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Junho/Julho-2017
Junho/Julho-2017
Envelhecimento e longevidade no mundo contemporâneo
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Por Manuela Thomas
auditório do Sinfonia Hotel Residência teve sua ocupação máxima, em 15 de maio, para a palestra do médico geriatra e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia/Secção RS, João Senger. O especialista falou sobre Envelhecimento e Longevidade no Mundo Contemporâneo e ressaltou que estamos vivendo a época da Revolução da Longevidade. “Nós, brasileiros, já não estamos mais nem repondo a população, se pensarmos na quantidade de filhos que nossos avós tiveram, compararmos com a quantidade de filhos que nós tivemos e imaginarmos quantos filhos nossos filhos terão”. Conforme Senger, no Brasil, a população ganhou 30 anos em média nos últimos 70 anos e está reinventando o curso de vida. “Os idosos, a partir dos seus 60 anos, estão cada vez mais ativos, querem sair, dançar, voltar a estudar e se divertir. Esta é a fase que chamamos de Gerontolescentes! É parecida com a adolescência, porém mais duradoura, podendo ser curtida por duas até três décadas”, explica. O médico observa que esta é uma geração com novas possibilidades. “Pessoas que não querem ser idosas podem viver bem, de forma ativa, talvez dos 65 aos 85 anos ou mais. Vai dar tempo até para ter uma segunda profissão”. Senger salientou que cerca de 80% das doenças são produzidas pelo próprios indivíduos, através de maus hábitos durante a vida. As
Ganhamos 30 anos: basta preparo prévio e propósito de vida
principais causas de morte são infarto, AVC e câncer. “A vida está ficando mais parecida com uma maratona do que com os 100 metros rasos. Precisamos ajustar o passo para o longo percurso”. Senger enfatizou que todos devem ter um propósito de vida, pois pessoas apaixonadas por seus propósitos vivem mais. Baseado em pesquisa feita por jornalista da National Geographic, chamada de Blue Zones, Senger compartilhou os segredos da longevidade percebidos através dos padrões de comportamento e hábitos alimentares de idosos que vivem em Okinawa (Japão), Sardenha (Itália), Icária (Grécia), Nicoya (Costa Rica) e Loma Linda (Califórnia, EUA). SEGREDOS DA LONGEVIDADE: - Família colocada à frente dos outros interesses; - Baixo índice de tabagismo; - Maioria dos alimentos derivados de plantas; - Atividade física moderada e constante durante boa parte de suas vidas; - Engajamento – pessoas de todas idades socialmente ativas e integradas às comunidades; - Ingestão frequente de legumes; - Influência da área geográfica de vivência.
Junho/Julho-2017 Fabiane Horlle Hoff
Relações Públicas, diretora comercial da Dinâmica Participações e filha de Maria Helena Horlle Hoff
A matemática do amor
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em dias em que acordo com aquela vontade de ser novamente pequena, bem daquele tamanho que cabe certinho no colo da mãe. Não importa o tamanho que a gente tenha, para a mãe, somos sempre um filhote que precisa de cuidados. Na verdade, nada pode ser mais reconfortante que este tipo de colo. Pensando bem, mães dispõem de outra coisa perfeita, que lembrei agora: o beijo que tudo curava quando éramos pequenos! Vai dizer? Quem não se “estabacou” num tombão e foi chorando ao encontro da mãe e teve sua dor “curada” instantaneamente por um beijo maternal? Pois é, são estas boas lembranças que me fazem sorrir quando as lágrimas correm soltas pela saudade daquela “véinha sapeca”, como eu carinhosamente chamava minha mãe Maria Helena. Costumo refletir muito sobre “as coisas”, entre elas aquele dito que a gente dá mais valor quando perde, infelizmente. Se eu soubesse que nosso tempo era limitado, eu teria estado mais junto. E por vezes, me culpei por isso. Mas novamente retorno aos ensinamento da “professora”. Lembro de uma conversa nossa, onde ela
me dizia se culpar por ter tido pouco tempo para nós. Na época, fiquei assustada: como assim? O sentimento que eu tinha dela como mãe não incluía sentir sua falta. Muito pelo contrário, lembrava dela sempre presente. Ihhhhh... Aí me dei conta de outra grande coisa: tempo no amor não é medido em quantidade e sim em qualidade. Bingo! Pensando bem, é verdade, a mãe trabalhava basicamente três turnos, se não estava na escola ou dando aulas particulares, estava cuidando da casa, do pátio... e de nós! Quando pequenos, ela nos colocava na cama e lia uma historinha. Tá certo que, às vezes, misturava os porquinhos ou cochilava um pouco, mas não fazia mal, o amor dela era “maior” que qualquer “quantidade”. Louco dizer isso desta forma, mas se ela inventava novas palavras, qual o problema de eu inventar novos conceitos? Então, trocando em miúdos, não importa o tanto, importa sim a nossa dedicação, a nossa entrega e o nosso prazer em estar junto. É porque se ama. O amor só expande. Simples assim. Obrigada mãe por me fazer entender sobre a matemática do amor. Leia este e outros artigos em:
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Fernanda Hescher
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Paola Roos Braun
Advogada, mestra em Direito (OAB/RS 63.876)*
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Violência contra mulher: mansplaining e manterrupting
omo advogada, há alguns anos me dedico ao estudo das questões de gênero. Tenho participado de diversos movimentos organizados por mulheres - tanto voltados à minha profissão quanto à atuação das mulheres no mercado de trabalho e de empoderamento feminino em geral. No mês de maio “viralizou” na internet uma matéria sobre a Ministra Cármen Lúcia (do Supremo Tribunal Federal) chamando a atenção de seus colegas de corte, Ministros Luiz Fux e Ricardo Lewandowski, em virtude de práticas de interrupção às falas das Ministras durante as sessões de julgamento na mais alta Corte de Justiça do País. Na oportunidade, a Ministra Cármen Lúcia aproveitou para trazer um dado estatístico sobre a questão de gênero: ela referiu uma pesquisa recente que indicou que em todos os tribunais constitucionais onde há mulheres, o número de vezes em que as mulheres são aparteadas (interrompidas) é 18 vezes maior do que entre os ministros. Ela também disse que a Ministra Sotomayor [da Suprema Corte americana] teria perguntado como é a questão da interrupção às
mulheres aqui no Brasil, ao que a Ministra Cármen Lúcia respondeu, em flagrante agulhada: “Lá, em geral, eu e a ministra Rosa, não nos deixam falar, então nós não somos interrompidas”. Aproveito o episódio ocorrido no STF para tratar dois tipos de violência contra a mulher que até então têm sido culturalmente aceitos como normais: o mansplaining e manterrupting. O termo manterrupting [junção de man (homem em inglês) com interrupting (interromper em inglês)] é a prática de violência de gênero através da qual os homens se acham no direito de interromper as mulheres durante suas falas. O termo surgiu de artigo publicado em 2015 no jornal americano “The New York Times” a propósito de estudo feito por psicólogos da Universidade de Yale, que mostrou como senadoras americanas se pronunciam significativamente menos que seus colegas masculinos (inclusive de posições inferiores). Mansplaining [que é a junção de man (homem em inglês) e explain (explicar em inglês)], por sua vez, ocorre quando um homem fala com superioridade (ou desdém) com uma mulher sobre algo em que ele possui um conhecimento
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Mulheres sendo interrompidas em suas falas: sutil desrespeito que pode ser observado em diversos espaços - na família, na escola e no trabalho
incompleto, partindo da suposição equivocada de que ele sabe mais sobre o tema do que a mulher com quem está falando. Ambas as práticas são universais e desagradáveis, não correndo apenas na política: ocorrem no seio familiar, no mercado de trabalho nas mais diversas áreas, em quaisquer cargos de poder ocupados por mulheres e aos montes nas universidades... A questão é tão culturalmente inerente que alguns homens realmente não têm consciência do quão desrespeitosas e prejudiciais são suas interrupções e suas explicações com ares de superioridade e condescendência às mulheres, nos mais diversos espaços.
Tomar conhecimento da situação e educarse a respeito é fundamental para a mudança de comportamento. Mulheres: quando vocês presenciarem situações de mansplaining e manterrupting parem o interruptor dizendo “deixe-a terminar de falar” ou “deixe-me terminar de falar” ou ainda “eu quero ouvir o que ela tem a dizer”. Saiba que o que você tem a dizer sobre o assunto de que está tratando - seja diante de colegas na universidade, seja em reunião de trabalho, seja com seu companheiro, seja com seu pai ou irmãos - é tão importante quanto o que qualquer outra pessoa tem a dizer. Caso necessário, incline-se para frente, falando com clareza e confiança e certifique-se de que sua voz seja ouvida. Homens: Admitam que vocês provavelmente não estão conscientes de todos os assuntos o tempo todo. Tente evitar interrupções às mulheres durante reuniões profissionais ou não. Certifique-se de apoiar as mulheres quando elas são interrompidas dizendo ao interruptor: “espere, eu quero ouvir o que ela tem a dizer”. Dê crédito às boas ideias compartilhadas por mulheres, assim você estará dando bom exemplo aos outros homens. Em especial para homens e mulheres: ensinem suas crianças. Ensinem às meninas que o que elas têm a dizer é importante. Ensinem seus meninos que respeitem o que as meninas têm a dizer. Ensinem o respeito mútuo. Homens e mulheres são complementares. Juntos serão sempre melhores e mais fortes. * Paola é autora do livro “O Novo Código de Processo Civil e as principais tutelas”.
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Susan Figueiró
Advogada - OAB/RS 68.161
Quem quer se aposentar antes da Reforma Previdenciária?
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CHUVA DE FELICIDADE: O casamento de Karin Michele Bervian e Sidinei Alves da Silva, de Ivoti. Foto: Mariana Conte Fotografias
or mais “leiga” em assuntos jurídicos que a pessoa seja, quando se trata de previdência social, todos entendem um pouquinho, correto? Afinal, não seria justo contribuir durante anos para nunca usufruir de um benefício previdenciário. Quem não tem tempo de contribuição suficiente para requerer uma aposentadoria por tempo de contribuição (30 anos mulher e 35 anos homem) pode se aposentar apenas ao completar a idade mínima exigida (60 anos de idade para mulher e 65 anos de idade para homem), desde que comprovado 15 anos de contribuição. Algumas pessoas já têm a idade para se aposentar, mas ainda não tem o tempo de carência exigido (15 anos). Contudo, é possível JUNTAR O TEMPO DE CARTEIRA E/OU CARNÊ COM O TEMPO RURAL (ROÇA) PARA COMPLETAR A CARÊNCIA MÍNIMA exigida da aposentadoria por idade, que é de 15 anos. Então, se você tem 7 anos de carteira e 8 anos de rural, por exemplo, contando com a idade de 60 anos (mulher) ou 65 anos (homem) você pode encaminhar aposentadoria por idade mista (também conhecida como aposentadoria híbrida). Você não tem mais as provas rurais? É fácil juntar novamente a documentação. Basta se dirigir aos locais certos e requerer declarações ou segunda via dos documentos. Com a possibilidade iminente de alterações decorrentes da “Reforma Previdenciária”, para saber se você já tem condições de se aposentar pela legislação atual, é importante procurar um advogado especialista de sua confiança, pois ele saberá todos os caminhos que poderá seguir até chegar à tão sonhada aposentadoria.
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Estância Velha e Ivoti debatem os prejuízos da Alienação Parental
uando um casal se separa, a relação entre marido e mulher é encerrada, mas seu papel como pai e mãe permanece. Neste processo em que um dos pais obtém a guarda, espera-se que o outro genitor continue a participar ativamente da vida do filho. Mas quando algo prejudica a convivência, trata-se de um fenômeno identificado como Síndrome da Alienação Parental. O assunto foi abordado em seminários realizados na Câmara de Vereadores de Estância Velha, no dia 19 de abril, e no Instituto Ivoti, no dia 26 de abril, por meio da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB e da Associação Brasileira Criança Feliz (ABCF). A Revista MultiFamília apoiou o evento graças à mobilização da advogada Paola Braun. O seminário contou com as falas da psicóloga Marina Kayser Boscardin, especialista na área forense e da assistente social do juizado da infância de Campo Bom, Eliane Barragan. Em Estância Velha, também participou o promotor de Justiça Bruno Amorim Carpes. Em Ivoti, a conselheira tutelar de Campo Bom, Mafalda Nardes. O presidente da ABCF, Sérgio de Moura Rodrigues, falou das ações vinculadas ao tema e defendidas pela entidade e lembrou que 25 de abril é o Dia Internacional de Combate à Alienação Parental, destacando que esta é considerada um tipo de violência psicológica. Um rico material foi colhido e houve muito debate sobre um tem que incomoda, desacomoda e envolve muitas famílias, profissionais, escolas e,
especialmente, crianças e adolescentes. Na separação, os filhos podem acabar sendo o principal instrumento para agredir o ex-companheiro. Às vezes, avós e tios ou outros entes praticam a alienação. O ASSUNTO É AMPLO... O documentário “A Morte Inventada” ilustra a Alienação Parental, descrita na década de 1980 pelo psiquiatra infantil norte-americano, Richard Gardner. Ela ocorre quando um genitor procura afastar seu filho do outro genitor intencionalmente destruindo a imagem dele, alienando da vida da criança. Na maioria das vezes, a mãe ou o pai que pratica a alienação obtém êxito e o filho permanece, durante anos, acreditando naquela visão distorcida. Em alguns casos fazem a falsa acusação de abuso sexual como último recurso para romper o vínculo entre o genitor e seu filho. As crianças vítimas da Alienação carregam para sempre os sinais desse tipo de violência tão frenquente e pouco conhecido.
Sandra Hess
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Maria do Carmo Dilly
Psicóloga | CRP 07/07410 Atua na Fisiomed Ivoti
O que esperar do filho
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CURTINDO O SKATE: Fernando Schneider Petry, de 4 anos, em registro feito pela mãe Maria Cristina, nas ruas de Estância Velha, filho de Gustavo Petry e mano do Guilherme, 10.
ensar sobre saúde mental ou o que é ser saudável talvez nos remeta a questionar sobre nossa meta de vida. Como penso em educar ou ver meu filho como pessoa? Que seja um indivíduo sem conflitos neuróticos... Que, nas situações adversas da vida, enfrente-as com êxito... Que encontre um trabalho que possa desfrutar, que dê entusiasmo e em que evolua no seu potencial.... Que tenha momentos de lazer para desfrutar... Que seja capaz de manifestar e vivenciar o amor fraternal, sexual, filial e social... Que seja capaz de extrair dos fatos ideias de aspecto positivo... Aspectos que revelam a busca de sentido e significado da vida. A criança/adolescente vai se constituindo a partir do olhar (olhar estruturante) dos pais, dos educadores. Ela capta a mensagem através das percepções (órgãos dos sentidos) e vai fazendo leituras, vai experienciando e construindo o eu. Esse olhar pode ser aniquilador; pode ser um olhar que estrutura, em que há afeto e disciplina; ou pode haver ausência de olhar, que infere à criança a impossibilidade de ser vista e ouvida (invisibilidade). O papel da psicologia é ampliar a capacidade de discriminar, é propiciar o resgate da fala, é fazer com que a palavra circule. Abrir caminhos para a palavra, a comunicação, o diálogo, para o pensamento e a sua transformação. Conflitos e desejos não falados podem se transformar em sintomas. Poder falar, dizer, expressar, é poder pensar. E, então, se transformar.
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Junho/Julho-2017 Janete Maria Ritter
Psicóloga do NAP (CRP 0718313)
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A Baleia Azul
desafio da “Baleia Azul” provocou verdadeiro pânico na medida que se tomava conhecimento da dimensão do que se propunha. O assunto viralizou nas redes sociais, jornais e TVs, muitos pais com medo que seus filhos pudessem ser alvos de um jogo no qual o desafio final fosse a própria morte. Concomitantemente com o desafio da Baleia Azul, a Série “14 Resons Why” onde conta as 13 razões que leva uma adolescente a cometer suicídio. As duas situações provocam o escancaramento de algo que já vinha acontecendo, mas silenciado, o suicídio. Primeira reação visível foi perceber o quanto o assunto do suicídio ainda é difícil de ser falado, como se fosse algo que nunca tivesse acontecido, causando verdadeiro estranhamento para muitas pessoas. Uma tentativa incansável de tentar compreender, encontrar culpados ou uma explicação para aqueles que só encontram o suicídio como a única possibilidade para solução do seu conflito. Nunca se falou tanto em suicídio como nos últimos meses. Em meio às discussões, a importância de reconhecer o sofrimento na adolescência como algo a ser respeitado e não banalizado. A mídia pôde abrir espaço e
reconhecer que o tema é necessário, e falar sobre suicídio não necessariamente vai fazer com que as pessoas se suicidem. O que pode contribuir para o suicídio é não reconhecer o sofrimento, deixando assim de ajudar quem precisa de ajuda. É importante entender que, para quem pensa em suicídio, pode parecer a única possibilidade, não conseguindo perceber que existem outras além desta. Muitas vezes o que deseja não é morrer, mas acabar com o sofrimento, com o que está sentindo e não está suportando. Família, amigos, colegas de trabalho são fundamentais no suporte para quem está passando por algum tipo de sofrimento ou depressão. Alguns sinais podem ser pedidos de ajuda, frases como: eu não aguento mais, eu sou um perdedor, eu preferia estar morto, eu sou um peso para os outros. É fundamental que sigamos falando e refletindo sobre o suicídio nos diferentes espaços, o silêncio não previne. Em caso de perceber que há alguém com algum risco, a busca de ajuda pode ser necessária, que possamos encaminhar para algum tipo de atendimento, como psicológico, psiquiátrico ou ao Centro de Valorização da Vida (CVV). Leia este e outros artigos em:
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Ingried Maria Weber
Especialista em Estudos Avançados em Inglês e Formação Pedagógica para Docentes e diretora da Cliff Idiomas
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Percepções de vitoriosos falantes de um segundo idioma
onforme abordado na última edição, desejamos compartilhar algumas percepções de vitoriosos falantes de um segundo idioma e a importância deste conhecimento nas suas vidas. Desta forma, acreditamos estar contribuindo com um incentivo para aqueles que desejam iniciar os seus estudos e para os que já se encontram neste processo. “O conhecimento da língua inglesa presenteou-me com um trabalho muito nobre, o de professor – figura que ensina e aprende e nisso encontra o tão almejado encantamento de estar realizando uma profissão que ama. O curso de Letras despertou aquela sensação de maravilhas ao aprender mais e mais e passar conhecimento aos alunos. As músicas são uma constante em minha vida. Alegremente, hoje, posso dizer que as entendo, e as amo, e as estudo, e as admiro ainda mais.” Professora Claudete Weber, no seu texto ‘Sobre a nobreza do ser e a magia de aprender’. “A admiração e o interesse pela língua inglesa iniciaram cedo com o exercício da tradução de textos e músicas fora do horário de aula. Na época, sem o serviço da Internet, contava-se com a ajuda de um bom dicionário. Os estudos seguiram, agregando a eles o idioma alemão, e isso abriu portas para um trabalho como aupair na Irlanda em casa de família alemã, podendo assim praticar o inglês e o alemão. Posteriormente, surgiu a oportunidade de trabalhar como professor de inglês na Bahia. A dica é dedicar-se àquilo que se gosta, pois há de se estar preparado para oportunidades fascinantes que surgirão aqui ou fora do país.” Professor Rodolfo Llompart, no seu texto ‘Inglês na minha vida’. “Tudo o que se pode aprender hoje poderá ser determinante para, futuramente, aproveitar
oportunidades. Resgatando o bom e velho dialeto e aperfeiçoando-o com dois meses de aulas particulares de alemão, pude trabalhar como aupair na Alemanha e babysitter em Londres. Experiências únicas e relevantes que motivaram para dar a continuidade ao curso de Letras. A graduação no inglês e no alemão levou a cursos de pós-graduação e à realização de concursos para me tornar, com muito orgulho, professora de inglês e alemão em escolas municipais.” Professora Fabiane Kich (‘Take the chance’). “Para alguns, ter um objetivo bem claro pode tornar o aprendizado de um segundo idioma mais fácil. Foi assim na preparação para uma entrevista de emprego, em inglês, em empresa multinacional. Antes disso, iniciei e interrompi vários cursos, talvez por não enxergar a real necessidade da fluência neste idioma. Após passar as etapas de inglês para aquela vaga e ter continuado os estudos, incluindo três meses de curso na Irlanda, hoje sinto muita satisfação em poder escutar e compreender o refrão e partes de músicas, de filmes, e de poder comunicar-me em inglês.” Aluna Luana Marcolin (‘Um objetivo claro para um aprendizado fácil’). “Em um mundo tecnológico e globalizado, o inglês é uma necessidade e um diferencial do qual o mercado sente carência. Foi a partir do aconselhamento de professores e profissionais da área do couro que busquei incentivo para iniciar os meus estudos que se estenderam com aulas regulares, inglês para negócios e para o setor do couro. Hoje, utilizo o inglês para a comunicação com o mercado internacional, faço pesquisas, leio e respondo aos e-mails, elaboro fichas técnicas/ segurança de produtos químicos e viajo para a China a trabalho.” Aluno Michel Morem da Rocha (‘Uma oportunidade chamada inglês’).
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Junho/Julho-2017 Denise Kern
Professora, escritora, integrante da banca avaliadora do Curso de Matemática da FACCAT e vice-diretora da EEEB Professor Mathias Schütz, de Ivoti.
Por que trabalhar a Educação Financeira na Escola?
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inha inquietação diz respeito à Educação Financeira na Escola, assunto que acompanha minha caminhada como professora e foi tema de minha pesquisa de Mestrado. A nova Base Nacional Comum Curricular traz a sugestão (ainda não obrigação) de se trabalhar o assunto nas escolas, já é amplamente debatido nos meios de comunicação, buscando dar a receita de como conquistar a independência financeira, ser rico e feliz. É cultural que as famílias deem pouca ou nenhuma orientação aos filhos sobre como lidar com o dinheiro. Assim, mais uma vez cabe à Escola a tarefa de auxiliar os estudantes. A formação dos professores para trabalhar com a temática é muito importante neste cenário. Porém, são poucas as opções de capacitação e, na maioria dos casos, as instituições de ensino dependem da boa vontade de seus profissionais no desenvolvimento de projetos de Educação Financeira. Equivocadamente, muitos acreditam que será trabalhada a Matemática Financeira indicada no currículo. Entretanto, este olhar deve ser mais amplo. Não se trata apenas de saber calcular para resolver todos os problemas. A Educação Financeira é um assunto que precisa ser trabalhado de forma interdisciplinar. Nas formações de professores, costumo citar uma passagem de Gandhi onde ele é procurado por uma mãe e seu filho. A mãe solicita que Gandhi peça ao menino que pare de comer açúcar. Gandhi, então, pede à mãe que retorne em um mês. Passado um mês, a mãe solicita que peça a seu filho que pare de comer açúcar. Gandhi olha para o menino e diz: Pare de comer açúcar! A mãe indignada questiona: Por que não falou isso no mês passado? Ao que Gandhi lhe responde: No mês passado eu comi açúcar. Uma situação simples, mas que demonstra a importância de nos prepararmos para a Educação Financeira e que o exemplo educa tanto ou mais que as palavras.
Casais Grávildos: Peça o seu!
Só R$ 14,90!
Fone/whats: 99961-4410
MOMENTO GOURMET: Com Herta, na Feira do Mel, Rosca e Nata de Ivoti.
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Camila Camargo Raimundo
Nutricionista-coach da Pluma Estação de Bem Estar e coautora do livro “O Poder Transformador do Coaching”
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Na era da informação, por que aumentam os problemas de saúde e sobrepeso?
s crescentes casos de sobrepeso e obesidade, maior fator de risco para diferentes patologias, incluindo as chamadas Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), tais como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, entre outras, são considerados um sério problema de saúde pública. Estas doenças já eram responsáveis por 63% das mortes no mundo em 2008, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS). Seguindo essa tendência mundial, no Brasil, em 2013, as DCNT foram a causa de aproximadamente 72,6% das mortes. Em abril de 2016, a OMS divulgou que 422 milhões de adultos em todo o mundo tinham diabetes em 2014, em comparação com 108 milhões em 1980. Ou seja, a prevalência global de diabetes quase dobrou desde então, porque foi de 4,7% para 8,5% na população adulta. Estes são apenas alguns dados que nos fazem refletir. Levando em consideração que são doenças oriundas de maus hábitos de vida, que poderiam ser evitadas a partir de uma alimentação saudável e uma vida mais ativa (não sedentária), por que o número, tanto de casos de pessoas com sobrepeso, obesidade, quanto das doenças provenientes, segue aumentando? Hoje, a maioria da população possui acesso à internet e dispõe de muita informação. Há nutricionistas, médicos, educadores físicos e outros profissionais da saúde expondo, orientando, explicando, de maneira gratuita como ter hábitos de vida mais saudáveis, como melhorar a sua saúde. Fora os programas de televisão, revistas e livros. Ainda assim, por que as pessoas não mudam os seus hábitos?
Posso dizer que tudo gira em torno de moti-va-ção! Se a pessoa não tiver uma motivação, ela não irá fazer nada para mudar e ninguém poderá fazer com que ela mude. As pessoas só se esforçam para mudar algo quando elas mesmas querem, têm um propósito, tem um “por quê”. Um exemplo é quando vem um casal consultar. Sempre questiono qual a motivação, o que trouxe cada um até o consultório e quais sãos os motivos para querer tal mudança. Muitas vezes o marido responde: “Só vim porque ela insistiu muito.” Neste caso, dificilmente ele seguirá o Plano Alimentar por muito tempo, pois não está motivado. Não é algo que ele realmente queira fazer. Muitas pessoas procuram um nutricionista quando querem melhorar os seus hábitos, recebem um plano alimentar, seguem por um período e depois desistem. O que faz as pessoas desistirem? O foco na dieta e não no objetivo final é um fator que contribui. Mas, além disso, saber qual é o real objetivo é o mais importante! Muitas vezes mudar os hábitos ou emagrecer acaba sendo o “caminho” para chegar em outro lugar, em outro objetivo. É passando pelo processo completo de coaching que o paciente consegue refletir e encontrar a sua real motivação, o que fará com que ele siga focado até o final. E posso dizer, depois de tantos pacientes que já auxiliei, que os motivos são os mais diversos, muitas vezes nada tendo a ver com emagrecer (mesmo ele tendo me procurado para isso). E você, já pensou o que te motiva? Como estão os seus hábitos de vida? Você quer mudar? O que isso te trará de benefícios?
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Junho/Julho-2017 Bruna Ruebenich
Educadora Física CREF 19963 Instrutora de Pilates na Pluma
Método Pilates na prevenção do sobrepeso e obesidade
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Pilates é um método que integra o corpo e a mente, elimina as dores musculares, amplia a capacidade de executar movimentos, aumentando o controle, a força, o equilíbrio muscular e a consciência corporal. Ainda existem preconceitos quanto ao Pilates ser uma atividade física para auxiliar a redução de peso. Realmente o Método não tem como objetivo principal o emagrecimento, mas pode ajudar muito no processo. A aptidão física está relacionada com a manutenção de boas condições de saúde, e ela pode ser adquirida com a prática do Pilates. Alguns fatores determinam essa aptidão, como por exemplo, a força, composição corporal, resistência cardiorrespiratória e flexibilidade. As pessoas com sobrepeso podem apresentar alterações posturais, sobrecargas articulares, redução de mobilidade e, todos estes fatores são trabalhados e melhorados, já que o Pilates trabalha o corpo como um todo, corrige a postura e fortalece a musculatura, desenvolvendo a estabilidade corporal necessária para uma vida mais saudável. Para emagrecer deve-se priorizar o prazer
e o bem-estar na escolha de uma atividade física. A associação entre exercícios e sofrimento é provavelmente um dos principais desmotivadores para essa prática. Os exercícios monótonos são fatores importantes para o abandono das atividades físicas. Quando o profissional domina o Método e sabe adequar a atividade ao aluno, a chance de melhora é muito grande e a desistência diminui consideravelmente. O Pilates, como atividade física regular, deve ser reconhecido como forma de reduzir os riscos de diversos problemas, aumenta a capacidade funcional, melhora a qualidade de vida, além de ajudar na prevenção de doenças. O importante é estar em movimento e fazer dos hábitos saudáveis uma rotina diária. Não adianta passar a semana sendo “fitness” e no final de semana exagerar na alimentação, pois para uma redução de peso o cálculo é simples = gastar mais do que se consome. Uma vida saudável deve ser diária! Leia este e outros artigos em:
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Tatiana Graebin médica veterinária, pós-graduada em Clínica Médica e Cirúrgica de Cães e Gatos
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Cuidado com os Pets no inverno
á vem o inverno! Os termômetros irão registrar temperaturas mais baixas, e isto requer atenção também para a saúde do seu Pet. Os cães e gatos podem adquirir doenças respiratórias e alguns sintomas são: cansaço, tosse, espirro, diminuição do apetite, secreção nasal e ocular. A orientação é que os animais sejam encaminhados ao médico veterinário o mais rápido possível, pois existem várias causas para as doenças respiratórias (viral, bacteriana, alérgica entre outras). A prevenção sempre é o melhor! Deve-se fornecer alimentação de qualidade, abrigo do frio e chuva, porém ambiente arejado, cama quentinha, levar seu bichinho para receber as vacinas necessárias para que ele fique protegido. Lembrando que existem vacinas específicas contra as doenças respiratórias para cães e gatos, e devem ser feitas todos os anos. Caso queira tosar a pelagem dos animais, deve-se colocar roupa, como também deve-se colocar roupa nos cães de pelo curto. O banho deve ser com água quentinha em ambiente protegido do vento, e o animal deve ser bem seco. Estimular os banhos de sol, aproveitando esse momento para brincar e se exercitar. Aproveite o inverno para ficar ainda mais próximo do seu bichinho e tornar essa época do ano divertida e aquecida!
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Junho/Julho-2017 Guilherme Schweitzer e Caroline Nunes Corretores da Casa Mais Imobiliária
Imóvel na planta
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compra de um imóvel é um dos momentos mais emocionantes na vida de uma pessoa. Comprar um imóvel na planta pode ser a alternativa mais moderna, lucrativa e barata, ideal para quem busca um imóvel novo, prático e que não trará maiores preocupações por muito tempo. Confira as maiores vantagens desta opção: Valorização do imóvel: Se o imóvel for bem localizado e tiver uma boa distribuição de espaço, ele será valorizado de 20% a 50% após a conclusão. Pagamento e preço: As construtoras geralmente oferecem possibilidades bastante sedutoras. O cliente paga de 20% a 30% do valor do imóvel até a entrega das chaves, podendo financiar o saldo após a entrega do empreendimento pela rede bancária ou diretamente com a construtora. Com a atual conjuntura econômica, as construtoras estão flexíveis e oferecem boas vantagens. Segurança na documentação: Quem nunca enfrentou algum contratempo na compra de um imóvel antigo? Um imóvel na planta, por sua vez, chega com a documentação descomplicada. Instalações: Instalações novas, com garantia, evitam custos com manutenção, além de suprirem, através de uma infraestrutura moderna, às suas necessidades. Melhor integração dos espaços e vaga de garagem são alguns dos pontos atendidos nos empreendimentos atuais. Prazo para a mudança: Ir para um novo local é muito mais do que uma questão de arrumar os móveis e contratar uma transportadora. É preciso considerar diversos aspectos, como a escola das
crianças, o novo trajeto para o trabalho, os novos locais que você e sua família frequentarão. Assim, o prazo proporciona certa tranquilidade para que tudo seja feito sem pressa. Mesmo com tantas vantagens, ainda existe um certo receio dos consumidores em adquirir um imóvel na planta. Leia algumas dicas para eliminar eventuais imprevistos: Antes da compra: 1) Procure identificar as suas necessidades, analise seu estilo de vida e qual o local que melhor se encaixa nele; 2) Verifique o quanto você pode esperar, assim você saberá qual é a melhor opção de compra disponível no mercado; 3) Coloque na conta os gastos com impostos, taxas e correção monetária incidentes sobre o imóvel; 4) Planeje sua vida financeira, durante alguns anos seu orçamento estará comprometido. O ideal é ter uma pequena poupança para imprevistos; 5) Visite o apartamento decorado, quando disponível; Na hora da compra: 1) Realize o negócio com a intermediação de um profissional; 2) Verifique os dados da construtora ou incorporadora e analise seu histórico; 3) Faça uma leitura atenta do contrato, analise todas as cláusulas e, caso tenha dúvidas, procure a orientação de um advogado especializado; 4) Exija também a emissão do contrato de compra e venda devidamente assinado em cartório pelas partes envolvidas e por duas testemunhas; Depois da compra: 1) Conheça as determinações da convenção de condomínio; 2) Leia atentamente o manual do proprietário e as implicações referentes ao mau uso do seu imóvel no condomínio; 3) Não esqueça também de verificar o memorial descritivo do imóvel entregue pela construtora;
Seguindo estas dicas, com certeza a compra do seu imóvel na planta será um sucesso!
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Vicente Fleck
Advogado - OAB 73.662
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AMIGAS: Ivana Seth Pagliarini e Célia Steffen, em passeio à Torres
Quem poderá ser o novo presidente?
nfelizmente, a sociedade vem acompanhando debates sobre a sucessão presidencial em caso de renúncia ou impeachment do atual Presidente Michel Temer. Alguns falam que deve ser o presidente da Câmara dos Deputados, do Senado ou a Presidente do STF. Essa dúvida é legítima, pois existem duas previsões: uma quando o Presidente está temporariamente impedido, nesse caso a sucessão se dá pelo Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado e do STF, sucessivamente, conforme artigo 80 da Constituição Federal. Outro caso ocorre quando o cargo de Presidente fica vago, nesse caso a ordem também obedece ao art. 80, porém a Constituição Federal prevê que deve ser realizada uma eleição no prazo de 30 dias, no caso de restarem menos de 02 anos para o fim do mandato. Assim, se de fato ocorrer a renúncia ou o impeachment do Presidente, quem assume temporariamente é o presidente da Câmara dos Deputados, até a eleição de um novo Presidente pelo Congresso (Câmara dos Deputados e Senado). Apesar de parecerem muito confusas as regras para a sucessão presidencial, bem como haverem justas críticas sobre a eleição indireta, é importante que tenhamos em mente que a Constituição do nosso país foi criada em 1988, naquele tempo se imaginava que a sucessão de um presidente se daria em caso de falecimento, jamais se imaginou que em um mandato de 04 anos poderiam haver dois presidentes afastados. A situação lamentável, para dizer o mínimo, vivida pelo país é inédita na nossa história, a Constituição de 1988 jamais poderia prever tamanho caos político, onde não encontramos no Congresso a representatividade do povo honesto e trabalhador do Brasil. Assim, seja por uma eleição indireta, conforme previsto na Constituição; seja por uma emenda à Constituição que determine uma nova eleição direta, o que se espera é que o novo Presidente seja alguém digno de ocupar o cargo mais importante do país, preocupado em melhorar a vida do povo brasileiro e não em desviar dinheiro.
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Junho/Julho-2017 Greici Maurer
Tricologista, especialista em cortes e maquiadora da Bellitia Personalité
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As indesejadas disfunções do couro cabeludo
empre que atendemos nossos clientes, há 15 anos, procuramos fazer o melhor em nossa área de atuação. E de cabelos, entendemos muito. A ideia é compartilhar o que observamos ao longo de nossa trajetória profissional. Os cabelos, desde os remotos tempos, exercem grande importância para a humanidade, como símbolo de status, poder e atração, ligados fortemente a autoestima. Mas, as doenças de couro cabeludo podem deixar os cabelos mais sensíveis, ralos, sem brilho, mais finos e com mais frizz. A seborreia ou caspa é uma das doenças mais comuns no inverno. Devido ao estímulo hormonal, os adolescentes estão propícios ao problema. Acontece devido ao excesso de oleosidade produzida pelo aumento da secreção das glândulas sebáceas que existem na pele. O inverno é desfavorável, pois a pele fica mais irritada e inflamada. O estresse e o cansaço podem ser fatores iniciais para que a caspa apareça ou piore. A queda excessiva pode ser provocada por: Pós-parto – Neste período, muitos fios entram na fase de repouso do ciclo. Aproximadamente 2 ou 3 meses após o parto, algumas mulheres podem notar perda mais acentuada de fios. Essa situação pode perdurar por até 6 meses. O ideal é utilizar shampoos fortalecedores e fluidos tonificantes. Febre alta, infecção grave e resfriado forte – Pode haver queda de cabelo entre 4 semanas e 3 meses após o desenvolvimento destes quadros. Doenças da tireoide - O hipotireoidismo e o hipertireoidismo podem causar a queda, além de outras alterações como cabelos mais secos, porosos e sem brilho.
Dieta inadequada ou radical de emagrecimento - Dietas pobres em proteínas ou hábitos alimentares anormais podem desenvolver desnutrição proteica. O corpo irá economizar suas proteínas, fazendo com que os fios que se encontrem na fase de multiplicação passem para a fase de repouso. Medicamentos - Algumas drogas prescritas podem causar queda temporária, por exemplo, medicamentos usados no tratamento de gota, artrite,depressão, problemas cardíacos, hipertensão arterial e anemia. Em caso de cirurgia, a anestesia também pode fazer com que os fios caiam. Uso de anticoncepcionais - Mulheres que apresentam queda de cabelos enquanto estão em uso de pílulas anticoncepcionais geralmente apresentam tendência prévia a menor quantidade de cabelos. A queda pode iniciar também dois a três meses após a interrupção do uso anticoncepcional, podendo permanecer por mais seis meses. Baixo nível de ferro no sangue - Algumas pessoas não ingerem ou não absorvem bem o ferro. Mulheres que têm menstruação de volume ou duração prolongada podem desenvolver a deficiência. Para tratar a queda, foram desenvolvidas linhas com ativos que estimulam a síntese folicular e regeneram o estrato córneo para estimular a renovação das fibras capilares, promovendo o rejuvenescimento do cabelo e a revitalização do ciclo capilar. Os produtos agem nas regiões vascularizadas das papilas foliculares, onde os hormônios do crescimento são transportados pela circulação sanguínea, acelerando o crescimento de novos fios, reduzindo a queda e fortalecendo os fios.
Junho/Julho-2017 Abril/Maio-2017
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Sandra Hess e Cleber Zanovello Dariva, com Oliver Hess Dariva
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Uma boa leitura para a edição nº 11, repleta de ideias, autores e provocações. O verde dessas páginas é para marcar todos aqueles pequenos gestos que você e sua família fazem em prol de nosso meio. Ah, e se quiser ler a revista enquanto toma um chimarrão, come uma pipoca ou um pinhão, também é uma ótima ideia!
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Quando o casal está fortalecido, os filhos são melhores desenvolvidos!
ão existem manuais para pais, mas a conversa com os pais de alunos da Escola de Educação Infantil A Turma do Ursinho Pooh, de Novo Hamburgo, ajudou bastante! A psicóloga Kamila Scheffel falou da importância do diálogo, da atenção ao cotidiano e das relações criadas a partir deste momento em que o casal se constitui pai e mãe e formam uma família. A Revista MultiFamília fez registros do bate-papo organizado na noite de 22 de maio, no NAP- Núcleo de Atendimento Psicológico. À convite da diretora da escola, Leticia Tormes de Bastos, a psicóloga falou sobre a “importância do casal fortalecido para o desenvolvimento do(s) filho(s)”. “Temos que encontrar uma maneira de refletir sobre nosso dia a dia para dar conta das Kamila (falando no Nap) com a demandas. Precisamos entender nosso papel como pais, mas também como casal, afinal, cada diretora da Escola Ursinho Pooh, um tem 50% de responsabilidade na relação. Letícia Tormes de Bastos Sempre existirão conflitos e temos que aprender a encontrar soluções e formas de comunicar o que estamos sentindo”, falou. Dando exemplo extraído do seu livro, “Casais Grávidos”, Kamila propôs um exercício aos casais: refletir sobre o tamanho das fatias de uma pizza destinadas para si, para o casal, a família, o trabalho, os amigos. Kamila ressaltou a importância do casal destinar um tempo para si e de manter-se firme na autoridade como pais. “Temos um dia muito corrido, mas é importante prestar atenção em nossas relações, em nós mesmos, no que está à nossa volta. Temos que nos conhecer, entender o que sentimos, conversar e agir de acordo”. * Kamila é mestre em Psicologia Clínica, possui 10 anos de experiência em terapia de família e autora do livro Casais Grávidos: um guia prático para os futuros pais”, da Série O Ciclo da Vida (Z Multi Editora, 66 páginas).
Revista MultiFamília é uma publicação da: Ano 2 - Número 11 - Junho+o/2017 ISSN 2447631-5 Circulação: Bimestral - 4.000 exemplares - Distribuição: Gratuita
Edição: Sandra Hess (Jornalista - MTB/RS 11.860)
Sandra Hess
Te apresentamos a nova logomarca da Revista Multifamília. A mudança segue a logomarca da nossa editora, a Z Multi, que teve seus traços renovados para aperfeiçoar a relação com o leitor. Esperamos que aprove!
Diagramação: Cleber Z. Dariva (Jornalista - MTB/RS 11.862) Capa: Freepik.com Impressão: BT Indústria Gráfica Entre em contato: 51-99961-4410 Leia os artigos em contato@zmultieditora.net
revistamultifamilia.wordpress.com
Abril/Maio-2017 Junho/Julho-2017
COBERTURA/REVISTA MULTIFAMÍLIA
Sandra Hess/RMF
Compra premiada
Presidente da CDL, Tiago Schmidt, no lançamento da campanha
A campanha Compra Premiada é Aqui!, da Câmara de Dirigentes Lojistas de Estância Velha e Ivoti teve seu lançamento na noite de 2 de maio, junto à sede estanciense. Durante 250 dias e diversas datas comemorativas, o consumidor será incentivado a adquirir produtos e serviços e a receber, em troca uma raspadinha. O presidente da entidade, Tiago Luiz Schmidt, conta que a 16ª edição da campanha, com patrocínio de Sicredi e apoio das Prefeituras de Estância Velha e Ivoti, passará a abranger R$ 100 mil em prêmios com 4 sorteios, dois em cada cidade. “No ano passado, foram distribuídos 549 mil cupons, R$ 75 mil em prêmios e 3 sorteios. Hoje, ampliamos a campanha para maio”, destacou Schmidt.
O recado de Jurema
Confere o recado que Jurema, mãe de 5 filhos (um deles é psicóloga!) deixou sobre amor, culpa e alimentação em 3 de maio, no NAP- Núcleo de Atendimento Psicológico, em Novo Hamburgo. Alimentação?!? Hora de tirar o “bóbis” AMOR, sentimento que só entende quem é mãe... mas que deve ser “usado” com cuidado, entendendo filho como sujeito que precisa de espaço para crescer com autonomia; CULPA, algo que acompanha a maioria das mulheres que desejam fazer tudo com o máximo de perfeição e zelo, mas que precisa ser afastado, pois é um sentimento nada saudável e, afinal, tudo o que é feito é pelo bem do filho, que deve entender que seus atos têm consequência afinal queremos cidadãos e não pessoas mimadas, certo? E ALIMENTAÇÃO? Pois é, algumas mães deixam tudo pronto. É preciso confiar e dar ferramentas para que o filho saiba se cuidar e entender que, para conquistar algo é preciso esforço. É claro que Jurema comentou que o maior erro é quando a mãe esquece de cuidar de si mesmo e, por vezes, não aceita ajuda, achando que tudo depende dela. Entende agora porque Jurema está de “bobi” no cabelo? Ela quer ficar bonita para si e para os outros, mas esquece, na medida em que cumpre em excesso seu papel de mãe... E só à noite, na cama, ela tira os “bobis”... aí não adianta, né?
Divulgação
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