Colégio Rainha da Paz São Paulo, SP
A Loura do banheiro é uma das lendas urbanas mais famosas do Brasil. É conhecida praticamente em todas as escolas e faz com que muitas crianças fiquem aterrorizadas. Você pode não acreditar no que encontrará por aqui, afinal, quem conta um conto, aumenta um ponto! E esperamos que você, leitor, nunca precise usar o banheiro do nosso Colégio...
Alunos do 5º ano A 2015
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A loura do banheiro descrita por: BEATRIZ BRUNA CINTRA MOREIRA.............................................................10 BRUNO NAVARRO OLIVEIRA GUIMARÃ ES......................................................12 BRUNO RODRIGUES BIO WYSOCKI............................................................14 BRUNO UNRUH PEDRESCHI......................................................................15 C LARICE WERNECK BARCINSKI.................................................................19 GEORGIA LUZ.........................................................................................21 GIAN LUCCA SPANOS MONEGAGLIA...........................................................23 IGOR C AUÃ URBANI SALAMÃO..................................................................26 JÉSSICA SAMARA MONTEIRO SILVA...........................................................28 JULIA PAIVA DE LIMA...............................................................................31 LAURA TORRES MOLINA PINHO.................................................................33 LEONARDO RIOS GONZALEZ.....................................................................35 LUANA BANNWART DE ANDRADE...............................................................37 LUIS HENRIQUE CERVEIRA CAVADA...........................................................39 LUÍZA GALVÃO GOMES PEREIRA................................................................42 NIC OLE APUZZO FOGETTI.........................................................................44 PEDRO AUGUSTO MORELLI.......................................................................46 PEDRO TAKEO FRANÇA TAMANAGA............................................................48
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RAFAEL RODRIGUES CERVANTES...............................................................50 TIAGO PIMENTA ARAUJO...........................................................................53 AMANDA DE SOUZA LOPES OLIVEIRA.........................................................55
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A loura do banheiro BEATRIZ BRUNA C INTRA MOREIRA
Estava correndo, pois tinha chegado atrasada no meu colégio, Rainha da Paz, quando senti vontade de ir ao banheiro. Como não tinha entrado na sala de aula, achei que não era tão ruim passar no banheiro. Quando entrei, não tinha ninguém. A luz estava fraca... e quando virei para o espelho vi que tinha algo escrito. Não consegui ler, então cheguei mais perto. Vi também que as palavras estavam escritas com sangue:
CUIDADO. EU VOLTEI !!! ASS:
LOURA DO BANHEIRO
Quando li aquilo, senti um vulto vindo na minha direção. Virei imediatamente, e vi uma mulher toda pálida, vestida com um vestido branco. E principalmente, loura! 10
Senti um frio na barriga, meus pelos se arrepiaram. Quando olhei para o seu rosto, ela desapareceu. Saí correndo e gritando. Cheguei na sala com os olhos arregalados. Deixei minha mala no meu lugar e voltei para o banheiro. A Sandra, minha professora, e meus colegas saíram junto comigo. Quando cheguei lá, o recado era o mesmo, o sangue escorria no espelho. Todos ficaram horrorizados com as palavras. Sandra, para nos acalmar, disse que tudo não passava de uma brincadeira, mas o pavor era tanto que todos começaram a gritar. Simone, coordenadora, foi até o banheiro, onde nós estávamos. Ela leu. Ficou assustada, pediu para que voltássemos para a sala de aula. Todo mundo estava em choque, mas aos poucos cada um foi se acalmando. Depois, com o tempo, fomos até esquecendo. Quanto ao acontecimento, virou apenas uma lenda...
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A loura do banheiro BRUNO NAVARRO OLIVEIRA GUIMARÃES
Quando eu era do 4º ano sempre gostava de ir ao banheiro, mas nunca sem o meu amigo. Isso porque, naquela época, era boato na escola que, uma menina, quando foi ao toalete, viu a loura do banheiro. E era por isso que ninguém ia para lá sozinho. Estava na aula de Língua Portuguesa, quando me deu vontade de ir ao banheiro. Fiquei segurando até dar a hora do recreio, pois na aula a professora não me deixaria ir com o meu amigo. Deu a hora do intervalo, ainda bem! Estava indo para o banheiro. Mas no caminho, eu tremia, meu corpo inteiro, de muito medo. Para falar a verdade, eu até tinha perdido a vontade... Bateu o sinal, o recreio tinha acabado e fui para a sala. Fiquei a aula inteira apertado e depois fui para casa. Quando cheguei, meu irmão me recebeu me metendo medo, falando que se eu fosse ao banheiro da escola, a loura iria me pegar. E que se uma pessoa 12
visse o sangue escorrer do nariz dela, morreria na hora. Por isso mesmo que eu tinha tanto medo! No dia seguinte, na aula de música, me veio uma vontade muito grande de ir ao banheiro, mas lá tinha a loura... Tive uma coragem imensa e fui. Entrei com o pé direito, para me dar muita sorte... Fui dando passos lentos e curtos. Estava pensando que era tudo tranquilo, até que passou o meu medo. Simplesmente eu estava muito enganado, pois dali a pouco estava de cara com a loura do banheiro. Quando eu ia desmaiar, meu irmão tirou a fantasia de loura, era só uma pegadinha.
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A loura do banheiro BRUNO RODRIGUES BIO WYSOC KI
Tudo começou quando eu cheguei na escola e coloquei a minha mala na fila. Logo depois, tocou o sinal. Então eu entrei no banheiro para fazer xixi. Ao sair daquele local, senti um frio nas minhas costas. Virei e não vi nada. No mesmo dia, estava na sala de aula fazendo um trabalho muito importante. Quando eu terminei a tarefa, perguntei se eu podia ir ao banheiro e a professora deixou. Chegando lá, vi um espelho... e nele estava escrito: “Eu voltei e agora vou te assustar!!!” Então ela apareceu! Eu vi a loura do banheiro! Corri pelo corredor e cheguei na sala de aula. Depois daquilo, eu nunca mais quis ir ao banheiro por causa da loura do banheiro.
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A loura do banheiro BRUNO UNRUH PEDRESC HI
No recreio de chuva, eu e meu amigo fomos ao sanitário. Estávamos falando sobre a “loura do banheiro”. Entramos no masculino e conversamos: - Eu estou com medo da loura do banheiro! – disse meu amigo - Eu também, a loira do banheiro é feia e assustadora! –resmunguei. - Você já leu o livro que fala sobre ela? – perguntou. - Sim, claro que sim. – respondi imediatamente Depois fomos fazer xixi. Meu amigo, sem querer, deu duas descargas, e eu uma. Eu comecei a batucar na porta porque estava um tédio, mas parei. Olhamos no espelho, e estava escrito com muito sangue: VOCÊS ME INVOCARAM, AGORA SOFRAM QUE NEM EU... 15
Mal acabamos de ler, tentamos correr. Mas já era tarde. Olhamos para trás e, com nossos olhos, vimos, sim, era ela... a terrível adolescente, com seus olhos brancos, loira e com algodões no nariz. De repente, começaram a sair baratas do ralo, ratos da privada e aranhas do teto. Desmaiamos.
Cinco Horas Depois... Quando eu acordei, estava no hospital. Fui rapidamente acordar meu amigo que estava na maca ao lado da minha. Ele se levantou, mas o corpo de carne e osso ainda estava lá, frio, na maca... e o meu idem. Mas a pergunta que me marcou até agora foi “Como a invocamos?” Se você souber, me avise, é só me invocar. Também virei lenda... a minha é a dos “Amigos Fantasmas”. Essa foi a minha história, mas várias pessoas do colégio também foram vítimas da loura do banheiro, 16
do homem do saco.... Pois tome cuidado, eles estĂŁo por toda parte, no seu banheiro, no seu bairro, na sua rua, ou atĂŠ mesmo na sua escola.
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A loura do banheiro C LARIC E WERNEC K BARC INSKI
Queria ir ao banheiro. Queria muito. Sandra tinha lido a história “A loura do banheiro” semana passada. E depois de ouvir, decidi nunca ir até lá de novo. Mas naquele dia eu estava extremamente apertada! Pedi à professora e ela balançou a cabeça, vagarosamente, de um jeito afirmativo. Andei até o banheiro, com muito medo. Ele estava mal iluminado. Vazio. E o chão, estava molhado. Por conta da escuridão, tropecei no lixo. Ele caiu, fazendo um barulho surdo. Olhei para baixo e vi, algodões cheios de sangue... eram os... os... algodões da loura! Dizem que sempre que ela os tira, e alguém está olhando, essa pessoa morre imediatamente. Então, com os olhos fixos no chão, levantei o lixo. Virei para o lado e... vi pés! Mas esses pés... estavam... estavam descalços, e na história que Sandra contou, a loura estava sempre sem sapatos. Então, decidi o que qualquer um que se encontrasse em minha situação decidiria... corri. 19
No mesmo dia, no recreio, voltei para o banheiro. Tremendo de medo, entrei, apavorada. Mas, parecia que nada tinha acontecido. O chão estava seco. As luzes acesas. Tudo muito tranquilo. Mas, de repente, eu vi. O bilhete. Estava escrito assim: SEI QUE VOCÊ ME VIU! CONTE PARA TODOS QUE EU VOLTEI OU VOCÊ MORRERÁ! LOURA
... Por isso estou escrevendo essa história. Para me proteger da Loura. Contando para você.
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A loura do banheiro GEORGIA LUZ
Ontem, na sala de aula, eu estava apertadíssima para ir ao banheiro, mas, como minha professora estava lendo algumas lendas urbanas, entre elas “A Loura do banheiro”, comecei a pensar em tudo que poderia me acontecer. Resolvi esperar. Outro dia, minha amiga tinha dito que viu a loura. Falou que ela era pálida, tinha uma voz fina e usava algodões nas narinas. Fui no banheiro. Eu estava com muito medo, entrei rapidamente e tranquei a porta. Quando saí vi dois algodões no chão, gritei, me virei para o espelho, ele estava quebrado. Meu coração começou a bater a mil, minhas mãos ficaram trêmulas. Saí correndo para a porta e ela se fechou, tentei abri-la, mas ela estava trancada. De repente veio um vento muito forte. E quem eu mais temia de aparecer, apareceu. A loura veio para cima de mim, e eu acabei caindo. Consegui 21
levantar um pouco a minha cabeça, o bastante para poder observá-la... Vi que ela tinha uma espécie de amuleto e para ter a prova de que ela existia, eu precisava arrancar seu amuleto. Sem pensar, arranquei. Ela deu um grito. Depois só me lembro de acordar na enfermaria, com alguns arranhões e sem o amuleto na mão. Eu nunca mais fui no banheiro da escola.
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A loura do banheiro GIAN LUC C A SPANOS MONEGAGLIA
Ontem, no meio da aula de Língua Portuguesa, pedi para a Sandra, minha professora, se podia ir ao banheiro. Ela deixou, então rapidamente sai da sala de aula e fui. No meio do caminho, lembrei-me da lenda que minha professora havia contado, sobre uma tal de “loura do banheiro” que vivia no banheiro das escolas. Certamente não tinha acreditado muito nessa história, então, continuei andando. Quando cheguei ao banheiro, achei-o muito estranho, porque nunca tinha visto a luz daquele local desligada. Tentei acendê-la, mas não consegui. Então o banheiro ficou muito escuro, só com uma luzinha de emergência. Ouvi um barulho. Fiquei muito assustado, mas fui ver o que era. Ouvi uma descarga e deixei para lá. Lembrei de novo da loura do banheiro. E também que para chamá-la, precisava molhar o espelho duas vezes, chamar seu nome cinco vezes e 23
dar quatro descargas. Então decidi provar que ela não existia e fazer o que mandava a lenda. Rapidamente fiz tudo o que precisava. No começo, não vi nem ouvi nada, mas depois de um tempo, escutei mais um barulho, mas agora bem mais forte. Virei para trás e vi uma mulher toda de branco, loura. Fiquei muito assustado e percebi quem era... No mesmo instante, desmaiei. Quando acordei, e me reconstitui, só me lembrei da cena da loura do banheiro na minha frente, cara a cara. Levantei-me, mas com dificuldade porque estava um pouco tonto. Em pé, vi alguns algodões cheios de sangue no chão e no espelho estava escrito NUNCA DUVIDEM DE MIM. Imediatamente sai do banheiro com muito medo e a primeira pessoa que vi, era um dos meus amigos que estava saindo para ir ao recreio. Eu o chamei, e gaguejando disse “Ve-ve-nha nn-o-ba-ba-nhei-ro”. Meu amigo não entendeu muito bem, mas corri para o banheiro e ele foi atrás. Quando chegamos, não entendi nada, os algodões haviam sumido e o que estava escrito no 24
espelho tambĂŠm. Depois de algum tempo voltei ao normal e consegui explicar tudo ao meu amigo, mas ele nĂŁo acreditou em nada. Desse dia em diante, decidi nunca mais usar o banheiro da minha escola.
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A loura do banheiro IGOR C AUÃ URBANI SALOMÃO
Quando estava no meio da aula, me deu uma vontade enorme de ir no banheiro, mas eu sabia que a professora não ia deixar. Esperei até o recreio, pois faltavam apenas dez minutos. Quando chegou o lanche, fui de mãos dadas com meus amigos porque eu tinha medo de ir sozinho no banheiro. Fui de olhos fechados para o caso de a loira aparecer no sanitário masculino. Quando estava saindo do banheiro a porta bateu com tudo. Alguém acabara de me prender. Olhei para os lados e vi uma garota. Perguntei quem era. Ela respondeu: - Eu? Não me conhece? Sou a Loura do Banheiro que assombra as escolas... principalmente a sua. Eu desmaiei. Meus amigos me encontraram desmaiado, perto do final do recreio.
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Levaram-me para fora do banheiro e eu acordei no meio do pátio da escola. Decidi voltar ao o local onde desacordei, sozinho. Encontrei pingos de sangue no chão do banheiro e do Colégio Rainha da Paz. E a minha história foi passando de geração a geração, cada vez de uma maneira, porque quem conta um conto aumenta um ponto.
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A loura do banheiro JÉSSIC A SAMARA MONTEIRO SILVA
Em um dia sete do mês de maio, na sala de aula, eu estava muito apertada para ir ao toalete, mas estava com medo porque ouvi dizer que, uma menina loura que estudou no Rainha da Paz morreu no banheiro, na frente de sua melhor amiga. Chamam-na de “A loura do banheiro”. Eu pedi para a Sandra se a Amanda podia ir comigo, mas ela não deixou. Então esperei dar a hora do recreio e fui com a Bia, a Amanda e a Laura, bem juntinhas. A Laura, que era a mais corajosa, pensou em chamar a loura. Ela bateu três vezes no espelho e disse loura do banheiro três vezes, mas nada aconteceu. Então eu não tive mais medo. Depois, em outro dia, nós quatro voltamos para o sanitário e a Laura fez novamente, então... ela apareceu.
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Olhei para a loura e seus os olhos sangravam. Eu estava com muito medo, pois nunca pensei que fosse verdade. Finalmente ela falou que iria matar todas as meninas. Amanda, Bia, Laura e eu saĂmos correndo para falar com alguĂŠm. NinguĂŠm acreditou, claro! E eu nunca mais voltei ao banheiro.
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A loura do banheiro JULIA PAIVA DE LIMA
Semana passada minha amiga Juliana encontrou a assombração. Ela disse que a loura do banheiro vestia um vestido branco, tinha algodões no nariz e, por incrível que pareça, era muito bonita. Desde que Juliana disse isso, ninguém ia mais ao banheiro. Nesta semana, eu estava na entrada conversando com minhas amigas e me deu aquela vontade de ir no banheiro. - Meninas! Eu vou no banheiro o mais rápido que puder. Seu eu gritar é porque estou em perigo! - todas escutaram com atenção Entrei no banheiro e pensei “eu estou segura é só ninguém dar três descargas, bater três vezes no espelho e a porta se fechar. ” Entrei numa cabine, e duas pessoas deram descarga. Algumas meninas entraram e bateram três
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vezes no espelho. Sentei no vaso, porém me toquei que, sem querer, havia dado descarga. Saí do banheiro com rapidez, mas a porta se trancou. Olhei para trás e.... a assombração estava lá. Comecei a correr em círculos pelo banheiro, mas cansei e ela me pegou. Peguei com rapidez os algodões e coloquei no meu nariz. Rapidamente ela foi se decompondo... Gritei e a porta se abriu. Saí correndo, joguei os algodões no chão e ela caiu, parecendo morta. Bom, agora ela não apareceu mais no meu colégio, faz um bom tempo, mas provavelmente volte.
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A loura do banheiro LAURA TORRES MOLINA PINHO
No dia 13 de abril, no meu colégio, Rainha da Paz, estávamos estudando lendas urbanas como a “Loura do banheiro”. No começo ninguém acreditou na lenda urbana, até que eu fui no banheiro na hora do recreio. Como ele estava completamente vazio, decidi fazer o teste para ver se a loura estava lá, assombrando as toaletes escolares. Para começar, molhei bastante meu rosto e minhas mãos, enxuguei-os com cinco papeis, também dei uma descarga e bati sete vezes no espelho. Alguma coisa apareceu na minha frente. Eu só via tecidos brancos. Quando olhei para cima vi uma menina pálida, loura e com algodões no nariz. No mesmo instante saí correndo e gritando, chamei a Simone, quando ela foi ver se era verdade a loura tirou os algodões do nariz e eu caí desmaiada, já a Simone saiu correndo. Depois de duas semanas, transformaram aquele banheiro em uma sala de aula grande e 33
espaçosa. A partir de então todos os alunos da escola achavam que quem tivesse aula naquela sala teria azar pelo resto da vida...
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A loura do banheiro LEONARDO RIOS GONZALEZ
Oi, você já ouviu falar sobre a loura do banheiro? Bem, se já ouviu, saiba que existem várias versões desta lenda. Leia esta porque eu tenho certeza de que você não conhece e também porque quem conta um conto aumenta um ponto. Vamos começar! Um dia, na minha escola, minha colega do quarto ano leu uma lenda que surgiu aqui na minha cidade, São Paulo. No livro estava escrito que uma menina queria ir ao banheiro, mas tinha certeza de que a professora não ia deixar... então, saiu correndo. Quando chegou no banheiro, foi fazer o que tinha que fazer, mas não percebeu que o chão estava molhado, escorregou, bateu a cabeça na pia e morreu. No dia seguinte, quando eu estava na sala de aula de aula, pedi para ir ao banheiro. A professora pensou, mas no final deixou. Chegando lá, tinha passado a minha vontade, então decidi investigar o
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banheiro das meninas, para ver se existia uma loura do banheiro mesmo. E entrei! Percebi que tinha um cheiro de defunto e achei estranho, mas não vi nada de loura do banheiro. Então lembrei que deveria chamá-la. Bati três palmas, dei duas descargas e dei cinco giros de 360 graus. De repente vi sangue no chão. Olhei para cima e avistei uma menina toda de branco e com a pele em decomposição. Eu, de tanto medo, saí correndo e, infelizmente, bati a cabeça na parede. Acordei no hospital. Bom, tomara que eu não me lembre mais do tal episódio, caso contrário vou parar em um hospício! - Leonardo, desculpe, mas você será transferido para um hospício!!! – disse a enfermeira do hospital.
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A loura do banheiro LUANA BANNWART DE ANDRADE
Eu estava na aula de matemática. Era avaliação. Tinha ficado muito nervosa. Pedi permissão para ir ao banheiro, e a professora deixou. Chegando lá, lavei meu rosto, peguei três papeis para secar minha mão, e quando olhei para o espelho... -AAAAAAAAAAAAAAA!!! desesperadamente.
–
gritei
A loura do banheiro estava na minha frente! Fiquei em choque. Comecei a respirar mais rápido. Dei um passo para trás e a loura começou a escrever no espelho: Corri direto para a porta de saída, mas ela estava trancada. - SOCORRO!!! – comecei a entrar em pânico. A loura realmente existia e estava saindo do espelho! Quando olhei direito, ela estava colocando a mão na frente do rosto para…para...PARA TIRAR OS ALGODÕES DO NARIZ!!! 37
Eu estava prestes a morrer quando destrancaram a porta. Comecei a gritar e correr. Falei para todas as pessoas que estavam ali, mas... elas queriam uma prova. Levei-as até o banheiro feminino e... lá não tinha nada. Estava totalmente normal. Será que tudo era uma pegadinha? Ou era só comigo?
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A loura do banheiro LUIS HENRIQUE C ERVEIRA C AVADA
Meu nome é Luís Henrique, e vou contar uma história. Acho que vocês já a conhecem. Seu nome me dá arrepios, só de lembrar... “A Loura do Banheiro”. Essa história passou-se diante de meus olhos. Aí vai... Era um péssimo dia, sexta-feira 13. Eu estava com muita vontade de ir ao banheiro. Minha professora, contava uma história. A lenda da loura do banheiro. Fiquei pensando nas características da defunta: como o nome diz, ela é loura. Usa um algodão em cada narina e, quando os retira, a pessoa morre só de ver o sangue escorrer vagarosamente. O conto diz que aqui no Rainha da Paz havia uma menina que adorava banheiros. Ela foi até lá, caiu e bateu a cabeça no chão. Morreu! Quando o homem da limpeza foi ver, só viu sangue no chão.
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Após ouvir a história, fiquei com medo de ir ao banheiro. Mas não aguentei. Fui Cheguei lá com menos medo. Fui lavar o rosto. Ao levantar a cabeça, vi ao espelho uma mulher. Uma mulher que me dava medo só de olhar. Era ela. O meu maior pesadelo. A loura do banheiro. Eu tentei correr, mas estava paralisado. A única coisa que consegui fazer foi fechar os olhos para não vê-la tirar os algodões do nariz. Depois de um tempo, abri os olhos. Não vi mais a assombração. Mas vi uma mensagem no vidro escrita com sangue: EU AINDA PEGO VOCÊ!!! Fiquei com muito medo. Saí correndo. Bom, no final das contas, quando fui contar a história para os meus amigos, eles nem ligaram, pois outro menino disse que viu a Cuca capturar alguém. Além disso, nunca soube se a escrita no banheiro era realmente dela ou de um amigo que escreveu para me dar medo. Isso não importa. Ninguém quer saber mais da Loura do Banheiro.
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A loura do banheiro LUÍZA GALVÃO GOMES PEREIRA
Mês passado, na aula de Música, estava com muita vontade de ir ao banheiro. Pedi para minha professora se eu poderia ir e ela nem respondeu, mas entendi isso como um sim. Mas, quando cheguei ao banheiro, percebi que as luzes estavam queimadas, então estava muito escuro. Tinha pensado que era a moça de branco, pois ouvia que quando ela aparecia, as luzes se queimavam. Porém eu não acreditava em lendas! Então entrei em uma cabine para fazer xixi. Quando terminei, fui lavar as mãos. Olhei no espelho, para arrumar meu cabelo e quando eu percebi, dei de cara com a loura do banheiro. Olhei para o outro espelho para ver se eu não estava maluca. Porém eu não estava louca, era ela mesma! Pensei que eu estava cheia de sangue. Porque ouvia que quando a loura do banheiro aparecia, ela 42
deixava as pessoas ensanguentadas. E quando a pessoa não ficava com esse sangue todo, elas eram a loura do banheiro. E eu não estava! Naquela hora não consegui acreditar. Mas tive que encarar a realidade, que agora eu era a loura do banheiro. E que minha função era assustar crianças. Desde então, cumpro minha sina...
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A loura do banheiro NIC OLE APUZZO FOGETTI
Tudo começou quando vi na escola uma abelha no meio da aula de Ciências. Eu morro, mas morro de medo de abelha! Quando ela pousou na minha cabeça, dei um grito enorme e saí correndo para o banheiro, mas tinha me esquecido da loura do banheiro... até me arrepio de falar esse nome tenebroso. Estava com tanto medo de tudo, da abelha e da... nem vou falar o nome... que fiquei com vontade de fazer xixi. Quando abri a porta gritei : - Aaaaaaaaa!!! a...qui...qui...
Vo...vo...cê...cê...cê...
a...
- Sim, sou eu! A loura! Você não está vendo o meu vestido branco, meus algodões nas narinas? -Vo...vo...cê não vai tirar o algo...go...dão para escorrer sangue do seu nariz e eu mor...rer, né? – e essas foram as minhas últimas palavras antes de eu desmaiar. 44
Depois de um tempo, acordei com um pouco de sangue em cima de mim e alguns algodões. Eu acho que ela ia tirar os algodões do nariz e foi bem nessa hora que eu desmaiei. Quando acordei, ela não estava mais lá, não sei o porquê, mas ainda bem. Quando voltei para a sala de aula, comecei a falar da loura, do sangue e de tudo de estranho que tinha visto, mas ninguém acreditou. Pedi a eles para irem dar uma olhada. Quando chegaram ao banheiro, viram tudo aquilo e ficaram assustados. Depois de um tempo, demoliram o banheiro para acabar com aquela história da loura. Mas não deu certo...
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A loura do banheiro PEDRO AUGUSTO MORELLI
Estudo no Colégio Rainha da Paz, meu nome é Pedro e sou aluno do 5º ano A. Era sexta-feira 13, estávamos fazendo prova de Língua Portuguesa sobre contos de mistério e de repente me deu vontade de ir ao banheiro. Quando cheguei lá, vi algo escrito no espelho “ESTOU ATRÁS DE VOCÊ”. Senti um frio na barriga, fechei os olhos e saí correndo para a sala de aula. Fiquei pensando... quem poderia ter deixado aquela mensagem? No recreio chamei o Bruno e o Luís, que estavam no bosque, para falar o que havia acontecido. Combinamos de investigar o caso. A nossa primeira ideia foi ir novamente ao banheiro ver se a frase ainda estava lá. O segundo passo era perguntar para alguns colegas se já havia acontecido com eles. Descobrimos que algumas pessoas também tinham visto a frase escrita no espelho e ficaram
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apavoradas. Então, resolvemos verdade, seríamos detetives.
investigar
de
O Bruno colocou óculos e chapéu e ficou de tocaia próximo ao banheiro. Foram dias e mais dias de investigação, mas não conseguimos nenhuma pista. Então surgiu um boato que a frase escrita no banheiro tinha sido feita por uma mulher loura, de vestido branco... a loura do banheiro. Bem, não tivemos nenhuma prova se a história era real ou invenção de algum medroso... Vamos deixar isso pra lá!
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A loura do banheiro PEDRO TAKEO FRANÇ A TAMANAGA
Era dia 13/7/2013. Eu estava na sala fazendo uma lição quando me deu vontade de ir ao banheiro. Mas eu sabia que estava faltando apenas alguns minutos para o recreio. Então decidi segurar até o horário. Quando bateu o sinal, fui rapidamente para o banheiro. Eu estava nervoso, porque meu amigo, há três dias atrás, jurou ter visto uma menina loura e estranha, que ele nunca tinha visto na escola. Entrei lentamente no sanitário, as luzes piscaram. Fiz xixi e fui lavar minhas mãos. Quando olhei no espelho, vi uma menina com cabelos loiros e algodões no nariz. Fiquei pálido, minha pressão começou a cair... Quando acordei, percebi que eu havia desmaiado. Olhei em volta e vi um aglomerado de pessoas olhando para o espelho. Levantei-me lentamente. Quando olhei para o espelho, vi escrito 48
“VOCÊ SERÁ O PRÓXIMO” e embaixo uma foto minha. Por três dias, ninguém falou comigo e nem chegou perto de mim (eu fui excluído). À noite, decidi pesquisar como chamar a Loura do Banheiro. Eu li na internet que para chamá-la precisava dar três chutes na porta, falar sete vezes o nome dela e olhar para o espelho. No dia seguinte, eu fiz o ritual. De repente, a luz apagou lentamente, eu ouvi gritos e então olhei: era ela, a tenebrosa loura do banheiro. Eu dei um grito e saí rapidamente de lá e nunca mais voltei no sanitário da minha escola. A história se espalhou. E como dizem “Quem conta um conto, aumenta um ponto”.
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A loura do banheiro RAFAEL RODRIGUES C ERVANTES
No dia 7 de abril, eu estava na classe, estudando com os meus colegas e a professora, quando de repente ouvimos um grito. Era um grito assustador, de medo e de morte! Parecia que vinha do banheiro. A professora pediu para um menino, o Bruno, ir até lá, para ver o que era. Passaram-se 13 minutos e ele ainda não tinha voltado. A professora pediu, então, para outro colega ir ver, porque estava demorando. Logo em seguida os dois voltaram, sentaram e não disseram uma palavra. Quando acabou aula, Bruno veio falar comigo com uma cara de apavorado! - Você não acredita no que eu vou te dizer! Fiquei assustado, mas quis saber o que ele diria: - Então fale!
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- Lembra quando ouvimos um grito e eu fui ver o que era? - Lembro. - Então! Eu cheguei lá e estava escrito no espelho, que a loura do banheiro passou por lá!!! Neste instante eu caí para trás. - Você precisa ir ver! – disse Bruno. - Nem que a vaca tussa! - Pensei que você era corajoso. - Eu sou, mas... - Então vá! – interrompeu meu amigo. Fui apenas para mostrar que tinha coragem de sobra, mas estava com muito medo. Entrei no banheiro de olhos fechados. Quando abri... Vi que meu amigo falava a verdade. Estava escrito no espelho: “A LOURA DO BANHEIRO PASSOU POR AQUI”. De repente, senti uma mão gelada na minha perna, olhei, mas não era nada.
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Quando virei para frente, a escrita no espelho sumiu, e apareceu assim ‘‘PUXE A DESCARGA UMA VEZ. LEVANTE E ABAIXE A TAMPA DA PRIVADA SETE VEZES. ABRA E FECHE A TORNEIRA TREZE VEZES’’ Fiz isso... ela apareceu para mim!!! Na hora, desmaiei. Quando acordei, tinha outro recado no espelho. Esse não posso revelar, mas se você quiser saber, vá até o banheiro da sua escola e faça o teste!
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A loura do banheiro TIAGO PIMENTA ARAUJO
Na minha escola, estava havendo boatos de uma criatura chamada Loura do Banheiro. Ouvi falar que ela assombrava o colégio de quarta-feira à noite, justo no dia em que minha mãe chegava atrasada para me buscar... Quando chegou o dia que eu temia, falei para minha mãe que não queria ir, mas ela disse que era só uma lenda a tal loura do banheiro. Então, tive que ir. Chegou a hora da saída e minha mão estava suja, eu tinha acabado de sair da aula de Artes. Estava morrendo de medo de ir ao banheiro lavar a mão. Mas fui! Quando cheguei, eu apertei três vezes a torneira, porque a minha mão estava muito suja e dei um espirro porque o chão estava muito empoeirado. Na mesma hora, lembrei que o código para chamar a loura do banheiro era apertar três vezes a torneira e dar um espirro.
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A loura no mesmo instante apareceu. Tentei sair do banheiro, mas a porta estava emperrada. Ela se aproximou de mim, quando dei um grito! Ela, na mesma hora, levou um susto e ficou com medo de mim. Ela tentou sair, mas a porta estava emperrada. Então tive uma ideia... Se eu fizesse o código novamente, ela iria sumir. Foi isso que fiz e na mesma hora ela desapareceu. Eu consegui abrir a porta e saí. Lá fora, falei para os meus amigos que tinha visto a loura do banheiro, mas ninguém acreditou porque já estavam falando de outra criatura, o homem do saco.
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A loura do banheiro AMANDA DE SOUZA LOPES OLIVEIRA
Na semana passada, me deu vontade de ir ao banheiro, na aula da Sandra, mas eu sabia que ela não ia deixar porque já estava perto do horário do recreio. No intervalo, eu estava indo ao toalete, quando ouvi uma menina falar que a loura do banheiro já tinha aparecido na escola. Fiquei com medo, mas eu precisava ir ao sanitário... Entrei no banheiro. E de repente as luzes se apagaram. As meninas que estavam lá entraram em pânico. Começam a gritar e a falar que a loura ia aparecer. Eu fui em direção ao interruptor e acendi as luzes. É claro que alguém tinha apagado a luz para fazer uma brincadeira, mas quando eu olho para o espelho estava escrito assim: - VOCÊS SERÃO AS PRÓXIMAS! E eu saí correndo e gritando. 55
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