A Loura do banheiro

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5ยบ Ano B



Colégio Rainha da Paz São Paulo, SP



Você costuma usar os banheiros do Colégio Rainha da Paz? Sim? Então tome muito cuidado... Muitas crianças do 5º ano B disseram ter encontrado com essa criatura que tem cabelos longos e louros, é pálida e usa uma roupa branca. E se você tentar correr pode acabar caindo e... não é bom nem pensar o que pode acontecer... Ainda mais se a tal menina tirar os algodões que têm nas narinas e você presenciar o sangue escorrendo! Bem, se não acredita, leia os contos desse livro e tire suas próprias conclusões. Mas se eu fosse você, faria essa leitura com as luzes acesas!

Alunos do 5º ano D, 2017



ANA BEATRIZ TRENTIN MARQUES DE SOUZA

08

BEATRIZ BITTENCOURT CAVALCANTE COSTA

12

CLARA GOUVEIA ALVES

14

ENZO REZENDE SORANSO

16

FABIO FEDERIGHI DE OLIVEIRA

18

FELIPE VIEIRA DE CASTRO

20

GABRIEL DE OLIVEIRA MARTINS FERREIRA

22

GUILHERME MATOS DOS SANTOS

24

ISADORA LIMA SIMÕES

26

JULIANA MARTINS PIRES

28

LUCA BERTONI SILVEIRA

32

MARINA AZZAR ZACARIAS

34

MIGUEL DUARTE DE ARAÚJO

36


PIETRA GONÇALVES SILVA

40

RAQUEL DANTAS DA SILVA

42

RUBENS HUTZ MENEZES DE SOUZA

44

SUZANA LEAL ALVES DE LIMA

46

TARSILA KALIL COSTA DE LIMA E SILVA

48

TÉO CIVOLANI GIRALDO

50

THAMIRES PESSUTTI DOS SANTOS

52

THIAGO CAMPAGNOLI DE SANT'ANNA

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ANA BEATRIZ TRENTIN MARQUES DE SOUZA

Certo dia eu estava na minha escola, “Rainha da paz”, na aula de Português, com uma vontade IMENSA de ir ao sanitário, mas achei que a minha professora Sandra não iria deixar. Nós estávamos discutindo sobre a “Loura do banheiro”, até que eu resolvi pedir. Para a minha sorte, ela deixou. Quando eu cheguei lá... As luzes estavam piscando, reparei em rachaduras nas paredes que eu nunca tinha percebido. Quando eu virei para o espelho, vi que tinha algo escrito com sangue:

Eu fiquei arrepiada de medo. De repente, quando olhei para trás, eu a vi. Sim, eu vi a Loura do banheiro. Como estávamos estudando sobre ela, eu sabia que se tirasse seus algodões do nariz, eu morreria na hora. Então saí correndo, o mais rápido que pude até a sala, mas não contei nada a ninguém porque achei que iriam rir e zombar de mim.

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Na hora do recreio, eu falei para a minha melhor amiga que eu não era mais amiga dela, depois fui até o banheiro e apertei a descarga quatro vezes. Vi uma sombra atrás de mim... Eu a vi de novo, mas dessa vez só por alguns segundos e depois ela sumiu. Eu nunca mais ouvi falar dela, porém correm boatos que ainda está nos banheiros da escola...

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BEATRIZ BITTENCOURT CAVALCANTE COSTA

Num dia desses, ou melhor, numa tarde dessas, cheguei à escola e a minha professora, a Sandra, estava dizendo que iria entregar o boletim do 1º trimestre. Fiquei muito ansiosa. Feliz! Mas, para a minha decepção, tirei várias notas baixas. Nesse mesmo momento, me deu raiva. Tristeza. Deu-me vontade de matar aula, esmagar a professora e de ir ao banheiro. Sim, leitor, me deu vontade de ir ao banheiro. Pedi à Sandra para exercer essa minha vontade de ir ao toalete. Ela deixou. Deixou, mas, meio indecisa e apenas balançando a cabeça, afirmativamente. Ela tinha acabado de ler “A Loura do banheiro”, história da qual não tive medo. Quando cheguei ao banheiro, ele estava vazio. Na mesma hora, vi um vulto e senti um ventinho nas minhas costas. Nem liguei. Não tinha medo dessa tal Loura do banheiro, mesmo com a luz acendendo e apagando lentamente, várias vezes. Entrei na cabine. Estava pensando nas minhas notas, muito chateada. Enfurecida com isso, chutei o vaso sanitário, falei dois palavrões e dei descarga. Coincidentemente, mais duas pessoas deram descarga naquela hora. Até me lembrei da Loura, que eu poderia ter invocado-a, mas como não tinha nem um pouco de medo e sabia que era apenas lenda, fiquei tranquila. Na mesma hora que esse pensamento acabara de ocorrer pela minha cabeça, vi que estava totalmente errada... Deparei-me

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de cara com a própria. Ela olhou fixamente para mim. Não parava. Fiquei com o coração a mil, apavorada. Não estava acreditando! Pisquei meus olhos, rapidamente, como todo mundo faz. Quando fui olhar para ela, a Loura não estava mais ali. Logo após, fui lavar a mão, me acalmando a cada instante. Enquanto lavava as mãos, me olhava no espelho. Vi algumas letras vermelhas escritas no espelho. Fiquei muito horrorizada. Aquilo parecia sangue! Afastei-me para tentar ler. Ao me afastar, consegui entender a frase, que realmente estava escrita com sangue:

ASS: LOURA.

Nem acreditei. Tinha sim invocado a Loura. Senti minhas pernas trêmulas. Estava tremendo toda de medo. Desmaiei na mesma hora. Quando acordei, estava na enfermaria. Pelo jeito, a Loura fez algo comigo...

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CLARA GOUVEIA ALVES

O dia 7 de março estava muito chuvoso. Na escola, eu estava fazendo uma atividade muito chata e queria sair da sala. Perguntei para a professora se podia ir ao banheiro, porque além de tudo estava apertada. Ela respondeu silenciosamente, balançando a cabeça vagarosamente que sim. Lembrei-me da tal história da Loura do banheiro que estávamos estudando... Fui andando com passos silenciosos. Com muito medo. Minha amiga havia dito que a viu, e ela era loura, bonita, pálida, usava um vestido branco com marcas de sangue e dois algodões no nariz. Se os tirasse, o humano que visse o sangue escorrendo, morria na hora. Quando entrei, a luz estava fraca. Muito fraca. Ela piscava de vez em vez... Disseram que para chamar a Loura era preciso dar três descargas e rachar o espelho. Dei uma descarga, mas tinha alguém lá e não sei o porquê, deu duas descargas. Saí da cabine e tinham passos de sangue. Quando olhei para o espelho, estava quebrado, escrito com sangue:

Só podia ser ela. Saí correndo e chamei minhas amigas, professora e coordenadora. Elas foram até lá e não tinha mais nada. Ninguém. Estava tudo em perfeita ordem.

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Ninguém acreditou mais em mim. Eu, só eu sabia que ela existia. Nunca mais fui ao banheiro.

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ENZO REZENDE SORANSO

Eu e os meus amigos estávamos na quadra de baixo, jogando queimada, quando ouvimos o meu amigo contar que ouviu o amigo do meu amigo falar que um inspetor falou para um aluno que ali no Colégio estava a loura do banheiro. Logo em seguida fomos correndo para o banheiro e vimos uma mensagem no vidro, cheia de sangue... Pena que não dava para ler porque a luz estava fraca. Só conseguimos ler uma palavra “Voltei”. Fabio falou que isso era bobeira e todos concordaram, menos eu... No dia seguinte voltei para o banheiro e vi que estava vazio. Aproveitei e tentei invocar a Loura do banheiro. Dei duas descargas e falei o nome dela três vezes, mas infelizmente não consegui. No dia seguinte, fui ao banheiro e fiz cocô. Ele não queria ir embora. Então, sem querer, dei três descargas e também falei três vezes o nome da Loura do banheiro. Quando fui sair, vi que a porta estava trancada... Ouvi passos atrás de mim, virei de costas e a vi. Desmaiei. Quando acordei, estava no hospital.

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A LOURA DO BANHEIRO FABIO FEDERIGHI DE OLIVEIRA

OI. MEU NOME É FABIO. ESTAVA NA ESCOLA RAINHA DA PAZ, EM UMA SEXTA-FEIRA TREZE DE 2017. ERA UM DIA CHUVOSO, POLUÍDO, REPLETO DE NUVENS E COM UMA NEBLINA INTENSA. ESTAVA COM MEUS QUATRO AMIGOS: O GUILHERME, O ENZO, O FELIPE E O RUBENS LEMBRANDO QUE A PROFESSORA HAVIA CONTADO A HISTÓRIA DA LOURA DO BANHEIRO: - AH! ISSO É BOBEIRA. VAMOS TESTAR SE EXISTE A TAL LOURA DO BANHEIRO? - TODOS CONCORDARAM, MAS COM UMA PONTINHA DE MEDO. COMBINAMOS DE VOLTAR À ESCOLA, ÀS 23H35, SEM QUE NOSSOS PAIS NOS VISSEM SAIR DE CASA. LEVARÍAMOS ALGUNS

ITENS:

10

ADESIVOS

PARA

COLOCAR

NAS

CÂMERAS, CINCO MÁSCARAS PARA NÃO NOS VEREM E CINCO CORDAS PARA ESCALARMOS O MURO. IRÍAMOS AO BANHEIRO DA ESCOLA, INVOCAR A LOURA DO BANHEIRO À MEIA NOITE. - VAMOS PRECISAR DE PERTENCES ESPECIAIS DE CADA PESSOA. DO MEU AMIGO ENZO FOI O BONÉ, DO FELIPE ERA O ÓCULOS DELE. DO GUILHERME ERA O CHAVEIRO, DO RUBENS ERA UM FIO DE CABELO. E O MEU ERA O CELULAR. FIZEMOS O RITUAL. APÓS AQUILO A GENTE DESMAIOU!!! DEZ ANOS DEPOIS...

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ACORDAMOS MAL. SAÍMOS DO BANHEIRO E VIMOS QUE ESTAVA TUDO DESTRUÍDO. OLHAMOS NO MEU CELULAR E ERA 2027!!! FICAMOS ASSUSTADOS, OLHAMOS PARA TRÁS E VIMOS A LOURA DO BANHEIRO. TIROU OS ALGODÕES E POU!!! ACORDAMOS E VIMOS O MESMO LUGAR, MAS OS NOSSOS CORPOS AINDA ESTAVAM LÁ, MORTOS.

NÓS

MORREMOS E ATÉ HOJE QUEM TENTAR FAZER OS RITUAIS PODE VER A GENTE. VAMOS ASSOMBRAR A ESCOLA RAINHA DA PAZ PRO RESTO DA ETERNIDADE. NÓS SEMPRE VAMOS ESTAR NO BANHEIRO ESPERANDO ALGUÉM NOS INVOCAR. NÓS VIRAMOS UMA “LENDA SIM”. NÃO DUVIDE. BOM,

O

QUE

ACONTECEU

PRA

ESCOLA

FICAR

ABANDONADA É PORQUE NOSSAS MÃES, PELA NOSSA PERDA, FICARAM MUITO BRAVAS E SE UNIRAM PARA QUE A PREFEITURA FECHASSE A ESCOLA. CONSEGUIRAM.

POR

ISSO

A

ESCOLA

ESTÁ

ABANDONADA. VAMOS FICAR ESPERANDO QUE A ESCOLA REABRA PARA QUE NÓS COMECEMOS A FESTA. AH AH AH AH!!!!

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FELIPE VIEIRA DE CASTRO

Em um dia normal, no meio da aula de história, me deu vontade de ir ao banheiro, porém a lenda da Loura me deixou com medo, pois dois dias antes, um menino foi encontrado desmaiado no chão daquele local. Eu jurei que não voltaria lá, mas a vontade era tanta que eu não resisti e pedi à Sandra. Quando cheguei ao toalete, a luz estava bem fraca, coisa que não era normal. Fui lavar as mãos, vi que estava caindo algodões cheios de sangue do teto. Fiquei paralisado. Tentei sair correndo, o que alguém na minha situação faria, mas a porta estava trancada. Tentei arrombá-la, só que não consegui. Então fui olhar no espelho para ver se tinha uma mensagem ou se aquilo era uma pegadinha. Para minha surpresa, realmente havia uma mensagem. Mesmo com medo, eu decidi ler:

Eu fiquei com muito mais medo... Então, olhei para trás e a vi... Uma loura, com vestido branco e algodões cheios de sangue no nariz. Ela colocou a mão nas narinas, prestes a me matar, quando alguma coisa caiu na minha cabeça.

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Quando acordei, ainda estava no chão do banheiro. Chequei se não tinha sangue e algodões no chão, mas não encontrei nenhum vestígio. Então, pensei se aquilo era verdade ou foi apenas um sonho. Um verdadeiro mistério...

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GABRIEL DE OLIVEIRA MARTINS FERREIRA

Em um dia muito chuvoso e muito escuro fui ao banheiro. Estava extremamente mal iluminado, fiquei até com certo receio, pois estávamos estudando sobre a Loura do banheiro... Quando entrei, vi dois amigos meus conversando sobre “A LOURA DO BANHEIRO”. Entrei na cabine, fiz xixi, dei uma descarga. E cada um deles deu uma única descarga. Ficaram sete eternos segundos de silêncio. Quando saí da cabine, em direção à porta, eles me deram um susto tão grande que não me controlei e falei três palavrões. Eles saíram correndo. E eu nem me dei conta que acabara de fazer o ritual para invocar a tal Loura. Então fui andando lentamente em direção a pia. Olhei para o espelho e estava escrito com sangue:

Quando acabei de ler fui correndo em direção da porta. Quando estava muito, mas muito perto da porta, ela se bateu fazendo um enorme barulho. Joguei-me para trás caindo de bruços. Olhei para o lado e vi um par de algodões ensanguentados no chão. Depois do ocorrido, só me lembro de acordar na enfermaria.

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A LOURA DO BANHEIRO GUILHERME MATOS DOS SANTOS

Oi eu sou o Guilherme. Essa história que eu vou contar para você foi há muito tempo atrás. Eu ainda era pequeno. A Sandra, minha professora do quinto ano, estava contando a história da LOURA DO BANHEIRO. Eu estava com muito medo. Mas também estava apertado e eu sabia que ela não ia me deixar ir ao banheiro. Então esperei dar o recreio e saí da sala. Fui ao banheiro com meus colegas. Pedi que não entrassem comigo porque a Sandra disse que era apenas uma lenda e eu tinha que perder o medo da LOURA DO BANHEIRO.

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Logo que eu entrei, um vento forte empurrou a porta. Ela tinha emperrado, porque não abria. Tentei empurrá-la e nada de abrir. Mas de repente acendeu uma luz em cima do espelho e lá estava escrito:

CUIDADO! EU VOLTEI! ASSINADO: LOURA DO BANHEIRO Senti uma mão fria me tocar pelas costas. Virei rapidamente e vi... A LOURA DO BANHEIRO Ela estava com um colar no pescoço. Pensei em pegar aquela joia para provar que a Loura tinha aparecido para mim. Quando levei a mão para pegar, ela segurou a minha cabeça e, de repente, acordei em um hospital abandonado. Cada pessoa que passava por lá, pelo hospital abandonado, a meia noite, ouvia os gritos de uma criança. Mas ninguém tinha coragem de entrar lá e ver o que realmente acontecia. Então atravessei a parede desse local e percebi que estava morto. Nunca entendi o que aconteceu naquele banheiro do colégio.

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ISADORA LIMA SIMÕES

Certo dia de chuva, eu estava apertada para ir ao banheiro, mas não fui porque estavam rolando boatos da Loura do banheiro e isso me deixou com muito medo. Estávamos na aula de Língua Portuguesa discutindo sobre a Loura do banheiro. A professora disse que para chamá-la tinha que dizer o nome da moça da lenda três vezes. “Se alguém tirar o algodão do nariz dela e ver o sangue escorrer, morre na hora.” Eu pensei: “se eu for ao banheiro, é só tomar cuidado para que isso não aconteça”. Pedi para minha professora, a Sandra, se podia ir, ela balançou a cabeça com um gesto de sim. Eu fui devagar, com muito cuidado para nada acontecer. Quando cheguei lá, o banheiro estava escuro. Luzes piscando. Piso escorregadio. Esbarrei no cesto de lixo e caíram algodões de sangue no chão. Fiquei apavorada, saí do toalete, bebi um pouco d’água e voltei para lá. Dei de cara com a Loura do banheiro. Cinco segundos depois ela sumiu e deixou um recado de sangue no espelho:

Após aquele dia, eu nunca mais fui ao banheiro da escola.

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JULIANA MARTINS PIRES

Era um dia nublado, mas mesmo assim era recreio normal. Estava na aula de português. Era segunda-feira. A hora do recreio, prestes a chegar. Tínhamos acabado de ler várias histórias de suspense e mistério. Uma dela era ‘A Loura do banheiro’. Eu e minhas amigas não tínhamos acreditado. Achávamos bobeira. Deu o horário e o sinal bateu. Como sempre, eu e minhas amigas, Clara e Bia, estávamos saindo da sala de aula para ir ao toalete. Sem medo. Chegamos lá. Lembramo-nos da Loura. Começamos a rir falando que a história era ridícula e mentira. Então tentamos invocá-la. Chutamos o vaso três vezes e falamos um palavrão, como dizia na história. Começamos a rir. NADA. Nada de recados, vozes, luzes piscando. Apenas, nada. Era o que esperávamos. Não existia Loura do Banheiro. Não havia surpresas.

NO DIA SEGUINTE...

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Era terça-feira. Estávamos saindo da aula de Ed. Física para ir ao intervalo. Como já disse, eu e minhas duas amigas, Clara e Bia, estávamos saindo da sala de aula para ir ao toalete. Chegando lá, não havia ninguém. Só nós. Ouvíamos apenas os nossos pés pisando lentamente, com o mínimo barulho possível. O banheiro estava muito escuro, apenas uma luz piscando. Com pequenos passos, chegamos à frente do espelho. Avistamos um recado escrito à sangue nele:

VOCÊS ME INVOCARAM, AGORA SOFRAM COM AS CONSEQUÊNCIAS ASS.: LOURA DO BANHEIRO Assim que acabamos de ler, as privadas começaram a ‘cuspir’ água ao invés de sugar como uma descarga. O chão começou a alagar. Estávamos morrendo de medo. Ouvimos um grito surdo. Portas se batiam. Inclusive as do banheiro. Antes disso, não tínhamos ainda pensado em sair do local. Quando havíamos pensado em sair, era tarde. A porta já havia sido trancada. A última luz se apagou!

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Novamente um grito surdo soou. Dessa vez foi o meu. Logo depois minhas duas amigas também gritaram. Ouvimos passos, mas não eram no banheiro, eram lá de fora. Provavelmente de uma professora. A única coisa que me lembro, depois disso, foi que a água abaixou. Os ralos a sugaram. Nossa professora tentou abrir a porta, mas não conseguiu. A partir daí, apaguei. Não lembrava mais nada. Quando acordei, estava no hospital. Minhas duas amigas também já estavam acordadas. Fui para casa como minhas duas amigas. Resolvemos não contar aos nossos pais, nem a ninguém. Já a professora falou que nós desmaiamos por termos escorregado e batido a cabeça no chão. Mas achei isso muito estranho. Minhas amigas começaram a pensar que eram coisas que havíamos imaginado, mas eu ainda acho que é verdade o que aconteceu naquela tarde muito estranha.

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LUCA BERTONI SILVEIRA

Quando eu era do 3º ano A, estava estudando sobre uma tal de “Loura do Banheiro”. Logo depois fiquei com muita vontade de ir ao banheiro, então pedi para ir ao toalete e a professora deixou. Quando abri a porta do banheiro, vi gotas de sangue no chão! Em seguida, fui correndo avisar a minha professora e meus colegas. Quando chegamos lá, não tinha nenhuma gota de sangue no chão. Então, daí para frente, fiquei com fama de “mentiroso”. No dia seguinte, já achando que tinha imaginado tudo, pedi para ir ao banheiro e novamente a professora deixou. Quando cheguei lá, vi as mesmas gotas de sangue. Mas dessa vez já estava preparado para ir rapidamente até o corredor e chamar alguém para me ajudar. Após sete passos, dei de cara com a Loura do banheiro. Saí correndo rapidamente para avisar novamente a todos. Eles vieram, mas já achando que era mentira de novo. Quando chegamos lá, não tinha as gotas de sangue no chão. Mas em minha defesa disse: - Mas no corredor, eu vi a Loura do Banheiro! Fomos ao corredor e também não tinha nada...

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Depois disso fiquei com mais fama de “Mentiroso”. Fiquei pensando “será mesmo que vi a loura ou foi apenas uma ilusão?”

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MARINA AZZAR ZACARIAS

Em um dia chuvoso e nublado, cheguei atrasada. Estava apertada e precisava usar o sanitário. Achei que não seria tão ruim ir até lá. Sandra, minha professora, contou a história da Loura do banheiro na semana passada. Ela conta sobre uma adolescente que morreu no banheiro da minha escola e agora assombra aquele local. Portanto usa algodões no nariz. Fiquei com um pouco de medo, mas na hora nem pensei. Quando entrei no banheiro, vi que a luz estava muito fraca... Tinha sangue no chão. Totalmente vazio. Estava lavando as mãos e percebi que tinha alguma coisa no espelho. Não consegui ler, pois estava borrado e parecia sangue... Aproximei-me e li:

Quando li aquilo, saí correndo do banheiro! Logo ao chegar à sala, avisei a todos sobre o ocorrido. Todos foram comigo até aquele local. Quando

chegamos,

todos

leram

aquilo

e

ficaram

aterrorizados. Sandra, para nos acalmar, disse que não era para nos preocuparmos e pediu que voltássemos para a aula. No dia seguinte, no recreio, fiquei com vontade de ir ao toalete. Estava com medo, mas fui do mesmo jeito.

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Entrei no banheiro dando passos curtos. Sem querer dei duas descargas. Escutei mais uma. Vi umas meninas batendo nas cabines. Quando todos saíram, fiquei lá sozinha. Estava com uma sensação estranha... Comecei a escutar passos... e ouvi alguém respirando... Com medo, saí correndo para a porta, mas ela se fechou com rapidez. Quando virei, eu a vi. Uma menina pálida, loura, magra e com algodões no nariz... Levei um susto! E acabei caindo com força no chão. Quando acordei, não estava mais na Terra.

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MIGUEL DUARTE DE ARAÚJO

Em uma quinta-feira sombria, chuvosa e negra, eu acordei meio tonto (talvez essa tontura dissesse que algo de ruim estava por vir...) Cheguei ao colégio. Ainda com tontura, tive que ir direto à aula de música, pois estava atrasado. No caminho, passei no sanitário. Não encontrei ninguém por lá. A luz estava muito fraca. Fui chamar a Patrícia, porque achei estranho... Porém, a porta estava trancada!!! Fiquei apavorado, pois minha professora havia nos contado a história da Maria Augusta: a Loura do banheiro. Apesar de todo medo, nada me aconteceu... “Ufa!” A porta de repente se abriu. Eu até tinha perdido a minha vontade de fazer xixi e a minha tontura. Novamente não havia ninguém ali. Ouvi uma voz retorcida vindo do corredor... logo descobri que vinha do banheiro!! Fui investigar e, quando entrei no banheiro, a voz cessou. Nada tinha ali. Somente um bilhete. Bateu o desespero! Resolvi ler... Não dava para entender muita coisa... Mas, com letras vermelho sangue, estavam escritas as seguintes palavras:

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Desmaiei na hora. Mais ou menos, uns sete minutos depois, me reconstitui. Porém ainda estava imóvel. Só consegui levantar meio centímetro a minha cabeça, avistando pés pálidos. Nesse meio

ínterim

avistei

duas

bolas

felpudas,

mas

estavam

ensanguentadas... logo... per... ce... bi... que... eram... al...go... dões!!! Fechei meus olhos e segurei o máximo possível para não abri-los! Acordei. Percebi que estava na sala de aula rodeado de meus colegas e minha professora. Pareciam estar preocupados. Faziam perguntas e perguntas. Não respondi nenhuma. Após aquele dia, nunca mais quis tocar no assunto. Por quê? Porque nem você nem ninguém deve saber o que aconteceu comigo naquele banheiro. Nem eu mesmo sei como ela fora invocada, talvez alguém a invocara e eu tenha sofrido as consequências. Pode ser... Pode não ser. Ninguém sabe...

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PIETRA GONÇALVES SILVA

Em um dia muito nublado, minha professora começou a ler um livro chamado ‘Lendas Urbanas’. E a Sandra contou bem a lenda da Loura do banheiro, que eu já conhecia, mas morria de medo porque minhas amigas ficavam me assustando. No dia seguinte, na hora da entrada, eu estava com muita vontade de ir ao banheiro. Então fui. No corredor do sanitário eu achei estranho porque as luzes começavam a apagar e acender... fiz minhas necessidades. Quando fui lavar minhas mãos, olhei para o espelho e estava com um recado:

Então entrei em pânico. Quando olhei para trás, ela estava lá. E desmaiei na hora. Quando acordei eu estava na enfermaria, estava bem, só um susto... Mas continuava assustada ainda. Voltei para a sala. Contei para minhas amigas sobre a Loura do banheiro, mas elas não acreditavam. Foi assim a minha historia. Nunca mais esqueci. A Loira do Banheiro pode estar na sua escola. CUIDADO.

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RAQUEL DANTAS DA SILVA

Dia sete de abril de dois mil e dezessete, estava um dia chuvoso e nublado, cheio de trovões e raios. Eu estava com muita vontade de fazer xixi. Como estávamos estudando lendas urbanas, fiquei com medo de encontrar a Loura do banheiro que estávamos apendendo. Como estava com medo dela, esperei o recreio de chuva. 10 minutos depois... Deu a hora do recreio. A galeria estava vazia, pois ninguém foi comprar na cantina. Como estava com muito, muito medo, pedi para que duas amigas que estavam ali por perto para irem comigo. E elas foram. Chegando lá, entramos com o pé direito (para dar sorte). Uma das meninas saiu correndo e bateu na porta, molhou o espelho e disse olhando para o objeto molhado: - Loura do banheiro... – e repetiu a frase sete vezes. De repente letras cheias de sangue começaram a aparecer e estava escrito perfeitamente assim:

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Corremos para a porta depois de lermos. Mas a porta se fechou. Não conseguindo parar, batemos na porta e caímos. A Loura veio para cima de mim. E de repente ela sumiu. Nós três levantamos, em estado de choque, e no mesmo instante caímos. No dia seguinte... Acordei em uma sala de hospital, olhei para o lado e vi os corpos das minhas duas amigas, deitados nas macas, e a alma delas de pé, olhando para mim. Foi quando olhei para trás e vi... o meu próprio corpo deitado na maca.

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RUBENS HUTZ MENEZES DE SOUZA

Esse causo se passou no dia sete de agosto de 2013, esse é o ano e o dia do azar. Um dia perfeito para assombrações. Eu estava na escola. Chovia lá fora, uma chuva forte. E era uma noite muito sombria. Pedi para a minha professora se eu podia ir ao banheiro. Ela respondeu com um gesto de cabeça afirmando que eu podia ir. Quando eu estava quase na porta do banheiro, as luzes se apagaram. “Tudo bem, na escola tem gerador”, pensei. Mas por algum motivo o gerador não funcionava. Corri para o banheiro, pois eu estava com medo. Chegando lá eu percebi que estava muito escuro, mas não reparei em um pouco de sangue no chão. Entrei na cabine e tranquei a porta, escorreguei numa água que estava no chão e devia, provavelmente, vir da privada. Dei a descarga sem querer e disse um palavrão porque me assustei com o barulho. Fiz xixi, dei a descarga de novo e bati a tampa da privada. Saí e lavei as mãos. Enquanto lavava as mãos eu olhava para o espelho. Lembrei-me de uma lenda urbana que eu conhecia e falei sozinho: - Tinha aquela lenda urbana de uma mulher no banheiro o seu nome era... LOURA DO BANHEIRO?

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Minha voz ecoou no sanitário. E eu vi... ELA... a Loura refletida no espelho. Era uma menina de roupa branca, loura e com algodões no nariz. A loura gritou:

-VOCÊ NÃO SABE COM QUEM ESTÁ MEXENDO!!!!! Mais tarde acordei no hospital, mas meu espírito estava deixando aquele corpo. E esse corpo que eu estava deixando estava com um braço quebrado, arranhões no corpo e o nariz sangrando. Se eu não estivesse tão desesperado teria reparado que em minha camisa estava escrito com sangue:

A loura nunca mais fez outras vítimas... até agora...

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SUZANA LEAL ALVES DE LIMA

Em uma noite, chuvosa e fria, dando 10 minutos para 6 horas, a Sandra, professora, estava falando sobre as lendas urbanas. Ela contou sobre “A loura do banheiro” e também falou que ela era adolescente, loira, e que morreu no banheiro do colégio. Eu, sabendo disso, fiquei com vontade de usar o toalete. Pedi para a professora se poderia ir e ela respondeu de forma afirmativa com a cabeça. Chegando ao toalete, a luz estava piscando. Fiz minhas necessidades. Quando fui lavar as mãos, estava escrito bem visível:

Eu fiquei muito assustada. Quando voltei para a sala não falei nada para ninguém. Só quando cheguei em casa falei para minha mãe, mas ela fez cara de pouco caso. Fui dormir! No dia seguinte, na hora do recreio, fui com minhas amigas no banheiro. Eu dei uma descarga, a minha amiga deu outra e a próxima deu mais uma. No total demos três descargas. Eu escorreguei no vaso. Fomos lavar as mãos. Mas de repente uma

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fria e feia mão me tocou. Eu olhei para trás e gritei. Era ela, a LOURA DO BANHEIRO. Logo em seguida, corri de medo com minhas amigas. Falamos para todo mundo e não acreditaram em nada. Depois de tudo isso,ninguém mais a viu, nem eu... Não se sabe mais se ela está em outra escola ou sumiu de vez! Mas tome cuidado! Pode haver outras lendas urbanas como essa, homem do saco, gangue do palhaço, etc. Se você for ao banheiro, nunca dê três descargas e não chute o vaso porque você estará invocando a “Loura do banheiro”.

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TARSILA KALIL COSTA DE LIMA E SILVA

Era um Sábado nublado, e eu, junto a meu pai, fui no “Sábado de todos nós”, na minha escola, o Colégio Rainha da Paz. Depois de irmos a algumas atividades, falei para ele que iria passar no banheiro, já que em seguida iríamos viajar. Ele fez que sim com a cabeça. Entrei, mas morrendo de medo, já que na escola, todo mundo dizia que a Loura do banheiro não perdia uma chance de atacar. Olhei para cima e as luzes começaram a piscar. Achei, por causa da história do colégio, que estava tendo alucinações de tanto medo. Fui até a pia e lavei o rosto. Não adiantou nada, as luzes continuaram piscando e, como se isso não bastasse, vi escrito no espelho com letras de sangue:

Não acreditei no que estava vendo. Foi aí, naquela hora, que lembrei que era primeiro de abril e achei que era tudo mentira. Fui até o meio do banheiro e invoquei-a, pulando sete vezes e batendo as mãos no chão, para provar, de uma vez por todas, que era tudo uma enganação.

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Ao fazer o ritual vi uma imagem sombria e loura saindo da parede. Ela veio em minha direção e quando foi tirar os algodões das narinas, virei para trás e corri o mais rápido que pude direto para a porta. Nunca mais fui ao banheiro da escola, nem mesmo com uma amiga. Jamais contei para alguém sobre o acontecimento daquele dia. Apenas na última hora de minha vida, dei meu último suspiro, e com a voz rouca, falei para minha neta: - Nunca, em sua vida, vá ao banheiro da escola. Você pode ter uma surpresa.

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TÉO CIVOLANI GIRALDO

Em um dia chuvoso eu estava na aula de Língua Portuguesa e tive uma vontade imensa de ir ao banheiro. Então perguntei para minha professora, Sandra, se podia ir. Ela vagarosamente balançou a cabeça, afirmando. Saí correndo para o banheiro e lembrei-me de uma tal Loura do banheiro, mas certamente não podia acreditar nisso. Então, quando eu entrei no banheiro, quis provar para mim mesmo que ela não existia. Chutei o lixo, falei um palavrão e dei a descarga três vezes. A porta bateu. Então senti mãos frias tocarem em mim. Baratas saíram do ralo e as luzes se apagaram. Era ela. A Loura. Desmaiei! ... Quatro horas depois... Vi escrito no espelho com muito sangue:

Desmaiei de novo.

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Quando acordei, estava na enfermaria. A Loura tinha feito alguma coisa comigo. Sabia disso porque estava com dois algodĂľes no nariz. Falei para a Iolanda que estava bem e fui para a sala

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THAMIRES PESSUTTI DOS SANTOS

No 3º ano gostava muito de ir ao banheiro, mas na escola rolava um fato de que uma menina que saiu da escola há 3 anos tinha visto a Loura do banheiro... Tinha prometido a mim mesma que nunca mais entraria naquele lugar, só voltaria se fosse com muitas amigas corajosas. Um dia daqueles bateu uma forte vontade de fazer minhas necessidades, mas não queria ir sozinha. Pedi à Clarisse, minha professora, se eu e minhas amigas podíamos ir ao banheiro e ela disse que era pra eu ir sozinha.

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Com muito medo, mas fui, tinha chances de eu encontrar alguém por lá... O toalete estava escuro e sombrio, mas corajosa entrei em uma cabine. Sem querer dei três descargas, tropecei no lixo e fez um barulho surdo. Com medo, rapidamente quis sair do sanitário, mas a porta estava trancada! Olhei para trás e vi a assombração... Era ela... Olhei ao seu lado, vi algodões com sangue no chão e no espelho estava escrito:

Peguei os algodões com sangue, do chão, porque a Loura estava chegando perto e... fechei os olhos. Quando acordei estava na enfermaria e olhei direto para minha mão. Lembrava que tinha pegado eles... eles, os algodões de sangue. Prometi nunca mais entrar no banheiro...

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THIAGO CAMPAGNOLI DE SANT'ANNA

Numa tarde escura e chuvosa, eu tinha acabado de escrever uma história da Loura do Banheiro e pedi para minha professora, Sandra, se eu podia ir ao sanitário. Ela fez um sinal que sim. Quando cheguei lá, o banheiro estava meio escuro, as luzes piscando e ninguém estava lá, nem liguei. Entrei numa cabine, depois fui lavar minhas mãos. Mas, quando olhei para o espelho, percebi que palavras estavam escritas com muito sangue. E eu li:

Quando acabei de ler, senti um vento e uma luz muito forte nas minhas costas, fiquei com medo e então eu virei. E pronto! Estava de cara com uma garota magra, pálida, alta, com sangue na roupa, algodões nas narinas, loura e, por incrível que pareça, muito linda. Fiquei tremendo de medo, então corri para a porta, mas era tarde demais. A porta estava trancada. Ela ficou me olhando, então virou-se e tirou os algodões. Eu fiquei um pouco tonto e desmaiei. Seis horas depois... Acordei no hospital, eu estava em uma cama e meus pais ao meu lado. Tentei conversar com eles, mas não consegui.

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Quando me dei conta, meu corpo ainda estava deitado na cama e eu havia morrido! Dizem que quem morre por causa de assombração, nunca descansará em paz...

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