Colégio Rainha da Paz São Paulo, SP
4
Nós, alunos do 5º ano A, de 2015, estudamos contos de suspense e mistério durante o segundo trimestre. A partir das histórias que lemos de Edgar Allan Poe, Stanislaw Ponte Preta e Reginaldo Prandi, decidimos criar os “nossos” pequenos contos. Não foi um trabalho fácil, mas valeu a pena! Fizemos a primeira versão, mostramos para o grupo, que deu ideias para melhorar, passamos para a segunda versão, mais modificações e, por fim, digitamos! Gostaríamos de dedicar esse livro à nossa querida professora Sandra Pavão que nos ajudou em todas as etapas desse trabalho e que aumentou o nosso repertório de mistério e suspense. Prepare-se surpresas...
para
essa
leitura
cheia
de
Alunos do 5º ano A 2015 5
O tiro........................................................................08 BRUNO NAVARRO OLIVEIRA GUIMARÃES E BEATRIZ BRUNA CINTRA MOREIRA
Mistério do Castelo..................................................09 BRUNO RODRIGUES BIO WYSOCKI
Fuga animal.............................................................10 BRUNO UNRUH PEDRESCHI E AMANDA DE SOUZA LOPES OLIVEIRA
O fantasma da fazenda............................................11 CLARICE WERNECK BARCINSKI
O lanche do coveiro.................................................13 GEORGIA LUZ
O lobisomem............................................................14 GIAN LUCCA SPANOS MONEGAGLIA E IGOR CAUÃ URBANI SALOMÃO
Batida misteriosa......................................................15 JÉSSICA SAMARA MONTEIRO SILVA E PEDRO AUGUSTO MORELLI
Faca tranquila..........................................................16 JULIA PAIVA DE LIMA E LEONARDO RIOS GONZALEZ
6
Perdido na fazenda..................................................17 LAURA TORRES MOLINA PINHO E PEDRO TAKEO FRANÇA TAMANAGA
Curiosidade..............................................................18 LUIS HENRIQUE CERVEIRA CAVADA E LUÍZA GALVÃO GOMES PEREIRA
A casa......................................................................19 NICOLE APUZZO FOGETTI E RAFAEL RODRIGUES CERVANTES
História de suspense................................................20 LUANA BANNWART DE ANDRADE E TIAGO PIMENTA ARAUJO
7
Estava no carro, em uma noite fria, de lua sangrenta, quando avistei uma loja de artigos esportivos. Certamente não resisti e desci do meu veículo, para ver uma das bolas de futebol. Quando desci do carro, com muita pressa, pois a noite estava escura e parecia que eu tinha visto um vulto, vi um policial e um homem todo de preto. Reparei que ele, o homem misterioso, estava com a mão no bolso, tirando alguma coisa... era um revólver. O policial, vendo este ato, atirou. Me toquei e percebi que a bala vinha na minha direção, porque o homem de preto estava atrás de mim. Ela, a bala, vinha no meu rosto.... De repente... Acordei! Era só um pesadelo...
8
Entrei em um castelo muito sujo. Tinha teias de aranha. Quadros antigos que pareciam mexer os olhos. Estava sozinho porque a professora decidiu nos dividir. Eu tinha me perdido do grupo. Percebi um corredor muito escuro. Estava cheio de morcegos. Ouvi um barulho que vinha das janelas do castelo. Fiquei muito assustado. Corri! De repente, ouvi o uivo de um lobisomem. Estava muito perto de mim. Fiquei t達o assustado que corri rapidamente. Vi algo enorme. Parecia ser um fantasma. Quando cheguei mais perto... as cortinas se abriram e todos bateram palmas para mim. O teatro tinha acabado.
9
Era um pĂŠssimo dia, sexta-feira 13, a luz do bairro havia acabado e eu estava caminhando naquela rua escura, uma sacola na mĂŁo, sentindo que estava sendo perseguido por ele... De repente, ouvi um barulho. Era assustador. Corri muito. Finalmente entrei em casa. Peguei uma faca e ... cortei a sacola. LĂĄ dentro estava o que eu precisava.... Abri o produto. Cheirei e engoli.... Olhei para fora da janela e vi dois olhos incandescentes. O gato preto do vizinho havia me perseguido por causa do delicioso leite que eu havia comprado.
10
Há não muito tempo atrás uma família resolveu se mudar para uma fazenda. Acabaram mudando para um grande rancho em Bom Despacho. Mas não era um lugar incrível, aparentava ser abandonado. Por dentro era antigo. As paredes descascando e alguns buracos no teto. Em uma noite sombria, a família foi acampar perto do galinheiro da fazenda. O pai resolveu contar a história do local: `` Há dez anos essa fazenda pertencia a um senhor muito rico. Ele possuía vários animais. No meio de uma noite escura, um homem misterioso entrou em seu terreno. Estava roubando suas galinhas. O dono da fazenda ouviu um barulho. Vinha do galinheiro. Ele correu até lá. Quando chegou, deu de cara com o ladrão. Então, o homem vestido de 11
preto tirou uma arma do bolso...e...matou o dono da fazenda!`` De repente, a família ouviu uma voz grave: -E eu ainda vou me vingar! - era o fantasma do antigo dono da fazenda! Então... O sinal tocou. Sandra fechou o livro e disse: -Terminaremos a história depois. Agora, vão para o recreio.
12
Eu... estava no cemitério, sozinha, no escuro, em uma sexta-feira 13. Era noite de lua sangrenta. Só passei pelo cemitério porque estava atrasada para um encontro. Era o caminho mais curto. Quando cheguei no meio do campo santo, vi, em cima de um túmulo, uma faca, com uma mancha avermelhada, parecia sangue... Cheguei mais perto... Era geleia de morango e bem ao lado tinha uma torrada. Estava na hora do lanche do coveiro.
13
Era sexta-feira 13, noite de lua cheia. Ele estava chegando em casa, e ouviu um barulho. Rapidamente foi ver o que era ... viu uma pessoa. Na verdade, um ladrão. Mas não um ladrão normal. Havia três cicatrizes em seu pescoço. Ele ia chamar a polícia, mas não deu tempo. O ladrão estava se transformando em um animal. Um lobisomem. Tentou correr, mas a criatura foi mais rápida, e alcançou-o. Ela ia atacá-lo, quando ... Acenderam as luzes de emergência do cinema, a energia havia acabado.
14
Era sexta-feira 13. Noite de lua cheia. Eu estava dentro de casa. Acabou a energia do bairro. Ventava muito. Ouvi uma batida vindo do corredor escuro. Fui ver o que era. Na hora em que acendi a vela... não vi nada. Voltei para sala. Ouvi novamente as batidas, vindas do quarto. Com a vela, fui ver se era minha mãe... mas lembrei que não tinha ninguém em casa. Criei coragem. Saí da sala em direção ao corredor escuro. Entrei no quarto e vi a cortina balançando. No chão havia sombras... A luz trêmula de minha vela se apagou... A porta se fechou. O barulho parou... Era só o vento batendo a janela do quarto. E as sombras, caros leitores? Apenas os galhos das árvores à luz da lua.
15
A mulher está em casa. Assistindo TV. Acaba a energia. Um homem de paletó preto com a gola em pé e um chapéu entra na moradia. Uns passos começam a soar. A mulher fica apavorada. Pois seu marido havia falecido há algumas semanas. Até pensou que era o finado, mas mudou de ideia. Ele viu a mulher e tirou de seu bolso uma faca afiada. Colocou-a em uma mesa. O sujeito malencarado começou a dar tapas e mais tapas. Cada vez mais a mulher gritava. Pegou a faca e... Acabou a pipoca, saí para buscar mais.
16
Era uma noite escura. Lua nova. Aconteceu na fazenda de seus avós. Felipe estava perdido e sozinho. De um lado, havia uma figueira enorme. Do outro, havia uma casa muito grande e escura, com vários cães latindo. Como estava perdido, decidiu andar. Ele sentiu medo. Alguma coisa tocou seu pé. Olhou e não viu nada. Uma luz se acendeu atrás dele. Vinha da casa velha. Felipe viu a sombra de um homem com uma faca em uma das mãos e um animal que chorava na outra. Quando o homem foi cortar o pescoço da criatura... Antônio fechou o livro e foi fazer a lição de casa.
17
Era noite de lua sangrenta. Estava a caminho de uma festa. Num beco muito escuro, vi um homem com um sobretudo preto, de gola alta. Na hora desisti de ir à comemoração. Com muita curiosidade, decidi seguilo. Parei meu carro, a um quarteirão dali, para observá-lo... Vi mais um homem, com a aparência muito estranha. Havia um cigarro em sua boca. Aproximouse do outro. Fez um sinal. O parceiro respondeu com o mesmo gesto. Depois de um tempo... O que eu nunca imaginara, aconteceu. O homem de preto, colocou a mão no bolso e tirou um isqueiro... para que o outro acendesse seu cigarro.
18
Ele estava caminhando em um beco escuro. Passou em frente a uma casa, quase caindo aos pedaços. Ouviu alguns gritos de medo. Viu uma senhora muito estranha: era pålida, vestia uma roupa preta, toda rasgada. Tentava ver seu rosto, mas não conseguia. Quando ficou adulto, passou novamente pela casa.
Tomou
coragem,
resolveu
entrar,
pois
novamente ouviu um grito. Ficou desconfiado e muito assustado. Quando estava entrando na casa... Hora do comercial, aproveitei para fazer mais pipoca.
19
Ele estava em casa, dormindo. Ouviu a campainha tocar... Levantou lentamente de sua cama e andou devagar até a porta. Perguntou quem era, mas ninguém respondeu... Com medo, resolveu abrir. Levou um susto ao ver a pessoa que estava em sua frente. Era um ladrão, apontando uma arma para o jovem. - Nossa! E o que aconteceu depois? - Não sei. Bem nessa hora a pizza chegou e desliguei a televisão.
20
FIM
M
21