ASBEA
| 1º PRÊMIO ARQUITETURA CATARINENSE
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1º PRÊMIO ARQUITETURA CATARINENSE
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1º PRÊMIO ARQUITETURA CATARINENSE | ASBEA
ASBEA
| 1º PRÊMIO ARQUITETURA CATARINENSE
EDITORIAL
Pela identidade da arquitetura catarinense
Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura – Santa Catarina Rua Bocaiúva, 1913 sala 9 Centro Executivo Ilhéus 88015-530 Florianópolis/SC (48) 3028.3628 www.sc.asbea.org.br secretaria@sc.asbea.org.br
A evolução das cidades traz desafios não só
Este prêmio, um antigo desejo dos arqui-
de ordem econômica e ambiental, mas tam-
tetos catarinenses, reflete o momento por
bém em relação aos aspectos históricos e
qual passam o Brasil e, consequentemente,
culturais. Cidades que esquecem seu patri-
Santa Catarina. As políticas públicas para o
mônio, suas obras referenciais, perdem en-
setor e o aquecimento da economia contri-
(Marchetti + Bonetti Arquitetos Associados)
canto e identidade. Entretanto, elas cres-
buem como indutores na busca da produção
VICE-PRESIDENTES
cem, inapelavelmente. Este crescimento,
de arquitetura de urbanismo de qualidade.
Eventos, Marketing e Comercialização
contudo, não pode se sobrepor ao passado,
Além de valorizar a produção arquitetônica,
(Martins Arquitetura)
nem ignorar as necessidades do futuro.
urbanística e paisagística dos escritórios e
Este é o grande desafio dos arquitetos e ur-
profissionais do Estado, o Prêmio será uma
banistas da era moderna - compreender a
importante referência para apresentarmos a
Administrativo e Financeiro
identidade local e criar projetos eficientes,
identidade - ou as identidades - da arquite-
(Jardins e Afins Arquitetura Paisagística)
considerando as condicionantes sociais,
tura local, suas referências históricas e cul-
Cidadania e Comunicações
ambientais e econômicas.
turais, sempre associadas a um olhar con-
(Pinheiro e Serrano Fonseca Arquitetura)
Em Santa Catarina não faltam exemplos de
temporâneo.
Diretoria Gestão 2011/2012 PRESIDENTE
Giovani Bonetti
Ronaldo Martins
Rel. Políticas Institucionais Lilian Mendonça
(Prospectiva Arquitetura Restauro e Consultoria)
A P R E S E N TA Ç Ã O
Juliana Castro
Produção expressiva
Ricardo Fonseca
VICE-PRESIDENTES SUPLENTES
Marília Ruschel
intervenções inovadoras e arrojadas, de au-
(Ruschel Arquitetura e Urbanismo)
O 1º prêmio Arquitetura Catarinense foi
Realizado pela AsBEA-SC, em parceria com
O resultado pode ser conferido nas próxi-
(Nardi Ventura Arquitetos Associados)
criado para reconhecer e valorizar edifica-
o IAB-SC, o Prêmio Arquitetura Catarinen-
mas páginas e nas exposições itinerantes
tes projetos e a profissionais preocupados
CONSELHO DELIBERATIVO
ções e intervenções urbanas, que contri-
se avaliou diversos projetos executados
a serem organizadas pela AsBEA-SC e pelo
com estes temas é o objetivo principal do I
André Schmitt
buam de maneira expressiva para o enri-
nos últimos cinco anos, considerando doze
IAB-SC em diversas cidades catarinenses.
Prêmio de Arquitetura Catarinense, realiza-
Nelson Teixeira Netto
quecimento do repertório de nossos espa-
categorias: residências, conjuntos residen-
O Prêmio Arquitetura Catarinense é aber-
ços construídos. Igualmente, torna público
ciais multifamiliares, edifícios comerciais,
to a todos os arquitetos atuantes em San-
o trabalho de profissionais locais em dife-
habitação de interesse social, edifícios ins-
ta Catarina e tem periodicidade bienal, in-
rentes regiões do país e do exterior, que
titucionais, edifícios de serviços, arquite-
tercalado com premiação similar promovi-
levam a marca do profissionalismo e do ta-
tura corporativa, arquitetura de interiores,
da pela AsBEA nacional. O estado produz
lento dos arquitetos de Santa Catarina.
paisagismo, desenho urbano, edifícios in-
arquitetura de excelente qualidade e es-
dustriais e restauro em edificações ou sí-
tamos certos de podermos conhecê-la nas
tios históricos. Diante de tão expressiva
próximas edições.
toria de arquitetos que entendem e encaram
Giovani Bonetti
o desafio destes novos tempos. Dar luz a es-
PRESID ENTE D A A SBEA /SC
do pela Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura, regional Santa Catarina (AsBEA-SC), em parceria com a seccional catarinense do Instituto Brasileiro de Arquitetos (IAB-SC). A iniciativa, no entanto, só se tornou realidade com o apoio de grandes empresas que passam, agora, a fazer parte desta história que começamos a escrever.
Eduard Wolfgang V. E. Nardi
(Desenho Alternativo)
(NTN Arquitetura e Urbanismo)
Giovani Bonetti
(Marchetti + Bonetti Arquitetos Associados) CONSELHO FISCAL
Maria Lucia Mendes Gobbi (Mendes Gobbi Arquitetura)
Roberto Simon (Studio Domo Arquitetura)
Revista Prêmio Arquitetura Catarinense
produção, os jurados elegeram, também,
EDIÇÃO
Santa Editora
intervenções dignas de Menções Honro-
João Edmundo Bohn Neto
JORNALISTAS RESPONSÁVEIS
sas, avaliando entorno urbano, plasticida-
C UR AD O R E C O O R D ENA D O R D O 1º P R ÊM I O A R Q U I T ET U R A C ATA R I NENS E
Letícia Wilson e Simone Bobsin
de e volumetria, sustentabilidade e origina-
CONCEPÇÃO GRÁFICA
lidade tecnológica.
Eduardo Faria/Officio IMPRESSÃO
Gráfica Coan
Tiragem: 5.000 exemplares
Publicação destinada à divulgação dos projetos vencedores do Prêmio Arquitetura Catarinense. Distribuição dirigida e gratuita para mailing de profissionais, empresas e instituições. À venda em bancas de revistas e livrarias como encarte da quinta edição do Anuário de Arquitetura de Santa Catarina. Não pode ser vendido separadamente. Todos os direitos são reservados.
Patrocínio master
Patrocínio ouro
Apoio
A REVISTA DE ARQUITETURA & DESIGN DE SANTA CATARINA
www.premioarquiteturasc.com.br
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1º PRÊMIO ARQUITETURA CATARINENSE | ASBEA
ASBEA
RESIDÊNCIA MV
MENÇÃO HONROSA
LOJA
Como limpar a forma e se tornar
KRETZER
mais complexo, buscando a sín-
CATEGORIA: RESIDÊNCIAS AUTOR: EA+ STUDIO
tese de cada projeto? Uma casa
nópolis, as casas construídas nos
cessidade cada vez maior de adap-
anos 1960 e 1970 são prova de um
tação de imóveis residenciais a
período de clareza formal com ca-
uma nova atividade comercial. Na
racterísticas como brises de dese-
lis é um exemplo fiel deste concei-
rua Barão de Batovi, em Floria-
nhos muito leves e ausência de te-
to que norteia o trabalho do escri-
lhados aparentes. Dentro deste
tório. “Este projeto ajuda a expor
contexto foi realizada a interven-
nossa maneira de trabalhar”, di-
ção, com aumento da área para
zem os arquitetos Darley Voltolini
atender as necessidades de espaç
e Ronaldo Martins. Com 212 m² de
go pátio interno. Os brises foram
área construída, a casa de linhas
levados para o novo forro, que dá
puras e retas é uma caixa de vidro
unidade à loja, além da forte iden-
e concreto, aberta para a área de
tidade imposta na fachada a partir
lazer alocada em frente ao lote. Os
de uma grande estrutura em ma-
dois pavimentos setorizam os es-
deira de reflorestamento.
paços de convívio, com ambientes integrados, e íntimos localizados no piso superior.
TERRAÇOS Entre os diferenciais de projeto do CATEGORIA: CONJUNTOS RESIDENCIAIS MULTIFAMILIARES AUTOR: EA+ STUDIO
Este projeto é um exemplo da ne-
urbana localizada em Florianópo-
MENÇÃO HONROSA
residencial Terraços são espaços de convívio familiar amplos e integrados, com cozinha aberta tipo gour-
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CATEGORIA: ARQUITETURA CORPORATIVA AUTOR: EA+ STUDIO
MENÇÃO HONROSA
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MENÇÃO HONROSA
CRESOL
CENTRAL PARA AGRICULTORES FAMILIARES
A Cooperativa de Crédito Solidário
térmico e diretrizes de sustentabili-
banheiro com acesso independen-
fornece aos agricultores familiares
dade, da casa padrão da Cooperati-
te; cozinha integrada com a área de
projetos de habitações de 70 m² no
va agrícola, em Chapecó. O projeto
lazer; possibilidade de uso do fogão
máximo. O objetivo da intervenção
partiu do levantamento das carac-
a lenha como aquecimento da casa
foi a reformulação, em termos de
terísticas climáticas da região e das
no inverno e de ampliação do imó-
eficiência energética, desempenho
necessidades dos usuários, como
vel por etapas.
met e acesso a um terraço exclusivo que possibilita maior segurança de morar em um apartamento com conforto de uma casa. A arquitetura foi planejada para oferecer o máximo de iluminação natural, economizando energia. Utilizando-se dos conceitos de sustentabilidade no planejamento urbano, o projeto também prevê lojas no térreo, onde o uso misto do edifício possibilita mais vida ao bairro.
CATEGORIA: EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS AUTOR: ANDREA TRIANA
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CATEGORIA: EDIFÍCIOS INSTITUCIONAIS PÚBLICOS OU PRIVADOS AUTOR: RUSCHEL ARQUITETURA E URBANISMO
MENÇÃO HONROSA
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MENÇÃO HONROSA
CONDOMÍNIO
O rico contexto da ilha do Cam-
cular, com utilização de materiais
aproximadamente 8.000m², locali-
peche em Florianópolis, com for-
naturais como madeira, telha ce-
zada na parte frontal do condomí-
te presença de Mata Atlântica e
râmica, reboco rústico e pedras da
nio. Marcado por um grande pór-
grande extensão de praia, norteou
região”, explica a arquiteta Marí-
tico de chegada, em seu entorno
a concepção do projeto de um
lia Ruschel. Com amplas áreas ver-
imediato localizam-se os prédios
Implantado em uma área de
condomínio com 25 lotes. “Bus-
des de convívio e de uso comum,
de uso comum, como salão de fes-
453.000m2 no Norte da Ilha de San-
camos uma arquitetura expressiva
com traçado orgânico, o empreen-
tas, fitness, piscina, playground e
ta Catarina, o condomínio, de 181
referenciada na arquitetura verna-
dimento tem área de lazer com
quadra de tênis.
lotes, é 80% preenchido por áreas
COSTÃO GOLF
ILHA DO CAMPECHE
CONDOMÍNIO RESIDENCIAL
verdes da qual fazem parte o campo de golfe e os espaços externos não ocupados dos lotes. Para o desenvolvimento dos projetos das casas foi realizado um workshop entre cinco escritórios de arquitetura para definir o conceito padrão das residências, que terão nome de bromélias em homenagem à flora da região litorânea catarinense. Está previsto um teleférico de utilização pú-
CATEGORIA: DESENHO URBANO AUTOR: DESENHO ALTERNATIVO
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blica para transpor as dunas do bairro Rio Vermelho, com estações de embarque/desembarque, e equipamentos para educação ambiental.
MENÇÃO HONROSA
RED PARK
O Red Park faz parte de um proje-
3.200m² distribuída em quatro vo-
namentos, escadas e sanitários de
to de urbanização implantado na lo-
lumes de dois pavimentos, com es-
uso comum ao centro comercial. A
calidade do Rio Vermelho, Norte da
trutura em galeria de dupla altura.
caracterização das edificações traz
Ilha de Santa Catarina, constituin-
No piso térreo estão previstos espa-
a ideia de simplicidade construtiva,
do-se na sua atual fachada principal
ços comerciais, e no superior, servi-
através de materiais usuais e rústi-
frente à Rua do Travessão – via em
ços diversos como escritórios e con-
cos: pisos cerâmicos e cimentícios,
consolidação no bairro. A edifica-
sultórios. Nas articulações entre os
rebocos rústicos e estruturas exter-
ção está implantada em terreno de
blocos, haverá acessos aos estacio-
nas com madeira aparente).
MENÇÃO HONROSA
MILIAN
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
O empreendimento consiste na implantação de uma unidade fabril em terreno de 40.000m², com planta inferior e mezanino totalizando 8.160m² de área construída. A fábrica conta com infraestrutura adequada para produção de medicamentos em três formas: sósemi-sólidos (cremes e pomadas) e líquidos (pequenos volumes, gotas). A solução estrutural empregada define módulos de 12X12 em concreto pré-moldado protendido, proporcionando liberdade para a implantação das linhas de produção e, principalmente, disponibilidade de áreas livres para alocação dos equipamentos de grande porte. Os fechamentos cumprem expressivo papel no controle das condições ambientais.
CATEGORIA: EDIFÍCIOS INDUSTRIAIS AUTOR: STUDIO DOMO
CATEGORIA: EDIFÍCIOS COMERCIAIS AUTOR: DESENHO ALTERNATIVO
lidos (comprimidos e cápsulas),
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1º PRÊMIO ARQUITETURA CATARINENSE | ASBEA
ASBEA
| 1º PRÊMIO ARQUITETURA CATARINENSE
MENÇÃO HONROSA
SANTA LUZIA CATEGORIA: RESTAURO DE EDIFICAÇÕES/SÍTIOS HISTÓRIOCOS AUTOR: IDEIN IDEIA + DESENVOLVIMENTO
LABORATÓRIO MÉDICO A relação com o entorno foi o prin-
além de oferecer um cenário con-
cipal elemento compositivo no pro-
templativo durante a permanência
jeto de intervenção no casario em
prolongada no local. O interior so-
estilo açoriano do final do século
freu expressiva intervenção que te-
XIX e início do século XX, no centro
ve como objetivo valorizar o casa-
de Florianópolis. Tombado na cate-
rio. A dualidade contemporâneo x
goria P2, o imóvel deveria ter seu
histórico fica evidente nas escolhas
exterior totalmente conservado,
por conta da legislação de Estabe-
por isso a opção em impactar o mí-
lecimentos Assistenciais de Saúde
nimo possível na caracterização do
(EAS), que exige facilidade na ma-
edifício. A inserção de decks possi-
nutenção e limpeza dos ambientes
bilitou acessibilidade aos usuários,
e superfícies.
PREMIADOS MENÇÃO HONROSA
THE DOUBLE SEVEN
Um dos mais badalados cocktail bar de Manhattan (NY) abriu filial em ponto nobre no centro de Florianópolis e para marcar a imagem da casa brasileira os arquitetos optaram pela releitura do trabalho dos irmãos Campana. A fachada em-
CATEGORIA: ARQUITETURA DE INTERIORES AUTOR: IDEIN IDEIA + DESENVOLVIMENTO
blemática faz referência a cadeira Favela feita de sarrafos de madeira fixados em uma base de metal, de forma assimétrica, tal qual as estruturas de uma favela. O espaço externo tem lounge e deck com jardim vertical e parede de vidro com vista para os camarotes. No interior, a decoração e arquitetura foram inspiradas no projeto original de Nova York.
A seguir, os grandes vencedores do 1º Premio Arquitetura Catarinense. Os projetos premiados foram classificados, conforme as seguintes categorias: residência, conjuntos residenciais multifamilares, comerciais, habitação de interesse social, edifícios institucionais públicos ou privados, edifícios de serviços públicos ou privados, arquitetura corporativa, arquitetura de interiores e paisagismo.
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CATEGORIA
ASBEA
| RESIDÊNCIAS
CATEGORIA
| CONJUNTOS RESIDENCIAIS MULTIFAMILIARES
| 1º PRÊMIO ARQUITETURA CATARINENSE
PROJETO PREMIADO
CONDOMÍNIO AMIGOS DO RANCHO
RESIDENCIAL PORTO DE MÔNACO
❖ PIMONT ARQUITETURA
❖ JOBIM CARLEVARO ARQUITETOS
O projeto desta residência em Rancho Quei-
O residencial Porto de Mônaco tem locali-
samento das torres foi revestido com ardósia
zação privilegiada, ocupando um terreno de
em tons de cinza escuro, complementando a
1.584,59m2 no bairro João Paulo, em Floria-
paleta de cores escolhida para o edifício, a
nópolis. A vista para o mar da baía Norte e a
partir da propriedade original dos materiais.
demanda da construtora Angra por aparta-
O projeto também inclui a arquitetura de in-
e construtiva. Não estamos interessados em
mentos únicos em cada pavimento, orientou
teriores das áreas comuns e hall de acesso
tendências e sim na construção de edifícios
os critérios de organização do edifício em
das torres, dando continuidade ao trabalho
que mereçam ser erguidos por sua coerência
duas torres situadas em níveis diferentes,
com o mesmo cuidado na escolha dos mate-
e bom gosto na escolha dos materiais. Neste
acompanhando a topografia da área.
riais, iluminação e detalhes construtivos. “O
sentido, contribuirmos para deixar um lega-
A solução arquitetônica adotada pelos ar-
resultado final é um espelho do cuidado no
do para a arquitetura catarinense e a satis-
quitetos Marcos A. Jobim, Silvana Carlevaro
processo de projeto, onde focamos na cons-
fação de nossa equipe de profissionais”, afir-
Jobim e Leandro Rotolo Soares atendeu às
tante evolução de nossa consciência visual
mam os autores do projeto.
mado, na serra catarinense, apresentava uma demanda bem explícita: “uma casa moderna, mas com telhado”. Este foi o pedido feito pelo proprietário logo nas primeiras reuniões com a equipe da Pimont Arquitetura. “Entendemos como o desejo de uma arquitetura que proporcionasse sensações diferentes das que ele já desfrutava na casa da cidade, que tem um desenho bastante geométrico, largos bei-
PROJETO PREMIADO
PROJETO PREMIADO
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rais de concreto e cobertura plana”, relata o
compondo a curva a partir de retângulos.
A fachada frontal, voltada para a estrada, é
Henrique Pimont, titular do escritório.
“Assim, acomodamos a arquitetura na topo-
mais fechada, para resguardar a privacidade
Combinado o pressuposto, o projeto ini-
grafia e ainda orientamos os ambientes de
da casa. Já a do lado oposto é toda envidra-
ciou com estudos da implantação no terre-
acordo com a melhor insolação, tão impor-
çada, permitindo o visual da paisagem privi-
no, bastante amplo e com declive acentua-
tante numa região de frio como aquela”, ex-
legiada. Em frente a esta fachada, o terraço
paços dos imóveis com relação à iluminação
do, de 20m em relação à estrada do condo-
plica Pimont.
elevado forma um patamar aberto que amplia
natural, organização da planta e abertura
mínio. O ponto escolhido para a localização
O volume central, um pavilhão construído
a área de convívio adjacente à casa, dificulta-
para as vistas que alcançam a praia de Ca-
da casa foi um trecho mais plano, na parte
em pedra, vidro e madeira, com um amplo
da pela forte inclinação do terreno. É ali que
cupé. Do ponto de vista construtivo, as saca-
alta do lote, com vista para o vale e o planal-
telhado, concentra todo o espaço de con-
os encontros da família acontecem, desfru-
das e balcões foram projetados com o máxi-
to serrano. Esta locação favoreceu, também,
vívio, enquanto os anexos laterais abrigam
tando a chegada do frio a cada fim de tarde.
mo rigor, construindo a imagem final do edi-
o menor impacto possível no terreno, consi-
as áreas privativas, construídos em alvena-
fício através de simulações tridimensionais
derando os movimentos de terra e a abertu-
ria convencional com coberturas planas. O
e estudo dos detalhes dos acabamentos ex-
ra de vias de acesso. A implantação da edi-
contraste entre as volumetrias fez desta-
ternos e internos. O desenho dos elementos
ficação acompanhou o desenho das curvas
car o telhado, valorizando o pressuposto do
de nível e, com isso, surgiram os três volu-
projeto, sem deixar de lado a plasticidade
mes independentes e articulados entre si,
da composição geométrica.
ARQUITETO RESPONSÁVEL
Henrique Pimont
expectativas de aproveitamento construtivo do terreno, garantindo a qualidade dos es-
estruturais foi incorporado em todas as etapas de projeto, facilitando a compatibilização das plantas dos apartamentos e todos os acabamentos do edifício. O trabalho foi desenvolvido pelo Jobim Carlevaro Arquitetos entre os anos de 2006 e 2007, totalizando 5.344,78m² de área construída. O resultado final foi edifícios com plantas bem organizadas, coerentes com o padrão do empreendimento, e uma fachada definida por materiais que têm a propriedade de brilho, como o aço inox e o alumínio composto, em contraste com os planos horizontais dos forros de madeira levemente rebaixados do plano inferior da estrutura. O emba-
ARQUITETOS RESPONSÁVEIS
Marcos A. Jobim Silvana Carlevaro Jobim Leandro Rotolo Soares
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CATEGORIA
ASBEA
| 1º PRÊMIO ARQUITETURA CATARINENSE
| EDIFÍCIOS COMERCIAIS
LA PADÁ ❖ PIMONT ARQUITETOS CATEGORIA
O projeto da loja inaugural da La Padá partiu
| HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
VILA FLORA
de uma casa antiga, no centro de florianópolis e a transformou radicalmente, mudan-
❖ RUSCHEL ARQUITETURA E URBANISMO
do a composição da arquitetura e o uso do espaço. A antiga construção inspirou a ocupação do lote, com um formato em “L” que ocupava as divisas do terreno e também o desenho da arquitetura, que cita levemente a volumetria em dois níveis da casa e aproveita a posição das janelas existentes. A volumetria reflete os diversos usos distribuídos dentro da loja, com seus diferentes pés di-
PROJETO PREMIADO
PROJETO PREMIADO
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A área do empreendimento Vila Flora, com 435.000,00m², está localizada no município de Votorantim, em São Paulo, a 2km da cidade de Sorocaba. Em seus 24 lotes estão sendo desenvolvidos condomínios residenciais
reitos, ambientações e transparências.
sição mais opaca, em que os cheios predomi-
servatórios, a cozinha e a administração, re-
A arquitetura se organiza em torno do per-
nam, até a fachada totalmente transparente
presentando que seria o coração de uma pa-
curso que leva da padaria às mesas do bis-
do salão do bistrô.
daria primitiva - o forno de tijolos.
trô. Ao longo dele estão dispostos o empório,
A cor faz com que o volume da loja, revesti-
Algumas soluções utilizadas aliam princípios
o café, o acesso secundário, a cozinha, os ba-
do em chapas cimentícias aparentes, “flu-
de sustentabilidade às exigências de agili-
nheiros e os jardins verticais. É este percur-
tue” sobre o embasamento, que abriga to-
dade para a obra de um empreendimento
so que conduz o usuário da rudeza urbana
da a área de produção e estoque e se des-
comercial ávido por entrar em funcionamen-
da avenida Rio Branco até o acolhimento dos
taque claramente do volume mais alto, on-
to. A manutenção das grossas paredes ex-
jardins verticais nos fundos da loja. Acompa-
de está o empório.
ternas e o uso de estruturas metálicas e fe-
preservação permanente, garantindo assim,
dos são definidos em função da topografia,
criando uma ambiência marcante com forte
nhando essa variação nos ambientes inter-
Uma torre central, revestida em ceramica,
chamentos em drywall garantiram uma obra
sua função ambiental e evitando impactos
dimensão, geometria dos lotes e o mix varia-
identidade, sobretudo para os moradores do
nos, as fachadas caminham de uma compo-
articula os demais volumes e abriga os re-
mais rápida e limpa, diminuindo o desperdí-
negativos na gleba e no entorno imediato.
dos de produtos, estimulando a vida em co-
empreendimento. Os prédios públicos, como
cio de material.
A proposta conceitual dos condomínios foi
munidade de diferentes grupos sociais. As
a portaria e o plantão de vendas recebem tra-
Para a praça frontal foram desenhados deck
gerar um desenho com qualidade espacial e
características e os conceitos de desenho ur-
tamento com materiais diferenciados como
e bancos com a madeira retirada da estru-
urbana, diversidade e legibilidade - marcos
bano adotados no desenvolvimento dos tra-
madeira, tijolo à vista e amplas superfícies de
tura do telhado da casa. No revestimento
urbanos, pontos focais e referências - , dife-
balhos foram de condomínios abertos, sem
vidro. “O resultado das implantações destes
do volume dos banheiros, estruturado em
renciando-se do antigo padrão de moradias
muros frontais; unidades habitacionais com
condomínios a partir dos conceitos adotados
steel frame, o reaproveitamento das madei-
de fachadas idênticas e implantações mo-
quintais e possibilidade de ampliação para os
propicia um tecido urbano variado, densida-
ras retiradas do piso da casa garantiram um
nótonas e repetitivas. A implantação de to-
fundos; valorização das áreas de convívio so-
de equilibrada e espaços de qualidade que
uso inteligente e econômico de recursos na-
da infraestrutura dos condomínios, tais co-
cial com qualidade, incluindo praças e play-
criam o ‘caráter de lugar’ para os moradores,
turais. Os jardins verticais, com seu grande
mo as edificações e o sistema viário, buscou
grounds em cada condomínio; ruas e calça-
e o sentido de pertencer e morar em um am-
potencial decorativo, lembram a importân-
a adequação à topografia existente, sendo
das com pisos intertravados com inclinações
biente diferenciado, onde seus usuários são
cia do verde para nosso bem estar.
equacionada de forma equilibrada. Os cor-
de até 8,33%, garantindo acessibilidade e
os principais favorecidos”, considera a arqui-
tes e os aterros foram reduzidos ao máximo,
drenagem natural; viário otimizado com va-
teta Marília Ruschel, titular do escritório.
com o intuito de diminuir a intervenção no
gas de estacionamento em ambos os lados,
terreno natural.
diminuindo pavimentação e iluminação de
Para o empreendimento desenvolveu-se três
rede externa; e padronização dos elementos
tipos de condomínios: Tipo A, com unidades
construtivos. Para criar diversidade de com-
entre 55m2 e 65m2; Tipo B, com apartamen-
posição e qualidade de espaço, as fachadas
tos entre 60m e 75m ; e Tipo C, com uni-
das casas recebem tratamento variado de
dades entre 115m2 e 125m2. Todos os con-
elementos e cores. Estas unidades diferen-
domínios possuem entre 34 e 152 unidades,
ciadas são locadas em pontos focais e espa-
configurados em diferentes tipologias. To-
ços mais significativos na estrutura urbana,
ARQUITETO RESPONSÁVEL
Henrique Pimont
multifamiliares, caracterizando um bairro planejado, com amplas áreas verdes com diversidade de usos e funções: moradia, comércio, serviços e lazer. Em termos de sustentabilidade, os condomínios foram implantados levando-se em consideração as características físicas do local, mantendo as nascentes, os cursos d’água, as matas ciliares e as áreas de
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ARQUITETA RESPONSÁVEL
Marília Ruschel
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1º PRÊMIO ARQUITETURA CATARINENSE | ASBEA
CATEGORIA
ASBEA
| 1º PRÊMIO ARQUITETURA CATARINENSE
| EDIFÍCIOS INSTITUCIONAIS PÚBLICOS OU PRIVADOS
CLÍNICA MÉDICA DO APARELHO DIGESTIVO (CEMAD) ❖ STUDIO DOMO ARQUITETURA
A construção da nova sede da Clínica Médi-
po e às mudanças de cenário da cidade, po-
te definido, de forma a permitir readequa-
ca do Aparelho Digestivo (CEMAD), no cen-
dendo ser ocupado por outras atividades,
ções. Os acabamentos externos também
tro de Florianópolis, deveria ser concluída
além daquela originalmente proposta”, re-
seguem a mesma premissa: resistência ao
em um curto espaço de tempo. A disponi-
vela o arquiteto Roberto Simon, responsá-
tempo e diversidade de usos. Exemplo dis-
bilidade de espaço no canteiro de obras era
vel pelo projeto. Para tanto, as instalações
so é o uso de tijolos maciços impermeabili-
reduzida, impondo, à equipe da Studio Do-
hidráulicas e elétricas, a disposição dos sa-
zados com selante químico, para evitar a for-
mo Arquitetura, a adoção de soluções pré-
nitários e a locação das circulações verticais
mação de películas, evitando, assim, proces-
-moldadas para a edificação, de 640,70m2.
tiveram seu posicionamento criteriosamen-
sos contínuos de repintura.
A utilização da estrutura metálica conferiu à obra praticidade na execução e ao espaço flexibilidade na disposição de elementos de vedação, permitindo diversas possibilidades de layout de ocupação. “Esta era, realmente, uma solicitação do cliente: que o edifício sobrevivesse ao tem-
CATEGORIA
ARQUITETO RESPONSÁVEL
Roberto Simon
| EDIFÍCIOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS OU PRIVADOS
CENTRO EMPRESARIAL DO SEBRAE ❖ STUDIO DOMO ARQUITETURA
PROJETO PREMIADO
PROJETO PREMIADO
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A nova sede do Centro Empresarial do Sebrae
cubo de vi-
surgiu como uma peça sutilmente instalada
dro flutuan-
em meio à urbe na Avenida Osmar Cunha, em
te, resultado
Florianópolis. A solução arquitetônica adota-
de uma su-
da pela equipe da Studio Domo Arquitetura
praestrutu-
manteve as características estruturais do edi-
ra metálica suspensa por tirantes e uma su-
com o cliente precede a elaboração do pro-
fício original, envolvendo-o em chapas per-
bestrutura metálica, responsável pela fixa-
jeto e é condicionante para o mesmo. Cabe
furadas de alumínio anodizado tracionadas
ção de quase 200 peças de vidro da parede
ao arquiteto aliar todos os fatores e materia-
por tirantes especialmente desenvolvidos, o
dupla. Externamente, visualiza-se um cubo
lizá-los através do projeto, no primeiro mo-
que mantém as chapas rígidas e resistentes
branco. Internamente, ele é imperceptível.
mento, e da obra, como finalização do pro-
à ação de ventos. A solução ainda impede a
A arquitetura privilegiou o cidadão, devol-
cesso”, considera o arquiteto Roberto Si-
insolação direta nos ambientes internos, re-
vendo a ele o espaço público. O passeio, an-
mon, responsável pelo projeto.
duzindo a necessidade de climatização. Ter-
tes ocupado por veículos, conta, agora, com
micamente eficiente e permeável à vista, pois
um convidativo banco e um espelho d’água.
dispensa o uso de persianas.
“A arquitetura deve aliar as aspirações do
ARQUITETO RESPONSÁVEL
O destaque no interior da edificação é o
cliente, o pensamento do arquiteto e a rela-
Roberto Simon
auditório suspenso, conformado como um
ção com o meio. A interação do profissional
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1º PRÊMIO ARQUITETURA CATARINENSE | ASBEA
CATEGORIA
ASBEA
| ARQUITETURA CORPORATIVA
CATEGORIA
ADEGA DON MAXIMILIANO
❖ M2 ARQUITETURA
❖ M2 ARQUITETURA
A atual sede da M² Arquitetura, em Joinville, é um projeto de reforma de um antigo galpão da zona central da cidade, com características de arquitetura industrial: estruturas de madeira aparente e sistema de iluminação e ventilação em sheds. O edifício já abrigou uma marcenaria e, mais recentemente, uma loja de móveis. A vitrine existente foi mantida, preservando a fachada, que teve o reboco descascado para deixar à mostra os tijolos maciços originais. Neste espaço, voltado para a rua, uma área multiuso serve de exposição para artistas e lojistas convidados, além de trabalhos de arquitetura e design próprios.
| 1º PRÊMIO ARQUITETURA CATARINENSE
| ARQUITETURA DE INTERIORES
SEDE METROQUADRADO
PROJETO PREMIADO
PROJETO PREMIADO
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O prédio onde funcionava uma antiga fábrica de malhas em Joinville foi escolhido para sediar a nova loja da Adega Don Maximiliano, com capacidade para 6.000 garrafas. Datada dos anos 1940 com características industriais, a edificação cor de pedra apresentava linhas europeias, lembrando,
fera europeia”, argumentam os arquitetos
de operação comercial, uma enoteca. “Para
em muito, as construções da região da Bor-
Marcos José Deretti, Miguel Cañas Martins
tanto, criamos uma iluminação bem cênica,
gonha, com sua arquitetura francesa e to-
e Luis Eduardo S. Thiago, da Metroquadrado
quase imperceptível, com pouca luz direta,
que germânico. No projeto, as característi-
Arquitetura, responsáveis pelo projeto.
ideal para uma casa de vinhos”, argumen-
cas preservadas: paredes de tijolos aparen-
Para reproduzir a mesma linguagem na par-
tam. Em se tratando de vinho, luz e tempe-
tes, reboco grosso, esquadrias de madeira e
te interna, os profissionais tiraram provei-
ratura ambiente são fatores primordiais pa-
tesouras à vista, com forro inclinado. “Tudo
to da estrutura existente, concebendo um
ra o sucesso do empreendimento. Assim, as
remete ao tradicional e evoca a uma atmos-
ambiente acolhedor, adequado a esse tipo
grandes janelas laterais foram totalmente cobertas pelos expositores, impedindo qual-
A ideia principal que norteou o projeto, de-
quer incidência direta de luz natural. Na de-
senvolvido pela própria equipe do escritó-
finição do mobiliário, a equipe priorizou o
rio, foi justamente preservar as característi-
cuidado com o produto. Expositores com
cas originais do prédio e fazer deste um es-
garrafas devidamente deitadas no ângulo
paço o mais amplo, transparente e integra-
certo e, ao mesmo tempo, com apelo comer-
do possível. Por isso, quase não há paredes.
cial, na altura e com a iluminação adequada
As poucas portas existentes são de vidro, suportadas por um sistema de vigas metá-
pátio e, principalmente, as janelas maxima-
paço gourmet. “O maior desafio do projeto
licas independente da estrutura de madei-
res dos sheds.
foi conciliar um programa de necessidades
ra do telhado que atravessa o espaço longi-
No interior da sede também existe uma pa-
de um escritório de arquitetura com uma
tudinalmente. Durante o dia, a iluminação é
rede descascada, com seus os tijolos ma-
grande equipe a um espaço amplamente in-
natural. Para o conforto térmico, a ventila-
ciços aparentes. Para preservá-la, foi cons-
tegrado e transparente; adaptar as avança-
ção é cruzada, entre as esquadrias da facha-
truída, em frente, uma parede falsa em ges-
das tecnologias e os diversos equipamentos
da, as grandes portas de vidro de acesso ao
so acartonado, por onde circula toda fiação
a um edifício muito antigo, sem agredi-lo;
que deriva às mesas de trabalho. O mobiliá-
e associar a ideia de modernidade e origi-
rio foi inteiramente desenhado para o pro-
nalidade, intrínseca ao conceito da empre-
jeto, com estrutura metálica e tampos de
sa, a um ambiente rústico, antigo e de estilo
MDF, remetendo às características do gal-
fabril”, afirmam os arquitetos Marcos José
pão. Como a implantação no terreno ocupa
Deretti, Miguel Cañas Martins e Luis Eduar-
os recuos laterais, não havia, originalmente,
do S. Thiago, autores do projeto.
pela mesma estrutura em shed, levando ao pátio de estacionamento, onde, além de en-
que integra o pátio com a sala de estar e es-
móveis, projetados com linhas retas, sem excessos decorativos, para que as garrafas façam o papel de protagonistas. No centro da loja, um amplo volume metálico, de 6,0m de altura, abriga uma inusitada adega, com capacidade para mais de 3.000 garrafas, causando um grande impacto. A estrutura promove a setorização do espaço, entre os ambientes do bistrô e da loja.
Marcos José Deretti, Miguel Cañas Martins Luis Eduardo S. Thiago
um acesso lateral de 3m de largura, coberto
getação, é possível ver um deck de madeira
los. A opção foi pela madeira imbuia para os
ARQUITETOS RESPONSÁVEIS
estacionamento próprio. Por isso, foi criado
contrar os muros de divisa cobertos de ve-
para que os clientes pudessem ler os rótu-
ARQUITETOS RESPONSÁVEIS
Marcos José Deretti, Miguel Cañas Martins Luis Eduardo S. Thiago
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1º PRÊMIO ARQUITETURA CATARINENSE | ASBEA
ASBEA
| 1º PRÊMIO ARQUITETURA CATARINENSE
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DEPOIMENTOS
CATEGORIA
| PAISAGISMO
REVITALIZAÇÃO DA PRAÇA GOVERNADOR CELSO RAMOS ❖ JARDINS E AFINS ARQUITETURA PAISAGÍSTICA
PROJETO PREMIADO
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A Praça Governador Celso Ramos é uma das
espaço, preservando sua
maiores e mais importantes de Florianópo-
estrutura e todas as ár-
lis, localizada na região central da cidade,
vores adultas existentes.
com área de 12.452,20m². Durante muitos
Trinta e três palmeiras im-
anos esteve abandonada, sem manutenção
periais foram incluídas no
adequada, resultando em diversos proble-
projeto para marcar esta
mas infraestruturais. Servia de ponto para
nova intervenção. Com fo-
uso e comércio de drogas, provocando mui-
co na segurança, os arbustos e herbáceas
sorial. A simplicidade das soluções era uma
ta insegurança à população do entorno.
volumosos foram retirados e novos postes
premissa importante. “Tivemos a oportuni-
Em meados de 2010, a construtora WOA
reforçaram a iluminação pública no local. A
dade de transformar um importante espaço
Empreendimentos Imobiliários adotou a pra-
praça ganhou mobiliário urbano e equipa-
público da cidade. Passado um ano da exe-
ça e decidiu revitalizá-la, atendendo a um
mentos de ginástica. O playground existen-
cução, podemos ver a intenção do projeto
antigo anseio dos moradores da região. O
te foi renovado. Os desníveis foram corrigi-
mais claramente, viabilizada pela impecável
projeto arquitetônico e paisagístico contra-
dos e os passeios tiveram a acessibilidade
manutenção que ela recebe e pela incompa-
tado à Jardins e Afins teve início em julho
assegurada.
rável força da natureza”, ressalta a arquite-
e, em novembro, a praça foi entregue à co-
A inspiração para este projeto foram as li-
ta Juliana Castro, responsável pelo projeto.
munidade. No total, foram investidos cerca
nhas fluídas da natureza, definindo espa-
de R$ 80,00/m², incluindo drenagem, movi-
ços de circulação e paradas com diversida-
mentação de terra, iluminação, substituição
de de escala para que os usuários se sentis-
dos passeios no entorno, materiais de aca-
sem envolvidos em alguns espaços, livres
bamento, vegetação e equipamentos.
em outros, com áreas para diferentes ativi-
O maior desafio da equipe foi transformar o
dades, potencializando sua experiência sen-
ARQUITETA RESPONSÁVEL
Juliana Castro
Otimismo
Fator de sucesso
Fronteiras ampliadas
Reconhecimento
Apoio total
O IAB-SC tem evoluído muito nos últimos anos na realização de concursos de projetos de arquitetura, mas ainda necessitava uma ação sistemática e recorrente para registrar e premiar as obras realizadas. O 1º Prêmio Arquitetura Catarinense é uma iniciativa da AsBEA/SC em parceria com o IAB-SC que inaugura uma nova fase de reconhecimento e promoção da arquitetura e dos arquitetos catarinenses. Já nesta primeira edição, o conjunto das obras destacadas nas diversas categorias propostas apresenta uma mostra da qualidade da arquitetura catarinense que nos deixa desde já bastante satisfeitos e otimistas com relação à repercussão presente e futura desta premiação. Assim, não poderia deixar de agradecer novamente ao colega Giovani Bonetti, presidente da AsBEA/ SC, por compartilhar com IAB-SC esta bem sucedida iniciativa, bem como ao arq. João Edmundo Bohn Neto, pela dedicada organização e curadoria. Ambos são testemunhas deste compromisso interinstitucional para conjugar esforços, visando a promoção e o aperfeiçoamento continuado do Prêmio Arquitetura Catarinense. Registro, também, os parabéns ao corpo de jurados, que selecionou um conjunto significativo do atual estágio da nossa produção profissional e, principalmente, a cada um dos premiados.
O Prêmio Arquitetura Catarinense tem um grande significado para o Estado por chegar em um momento de grandes mudanças no cenário brasileiro. Mudanças representadas pela criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU, a nova norma de desempenho da construção civil – NBR 15.575, o destaque de Santa Catarina como Estado e Florianópolis como a cidade do momento. Reconhecer os profissionais agentes dessas mudanças é fator chave de sucesso e de continuidade deste processo. A VEKA Brasil, como provedora de esquadrias de PVC e patrocinadora máster do prêmio, tem muito a agradecer a estes profissionais e à arquitetura catarinense. Primeiro por terem nos recebido em seu Estado de braços abertos e, segundo, pelos profissionais que vem especificando cada vez mais as esquadrias VEKA. Parabéns arquiteto(a) catarinense, a beleza e sustentabilidade de nosso Estado está em suas mãos!
A arquitetura se manifesta de diversas maneiras. É uma atividade multidisciplinar complexa e, ao mesmo tempo, apaixonante e empolgante. A arte de construir, ordenar, organizar, criar e dividir espaços, em busca de um resultado determinado, enaltece e exalta essa atividade, presente entre nós desde que o homem passou a criar alternativas para se proteger dos fenômenos naturais. A iniciativa de premiar a produção e o desempenho dos profissionais de arquitetura catarinenses é um passo muito importante para a ampliação das fronteiras, pois se constitui em uma ferramenta para divulgação dos trabalhos em todos os cantos do País. A valorização e o reconhecimento do profissional demonstra a preocupação da AsBEA-SC com seus associados e com o futuro da atividade, provocando, assim, uma reflexão sobre a importância, aplicação e os rumos da profissão nos próximos anos. Cada vez mais, projetos sustentáveis e sociais surgirão e o profissional precisa estar atento às oportunidades e necessidades do mercado. A CAIXA, parceira do Governo Federal nos programas de desenvolvimento, saneamento e habitação e presente na vida dos brasileiros há 150 anos, acompanha esse movimento e trabalha de forma muito forte para desenvolver e oferecer alternativas para o crescimento do País, atuando, principalmente, na promoção da cidadania e do desenvolvimento sustentável.
A AsBEA-SC está de parabéns pelo grandioso sucesso do Prêmio Arquitetura Catarinense. A Portobello e a Portobello Shop têm, em suas estratégias, manter um forte e importante relacionamento com os arquitetos por meio de dois programas:o SER e o Criar. Como o ambiente é o nosso negócio e somos apaixonados por design, reconhecemos que os verdadeiros artífices que criam os mais belos e apaixonantes locais para se viver são os arquitetos. E os de Santa Catarina estão entre os mais brilhantes do Brasil. O Prêmio reconhece e confirma esse fato. Assim, parabenizamos todos os vencedores e agradecemos por seus inovadores trabalhos e múltiplos talentos.
O Prêmio Arquitetura Cata-
Edson Moritz
rinense, exemplar iniciativa
GERENTE DE MARKETING DA PORTOBELLO
da Asbea-SC.
Edson Cattoni PRESIDENTE DO IAB-SC GESTÃO 2010-2011
Rodrigo Fontana GERENTE COMERCIAL E DE MARKETING VEKA BRASIL
Roberto Carlos Ceratto SUPERINTENDENTE REGIONAL CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
rinense chega para somar o cenário fervilhante da arquitetura do Estado e vem reconhecer a excelência dos profissionais que aqui atuam. É mais uma maneira de valorizar e ampliar a visibilidade do trabalho realizado pelos arquitetos de Santa Catarina. A premiação é uma consequência do pujante momento vivido pelo segmento, principalmente, em terras catarinenses. Nesse sentido, reforçando a importância de tal reconhecimento diante do mercado da arquitetura, o Grupo RBS, por meio do Diário Catarinense e Mostra Casa Nova, apoia o Prêmio Arquitetura Cata-
Luciana Luz DIRETORA COMERCIAL JORNAIS SC (GRUPO RBS)
Realização
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A REVISTA DE ARQUITETURA & DESIGN DE SANTA CATARINA