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O FORMATO:ANIMAÇÕES EDUCATIVAS

Diferentemente de um desenho animado com roteiro escrito para diversão e entretenimento, a minissérie “QUANDO A MÁQUINA PENSA” vem trazer um conteúdo para reflexão, uma discussão sobre as inovações tecnológicas. Por meio da animação educativa, apresentaremos conceitos complexos de forma aproximada dos estudantes, com uma linguagem de fácil entendimento e assimilação.

A minissérie se encaixa no gênero animação, que pode ser feita a partir de vários frames colocados em sequência e em velocidade, formando um filme.

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O termo tem sua origem na palavra ‘anima’, que significa ‘alma’ em latim. Assim, podemos pensar a animação como a arte de “dar vida” ou “dar alma” a objetos sem movimento.

Que tal instigar os estudantes a dar vida a algum tema ligado à inteligência artificial?

PROFESSOR(A), proponha que os estudantes façam sua própria animação, utilizando recursos como desenhos, ou massinha de modelar, para criar um vídeo ao estilo stop motion (quadro a quadro). As fotos podem ser feitas em câmera de celular e editadas em aplicativos disponíveis gratuitamente na Internet, por exemplo. Outra opção é fazer uma animação em bloco de papel (flipbook), a partir de desenhos de cenas de movimento sequenciais de trás para frente e passando rapidamente as folhas para “produzir” a animação.

O tema da atividade pode ser um aprofundamento de algum tópico visto nos episódios, neste caderno ou até mesmo a explicação de algum termo do universo da inteligência artificial. Incentive os estudantes a pesquisarem mais antes de criarem o roteiro. Os vídeos podem ser posteriormente apresentados para a turma, de forma a ter o conhecimento compartilhado, valorizando também o trabalho artístico dos grupos.

Quais foram as etapas da produção dessa série?

O primeiro passo foi a pesquisa: a busca de artigos científicos, teses de universidades, para se conhecer o trabalho de profissionais engajados, além de companhias que usam e pensam a tecnologia. Tivemos uma ajuda fundamental do time da KUNUMI, uma empresa de consultoria

em projetos de inteligência artificial que abraçou o projeto, trazendo mais temas curiosos e afinando o discurso para que estivesse em consonância com os termos utilizados no cotidiano da área.

Com o texto pronto, como funciona para transformá-lo em imagens? Em várias reuniões virtuais, as equipes de redação e de arte se encontraram para decidir qual seria a melhor imagem para cada cena que representasse cada frase do roteiro. Assim, criamos os storyboards* iniciais para os episódios que serviram de base para a elaboração do layout final de cada quadro com as ilustrações.

*Storyboard é um esboço do que vai ser realizado na animação, uma sequência organizada com imagens e ideias para que seja possível imaginar como ficará e pré-visualizar um filme, uma animação ou um gráfico animado.

Depois das artes e dos desenhos finalizados, a animação de cada quadro foi realizada. Em paralelo, uma atriz deu voz à Ciata com a gravação em estúdio do roteiro escrito. Depois, a gravação foi unida à animação e, para finalizar, foi criada uma sonoplastia que arremata e nos envolve ainda mais em cada cena.

PROFESSOR(A), experimente passar o vídeo sem som. Será que assistindo apenas às imagens é possível entender a ideia do episódio? Claro que a voz é fundamental para o desenvolvimento narrativo, mas e os outros sons? A sonoplastia ajuda na imersão no episódio, acessa mais um dos nossos sentidos, complementa e parece dar mais movimento às cenas.

Peça para que os estudantes façam desenhos e depois imaginem que som o desenho pode ter. Leve para a sala objetos e recursos simples como plástico-bolha, copos de plástico, baldes e tudo que possa

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