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EP.1 – O QUE É I.A.?

Após a observação, converse, pontuando que, para tudo chegar em nossas mãos, muitas pessoas participaram do processo. E que isso vale para tudo o que nos cerca - do alimento que comemos, até as roupas que vestimos. Vamos ver o que os estudantes serão capazes de descobrir e até de se encantar ao ver de “olhos bem abertos”.

EPISÓDIO 1

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O QUE É I.A.?

Nossa personagem, a robô Ciata, aparece em outra forma: a esfinge. PROFESSOR(A), converse com os estudantes sobre o mito grego da esfinge de Tebas e sua frase “Decifra-me ou te devoro”, presente na tragédia grega “Édipo Rei”, escrita por Sófocles por volta de 427 a.C..

A esfinge ficava na entrada da cidade de Tebas e vigiava cada visitante que quisesse entrar na cidade. Quem se deparasse com ela, precisava resolver um enigma. Édipo é o único que consegue acertar a resposta.

Será que os estudantes vão conseguir:

“que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três?”

Conte aos estudantes que o desafiado precisava tomar cuidado com sua resposta, pois, caso errasse, seria comido pela criatura. Édipo percebe que a resposta à pergunta estava em si mesmo: o homem. Afinal, quando bebê, engatinha, usando as duas pernas e mãos para se locomover. Na vida adulta, usa apenas as pernas para caminhar. Por fim, na velhice,

utiliza uma bengala em companhia das pernas para se mover.

Mas ninguém precisa ficar nervoso, pois isso não vai acontecer aqui! Nossa esfinge só aparece para trazer uma charada cuja resposta é o início da história do computador.

Diferentemente dos dias atuais, o computador era enorme, ocupava um imenso salão, mas servia basicamente para fazer cálculos e era restrito a universidades e centros de pesquisa. No episódio, chamamos atenção para a criação do termo “bug” que os jovens hoje usam para tudo... Você já deve ter ouvido um “Ih, buguei!” ou “Tá bugado, mano?”.

PROFESSOR(A), o principal objetivo do episódio é mostrar como funciona a I.A., sempre para um determinado assunto. A afirmação: “Inteligência Artificial são programas desenvolvidos para simular a capacidade humana de raciocinar, planejar e resolver problemas”, mas isso não significa que vamos ser substituídos, como nos filmes de ficção científica, apenas que a I.A. é uma ferramenta desenvolvida pelos seres humanos para facilitar muitas áreas da vida humana.

Se seus estudantes já estiverem nos últimos anos do Ensino Fundamental ou Ensino Médio, mostre uma parte do filme alemão “Metrópolis”, de 1927, facilmente encontrado no YouTube. Além da curiosidade de ser um filme do cinema mudo (aqueles nãofalados), o longa mostra um cenário então futurístico, já que se passa em 2026 (bem pertinho de nós, não é?). Este é o primeiro

filme da história do cinema com este tema, cujo personagem é um robô feito a partir do corpo humano (o cientista queria reviver uma mulher). O formato do robô inspirou a criação de um personagem, o androide C-3PO, de Star Wars (Guerra nas Estrelas).

Outra curiosidade que não entrou no episódio é que o programa de voo no computador da aeronave Apollo 11 foi desenvolvido por uma mulher, Margaret Hamilton. Ela era diretora e supervisora de programação de software

no projeto Apollo. Sua equipe ficou responsável pela criação e manutenção do software de orientação de bordo da Apollo – necessário para que a nave não

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