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EP.5 – INOVAÇÕES NA MEDICINA

Por isso, as empresas de tecnologia estão começando a mudar. Alexa, assistente virtual da Amazon, ganhou uma voz masculina e uma nova palavra para interagir com o serviço “Ziggy” para mudar a voz masculina, serviço disponibilizado apenas nos Estados Unidos, por enquanto. A Siri da Apple também ganhou uma nova voz para evitar o preconceito de gênero e está disponível desde abril de 2021, com o mesmo nome, por ser considerado unissex.

EPISÓDIO 5

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INOVAÇÕES NA MEDICINA

Muitas inovações tecnológicas estão surgindo na medicina. A Inteligência Artificial é uma nova e poderosa ferramenta

que pode auxiliar os médicos a cuidarem de nossa saúde. No episódio, destacamos alguns aplicativos criados a partir do conhecimento compartilhado, mas muitos outros assuntos surgiram, como as pesquisas sobre a neurociência, que buscam opções para pessoas com deficiência. PROFESSOR(A), procure na Internet o vídeo que mostra o pontapé inicial da Copa do Mundo de 2014 e mostre para sua turma. Uma pessoa com deficiência, usando um exoesqueleto que conectava seu cérebro a seus membros, foi capaz de dar o primeiro chute na bola da Copa daquele ano. A cena foi bem rápida, mas para que acontecesse, mais de 150 profissionais do mundo todo se uniram na pesquisa que criou um exoesqueleto que servia de interface, conectando o pensamento a uma máquina e permitindo interpretar os impulsos gerados pelos neurônios para que a máquina executasse o movimento pensado pela pessoa.

A primeira pergunta foi: “como o cérebro sabe o que é andar?”. Essa instigação fez com que os pesquisadores descobrissem que o cérebro cria uma sequência de comandos elétricos, que são remetidos à medula espinhal para depois chegarem aos músculos. Será que o computador poderia gerar estes impulsos pela pessoa paralisada?

O projeto “Andar de novo” desenvolveu uma touca especial que captava as atividades elétricas do cérebro para que a pessoa não só chutasse a bola, mas também sentisse esse movimento. Quando o voluntário se imaginava caminhando por conta própria, os sinais produzidos por seu cérebro eram coletados pela touca e enviados a um computador que ficava nas costas da veste robótica.

O computador decodificava aquela mensagem e enviava o comando aos membros artificiais, que executavam os movimentos imaginados pela

pessoa com deficiência. Ao mesmo tempo, sensores dispostos nos pés do voluntário enviavam sinais para a roupa especial. A pessoa, então, podia sentir uma vibração nos braços toda vez que o robô tocasse o chão. Como se o tato dos pés fosse transferido para os braços.

Essa demonstração foi um dos resultados da pesquisa para que o exoesqueleto se torne, no futuro, uma alternativa viável de mobilidade para pessoas paralisadas.

Que tal criar um App?

Vários episódios trazem ideias para melhorar nosso dia a dia. A partir da observação de uma situação-problema, os inventores e cientistas imaginam soluções que facilitam a vida das pessoas.

PROFESSOR(A), peça para que os estudantes conversem com seus familiares e vizinhos e investiguem quais são os problemas enfrentados em sua rotina. Podem ser em qualquer área, dependendo da pessoa entrevistada, um assunto diferente pode surgir. A partir desta “pesquisa de campo”, eles devem escolher um caso e pensar em soluções, escrevendo uma proposta de aplicativo que auxilie na resolução daquele problema. Podem ser ideias para aplicativos de qualquer área, inclusive aplicativos fantasiosos, como um capaz de caçar fantasmas, ou de identificar passagens secretas, ou de desenvolver superpoderes. Peça para que criem, também, o desenho do aplicativo e a disposição das funções. Uma forma divertida de experimentar como funciona uma profissão real, a de desenvolvedor de aplicativos.

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