REVISTA Julho de 2014
CBA - Consórcio Brasileiro de Acreditação Cirúrgica Mafra Maquet Ortho Clinical Diagnostics - a Johnson & Johnson Company GE Fanem Philips L+M Gets Indrel Lanco White Martins Becton Dickinson
A INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTE 16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR
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A Fanem é tricampeã. ®
Pela terceira vez consecutiva, a Fanem® recebe o prêmio Top Hospitalar na categoria Maternidade. Mais uma vez, temos o reconhecimento pelo trabalho pioneiro e contínuo junto às maternidades. Nosso agradecimento a todos os hospitais que nos concederam essa grande homenagem e, principalmente, aos profissionais que sempre confiaram na marca Fanem®. Fanem®. Orgulho de ser brasileira!
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ÍNDICE REVISTA SAÚDE BUSINESS - JULHO 2014
PÁGINA | 06 EDITORIAL
PÁGINA | 12
TOP HOSPITALAR As imagens da 16ª edição do principal prêmio da Saúde brasileira
PÁGINA | 22
METODOLOGIA Como são escolhidos os vencedores do Top
PÁGINA | 26
PERFIL Em números, quem são as empresas campeãs
CONFIRA OS VENCEDORES NA PÁGINA 28
PÁGINA | 28
VENCEDORES Por categoria e em detalhes, cada uma das premiadas
PÁGINA | 48
ENTREVISTA: CARLOS GADELHA Para o secretário do Ministério da Saúde, política industrial promove avanços históricos
PÁGINA | 54
ENTREVISTA: DIRCEU BARBANO Diretor-presidente da Anvisa esmiúça medidas para acelerar atuação da agência
PÁGINA | 62
ENTREVISTA: ANTONIO BRITTO Presidente da Interfarma deixa claro o que avança e o que emperra o acesso a medicamentos
PÁGINA | 66
IRMÃOS DE ARMAS Em defesa da indústria, presidentes executivos da Abimo e da Abimed mostram sinergia
PÁGINA | 70
INOVAÇÃO Caminhos para o setor da Saúde brasileira: quais são as alternativas para sobreviver?
PÁGINA | 76
STARTUPS Saúde digital aparece com destaque entre iniciativas inovadoras Revista SB | Julho 2014 3
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EXPEDIENTE
PRESIDENTE EXECUTIVO ADELSON DE SOUSA • adelson@itmidia.com.br VICE -PRESIDENTE EXECUTIVO MIGUEL PETRILLI • mpetrilli@itmidia.com.br
saudebusiness365.com.br COMERCIAL GERENTE EXECUTIVO DE VENDAS André Cavalli - acavalli@itmidia.com.br
EDITORIAL MARIA CAROLINA BURITI Editora de Saúde • mburiti@itmidia.com.br
GERENTE COMERCIAL DE SAÚDE Luciana Bellini • luciana.bellini@itmidia.com.br
VERENA SOUZA Editora Adjunta de Saúde • vsouza@itmidia.com.br
GERENTE DE NEGÓCIOS SAÚDE Daniella Iglesias • daniella.candia@itmidia.com.br Suellen Marques • suellen.marques@itmidia.com.br
MARCELO VIEIRA Repórter de Saúde • marcelo.vieira@itmidia.com.br
REPRESENTANTES RIO DE JANEIRO: Sidney Lobato • sidney.lobato@itmidia.com.br (21) 2275-0207 – (21) 8838-2648
EDITOR DE ARTE E VIDEO Francisco Yukio Porrino • fporrino@itmidia.com.br
ANALISTA DE MÍDIAS SOCIAIS Cibele Lana • cibele.lana@itmidia.com.br
PRODUTOR DE ARTE E VIDEO Bruno Cavini • bcavini@itmidia.com.br GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES GERENTE DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES Marcio Lima • mlima@itmidia.com.br
COMO RECEBER REVISTA SAÚDE BUSINESS: www.saudebusiness365.com.br/assinar
OPERAÇÕES GERENTE DE OPERAÇÕES Emanuela Araújo • earaujo@itmidia.com.br
COMO ANUNCIAR: comercialsaude@itmidia.com.br | Tel.: (11) 3823.6600
MARKETING GERENTE DE MARKETING FÓRUNS Gabriela Vicari • gvicari@itmidia.com.br
TRABALHE CONOSCO: rh@itmidia.com.br
GERENTE DE MARKETING DIGITAL Eric Ouchi • eric.ouchi@itmidia.com.br
CONSELHO EDITORIAL REVISTA SAUDE BUSINESS Cláudio Giulliano A. da Costa • Sócio-Fundador, da e-Folks Eduardo Perillo • Vice-coordenador do grupo de pesquisa Regulação Econômica e Estratégias Empresariais da PUC-SP Francisco Balestrin • Presidente do Conselho da Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) Gonzalo Vecina Neto • Superintendente corporativo do Hospital Sírio-Libanês Gustavo Campana • Diretor executivo de desenvolvimento de negócios do DLE Medicina Laboratorial Mohamad Akl • Presidente da Central Unimed Receba as últimas notícias do mercado em tempo real, diariamente em seu email. Assine a newsletter do SAUDEBUSINESS365: saudebusiness365.com.br IMPRESSÃO Log & Print Gráfica e Logística S.A.
REVISTA SAUDE BUSINESS
A revista Saude Business é uma publicação trimestral dirigida ao setor médico-hospitalar. Sua distribuição é controlada e ocorre em todo o território nacional, além de gratuita e entregue apenas a leitores previamente qualificados. As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicados refletem unicamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da IT Mídia ou quaisquer outros envolvidos nessa publicação. As pessoas que não constarem no expediente não têm autorização para falar em nome da IT Mídia ou para retirar qualquer tipo de material se não possuírem em seu poder carta em papel timbrado assinada por qualquer pessoa que conste do expediente. Todos os direitos reservados. É proibida qualquer forma de reutilização, distribuição, reprodução ou publicação parcial ou total deste conteúdo sem prévia autorização da IT Mídia S.A.
IT Mídia S/A Pça Prof José Lanes, 40 • Edifício Berrini 500 • 17º andar • 04571-100 • São Paulo • SP Fone: 55 11 3823.6600 | Fax: 55 11 3823.6690 www.itmidia.com.br
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EDITORIAL
CAMPEÃO É QUEM Foto: Bruno Cavini
NÃO DESISTE
MARIA CAROLINA BURITI
EDITORA DE SAÚDE
MBURITI@ITMIDIA.COM.BR
A
palavra “startup”, que em uma tradução livre pode ser definida como empresa iniciante ou companhia jovem e inovadora, nunca foi tão repetida por aí. Por aqui na redação recebemos todos os dias notícias sobre um novo negócio que está surgindo para transformar, de alguma forma, a oferta de
produtos, o relacionamento entre médicos e pacientes, profissionais e empresas e entre todos os agentes envolvidos. Mas quem são elas? Quantas são? Qual o perfil desses jovens empreendedores? Este foi o desafio da jornalista Verena Souza, que bateu em muitas portas, atrás de dados para trazer um cenário destas iniciativas que estão mudando o mercado. Mas, se por um lado estamos diante deste admirável mundo novo e as startups parecem ter um papel importante transformando o setor e trazendo até certo frescor para um segmento mais tradicional, fica a dúvida: como seguir para o futuro com os problemas do passado? Quem é empresário do setor de saúde sabe: não é fácil empreender no Brasil, pois não são poucos os obstáculos. Inovar é preciso, mas como fazer o básico diante de um cenário, por vezes, adverso? Ao mesmo tempo que estes problemas perduram, e guardando as complexas diferenças de cada área, algumas conseguem ir além e inovar. Esse foi um dos nossos objetivos ao pensar nas reportagens desta revista, trazer as dificuldades, mas mostrar
também quem as consegue superar. Mas nem só de exemplos se faz o cotidiano do empresário. Fomos além e questionamos aos representantes do setor, associações e governo: o que se faz, afinal, para melhorar a situação da indústria médica e farmacêutica? As respostas com entrevistas exclusivas estão nesta revista. Neste especial sobre a indústria médica e farmacêutica brasileira, trazemos também quem são os campeões da 16ª edição do Top Hospitalar e toda a cobertura da cerimônia de entrega do prêmio, realizado pela IT Mídia. Elo importante da cadeia, o segmento de indústria e serviços de saúde ganha seu destaque reconhecido por todos nós, afinal, diante do novo e do velho, quem não desiste é o verdadeiro campeão. Boa leitura! P. S: O Saúde Web agora é o portal SAUDEBUSINESS365. Mais que uma plataforma de conteúdo, nossa proposta é a interação e o relacionamento da comunidade de Saúde. Participe!
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MOMENTOS TOP HOSPITALAR 2014
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Fotos: Bruno Cavini
H ECIDOS O CLIENTE INDICADOS E ESCOLHIDOS POR QUEM USA OS PRODUTOS E SERVIÇOS DA INDÚSTRIA, 22 EMPRESAS GANHARAM O TOP HOSPITALAR 2014. NAS PRÓXIMAS PÁGINAS VOCÊ CONHECERÁ O QUE O PRESTADOR VALORIZA NO FORNECEDOR
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MOMENTOS TOP HOSPITALAR 2014
MAIS DE 150 LÍDERES DA SAÚDE PRESTIGIARAM A ENTREGA DO PRÊMIO, NO DIA 26 DE JUNHO DE 2014
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MOMENTOS TOP HOSPITALAR 2014
Marcia Leda Pavanello, do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), vencedor da categoria Consultoria
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COMPOSTO POR 23 CATEGORIAS E 64 FINALISTAS; VEJA QUEM LEVOU O TROFÉU PARA CASA
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Micha Nussbaum, da Sanofi-Aventis, vencedora da categoria Indústria Farmacêutica
Fernanda de Souza, da Sodexo, vencedora da categoria Indústria de Serviços/ Alimentação
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Renesvaldo Brunholi, da White Martins, vencedora da categoria Indústria de Materiais e Insumos/ Gasoterapia
Priscila Siqueira, da Oracle, vencedora da categoria Indústria de TI/ Softwares e Aplicativos
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Mais do que equipamentos, soluções completas. A GE Healthcare é a grande vencedora do prêmio Top Hospitalar na categoria Indústria de Equipamentos – Diagnóstico In Vivo. Um reconhecimento como esse é resultado do empenho em oferecer qualidade e tecnologia avançada para que você possa proporcionar o melhor aos pacientes, com menos custos, para mais pessoas. Com a GE Healthcare, você entra em uma nova era da saúde, que traz qualidade de vida e humanização do atendimento.
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MOMENTOS TOP HOSPITALAR 2014
Rosangela Souza, da Dell, vencedora da categoria Indústria de TI/ Hardware
Marco Aurélio Roder, da Indrel, vencedora da categoria Indústria de Infraestrutura/ Conservação e Esterilização
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Tulio Agnesini (à esquerda) e Sérgio Gonçalves (à direita), do Banco Santander, vencedor da categoria Serviços Financeiros
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Marcelo Bouhid, da GE Healthcare, vencedora da categoria Indústria de Equipamentos/ Diagnóstico in Vivo
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n de r Fernando Davico, da Ortho Clinical Diagnostics (J&J), vencedora da categoria Indústria de Equipamentos/ Diagnóstico in Vitro
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Ricardo Santos, da Baxter, vencedora da categoria Nutrição Clínica/ Alimentação Parenteral
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MOMENTOS TOP HOSPITALAR 2014
João Baptista Ricciardi Junior, da Lave Bras, vencedora da categoria Indústria de Serviços/ Lavanderia
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Rubens Massaro (no centro) e Meire Jorge (à direita), da Fanem, vencedora da categoria Indústria de Equipamentos/ Maternidade
Fernando Bigatto (à esquerda) e Jennifer Herbst (à direita), da Maquet, vencedora da categoria Indústria de Equipamentos/ Cirurgia
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Iside Falzetta, da L+M Gets, vencedora da categoria Indústria de Infraestrutura/ Arquitetura Engenharia e Construção
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Bianca (no centro) e Roni Waitzberg (à esquerda), da Nestlé, vencedora da categoria Nutrição Clínica/ Alimentação Enteral
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Marcos Eli Alves, da Lanco, vencedora da categoria Indústria de Infraestrutura/ Mobiliário e Cuidados ao Paciente
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Fábio Colombo, da Centro Serviços, vencedora da categoria Indústria de Serviços/ Facilities
Karen Costa, da Becton Dickinson, vencedora da categoria Indústria de Materiais e Insumos/ Materiais de Consumo
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Lilian Garcia Ourofino, da Boston Scientific, vencedora da categoria Indústria de Materiais e Insumos/Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME)
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Patricia Holland, da Philips, vencedora da categoria Indústria de Equipamentos/ Suporte e Manutenção à Vida
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Solange Plebani, da Philips, vencedora da categoria Indústria de TI/Sistema de Informação em Saúde
Carlos Mafra, da Cirúrgica Mafra, vencedora da categoria Distribuidores
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METODOLOGIA QUEM PARTICIPA?
EXECUTIVOS DE HOSPITAIS,CLÍNICAS E LABORATÓRIOS DE DIAGNÓSTICO.
1ª ETAPA
2ª ETAPA 250 QUESTIONÁRIOS
163 QUESTIONÁRIOS
180 VÁLIDOS
142 VÁLIDOS
PERÍODO DE CAMPO:
Os questionários ficaram no ar de 4 de fevereiro de 2014 a 6 de junho de 2014 ( período referente às duas etapas). Os vencedores foram revelados em uma cerimônia de premiação, no dia 26 de junho de 2014, na sede da IT Mídia em São Paulo (SP).
1ª ETAPA PERCEPÇÃO DE MARCA • VALORES INTANGÍVEIS - PESO 20% QUALIDADE PERCEBIDA • VALORES TANGÍVEIS - PESO 60% Os respondentes elencaram uma escala de prioridade de 1 a 8 (do mais importante ao menos importante) para os critérios de avaliação descritos abaixo.
QUALIDADE PERCEBIDA:
1 - Desempenho, confiabilidade do produto/serviço - Atributo que mede qualidade percebida 2 - Qualidade de atendimento (pré e pós-vendas) - Atributo que mede diferenciação 3 - Preço x performance - Atributo que mede a relação do valor percebido/satisfação e lealdade 4 - Entrega/distribuição - Atributo que mede cobertura de distribuição 5 - Treinamento e educação dos profissionais - Atributo que mede diferenciação
PERCEPÇÃO DE MARCA:
6 - Melhoria contínua e inovação do portfólio - atributo que mede personalidade da marca 7 - Marca preocupada com a ética/sustentabilidade - atributo que mede consciência da marca 8 - Marca que inspira confiança Obs.: Utilizamos a ordem de importância para entender como o mercado se comporta no momento de adquirir um produto/serviço. Nos casos em que ocorre empate entre duas empresas na mesma categoria, se considera a nota mais alta de acordo com a ordem de importância atribuído pelos participantes. Os respondentes escolhem as categorias que querem responder. Depois, eles mencionam até três marcas.
SHARE OF MIND - PESO 20% • Recall espontâneo da marca (menção espontânea de até 3 marcas)
APÓS A MENÇÃO ESPONTÂNEA DA MARCA, OS PARTICIPANTES ATRIBUEM UMA NOTA DE 1 A 4 PARA CADA UM DESTES CRITÉRIOS ACIMA 1 = Ruim
2 = Regular
3 = Bom
4 = Execelente
2ª ETAPA - PREFERÊNCIA DE MARCA
Após o resultado desta primeira avaliação, os finalistas de cada categoria foram submetidos a uma segunda etapa. Nesta fase, os participantes votaram em suas marcas preferidas. 2
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O que mudou? Este ano, algumas categorias foram reformuladas, receberam uma nova descrição ou foram excluídas. Confira as mudanças: Diagnóstico por Imagem foi rebatizada de Diagnóstico in vivo e recebeu alterações em sua definição: Radiologia e imagem e Métodos gráficos: fabricantes de equipamentos de ultrassom, tomografia, ressonância, raios x, eletrocardiograma, endoscópios, ecocardiógrafos, contrastes. Análises Clínicas virou Diagnóstico in vitro e também teve mudanças em sua definição: Fabricantes de equipamentos e reagentes para exames laboratoriais, microscópios, material de coleta etc. Mobiliária e Cuidados ao Paciente foram agrupadas e viraram apenas uma categoria definida como: Fabricantes de mobiliário como cadeiras de rodas, macas, mesas, carrinhos para transporte de materiais, equipamentos utilizados no cuidado diário com o paciente (leito), como camas, guindastes de transporte etc. A categoria Suporte e manutenção à vida também foi reformulada e teve a inclusão de itens em sua definição: - Fabricantes de equipamentos utilizados em situações críticas como monitores cardíacos, de pressão arterial, radiação, desfibriladores, respiradores, bombas de infusão, oxímetros e CPAPS. Exceto itens cirúrgicos
As categorias relacionadas à tecnologia da informação foram reformuladas e ganharam uma nova divisão. Hardware - Fabricantes de equipamentos como: desktops, notebook, servidores, storage, mainframe, thin client, smartphones, tablets, notebooks, netbooks, impressoras, monitores, terminais telefônicos, switches, roteadores, cabeamento, nobreaks, entre outros. Serviços de TI - Fornecedores de serviços de outsourcing de impressão, terceirização de mão de obra (help desk…), prestadores de consultoria de TI, treinamento em TI, manutenção do ambiente tecnológico etc. Sistema de Informação em Saúde – PACS/RIS, Prontuário Eletrônico e sistemas de informação e gestão voltados ao setor de saúde. Software e aplicativos – CRM, BI, banco de dados, segurança, backup. A categoria “Medicamentos” foi remodelada: Fabricantes de medicamentos em geral (de menor ou maior complexidade), que são fornecedores de hospitais, clínicas e laboratórios. Inclusão e exclusão de categorias: “Tratamento e Terapia” foi adicionada este ano para contemplar fabricantes de aceleradores lineares, hemodiálise e terapias em geral (ultrassom para tratamento e aparelhos com infra vermelho) Antes compreendida na categoria “Facilities”, “Lavanderia” ganhou um quesito próprio definido como: empresas especializadas na prestação de serviços de lavanderia para hospitais e clínicas. Resíduos e Energia foram excluídas.
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CATEGORIAS 10 GRUPOS COM 25 CATEGORIAS CONSULTORIA
Consultorias de gestão empresarial, de processos de qualidade (acreditação) e auditorias.
DISTRIBUIDORES
Empresas focadas na distribuição de equipamentos, medicamentos e materiais hospitalares
INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS CIRURGIA
Fornecedores de aparelhos de anestesia, aspiradores cirúrgicos, mesas cirúrgicas, macas, bisturis eletrônicos e outros equipamentos utilizados para procedimentos cirúrgicos e instrumental cirúrgicos.
DIAGNÓSTICO IN VITRO
Análises Clínicas e Medicina Laboratorial: fabricantes de equipamentos e reagentes para exames laboratoriais, microscópios, material de coleta etc.
DIAGNÓSTICO IN VIVO
Radiologia e imagem e Métodos gráficos: fabricantes de equipamentos de ultrassom, tomografia, ressonância, raios x, eletrocardiograma, endoscópios, ecocardiógrafos, contrastes.
MATERNIDADE
Empresas fabricantes de berços, detectores fetais, incubadoras neonatal etc.
SUPORTE E MANUTENÇÃO À VIDA
Fabricantes de equipamentos utilizados em situações críticas como monitores cardíaco, de pressão arterial, radiação, desfibriladores, respiradores, bombas de infusão, oxímetros e CPAPS, exceto itens cirúrgicos.
TRATAMENTO E TERAPIA*
Fabricantes de aceleradores lineares, hemodiálise e terapias em geral (ultrassom para tratamento e aparelhos com infravermelho).
INFRAESTRUTURA ARQUITETURA, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
Empresas fornecedoras de serviços de construção, arquitetura e engenharia.
CONSERVAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO
Empresas fabricantes de refrigeradores, freezer, centrífugas, estufas, autoclave, esterilizadores, câmaras, lavadoras e produtos similares.
MOBILIÁRIO E CUIDADOS AO PACIENTE
Fabricantes de mobiliário como cadeiras de rodas, macas, mesas, carrinhos para transporte de materiais, equipamentos utilizados no cuidado diário com o paciente (leito), como camas, guindastes de transporte etc.
MATERIAIS DE INSUMOS GASOTERAPIA
Fornecedores de gases medicinais e produtos correlatos, como recipientes de armazenamento dos gases.
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Materiais de consumo
Fabricantes de produtos como cateteres, abaixador de língua, cânulas, curativos, eletrodos, seringas, algodão, gel, luvas, filtros, incontinência, termômetros, suturas tubos, papéis, umidificadores etc.
OPME-órteses, próteses e materiais especiais
Fabricantes de produtos utilizados em especialidades como Cardiologia, Ortopedia e Neurologia.
Indústria farmacêutica Medicamentos:
Fabricantes de medicamentos em geral (de menor ou maior complexidade), que são fornecedores de hospitais, clínicas e laboratórios.
Indústria de TI Hardware
Fabricantes de equipamentos como: desktops, notebook, servidores, storage, mainframe, thin client, smartphones, tablets, notebooks, netbooks, impressoras, monitores, terminais telefônicos, switches, roteadores, cabeamento, nobreaks, entre outros.
Sistema de informação em saúde
PACS/RIS, Prontuário Eletrônico e sistemas de informação e gestão voltados ao setor de saúde.
Serviços em TI*
Fornecedores de serviços de outsourcing de impressão, terceirização de mão de obra (help desk…), prestadores de consultoria de TI, treinamento em TI, manutenção do ambiente tecnológico etc.
Softwares e aplicativos
CRM, BI, banco de dados, segurança, backup.
Nutrição Clínica Alimentação Enteral
Alimento balanceado para a realimentação e prevenção de desnutrição. Nutrição administrada via sonda ou oral para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais.
Alimentação Parenteral
Define-se por uma alimentação endovenosa de macro ou micro nutrientes por meio da via periférica ou central. É a administração de nutrientes como glicose e proteínas, aminoácidos, carboidratos, lipídeos.
Serviços financeiros
Bancos e outras instituições que ofertam serviços para o setor de saúde. Ex: linhas de crédito e outros produtos.
*Serviços de TI e Tratamento e Terapia foram invalidadas da pesquisa por baixa menção
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PERFIL QUEM PARTICIPOU
INSTITUIÇÕES QUE PARTICIPARAM DO ESTUDO
3,0% Norte
Hospital Privado Hospital Filantrópico Centro de diagnóstico Outros
9,0%
Planos médicos e hospitalares Hospital Público (federal, estadual ou municipal)
5,0%
Nordeste
Hospital Universitário
34,62% 20,83% 14,42% 13,46% 8,01% 5,77% 2,88%
Centro-oeste
69,0% Sudeste
14,0% Sul
CRITÉRIOS POR ORDEM DE IMPORTÂNCIA
PROFISSIONAIS QUE PARTICIPARAM DO ESTUDO CHEFE / GERENTE / SECRETÁRIO Diretor
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Desempenho, confiabilidade e durabilidade do produto/serviço
Assessor/assistente/analista Coordenador / Supervisor
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Qualidade de atendimento (pré e pós-vendas)
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Preço x Performance
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CEO / PRESIDENTE / PROPRIETÁRIO / SÓCIO
Entrega/distribuição Treinamento e educação dos profissionais
Superintendente Administrador hospitalar CIO / CTO / CSO Consultor
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Melhoria contínua e inovação do portfólio
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Marca preocupada com a ética/sustentabilidade
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Marca que inspira confiança
* De acordo com a preferência dos participantes 2
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Técnico Médico Provedor Comprador
25,96% 23,72% 12,50% 8,97% 8,33% 5,77% 4,81% 2,24% 2,24% 2,24% 1,92% 0,96% 0,32%
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LISTA DOS VENCEDORES
POR CATEGORIA
CONSULTORIA CBA - Consórcio Brasileiro de Acreditação
INDÚSTRIA DE MATERIAIS/INSUMOS GASOTERAPIA White Martins INDÚSTRIA DE MATERIAIS/INSUMOS MATERIAIS DE CONSUMO BD-Becton Dickinson
DISTRIBUIDORES Cirúrgica Mafra
INDÚSTRIA DE MATERIAIS/INSUMOS - OPMES (ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS) Boston Scientific
INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - CIRURGIA Maquet
INDÚSTRIA DE SERVIÇOS - ALIMENTAÇÃO Sodexo
INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - DIAGNÓSTICO IN VITRO Ortho Clinical Diagnostics - (Johnson & Johnson Company)
INDÚSTRIA DE SERVIÇOS - FACILITIES Centro Serviços INDÚSTRIA DE SERVIÇOS - LAVANDERIA Lave bras
INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - DIAGNÓSTICO IN VIVO GE Healthcare
INDÚSTRIA DE TI - HARDWARE Dell
INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - MATERNIDADE Fanem
INDÚSTRIA DE TI - SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE Philips Healthcare
INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - SUPORTE E MANUTENÇÃO À VIDA Philips Dixtal
INDÚSTRIA DE TI - SOFTWARES E APLICATIVOS Oracle
INDÚSTRIA DE INFRAESTRUTURA - ARQUITETURA ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO L+M Gets INDÚSTRIA DE INFRAESTRUTURA - CONSERVAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO Indrel INDÚSTRIA DE INFRAESTRUTURA - MOBILIÁRIO E CUIDADOS AO PACIENTE Lanco
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INDÚSTRIA FARMACÊUTICA Sanofi-Aventis NUTRIÇÃO CLÍNICA - ALIMENTAÇÃO ENTERAL Nestlé NUTRIÇÃO CLÍNICA - ALIMENTAÇÃO PARENTERAL Baxter SERVIÇOS FINANCEIROS Santander
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TOP HOSPITALAR
Vencedora: CBA Categoria: Consultoria
O CBA - Consórcio Brasileiro de Acreditação foi o vencedor da categoria Consultoria, suplantando o bicampeão dos últimos dois prêmios Top Hospitalar, o IQG - Instituto Qualisa de Gestão, que também foi finalista da 16ª edição.
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QUALIDADE PERCEBIDA
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Vencedora: Maquet Categoria: Indústria de Equipamentos Subcategoria: Cirurgia
Entre os fornecedores da subcategoria Cirurgia, dentro de Indústria de Equipamentos, a Maquet foi a grande vencedora. A empresa superou a Dräger e a GE Healthcare.
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Vencedora: Ortho Clinical Diagnostics (Jonhson & Jonhson) Categoria: Indústria de Equipamentos Subcategoria: Diagnóstico in vitro A Ortho Clinical Diagnostics, companhia da Johnson & Johnson, venceu na subcategoria Dignóstico in Vitro, categoria Indústria de Equipamentos. Também foram finalistas a Abbott e a Roche Diagnostics.
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MENÇÃO ESPONTÂNEA DA MARCA
PERCEPÇÃO DE MARCA
QUALIDADE PERCEBIDA
PREFERÊNCIA DE MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
Vencedora: GE Healthcare Categoria: Indústria de Equipamentos Subcategoria: Diagnóstico in vivo
Briga de gigantes: a GE Healthcare superou Philips e Siemens e saiu vencedora da subcategoria Dignóstico in Vivo, categoria Indústria de Equipamentos, sagrando-se bicampeã. As mesmas empresas foram finalistas nos dois anos anteriores, mas a Siemens foi a vencedora da 14ª edição.
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TOP HOSPITALAR
Vencedora: Fanem Categoria: Indústria de Equipamentos Subcategoria: Maternidade Entre os fabricantes de equipamentos para maternidades, a Fanem manteve em 2014 a primazia obtida nos últimos dois anos. A empresa superou a Toitu – Panamedical pela segunda vez.
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MENÇÃO ESPONTÂNEA DA MARCA
PERCEPÇÃO DE MARCA
QUALIDADE PERCEBIDA
PREFERÊNCIA DE MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
Vencedora: Philips Dixtal Categoria: Indústria de Equipamentos Subcategoria: Suporte e Manutenção à Vida
A Philips Dixtal foi a vencedora pela terceira vez consecutiva do Top Hospitalar entre os fabricantes de equipamentos de Suporte e Manutenção à Vida, superando por três vezes a Dräger.
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TOP HOSPITALAR
Vencedora: Dell Categoria: Indústria de TI Subcategoria: Hardware Em outro duelo de gigantes, a Dell superou pela terceira vez consecutiva a HP e a IBM na lembrança dos consumidores corporativos da área de saúde. A subcategoria em questão é a de Hardware, parte da categoria Indústria de TI.
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MENÇÃO ESPONTÂNEA DA MARCA
PERCEPÇÃO DE MARCA
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Vencedora: Philips Categoria: Indústria de TI Subcategoria: Sistema de Informação em Saúde
Segunda subcategoria inédita da 16ª edição do Top Hospitalar, Sistema de Informação em Saúde, parte da Indústria de TI, premiou a Philips Healthcare. Também foram finalistas a MV Sistemas e a Pixeon.
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TOP HOSPITALAR
Vencedora: Oracle Categoria: Indústria de TI Subcategoria: Softwares e Aplicativos Redesenhada este ano, a subcategoria Softwares e Aplicativos, da Indústria de TI, reconheceu a Oracle. MV Sistemas e Microsoft foram finalistas.
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Vencedora: Sanofi-Aventis Categoria: Indústria Farmacêutica
A Sanofi-Aventis foi a vencedora da categoria Indústria Farmacêutica, responsável por outra briga de gigantes dentro do Top Hospitalar. Eurofarma (laureada em 2013 e 2012) e Roche foram as outras finalistas.
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Vencedora: L+M Gets Categoria: Infraestrutura Subcategoria: Arq. Engenharia e Construção A L+M Gets repetiu o desempenho da edição anterior e levou novamente o Top Hospitalar na subcategoria Arquitetura, Engenharia e Construção, que integra a categoria Indústria de Infraestrutura. Também foram finalistas este ano a Duarte Schahin Arquitetura e a Bross Consultoria & Arquitetura.
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Vencedora: Indrel Categoria: Infraestrutura Subcategoria: Conservação e Esterilização
Entre os fornecedores de soluções para Conservação e Esterilização, subcategoria da Indústria de Infraestrutura, a Indrel foi a agraciada pelo Top Hospitalar. Também foram finalistas a Baumer e a Cisa Brasile.
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Vencedora: Lanco Categoria: Infraestrutura Subcategoria: Mobiliário e Cuidados ao Paciente Agrupadas nesta edição, a subcategoria Mobiliário e Cuidados ao Paciente teve como vencedora a Lanco. A empresa superou a Hill-Rom, vencedora das duas edições anteriores.
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PERCEPÇÃO DE MARCA
QUALIDADE PERCEBIDA
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Vencedora: White Martins Categoria: Materiais de Insumos Subcategoria: Gasoterapia
Pela terceira vez consecutiva, a White Martins foi a vencedora na subcategoria Gasoterapia, dentro da Indústria de Materiais/Insumos. Air Liquide e Linde Gases repetiram a posição de finalistas das edições anteriores do prêmio.
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Vencedora: BD - Becton Dickinson Categoria: Materiais de Insumos Subcategoria: Materiais de Consumo A BD - Becton Dickinson foi a vencedora na subcategoria Materiais de Consumo, dentro da Indústria de Materiais/Insumos, pela segunda vez. A Cremer e a B. Braun foram as outras finalistas – sendo que esta última venceu em 2012.
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Vencedora: Boston Scientific Categoria: Materiais de Insumos Subcategoria: OPME
Na subcategoria de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME), ainda dentro da Indústria de Materiais/Insumos, a Boston Scientific superou a Biotronik e a Medtronic.
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Vencedora: Nestlé Categoria: Nutrição Clínica Subcategoria: Alimentação Enteral Repetindo os prêmios recebidos nos dois anos anteriores, a Nestlé foi a fornecedora de Alimentação Enteral mais lembrada da categoria Nutrição Clínica. Abbott e Support, como nas edições anteriores, foram finalistas.
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Vencedora: Baxter Categoria: Nutrição Clínica Subcategoria: Alimentação Parenteral
Já na subcategoria Alimentação Parenteral, da categoria Nutrição Clínica, a vencedora foi a Baxter, também premiada na 14ª edição. Farmoterápica e Fresenius completaram os finalistas.
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Vencedora: Sodexo Categoria: Serviços Subcategoria: Alimentação A Sodexo foi a vencedora na subcategoria Alimentação, integrante da categoria Indústria de Serviços. A GRSA, finalista deste ano, recebeu o prêmio nas duas edições anteriores do Top Hospitalar.
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Vencedora: Centro Serviços Categoria: Serviços Subcategoria: Facilities
A Centro Serviços foi a empresa mais lembrada na subcategoria Facilities, da categoria Indústria de Serviços. Brasanitas e Dinâmica Serviços foram as outras duas finalistas.
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Vencedora: Lave bras Categoria: Serviços Subcategoria: Lavanderia Subcategoria inédita dentro do Top Hospitalar, Lavanderia faz parte da Indústria de Serviços. E o primeiro vencedor da história do prêmio é a Lave bras - Lavanderia Industrial, superando a Hosp-Lav e a Maxlav.
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Vencedora: Banco Santander Categoria: Serviços Financeiros
Santander, Banco do Brasil e Itaú foram finalistas da categoria Serviços Financeiros do Top Hospitalar. Como só uma das instituições leva o troféu, o Santander repetiu o prêmio recebido no ano anterior.
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Vencedora: Cirúrgica Mafra Categoria: Distribuidores
A Cirúrgica Mafra foi premiada pela terceira vez consecutiva entre os Distribuidores, superando a Cirúrgica Fernandes, também finalista nos últimos três anos.
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PARABÉNS A TODOS OS VENCEDORES!
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ENTREVISTA
ATRÁS DO
PREJUÍZO MARIA CAROLINA BURITI
SECRETÁRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, CARLOS GADELHA, CONTA COMO A POLÍTICA INDUSTRIAL DO GOVERNO PODE AJUDAR A REVERTER O DÉFICIT NA BALANÇA COMERCIAL E ATENUAR A INFERIORIDADE TECNOLÓGICA DO PAÍS
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orrer atrás do prejuízo. É assim que o Brasil persegue a tecnologia e a inovação em diferentes setores, entre eles o da Saúde. Para compensar o atraso industrial do setor, que torna o País pouco inovador, impacta a competitividade das empresas nacionais e traz um déficit total de US$ 12 bilhões, alguns instrumentos têm sido utilizados pelo governo, entre eles as Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs). É o que explica o secretário do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. Por telefone, ele conversou com a Revista Saúde Business. Veja os principais trechos da entrevista.
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PERFIL • SECRETÁRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE SCTIE/MS • FOI VICE-PRESIDENTE DE PRODUÇÃO E INOVAÇÃO EM SAÚDE/FIOCRUZ • É DOUTOR EM ECONOMIA DA INDÚSTRIA E DA TECNOLOGIA PELA UFRJ (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO) E MESTRE EM CIÊNCIA ECONÔMICA PELA UNICAMP.
Foto: Divulgação
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ENTREVISTA Revista Saúde Business: Como o governo tem trabalhado para diminuir o déficit de cerca de US$ 4 bilhões (segundo as entidades do segmento) na balança comercial? A nossa principal atuação é estimular a produção e o desenvolvimento tecnológico do País. Costumo dizer que para a empresa pública, privada, nacional ou estrangeira que queira produzir ou investir no Brasil, o governo vai dar alta prioridade, pois temos a política industrial do Plano Brasil Maior, - no qual a Saúde é uma das áreas mais importantes. O déficit comercial total da Saúde é de US$ 12 bilhões e temos clareza de que se não enfrentarmos esse déficit, que na área de equipamentos está na ordem de grandeza que você citou, não conseguiremos dar o acesso universal que a população precisa. Então, temos estimulado todas as nossas políticas com esse foco.
“ RECONHECEMOS QUE O PROBLEMA [ DA TRIBUTAÇÃO] É LEGÍTIMO E ESTAMOS JUNTO COM O SETOR PRODUTIVO BUSCANDO UMA SOLUÇÃO QUE EXTRAVASA A GOVERNABILIDADE DAQUELES NO PODER EXECUTIVO” 5
SB: Quais são essas políticas? Na área de equipamentos existem três instrumentos principais. O primeiro é o das Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs), no qual de modo completamente inédito e impensável no País conseguimos formar parcerias. Só no último encontro do grupo dos executivos do Complexo Industrial da Saúde envolvemos sete instituições públicas e oito privadas e, mostrando que estamos completamente abertos a quem queira investir no Brasil, destas oito privadas, quatro são de capital nacional e as outras quatro de capital majoritariamente estrangeiro. Elas envolvem a produção de 15 novos produtos para a saúde na área de equipamentos e materiais. Estamos com projetos que, talvez há dez anos, parecessem sonhos para o Brasil, como marca-passos, stents, equipamentos para hemodiálise, desfibriladores, monitores multiparâmetros. Nessas parcerias, nossa relação é sempre com instituições científico – tecnológicas públicas que se articulam com o setor privado. O segundo grande instrumento é o de compensação tecnológica, o famoso “offset”. Com ele fizemos a maior compra de radioterapia do mundo em um único documento e se condicionou que o vencedor da licitação desta compra teria de produzir os equipamentos no Brasil, com projetos de produção em até cinco anos. O terceiro instrumento é o de margem de preferência. No qual também pioneiramente a área de equipamentos junto com a farmacêutica fez parte do primeiro conjunto de setores a terem margem de preferência se a produção for realizada no Brasil. Ou seja, até 25% de pagamento como margem de preferência para àquelas empresas que estão gerando emprego, renda e oportunidades de crescimento no Brasil. SB: O governo é responsável por cerca de 65% da demanda nacional, o que o torna um grande player no mercado. Mas a indústria se diz prejudicada, pois devido à isenção de impostos para hospitais públicos e filantrópicos, estas instituições optam por importar produtos, mais baratos em relação aos nacionais. Qual sua opinião? Conheço bem essa questão. A mudança envolve o próprio marco legal existente no Brasil, que rege toda a política de tributação. Só posso dizer que a gente tem uma articulação muito boa com o setor produtivo para trabalharmos juntos e em parceria com o congresso nacional, pois envolve mudança de âmbito legislativo. Mas está dentro de nossas prioridades, inclusive o programa para o complexo da saúde envolve a isonomia competitiva. Assim, dizemos que estamos em “manada” no setor produtivo, que temos de buscar solução para que haja igualdade competitiva em termos de impostos. Esses meca-
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“estamos associando a política econômica e de desenvolvimento com a política social e isso só o Brasil tem feito”
nismos de margem de preferência, do “offset” e da PDP, de certa forma atenuam esse problema, na medida em que eles garantem essa compensação para a produção no Brasil, seja via acesso ao mercado público por compras centralizadas – em que não há esse problema de isonomia tributária – seja via compensação da margem de preferência. Mas reconhecemos que o problema é legítimo e estamos junto com o setor produtivo buscando uma solução que extravasa a governabilidade daqueles no poder executivo. SB: Os produtos da indústria médica estão em menor quantidade nas PDPs quando comparados área farmacêutica. Quais são os critérios? O importante é ver o filme e não a fotografia. Se olhar o filme, se percebe que em 2004 quando o Brasil começou a ter [política industrial] só aparecia a área farmacêutica. Desde que e eu acompanho a política in-
dustrial nos anos 70, nunca a área de equipamentos e materiais tinha sido colocada como prioridade máxima da política industrial. Hoje, a indústria de equipamentos, pela primeira vez na história deste País, se equivale à prioridade da indústria farmacêutica e o maior reflexo disso é que tínhamos apenas duas PDPs de equipamentos no passado e hoje nós temos mais 11 PDPs. Portanto, a área que mais cresceu em termos de parceria foi a área de equipamentos e de biotecnologia, as duas juntas. Assim, se olharmos o filme, podemos dizer que a área de equipamentos entrou como prioridade para a política pública como fato inédito entre 2011, 2012 com a visão do complexo industrial da saúde, que trata não apenas da farmacêutica, mas também da área de equipamentos. Agora, o mesmo status, grau de prioridade, os mesmos instrumentos (PDPs, financiamento do BNDES, Finep, mecanismos de compensação tecnológica) e incentivos são disponibilizados para a área de equipamentos e materiais. SB: Podemos comparar o Brasil com algum outro país no quesito atraso industrial na área de saúde? Se sim, qual? E em qual país é inspirada a política de PDPs e desenvolvimento da indústria de saúde que é liderado pelo senhor na secretaria. Não há país do mundo que não tenha feito o que os economistas chamam de “catching up”, que são os países que saem atrasados e alcançam os desenvolvidos. Se você olhar a história do Japão, da China, da Índia, da Coreia do Sul, todos que conseguiram alcançar o padrão tecnológico dos países desenvolvidos utilizando a política tecnológica ativa para priorizar a produção e a inovação tendo, invariavelmente, o campo da saúde, talvez não tanto em equipamentos, mas muito no campo da biologia farmacêutica como prioridade. Só que o Brasil tem algo novo em relação ao contexto mundial. Se por um lado estamos seguindo o padrão daqueles que conseguiram chegar lá - e nós vamos chegar nos próximos 15 anos com a continuidade dessa política - temos uma coisa diferente: estamos associando a política econômica e de desenvolvimento com à política social e isso só o Brasil tem feito. A Índia tem uma política bem sucedida para a área farmacêutica, mas um contingente imenso da população, cerca de 60 a 70% não tem acesso a medicamentos. Aí é que reside o grande interesse do mercado público, ao mesmo tempo em que nós estimulamos a produção e a inovação no Brasil, nosso mantra é inovação e produção para atender toda a população brasileira. Nós não queremos uma saúde para rico e outra para pobre.
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ACELERAR A ANÁLISE E O PROCESSO DE PEDIDO DE REGISTRO DE NOVOS MEDICAMENTOS E PRODUTOS PARA SAÚDE É A PRINCIPAL MISSÃO DE DIRCEU BARBANO À FRENTE DA ANVISA, AGÊNCIA REGULADORA FORTEMENTE CRITICADA PELA INDÚSTRIA BRASILEIRA 5
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H Foto: Divulgação
á mais de cinco anos como membro da diretoria e ocupando o cargo de diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é possível dizer que Dirceu Barbano foi testemunha de boa parte dos 15 anos de história do órgão. Responsável por “uma tarefa que não é fácil”, como ele mesmo admite, o farmacêutico e professor com longa carreira no setor público defende com ênfase o papel desempenhado pela regulação na história recente da vigilância sanitária no País. O diretor não titubeia ao defender a atuação da autarquia e as medidas adotadas para tornar mais célere o processo de inspeção e aprovação de novos produtos para o setor de saúde, mesmo sob fogo cerrado da indústria. A Revista Saúde Business conversou com Barbano por e-mail. Veja abaixo os melhores momentos. Revista SB | Julho 2014 5
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ENTREVISTA
“A AVALIAÇÃO DOS REGISTROS HOJE É BEM MAIS RACIONAL QUE HÁ ALGUNS ANOS. EVOLUÍMOS PARA UM CENÁRIO EM QUE PRIORIZAMOS O QUE REPRESENTA UM AVANÇO REAL PARA O ACESSO A MEDICAMENTOS E NOVAS ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO PARA A POPULAÇÃO”
Revista Saúde Business: Quais são os principais desafios da Agência? Que avanços você destaca durante seu mandato e quais ainda espera alcançar? A Agência elegeu como prioridade a análise de pedidos de registro de produtos e equipamentos médicos e incluiu uma meta específica no seu Plano de Trabalho, firmado com o Ministério da Saúde, que prevê “prazo médio da primeira manifestação de análise das petições de cadastro e registro de produtos para a saúde abaixo dos 90 dias” e “zerar os processos em estoque há mais de 180 dias sem a primeira análise”. No ano de 2013, foram consolidadas diversas ações com o objetivo de modernizar a gestão da Anvisa, proporcionando um ambiente regulatório estável, previsível e eficiente e 5
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assegurando o acesso a tecnologias de saúde eficazes, seguras e de qualidade. Um importante marco regulatório sanitário foi atualizado com a publicação, em agosto de 2013, do Decreto nº 8.077. (...) Com o novo decreto, a Anvisa passa a ter competência para definir quesitos mais compatíveis com o ambiente técnico e regulatório atual. SB: No geral, as agências reguladoras brasileiras são muito questionadas. As críticas incluem aparelhamento, falta de capacidade técnica, lentidão, excesso de influência política... Como você encara essas opiniões, no caso da Anvisa? As agências reguladoras são inovações de grande importância para administração pública brasileira. Mas a tarefa que executam não é fácil. No caso específico da Anvisa, a agência tem sido protagonista na adoção de iniciativas de gestão que reforçam o trabalho técnico. O processo de seleção pública para ocupação de cargos comissionados de alto escalão foi instituído pela Anvisa em 2012 e passou a seguir critérios técnicos e meritocráticos de escolha por toda a Diretoria Colegiada. Até então, esta decisão era de responsabilidade de um único diretor. A partir daí foram realizadas seis seleções públicas para cargos gerenciais, além das superintendências. A Diretoria Colegiada da Anvisa concluiu, em fevereiro de 2014, a seleção dos nove superintendentes escolhidos para integrar a nova estrutura organizacional da Agência. (...) Hoje o nú-
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mero de profissionais técnicos escolhidos por concurso público chega a 99% do total de seus servidores. (...) A Anvisa investe anualmente cerca de R$ 1,8 milhão de reais na capacitação dos seus profissionais. Em 2013, todos os 800 servidores que tínhamos à época, ocupantes de cargos de nível superior das novas carreiras da Agência (Analistas Administrativos e Especialistas em Regulação), possuíam pelo menos um curso de pós-graduação em nível de especialização, e cerca de 35% deles possuíam mestrado ou doutorado.
celeridade. Como você avalia este cenário competitivo? Ele afeta o trabalho da Agência? Não há nenhuma base neste argumento. As exigências para produtos nacionais ou importados são isonômicas. Desde janeiro deste ano começou a funcionar o projeto piloto do Programa de Auditoria Única em Produtos para a Saúde – MDSAP. (...) Na prática, essa iniciativa visa utilizar, de forma colaborativa, os esforços dos países que atualmente trabalham de forma isolada. O programa tem por objetivo permitir que organismos auditores reconhecidos conduzam uma auditoria única de um fabricante de produtos para a saúde que possa contemplar os requisitos relevantes das Autoridades Regulatórias participantes. O projeto tem como parceiros a Anvisa, pelo Brasil; o Therapeutic Goods Administration (TGA), da Austrália; o Health Canada (HC), do Canadá; e o US Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos. O Japão participará desta primeira etapa como observador.
SB: Você considera satisfatório o tempo que a Agência leva para aprovar um novo medicamento ou equipamento? O que falta para acelerar o processo? A avaliação dos registros hoje é bem mais racional que há alguns anos. Evoluímos para um cenário em que priorizamos o que representa um avanço real para o acesso a medicamentos e novas alternativas de tratamento para a população. Um olhar estático sobre os processos que aguardam a avaliação não revela que os medicamentos de interesse do Sistema Único de Saúde ou para genéricos inéditos no mercado estão recebendo atenção especial para que a oferta de alternativas para a população seja feita com qualidade.
SB: Como funciona a inspeção de técnicos em fábricas de equipamentos e materiais hospitalares fora do Brasil? São quantos técnicos? Há previsão de aumento deste efetivo? Cada inspeção é composta por uma equipe de dois servidores que aplicam um roteiro de acordo com a natureza da planta fabril. Em 2013 tivemos a inclusão de fiscais das vigilâncias sanitárias locais nas inspeções internacionais, o que aumentou a força de trabalho disponível para estas inspeções. Além disto, realizamos o concurso para mais 314 servidores que já tomaram posse da Anvisa e estão começando a reforçar as atividades de inspeção. Naturalmente, isso exige um treinamento específico tendo em vista a complexidade destas atividades. As inspeções são necessárias para que determinados produtos possam ter acesso ao mercado brasileiro nas mesmas condições que os fabricantes nacionais.
SB: As multinacionais alegam que há razões políticas para a demora das inspeções. Já as nacionais exigem mais incentivos e, também,
SB: Ainda na indústria farmacêutica: tem sido frequente o anúncio de suspensão de lotes de medicamentos com problemas. Como ocorre o trabalho de identificação de lotes defeituosos? E o recolhimento? Como é fiscalizado? Este é um trabalho de rotina da vigilância sanitária. Em geral os desvios de qualidade são identificados por notificação dos profissionais médicos e usuários ou pelos programas de monitoramento dos laboratórios. Além disso, há também o trabalho ativo de coleta e testagem, que é conduzido pelas vigilâncias locais. O recolhimento é sempre de responsabilidade do fabricante do produto, sendo fiscalizado pela vigilância sanitária de cada localidade. Revista SB | Julho 2014 5
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O Biocor Instituto é pioneiro no Brasil e no mundo em acreditações segundo os padrões internacionais das normas ISO’s 9001 (qualidade), 14001 (meio ambiente) e 27001 (segurança da informação); OHSAS 18001 (saúde e segurança ocupacional); ONA Nível III (acreditação máxima com excelência); QSP 31000 (baseada na ISO 31000 – gestão de riscos); NIAHO (acreditação internacional norte-americana); FNQ (padrões de excelência), além da ISO 27001 (segurança da informação), projeto ISO 50.001 (eficiência energética) e certificação de conformidade a 100% dos requisitos legais, bem como diversos prêmios nacionais e internacionais, obtidos em reconhecimento à boa gestão, acolhimento diferenciado, competência dos profissionais de saúde e moderna tecnologia. Todo esse esforço é recompensado pelo carinho diário dos Pacientes e da nossa Sociedade.
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Debates e workshops de temas que nortearão os CEOs na definição de estratégias para sua organização. Por que as Melhores Empresas para Trabalhar são mais lucrativas? Crescer ou vender? Diversidade e Inclusão Do industrial ao digital?
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ENTREVISTA PERFIL: • PRESIDENTEEXECUTIVO DA INTERFARMA • JORNALISTA
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À ESPERA DA
MUDANÇA VERENA SOUZA
EM ENTREVISTA À REVISTA SAÚDE BUSINESS, O PRESIDENTE-EXECUTIVO DA INTERFARMA, ANTÔNIO BRITTO, ABORDA AS INICIATIVAS DA ENTIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO SEGMENTO E DIZ QUE O DIÁLOGO COM O GOVERNO ESTÁ ABERTO
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que avança e o que emperra quando abordamos o acesso e desenvolvimento de medicamentos no Brasil? A indagação norteou a conversa da revista Saúde Business com o presidente-executivo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Antônio Britto. Para ele, o diálogo com o governo está plenamente aberto e medidas de melhoria estão sendo tomadas, mas seus efeitos ainda não foram sentidos.
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ENTREVISTA
“O BRASIL NÃO TEM UM LUGAR MUITO DESTACADO EM INOVAÇÃO POR DIFICULDADES REGULATÓRIAS E PELO FATO DE HAVER UMA GRANDE DISTÂNCIA ENTRE A UNIVERSIDADE E A INICIATIVA PRIVADA” Revista Saúde Business: Há expectativa de que a carga tributária dos medicamentos comercializados no Brasil, que chega a 33,9%, seja reduzida, beneficiando os consumidores? Estamos otimistas com a reação do Congresso Nacional à entrega das 2,6 milhões de assinaturas populares pedindo a redução de impostos. O presidente da Câmera dos Deputados, Henrique Alves, determinou a constituição de uma comissão especial, que já foi instalada, para examinar possíveis mudanças na legislação com o objetivo de reduzir os impostos. É a primeira iniciativa que fez com que o Congresso avançasse nessa direção. Então, a pressão das assinaturas populares e o trabalho da cadeia farmacêutica, liderado pela Interfarma e Abrafarma, representaram um bom resultado. 6
SB: Todos sabem que o processo de registro, incorporação e comercialização de medicamentos é demorado no Brasil. Quanto em média tem durado e existe algum avanço para agilizá-lo? Infelizmente os prazos da Anvisa continuam muito grandes. Um produto genérico leva hoje mais de 800 dias, em média, para ter o registro aprovado. A Anvisa vem tomando uma série de providências para tentar reduzir a burocracia e reduzir os prazos e esperamos que isso surta efeito. Na situação atual, o grande prejudicado é o paciente brasileiro que não tem acesso a medicamentos por conta do problema regulatório. SB: Atualmente enfrenta-se longa espera para registro de medicamentos, para abrir fábricas e laboratórios, patentear novos produtos, aprovar pesquisas clínicas, entre outros. Dentre algumas medidas de melhoria, a Anvisa abriu 314 vagas para cargos técnicos em 2013 e criou um sistema eletrônico para registro de medicamentos. Tais ações já tiveram efeitos positivos no mercado? As pessoas começaram a trabalhar faz 15 dias [entrevista concedida em 17 de junho]. Está muito recente, mas é óbvio que esperamos que isso tenha efeito. O sistema eletrônico foi mal implantado e possui enormes fragilidades. O que deveria ser um avanço, acabou se tornando um problema, porque o sistema de informática da Anvisa não permite boas condições de funcionamento do registro eletrônico. Não gerou os resultados que a Anvisa e todos nós esperávamos. SB: Eliminar a dupla avaliação do sistema CEP/CONEP (Comitê de Ética Pesquisa/Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) para aprovação de estudos clínicos está entre as cinco sugestões divulgadas pela Interfarma para melhorar a saúde do brasileiro. Quais são os prejuízos do sistema com o modelo atual e, caso esse problema seja solucionado, como vê o potencial do Brasil na área de pesquisa clínica? O potencial brasileiro é muito grande pela qualidade da ciência médica brasileira e pelas peculiaridades do País, que o torna indispensável na maioria das pesquisas para novos medicamentos. O problema está na demora para autorizar ou não esses estudos, basicamente porque a gente tem uma superposição e repetição de atividades entre CEP, CONEP e Anvisa. Nos últimos meses, a grande pressão feita pelos pesquisadores, cientistas e associações de pacientes acarretou na criação de um grupo de trabalho, com participação do governo, indústria e pesquisadores. Esperamos que as iniciativas em estudo realmente aconteçam e que o Brasil pare de desperdiçar oportunidades em pesquisa clínica.
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SB: A contagem regressiva para o cumprimento da RDC 54/2013, que institui o sistema de rastreabilidade no Brasil, já começou. Quais são as dificuldades enfrentadas pelas indústrias e como transpô-las? Os associados da Interfarma lutaram muito para que a rastreabilidade fosse estabelecida no País. Todas as nossas empresas estão trabalhando fortemente para que os prazos sejam cumpridos rigorosamente. Neste momento, estamos aguardando que sejam divulgadas as regulamentações finais dos detalhes técnicos para a rastreabilidade. As empresas poderão se organizar em “pools” para o preparo dos dados que deverão ser passados à Anvisa, quando solicitada a localização de algum medicamento. As empresas, tanto industriais quanto comerciais, como distribuidores, não precisariam ter seu próprio sistema, podendo estabelecer consórcios para a prestação dos dados à Anvisa. E esta é uma discussão que está sendo feita. SB: Apesar da burocracia, podemos afirmar que a indústria farmacêutica ainda é uma das mais
AVANÇO DO MERCADO EM OITO ANOS, O BRASIL PASSOU DE 10º PARA O 6º MERCADO MUNDIAL. A ESTIMATIVA É QUE EM 2016, O PAÍS SEJA O 4º O MERCADO FARMACÊUTICO MUNDIAL DEVERÁ ATINGIR CERCA DE US$ 1,1 TRILHÃO EM 2015
inovadoras quando comparada a outros segmentos industriais da saúde. Você concorda, e como inovar a partir do cenário atual? Evidente que a indústria farmacêutica em nível mundial está entre as três indústrias mais inovadoras do mundo. O volume de investimentos em inovação e o anúncio quase que semanal de novidades, bem como a melhoria nos padrões de saúde e qualidade de vida da população em todo mundo, são óbvia comprovação do caráter inovador do segmento. O Brasil não tem um lugar muito destacado em inovação por dificuldades regulatórias e pelo fato de haver uma grande distância entre a universidade e a iniciativa privada. Isso tem feito com que o Brasil tenha uma posição muito aquém da que poderia ter. SB: A Interfarma permanece tentando obter informações do Governo acerca dos contratos firmados nas Parcerias para Desenvolvimento Produtivo (PDPs) entre empresas privadas e farmacêuticas nacionais? E a entidade está de acordo com o propósito dessas parcerias? Não questionamos as intenções das PDPs, mas entendemos que elas precisam passar por um urgente processo de avaliação e modificação, porque têm problemas como a falta de transparência e geram enormes dúvidas sobre a capacidade científica de alguns de seus participantes, assim como seus critérios e razões para a escolha das tecnologias. Esse é um esforço permanente da Interfarma, pois queremos que elas deem certo, mas achamos que não darão, caso não passem por um processo de avaliação. SB: Os medicamentos biológicos e pesquisas na área genética representam o futuro da medicina. Como está o Brasil em relação ao acesso e desenvolvimento nessas áreas? Temos dois problemas sérios com os biológicos: primeiro é o fato de que o acesso a eles depende quase que exclusivamente dos recursos do governo. Com isso fica difícil para a população ter acesso com recursos do próprio bolso. E a segunda dificuldade é que o Brasil não tem uma boa organização entre universidade, empresas e centros de pesquisa de biológicos. SB: Como você avalia a relação entre as instituições que constroem a inteligência e operacionalizam o setor farmacêutico brasileiro: entidades representativas, indústrias nacionais e privadas, Governo (Anvisa), entre outras? A Interfarma não pode se queixar de falta de diálogo com nenhum setor do governo. A Anvisa e o Ministério da Saúde têm tido uma postura positiva em termos de diálogo. Revista SB | Julho 2014 6
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FRACCARO: PRESIDENTEEXECUTIVO DA ABIMO
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Goulart: Presidenteexecutivo da Abimed
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Abimed e Abimo, principais associações da indústria brasileira de produtos hospitalares, concordam: momento é bom, mas falta desenvolver mercado e derrubar burocracia rata-se de um discurso afinado, que soa natural quando se coloca lado a lado os principais executivos das duas maiores associações da indústria brasileira de produtos para saúde. Carlos Goulart, presidente executivo da Abimed, e Paulo Henrique Fraccaro, que ocupa o mesmo cargo na Abimo [veja mais sobre as entidades na tabela a seguir], estão ao mesmo tempo otimistas com o crescimento da indústria e pesarosos com os obstáculos impostos pelo que consideram um ambiente bastante desafiador. Revista SB | Julho 2014 6
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ENTREVISTA Primeiro a parte boa. O setor obteve - e deve continuar obtendo - um crescimento médio na última década bem próximo dos dois dígitos, bastante superior às taxas alcançadas (e alcançáveis) pelo Produto Interno Bruto (PIB). A população envelheceu, ganhou acesso e consciência da importância dos serviços de saúde, o que naturalmente leva ao aumento da procura por produtos e insumos pelas instituições e operadoras. “Depois da casa própria, a população quer saúde”, lembra Goulart, citando uma série de levantamentos recentes que colocou o acesso aos serviços de assistência médica como a maior preocupação dos brasileiros. “Se você levar em conta que o País estava e continua defasado no atendimento à população, há uma demanda a ser atendida. A partir do momento em que os hospitais conseguem investir, o mercado cresce.” E há ainda uma grande responsabilidade do setor público, lembra Fraccaro. Nos últimos 20 anos aumentaram consideravelmente as políticas sociais que colocam na zona de consumo da saúde, por meio do sistema único, pessoas que ainda não podem se considerar exatamente incluídas. “Mas se você me questionar se este crescimento [da indústria] é suficiente para atender a demanda que surge, aí é outra pergunta”, diz o presidente da Abimo. E qual é a resposta? “Não. Porque o governo precisa investir muito mais.” Para exemplificar, Fraccaro escolhe o Mais Médicos, programa federal que contratou temporários para 6
atender regiões com carência de profissionais. “Em um primeiro momento você pode pensar que uma simples conversa com o médico pode resolver o problema, mas no segundo vai perceber uma demanda maior por exames, diagnósticos, pequenos curativos, próteses. Para isso o governo não se preparou.” Entramos aí em algumas das principais bandeiras de luta das duas associações: prover os insumos necessários para atender a demanda do setor público e do setor privado, com qualidade, e estimular a inovação e a fabricação nacional. BALANÇA Tirando as indústrias farmacêuticas da conta, segundo a Abimo, cerca de 68% dos produtos para a saúde consumidos no Brasil são importados. No entanto, os cálculos da associação revelam que, embora não seja uma meta realista tornar o País autossuficiente neste setor, os produtos aqui fabricados “são capazes de atender 95% das necessidades dos hospitais”. Aliás, é um objetivo fantasioso para qualquer país do mundo: segundo um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS), citado por Goulart, são mais de 10 mil os produtos que compõe o mercado da saúde, e 90% das nações não produzem tudo que precisam. “O estudo prova que há um intercâmbio comercial. Os maiores produtores também são os maiores importadores”, diz o presidente da Abimed. “Devemos colocar o Brasil de forma a se inserir mais neste contexto. Pelo tamanho da economia deveríamos ter uma participação maior. O caminho é exportar.” Por isso as duas associações trabalham com uma meta comum: fortalecer o mercado nacional e incentivar uma política que torne a indústria brasileira mais competitiva e participativa globalmente. Os inimigos são velhos conhecidos: carga tributária elevada, infraestrutura deficiente, regulação lenta, entre outros problemas. “Temos um mercado pequeno que acaba inibindo o crescimento das indústrias que estão aqui. Mais o sistema regulatório brasileiro, com sua burocracia, inibe a inovação. Assim, como é que elas podem pensar no mercado internacional?”, questiona Fraccaro, citando um levantamento da Abimo segundo o qual as exportações brasileiras no setor são de US$ 800 milhões por ano, enquanto as importações superam US$ 4,9 bilhões. “Como o governo federal representa 60% do volume de compras, deveria abraçar esse projeto de reestruturação da área pública.” ASSOCIAÇÕES É na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pela inspeção e liberação do comércio de produtos médicos e hospitalares
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QUEM SÃO AS ASSOCIAÇÕES DA INDÚSTRIA DA SAÚDE BRASILEIRA? ABIMED
ABIMO
Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares
Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios
FUNDAÇÃO
1996
1962
ASSOCIADOS*
~160
~360
Multinacionais e médias fabricantes; Distribuidores e importadores.
Maioria dos fabricantes nacionais, incluindo pequenas e médias; Multinacionais.
PRINCIPAL BANDEIRA
Proporcionar acesso à tecnologia da saúde ao povo brasileiro, inserida em um mercado transparente, ético e competitivo.
Criar caminhos de convencimento para a produção nacional, superando dificuldades e a complexidade tributária do Brasil.
ATUAÇÃO
Participação em comissões no Ministério da Saúde, Anvisa, Inmetro, Ministério da Justiça, Ministério da Fazenda (Confaz, SECEX), entre outros.
Comissões ministeriais (Ministério da Saúde, do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior, da Ciência, Tecnologia e Inovação, e das Relações Exteriores) e Anvisa.
SIGLA PARA...
PERFIL DOS ASSOCIADOS
*Fonte: site das associações e entrevistas com os executivos
SETOR OBTEVE CRESCIMENTO MÉDIO NA ÚLTIMA DÉCADA BEM PRÓXIMO DOS DOIS DÍGITOS no Brasil, que as duas associações se encontram com mais frequência. A proximidade decorre da participação em audiências públicas e no trabalho em comissões da agência reguladora, bem como no âmbito do governo federal, principalmente no Ministério da Saúde. “Um exemplo bom e recente”, conta Goulart, foi o Fórum Internacional de Reguladores de Produtos para a Saúde (IMDRF), em que as
duas associações participaram de grupos de trabalho. Dele, que buscou “uma certa convergência de regulação entre os países membros”, surgiram avanços como a comissão que inspeciona a experiência de terceirização da auditoria em fábricas de países estrangeiros – e que, espera o presidente da Abimo, comece em 2016 a reduzir as longas filas de espera para aprovação de produtos. Claro que também há diferenças: a Abimed tem em seu rol de associados uma participação mais significativa de empresas multinacionais, enquanto a Abimo congrega a maioria das empresas de origem nacional. Assim, enquanto a primeira se concentra em facilitar o registro e a entrada de produtos originados de outros países, admitindo que as capacidades industriais estejam espalhadas globalmente por questões estratégicas, a segunda busca fortalecer a fabricação nacional, mesmo quando financiada por capital estrangeiro. Apesar de diferirem no perfil de seus associados e, por isso, na forma de buscarem seus principais objetivos, os executivos da Abimo e da Abimed concordam que há entre as duas entidades muito mais congruências do que discordâncias. “Provavelmente temos a mesma filosofia, que é facilitar o acesso aos produtos para o setor”, explica Fraccaro. Revista SB | Julho 2014 6
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INOVAÇÃO
VERENA SOUZA
PARA A INDÚSTRIA DE SAÚDE BRASILEIRA, INOVAÇÃO AINDA PARECE UTOPIA EM MEIO À CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL E BUROCRACIA DOS PROCESSOS DE REGISTRO DE PRODUTOS
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3,5% 15,7%
US$ 25.632.551
US$ 116.022.801
EXPORTAÇÃO INDUSTRIAL CONSUMO
5,0%
EQUIP. MÉDICOS
US$ 36.527.448
IMPLANTES LABORATÓRIO RADIOLOGIA
• 4,8% FOI O CRESCIMENTO MÉDIO ANUAL EM TERMOS REAIS NO PERÍODO 2010-2013.
FATURAMENTO POR SEGMENTO EM 2013 • EQUIPAMENTOS MÉDICOS: R$ 2,65 BI, EQUIVALENTE A 500 MILHÕES A MAIS DO QUE 2012; • IMPLANTES ORTOPÉDICOS: R$ 1,39 MI; • MATERIAIS DE CONSUMO: R$ 1,05 BI; • MATERIAIS ODONTOLÓGICOS R$ 1,01 BI. Fonte: Abimo
US$ 350.241.262
18%
ODONTOLOGIA
CRESCIMENTO INDUSTRIAL • 12,2% FOI O CRESCIMENTO MÉDIO NOMINAL ANUAL PARA OS SETORES DA ABIMO NO PERÍODO ENTRE 2007 E 2013;
47,5%
O SETOR EXPORTA US$ 740 MI, ENQUANTO IMPORTA US$ 4,90 BI
US$ 132.683.409
N
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10,4% US$ 76.613.182
a Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. A máxima do químico francês Lavoisier parece valer para a indústria da saúde brasileira - acostumada a melhorar, incrementar e até mesmo copiar o que já existe. As inovações disruptivas – aquelas que propõe novos paradigmas – ainda passam longe das pequenas e médias empresas que compõem (65%) o segmento. Com um déficit de US$ 4,16 bilhões na balança comercial de produtos para a saúde ( ), como é possível sair da rota de sobrevivência e da competição com mercados conhecidos e estabelecidos para arriscar e explorar novas possibilidades? Para o presidente executivo da Abimo (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios), Paulo Fraccaro, não tem mágica, “o Brasil precisa ter uma reforma política, administrativa e tributária para que possa simplificar a vida das empre-
sas. Não vejo de jeito nenhum uma saída em curto prazo”. O que empresários e profissionais do setor evidenciam é que a inovação (veja posição do Brasil na tabela da próxima página), inevitavelmente, depende de políticas estruturais de mercado, e, é neste aspecto que a indústria nacional emperra. Dentre os unânimes entraves citados pelos entrevistados estão: a demora da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para registrar um produto e a desvantagem em competir com importados, que chegam com total isenção de impostos para os hospitais e entidades públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos, que abrangem praticamente 90% do segmento assistencial. “Se eles comprarem no Brasil pagam até 48% de imposto. Isso é um desestímulo para produzir no Brasil. A saída seria deixar os produtos médicos isentos de impostos ou criar uma lei para isentar tanto os produtos médicos nacioRevista SB | Julho 2014 7
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INOVAÇÃO nais quanto os estrangeiros fornecidos para esses hospitais”, comenta o coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva da Saúde (Comsaude) da Fiesp, Ruy Baumer, lembrando que essa “briga” já dura sete anos. Entretanto, o Brasil não está totalmente por fora das características imprescindíveis para inovar - que são, segundo Baumer, ter mercado, fomento, recurso, incentivo à inovação por meio de lei, pessoas especializadas e informação. Apesar da escassez de mão de obra na área e burocracias atreladas à legislação, o executivo afirma que há um parque instalado de empresas “razoavelmente” capazes de inovar. “Também temos boas ideias, acesso à informação e mecanismos de fomento - com BNDES, editais da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e Finep - Inovação e Pesquisa, entre outros”. As oportunidades hoje são aproveitadas por meio de inovações incrementais, mais acessíveis do que o desenvolvimento de produtos completamente novos. “As empresas brigam por nichos secundários do mercado, que são um estepe provisório. Não são um passo para um grande projeto, o que as deixam muito tempo em um tamanho pouco competitivo”, diz Fraccaro. DRIBLANDO OS OBSTÁCULOS Estabelecer parcerias internacionais e investir em serviços têm sido a maneira da empresa familiar Equipamed - fornecedora de produtos e 7
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serviços de tecnologia médica para salas cirúrgicas, clínicas médicas e unidades de terapia intensiva -, manter-se sustentável desde 1979. Em meio ao assédio de compra das multinacionais que, cada vez mais, se interessam em estabelecer uma base comercial e até de fabricação no Brasil, a Equipamed está sempre antenada nas tendências mundiais e prospectando alianças. ”A maneira que encontramos para sermos competitivos é encontrar fornecedores de fora para poder montar os equipamentos estrangeiros no Brasil”, conta o gerente de produto e qualidade da companhia, Celso Dias. O negócio é viável devido à fábrica que a Equipamed possui no município de Juquitiba, em São Paulo. “Ao montar o produto aqui, ele acaba se tornando nacional, com a nossa marca, e conseguimos reduzir investimentos para desenvolver novos e a mão de obra em engenharia acaba vindo de fora”, explica Dias. Com 100 funcionários e um faturamento aproximado de R$ 50 milhões por ano, o serviço de locação e gestão do equipamento é o grande valor da companhia, que assiste a demanda hospitalar crescer muito mais nesse sentido do que na compra de produtos nacionais. “O fato é que se produz cada vez menos no Brasil e é isso que gera riqueza para o País. Os serviços agregados é que aumentam os custos, gerando uma onda de inflação”, opina Baumer. Uma companhia que seguiu o pensamento de “inovar é pensar global” foi a brasileira Fanem, líder na área de equipamentos neonatais. Não é à toa que tem 90 anos de existência, está em mais de 100 países e detém um percentual de exportação entre 30% a 35% do faturamento. Com uma equipe constantemente repensando o design e a usabilidade dos produtos, a Fanem sempre foi norteada pelo “feedback” dos clientes, enfatiza seu presidente, Djalma Luiz Rodrigues. “É preciso acreditar no produto fabricado, certificar a qualidade dentro do sistema regulatório local e dos países alvo, se dedicar à qualidade e também ao preço para ser competitivo”. Os números da Fanem mostram o foco em desenvolver e inovar. Nos últimos dez anos, 21 produtos foram lan-
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INOVAÇÃO NO RANKING MUNDIAL DE INOVAÇÃO O BRASIL APARECE EM 64º LUGAR, EM 2013
1º
SUIÇA
2º
SUÉCIA
3º
REINO UNIDO
4º
HOLANDA
5º
ESTADOS UNIDOS
6º
FINLÂNDIA
7º
HONG KONG (CHINA)
8º
SINGAPURA
9º
DINAMARCA
10º
IRLANDA
11º
CANADÁ
12º
LUXEMBURGO
13º
ISLÂNDIA
14º
ISRAEL
15º
ALEMANHA
64º
BRASIL Fonte: INSEAD Escola de Negócios
çados. “Ao longo da história da medicina brasileira, muitos protocolos de atuação junto aos pacientes foram embasados nas tecnologias que a Fanem empregou”, conta Rodrigues, lembrando do pioneirismo da organização, iniciado na década de 20, em equipamentos eletromédicos e de laboratórios. Apesar das barreiras estruturais e, certamente, culturais, qualquer empresa, independente do porte, que tem a meta em inovar está em busca do relacionamento entre os players, de sondar parcerias e de aprender novos modelos e tecnologias que despontam no mundo. “Acredito que a própria dificuldade no cenário nacional iniba a cultura da inovação. Se um funcionário tiver uma boa ideia e contar ao dono da empresa, ele vai ouvir ‘sabe quanto tempo eu demoro para registrar esse produto? De dois a três anos. Esquece.’ Ele vai acabar copiando algum, que é mais rápido. Não há dúvida: no fim, acabamos sendo copiadores”, finaliza Fraccaro. 7 4 saudebusiness365.com.br
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Junto com nossos clientes, somos movidos a construir uma SaĂşde melhor.
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STARTUP
NÚMEROS FUNDADA EM 2011, A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE STARTUPS (ABSTARTUPS), QUE REPRESENTA INICIATIVAS DESSE PERFIL NO BRASIL, DETÉM 2698 STARTUPS EM SUA BASE E APROXIMADAMENTE 9000
EMPREENDEDORES A ESTIMATIVA É DE QUE ENTRE 5% A 10% DESTES PROJETOS SEJAM DESTINADOS À SAÚDE
VERENA SOUZA
ELAS AINDA ESTÃO DECOLANDO NO BRASIL E, DENTRO DO UNIVERSO DA SAÚDE, É DIFÍCIL ESTIMAR QUANTAS SÃO. MAS O FATO É QUE CADA VEZ MAIS STARTUPS ESTÃO SURGINDO COM SOLUÇÕES QUE AJUDAM MÉDICOS, EMPRESAS E PACIENTES A MUDAREM A MANEIRA DE FAZER NEGÓCIOS E A CUIDAREM DA SAÚDE De agendamento de consultas ao compartilhamento de exames, as startups no setor de saúde não param de aparecer no Brasil. Ainda sem dados oficiais, alguns programas de aceleração destas novas empresas já existem e vêm de diferentes frentes. Um deles é o Start-up Brasil, criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em parceria com aceleradoras, que está selecionando cem startups de base tecnológicas. As escolhidas terão acesso a até R$ 200 mil em bolsas de Pesquisa
& Desenvolvimento para os profissionais, oportunidades de aproximação de clientes e investidores do Hub Internacional no Vale do Silício/EUA, além de investimentos financeiros das aceleradoras, infraestrutura, consultorias e capacitações em troca de um percentual de participação acionária. Das 86 já inscritas, cinco são de Saúde: Cárdiocare, que mede o ritmo cardíaco e o transmite via wireless; Doctor Fun, plataforma mobile para reabilitação psicomotora; Ima-
ge2Doc, ferramenta de compartilhamento de exames de imagens via internet; Memed, software online para área dermatológica e PegaPlantão, plataforma online para unir profissionais e entidades da saúde. O programa funciona por edições, com duração de um ano, e podem se inscrever startups com até quatro anos de constituição, do Brasil e restante do mundo (25% dos projetos podem ser estrangeiros). As inscrições para a 1° etapa terminam no dia 14 de julho.
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DE ONDE VEM O DINHEIRO E QUEM INVESTE
“A MAIORIA DAS STARTUPS SURGE PARA RESOLVER PROBLEMAS TECNOLÓGICOS. AGENDAMENTO DE CONSULTAS, DIAGNÓSTICO VETERINÁRIO, APLICATIVOS QUE APROXIMAM MÉDICO E PACIENTE, DISPOSITIVOS VESTÍVEIS E FERRAMENTAS QUE AJUDAM O GESTOR A COLHER MAIS DADOS DO PACIENTE”
INVESTIDOR ANJO: PESSOA FÍSICA COM CAPITAL PRÓPRIO (EMPRESÁRIOS, EXECUTIVOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS), QUE AGREGA VALOR AO EMPREENDEDOR PELA SUA EXPERIÊNCIA. TEM NORMALMENTE PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NO NEGÓCIO E NÃO POSSUI POSIÇÃO EXECUTIVA NA EMPRESA
Guilherme Junqueira - diretor-executivo da ABStartups
FUNDOS DE VENTURE CAPITAL: INVESTIMENTO NA FUNDAÇÃO DE UMA EMPRESA NOVA OU EXPANSÃO DE UMA EMPRESA PEQUENA. EM GERAL POSSUEM UM TICKET MÉDIO DE INVESTIMENTO ACIMA DE R$ 1 MILHÃO
“TENHO RECEBIDO MUITOS ALUNOS COM INICIATIVAS DE STARTUPS NA ÁREA DE SAÚDE. NA PRÁTICA, QUALQUER ADOLESCENTE CONSEGUE FAZER UM APLICATIVO DO QUINTAL DE CASA. EM GERAL, SÃO DE BAIXO CUSTO, TÊM FACILIDADE PARA TESTES NO MERCADO E GRANDE POTENCIAL FINANCEIRO”
ACELERADORAS: TIPO MODERNO DE INCUBADORAS DE EMPRESAS, RESPONSÁVEIS POR DESENVOLVER E AMADURECER A EMPRESA DURANTE UM PERÍODO QUE VARIA DE TRÊS A OITO MESES. EM TROCA, AS ACELERADORAS RECEBEM PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA NA EMPRESA
Libânia Paes - coordenadora do curso de especialização em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde da FGV/SP
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STARTUP
PERFIL DOS INVESTIDORES ANJO SEXO MASCULINO 98% FEMININO 2%
“O BRASIL AINDA É UM BEBÊ NESSE ECOSSISTEMA DE STARTUPS, MAS ESTÁ CADA VEZ MELHOR. JÁ TEMOS MAPEADOS MAIS DE 20 ESTADOS COM STARTUPS, ALGUNS COM MAIOR DESTAQUE COMO SP, RJ, MG, PE, SC, MA, MS E GO”
IDADE MÍNIMA
MÉDIA
MÁXIMA
25 ANOS
44,3 ANOS
67 ANOS
ATIVIDADE PRINCIPAL EMPRESÁRIO 50%
INVESTIDOR/ GESTOR 13%
Guilherme Junqueira - diretor-executivo da ABStartups
PROFISSIONAL LIBERAL 6% EXECUTIVO 29% OUTROS 2%
RANKING
QUANTIDADE DE STARTUPS POR ESTADO
INTERESSE 75%
TI
56%
Mobile
35%
Entretenimento
27%
Energia
44%
Saúde/Bio-Tec
1º SÃO PAULO 674 2º MINAS GERAIS 203 3º RIO DE JANEIRO 182
38%
Educação
42%
e-commerce
13%
Outros
MÉDIA R$
416 MIL 200 MIL
MEDIANA R$ O Saúde Business 365 preparou um especial com cases de startups de Saúde, confira no link http://bit.ly/1m5rJLq
POTENCIAL DE INVESTIMENTO INVESTIDORES ATUAL 6.300
PREVISÃO DE CRESCIMENTO 20% ao ano 7
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TOTAL 2013/2014 R$ 3,1 BILHÕES
Fonte: Anjos d Brasil • link para site www.anjosdobrasil.net
VALOR TOTAL DOS INVESTIMENTOS PREVISTOS NOS PRÓXIMOS 2 ANOS
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QUEM SÃO ELAS?
STARTUP
17,2%
QUESTIONÁRIO REALIZADO ENTRE JUNHO E JULHO DE 2012
45
2012
RESPONDERAM
261 STARTUPS FORAM CONTATADAS
3/4 3/4 DO ESTADO DE SÃO PAULO
FORAM STARTUPS DE SAÚDE DIGITAL
SP
50% 60%
RECEBERAM
DA CIDADE DE SÃO PAULO
ACIMA DE
INVESTIMENTOS
US$ 250 MIL
20% USARAM RECURSOS
1/4
PRÓPRIOS
COM
US$500 MIL
FATURAMENTO MAIOR QUE
10%
NÃO DIVULGARAM
RECEBERAM INVESTIMENTOS
O MONTANTE
DE CAPITAL DE RISCO
40%
72%
DISSERAM QUE TÊM VÁRIAS
TÊM 3 FUNDADORES OU MENOS MAIS DE 1/3 DAS STARTUPS BRASILEIRAS
FONTES DE RECEITA
40% SEGUEM O MODELO DE NEGÓCIOS B2B
QUAIS SÃO OS DESAFIOS
COMEÇARAM NO ÚLTIMO ANO E QUASE
3/4 COMEÇARAM NOS ÚLTIMOS TRÊS
36%
28%
ANGARIAÇÃO DE FUNDOS
MONETIZAÇÃO
Fonte: ESLabs, empresa de pesquisa do EmpreenderSaúde, dedicada a coletar e analisar dados do setor de Saúde da América Latina
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