brasil
#25 - 2018 ISSN 2319-0450
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/NoronhaPescados
Como usar este anuário?
O
4º Anuário Seafood Brasil foi criado para ser uma fonte de consulta de dados estatísticos, de opiniões mercadológicas e de fornecedores de toda a cadeia produtiva de pescado. Ele é válido para o período de julho de 2018 a agosto de 2019.
tes: conjuntura; produção e processamento; comércio e consumo. O período a que o dado se refere estará sempre indicado, já que a maior parte das informações se refere a 2017, mas algumas englobam o período até junho de 2018, enquanto outras abordam anos anteriores.
A publicação se divide em três partes:
Guia de Fornecedores Uma lista com contatos e descrição de produtos e serviços prestados por alguns dos principais fornecedores da cadeia produtiva de pescado, em três categorias: • Produção aquícola e pesqueira • Indústria frigorífica • Comércio e distribuição de pescado
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Artigos Textos assinados por personalidades e especialistas do ramo, que contam como anda o mercado em três frentes: conjuntura; produção e processamento; comércio e consumo.
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Estatísticas Uma compilação das estatísticas mais recentes, segundo as fontes disponíveis no Brasil, nas seguintes fren-
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Aproveite a leitura e faça muitos negócios!
Índice Índice
08 Artigos
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Estatísticas
68 Guia de Fornecedores
Expediente Redação redacao@seafoodbrasil.com.br Publishers: Julio Torre e Ricardo Torres Editor: Ricardo Torres Diagramação: Emerson Freire Adm/Fin/Distribuição: Helio Torres Foto da capa: Renato Rocha. Agradecimentos especiais à Immersus Tecnologia pela impressão em 3D
Comercial comercial@seafoodbrasil.com.br Tiago Oliveira Bueno Impressão Maxi Gráfica e Editora A Seafood Brasil é uma publicação da Seafood Brasil Editora Ltda. ME CNPJ 18.554.556/0001-95
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Conjuntura
Opiniões sobre os caminhos gerais pelos quais deve percorrer o setor no futuro breve
Tendências globais da produção e consumo Por Finn-Arne Egeness*
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pescado é cada vez mais vendido globalmente e a agregação de valor não ocorre somente nos locais de pesca ou produção, mas também em países que se beneficiam do baixo custo da mão de obra, assim como de estarem próximos ao mercado consumidor - onde os processadores se beneficiam de grande flexibilidade de produto. Os cortes são frequentemente usados como matéria-prima para ração e óleo de peixes, para uso posterior na aquicultura, mas a competição crescente por estes recursos tem contribuído para preços mais altos e os processadores precisam desenvolver produtos com maior propensão a preços altos. Com isso, observo as seguintes tendências globais:
Desenvolvimento de produtos Desenvolver novidades tem sido vital para sobreviver e prosperar em
um mercado com tanta competição. O salmão Atlântico de cultivo é uma das espécies que mais se beneficiou disso. Os preços médios subiram mais de 60% nos últimos cinco anos, parcialmente motivados pelo limitado fornecimento global. A demanda global crescente por sushi e sashimi é vital neste desenvolvimento. Outro exemplo é o arenque Atlântico na Polônia e Alemanha, onde novos desenvolvimentos por processadores locais reverteu uma tendência negativa de consumo e contribuiu para uma demanda crescente.
Conveniência A conveniência tem sido um denominador comum para diversos novos produtos introduzidos no mercado. Como muitas categorias de consumidores estão passando menos tempo no preparo de refeições, a preferência por produtos de conveniência cresce em todos os mercados, incluindo o de pescado.
Sustentabilidade Outra tendência observada é a sustentabilidade. Em vários mercados, isso deixou de ser uma vantagem competitiva para ser uma necessidade. Avançando, esperamos que a sustentabilidade se torne cada vez mais importante em mais mercados, não apenas na Europa e América do Norte.
Congelado como resfriado O peixe resfriado têm sido a escolha número um em diversos mercados e muitos consumidores se dispõem a pagar mais por tais produtos. Como resultado, apenas o peixe com a mais alta qualidade tem sido destinado ao consumo fresco. Ainda assim, no últimos anos a venda de pescado descongelado e mantido resfriado também cresceu. Este desenvolvimento deve continuar, porque o peixe selvagem congelado previamente está disponível independentemente da temporada de pesca ou períodos de defeso, algo fundamental para consumidores que buscam regula-
Em vários mercados, a sustentabilidade deixou de ser uma vantagem competitiva para ser uma necessidade
Compra on-line A compra on-line é uma tendência nos últimos anos, também no que diz respeito aos alimentos. Entretanto, o pescado ainda está para trás neste aspecto. Para se beneficiar da tendência de compra on-line, a indústria de pescado precisa ganhar a confiança dos
consumidores quanto à qualidade. A demanda crescente por produtos de pescado irá puxar os preços para cima. O desenvolvimento de novos produtos para os quais haja mais intenção de compra é necessário, mas também são fundamentais a plena utilização do peixe e a realização de um processo de agregação de valor adequado aos processadores mais eficientes, independentemente da região de atuação.
* Analista de seafood do banco Nordea
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ridade. Estes produtos também reduzem o desperdício, tema que deve concentrar preocupações no futuro breve.
Conjuntura
A reestruturação da Seap
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Por Dayvson Franklin de Souza*
reliminarmente, cumpre fazer um esboço histórico da aquicultura e da pesca no governo federal. O processo de extinção do Ministério da Pesca e Aquicultura foi abrupto e problemático, o que causou a interrupção de grandes ações que já existiam no órgão. As próprias estruturas física e pessoal sofreram uma diminuição avassaladora: passamos de 785 servidores, muitos deles até concursados, para 45 cargos comissionados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, onde viramos uma secretaria. Todo o nosso maquinário, como computadores, impressoras, veículos e até telefones foi absorvido pelo Mapa e muitos equipamentos direcionados a outros setores que nada tinham a ver com o setor pesqueiro.
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As superintendências nos Estados foram transformadas em escritórios, as ações já em desenvolvimento não foram absorvidas e mais de 800 convênios foram estagnados. Não houve continuação, não houve acompanhamento dessas ações e processos que vínhamos tratando com a aquicultores, indústria, armadores e a própria pesca artesanal não tiveram continuidade. Tudo isso foi gerando um colapso gerencial no setor: a secretaria não conseguia dar vazão a todos os processos, já que nossa demanda era de porte de ministério. Nesse momento o nosso caminhar era de fortalecimento da secretaria, passar por uma reestruturação que pudesse dar maior agilidade aos processos, mas principalmente dar autonomia ao setor, iniciou-se aí um trabalho
de aproximação com o Ministério da Indústria e Comércio, justamente para dar essa ótica de desenvolvimento ao setor. Foi uma decisão pensada e voltada para o pequeno empreendedor, para industrializar o processo. De forma muito acertada o diálogo entre o Congresso Nacional e o Presidente da República foi de devolver o status que tínhamos antes de ser ministério, que é de uma Secretaria Especial da Aquicultura e Pesca, com o que ela volta a ter autonomia. Toda a nossa parte administrativa foi resgatada. A coordenação de comunicação volta a pertencer ao quadro, assim como gestão de pessoas, assessoria internacional, controladoria, respaldo jurídico da Subchefia de Assuntos Jurídicos da Presidência da República. Por outro lado, voltamos a ter a continuidade dos Comitês Permanentes de Gestão (CPGs) para dar regularidade às discussões com todo o setor e restabelecer o ordenamento pesqueiro e aquícola.
Estados da Federação. Passamos pela questão de fortalecimento da Análise de Risco da Importação, temos a prerrogativa de análise de Instruções Normativas e portarias. Tudo isso vai dar mais segurança ao produtor e até ao investidor brasileiro, inclusive na parte sanitária - onde, juntamente com o Mapa, passamos a ter maior participação na análise de risco sanitário. Voltamos a ter uma secretaria mais forte, embora com um orçamento limitado, conseguimos identificar as demandas do setor e focar nelas para passar a ter mais respostas e representação atuante junto aos demais órgãos. Vejo que já estamos mais fortes e capacitados para realizar as ações que o setor precisa e a trilhar o caminho do desenvolvimento da pesca e da aquicultura.
A secretaria ganha hoje em representação institucional do setor dentro do próprio governo. Agora podemos priorizar ações, como fizemos com a tainha, com a portaria 1566 no Pará, a portaria 78 que atingiu todo o Nordeste, entre outros exemplos. Estamos focando muito na atualização cadastral do pescador artesanal para restabelecer um cadastro mais seguro diante dos órgãos de controle e do próprio pescador. Retomamos a possibilidade de convênios com os municípios e
* Secretário Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República (Seap/PR)
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Conjuntura
A sustentabilidade no Brasil
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Por Laurent Viguié*
Marine Stewardship Council (MSC), que possui um programa de certificação de pescarias, deixou o Brasil ao término das Olimpíadas do Rio após representação no País por 7 anos. As razões para isso são simples: o Brasil não possui dados de estatística pesqueira disponíveis nem planos de manejo para a maioria de seus estoques pesqueiros (com raras exceções de alguns recentemente desenvolvidos para algumas das espécies da Portaria 445).
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No entanto, a Netuno está trabalhando em um Programa de Melhoria da Pesca (FIP) visando à certificação da pescaria do pargo no norte (http://bit.ly/FIP_pargo_Netuno), uma destas poucas pescarias que agora contam com um Plano de Manejo e por isto seu FIP deve passar de Básico (Basic) para Completo (Comprehensive) dentro do Sistema de Classificação da “Conservation Alliance for Seafood Solutions”. Além disso, a tailandesa Thai Union iniciará um FIP no Brasil para a pesca do atum-amarelo quando a exportação brasileira de pescado para a União Europeia for novamente liberada. A Oceana tornou-se a mais importante ONG na defesa dos oceanos e na promoção da pesca sustentável no Brasil. Suas campanhas estimulam a implementação de políticas
públicas que tenham como base estudos científicos. Realizaram e demonstraram a efetividade de coleta de dados, avaliação de estoques, controle, monitoramento pesqueiro e da adoção de cotas de captura, por exemplo, possibilitando a safra da tainha em 2018. O Aquaculture Stewardship Council (ASC), que possui o programa de certificação de aquicultura, permanece no Brasil. Três grandes produtores de tilápia: Netuno, Geneseas e Brasfish já estão certificados. Trutas NR, Camanor e Ostramar (ostras), que já adotam práticas responsáveis em sua operação, consideram adotar a certificação. O ASC está preparando um padrão de normas para espécies nativas brasileiras (tambaqui, pacu, pintado, pirarucu e híbridos) com a ajuda de produtores brasileiros e da Embrapa que deve estar pronto no início do próximo ano. O MSC e o ASC lançaram em conjunto um padrão de normas para cultivo de algas marinhas e os produtores brasileiros que vendem para os EUA e Europa, ou que pretendem alcançar este mercado, serão convidados a buscar a certificação. No varejo, a Swift permanece, numa longa trajetória, líder de mercado na venda de pescado certificado sustentável. A Swift vende
aproximadamente 430 toneladas de pescado certificado por ano: salmão chum; salmão sockeye e polaca do Alasca (certificados MSC) além de tilápia certificada (ASC) do Brasil e está constantemente buscando mais produtos com certificação. Paulo Christofani, gerente da categoria de pescados na Swift, afirma que pretende mostrar aos clientes, através de campanhas de marketing bem estruturadas, a importância da manutenção da saúde dos oceanos e, assim, ser reconhecido como referência em sustentabilidade no mercado de pescado – este é um assunto sempre presente nas reuniões de estratégia e faz parte da missão da empresa. Os próximos produtos a receberem a certificação são o salmão do Chile e o Bacalhau (e todos os produtos cuja matéria prima seja este pescado, como o bolinho, por exemplo). Netuno, Damm, Noronha Pescados, Geneseas e Brasfish possuem a certificação de cadeia de custódia (rastreabilidade) que permite a venda de produtos certificados no Brasil e no exterior. Se a sustentabilidade de pescado continua sendo um problema real no Brasil, podemos destacar alguns aspectos positivos neste cenário difícil. A Swift abriu às empresas brasileiras um mercado para produtos certificados de aquicultura e tem sido muito ativa no incentivo de seus fornecedores deste setor na obtenção de certificação.
Varejistas e importadores europeus têm políticas rigorosas de sustentabilidade e é importante que esse mercado volte a ser aberto para incentivar as empresas brasileiras de aquicultura a buscar a certificação
Brasil a exportar esses produtos para a Europa e América. Destaca-se a importância da conscientização do consumidor em relação à sustentabilidade de pescarias e à produção responsável de pescado visando uma escolha ética de produtos. Ainda, espera-se que uma recuperação econômica no Brasil não esteja muito distante.
* Gerente da ASC Brasil
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Varejistas e importadores europeus têm políticas rigorosas de sustentabilidade e é importante que esse mercado volte a ser aberto para incentivar as empresas brasileiras de aquicultura a buscar a certificação. O ASC Amazonian Fin Fish Standard (padrão para espécies nativas brasileiras) será importante para ajudar os produtores de espécies nativas do
Produção e Processamento As tendências e desafios da aquicultura, pesca e indústria
Embrapa: pesquisa aquícola em novo momento Por Alexandre Freitas*
O
aquicultor brasileiro tem pela frente a oportunidade de crescer, mas também o desafio de se manter competitivo frente ao produto estrangeiro. Em ambos os casos, a inovação e o empreendedorismo serão fundamentais para a aquicultura brasileira.
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Nadando contra a corrente do pessimismo e do imobilismo, a Embrapa vem trabalhando no sentido colocar à disposição do setor aquícola nacional sua expertise na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias que promovam o aumento da competitividade da atividade. Diante desse compromisso, articulamos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Secretaria Especial da Aquicultura e Pesca do Governo Federal (SEAP) o Projeto BRS Aqua, que conta ainda com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a gestão da Fundação Eliseu Alves. Esse projeto tem foco na inovação, voltada para o aumento da competitividade e sustentabilidade das cadeias produtivas do tambaqui, tilápia, camarão e bijupirá. Possui ampla abrangência territorial, na qual a Embrapa disponibiliza expertises de 22 centros de pesquisa e mobiliza mais de 270 empregados, envolvidos diretamente nas ações de pesquisa e transferência de tecnologia.
O Banco de Germoplasma de peixes nativos é outro projeto importante, fruto de uma parceria da Embrapa com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e execução da Fundação Arthur Bernardes, tem o objetivo de implantar um banco ativo de germoplasma para conservação de espécies nativas da região Amazônica, bem como a realização de pesquisas e desenvolvimento de tecnologias nas áreas de reprodução, genética, melhoramento e prospecção da biodiversidade para levantamento de espécies nativas amazônicas com importância produtiva e de mercado.
prioridades cinco espécies: o camarão, a tilápia, ostra nativa, o pirarucu e tambaqui. A Embrapa tem ampliado sua carteira de projetos focados na aquicultura nos últimos anos. Atualmente temos 85 projetos em execução, e esse número deve aumentar até o final de 2018. Acreditamos que estamos dando nossa contribuição para a solução de problemas e apoiando a transformação dos sistemas produtivos, por meio de ganhos sociais, econômicos e ambientais. Esse momento oportuniza a formação de parcerias em todas as frentes e nos aponta um horizonte repleto de oportunidades e rico em inovação.
Realizamos também uma parceria com o “Fundo Amazônia”, fundo sob gestão do BNDES, que permitiu a construção de um portfólio de projetos voltados a atender demandas do bioma Amazônia, tendo a aquicultura e pesca entre os eixos temáticos contemplados. O foco no bioma e na agricultura familiar é um diferencial importante dessa parceria. Mais recentemente também iniciamos uma cooperação com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com o objetivo de definir estratégias de atuação conjunta, visando a inovação e sustentabilidade da aquicultura nacional. Após a discussão sobre demandas foram definidas como
*Chefe-geral da Embrapa Pesca e Aquicultura
Consolidar e conscientizar
G
Por Jorge Neves*
O primeiro semestre de 2018 foi um período representativo para o setor. Depois de muitos embates e articulações, algumas a favor e outras com interesses contrários conseguimos integrar novamente a Secretaria Geral da Presidência da República. O atual representante da Secretaria Especial da Aquicultura e da Pesca, Dayvson Franklin de Souza, vem cumprindo o seu papel de gestor em prol da pesca. O modelo de ação adotado por Dayvson garantiu avanços importantes e hoje é possível observar um ritmo mais acelerado nas análises dos pedidos apresentados em Brasília.
Destaco aqui uma das vitórias para o Brasil e especialmente para o nosso Estado de Santa Catarina e armadores do cerco: a implantação do sistema de cotas para a pesca da tainha. Um modelo experimental, mas capaz de tornar a pesca sustentável e possibilitar o acesso a um número maior de licenças. Outro ponto de vital importância é o acompanhamento da Secretaria na luta para a manutenção da sardinha enlatada na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec). A recomendação do Ministério da Fazenda era de retirar o produto da lista, mas isto implicaria na diminuição da tarifa de imposto para importação de 32% para 16% e em prejuízos para as indústrias catarinenses geradoras de emprego e renda. Sobre este tema, a Seap, juntamente com o Sindipi e empresários, conseguiu sensibilizar os Ministérios envolvidos e demonstrar a necessidade de manter a sardinha enlatada na Letec, afim de evitar prejuízos. Gostaria de destacar ainda a prorrogação das licenças de pesca por mais três anos: uma alternativa paliativa que não desobriga o governo às suas obrigações, mas pelo menos faz com que o
empresário, armador e representantes de entidades possam ganhar um fôlego. Quando falo aqui de entidades registro ainda um feito histórico neste ano de 2018, a parceria de duas das maiores entidades pesqueiras do país: Sindipi e Abipesca decidiram unir forças. O diálogo e demonstração de força será responsável por grandes conquistas. É importante que todos entendam que, independentemente da atividade, não é possível promover conquistas de forma isolada. Mais uma vez pontuo neste espaço a importância da luta e dos objetivos coletivos, pois só assim vamos abandonar a posição inferior que impuseram à pesca.
*Presidente do Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi)
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arantir a consolidação da pesca e conscientizar o governo federal da importância do setor dentro da cadeia produtiva e econômica do País é o foco das entidades representativas do setor pesqueiro no Brasil, entre elas o Sindipi. Ao longo de muitos artigos publicados neste anuário, a entidade a qual represento se fez presente relatando inúmeras demandas, fragilidades e angústias referentes à falta de interesse do governo junto a nossa atividade. Sou sabedor do longo caminho que nos espera, mas ao mesmo tempo acredito ser prudente manifestar e listar aquelas conquistas alcançadas.
Produção e Processamento
Segurança jurídica e competitividade Por Francisco Medeiros*
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ebater o futuro da piscicultura no Brasil é um tema comum há muitos anos em todas as rodas de conversa nas quais o tema é o setor de pescado. Principalmente em época de eleição, quando o setor político se apaixona pela atividade e encontra nela todas as soluções sociais e econômicas para o homem do campo. Nos últimos cinco anos vivemos uma verdadeira revolução na piscicultura nacional, que atinge todos os segmentos da cadeia produtiva: desde genética, passando por nutrição, manejo, sanidade, equipamentos até comercialização. Ou seja, o produto está mais presente nas gôndolas de supermercado e em novos formatos para consumo.
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O futuro da piscicultura brasileira ainda não está claro para os
profissionais envolvidos na atividade. Isso porque estamos construindo um negócio novo no agro brasileiro e em uma velocidade muito maior do que se estruturaram as outras cadeias de proteína animal no Brasil. Não temos tempo hoje para experimentar modelos, pois a concorrência internacional, principalmente com os produtos asiáticos, bate à nossa porta diariamente. É competir e treinar ao mesmo tempo. Algumas palavras são essenciais na consolidação da piscicultura: segurança jurídica e competitividade. A segurança jurídica trata principalmente dos aspectos relacionados às questões ambientais e de sanidade aquícola. Nosso marco regulatório nessas duas áreas ainda é instável e esperamos que as regras sejam claras, assim não teremos motivos para os constantes embates
jurídicos. A competitividade é a palavra do presente e, principalmente, de nosso futuro, levando-se essa máxima a todos os elos de nossa cadeia de produção em uma busca constante pela excelência. E quando é esse futuro e o que esperamos encontrar lá? O futuro já está entre nós e não de forma discreta. Nos próximos anos, as principais empresas do setor de produção crescerão em percentuais de dois dígitos e alcançarão mais espaços nas gôndolas de supermercados. Já poderemos observar a revolução no próximo ano com o lançamento de dezenas de novos produtos. Para não nos esquecermos, no ano passado foram produzidas 691 mil toneladas de peixe de cultivo. Atualmente, na Seap, somente em águas da União, existem solicitações de produção que somam 3 milhões de toneladas aguardando o trâmite processual. Não esperamos que isso se realize de um dia para o outro, pois não temos indústria para atender a essa demanda, mas ao menos 50% serão concretizados na próxima década. A Peixe BR tem atuado principalmente para oferecer o cenário propício ao empreendedor brasileiro, seja na base de produção, indústria ou ponto de venda. Esse ambiente favorável passa pelas questões aqui já levantadas, mas principalmente pelos aspectos tecnológicos. Estamos
Para a produção que buscamos alcançar não temos hoje mercado interno e externo garantido. Temos de criá-lo. Estamos trabalhando no mercado interno para aumentar o consumo de pescado oriundo do cultivo e, no mercado externo, com a ApexBrasil, incorporando o peixe às políticas da agência - o que não existia -, fazendo o trabalho de promoção de nosso produto no exterior. Para o aumento da competitividade para exportação,
do Exija cedor e n r fo seu alidade a qu dutos pro dos ás ubr a N t
estamos atuando junto ao MDIC/ DECEX na implantação do drawback para o peixe de cultivo, política que desonera todos os impostos federais dos insumos utilizados na produção do peixe, desde a fazenda até a indústria. Estamos construindo o futuro de nossa piscicultura hoje, e todos estão contribuindo, porque se não estivermos juntos com certeza estaremos fora do negócio de proteína animal no mercado interno e externo. O verbo se materializa com ações concretas. Por isso, a hora é de menos discurso e mais ação.
*Diretor-presidente executivo da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR)
Pescados com qualidade
Matéria-prima da melhor procedência, ótimas práticas de fabricação, instalações que respeitam a legislação e equipamentos de congelamento ultrarrápido são alguns dos fatores que garantem o padrão de qualidade Natubrás. São camarões, lulas, mexilhões, polvos e cortes nobres de peixes, em embalagens práticas e seguras ao consumidor.
www.natubras.com.br
Fone: (47) 3347-4800 | Balneário Piçarras – SC
Um empr a respe esa que ita o mei ambi ente o
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trabalhando com várias instituições, principalmente a Embrapa, no atendimento dos gargalos de pesquisa de toda a cadeia, que durante anos foi relegada pela comunidade científica.
O sabor que faz a diferença
Produção e Processamento
Controle, participação e orgulho Por Alexandre Espogeiro*
Q
uando recebemos o convite de transmitir aos leitores da Seafood Brasil o recado do Conepe, nos demos conta que, sendo um Anuário, caberia contextualizar a mensagem nestes últimos meses de mandato. E que mandato! Do governo eleito em 2014 pouco restou: nosso Ministério da Pesca foi extinto, a Secretaria da Pesca e Aquicultura já andou pela Agricultura, pela Indústria e Comércio e recentemente voltou para a Presidência da República. Aparentemente não há programa, não há estratégia, não se tem uma política de Estado. Infelizmente não é situação exclusiva ao nosso setor pesqueiro e aquícola, mas sim a todo o Estado: estamos mesmo à deriva. Nesta situação macro, como Coletivo Nacional da Pesca e Aquicultura, o Conepe tem se esforçado em estabelecer diálogo e convergência, sem abdicar de posições críticas, mas
usando-as para benefício comum e não para prejuízo do criticado. Destacamos cinco temas maiores, para atualizar e dividir com os leitores e colegas de setor:
Atuns O potencial brasileiro de expansão da produção pesqueira está baseado em espécies oceânicas e migratórias como os atuns e afins. O país demonstrou um aumento da captura de albacora laje de 3.700 toneladas em 2010 para quase de 17.000 toneladas em 2016 e de 1.200 toneladas de albacora bandolim em 2012 para 7.600 em 2016. Apesar de positivo, esse dado chama a atenção para a falta de gestão do governo e possíveis sanções ao país por Organismos Internacionais. Isso deve-se a falta de regulamentação da frota responsável por esse acréscimo da produção de atuns, o que torna tais produtos como provenientes de pesca ilegal.
EVOLUÇÃO DAS CAPTURAS DE ALBACORA BANDOLIM E LAJE
Capturas (ton)
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18000 16000 14000 12000 10000 8000 6000 4000 2000 0
2010
2011
2012
2013
2014
Albacora Bandolim Albacora Laje Linear - Albacora Bandolim Linear - Albacora Laje Fonte: SCC/CPG AA – SEAP-PR
2015
2016
No final do mês de julho, com um time de peso composto pelos Prof. Fabio Hazin e Paulo Travassos e liderado pelo Secretário Dayvson Souza, o Brasil participou da Reunião Intersessional do Painel 1 da ICCAT, onde prestou contas e informações sobre esse aumento de captura e embarcações responsáveis. A demora na criação de uma linha de “permissionamento” para regularizar a situação dessas embarcações e na aplicação enérgica e definitiva de congelamento da frota é injustificável. Há que se estagnar o crescimento e se posicionar ordenadamente perante a ICCAT para então estabelecer as diretrizes nacionais a esta pescaria, consideradas as recomendações da Comissão.
Exportações brasileiras de pescado para a União Européia: A auditoria da DG Sante realizada em 2017 resultou na publicação do Regulamento de Execução (UE) n.º 2018/981 da Comissão, de 11 de julho de 2018, que determinou o “delistamento” da totalidade dos estabelecimentos brasileiros autorizados a exportar produtos da pesca destinados ao consumo humano. Os problemas apontados no relatório da auditoria revelam que o governo brasileiro tem falhado no cumprimento de suas atribuições e competências. O assunto em voga refere-se ao relacionamento oficial entre o governo brasileiro e europeu. Diferenças ideológico-partidárias, simpatias ou pessoalidades não podem interferir em grau tão avassalador em um setor econômico e social tão importante como o por nós representado. Cabe a todos esses atores uma posição de colaboração e empenho para que consigamos reabrir
Safra da tainha 2018 A safra da tainha deste ano contou com um controle da produção por meio de cotas de captura para as frotas de cerco industriais e de emalhe anilhado artesanais. Tal medida foi bem recebida pelos usuários e, de modo geral, considerada exitosa. No site do Conepe publicamos uma reflexão sobre esta experiência face às recentes mudanças no processo de gestão desse importante recurso pesqueiro e sobre a necessidade de um maior envolvimento do próprio setor na geração de dados e participação em pesquisas.
Em 2017, após muita dedicação e esforço deste Conepe, obtivemos do MMA o estabelecimento de um Grupo de Trabalho composto por representantes da academia, do setor pesqueiro artesanal e industrial, do governo e da sociedade civil com objetivo na busca de dados e informações que subsidiassem medidas e ações que, por um lado garantissem a conservação de recursos da biodiversidade nacional, e, por outro, especificamente sobre as espécies de relevância econômica, sugerissem medidas integradas de mitigação e controle que viabilizassem as pescarias, mesmo que restritas. Não é tarefa fácil, há muitas considerações e efeitos externos à pesca atuando e é muito difícil chegar a um consenso, mas enfim, definiu-se pela necessidade do estabelecimento de Planos de Recuperação para as espécies priorizadas a partir deste trabalho coletivo.
A busca por mudanças no modelo de gestão, no aprimoramento de medidas e na solução de entraves nessa safra uniu diversos representantes do setor produtivo usuário do recurso, da sociedade civil, do governo e da academia. Porém continuamos a perceber grande pressão e envolvimento do Ministério Público e outros órgãos de fiscalização de forma algumas vezes ostensiva e intimidatória, não sabemos até onde isto contribui nesse processo em desenvolvimento. Tais atitudes não tem contribuído positivamente, além de ocupar o tempo dedicado pelo restrito time técnico dos órgãos de gestão a responder e prestar contas a instâncias não diretamente afetas à atividade.
Atrelados aos planos, restam ser editadas e publicadas, pelo Ministério do Meio Ambiente, Portarias que reconhecem a possibilidade de uso econômico das espécies, condicionadas a medidas de ordenamento que considerem aspectos e sugestões contidas nos Planos de Recuperação. No entanto, o efetivo uso dessas espécies como recursos pesqueiros depende de ato conjunto daquele órgão com a Seap. Além do já conhecido prazo que as consultorias jurídicas dos órgãos levam para analisar as normas, novamente temos aqui a atuação do MP questionando todo esse processo e aumentando ainda mais a demora na edição dos atos.
Portaria 445/2014
Comercialização
Por incrível que pareça estamos aqui em mais um anuário tratando do imbróglio da Portaria MMA nº 445/2014.
Em meados do ano circulou fortemente a notícia de apreensão de mercadorias e multas aplicadas a im-
portantes varejistas do Brasil, sob a alegação de falta de rastreabilidade - uma responsabilidade afeta a todos os elos da cadeia produtiva e envolve educação ambiental, princípios de ecologia, responsabilidade social e credibilidade. Tal medida viabiliza que processos reprodutivos reponham o que a pesca retirou e o zelo pelos ambientes de que eles dependem; oportunidade de desenvolvimento econômico, cultural, político, em que indivíduos e comunidade sintam fazer parte de algo maior, de uma atividade nobre, de algo sob o qual tenham controle e participação, de que se orgulhem e possam ter satisfação de transmitir a gerações futuras. Somos parceiros de todos aqueles confluentes com estes princípios. Cremos fundamental um envolvimento mais nítido de varejistas e comerciantes finais neste trabalho, afinal eles têm a ferramenta de transmitir aos consumidores finais todo este compromisso. Nesse sentido parabenizamos, participamos estimulamos as ações que vem sendo desenvolvidas pela Aliança Brasileira pela Pesca Sustentável junto a esses atores e à toda cadeia produtiva de pescado.
*Presidente do Coletivo Nacional da Pesca e Aquicultura (Conepe)
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e retomar este importante mercado. Preocupa-nos e temos alertado sobre isto a situação de mercados outros (como China e Israel) que espelham suas listas de estabelecimentos autorizados na europeia.
Produção e Processamento
Carcinicultura brasileira: apogeu, desafios e perspectivas para 2018 a 2020 Por Itamar Rocha*
I
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niciada na 2ª metade da década de 70, a carcinicultura marinha brasileira só passou a ter um expressivo viés empresarial a partir da 2ª metade dos anos 90 e cresceu de forma expressiva (2.410,0 %) entre 1997 (3.600 t) e 2003 (90.360 t). Inclusive, com uma evolução exponencial (14.513,75%) para as exportações, que pularam de 400 t / US$ 2,8 milhões (1998) para 58.455 t / US$ 226 milhões (2003). Nesse contexto, o fator que levou o camarão cultivado do Brasil a ocupar o 1º lugar (25,05%) das importações de camarão pequeno/médio dos EUA em 2003 e o 1º lugar das importações de camarão tropical da EU (25,56%) em 2004, com destaque para a expressiva participação nas importações da França (28%) e da Espanha (12%), associado à liderança mundial de produtividade (6.083 kg/ha/ano), foi, sem dúvida, a organização setorial. A ABCC elaborou e implementou códigos de condutas, programas de boas práticas de manejo e de fabricação, medidas de biossegurança, além de uma ampla capacitação técnica de toda sua cadeia produtiva. Embora esse memorável desempenho setorial tenha contribuído para a
superior qualidade do camarão brasileiro frente a seus concorrentes, o mesmo não foi suficiente para se contrapor aos efeitos adversos da IMNV (NIM) e WSSV (mancha branca). Associadas à ação antidumping (EUA) e ao câmbio desfavorável, sem compensação financeira, contribuíram para a redução da produção e para a derrocada das exportações. A saída para continuar produzindo diante desse desfavorável cenário foi o mercado brasileiro, o que exigiu um amplo esforço de promoção do camarão cultivado, cujo destino e consumo, cresceram 350%, nos últimos 14 anos, passando de 22% (2003) para 100% (2017) da produção nacional. No entanto, embora a IN 39/1999 (MAPA) - substituída pela IN 14/2010 (MPA) - cujas restrições sanitárias às importações de crustáceos mantiveram o Brasil livre das principais doenças que têm afetado o camarão cultivado mundialmente, nos últimos 5 anos, o setor carcinicultor passou a ser ameaçado, primeiro pelo MPA e, segundo pelo MAPA, com a liberação das importações de camarão, sem a realização de ARI, atendendo a pleitos de cadeias de restaurantes, sem a menor preocupação com os graves
riscos sanitários que essas operações trariam para o Brasil. De forma que, independentemente do “príncipe ou Todo Poderoso” de plantão, a ABCC tem se posicionado frontalmente contra todas as tentativas de passar por cima do “princípio da precaução”, dispensando, numa atitude temerária, a realização da ARI (Análise de Risco de Importação), tendo, inclusive, levado o assunto aos governos Estaduais, à 1º Instancia da Justiça Federal e, finalmente, à Suprema Corte (STF). Assim, quando a liminar que havia sido concedida pelo Juiz Federal Itagiba Catta Preta, Justiça Federal de BSB, suspendendo e condicionando as importações de camarão do Equador, à realização de ARI, foi derrubada sem análise do mérito e das contestações da ABCC, pelo Desembargador Kassio Marques Nunes (TRF 1ªRegião), através do Governo do Maranhão, recorremos ao STF. Como resultado, a Ministra Relatora solicitou o parecer da Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, o qual não podia ter sido mais contundente: “A demanda de abastecimento do mercado nacional não se sobrepõe aos riscos potenciais da importação, que sinalizam para
Essa decisão do STF, associada ao retorno dos financiamentos pelo BNB, se somarão às várias iniciativas setoriais de implementação de tecnologias de intensificação
No entanto, embora não devemos nos acomodar com essa “expressiva vitória”, confiamos que a nova SEAP-PR, que passou a deter o controle da “sanidade aquícola e pesqueira”,
incluindo as autorizações para importações de pescado pelo Brasil, não permitirá a importação de camarões e demais espécies de pescado sem uma contemporânea ARI. De forma que, essa decisão do STF, associada ao retorno dos financiamentos pelo BNB, se somarão às várias iniciativas setoriais de implementação de tecnologias de intensificação, incluindo as cobertas “tipo estufa agrícola”, como forma de mitigar ou conviver com a “mancha branca”, que no seu conjunto, levarão o setor a aumentar a produção e voltar a exportar à partir de 2018 / 2019, atingindo 120.000 t em 2020.
*Assessor especial da ABCC, diretor do DEAGRO/Conselheiro do COSAG (FIESP) e presidente da MCR Aquacultura
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 21
a adequação da suspensão dos efeitos da decisão tomada no agravo de instrumento subjacente”. Ato sequencial, a Ministra Carmem Lúcia, Presidente do STF, proferiu a sentença decisiva: “restabelecendo-se o despacho agravado, que condicionou a importação de camarões equatorianos à realização de ARI, até o julgamento da ação principal, observadas as formalidades legais pertinentes”. Ainda estamos extasiados e comemorando!
Produção e Processamento
O copo está meio cheio!
A
Por Thiago De Luca*
indústria de pescado do País passa pelo momento de maior dificuldade dos últimos anos. Somos o setor de agronegócio mais impactado pela crise econômica atual. A população brasileira, hoje com 13 milhões de desempregados, procura o que há de melhor na relação custo/ benefício para poder alimentar sua família de forma digna. E o peixe não é um alimento barato; pelo contrário, é o mais caro dentre as proteínas. Quem antes fazia questão de levar saúde para casa, hoje leva o que cabe no bolso.
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Segundo levantamentos realizados por redes de supermercados e restaurantes de todo o País, vivemos uma queda do consumo de pescado após vários anos seguidos de aumento. A quantidade de peixes consumida no Brasil está cada vez mais desproporcional em comparação com o restante do mundo. Entre algumas razões para que o preço do peixe seja tão alto no Brasil estão a dificuldade de o governo estabelecer políticas de fomento à nossa capacidade produtiva e a insegurança jurídica e tributária para realizar investimentos que melhorem as operações de fornecimento de matéria prima, de processamento e de comercialização. Além disso, a conflituosa relação entre o Ministério da Agricultura (Mapa), especificamente do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), e os diversos setores da cadeia produtiva do pescado tem causado enormes prejuízos ao país. Exemplo claro disso foi o modo como o Mapa
tratou o deslistamento das indústrias nacionais de pescados aplicado pela União Europeia. A exportação deveria ser a alternativa mais lógica para um país que está sofrendo dificuldades no mercado interno e que, ao mesmo tempo, registra nos últimos dois anos a maior desvalorização de sua moeda frente ao dólar. Apesar de todos esses desafios, a Abipesca acredita que o mar está para peixe! Temos sim motivos para acreditar que o futuro será melhor e para sermos otimistas. As mudanças promovidas no Dipoa são encaradas como muito positivas por um setor que entende que efetivamente precisa de um órgão regulador atuante e, acima de tudo, parceiro da livre iniciativa. É imprescindível que o setor seja olhado não por seu tamanho atual, mas pelo potencial de crescimento e pela possibilidade de geração de emprego e de renda para a nação. Precisamos que o peixe receba a mesma atenção dada às outras proteínas para podermos crescer e nos estabelecermos como fornecedores mundiais de produtos de pescado. A recente integração da pasta de Aquicultura e Pesca à Presidência da República também traz ânimo frente às importantíssimas demandas do setor. O Brasil deve possuir uma legislação simples, que efetivamente ofereça resposta à sociedade e mantenha o recurso pesqueiro administrado de forma sustentável. Além disso, é importante que a pasta deixe de ser um órgão meramente burocrático e passe a ter uma estrutura de amparo ao desenvolvimen-
to, de rigor no cumprimento das normas e de alta capacidade informacional. Exemplo disso seriam as tão desejadas estatísticas pesqueiras. Os desafios são enormes, mas as perspectivas são animadoras para estabelecer o pescado como um grande impulsionador do agronegócio nacional nos próximos anos. Nós, da Abipesca, seguiremos na luta por um setor cada vez mais forte, que ofereça melhores produtos a melhores custos, certos de que associar forças é a melhor ferramenta para a transformação do cenário atual. Estamos empenhados em buscar informações e disseminar aprendizado. Para isso, faremos uso de instrumentos como o The Seafood Summit Brazil 2018 a fim de que atores públicos e privados possam trocar ideias para a construção de uma nova fase para o pescado brasileiro.
*Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescado (Abipesca)
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Produção e Processamento
Fomentando o crescimento Por Marcio Ortega*
A
instabilidade política, cambial e a insegurança jurídica são fatores que prejudicam o crescimento do setor. As denúncias decorrentes das operações da Polícia Federal, as eleições de outubro, a consequente variação cambial e a falta de clareza com relação às regras submetidas à cadeia geram uma atmosfera de desconfiança no meio internacional. Essa conjuntura desfavorável é uma barreira para a atração de investimentos externos e internos.
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O pescado necessita que a estabilidade política seja perene após o resultado das eleições de 2018. Somente assim poderão ser construídas políticas adequadas de fomento ao setor, além da criação de um ambiente favorável tanto para as importações como para as exportações. A instituição de políticas públicas de financiamento da cadeia é fator preponderante para o crescimento, visto que há uma busca por recursos financeiros para investimentos pelas empresas do setor. Sobre as alterações cambiais, a desvalorização do real perante o dólar – apesar de, aparentemente, beneficiar as exportações – indica problemas macroeconômicos. Ademais, muitos insumos, como ração, possuem cotação internacional. Por conseguinte, a desvalorização do câmbio impacta também o criador brasileiro.
Dessa forma, a estabilidade cambial é um ganho para todos. No que tange à segurança jurídica, é fundamental definir regras claras para o comércio doméstico e internacional. São inoportunos casos como o do camarão do Equador. O camarão equatoriano foi autorizado pelo Ministério da Agricultura (Mapa) a ingressar no Brasil em meados de 2017, mas somente foi importado no final do ano devido à questões judiciais. Todavia, recentemente, o Poder Judiciário novamente suspendeu a importação desta mercadoria. É importante ressaltar que, durante o período em que foram comercializados, não foi constatada qualquer irregularidade nos produtos. Dessa maneira, interrompeu-se um comércio altamente favorável aos consumidores, à medida que foi disponibilizado um camarão de qualidade à preço justo, o que colaborou para a queda dos altos preços praticados no mercado interno. Ainda com relação aos regramentos do setor, em 11 de abril de 2018, foi publicada a Portaria MAPA nº 562, que aprovou o novo Regimento Interno (RI) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/MAPA). O RI atual reformulou a maneira de fiscalizar, instituindo a fiscalização por Regiões e não mais por Estados e Distrito Federal, além de reestruturar a Secretaria. É crucial que as entidades representantes do setor
privado tenham um papel de maior relevância nessa nova estrutura, participando de forma mais ativa do desenvolvimento dos regulamentos referentes a pescado. Além disso, é determinante que seja preservada a isonomia quando da aplicação das leis, o que fornece segurança às empresas. Um cenário político-econômico estável é fundamental para a criação de perspectivas favoráveis e oportunidades de investimento no setor. A concretização de uma atuação conjunta público-privada impulsionará a produção, a indústria e a comercialização – favorecendo o desenvolvimento de toda a cadeia e construindo as bases para um crescimento efetivo e sustentável.
*Presidente da Associação Brasileira de Fomento ao Pescado (Abrapes)
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SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 25
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Comércio e Consumo A visão de quem exporta, promove ou comercializa
Vamos juntos ampliar o consumo
O
Por Marcio Milan*
mercado de pescado é um segmento muito importante e estratégico para o varejo supermercadista brasileiro. Sua presença agrega valor ao sortimento das nossas lojas e nos permite atender, de forma ainda mais plena, as necessidades dos consumidores, o que se traduz em geração de negócios para toda a cadeia produtiva.
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Para ter uma ideia, no ano passado, a seção de peixaria movimentou R$ 2,8 bilhões somente no chamado autosserviço, que congrega as lojas de vizinhança, os supermercados e os hipermercados. Quando este número é somado ao desempenho do canal cash & carry, popularmente conhecimento como atacarejo, esta cifra sobe para relevantes R$ 3,4 bilhões. Estes dados foram obtidos por meio do mais recente Ranking Abras/ SuperHiper, que foi divulgado em abril. Quanto ao horizonte em curto prazo, é possível observar a existência de fatores favoráveis à expansão das vendas de pescado nos supermercados, a começar pelo movimento de retomada da economia, que neste ano deve crescer 1,6%, segundo o governo federal. Um dos pilares desta alta será o aumento das vendas do autosserviço, que deve ficar entre 2,3% e 2,5% neste ano. A seção de peixaria, certamente, contribuirá com este crescimento e seguirá em ritmo positivo nos próximos anos. Questões como a saudabilidade,
cada vez mais valorizada em nossa sociedade e que o pescado tão bem supre e a praticidade gerada pela indústria, por meio das opções congeladas, estão por trás desta perspectiva otimista do varejo.
que gera perdas bilionárias a cada ano e que, tradicionalmente, afeta de forma considerável as categorias de perecíveis. É preciso união entre toda a cadeia produtiva para combater essa grandiosa fonte de prejuízos.
Outro fator que favorecerá as vendas de peixes no varejo supermercadista está relacionado à expansão orgânica do setor, ou seja, ao crescimento do universo de lojas. Ter mais estabelecimentos operando significa mais acesso por parte dos consumidores e, consequentemente, mais mercadorias vendidas. Haja visto o progresso vivenciado pelo setor nesta década, que partiu de 82 mil lojas, em 2011, para 89,3 mil lojas no ano passado, o que corresponde a um crescimento de 9% na quantidade de unidades operadas neste período.
O setor supermercadista almeja a ampliação das vendas de pescado no País. Para isso, existe a necessidade de mais ações por parte da cadeia produtiva. Para que seja possível tal expansão, o produtor precisa estar mais próximo do consumidor, de modo a conhecer suas dúvidas e dificuldades no instante da compra, e isso se faz por meio dos supermercados. Nós, dos supermercados, acreditamos que os produtores têm muitas possibilidades de trabalhar os diferenciais dos seus produtos em nossas lojas e estamos abertos a promover ações conjuntas para fomentar este segmento tão relevante para a economia brasileira, para o abastecimento dos lares e para a saúde dos brasileiros.
As grandes bandeiras varejistas, de diversos Estados, apostam fortemente nos formatos de vizinhança e de atacarejo. Já há algum tempo, são estes canais que estão puxando a expansão do setor e este movimento seguirá nos próximos anos. Aos fornecedores, é muito importante adequar o ponto de venda à expectativa e necessidades do consumidor, tendo clareza do que deve ser exposto e como o produto deve ser apresentado ao consumidor. Outra missão essencial que o setor supermercadista compartilha com o mercado de pescado diz respeito à prevenção de perdas e desperdícios nos pontos de venda, problemática
*Superintendente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras)
A alimentação fora do lar e o consumo de pescado
A
Por Percival Maricato*
As pessoas querem cada vez mais se alimentar fora de casa, as mulheres deixar de vez a cozinha, a expansão das cidades dificulta a quem trabalha voltar para casa para almoçar, os idosos estão cada vez mais independentes física e financeiramente. No momento temos até um forte fator eventual: aumento do turismo, interno e vindo do exterior, decorrente do aumento do dólar. Mesmo com crise o setor de alimentação fora do lar continua crescendo mais que o PIB, ainda que não tanto como gostaríamos, e cresce em importância para os setores que lhes fornecem produtos e serviços.Consome-
se em restaurantes muito menos peixe que o ideal. O pescado, além de excelente para elaboração de pratos da mais alta gastronomia, são muito mais sadios que a grande maioria de alimentos disponíveis no mercado. Aqui também há uma variável cultural: o brasileiro nunca valorizou o pescado como valoriza por exemplo, a carne de boi ou frango. As campanhas favorecendo seu consumo deveriam ser mais intensas e constantes. Melhor ainda se as escolas brasileiras ensinassem mais sobre nutrição. Observa-se essa subavaliação de pescado nos restaurantes pelos cardápios. Todo restauranteiro sabe que o lugar nobre do cardápio é a primeira folha da direita com a qual o cliente se depara ao abri-lo, é ali que ele fixa os olhos e permanece por mais tempo. E então é nessa folha que o proprietário ou chef coloca os pratos nobres do local. O pescado não recebe atenção e geralmente vem nas folhas seguintes, separado, com menos variedade. Há também o preço. O pescado muitas vezes segue tendências do que se faz com garrafas de vinho, os preços são mais elevados pelo objetivo de aumentar a rentabilidade. Quem come peixe, pensam muitos restauranteiros, é mais seletivo, cliente nobre, pode pagar
um pouquinho mais. Então o preço para o cliente sobe e muitas vezes é por isso que o pescado não é consumido. Desconte-se, é claro, as dificuldades com o transporte, obstáculos a que o pescado chegue fresquinho na mesa do cliente e o risco de perda. Conclui-se que se vende nos restaurantes muito menos peixe que seria desejável, o mercado potencial é muito maior e os setores de restaurantes e de pescado deveriam discutir mais frequentemente como poderiam aproveitar os aspectos positivos e superar os negativos. A expectativa da Abrasel é que haverá crescimento econômico no próximo verão e o incremento no consumo de pescado será bem-vindo.
*Presidente da seccional São Paulo da Associação Brasileira dos Bares e Restaurantes (Abrasel SP)
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 27
alimentação fora do lar tem sofrido com a crise atual, mais intensa e duradoura que muitas outras que o País enfrentou. Certos fatores freiam seu crescimento: queda do poder aquisitivo e do número de empregos, da segurança das pessoas com relação ao futuro, o próprio clima negativo que o País enfrenta. Felizmente há os positivos: controle da inflação, aperfeiçoamento dos profissionais, gastronomia cada vez mais qualificada e variada. Também há e continuará havendo expansão do setor por conta de mudanças culturais, com evidente valorização do lazer.
Comércio e Consumo
Merluza hubbsi e o Brasil Por Dr. Juan Manuel Bosch*
O
mercado brasileiro sempre foi o principal destino das exportações argentinas de merluza comum (Merluccius hubbsi). Como esperado, em 2017 essas exportações aumentaram em mais de 50% sobre o ano anterior, superando as 28.700 toneladas, no valor de US$ 85,7 milhões. Dessa forma, 34% do total das exportações das espécies são destinados a esse mercado e representam 75% das exportações de pescado para o Brasil. Praticamente o único produto exportado é o filé congelado a um preço médio que se manteve estável em torno de US$ 3.000 por tonelada, semelhante ao observado em outros países compradores. Deve-se notar que essa situação corresponde a um aumento líquido da demanda brasileira, que se impôs aos demais mercados tradicionais desse produto, como a Espanha.
Lic. Marisa Bircher, secretária de mercados agroindustriais (Minagro), juntamente com a embaixada argentina em Brasília e o Conselho Agroindustrial, está empenhada na realização de uma extensa agenda bilateral centrada em melhorar as ligações entre o nosso setor produtivo e o brasileiro, para nos complementarmos em favor de uma melhor oferta para o País. Na opinião de Lic. Bircher “estamos em constante diálogo entre os diferentes interlocutores governamentais com nossos congêneres brasileiros. Acreditamos que otimizar o diálogo entre os setores privados e cada um dos níveis que compõem a cadeia do comércio exterior inevitavelmente tende a reduzir o ruído e os atritos que possam surgir no seu desenvolvimento”. Um exemplo claro disso é a reunião realizada em 17 de julho pelo presidente do Serviço Nacional
A relevância deste parceiro comercial é evidente, e, portanto, a
DESTINOS DAS EXPORTAÇÕES ARGENTINAS DE MERLUZA HUBBSI 2017 (FOB DÓLARES)
Brasil Espanha
13,4% 34%
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 28
Estados Unidos Rússia Israel Ucrânia Polônia Itália Outros
3%
3%
de Saúde Animal, Ricardo Negri, e o secretário Luis Rangel, em Santo Tomé (Argentina) com o objetivo de melhorar as políticas sanitárias que afetam empresas argentinas dedicadas a alcançar maior gama de serviços , especialmente aqueles com impacto sobre o desenvolvimento e os fluxos comerciais. Esta reunião se junta a outras ações que estão sendo levadas adiante com o setor de pescado, como a visita a Brasília para impulsionar a entrada de langostinos ao Brasil e reuniões com o Ministro Blairo Maggi. Em relação às novas medidas sanitárias implementadas no Brasil (Instrução Normativa 21), a Argentina fez apresentações formais para não levar em conta apenas o pH como o único fator determinante do frescor do peixe congelado, com base em um relatório do Instituto Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Pescas (INIDEP), indicando que esse fator é um parâmetro subjetivo - porque o valor que atinge o músculo durante o armazenamento depende da espécie e fatores intrínsecos e extrínsecos das amostras. Da mesma forma, nenhum método isolado é geralmente suficiente para determinar a qualidade de produtos de pescado. Por isso é aconselhável fazer, pelo menos, a determinação de dois parâmetros adicionais, como o nitrogênio básico volátil e organolepsia para determinar se os peixes estão aptos para o consumo humano.
3%
4%
7%
9%
14%
Estou certo de que podemos encontrar uma solução positiva para esta situação e continuar a manter os laços comerciais excelentes desenvolvidos com esforço e profissionalismo, garantindo a mais alta qualidade de nossos produtos de pescado.
EXPORTAÇÕES AO BRASIL: PRINCIPAIS ESPÉCIES
45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000
2010
2011
Merluza hubbsi
2012
2013 Cavala
2014
2015 Lula
2016
2017
Outras espécies
Fonte: Direção de Planejamento de Gestão de Pescarias sobre a base de dados do Indec
*Subsecretário de Pesca e Aquicultura da Argentina
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0
Comércio e Consumo
Desafio da sustentabilidade Por Carolina Nascimento*
A
legremente vemos que o crescente debate em terras brasileiras em torno do tema da sustentabilidade em praticamente todos os setores produtivos está finalmente chegando à cadeia do pescado. O problema é que isso está começando a tirar o sono de muitos atores, principalmente no que concerne às medidas tomadas para que estejam aptos a atender à crescente demanda de chefs e, principalmente, varejistas por produtos sustentáveis, muito impulsionada pela forte presença de redes estrangeiras no País.
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 30
Ser sustentável é algo bastante complexo e requer organização e esforços coordenados em prol de um objetivo. Por que não olhar em volta e buscar inspiração em modelos que já existem e funcionam? Afinal, essa mesma demanda que vem de fora já é atendida por modelos existentes em outros locais. É relativamente fácil para a aquicultura implementar práticas sustentáveis, mas na pesca extrativa isso é um desafio que precisa levar em conta fatores muito além dos controles implementados por indústria e governo. No Alasca, onde a produção é 100% selvagem, vemos uma receita de sustentabilidade que vem dando certo. O Estado investe nisso há décadas, mais precisamente desde que se tornou um Estado norte-americano, em 1959. Segundo a Constituição do Alasca, ‘peixe ... será utilizado,
desenvolvido e mantido no princípio de produção sustentável’. Os pontos mais interessantes do modelo são que as decisões de biólogos e cientistas sempre estão acima de decisões relativas à alocação das cotas; governos federal e estadual, indústria e comunidade trabalham de forma responsável, em conjunto, preocupados com a manutenção dos estoques e de práticas sustentáveis em um tripé ambiental, social e econômico. Um exemplo de que o sistema funciona é o que acontece atualmente com a pesca do bacalhau do Pacífico (Gadus macrocephalus), que recentemente sofreu drástica redução em suas cotas de captura. Mas como tudo isso funciona? A resposta é fácil: ciência. As pescas dos peixes demersais (classificação que inclui o bacalhau do Pacífico) no Mar de Bering e nas Ilhas Aleutas (em Inglês, BSAI) e no Golfo do Alasca (em Inglês, GOA) são gerenciadas por dois planos de gerenciamento de Pesca (em Inglês, FMPs) separados, mas complementares, sendo um para cada região de pesca (FMP BSAI e FMP GOA). Esses FMPs estabelecem medidas de gerenciamento consistentes com os dez princípios nacionais estabelecidos pela Magnuson-Stevens Fisheries Management and Conservation Act, uma legislação nacional referência mundial em termos de sustentabilidade na pesca, tida por muitos como a principal responsável pela recuperação dos estoques marinhos nos Estados Unidos desde sua promulgação, em 1976.
As FMPs também levam em consideração as diretrizes do Conselho de Gerenciamento de Peixes Demersais: “aplicar práticas responsáveis e sensatas de gerenciamento de pesca, baseadas em pesquisa e análise de cunho científico, proativamente ao invés de reativamente, para garantir a sustentabilidade dos recursos de pesca e ecossistemas associados para o benefício de gerações atuais e futuras”. O Conselho determina especificações para a pesca anualmente, que podem valer por até dois anos, sempre de acordo com as atualizações disponíveis dos relatórios científicos sobre os estoques. As especificações são vivas, podem (e devem) ser atualizadas conforme os cenários que vão se desenhando ao longo dos anos. De acordo com os relatórios mais atualizados do NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), a abundância de bacalhau do Pacífico no Golfo do Alasca foi reduzida em 71% no período de 2015 a 2017, devido a presença, de 2014 a 2016, de um grande bolsão de água morna no Pacífico (conhecido em inglês como ‘the blob’), o que segundo os cientistas, é um dos efeitos do aquecimento global. Todo este aparato científico subsidiou o conselho e o NOAA a determinar redução de 77% na cota de captura do bacalhau do Pacífico no Golfo do Alasca (GOA), de 57.825 MT (2017) para 13.096 MT (2018). Enquanto isso, a cota no Mar de Bering e nas Ilhas Aleutas (BSAI) foi reduzida em 15%, de 239.399
O Conselho de Gerenciamento de Peixes Demersais determina especificações para a pesca anualmente, que podem valer por até dois anos, sempre de acordo com as atualizações disponíveis dos relatórios científicos sobre os estoques
A pesca do bacalhau, neste momento, é o maior símbolo de que a sustentabilidade no Alasca está acima de qualquer interesse comercial imediato – o que é mais importante: quatro anos de cotas reduzidas ou a manutenção dos estoques a longo prazo? A legislação e a coordenação entre todos os atores da cadeia permitem que o ecossistema seja protegido mesmo quando fatores
externos ameaçam os estoques – isso dá mais previsibilidade, não há surpresas quando o monitoramento é constante. Registre-se aqui o exemplo do bacalhau do Alasca, tão aplicável a inúmeras espécies brasileiras que urgem por controles mais rigorosos. A sustentabilidade está a nosso favor, basta investir em educação, coordenação de esforços entre todos os stakeholders da cadeia e muito embasamento científico. Só que isso dá bastante trabalho e é um grande desafio.
*Gerente de promoção do Alaska Seafood Marketing Institute (ASMI) no Brasil
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 31
MT para 203.831 MT. Estudos apontam que os estoques serão restabelecidos em até 4 anos.
Comércio e Consumo
Salmão chileno no Brasil: uma escolha de vida saudável Por Arturo Clément*
C
omo já mencionamos, o salmão chileno deixou uma promessa e hoje é apresentado como uma realidade para o mercado brasileiro. A grande aceitação do nosso produto se deve principalmente por suas características, que convivem muito bem com o perfil do consumidor brasileiro. O consumo de proteínas de bom nível, vida saudável, esportes e bom gosto para comer peixe com grande versatilidade e gosto como o salmão chileno, fazem com que nosso produto tenha o sucesso dos últimos anos. Além disso, acompanha a grande cultura ascendente do Brasil para o consumo de frutos do mar e um aumento no consumo de produtos saudáveis.
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 32
O salmão é uma das proteínas mais demandadas do mundo, é um dos alimentos com maior do valor
nutritivo, baixo teor calórico e altos níveis de Ômega 3 e Ômega 6, além de conter um valor elevado de nutrientes e de proteínas, altas concentrações de vitaminas A, B6-B3, D e K, entre outros benefícios. Com a campanha “Salmón de Chile”, estamos muito orgulhosos e felizes com o que alcançamos. Este ano começamos o terceiro mandato da nossa campanha, uma iniciativa público-privada financiada em 50% pelo ProChile e em 50% pela indústria do salmão, que visa posicionar a marca do salmão chileno nas mentes dos consumidores brasileiros e nosso país como um dos principais produtores desta proteína saudável.
únicas para gerar premier aquicultura sustentável e hoje também tem experiência sobre o que fazer e como melhorar os processos de produção e tecnologia que esta atividade requer. O mercado brasileiro está em terceiro lugar depois dos Estados Unidos e do Japão, respectivamente. Nos últimos seis anos, as exportações para o Brasil cresceram 106% em receita (dólares) e 77% em volume (toneladas). E no ano passado, embora o volume tenha sofrido uma ligeira contração (-1%), o valor em dólares aumentou 11%.
Queremos promover a distribuição e venda de salmão do Chile no Brasil, com foco especial em aumentar o consumo em casas, desenvolvendo a oferta nos supermercados. Já no sexto ano da campanha, podemos falar em ter construído uma marca com quase 50% de recall da marca. Uma conquista que é resultado do esforço associativo do setor e que nos deixa muito orgulhosos. Estamos otimistas de que continuaremos crescendo e poderemos chegar com mais e melhores produtos todos os dias às suas casas. O Chile é o segundo maior produtor do mundo e tem amplo espaço para crescer na sua posição, tem condições
*Presidente da Associação da Indústria do Salmão do Chile (SalmonChile)
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 33
Estatísticas
Conjuntura
Os números gerais que afetaram a trajetória do setor entre 2017 e 2018
E
stamos diante de um cenário confuso e de sinais até contraditórios. 2018 despontou como um ano de retomada da economia brasileira, com reação relevante no consumo, diminuição de inflação, queda das taxas de juros e uma sinalização de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,6%.
mostraram-se frágeis. Já em junho o Banco Central reviu as projeções do PIB para 1,6% na esteira da greve dos caminhoneiros, que instalou de vez um clima de desconfiança na retomada econômica que só deve se dissipar com a definição do cenário eleitoral. Apesar de ter maioria no Congresso, o governo Temer não conseguiu convencer a opinião pública sobre a necessidade da reforma da Previdência.
As bases do governo de “reconstrução” de Michel Temer, no entanto,
A confiança do empresariado não despencou, mas entrou em uma trajetória de estagnação. Por outro lado, há sinais positivos do varejo e até do mercado de alimentação fora do lar, mas o desemprego - primeiro item da lista de preocupação dos eleitores neste ano - segue em ascensão. A pauta dos candidatos deve se concentrar em soluções para o complexo cenário, apesar de a corrupção e a própria natureza do sistema político estarem em xeque.
VARIAÇÃO CAMBIAL 2017 - 2018 (JULHO - JUNHO) Euro
4 3,5
3,70
3,73
3,21
3,15
3,73
3,75
3,13
3,19
3,83
3,90
3,91
4,01
4,04
4,18
4,29
3,62 3,26
3,30
3,21
3,25
3,28
4,40
3,77
3,40
3 2,5 2 1,5 1 0,5
2016
2017 Junho
Maio
Abril
M\arço
Fevereiro
Janeiro
Dezembro
Novembro
Outrubro
Setembro
0
Agosto
Fato é que a economia norte-americana cresce além do esperado neste ano e o desemprego cai, com impactos na inflação. A taxa de juros, historicamente muito baixas, voltaram a crescer em solo yankee. Resultado: de julho do ano passado, quando estava a R$ 3,21, a moeda se valorizou 17% e levou consigo o euro, que atingiu o patamar de R$ 4,40 em junho deste ano.
Dólar
4,5
Julho
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 34
A flutuação cambial não é exatamente uma novidade na economia brasileira, mas no período entre junho de 2017 e julho de 2018 a volatilidade se acentuou por fatores alheios à confusão econômica brasileira. O cenário doméstico contribuiu, mas o grosso do desempenho se deve às políticas de intensificação do protecionismo adotadas pelo presidente norte-americano Donald Trump.
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 35
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 36
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 37
Estatísticas
Conjuntura
PIB TRIMESTRE X TRIMESTRE | 2016 A 2018 20,00 15,00 10,00 5,00 -0,00 -5,00 -10,00
PIB a preços de mercado Agropecuária Indústria Serviços
2016 Jan-Mar Abril-Jun Jul-Set -5,20 -3,40 -2,70 -6,50 -4,10 -3,60 -6,90 -3,20 -2,80 -3,50 -2,60 -2,10
2017 2018 Out-Dez Jan-Mar Abril-Jun Jul-Set Out-Dez Jan-Mar -2,50 0,00 0,40 1,40 2,10 1,20 -1,80 18,50 14,80 9,10 6,10 -2,60 -3,00 -1,00 -1,90 0,40 2,70 1,60 -2,30 -1,60 -0,20 1,00 1,70 1,50
FONTE: IBGE
O PIB agropecuário dá a dimensão da montanha-russa que foram os dois últimos anos em termos de geração de riqueza no País. Nada capta melhor o ambiente do que o ritmo do campo: depois de um salto surpreendente nos dois primeiros trimestres de 2017, a soma de todas as riquezas agropecuárias arrefeceu e a partir deste primeiro trimestre de 2018 teve crescimento negativo. Este “Everest” não é alarmante, porém, se considerarmos que o setor saiu de quatro trimestres de ascensão, nos quais acumulou 48,5% de ascensão. Já os setores secundário e terciário tiveram trajetória mais estável, com tendência de leve recuperação em quase todos os trimestres. Em comum, todos os segmentos desaceleraram nos primeiros meses de 2018.
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 38
TAXA SELIC Os rumos da Selic, a taxa de juros básica da economia, seguem tão incertos quanto outros indicadores. Na primeira semana de agosto, enquanto fechávamos esta edição, o Comitê de Política Econômica do Banco Central (Copom), decidiu manter a Selic em 6,5%. Ainda é o menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986, mas a decisão interrompeu uma sequência de quedas que se iniciou no primeiro semestre de 2017. Para subsidiar a decisão, o Copom bateu na tecla das reformas e ajustes na economia brasileira para a “manutenção da inflação baixa no médio e longo prazos, para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia”. A ata dizia que “a percepção de continuidade da agenda de reformas afeta as expectativas e projeções macroeconômicas correntes”.
FONTE: Banco Central
Período de vigência 22/03/2018 - 08/02/2018 - 21/03/2018 07/12/2017 - 07/02/2018 26/10/2017 - 06/12/2017 08/09/2017 - 25/10/2017 27/07/2017 - 06/09/2017 01/06/2017 - 26/07/2017 13/04/2017 - 31/05/2017
Meta %
Tx. Média Diária %
6,5 6,75 6,65 7 6,9 7,5 7,4 8,25 8,15 9,25 9,15 10,25 10,15 11,25 11,15
ÍNDICE DE INCERTEZA DA ECONOMIA BRASIL FGV | PONTOS 130 125,4
125,1 121,3
120 115 112,8
113,2 109,6
110 105,6
107,1
107,7
107,4 102,5
Junho
Maio
Abril
M\arço
Fevereiro
Janeiro
Dezembro
Novembro
Outrubro
Setembro
Agosto
Julho
100
O Indicador de Incerteza da Economia é composto por três componentes: i) IIE-Br Mídia, baseado na frequência de notícias com menção à incerteza nas mídias impressa e online; ii) IIE-Br Expectativa, construído a partir das dispersões das previsões de especialistas para a taxa de câmbio e para o IPCA; iii) IIE-Br Mercado, baseado na volatilidade do mercado acionário, medido pelo Ibovespa. Essas três medidas, em conjunto, minimizam os impactos que cada fator isoladamente pode ter no indicador final.
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SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 39
Pela terceira vez consecutiva, o Índice de Confiança do Empresário (ICE) da Fundação Getulio Vargas caiu em junho, depois de permanecer nove meses em alta ou ao menos estável. O índice foi para 90,5 pontos, na base com ajuste sazonal, atribuído às consequências econômicas da greve dos caminhoneiros. O ritmo de queda da confiança se soma ao Indicador de Incerteza da Economia, que já era alto no início do ano e só piorou em 2018 para uma leve retração em julho, segundo dados preliminares da FGV. No entanto, a Fundação ainda mantém o indicador na região de incerteza elevada (acima de 110 pontos), onde está desde abril.
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Estatísticas
Conjuntura PREÇO DA SOJA E MILHO NO BRASIL (R$) | SACA DE 60 KG
85,53
86,12
84,83
41,37
39,92
42,69
40,55
M\arço
Abril
Maio
Junho
100
79,39
70
72,24
69,83
70,41
71,47
73,87
74,24
71,83
74,72
31,75
32,38
32,7
Dezembro
Janeiro
Agosto
31,26
Novembro
26,67
29,11
Outrubro
26,33
Julho
50 34,76
20
Milho
Fevereiro
Soja
Setembro
0
Dois dos principais indicadores agrícolas mostram que o cenário no campo também gera apreensão. A trajetória das commodities mais importantes para a fabricação da ração aquícola mostra como está difícil segurar o preço do pescado em cativeiro. De julho do ano passado a junho deste ano, a saca de 60kg de soja subiu mais de 16%, enquanto o milho disparou 54%. Em maio os preços chegaram ao maior valor desde dezembro de 2016. A justificativa é complexa e passa pelo aumento das exportações de grãos pelo Brasil, a recuperação gradual da indústria do etanol de milho e diminuição da área plantada. Fato é que os produtores sentiram o aumento dos insumos na ponta, prejudicando as margens da aquicultura.
INFLAÇÃO MEDIDA PELO IPCA (%) | SÉRIE HISTÓRICA: 2017 - 2018 (JUL A JUN)
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 40
Ano
2017
2018
Mês No mês No ano Acum. 12 meses Jul 0,24 1,43 2,71 Ago 0,19 1,62 2,46 Set 0,16 1,78 2,54 Out 0,42 2,21 2,70 Nov 0,28 2,50 2,80 Dez 0,44 2,95 2,95 Jan 0,29 0,29 2,86 Fev 0,32 0,61 2,84 Mar 0,09 0,70 2,68 Abr 0,22 0,92 2,76 Mai 0,40 1,33 2,86 Jun 1,26 2,60 4,39
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor.
Um susto motivado pela greve dos caminhoneiros. Assim foi definida a inflação medida pelo IPCA em junho, que na série anualizada (acumulada em 12 meses) atingiu 4,39% e, no mês, chegou a 1,26%. Foi a maior taxa para junho desde 1995, quando registrou 2,26%, motivada principalmente pelo grupo alimentação e bebidas responsável por 0,50 ponto percentual da composição do índice. Isso disparou um alerta a economistas e à equipe econômica, que decidiu conter a trajetória de queda dos juros. A preocupação foi momentânea, uma vez que em julho o IBGE já indicou um aumento de 0,33%, o que devolveu a trajetória da inflação à mesma tendência de estabilidade dos meses anteriores.
POPULAÇÃO X DESEMPREGO (MILHARES) | 2016 A 2018 20.000 18.000 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0
1º trimestre
2016
2º trimestre 2015 3º trimestre
4º trimestre
1º trimestre
2016
2016
2016
2017
2º trimestre 2016 3º trimestre
4º trimestre
2017
2017
2017
1º trimestre 2017
2018
Força de trabalho total
165.567
166.270
166.499
167.148
167.535
168.136
168.722
169.054
169.138
Desocupadas
11.089
11.586
12.022
12.342
14.176
13.486
12.961
12.311
13.689
Agricultura
9.440
9.417
9.021
8.922
8.682
8.652
8.621
8.463
8.486
Indústria
11.722
11.661
11.577
11.412
11.380
11.755
11.822
11.939
11.612
Comércio
17.447
17.405
17.093
17.652
17.214
17.412
17.503
17.871
17.474
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
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SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 41
MERLUZA PREMIUM CONGELADA A BORDO
Estatísticas
Produção
A aquicultura e a pesca em números
P
ouco antes de fecharmos esta edição, saiu a versão 2018 do relatório State of The World Fisheries and Aquaculture (Sofia), publicado a cada dois anos pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO/ ONU). O leitor encontra a cobertura completa em nosso site, mas trazemos aqui alguns destaques para contrastar o cenário mundial com a produção aquícola e pesqueira nacionais. Entre
1961 e 2016, o crescimento do consumo de pescado em todo o mundo foi de 3,2% e superou o crescimento populacional (1,6%) e o aumento do consumo de carne de animais terrestres combinados (2,8%). Aos poucos o Brasil desperta a atenção no exterior, mas ainda somos um ator pouco relevante. O volume total oriundo da pesca e aquicultura estimado pela Seafood Brasil, de acordo
com os (escassos) dados disponíveis e projeções internas, ultrapassou as 3 milhões de toneladas em 2016 no Brasil e pouco cresceu em 2017. Segundo a FAO, a produção mundial foi de 170,9 milhões de toneladas há dois anos. Sem dados oficiais sobre a captura e duas fontes principais para a piscicultura (IBGE e PeixeBR) e para a carcinicultura (IBGE e ABCC), construímos um cenário para uma compreensão mais abrangente deste cenário.
PRODUÇÃO MUNDIAL DE PESCADO - FAO/ONU - 2018 (MILHÕES DE TONELADAS)
160,7
156
154
167,9
168,7
170,9
53%
92,2
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 42
61,8
89,5
90,6
91,2
92,7
92,9
66,4
70,2
73,7
76,1
80
foi a participação da pesca em 2016
47%
foi a participação da aquicultura em 2016
Aquicultura
Captura
Total
A produção global de pescado chegou a 171 milhões de toneladas em 2016, com a aquicultura representando 53% do total de pescado destinado à alimentação humana (excluindo usos como óleo de peixe e ração animal). A venda primária de pescado em todo mundo foi estimada em US$ 362 bilhões, dos quais US$ 232 bilhões foram provenientes da aquicultura. O pescado é um dos itens mais comercializados em todo o mundo atualmente. Segundo o Sofia 2018, em 2016, em torno de 35% da produção mundial foi exportada em diversas formas para usos alimentícios ou não. A corrente de negócios também cresceu exponencialmente, de acordo com a FAO. As exportações saíram de US$ 8 bilhões em 1976 para US$ 143 bilhões em 2016. Nos últimos 40 anos, a taxa de crescimento das exportações de países em desenvolvimento foi significativamente mais rápida que em países desenvolvidos.
MAIORES NAÇÕES PESQUEIRAS DO MUNDO | FAO/ONU 2016
15.246.234
1
China
2
Indonésia
6.109.783
3
EUA
4.897.322
4
Rússia
4.466.503
5
Peru
3.774.887
6
Índia
3.599.693
7
Japão
3.167.610
8
Vietnã
2.678.406
9
Noruega
2.033.560
10
Filipinas
1.865.213
11
Malásia
1.574.443
12
Chile
1.499.531
13
Marrocos
1.431.518
15.246.234
14
Coreia do sul
1.377.343
15
Tailândia
1.343.283
16
México
1.311.089
17
Myanmar
1.185.610
18
Islândia
1.067.015
19
Espanha
905.638
20
Canadá
831.614
21
Taiwan
750.021
23
Argentina
736.337
24
Equador
715.357
25
Reino Unido
701.749
26
Dinamarca
670.207
As conclusões do Sofia 2018 sobre a pesca mostram uma leve redução nas capturas, que atingiram 90 milhões de toneladas em 2016. As pescas marinha e continental responderam por 87,2% e 12,8% do total global, respectivamente. Do mar foram capturadas 79,3 milhões de toneladas em 2016, representando uma queda de quase 2 milhões de toneladas das 81,2 milhões de toneladas em 2015. A pesca da anchoveta no Peru e Chile foi diretamente impactada pelo fenômeno El Niño e respondeu por 1,1 milhão desta queda, combinada à queda em cefalópodes entre 2015 e 2016. A China segue de longe o maior produtor de peixe de captura e ficou estável em 2016, mas a inclusão de uma política de redução progressiva de capturas no Plano Quinquenal do Partido Comunista para 2016-2020 pode gerar quedas mais significativas nos próximos anos. Como em 2014, a polaca do Alasca ultrapassou novamente a anchoveta como a espécie mais capturada em 2016, com os maiores volumes desde 1998. Entretanto, dados preliminares de 2017 mostram uma recuperação significativa das capturas de anchoveta. O atum bonito-listrado ficou em terceiro lugar para sétimo ano consecutivo e, se combinadas todas as espécies do grupo atum, ficaram equilibradas em 7,5 milhões de toneladas depois de um máximo histórico em 2014.
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 43
670.207
Estatísticas Produção
PRODUÇÃO AQUÍCOLA MUNDIAL NOS 5 CONTINENTES | FAO/ONU 2016
África
1.982.000
Ásia
71.546.000
Oceania
210.000
Américas
3.348.000
Europa
2.945.000
América 4,2%
Europa 3,7%
África 2,5%
Oceania 0,3%
Ásia 9,4%
A produção aquícola mundial continua a crescer mais rápido que qualquer outro setor produtivo de alimentos, ainda que não mais a taxas dos anos 1980 e 1990 (11,3% e 10%, excluindo plantas aquáticas). Foram 80 milhões de toneladas de pescado para consumo humano e 30,1 milhões de toneladas de plantas aquáticas, bem como 37,9 mil toneladas de produtos não-alimentícios. Os volumes seguem extremamente concentrados na Ásia, enquanto a receita se dilui de maneira mais equilibrada entre outras potências exportadoras, como a Noruega.
PRODUÇÃO DE PESCADO NO BRASIL ATÉ 2017*
Pesca Continental
Pesca Marinha
Aquicultura Continental
Aquicultura Marinha
800.000 691.700
600.000
400.000
585.672
585.672 536.455
529.774
394.340 282.008 261.283
337.353
530.679
350.647
638.000
640.510
533.567
533.567
533.567
239.024
239.024
239.024
239.024
107.092
97.064
80.829
65.000
578.800 533.567 526.732
384.781
392.493
239.353
248.911
234.791
236.551
238.555
78.296
85.059
87.824
98.729
84.029
200.000 83.359
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 44
0
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Pesca Continental
261.283
239.492
248.911
234.719
236.551
238.555
239.024
239.024
239.024
239.024
Pesca Marinha
529.774
585.672
536.455
530.679
583.563
526.732
533.567
533.567
533.567
533.567
Aquicultura Continental
282.008
337.353
394.340
350.647
384.781
392.493
578.800
638.000
640.510
691.700
Aquicultura Marinha
83.359
78.296
85.059
87.824
98.729
84.029
107.092
97.064
80.829
65.000
2.397.237,2
2.397.237,2
2.505.578,1
2.468.634,1
2.507.493,3
2.545.431,8
2.700.290,3
2.966.137,0
3.001.583,8
3.023.220,1
TOTAL GERAL
*Os últimos dados oficiais sobre a produção pesqueira e aquícola nacional foram divulgados em 2013. Desde então fazemos uma projeção baseada em: a) estagnação da produção pesqueira nacional (dados em vermelho); b) projeção da aquicultura continental com dados da PeixeBR (grifados em amarelo) e c) projeção da aquicultura marinha com dados da ABCC e PPM/IBGE (grifados em amarelo). Para 2017, no caso da aquicultura marinha, consideramos apenas os dados da carcinicultura fornecidos pela ABCC.
Quando a aquicultura superou a pesca, em 2014, a tendência de aumento do pescado em cativeiro se instalou definitivamente. A produção de tilápia no Brasil puxou o carro, mas as restrições ambientais e atraso na concessão de licenças ainda fazem o Brasil produzir muito aquém do que poderia (691 mil toneladas, contra 3 milhões de toneladas de capacidade produtiva em águas públicas, segundo a PeixeBR). Enquanto isso, o camarão viveu uma montanha russa por conta das enfermidades que devastaram a produção e a dificuldade em aumentar a produtividade por hectare e áreas para produção, estagnando os volumes nas 60 mil toneladas. Na pesca, a sardinha desapareceu das águas nacionais e o atum volta a ser protagonista aos poucos por conta da atuação de um grupo de pesquisadores, integrantes do Conepe e da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (Seap), que acabam de retornar da convenção da Comissão Internacional para a Conservação dos Atuns do Atlântico (Iccat) com uma boa notícia: o Brasil conseguiu convencer os demais países que pode aumentar sua cota de captura.
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 45
Estatísticas
PARTICIPAÇÃO POR ESTADO 2017 | PEIXEBR
Produção - Aquicultura 23,8%
VOLUME DE PRODUÇÃO NOS ESTADOS - 2013 A 2017 | IBGE E PEIXEBR 2014
2013 REGIÃO
2015
2016
16,1%
2017
17,6%
IBGE
IBGE
PEIXEBR
IBGE
PEIXEBR
IBGE
PEIXEBR
PEIXEBR
Norte
72.968.817
139.128.062
123.500
147.673.330
151.600
149.745.264
158.900
164.500
Nordeste
76.392.674
88.263.983
113.500
86.709.302
116.600
79.958.003
104.680
111.400
Sudeste
50.058.295
54.392.724
90.000
61.557.319
101.500
88.117.800
103.830
115.300
Sudeste
Sul
88.062.986
104.144.303
123.000
117.368.298
134.800
125.460.422
152.430
178.500
Sul
Centro-Oeste
105.009.759
90.047.170
128.800
72.344.736
133.500
63.840.431
120.670
122.000
Centro-Oeste
Norte
16,7%
Nordeste
25,8%
PRODUÇÃO DA PISCICULTURA NO BRASIL | 2015 X 2016 E 2017 | IBGE X PEIXEBR 2015 IBGE
20171
IBGE
PEIXEBR
PEIXEBR
PEIXEBR
VOLUME (TON) X GRUPOS DE ESPÉCIES (PEIXEBR)
Estado
TON
Var. %
TON
Var. %
TON
Var. %
TON
Var. %
TON
Var. %
TIlápia
Nativo
Carpas e trutas
Acre
6.072
12,42%
6.000
20,00%
4.418
-27,25%
7.020
17,00%
8.000
13,96%
160
7.840
7.840
Alagoas
3.517
33,54%
2.700
8,00%
4.371
24,30%
2.830
4,81%
3.500
23,67%
646
27,69%
600
20,00%
686
6,18%
650
8,33%
1.000
53,85%
2.540
897
Amazonas
22.636
0,48%
25.000
8,70%
21.079
-6,88%
27.500
10,00%
28.000
1,82%
68
932
Bahia
11.502
12,33%
25.000
0,00%
10.762
-6,44%
25.500
2,00%
27.500
7,84%
22.220
5.225
Ceará
27.896
-23,13%
28.000
-15,15%
17.371
-37,73%
12.000
-57,14%
7.000
-41,67%
6.993
7
Distrito Federal
2.487
-1,32%
2.500
212,50%
1.066
-57,13%
2.620
4,80%
1.500
-42,75%
1.500
Espírito Santo
6.669
-16,10%
12.000
9,09%
5.357
-19,68%
10.800
-10,00%
12.000
11,11%
10.768
308
924
Goiás
15.637
-27,67%
34.000
3,03%
15.472
-1,06%
34.000
0,00%
33.000
-2,94%
18.150
14.718
132
Maranhão
21.170
16,69%
23.000
15,00%
24.427
15,39%
24.150
5,00%
26.500
9,73%
2.650
23.850
Mato Grosso
47.438
-22,16%
74.000
-1,33%
40.412
-14,81%
59.900
-19,05%
62.000
3,51%
27.579
464
957
Mato Grosso do Sul
6.783
36,71%
23.000
15,00%
6.891
1,60%
24.150
5,00%
25.500
5,59%
17.850
7.599
51
Minas Gerais
20.838
17,02%
25.000
0,00%
32.804
57,42%
23.000
-8,00%
29.000
26,09%
1.860
60.134
6
Pará
13.980
17,42%
18.000
20,00%
12.909
-7,66%
19.080
6,00%
20.000
4,82%
560
19.440
Paraíba
2.266
50,34%
1.100
10,00%
2.131
-5,95%
2.500
127,27%
3.000
20,00%
2.971
27
2
Paraná
69.264
20,79%
80.000
6,67%
76.065
9,82%
93.600
17,00%
112.000
19,66%
105.392
3.248
3.360
Pernambuco
6.625
39,25%
11.000
10,00%
6.580
-0,69%
12.100
10,00%
17.000
40,50%
16.694
255
51
Piauí
8.201
6,62%
16.000
23,08%
8.807
7,39%
17.000
6,25%
18.000
5,88%
9.360
8.635
5
Rio de Janeiro
1.278
1,84%
4.500
12,50%
1.610
26,04%
4.630
2,89%
4.800
3,67%
Rio Grande do Norte
2.506
4,85%
3.300
10,00%
2.390
-4,62%
2.500
-24,24%
2.300
-8,00%
Rio Grande do Sul
14.793
-2,68%
19.500
8,33%
14.689
-0,70%
20.000
2,56%
22.000
10,00%
2.231
Rondônia
84.491
12,62%
65.000
62,50%
90.636
7,27%
74.750
15,00%
77.000
3,01%
3.768
590
442
Roraima
10.978
-22,42%
21.000
5,00%
10.473
-4,60%
14.700
-30,00%
16.000
8,84%
4.158
1.778
16.064
Santa Catarina
33.311
5,41%
35.300
17,67%
34.706
4,19%
38.830
10,00%
44.500
14,60%
1.122
5.478
São Paulo
32.772
19,69%
60.000
20,00%
48.347
47,52%
65.400
9,00%
69.500
6,27%
66.101
3.128
271
Sergipe
3.026
-34,37%
6.500
8,33%
3.119
3,06%
6.100
-6,15%
6.600
8,20%
32.930
2.136
9.434
8.870
-7,74%
16.000
-20,00%
9.544
7,61%
15.200
-5,00%
14.500
-4,61%
15
14.486
485.652
2,03%
638.000
10,23%
507.122
4,42%
640.510
0,39%
691.700
7,99%
357.640
302.237
Amapá
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 46
2017
2016
Tocantins TOTAL
¹Até o fechamento desta edição, os dados mais recentes da Pesquisa Pecuária Municipal do IBGE eram relativos a 2016. Os dados de 2017 são exclusivamente da PeixeBR
28.000 63
55
16.000 77.000 62
7
39.664
PRODUÇÃO DA AQUICULTURA POR TIPO DE PESCADO | (IBGE PPM 2016) Volume (KG) Ranking volume
Pescado
1
Receita (R$ milhões)
Preço médio (R$/KG)
2015
2016
Var. % 2015>2016
2015
2016
Var. % 2015>2016
2015
2016
Var. % 2015>2016
Tilápia
218.798.536
239.090.927
9,27%
1.179.167.000
1.335.024.000
13,22%
R$ 5,39
R$ 5,58
3,61%
2
Tambaqui
136.710.550
136.991.478
0,21%
877.339.000
879.037.000
0,19%
R$ 6,42
R$ 6,42
-0,01%
3
Camarão
70.521.245
52.118.709
-26,10%
910.475.000
888.933.000
-2,42%
R$ 12,91
R$ 17,06
32,11%
4
Tambacu, tambatinga
39.362.514
44.948.272
14,19%
272.233.000
328.152.000
17,04%
R$ 6,92
R$ 7,30
5,56%
5
Ostras, vieiras e mexilhões
21.063.695
20.828.670
-1,12%
86.766.000
68.480.000
-26,70%
R$ 4,12
R$ 3,29
-20,18%
6
Carpa
20.683.054
20.336.354
-1,68%
131.737.000
139.100.000
5,29%
R$ 6,37
R$ 6,84
7,39%
7
Pintado, cachara, cachapira e pintachara, surubim
18.399.578
15.860.113
-13,80%
197.445.000
167.037.000
-18,20%
R$ 10,73
R$ 10,53
-1,86%
8
Pacu e patinga
13.125.299
13.065.144
-0,46%
99.780.000
101.474.000
1,67%
R$ 7,60
R$ 7,77
2,17%
9
Matrinxã
9.393.203
8.766.980
-6,67%
73.493.000
69.578.000
-5,63%
R$ 7,82
R$ 7,94
1,44%
10
Pirarucu
8.388.508
8.637.473
2,97%
85.804.000
91.034.000
5,75%
R$ 10,23
R$ 10,54
3,04%
11
Jatuarana, piabanha e piracanjuba
5.320.567
6.076.014
14,20%
38.949.000
46.865.000
16,89%
R$ 7,32
R$ 7,71
5,36%
12
Pirapitinga
3.044.110
2.932.920
-3,65%
21.084.000
19.309.000
-9,19%
R$ 6,93
R$ 6,58
-4,95%
13
Piau, piapara, piauçu, piava
3.209.096
2.747.251
-14,39%
24.755.000
22.249.000
-11,26%
R$ 7,71
R$ 8,10
4,99%
14
Outros peixes
2.687.452
2.734.329
1,74%
20.754.000
21.652.000
4,15%
R$ 7,72
R$ 7,92
2,54%
15
Curimatã, curimbatá
3.570.185
2.099.685
-41,19%
25.805.000
15.124.000
-70,62%
R$ 7,23
R$ 7,20
-0,34%
16
Truta
1.590.010
1.690.630
6,33%
23.235.000
19.129.000
-21,46%
R$ 14,61
R$ 11,31
-22,57%
17
Traíra e trairão
1.002.268
806.365
-19,55%
7.349.000
6.690.000
-9,85%
R$ 7,33
R$ 8,30
13,15%
18
Lambari
244.730
234.711
-4,09%
1.639.000
1.933.000
15,21%
R$ 6,70
R$ 8,24
22,97%
19
Tucunaré
55.360
63.394
14,51%
702.000
862.000
18,56%
R$ 12,68
R$ 13,60
7,23%
20
Dourado
67.965
39.880
-41,32%
529.000
361.000
-46,54%
R$ 7,78
R$ 9,05
16,30%
577.237.925
580.069.299
0,49%
4.079.040.000
4.222.023.000
3,51%
R$ 7,07
R$ 7,28
3,00%
TOTAL
PRODUÇÃO DA AQUICULTURA POR TIPO DE FORMA JOVEM | (IBGE PPM 2016) Ranking volume
Receita (RS$ milhões)
Preço médio (R$/Milheiros)
Pescado
2015
2016
Var. % 2015>2016
2015
2016
Var. % 2015>2016
2015
2016
Var. % 2015>2016
1
Larvas e pós-larvas de camarão
17.044.028,00
12.611.705,00
-35,14%
145.690.000
115.263.000
-26,40%
R$ 8,55
R$ 9,14
6,47%
2
Alevinos
993.141,00
1.134.219,00
12,44%
188.342.000
265.884.000
29,16%
R$ 189,64
R$ 234,42
19,10%
3
Sementes de moluscos
66.504,00
66.702,00
0,30%
1.822.000
1.836.000
0,76%
R$ 27,40
R$ 27,53
0,47%
18.103.673
13.812.626
-31,07%
335.854.000
382.983.000
12,31%
R$ 18,55
R$ 27,73
33,09%
TOTAL
Apesar da defasagem de dois anos e a disparidade com as informações captadas pela PeixeBR, os dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) do IBGE confirmam a ascensão do segmento aquícola, com preços médios por kg também em alta para a maioria das espécies. O ritmo de crescimento de 2016 foi menor que o ano anterior por conta da crise, mas também refletiu a queda de diversas espécies e produtos. Além do camarão, fortemente penalizado pela mancha branca, outros atores outrora promissores diminuíram muito a relevância. Casos do pintado e híbridos (-13,80%) e dourado (-41,32%). Por outro lado, houve um crescimento apenas moderado do tambaqui (0,21%) e pirarucu (2,97%). Já para a tilápia não parece haver freios: aumento de 9,27% em 2016, segundo o IBGE, e de 8,4% em 2017 de acordo com a PeixeBR.
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 47
Milheiros
Estatísticas
Produção - Aquicultura
5 ESPÉCIES MAIS PRODUZIDAS EM 2016 | IBGE PPM
PRODUÇÃO DE RAÇÕES (MILHÕES DE TONS | 2016-2017)
4,2%
9,1% 10,6%
48,4% 2015
Var. %
2015
Var. %
2015
Var. %
38,000
2,70%
15,800
3,95%
8,000
-0,25%
2016
Var. %
2016
Var. %
2016
Var. %
37,800
-0,53%
16,400
3,80%
8,200
2,50%
2017*
Var. %
2017*
Var. %
2017*
Var. %
38,500
1,82%
16,500
0,61%
8,500
3,53%
27,7%
Tilápia
Tambacu, tambatinga
Tambaqui
Ostras, vieiras e mexilhões
Camarão
2015
Var. %
2015
Var. %
2015
Var. %
0,580
-3,33%
2,440
-2,09%
0,105
5,00%
2016
Var. %
2016
Var. %
2016
Var. %
0,580
0,00%
2,500
2,46%
0,085
-19,05%
2017*
Var. %
2017*
Var. %
2017*
Var. %
0,579
-0,17%
2,580
3,10%
0,087
2,30%
5 ESPÉCIES MAIS VALORIZADAS EM 2016 | IBGE PPM
16,5% 17,4%
21,4%
TOTAL
OUTROS
2015
Var. %
2015
Var. %
2015
Var. %
0,835
10,74%
0,830
-0,12%
66,59
2,45%
2016
Var. %
2016
Var. %
2016
Var. %
0,840
0,60%
0,831
0,12%
67,24
1,0%
2017*
Var. %
2017*
Var. %
2017*
Var. %
0,910
7,69%
0,832
0,12%
68,49
1,9%
48,4%
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 48
0,754
Pintado, cachara, cacharipa e pintachara, surubim
Dourado
Pirarucu
PARTICIPAÇÃO DA DA NUTRIÇÃO AQUÍCOLA X TOTAL (MILHÕES DE TONS | 2017)
1,000
0,750
Truta
Camarão
EVOLUÇÃO DA NUTRIÇÃO AQUÍCOLA (MILHÕES DE TONS | 2015-2017)
0,835
23,7%
0,840
0,910
1,3%
01%
Peixe
Peixes - 0,910
0,500
Camarões - 0,087
0,250 0,100 0,000 2014
0,105
0,085
2015
2016
0,087 2017
Total - 68,49
Camarão
98,6%
TILÁPIA
Oreochromis niloticus
Ranking nacional em toneladas | PeixeBR 2017 160
Alagoas
–
Amapá
2.540
Amazonas
68
Bahia
22.220
Ceará
6.993
Distrito Federal
1.500
Espírito Santo
10.768
Goiás
18.150
Maranhão
2.650
Mato Grosso
27.579
Mato Grosso do Sul
17.850
Minas Gerais
1.860
Pará
560
Paraíba
2.971
Paraná
105.392
Pernambuco
16.694
Piauí
9.360
Rio de Janeiro
–
Rio Grande do Norte
–
Rio Grande do Sul
2.231
Rondônia
3.768
Roraima
4.158
Santa Catarina
1.122
São Paulo
66.101
Sergipe
32.930
Tocantins
15
357.639 t é o que o Brasil produziu em 2017,
tornando-se o 4º produtor mundial da espécie (PeixeBR 2017/Intrafish 2016)
0
105.392
RECEITA AO PRODUTOR (R$ MIL) | IBGE PPM 2016 1.500.000
1.335.024
1.300.000
1.179.167
1.100.000
900.000
700.000
969.187
766.251
2013
2014
2015
2016
EXPORTAÇÕES: PRINCIPAIS MERCADOS E VOLUMES (TON) (KG)
2017
2016
2015
2014
2013
657.650
855.696
131.389
51.075
61.290
França
0
427
0
0
0
Paraguai
0
0
0
0
0
657.650
856.123
131.389
51.075
61.290
Estados Unidos
TOTAL
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 49
Acre
Estatísticas
Produção - Aquicultura
TAMBAQUI E HÍBRIDOS Colossoma macropomum
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 50
Acre
2.070.686
Alagoas
1.179.450
Amapá
541.353
Amazonas
13.438.442
Bahia
2.131.700
Ceará
5.328
Distrito Federal
–
Espírito Santo
35.724
Goiás
3.522.742
Maranhão
20.525.347
Mato Grosso
29.238.299
Mato Grosso do Sul
287.606
Minas Gerais
241.111
Pará
11.399.555
Paraíba
12.162
Paraná
157.490
Pernambuco
22.363
Piauí
6.507.988
Rio de Janeiro
85.203
Rio Grande do Norte
23.230
Rio Grande do Sul
–
Rondônia
69.722.990
Roraima
10.323.790
Santa Catarina
34.747
São Paulo
1.562.750
Sergipe
2.511.619
Tocantins
6.358.075
Sérgio Vale/Secom-Acre
Ranking nacional em toneladas | PeixeBR 2017
69,7 mil ton é o quanto produziu Rondônia em 2017 (PeixeBR) 5.328
69.722.990
RECEITA AO PRODUTOR (R$ MIL) | IBGE PPM 2016 1.500.000
1.300.000
1.207.189 1.149.573
1.100.000
900.000
1.009.484
772.205
700.000
2013
2014
2015
2016
EXPORTAÇÕES: PRINCIPAIS MERCADOS E VOLUMES (TON) Peru Estados Unidos
2017
2016
2015
2014
2013
68.170
7.067
0
0
0
0
0
0
0
326
CAMARÃO Litopenaeus vannamei
Ranking nacional em toneladas | IBGE 2016 –
Alagoas
156.652
Amapá
–
Amazonas
–
Bahia
2.747.900
Ceará
25.431.280
Distrito Federal
–
Espírito Santo
5.955
Goiás
–
Maranhão
133.523
Mato Grosso
–
Mato Grosso do Sul
–
Minas Gerais
7.306
Pará
60.000
Paraíba
893.512
Paraná
90.000
RECEITA AO PRODUTOR (R$ MIL) | IBGE PPM 2016
Pernambuco
2.245.550
1.000.000
Piauí
3.140.000
Rio de Janeiro
10.600
Rio Grande do Norte
14.656.104
Rio Grande do Sul
–
Rondônia
–
Roraima
–
Santa Catarina
218.100
São Paulo
–
Sergipe
2.322.227
Tocantins
–
CNA/Equador
Acre
25,4 mil toneladas é o que o Ceará produziu em 2016 (IBGE PPM) 84,3 ton é o que o Brasil importou de camarão do Equador até Jul/18 (MDIC)
5.955
25.431.280
910.475 888.933
900.000
800.000
700.000
793.658 765.088
2013
2014
2015
2016
PRODUÇÃO, PRODUTIVIDADE E DESTINO DO CAMARÃO CULTIVADO NO BRASIL - 1997 A 2017 | ABCC 85.000 75.904
75.000
60.128
50.000
65.000
65.000
65.000
70.000
75.000 65.000
69.571
85.000 76.000
75.000
60.000
65.000
40.000 25.000
25.000
0
1.678 1.678
1998
15.000 2.885
4.000
4.706
5.458
6.314
4.573
4.333
4.276
3.824
3.551
3.514
4.054
3.505
3.571
3.864
3.696
3.040
2.182
2.167
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Área (ha)
Produção (ton)
Produtividade (KG/ha/ano)
Mercado interno (ton)
Exportações (ton)
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 51
100.000
Estatísticas Produção - Pesca
DESEMBARQUES DE PESCADO EM 2017 (TON) | SP, PR E SC | SISTEMA PROPESQWEB
16.152,3 15.310,0
11.833,8
11.643,3 10.036,3
10.024,4 8.506,9
6.112,2 5.409,7
5.385,9
3.254,8 1.652,6 986,8
916,0
986,9
153,4
164,8
111,9
JAN
FEV
MAR
769,2
823,8
86,7
65,0
ABR
MAI
Paraná
1.406,7
263,9
279,8
975,3 198,4
1.323,6
1.533,2
283,0
275,0
3.753,1
1.093,2 199,7 370,9
JUN
JUL
AGO
São Paulo
SET
OUT
NOV
DEZ
Santa Catarina
A estatística pesqueira voltou a ter algum alento em 2016, a partir do novo convênio fechado pela Univali em parceria com a Petrobras, Instituto de Pesca (IPSP), Instituto de Pesca do Rio de Janeiro (Fiperj), Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag) para o monitoramento dos estoques pesqueiros. Na plataforma uniformizada ProPesqWeb, é possível consultar por enquanto os dados de SC, PR e SP e, em breve, do RJ. A consulta já nos permite avaliar uma drástica redução nos desembarques catarinenses desde maio de 2017, motivada em grande parte pela derrocada da pesca da sardinha e pelas condições econômicas dos armadores e indústrias locais. São Paulo e Paraná (pesca exclusivamente artesanal) contribuem muito pouco como destinos dos desembarques, já que o parque industrial para recepção e processamento desta matéria-prima fica mesmo em Santa Catarina.
AS 5 ESPÉCIES MAIS CAPTURADAS EM SC
AS 5 ESPÉCIES MAIS CAPTURADAS EM SP
AS 5 ESPÉCIES MAIS CAPTURADAS EM PR 4,6%
9,3%
9,5
%
27,8%
6,4%
13,2%
33,8%
16,7%
6,6%
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 52
10,7% 13,6% 71,8% 21,4
%
24,5% 30,1%
Sardinha-verdadeira
Corvina
Camarão-sete-barbas
Corvina
Camarão-sete-barbas
Berbigão
Sardinha-lage
Bonito-listrado
Carapau
Tainha
Ostra
Sardinha-bandeira
Palombeta
Pescada-foguete
Caranguejo-uçá
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 53
Estatísticas Produção - Pesca
ATUNS E AFINS CAPTURAS DE ATUNS E AFINS (TON) | SÉRIE HISTÓRICA BRASIL* 40.000
33.969
32.338
30.560
30.000 20.000
21.744
25.904
25.023
23.128
22.237
24.389
24.248
21.403
24.788
20.846
20.640 23.307
10.000
6.553
2.603
0
0
200
1
200
2
200
3
200
4
200
5
200
6
200
7
200
8
200
9
200
0
201
1
201
3
2
201
201
4
201
5
201
1.153
6
201
7
201
Fonte: Consultor Wilson Santos
* Os dados de 2015 a 2016 se referem apenas aos Estados de SC, PR e SP, que dispõem atualmente de monitoramento pesqueiro constante. Os demais foram compilados pelo consultor Wilson Santos com base na demanda da indústria de conservas e em dados históricos do Ibama, Seap/PR e MPA. IMPORTAÇÕES DE ATUNS (MATÉRIA-PRIMA CONGELADA + CONSERVAS) 2.000 1.608
1.468
1.500
1.291
1.372 1.213
1.000
1.234
1.272 1.110
1.034
1.101 951
704
0
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 54
JAN
FEV
MAR
ABR
O Brasil é signatário do ICCAT desde sua criação, em 1966. Na reunião de julho de 2018, o Brasil estava prestes a perder de vez a já reduzida cota de captura, por conta das transições recentes no cenário institucional e ausência de estatísticas. Mas o Brasil reportou dados estatísticos de 2010 a 2016 em que mostrou ascensão de 2.000 t/ano para 19.000 t/ano aproximadamente, retomando respeito dos 18 países presentes ao evento e abrindo caminho para uma expansão da cota brasileira no órgão. Os dados serão validados em uma nova reunião em novembro de 2018.
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
DESEMBARQUE DE ATUNS (DIFERENTES ESPÉCIES) EM SP, PR E SC EM 2017 São Paulo
Santa Catarina
Paraná
122.438,60
6.423.211,50
7.815,50
7.815,5
6.423.211,5
NOV
DEZ
Frédéric Glorieux
SARDINHA
CAPTURAS DE SARDINHA-VERDADEIRA | SÉRIE HISTÓRICA BRASIL 125.000 99.471
100.000 75.000 50.000
99.104
2
1
62.134
55.939
42.652
86.542
75.015
45.000
25.265
22.053
18.554
3
200
200
74.630
54.201
53.421 39.846
25.000 0
98.658
83.784
6
5
4
200
8
7
200
200
200
9
200
200
1
0
200
7
6
8
201
201
201
201
201
201
5
4
3
2
201
201
10.579
201
IMPORTAÇÕES DE SARDINHAS (MATÉRIA-PRIMA CONGELADA + CONSERVAS) | 2001 A 2018* - MIL TONELADAS 100.000 72.975
80.000 49.915 43.297
56.722
48.778
44.036
37.826
40.000 20.000
43.202 31.731
33.041
1
200
2
200
3
200
4
200
5
200
6
200
7
200
31.264
8
200
9
200
0
201
43.781
42.261
31.711 27.879
23.094
1
201
2
201
3
201
17.897
4
201
DESEMBARQUE DE SARDINHAS (DIFERENTES ESPÉCIES) EM SP, PR E SC EM 2017 São Paulo
Santa Catarina
Paraná
468.824,10
20.739.964,12
895,8
895,8
20.739.964,12
5
201
6
201
7
201
8 201té jul) (a
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 55
60.000
Estatísticas
Comex As vendas e compras externas de pescado
O
bloqueio às exportações para a União Europeia já cobrou seu preço nos primeiros seis meses de 2018 e interrompeu uma tendência tímida de alta nas vendas ao exterior. De certa forma, quem pôde abriu outros mercados, como a Ásia e os Estados Unidos – onde o apetite só cresce –, mas outros tiveram prejuízos certeiros, principalmente entre janeiro e maio.
Depois disso o patamar retornou às 20 mil toneladas, indicando uma reação do mercado em busca de novos clientes.
anterior havia registrado uma queda menos acentuada – sugerindo o dedo da desaceleração econômica. De outubro a março, as compras se mantiveram acima do patamar dos US$ 100 milhões mensais, chegando a um pico de US$ 135,8 milhões no mês da Quaresma. Depois se seguiu uma queda, principalmente em termos de volume, que saiu de 34,1 mil toneladas em março deste ano para 23,2 em julho.
Do lado das importações, é nítida a desaceleração do setor a partir do segundo trimestre de 2018, com um ligeiro aumento a partir de maio. A sazonalidade de consumo ainda é o principal fator, mas o gráfico do anuário
BALANÇA COMERCIAL (2016 - 2017)
07/2017 a 06/2018 us$ kilos Pescado (Cap. 03) Conservas e preparações (Pos. 1604) TOTAL
Conservas e preparações (Pos. 1604)
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 56
TOTAL
Balança Comercial
% 2017 x 2018 us$ kilos
228.405.829
32.614.307
224.966.269
37.624.871
1,5%
11.276.964
2.810.787
12.036.098
3.006.486
-6,3%
-6,5%
239.682.793
35.425.094
237.002.367
40.631.357
1,1%
-12,8%
07/2017 a 06/2018 us$ kilos Pescado (Cap. 03)
Exportações 07/2016 a 06/2017 us$ kilos
Importações 07/2016 a 06/2017 us$ kilos
-13,3%
% 2017 x 2018 us$ kilos
1.267.244.014
349.732.575
1.244.959.926
352.881.256
1,79%
-0,89%
64.397.349
18.402.488
61.527.277
19.764.257
4,66%
-6,89%
1.331.641.363
368.135.063
1.306.487.203
372.645.513
1,93%
-1,21%
07/2016 a 06/2017
07/2017 a 06/2018 Exportações
Importações
Déficit
Exportações
Importações
Déficit
RECEITA (US$)
239.682.793
1.331.641.363
-1.091.958.570
237.002.367
1.306.487.203
-1.069.484.836
VOLUME (KG)
35.425.094
368.135.063
-332.709.969
40.631.357
372.645.513
-332.014.156
DÉFICIT RECEITA (US$) VOLUME (KG) Fonte: SECEX/Mdic
2017>2018
2017>2018
%
-1.091.958.570
-1.069.484.836
2,1%
-332.709.969
-332.014.156
0,2%
Estatísticas
Comex - Exportação
EXPORTAÇÕES DE PESCADO (CAP. 03) | 2017 A 2018 30000
27.195 24.254
25000
22.494
23.151
23.588
24.428
24.442
23.957
20000
14.953
15000
11.115
11.757
11.043
10.586
10000
2.998
JUL/17
2.897
2.773
AGO/17
SET/17
2.990
OUT/17
3.550
NOV/17
3.353
DEZ/17 VOLUME (TON)
1.919 JAN/18
1.878 FEV/18
2.851
MAR/18
1.782 ABR/18
2.292
MAI/18
3.331
JUN/18
2.998
JUL/18
RECEITA (MIL US$)
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 57
5000
Estatísticas
Comex - Exportação OS 10 MAIORES DESTINOS DAS EXPORTAÇÕES (CAPÍTULO 03)
2018* Países
2017
Receita (US$)
Volume (KG)
Receita (US$)
Var. 2016>2017
Volume (KG)
Var. 2016>2017
1
Estados Unidos
55.548.886
6.797.192
108.090.498
9,02%
12.251.640
-3,58%
2
Hong Kong
9.456.764
349.706
17.257.590
-13,76%
632.185
21,16%
3
China
9.240.632
1.699.148
9.950.160
7,93%
1.886.569
-14,83%
4
Taiwan
7.923.248
283.217
10.732.157
22,31%
557.576
20,65%
5
Vietnã
4.082.446
1.240.895
24.335.349
87,11%
6.385.939
148,21%
6
Equador
3.959.216
2.012.200
0
-
0
-
7
Coreia do Sul
3.179.790
805.034
5.442.505
-6,85%
1.551.706
-13,47%
8
Japão
2.045.369
101.763
6.296.246
-14,50%
321.216
-25,80%
9
Austrália
1.693.910
58.279
7.998.273
139,78%
294.554
118,29%
10
Guatemala
1.518.724
613.000
2.114.764
-
874.500
-
TOTAL 10 MAIS
98.648.985
13.960.434
192.217.542
15,30%
24.755.885
18,79%
107.254.042
16.510.424
233.645.946
3,46%
37.852.943
2,77%
TOTAL GERAL
Cauda de lagosta congelada Peixes inteiros congelados Fígados, ovas e gônadas masculinas congelados Cabeças, caudas e bexigas natatórias Pargo congelado Outros peixes frescos Outros peixes congelados Albacora-bandolim fresca Espadarte fresco Lagosta inteira congelada
5,8%
6,6%
15,7%
6,8%
OS
7,4%
10
13,4%
PRODUTOS mais rentáveis em 2018 Receita (US$)
9,4
%
12.5% 10,5%
Comex - Importação
11,9%
10 ANOS DE IMPORTAÇÕES DE PESCADO (CAP. 03) Dispêndio (Mil US$) e Volume (Ton) 1.500.000
1.332.820 1.190.683
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 58
1.317.607
1.158.483
1.109.578
1.099.360
956.596
1.000.000
658.248
749.955
688.642
500.000
0 2007
1.435.806
208.969
230.174
2008
2009
264.002
2010
323.819
208.969
383.383
373.633
306.306
335.402
383.652 199.620
2011
2012
DISPÊNDIO (MIL US$)
2013
2014
VOLUME (TON)
2015
2016
2017
2018
Estatísticas
Comex - Importação IMPORTAÇÕES DE PESCADO (CAP. 03) | 2017 A 2018 150000
131.157 130000
116.562
130.784
135.810
118.641
108.795
110000
94.753 90000 85.556
89.009
88.213
81.802
86.071
86.577
70000
50000
30000 25.520
26.129
26.963
27.288
AGO/17
SET/17
OUT/17
32.205
35.213
38.616
33.170
34.107 25.775
22.103
22.643
23.206
MAI/18
JUN/18
JUL/18
10000 NOV/17
DEZ/17 VOLUME (TON)
JAN/18
FEV/18
MAR/18
ABR/18
RECEITA (MIL US$)
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 59
JUL/17
Estatísticas
Comex - Importação AS 10 MAIORES ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES (CAPÍTULO 03)
2018* Dispêndio (US$)
2017
#
Países
Volume (KG) Dispêndio (US$)
Var. 2017>2016
Volume (KG)
1
Chile
348.301.620
51.025.616
2
China
83.166.314
23.990.690
3
Noruega
69.379.133
4
Argentina
53.180.298
5
Vietnã
6
Portugal
7 8
Var. 2017>2016
589.433.959
10,43%
83.101.828
0,90%
163.581.013
14,04%
49.009.534
-2,62%
12.418.671
120.823.587
22,79%
22.531.997
18,73%
18.045.871
105.314.519
39,37%
38.354.952
39,12%
50.983.988
17.593.973
101.617.831
56,49%
46.070.337
8,31%
48.321.282
7.283.751
81.500.694
32,18%
13.567.036
26,14%
Marrocos
33.290.842
33.027.248
55.548.462
35,49%
60.544.607
34,96%
Uruguai
11.591.603
5.139.352
17.281.041
54,11%
8.643.335
55,38%
9
Omã
11.360.237
17.685.000
16.182.682
4,57%
28.618.920
10,11%
10
Taiwan
9.601.479
4.298.978
12.565.576
26,04%
7.468.330
34,02%
TOTAL 10 MAIS
719.176.796
190.509.150
1.263.849.364
19,75%
357.910.876
13,80%
TOTAL GERAL
749.954.693
199.620.343
1.317.607.099
19,85%
383.652.195
14,39%
ESPÉCIES SALMÃO
60.000.000
53.081.261
52.056.399 44.040.382
46.003.632 45.881.401
44.820.426
51.221.017
49.741.108
45.440.245
45.658.911
48.375.133
50.543.902
39.738.614
40.000.000
20.000.000
0
6.211.041
6.924.762
6.307.348
jul/17
ago/17
set/17
8.269.629
7.422.235
7.632.994
out/17
nov/17
dez/17
8.818.768
jan/18
Volume (KG)
MERLUZA
12.500.000
7.319.155
7.686.088
6.670.996
5.802.759
6.200.567
7.020.109
fev/18
mar/18
abr/18
mai/18
jun/18
jul/18
Dispêndio (US$)
11.217.326
11.237.796 10.346.460 10.277.829
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 60
10.000.000
7.500.000
8.827.352
8.249.631
8.788.051
7.302.232
6.786.644
6.746.320 5.203.356
5.000.000 2.407.945
2.958.900
3.497.876
3.493.623
3.808.650
6.495.693
3.695.737 2.791.617
2.479.381
6.078.893
2.928.277 1.726.194
2.195.378
1.989.973
2.136.090
mai/18
jun/18
jul/18
2.500.000
0
jul/17
ago/17
set/17
out/17
nov/17
dez/17
jan/18
Volume (KG)
fev/18
mar/18
Dispêndio (US$)
abr/18
PANGA
12.500.000 10.467.340 9.309.605
10.000.000 8.172.301 6.962.326
7.500.000
5.000.000
6.310.602
jul/17
6.396.337 3.985.733
2.672.311
2.706.158
2.889.966
3.439.215
3.268.595
2.740.478
ago/17
set/17
out/17
nov/17
2.553.060
dez/17
jan/18
fev/18
mar/18
2.038.820
abr/18
mai/18
1.389.800
jun/18
jul/18
Dispêndio (US$)
7.500.000 6.420.943
5.000.000
8.908.434
8.149.991 7.699.600
7.581.967
8.367.135 7.680.160
7.384.789
8.094.693
5.950.986
6.346.093
5.233.555
7.467.180
5.692.516 4.764.251
5.671.121 4.701.197
2.500.000
6.403.732
7.048.256
6.570.638
6.751.303
jun/18
jul/18
6.015.164
7.043.585
4.169.666
3.060.168 2.857.623
jul/17
ago/17
set/17
out/17
nov/17
dez/17
jan/18
Volume (KG)
fev/18
mar/18
abr/18
mai/18
Dispêndio (US$)
10.000.000 38.431.516
10.000.000
33.044.747 10.000.000
25.407.025 24.488.341
3.507.701
4.297.243
18.455.493
10.000.000 10.488.613 10.272.310
13.144.283
10.000.000
0
24.140.432
1.656.801
1.620.200
1.903.679
2.726.759
jul/17
ago/17
set/17
out/17
nov/17
dez/17
4.008.398
jan/18
Volume (KG)
5.995.754
fev/18
4.906.863
mar/18
7.883.089 5.633.353 1.020.886
921.628
982.640
1.103.732
abr/18
mai/18
jun/18
jul/18
Dispêndio (US$)
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 61
BACALHAU
2.809.911
9.988.596 8.990.705
10.000.000
0
4.460.463
3.834.011
1.266.200
Volume (KG)
SARDINHA
7.516.805
6.125.800
4.119.575
2.500.000 1.755.456
0
7.762.423
6.543.680
Estatísticas
Comércio e Consumo Consumo, varejo e food service: a ponta da cadeia
O
bolso dos consumidores anda com muitos escorpiões no que diz respeito a um produto de tíquete médio mais alto e pouca tradição de consumo generalizada no Brasil. Ainda assim o cenário não parece ter sido catastrófico, já que a disponibilidade per capita vem
em tendência de alta (tímida) desde 2014. No gráfico abaixo, uma projeção que fazemos todos os anos com base em dados do IBGE, PeixeBR e ABCC e na suposição da estabilidade dos estoques pesqueiros (veja na seção anterior),, chegamos a uma oferta per capita de 8,39 kg em 2017.
A inflação do pescado tem se mantido estável, como mostra a evolução do IPCA comparativo entre alimentos. Na avaliação dos produtos, o destaque fica para o pacu, cuja evolução de preços foi notável ao longo do ano (picos de 14,5% de alta e 7,6% de desvalorização).
EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE (1996 A 2013) E DISPONIBILIDADE PER CAPITA (2014-2017) 2.500.000.000 2.000.000.000 7,62
1.500.000.000
7,24
6,77
6,15
6,71
6,79
6,76
6,46
6,6
2001
2002
2003
2004
6,55
7,16
7,78
8,28
8,96
9,75
10,14
10,63
10,75 8,43
8,06
8,11
8,39
20152
20162
20172
1.000.000.000 500.000.000 0
1996
1997
1998
1999
2000
Kg/Hab/Ano
CONSUMO PER CAPITA CONFORME A ORIGEM EM 2017*
2005
2006
2007
2008
Importação (Kg)
2009
2010
2011
20121
20131
20142
Produção Nacional (Kg)
O QUE MAIS VENDE (KG)? | PESQUISA INDUSTRIAL ANUAL IBGE 2016
O QUE MAIS RENDE (R$)? | PESQUISA INDUSTRIAL ANUAL IBGE 2016
7,0%
5,7% 21,6% 43,6%
20,9%
42,4%
21,1% 42,5%
2,2
%
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 62
34,8% 2,8% Pesca - 3,74 Importações - 1,25 Aquicultura - 2,99
* Projeção com base em dados do IBGE, PeixeBR, ABCC e MDIC. Dados da pesca repetem anos anteriores
26,1%
1,3%
2,3%
25,8%
Crustáceos congelados - 16.292
Crustáceos congelados - $ 239.525
Filés e porções de peixes frescos, refrigerados ou congelados - 60.295 Moluscos refrigerados, congelados, secos ou salgados - 6.326 Peixes congelados, exceto filés e outras carnes de peixes - 75.090 Peixes, filés e outras carnes de peixes, secos, salgados ou defumados - 7.973 Preparações e conservas de peixes, exceto pratos prontos congelados - 121.935
Filés e porções de peixes frescos, refrigerados ou congelados - $ 723.022 Moluscos refrigerados, congelados, secos ou salgados - $ 43.204 Peixes congelados, exceto filés e outras carnes de peixes - $ 884.110 Peixes, filés e outras carnes de peixes, secos, salgados ou defumados - $ 80.492 Preparações e conservas de peixes, exceto pratos prontos congelados - $ 1.454.986
INFLAÇÃO MENSAL DO SETOR X OUTROS SETORES DE ALIMENTAÇÃO | JUL/17 A JUN/18 6
4 2,14
2
1,35
0,91
0,88 0,25
-0,4
0,51
0,29
0,06 -0,89
0
-1,51
-2,54
-2
-4 julho 2017
setembro 2017
Alimentacão e bebidas
novembro 2017
Carnes
janeiro 2018
Pescado
março 2018
Carnes e peixes industrializados
maio 2018
Aves e ovos
INFLAÇÃO MÉDIA MENSAL DAS ESPÉCIES AUFERIDAS PELO IBGE agosto 2017
setembro 2017
outubro 2017
novembro 2017 dezembro 2017
janeiro 2018
fevereiro 2018
março 2018
abril 2018
maio 2018
-1,51
junho 2018
-2,54
-0,4
0,88
0,25
0,29
0,91
2,14
0,51
1,34
-0,89
0,06
Anchova
-6,34
7,86
5,47
-5,15
-3,01
-9,49
11,19
10,03
-2,28
-5,93
2,83
4,02
Badejo
-0,52
2,05
1,13
2,08
1,05
3,11
-4,4
2,89
0,84
-1
-0,49
-1,48
Corvina
-0,3
-3,79
1,77
2,26
-0,84
5,21
1,37
2,05
5,28
-0,49
-4,99
1,93
Cavalinha
2,98
-3,04
-1,29
4,53
-1,44
-1,59
5,12
-4,12
3,56
-4,45
-1,89
7,09
Sardinha
2,59
-6,49
-3,02
2,44
3
3,36
-0,11
1,66
1,09
-2,77
-2,67
4,35
Camarão
-7,58
3,95
1,43
0,07
1,94
-0,76
3,04
-1,38
-0,46
-2,66
-2,26
-1,85
Vermelho
3,91
3
1,85
3,47
-1,74
2,97
1,12
3,8
-1,45
-5,15
-3,52
-0,16
Cavala
-3,21
7,41
-5,39
-0,52
1,09
-1,89
2,51
0,66
4,03
-8,38
1,33
-1,01
Pacu
-1,69
-1,96
-6,16
8,36
-2,89
9,77
-6,64
-5,15
4,58
14,58
0,15
-7,65
Dourado
-5,18
2,85
4,99
1,4
-3,79
-3,14
4,16
4,89
3,57
-1,43
-2,46
-1
Cação
-2,94
4,8
-1,29
0,97
-2,07
-1,94
5,22
-4,62
2,14
-0,01
1,52
0,35
Merluza
-1,63
-1,41
0,66
-1,38
2,01
2,34
0,27
1,02
6,74
-2,46
2,31
4,29
Serra
-2,31
5,11
-1,66
-1,09
3,66
-2,21
-0,94
2,99
-0,92
-5,82
-3,13
0,69
Pescada
-4,79
0,51
1,63
-0,11
-1,38
1,43
1,56
3,51
1,09
0,49
0,12
-2,32
Caranguejo
6,93
-12,25
7,59
0,95
4,9
-0,97
8,26
-5,12
-2,64
-2,07
6,13
-2,78
Castanha
0,98
2,41
0,89
-1,83
-1,49
2,19
-1,74
2,4
-0,43
9,12
-2,27
-1,29
Salmão
-6,27
-0,21
3,57
-5,44
1,06
-0,15
-4,08
-0,31
-0,02
4,22
3,07
1,16
Tilápia
4,31
-2,6
-1,14
-3,48
2,76
-1,25
4,12
-0,27
-0,4
0,18
-1,8
2,48
Tucunaré
-5,27
-1,52
1,42
0,31
-0,97
2,18
4,98
1,08
0,99
-0,27
-2,38
-4,18
Dourada
-3,75
-2,46
-0,79
2,82
-1,39
5,93
7,08
-3,56
4,03
-2,17
-9,84
-4,82
Peroá
-3,91
3,16
-2,43
-3,88
2,15
-8,22
-5,88
-1,96
1,9
-2,82
-4,48
5,62
Pintado
-1,44
-0,92
-4,86
9,01
-8,43
16,15
-4,78
-3,55
2,34
1,99
0,97
-6,3
Fonte: IBGE - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Fonte: IBGE - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 63
julho 2017
Pescado
Estatísticas
Comércio e Consumo - Varejo
O COMPORTAMENTO DO VAREJO | 2017 X 2016 ABRAS Fatura Nominal (R$ bi)
No de lojas
No de check-outs
2016
2017
Var. %
2016
2017
Var. %
Autosserviço
338,7
353,2
4,28%
89.009
89.368
0,40%
Supermercados
314,7
327,4
4,04%
37.685
38.082
1,05%
500 maiores empresas
265,5
277,9
4,67%
7.829
8.200
300 maiores empresas
259,1
271,5
4,79%
7.396
20 maiores
180,1
187,5
4,11%
280 outras
79,0
84,0
6,33%
2016
2017
Área de vendas (m2 milhões)
No de funcionários
Var. %
2016
2017
Var. %
2016
2017
Var. %
225.052 223.715
-0,59%
21,7
21,9
0,92%
1.809.852 1.822.236
0,68%
172.408 174.943
1,47%
16,5
16,8
1,82%
1.667.077 1.677.192
0,61%
4,74%
69.890
76.431
9,36%
9,2
11,3
22,83%
683.614
691.841
1,20%
7.768
5,03%
66.864
73.467
9,88%
8,8
10,9
23,86%
662.040
670.726
1,31%
5.110
5.385
5,38%
39.102
44.242
13,15%
5,6
7,6
35,71%
403.578
402.108
-0,36%
2.286
2.383
4,24%
27.762
29.225
5,27%
3,2
3,3
3,12%
259.462
268.618
3,53%
Fonte: Ranking Abras/SuperHiper
Os supermercadistas faturaram R$ 353,2 bilhões em 2017, um crescimento nominal de 4,3% na comparação com 2016, conforme a 41ª edição da Pesquisa Ranking ABRAS/SuperHiper. O setor representou 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB), graças ao desempenho de 89,3 mil lojas e 1,822 milhão de funcionários diretos ante 1,802 milhão registrado em 2016. O presidente da ABRAS, João Sanzovo Neto, viu retomada do consumo em 2017, embora com lentidão. “O consumidor continuou ponderando seus gastos e a sombra da crise insistiu em permanecer. Mesmo assim, vencemos, porque conseguimos crescer em meio a tantos desafios.”
PARTICIPAÇÃO DA SEÇÃO PEIXARIA NO FATURAMENTO NOS SUPERMERCADOS BRASILEIROS | R$ BILHÕES 500,00
200,10
224,30
242,90
272,20
294,90
315,80
4,36
4,51
4,61
338,70
353,20
2,71
2,83
2016
2017
100,00 50,00
10,00 5,00
1,94
2010
2,53
2011
3,08
2012
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 64
Faturamento total
2013
2014
2015
Faturamento peixaria
O modelo de peixaria com produto fresco no faturamento dos supermercados está em discussão nas principais redes, o que deve promover uma movimentação em cascata para redes menores. Este gráfico já mostra como o faturamento da área oscila diante de um crescimento estável do varejo. No ano passado, as peixarias renderam R$ 2,83 bilhões, segundo a Apas, ao autosserviço (lojas de vizinhança, supermercados e hipermercados). Se somarmos o atacarejo, a cifra sobe para R$ 3,4 bilhões - patamar ainda irrisório diante do total.
Estatísticas
Comércio e Consumo - Varejo TOP 20 VAREJO # em 2018
# em 2017
RAZÃO SOCIAL
1
1
CARREFOUR COM IND LTDA
2
2
GPA
3
3
WALMART BRASIL LTDA
4
4
CENCOSUD BRASIL COMERCIAL LTDA
5
5
IRMÃOS MUFFATO & CIA LTDA
6
8
7
NOME POPULAR
SEDE
FATURAMENTO BRUTO EM 2017
% DO TOTAL
FATURAMENTO BRUTO EM 2016
FATURAMENTO 2016 x 2017
Carrefour
SP
49.653.000.000
26,5%
49.103.325.988
1,1%
Grupo Pão de Açúcar
SP
48.439.791.828
25,8%
44.969.000.000
7,7%
Walmart
SP
28.187.051.659
15,0%
29.409.150.946
-4,2%
GBarbosa
SE
8.535.696.719
4,6%
9.040.000.276
-5,6%
Super Muffato
PR
6.012.523.152
3,2%
5.078.135.479
18,4%
140.828.063.358
75,12%
R$ 137.599.612.689
2,35%
SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA
Supermercados Comper
SP
5.770.156.270
3,1%
R$ 3.883.659.200
48,6%
7
SUPERMERCADOS BH COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA
Supermercados BH
MG
5.474.026.917
2,9%
R$ 3.972.886.248
37,8%
8
6
COMPANHIA ZAFFARI COMÉRCIO E INDÚSTRIA
Zaffari
RS
5.200.000.000
2,8%
R$ 4.508.000.000
15,4%
9
9
SONDA SUPERMERCADOS EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO AS
Rede Sonda
SP
3.371.899.566
1,8%
R$ 3.110.899.189
8,4%
10
10
Supermercados EPA
MG
TOTAL 5 MAIORES
DMA DISTRIBUIDORA S/A TOTAL 10 MAIORES
11
12
1,8%
R$ 2.636.919.105
27,3%
87,48%
R$ 155.711.976.431
5,32%
2.923.410.549
1,6%
R$ 2.115.468.064
38,2%
SAVEGNAGO SUPERMERCADOS LTDA
Savegnago Grupo Líder
PA
2.730.887.111
1,5%
R$ 1.987.633.833
37,4%
Angeloni
SC
2.626.396.877
1,4%
R$ 2.389.884.820
9,9%
Mart Minas
MG
2.226.910.505
1,2%
-
-
Coop
SP
2.209.532.732
1,2%
R$ 1.986.037.754
11,3%
Bahamas
MG
2.194.184.601
1,2%
-
-
Spani Atacadista
SP
2.157.638.740
1,2%
R$ 1.739.254.223
24,1%
12
13
LIDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA
13
11
A ANGELONI CIA LTDA
14
21
MART MINAS DISTRIBUIÇÃO LTDA
15
14
COOP - COOPERATIVA DE CONSUMO
16
16
SUPERMERCADO BAHAMAS S/A
17
19
COMERCIAL ZARAGOZA IMP EXP LTDA
18
18
AM/PM COMESTÍVEIS LTDA
19
15
MULTIFORMATO DISTRIBUIDORA S/A
20
17
COMPANHIA SULAMERICANA DE DISTRIBUIÇÃO
SP
3.356.067.550
164.000.213.661
AM/PM
RJ
2.147.834.034
1,1%
R$ 1.807.578.678
18,8%
Super Nosso
MG
2.143.908.694
1,1%
R$ 1.938.759.911
10,6%
Cidade Canção/Amigão
PR
2.115.090.083
1,1%
-
-
187.476.007.587
100,00%
R$ 169.676.593.714
10,49%
TOTAL 20 MAIORES Fonte: Ranking Abras/SuperHiper 2018 | Elaboração: SEAFOOD BRASIL
Na corrida do varejo brasileiro o GPA foi atrás para diminuir a distância para o novo primeiro colocado, o Carrefour. A potência ligada ao Casino faturou R$ 48,3 bilhões, 7,7% a mais que no ano anterior e se aproximou do líder francês (R$ 49,6 bilhões). Ainda no segmento das dezenas de bilhões está o Walmart, que assiste à batalha dos franceses de forma mais discreta e com menos êxito (queda de 4,2%). Entre as redes menores, mas ainda participantes das 20 principais do País, o paranaense Super Muffato cresceu 18,4%, mas viu o Comper (+48,6%), Supermercados BH (+37,8%) e o Savegnago (+38,2%) dispararem em plena confusão econômica experimentada pelo brasileiro em 2017.
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 65
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Estatísticas
Comércio e Consumo - food service
INFLAÇÃO MENSAL FORA DO LAR 2017 A 2018 | IPCA IBGE 1,5
1,04 0,74
1 0,5
0,39 0,35 0,15
0,18 0,16
0,16 0,14
0,62 0,52
0,24 0,21
0,06 -0,11
0,5 0,26
0,18 -0,16
0,25 0,17
-0,22 -0,55
0 -0,5
-0,5 -1 julho 2017
setembro 2017
novembro 2017
janeiro 2018
Alimentação fora do lar
março 2018
maio 2018
Almoço ou jantar
Está mais caro comer fora de casa, mas os operadores do food service não estão conseguindo repassar grandes aumentos aos consumidores para recuperar prejuízos anteriores com a recessão. A análise do gráfico do IPCA mostra como as refeições fora do lar em geral subiram de preço em todos os meses do período, com exceção de abril, mas especificamente os proprietários de restaurantes que oferecem almoço ou jantar tiveram de ser mais criativos do que nunca para compensar a diminuição no volume e frequência sem aumentar preços. Resultado: deflação em janeiro, fevereiro e abril.
FATURAMENTO NOMINAL DOS ATACADISTAS E DISTRIBUIDORES PARA O FOOD SERVICE EM 2018 | DIEFS X ABAD (VARIAÇÃO %) 15 10
9,18
9,71
9,48
8,82
ABAD
5
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 66
0
3 0,34
-1,14
-0,68
0,05
-2,67
-5 -10
DIEFS
-8,3
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
O movimento dos atacadistas e distribuidores do food service dá a dimensão do que acontece nos bastidores econômicos das cozinhas profissionais brasileiras. Ainda sem os dados consolidados de junho para o grupo Diefs (14 distribuidores especializados em Food Service com atuação nacional), dá para visualizar um aumento no faturamento nominal interrompido por uma queda vertiginosa em março. Desenho similar teve o faturamento dos atacadistas reunidos na Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad), cujo desempenho foi negativo na maior parte do ano, mas já se vislumbra uma recuperação iniciada em maio e com o auge em junho, quando se apurou um aumento de 8,82% no faturamento nominal.
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 67
Guia de Fornecedores Os principais fornecedores da cadeia produtiva
U
ma prestação de serviços e, ao mesmo tempo, uma ponte para a realização de negócios. Esta é a missão deste Guia de Fornecedores, cujos dados foram fornecidos pelas empresas que adquiriram estes espaços ou que anunciaram em algum momento dos cinco anos de existência da nossa publicação. Este guia não se pretende uma referência completa de todas as empresas que compõem a cadeia produtiva
do pescado no Brasil e exterior, mas certamente abriga as companhias mais representativas, da produção em cativeiro ou na pesca extrativa, passando pelo processamento até a comercialização no varejo e food service. Munido das informações de mercado fornecidas nas páginas anteriores, vá em busca de seu parceiro. A Seafood Brasil lhe deseja excelentes negócios.
Como usar este Guia de Fornecedores? Este Guia de Fornecedores do 4º Anuário Seafood Brasil reúne algumas das principais empresas fornecedoras de produtos e serviços da cadeia produtiva do pescado no Brasil e no exterior.
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 68
Veja em qual categoria abaixo você se enquadra e boa consulta!
• Se você busca produtos e serviços para
cultivo ou captura de peixes, crustáceos ou moluscos, procure pelos fornecedores com este ícone
• Se você é da
indústria de transformação de pescado, procure pelos fornecedores com este ícone
• Se você é do varejo ou food service e procura por peixes, crustáceos e moluscos ou outros serviços, busque os fornecedores com este ícone
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 69
Guia de Fornecedores
Produtos e serviços: Pescado congelado e bioremediadores
ABIPESCA - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE PESCADOS Contato: (11) 2738-0069 Local: São Paulo (SP) / Brasília (DF) www.abipesca.com.br/ Produtos e serviços: Representação institucional junto ao setor público e privado, promoção de eventos, reuniões, treinamentos etc.
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 70
ACQUASYSTEM Contato: (88) 3661-4393 Local: Acaraú (CE) www.acquasystembrasil.com.br Produtos e serviços: Sistemas de bombeamento flutuante para aquicultura e carcinicultura.
AGROINOVA Contato: (19) 3565-4389 Local: São Paulo (SP) www.agroinova.com.br Produtos e serviços: Tecnologia aplicada à gestão, como softwares e aplicativos “mobile” para gestão de pisciculturas com recursos na “nuvem”. Tem produtos para a piscicultura, pecuária de leite e de corte criados para facilitar um melhor gerenciamento, execução e administração das atividades de campo às rotinas de negócio.
AGROSUPER (SUPERSALMON) Contato: +56 72 330703 Local: Rancagua (Chile) http://www.supersalmon.cl/ Produtos e serviços: Principal produtor de proteínas animais do Chile, incluindo salmão em diferentes apresentações.
AKSO PRODUTOS ELETRÔNICOS LTDA. Contato: (51) 3406-1717 Local: São Leopoldo (RS) www.akso.com.br Produtos e serviços: Medidores de oxigênio dissolvido, amônia, nitrito, nitrato, pH, salinidade, cloro e condutividade. Termômetros espeto, termômetros infravermelho, termômetros ambiente, termohigrômetros, turbidímetros, registradores de temperatura/ umidade, detectores de amônia e oxigênio, medidor de CO2.
ALAOR CREMONESE & CIA LTDA (GELONESE) Contato: (45) 3528-7475 Local: Foz do Iguaçu (PR) Produtos e serviços: Curimba, traíra, pati, piapara, bagre, filé de merluza.
ALASKA SEAFOOD MARKETING INSTITUTE Contato: asmibrasil@alaskaseafood.org Local: São Paulo (SP) www.alaskaseafood.com.br Produtos e serviços: Agência governamental de promoção das espécies selvagens, naturais e sustentáveis provenientes do Alasca, EUA: salmão selvagem rosa (pink), chum (keta), prateado (coho), vermelho (sockeye) e real (king), ovas de salmão (ikura), polaca do Alasca (sem aditivos químicos, exportada direto dos EUA para o Brasil), cod (bacalhau fresco Gadus macrocephalus), halibut, black cod (sablefish), rockfish, peixes solha (flatfish, diversas espécies), caranguejos Real (King Crab), das Neves (Snow Crab) e Dungeness, ovas de polaca, surimi (matéria-prima para kanikama), entre outros produtos.
ALFATUN Contato: alfonso@alfatun.com ; +593 9 91224596 Local: Manta (Equador) www.alfatun.com Produtos e serviços: Peixes e camarão.
ALIMENTOS YEDA | ALLIPLUS Contato: paulo@alliplus.com Local: Fortaleza (CE) www.alliplus.com
ALTAMAR SISTEMAS AQUÁTICOS Contato: contato@altamar.com.br; (13) 3877-3610 Local: Santos (SP) www.altamar.com.br Produtos e serviços: Desenvolvimento de projetos, seleção de equipamentos, soluções para aquecimento e resfriamento de água em titânio, desinfecção por ultravioleta e ozônio, sistemas de recirculação, filtragem mecânica e biológica, incubadoras de ovos em acrílico, controladores eletrônicos e motobombas. Atendimento em todo o Brasil e países vizinhos.
ANUFOOD BRAZIL Contato: (11) 3874-0030 Local: São Paulo (SP) www.anufoodbrazil.com.br Produtos e serviços: A Anufood Brazil está programada para acontecer entre os dias 12 e 14 de março de 2019, no São Paulo Expo. Evento inspirado no bemsucedido formato da Anuga, a maior feira de alimentos do mundo que acontece há 34 edições em Colônia, na Alemanha. É o único evento totalmente dedicado às empresas de vários segmentos do setor de alimentos e bebidas em geral, que inclui produtores, fabricantes, importadores, supermercadistas e distribuidores, além de destacar de forma pioneira o agronegócio e seus produtos in natura e típicos regionais.
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 71
Guia de Fornecedores
AMMCO PHARMA SAÚDE ANIMAL LTDA. Contato: gabriela@suiaves.com.br ; (19) 2105-9462 Local: Piracicaba (SP) www.ammcopharma.com.br Produtos e serviços: Produtos veterinários.
ANUTEC BRAZIL Contato: (11) 3874-0030 Local: Curitiba (PR) www.anutecbrazil.com.br Produtos e serviços: A Anutec Brazil, inspirada na Anuga FoodTec, será realizada de 11 a 13 de agosto de 2020, em Curitiba (PR). Voltada para o setor de processamento, embalagens, segurança alimentar, ingredientes, serviços e soluções, o evento reúne toda a cadeia de abastecimento alimentar, com maior foco nas indústrias de proteína animal.
AQUAWIRE Contato: contato@aquawire.com.br Local: Orlândia (SP) www.aquawire.com.br Produtos e serviços: Fio para tanquesrede que cria um óxido natural de proteção na superfície que é seguro para os peixes e impede o desenvolvimento do mexilhão dourado e outros organismos aquáticos.
AQUISHOW BRASIL Contato: (17) 9 9799-9797 Local: Santa Fé do Sul (SP) www.aquishow.org.br Produtos e serviços: Feira e seminário anuais sobre a cadeia produtiva da piscicultura, organizado pela PeixeSP.
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 72
ASCR SOCIEDADE DE ADVOGADOS Contato: (11) 3171-0120 Local: São Paulo (SP) www.ascr.adv.br Produtos e serviços: Consultoria jurídica preventiva especializada para o setor pesqueiro. AQUACULTURE STEWARDSHIP COUNCIL (ASC) Contato: (71) 9 9917-9679 Local: Salvador (BA) (representação América Latina) www.asc-aqua.org/pt-pt/sobre-nos/ estrategia-asc/ Produtos e serviços: Oferece um programa de certificação de melhores práticas que pode fornecer acesso a novos mercados, em particular a exportação, já que a certificação ASC tem valor no mercado internacional. Também oferece ajuda para acessar esses mercados e suporte de marketing.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE CAMARÃO - ABCC Contato: abccam@abccam.com.br ; (84) 3231-6291 Local: Natal (RN) www.abccam.com.br Produtos e serviços: Assistência aos associados.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FOMENTO AO PESCADO (ABRAPES) Contato: contato@abrapes.org Local: São Paulo (SP) www.abrapes.org Produtos e serviços: A Abrapes é uma entidade não governamental que possui como objetivo fomentar e desenvolver o consumo de pescado no Brasil, além de fortalecer os atores deste setor. A associação é composta por importadores, exportadores, indústrias, distribuidores, tradings e varejistas.
ASSOCIAÇÃO DE PISCICULTORES EM ÁGUAS PAULISTAS E DA UNIÃO (PEIXESP) Contato: (17) 9 9799-9797 Local: Santa Fé do Sul (SP) www.peixesp.com.br Produtos e serviços: Organizar a atividade produtiva no Estado de maneira responsável, com ordenamento e regularização do setor, segurança jurídica, maior tecnificação, biossegurança e respeito aos múltiplos usos dos recursos hídricos e aos limites naturais de sustentabilidade.
ATAK SISTEMAS Contato: (44) 2101-5657 Local: Maringá (PR) www.atak.com.br Produtos e serviços: Software de gerenciamento.
ATLANTIS SEAFOOD Contato: +54 223 4801826 Local: Mar del Plata (Argentina) www.atlantisseafoodsrl.com.ar Produtos e serviços: Merluza, abadejo, corvina, cavala etc. Filés com ou sem pele, peixe inteiro, HG, filés congelados, IQF, IWF, hambúrgueres e outros cortes de peixe pré-fritos.
AV09 ALIMENTOS Contatos: (47) 3367-9009 ou (47) 3367-3909 Local: Balneário Camboriú (SC) www.av09.com.br/pescados/ Produtos e serviços: Comercialização mais de 18 tipos de frutos do mar, entre peixes e moluscos, para todo o Brasil. Salmão do Atlântico e panga com e sem gordura são os principais produtos.
AYAMO GLOBAL FOODS Contato: (47) 3349-4606 Local: Itajaí (SC) www.ayamofoods.com Produtos e serviços: Pescado e frutos do mar selvagens de norte ao sul do Brasil.
BACALHAU BOMPORTO (BRASCOD) Contato: sergio.karagulian@brascod. com.br Local: Barueri (SP) www.bacalhaubomporto.com.br Produtos e serviços: Bacalhau em diferentes apresentações.
BASF Contato: inorganics@basf.com ; luisa. medellin@basf.com ; (11) 2039-2254 Local: São Paulo (SP) www.basf.com.br Produtos e serviços: Fornecemos soluções em sais inorgânicos com produtos de alta qualidade para a indústria aquícola e de carcinicultura, desde o laboratório e processamento até o consumidor final.
BELGO BEKAERT ARAMES Contato: belgobekaert@belgobekaert. com.br ; 0800 727 2000 Local: Contagem (MG) www.belgobekaert.com.br Produtos e serviços: Arame para tanques-rede.
BELLA SOPA Contato: (11) 2592-3137 Local: São Paulo (SP) www.grupo5bs.com.br Produtos e serviços: Sopas de pescados e frutos do mar congeladas naturais.
BRØDRENE SPERRE Contato: +47 7010.2700 Local: Ellingsøy (Noruega) www.sperrefish.com/ Produtos e serviços: A Brødrene Sperre AS é uma das líderes mundiais no fornecimento de peixes pelágicos congelados, assim como peixes salgados e secos.
BETTCHER DO BRASIL COM. DE MÁQUINAS LTDA. Contato: (11) 4083-2510 Local: São Paulo (SP) www.bettcher.com Produtos e serviços: Equipamentos para beneficiamento de cortes e aumento de rendimentos no abate e na desossa. BRASPEIXE S/A Contato: (75) 9 8832-1009 Local: Paulo Afonso (BA) http://www.braspeixe.com.br Produtos e serviços: Tanques-rede.
BIOFISH AQUICULTURA Contato: (69) 3221-2021 Local: Porto Velho (RO) www.biofish.com.br/ Produtos e serviços: Desenvolvimento de projetos aquícolas, produção de alevinos e pós-larvas, assessoria em licenciamento ambiental, consultoria e engenharia. Projetos de parcerias em produção e em cadeia completa para investidores.
BRANCO MÁQUINAS Contato: (47) 3330-0433 Local: Blumenau (SC) http://www.brancomaquinas.com.br Produtos e serviços: Despolpadeira, descouradeira, descamadeira, evisceradora, cilindro lavador, mesas de evisceração e filetagem etc.
BOM FUTURO Contato: (65) 3645-8000 Local: Cuiabá (MT) www.bomfuturo.com.br Produtos e serviços: Tambaqui, tambatinga, pintado da amazônia, piauçu e tilápia.
BOM PEIXE Contato: (19) 3429-6600; comercial@ bompeixe.com.br Local: Piracicaba (SP) www.bompeixe.com.br Produtos e serviços: A Bom Peixe leva para todo o Brasil o que há de melhor em peixes e frutos do mar. Para preservar o sabor, garantir a qualidade e satisfazer os mais exigentes paladares, utiliza processos automatizados e rígidos padrões até o produto chegar às mãos do consumidor. Dispõe de duas unidades em Piracicaba com mais de 100 mil m².
BOMAR PESCADOS Contato: (85) 3270-6562 Local: Fortaleza (CE) www.bomarpescados.com.br Produtos e serviços: Beneficiamento de pescados diversos (camarão, mexilhão, salmão tilápia, lagosta, cação, lombo de prego, bacalhau, pescada amarela, polvo, etc). Produção de alevinos de tilápia e pós larvas de camarão; cultivo de tilápia e camarão.
brazilian fish BRAZILIAN FISH Contato: brazilianfishbr.com.br ; (17) 3631-9100 Local: Santa Fé do Sul (SP) www.grupoambaramaral.com.br Produtos e serviços: Frigorífico de peixe especializado na produção de files de tilápia e outros cortes. Rastreabilidade de 100% da produção. Indústria de pratos prontos a base de tilápia, linha aperitivo (bolinho / enroladinho de tilápia com provolone, entre outros), tilápia recheada e pururuca de tilápia. Entrega em SP, MS, GO, RJ, DF, PE, PB e BA.
BRUSINOX INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA. Contato: (47) 3351-0567 Local: Brusque (SC) www.brusinox.com.br Produtos e serviços: Linhas completas para o beneficiamento de pescado, desde a recepção até o congelamento. Alguns equipamentos: atordoador elétrico; descamador jato d’Água; evisceradora automática de tilápias; filetadora automática; máquina de tirar pele automática; túnel de congelamento helicoidal; glaciador etc.
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 73
BACALHAU RIBERALVES Contato: riberalves@riberalves.com.br Local: São Paulo (SP) www.riberalves.com.br Produtos e serviços: Bacalhau dessalgado e todos os demais tipos de bacalhau.
BENDAY Contato: (11) 9 8130-7160 Local: São Paulo (SP) Produtos e serviços: Design,diagramação e produção de publicidade.
Guia de Fornecedores
Produtos e serviços: Exportadora de empanados a base de pescado, como medalhões, hambúrgueres e filés de merluza, anéis de lula, entre outros produtos processados. CASA MARÉ PESCADOS Contatos: (11) 4380-3472, (11) 38038954 ou (11) 9 7580-8305 Local: São Paulo (SP) www.casamarepescados.com.br Produtos e serviços: Pescado congelado.
CÂMARA NACIONAL DE AQUICULTURA DO EQUADOR Contato: +593(4)268 3017 Local: Guayaquil (Ecuador) www.cna-ecuador.com Produtos e serviços: Associação sem fins lucrativos. Fomento ao comércio internacional do camarão do Equador e da produção de forma sustentável, com respeito ao meio ambiente.
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 74
CAMARÕES DO BRASIL Contato: rlpedroza@gmail.com; (81) 9 9646-9991 Local: Recife (PE) Produtos e serviços: Vendemos camarões inteiros, sem cabeça e descascados congelados, cru ou cozidos, para o varejo e food service. Produto com classificação correta e peso drenado. #camarãohonesto
CERMAQ CHILE S.A. Contato: matias.cirano@cermaq.com Local: Puerto Montt (Chile) www.cermaq.com Produtos e serviços: Salmão atlântico, HON fresco, HON congelado, filés frescos, filés congelados.
CHARLIE TANGO S.A. Contato: comex@charlietango-sa.com ; +54 (11) 4342-0605 Local: Buenos Aires (Argentina) www.charlietango.com.ar Produtos e serviços: Camarão, lula illex, corvina, truta marinha, linguado, , Flounder, merluza negra, garoupa, abrótea e king crab. CONSULTA LEGAL Contato: (11) 3090-5100 Local: São Paulo (SP) www.consultalegal.com.br Produtos e serviços: Informações jurídicas preventivas on-line. CLEARWATER SEAFOODS Contato: +54 9 223 5 262 969 Local: Halifax, NS, Canadá www.clearwater.ca Produtos e serviços: A canadense fornece variações de vieiras (canadense e patagônica), lagosta congelada, lagosta viva e mariscos selvagens em geral.
COLETIVO NACIONAL DA PESCA E AQUICULTURA - CONEPE Contato: (61) 3323-5831 Local: Brasília (DF) www.conepe.org.br Produtos e serviços: Entidade representativa do setor pesqueiro nacional, agregando sindicatos de armadores e indústrias processadoras de pescado.
CONGELADOS ARTICO Contato: +54 223 489 5459 Local: Mar del Plata (Argentina) www.congeladosartico.com
C. VALE Contato: comercial@cvale.com.br Local: Palotina (PR) www.cvale.com.br Produtos e serviços: Tilápia em diversas apresentações.
DANFOSS DO BRASIL Contato: (11) 2135-5400 Local: Osasco (SP) www.danfoss.com.br Produtos e serviços: Válvulas e componentes para sistemas de refrigeração.
COOPECON Contato: (73) 3256-1098 Local: Ituberá (BA) Produtos e serviços: Tilápia e peixes nativos em filé e inteiros. DELLMARE PESCADOS Contato: (11) 3123-2100 / 31232101 / 4177-3929; comercial@ dellmarepescados.com.br Local: São Paulo (SP) www.dellmarepescados.com.br Produtos e serviços: Linha completa de pescado. COSTA SUL PESCADOS S/A Contato: (47) 2103-3000 Local: Navegantes (SC) www.costasul.com.br Produtos e serviços: Pescado congelado em geral, como filés, camarões, mexilhões, postas etc.
EMPRESAS AQUACHILE Contato: +56 652433603 Local: Puerto Montt (Chile) www.aquachile.cl Produtos e serviços: Salmão Atlântico, salmão coho e truta. Formatos: fresco e congelado. Produtos: inteiro com e sem cabeça, filés e porções.
ESCAMA FORTE Contato: (14) 3354-1809 Local: Botucatu (SP) www.escamaforte.com.br Produtos e serviços: Produção de pescado de aquicultura, comercialização de medicamentos, equipamentos e insumos para aquicultura e consultoria para projetos aquícolas.
EMPACADORA BILBO S.A. Contato: +593 052578696 Local: Montecristi (Equador) www.bilbosa.com Produtos e serviços: Camarão em diferentes apresentações, pescado (atum, escolar, mahi mahi) e espécies pelágicas.
EMPREENDIMENTO COM. E IND. ECIL Contato: (11) 3202-6362 Local: São Paulo (SP) www.br-ecil.com Produtos e serviços: Pescados, kanikama e frutos do mar.
ESCRITÓRIO COMERCIAL DO PERU NO BRASIL Contato: (11) 5095-2627 Local: São Paulo (SP) www.escritoriodoperu.com.br Produtos e serviços: Pescado congelado, lula congelada, conservas de pescado, conserva de sardinha.
EXPOMEAT – FEIRA INTERNACIONAL DE PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO DE AVES, BOVINOS, SUÍNOS E PESCADO Contato: contato@rofereventos.com.br ; (11) 2730-0522 Local: São Paulo (SP) www.expomeat.com.br/ Produtos e serviços: Ingredientes, aditivos, corantes e condimentos, tripas, embalagens, rótulos e etiquetas; refrigeração; paletes; transporte e armazenagem, tratamento de efluentes e higienização, balanças, indicadores digitais e contadores, bombas e caldeiras, projetos de plantas frigoríficas; maquinários, equipamentos e acessórios para processamento, equipamentos para processamento de resíduos frigoríficos, Equipamentos de Proteção Individual, ergonomia; segurança em máquinas, monitoramento de cargas, pisos industriais, produtos e serviços, serras, fitas e acessórios, soluções de geração de energia, softwares e consultorias.
FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS Contato: www.fiat.com.br Local: São Paulo (SP) Produtos e serviços: Veículos.
FCALHAO Contato: (65) 9995-2395 Local: Cuiabá (MT) www.fcalhao.com.br Produtos e serviços: Desenvolvimento de plantas inteligentes (economia + versatilidade), remodelação de layout produtivo, tramitação e aprovação de projetos nos âmbitos municipal, estadual e federal, desenvolvimento e aprovação de processos de rotulagem (mercado interno e externo), desenvolvimento e implantação de programas de autocontrole, habilitação de plantas fabris para exportação.
FEIRA NACIONAL DE PISCICULTURA (FENAPIS) Contato: (16) 3209-7477 Local: Jaboticabal (SP) Produtos e serviços: Feira e seminário anuais sobre a cadeia produtiva da piscicultura.
FEIRA NACIONAL DE PEIXES NATIVOS DE ÁGUA DOCE Contato: (65) 3648-5222 Local: Cuiabá (MT) www.mt.sebrae.com.br/ Produtos e serviços: Feira e seminário bienais sobre a cadeia produtiva dos peixes nativos de água doce, organizada pelo Sebrae-MT.
FORSAFE Contato: (47) 3248-1185 Local: Itajaí (SC) www.forsafe.com.br/ Produtos e serviços: Balsas salvavidas para embarcações pesqueiras e materiais de salvatagem.
FENACAM Contato: abccam@abccam.com.br ; (84)3231-6291 Local: Natal (RN) www.fenacam.com.br Produtos e serviços: A Fenacam tornou-se um destacado acontecimento técnico-científico e empresarial da aquicultura e carcinicultura brasileira. É o evento que melhor representa esses estratégicos segmentos do setor primário do Brasil e do continente americano.
FOOD DESIGN Contato: fooddesign@fooddesign. com.br Local: São Paulo (SP) www.fooddesign.com.br Produtos e serviços: Consultoria especializada em sistema de gestão da segurança de alimentos e qualidade, desde a produção primária até o seu transporte e distribuição (food, feed, embalagens, estocagem, distribuição). Consultorias e treinamentos (abertos ou in company), treinamentos
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ENTERPRISE FEIRA E EVENTOS LTDA. Contato: (11) 2730-0522 Local: São Paulo (SP) Produtos e serviços: Organizadora da Mercoagro - Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne.
Guia de Fornecedores especializados sob demanda, cursos de pós-graduação in company, formação de instrutores de alta performance, auditorias de primeira e de segunda parte, diagnóstico, interna, de gap, de verificação, qualificação de fornecedores, certificação de BPF/GMP, de APPCC/ HACCP, diagnóstico e implementação de cultura de segurança de alimentos, assuntos regulatórios (rotulagem, registro MAPA/ANVISA) e desenho sanitário.
FRANCAL FEIRAS Contato: (11) 2226-3100 Local: São Paulo (SP) www.francal.com.br Produtos e serviços: Organizadora da Seafood Show - 4a. Feira da Indústria de Pescados.
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FRESCATTO COMPANY Contato: (21) 3527-9393 Local: Rio de Janeiro (RJ) www.frescattocompany.com Produtos e serviços: Pescado e frutos do mar.
FRUMAR Contato: (51) 3037-6969 Local: São Leopoldo (RS) www.frumar.com.br Produtos e serviços: Temos mais de 300 itens em nosso portfólio de produtos, como salmão fresco, camarão, frutos do mar, atum, bacalhau e peixes de todos os continentes. Também distribuímos através da marca própria Nikkei toda a linha de insumos para a culinária oriental. Atendemos a nível nacional clientes nos segmentos de food service, restaurantes, peixarias, cozinhas
industriais, supermercados, distribuidores e consumidores finais.
GRUPO SOLIMENO Contato: +54 223 480 1554/9607 –
GENESEAS AQUACULTURA Contato: (11) 3123-2100 Local: São Paulo (SP) www.geneseas.com.br Produtos e serviços: Fundada em 2001, a GeneSeas é uma empresa 100% brasileira, especialista em pescado. Estamos presentes em todos os elos da cadeia produtiva da tilápia, desde a produção de ração para peixes, passando pela aquacultura, processamento e distribuição. Além disso, distribuímos salmão, camarão e outros pescados, selecionados entre os melhores produtores mundiais de cada espécie.
GOLDEN FOODS ALIMENTOS Contato: (21) 3550-0760 Local: Rio de Janeiro (RJ) www.goldenfoods.com.br Produtos e serviços: Filé de alabote dente curvo, filé de polaca, lombo e posta de cação, filé de panga com ou sem gordura, filé de salmão, anel de lula congelado, filé de merluza, tubo de lula congelado, bacalhau seco salgado, postas de bacalhau dessalgadas e congeladas, entregas em todo o Brasil.
GREAT FOOD PROD. ALIM. LTDA. (VIVENDA DO CAMARÃO) Contato: (11) 4613-2632/ 4613-2600 Local: Cotia (SP) www.vivendadocamarao.com.br Produtos e serviços: Produtos com camarão, frutos do mar e pescado em geral.
GRUPO AMBAR AMARAL Contato: grupoambaramaral.com.br; (17) 3631-4347 Local: Santa Fé do Sul (SP) www.grupoambaramaral.com.br Produtos e serviços: Piscicultura, produção de alevinos, frigorífico de peixe e indústria de ração.
GRUPO BRASMO Contato: brasmo@brasmo.com.br ; (49) 3322-3628 Local: Chapecó (SC) www.brasmo.com.br Produtos e serviços: EPI’s descartáveis, utensílios para manipulação de alimentos e higienização: pá plástica colorida, escovas, raspador, espátula, vassoura, extensor, balde, avental plástico, conjunto plástico, luva plástica, mangote, manga, touca, máscara e camisa plástica.
GRUPO 5 BUSINESS SOLUTIONS Contato: (11) 2592-3137 Local: São Paulo (SP) www.grupo5bs.com.br Produtos e serviços: Força comercial, inteligência logística, trademarketing, pesquisa e desenvolvimento, administrativo e financeiro.
480 2092 Local: Mar del Plata (Argentina)
www.solimenosa.com.ar Produtos e serviços: Com frota e plantas próprias em Mar del Plata, a Solimeno fornece merluza, lula, camarão, linguado, abadejo e outros pescados em diferentes apresentações: congelados, filés e empanados.
GÜNTNER DO BRASIL Contato: contato.br@guentner.com ; (54) 2108-8100 Local: Caxias do Sul (RS) www.guentner.com.br Produtos e serviços: Evaporador, condensador evaporativo, condensador a ar, drycooler, trocador de calor a placas, bloco aletado, vaso de pressão, gerador de gelo e peças de reposição.
HAARSLEV INDUSTRIES Contato: (41) 3389-0055 Local: Curitiba (PR) haarslev.com/ Produtos e serviços: Equipamentos para processamento de todo tipo de coproduto animal, incluindo coproduto de peixe para produção de farinha e óleo.
HELAL GRAPH LTDA Contato: (11) 2578-5126 Local: São Paulo/SP www.helalgraph.com.br Produtos e serviços: Folders, flyers, cartão de visita e cartazes.
IBERCONSA ARGENTINA S.A. Contato: (+54) 280- 4453088; iberconsa@iberconsa.com. ar Local: Puerto Madryn (Argentina) www.iberconsa.com.ar Produtos e serviços: Captura, processamento e distribuição de produtos do mar.
IMPERIAL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA Contato: (31) 3555-2400 Local: Contagem (MG) www.imperialdistribuidora.com.br Produtos e serviços: Atuamos com a distribuição/importação de produtos alimentícios congelados e resfriados, de grandes marcas mundiais e trabalhamos com os melhores fornecedores nacionais e internacionais. Oferecemos: bacalhau salgado Saithe, bacalhau lombo morhua, bacalhau desfiado, camarões (7 barbas limpo, rosa eviscerado c/ cauda, vannamei s/cabeça e limpo, vermelho eviscerado c /cauda), peixes inteiros (peroá, bagre HG c/pele, cavalinha, curimba, dourada HG, dourado eviscerado, filhote HG, gurijuba HG, lambari, mandi, piau, piramutaba s/pele, salmão, tucunaré, surubim HG, tambaqui eviscerado, traíra, traíra importada 1,2 kg up, filés (sardinha lage HG eviscerada, sardinha lage espalmada, tilápia, merluza argentina, panga, piramutaba, alabote, aruanã, linguado, panga c/ gordura, panga premium, pescada amarela, salmão, surubim, tilápia, tucunaré, curimba importada eviscerada s/ espinha e em postas (cação, piramutaba c/ e s/ pele, dourada, surubim), lulas e kanis.
INDÚSTRIA DE RAÇÕES PATENSE Contato: patense@patense.com.br ; (34) 3818-1800
INFORMA EXHIBITIONS Contato: (11) 3598-7800 Local: São Paulo (SP) www.informaexhibitions.com.br Produtos e serviços: Promotora de feiras, como a Agrishow e TecnoCarne.
Negociamos também pescados de produtores nacionais com mercado internacional. Oferece serviços de cotação de frete para importação e exportação.
KAMPOMARINO Contato: (11) 3622-1300 Local: São Paulo (SP) www.kampomarino.com.br Produtos e serviços: Pescados e frutos do mar premium com foco no mercado de culinária oriental: ovas de salmão (ikura), ovas de capelin (massago), ovas de peixe voador (tobiko), filé de enguia (unagi kabayaki), vieira canadense, hokkigai, kani stick, peixe prego, atum, anchova, sanma, alga marinha temperada (hiyashi wakame), camarão, polvo, lula, entre outros.
INSTITUTO DE PESCA Contato: instituto@pesca.sp.gov.br Local: São Paulo (SP) www.pesca.sp.gov.br Produtos e serviços: Pesquisa científica e tecnológica. KANEMAR COMÉRCIO EXTERIOR LTDA. Contato: sac@kanemar.com.br Local: São Paulo (SP) www.kanemar.com.br Produtos e serviços: Importadora de pescado. INTERATLANTIC Contato: (+34) 986 443210 Local: Vigo (Espanha) www.interatlantic.es Produtos e serviços: Exportadores e produtores de pescado congelado.
JC LACERDA Contato: (81) 9 9730-4262 Local: Recife (PE) www.jclacerdapescados.com Produtos e serviços: Comércio e representação internacional de pescados. Buscamos a melhor oferta no mercado internacional para o mercado brasileiro.
KARAM’S MAR Contato: (19) 3935-9725 Local: Indaiatuba (SP) www.karamsmar.com Produtos e serviços: Pescado, camarões e frutos do mar, distribuição e terceirização.
KOELNMESSE ORGANIZADORA DE FEIRAS LTDA Contato: (11) 3874-0030 Local: São Paulo (SP) www.koelnmesse.com.br Produtos e serviços: A Koelnmesse é líder internacional na implementação de feiras de alimentos e serviços e produtos relacionados a processamento de alimentos e bebidas. Feiras como a Anuga, a ISM - Feira Internacional de Doces e Biscoitos e a AnugaFoodTec são reconhecidas em todo mundo como líderes absolutas em seus setores.
KOMDELLI - KOMLOG IMPORTAÇÃO LTD. Contato: comercial@komdelli.com.br ; (48) 3641-2603 Local: Tijucas (SC) www.komdelli.com.br Produtos e serviços: Produtos à base de salmão e tilápia.
LARVI AQUICULTURA E PROJETOS LTDA Contato: larviaquicultura@yahoo.com. br ; (84) 3521-8151 / 98831-9488 Local: Macau (RN) Produtos e serviços: A Larvi Aquicultura atua no mercado potiguar produzindo e comercializando póslarvas de camarão marinho da espécie Litopenaeus vannamei, além de investir em pesquisas e produções de outras espécies aquícolas, como o Macrobrachium rosenbergii e o M. carcinus (pitu).
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Local: Patos de Minas (MG) www.patense.com.br Produtos e serviços: Farinhas de peixe (sardinha) com a partir de 60% de proteína de alta digestibilidade e óleo de sardinha, rico em ômegas.
Guia de Fornecedores porcionamento, bem como outros equipamentos para o processamento de pescados.
LERØY SEAFOOD Contato: (+47) 55213669 Local: Bergen (Noruega) www.leroyseafood.com Produtos e serviços: Cortes e preparações com salmão, truta, peixes brancos, bacalhau fresco, pelágicos, crustáceos e moluscos.
LOCALFRIO Contato: (11) 3049-6570 Local: São Paulo (SP) www.localfrio.com.br Produtos e serviços: Armazenagem e transporte.
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MANSO AQUICULTURA LTDA Contato: (65) 2128-9700 Local: Cuiabá (MT) www.mansoaquicultura.com.br Produtos e serviços: Tanques-rede de grande volume.
MAQUIPLAST PLÁSTICOS ESPECIAIS LTDA. Contato: vendas@maquiplast.com.br ; (11) 4619-9696 Local: Jandira (SP) www.maquiplast.com.br Produtos e serviços: Stand-up pouches, embalagens flexíveis, embalagens a vácuo, filmes técnicos e filmes para termoformadoras.
MAR ARGENTINO Contato: marargentino@cfp.gob.ar ; +54 (11) 4361-5830 Local: Buenos Aires (Argentina) www.marargentino.gob.ar Produtos e serviços: “Mar Argentino, selvagem e austral” é um símbolo de qualiade que representa as características únicas e naturais do mar argentino, que o convertem em um dos mais ricos centros pesqueiros do planeta. Merluza comum, lula, camarão (langostino), a merluza de cola, cavala, anchoíta e o linguado são algumas de suas espécies mais importantes.
MARBELIZE Contato: (+593) 5 2389000 / (+593) 5 2389001 Local: Manabí (Ecuador) marbelize.com/ Produtos e serviços: Atum e conservas diversas em latas, pouches e vidro, bem como hambúrgueres, sticks e outros produtos de valor agregado.
MARDI SA Contato: mardi@mardi.com.ar Local: Mar del Plata (Argentina) www.mardi.com.ar Produtos e serviços: Filé de merluza interfolhado, IQF e empanados de merluza.
MAREL Contato: sales.br@marel.com; (19) 3414-9000 Local: Piracicaba (SP) www.marel.com Produtos e serviços: Soluções para pesagem, classificação, formação de lotes,
MARINE EQUIPMENT LTDA Contato: (48) 3206-8922 Local: Florianópolis (SC) www.marineequipment.com.br Produtos e serviços: Serviços de consultoria em aquicultura industrial; tanques-rede de grande volume; bombas para despesca e transferência de peixes e camarões; contadores, scanners e classificadores de peixes, contadores de larvas de peixes, camarões e moluscos, sistemas e mangueiras para aeração, cabos especiais, boias e máquinas para cultivo mecanizado de moluscos, gruas hidráulicas marítimas, oxímetros.
MARIS PESCADOS Contato: (88) 3433-3421 Local: Aracati (CE) www.marispescados.com.br Produtos e serviços: Camarão, peixe e lagosta processados e congelados em embalagens de 200g a 2kg para o varejo e food service. Atendemos todo o Brasil.
MARIS PESCADOS – PÓS-LARVAS Contato: (88) 3421-0021 Local: Aracati (CE) www.marispescados.com.br Produtos e serviços: Pós-larvas de camarão Litopenaeus vannamei bem formadas e livres de patógenos. Uma das estruturas mais modernas da América Latina.
MCASSAB/FIDER Contato: (11) 2162-7788 Local: São Paulo/SP www.mcassab.com.br
Produtos e serviços: Filés resfriados de tilápia em embalagens ATM (atmosfera modificada). Filés congelados em bolsas de 800 grs. Posta congelada em bolsas.
MERCOAGRO - FEIRA INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS PROCESSAMENTOS E INDUSTRIALIZAÇÃO DA CARNE Contato: mariaantonia@mercoagro. com.br / (11) 2730-0522 Local: São Paulo (SP) www.mercoagro.com.br Produtos e serviços: A Mercoagro, ao longo dos anos, é uma grande geradora do crescimento do setor, pois ao difundir tecnologias e conhecimentos e gerar a aproximação entre fornecedores e consumidores, desenvolve a economia, fomentando negócios, interligando contatos e empresas em network. Além disso, amplia a visibilidade das empresas, ajudando a construir reputações e, ainda, gerando projeção internacional.
MIAKI REVESTIMENTOS Contato: (11) 2164-4300 Local: Guararema (SP) www.miaki.com.br Produtos e serviços: Revestimentos monolíticos antiderrapantes, com resistência química, térmica, mecânica e a abrasão, durabilidade estética, fácil limpeza e manutenção, impermeáveis e que não proliferam bactérias para todos os ambientes da indústria de pescados. Atendemos todo o território nacional e Paraguai.
MQPACK Contato: (11) 4991-4241 Local: Santo André (SP) www.mqpack.com Produtos e serviços: Balanças múltiplos cabeçotes, empacotamento e classificadora. MYLEUS FOOD SAFETY Contato: (31) 3234-1842 Local: Belo Horizonte (MG) foodsafety.myleus.com/ Produtos e serviços: Análises de laboratório (teste de DNA em pescado), software de gestão da qualidade, programas de monitoramento de autenticidade de pescado. MSD SAÚDE ANIMAL Contato: 0800 13 11 13 ou 0800 70 70 512 Local: São Paulo (SP) www.merck.com Produtos e serviços: Proteção para o seu investimento através da vacina para tilápias com Aquavac Strep Sa e com o antibiótico Aquaflor para tilápia, truta e camarão.
MULTIPESCA Contato: (45) 2031-2200; 9 9937-3262; multipesca.rondon@gmail.com Local: Marechal Cândido Rondon (PR) www.multipesca.com Produtos e serviços: Tanques circulares elevados com geomembrana, anéis de alimentação, comedouros, tanques-rede, puça, berçários, hapas etc. Presta ainda seriços de consultoria para cálculo e montagem de tanques.
MULTIVAC DO BRASIL Contato: (19) 3795-0818 Local: Valinhos (SP) br.multivac.com Produtos e serviços: Serviços
NATUBRÁS PESCADOS LTDA Contato: (47) 3347-4800 Local: Balneário Piçarras (SC) www.natubras.com.br Produtos e serviços: Pescado e frutos do mar.
NORIBÉRICA Contato: +34 986 447 489 Local: Pontevedra (Espanha) noriberica.com/es/ Produtos e serviços: Pesca, elabora e distribui pescado e frutos do mar ultracongelados, como bacalhau, merluza, espada, atum, lula e polvo.
NORONHA PESCADOS Contato: (81) 2138-9100 Local: Recife (PE) www.noronhapescados.com.br Produtos e serviços: Pescados, crustáceos e moluscos em geral.
NUTRAFOODS Contato: (11) 3660-4700 Local: São Paulo (SP) www.nutrafoods.net.br Produtos e serviços: Todos os tipos de pescado (tilápia, merluza, polaca, panga, linguado, abadejo entre outros) e frutos do mar (camarão, lula e mexilhão), em pacotes de 200g, 400g, 800g e a granel.
NEWSAN S.A. Contato: +54-911-50011020 Local: Buenos Aires (Argentina) www.newsan.com.ar Produtos e serviços: Merluza (filés e HGT), lula (inteira e aneis), camarão (inteiro, caudas e descascado, merluza hoki (filés), brótola (HGT) e abadejo (HGT). OMARSA S.A. Contato: sales@omarsa.com.ec ; +5934 3713035 Local: Durán (Equador) www.omarsa.com.ec Produtos e serviços: Oferecemos uma
gama de produtos de camarão congelado que inclui: inteiro, cauda e produtos de valor agregado crus ou cozidos em várias apresentações de embalagem de acordo com os requerimentos de nossos clientes. Nossos camarões de aquicultura podem ser de cultivo convencional, sem químicos e orgânicos e são despescados durante todo o ano para garantir a disponibilidade constante de nossos produtos.
OPERGEL (OCEANI) Contato: contato@opergel.com.br ; (11) 3021-8988 Local: São Paulo (SP) www.opergel.com.br Produtos e serviços: Salmão, bacalhau, filés de peixes, frutos do mar, carnes argentinas, azeitonas, conservas, castanhas e frutas secas para todo o Brasil.
PAMPA FISH S.A. Contato: +54 0223 483-3001 Local: Mar del Plata (Argentina) pampafish.com/ Produtos e serviços: Filé de peixe congelado, peixe eviscerado congelado.
PAVAX Contato: info@pavax.com.br; (11) 4789-9100 Local: Barueri (SP) www.pavax.com.br Produtos e serviços: Representa fabricantes de equipamentos industriais de alta tecnologia, focando no final de linha de produção e soluções sustentáveis para tratamento de água e efluentes. Presta assessoria ao cliente,
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de consultoria, embaladoras de câmara simples, dupla e com esteira, termoformadora, seladora de bandeja, detector de metais, balanças, etiquetadoras, impressoras, sistemas de automação, sistemas de transporte, módulos de manipulação.
Guia de Fornecedores assistência técnica, instalação e venda de peças de reposição para toda a linha de equipamentos.
PEIXES DA AMAZÔNIA S.A. Contato: (11) 2592-3137 Local: Senador Guiomard (AC) www.peixesamazonia.com.br Produtos e serviços: Cortes de pintado da Amazônia, de tambaqui e de pirarucu congelados e resfriados e peixes frescos.
PATAGONIA MUSSEL Contato: patagoniamussel@amichile. com ; +56 65 263 0071 Local: Castro (Chile) www.amichile.com Produtos e serviços: Campanha de promoção dos mexilhões chilenos.
PESCIRO S.L. Contato: +34 986 43 66 25 ; pesciro@ pesciro.com Local: Vigo (Espanha) www.pesciro.com/ Produtos e serviços: Importação e exportação de pescado congelado. No Brasil trabalha com cação, salmão, panga, polaca do Alasca, lula, entre outros.
PHIBRO ANIMAL HEALTH CORPORATION Contato: (11) 2185-4444 Local: Guarulhos (SP) phibro.com.br/ Produtos e serviços: Uma empresa global com um portfólio de aditivos nutricionais e produtos veterinários, como antimicrobianos, além de possuir uma equipe global de consultores técnicos em aquacultura.
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PESCADOS QUATRO MARES Contato: (47) 3246-0376 Local: Itajaí (SC) quatromares.com.br Produtos e serviços: Frutos do mar e pescado congelado em postas, filés, espalmados, eviscerados e inteiros de alto padrão de qualidade; com distribuição para todo Brasil.
POTIPORÃ/SAMARIA CAMARÕES LTDA. Contato: (84) 3693-2073 Local: Touros (RN) facebook.com/camaraopotipora/ Produtos e serviços: Larvas e náuplios de camarão.
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Produtos e serviços: Lombo de bacalhau dessalgado congelado, bacalhau desfiado dessalgado congelado, lombos de dourado congelado e cauda de lagosta congelada.
PRODUMAR S.A.C. Contato: +51 1 4750340 Local: Lima (Peru) www.produmar.com Produtos e serviços: Lula, polvo, merluza gahi e vieiras. PREVET - LABORATÓRIO DE DIAGNÓSTICO, DESENVOLVIMENTO E SANIDADE AQUÍCOLA Contato: (16) 3202 6298 / 3202 6610 Local: Jaboticabal (SP) www.prevet.com.br Produtos e serviços: Serviços de monitoramento sanitário, análises e estudos microbiológicos e histopatológicos, análise de água, serviços relacionados a saúde animal e pesquisa e desenvolvimento.
PREVEMAX CONFECÇÕES PLÁSTICAS Contato: (49) 3531-3300 Local: Videira (SC) www.prevemax.com.br Produtos e serviços: Aventais, capas, batas, calças, toucas, conjuntos, meias térmicas, calçados de segurança, luvas, mangotes, perneiras, óculos de segurança, protetor auricular, máscaras. Entregas para todo o Brasil.
PRIME SEAFOOD Contato: (11) 2738-0069 Local: São Paulo (SP) www.primeseafood.com.br
PRO ECUADOR Contato: (11) 2769-1999 Local: São Paulo (SP) www.proecuador.gob.ec Produtos e serviços: Serviços de comércio exterior, contatos comerciais no Equador, pescado fresco, camarão congelado, atum fresco e conservas, outros tipos de pescado.
PROJEPESCA SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM PESCA E AQUICULTURA Contato: (61) 9355-3849 Local: Brasília (DF) www.projepesca.com.br Produtos e serviços: Rotulagem, estratégias comerciais e representação comercial e institucional.
de projetos frigoríficos, planos de negócios, estudo de viabilidade técnica e econômica, auditorias da qualidade e defesas técnicas.
SANTA HELENA FISH FARM Contato: (17) 9 9149-1145 Local: Ilha Solteira (SP) www.shfish.com.br Produtos e serviços: Tilápia para frigoríficos.
RIO & MAR PESCADOS Contato: (11) 2324-0903 Local: São Paulo (SP) www.rioemarpescados.com Produtos e serviços: Camarões, frutos do mar e pescado em geral, entrega em todo o Brasil.
ROFER FEIRAS E EVENTOS LTDA. Contato: (11) 2730-0522 Local: São Paulo - SP www.expomeat.com.br Produtos e serviços: Organizadora da feira Expomeat - Feira Internacional de Processamento e Industrialização de Aves, Bovinos, Ovinos, Suínos e Pescados.
ROVEMA AGRONEGÓCIOS Contato: (69) 3216-9614 Local: Porto Velho (RO) www.rovemaagronegocio.com.br Produtos e serviços: Produção sustentável de peixes amazônicos na Amazônia.
RUIVO CONSULTORIA INDUSTRIAL LTDA Contato: uruivo@gmail.com Local: Balneário Camboriú (SC) Produtos e serviços: Elaboração
SÃO RAFAEL CÂMARAS FRIGORÍFICAS Contato: mkt@saorafael.com.br / (11) 4652-7900 Local: Arujá (SP) www.saorafael.com.br Produtos e serviços: Câmaras frigoríficas, walk-in cooler, reach-in, stepin e minicâmaras.
SAN ARAWA Contato: +54 223 492 2215 Local: Mar del Plata, BA (Argentina) www.sanarawa.com Produtos e serviços: Fornece merluza de cauda, ou merluza hoki (Macruronus magellanicus) sem cabeça, sem vísceras e sem cauda, e bloco de filés sem gordura e sem espinha. Também merluza negra (sem cabeça sem vísceras e cauda), surimi e outros produtos congelados a bordo.
SANTA ELENA Contato: ventas@pesel.com.ar Local: Puerto Deseado (Argentina) www.pesquerasantaelena.com Produtos e serviços: Dona da marca Kani Kama, a Pesquera Santa Elena, do grupo Pesel, é uma das principais fornecedoras deste surimi.
SANTA PRISCILA Contato: +593-4-600-5231; rcoronel@santa-priscila.com Local: Guayaquil (Equador) www.santa-priscila.com Produtos e serviços: Desde 1976 a Industrial Pesquera Santa Priscila S.A. produz e exporta camarão equatoriano (Litopenaeus vannamei).
SEAFOOD SHOW Contato: seafoodshow@francal.com. br ; (11) 2226-3100 Local: São Paulo (SP) www.asianfoodshow.com.br/ Produtos e serviços: Organizada pela Francal e paralela à Asian Food Show, a Seafood Show reúne expositores do segmento de pescado.
SIMCOPE - SIMPÓSIO DE CONTROLE DE QUALIDADE DO PESCADO Contato: (19) 3243-0396 Local: São Paulo (SP) www.simcope.com.br/ Produtos e serviços: O Simpósio de Controle de Qualidade do Pescado é um evento bienal que procura discutir iniciativas para aprimorar a qualidade e o consumo de pescado.
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE FRIO E PESCA DO CEARÁ (SINDFRIO) Contato: (85) 3224-8227 Local: Fortaleza (CE) Produtos e serviços: Representação institucional da indústria de pescado do Ceará, com foco na promoção de exportações e articulação empresarial.
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE PESCA DE SÃO PAULO (SIPESP) Contato: (11) 2812-7505 Local: São Paulo (SP) www.fiesp.com.br/sipesp Produtos e serviços: Representação institucional da indústria da pesca e aquicultura junto ao setor público e privado, promoção de eventos, reuniões e articulação do pescado dentro do Departamento do Agronegócio da Fiesp (Deagro).
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 81
PROJETO PEIXES Contato: projetopeixes2008@hotmail. com Local: Sales Oliveira (SP) Produtos e serviços: Alevinos de peixes.
Guia de Fornecedores Alasca - HG, filés IQF - interfolhado e bloco, além de ovas.
SOGUIMA S.A | REYMAR Contato: +351 253 470 070 e Local: Guimarães (Portugal) www.soguima.com Produtos e serviços: Bacalhau dessalgado ultracongelado, polvo, sardinha, bolinhos de bacalhau e cação.
TECNOCARNE Contato: (11) 3598-7800 Local: São Paulo (SP) www.tecnocarne.com.br Produtos e serviços: Feira de tecnologias de processamento de proteínas animais.
TRUTAS NR IND. E COM. LTDA. Contato: (11) 5543-3860 ou 5090-7419 Local: São Paulo (SP) www.trutasnr.com.br Produtos e serviços: Truta, filés e produtos devidos.
SÓ PESCA Contato: (15) 3384-2343 Local: Cerquilho (SP) www.sopescabrasil.com.br Produtos e serviços: Desde 1997 a Só Pesca se dedica à comercialização de pescados de água doce e salgada. Fornece cortes, filés, porções e peixes inteiros congelados.
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 82
SPRING GENETICS Contato: (85) 9 9922-3580, 9 9753-4968 spring-genetics.com Local: Fortaleza (CE) Produtos e serviços: Formas jovens geneticamente aprimoradas.
TARG LOGÍSTICA LTDA. Contato: (11) 3647-9444 Local: São Paulo (SP) www.targlogistica.com.br Produtos e serviços: Entregas em SP capital, SP interior e RJ.
TIME SEAFOOD Contato: +86 411 84803142 Local: Dalian (China) timeseafood.com Produtos e serviços: Algas marinhas para culinária oriental, saladas de polvo, saladas de lula, ouriço do mar temperado, entre outros.
TREVISAN EQUIPAMENTOS AGROINDUSTRIAIS E PARA AQUICULTURA Contato: trevisan@trevisan.ind.br ; (44) 3649-1754 Local: Palotina (PR) www.trevisan.ind.br Produtos e serviços: Aeradores, incubadoras, caixas para transporte de peixes e camarões vivos e alimentadores.
TRIDENT SEAFOODS Contato: meiger@tridentseafoods.com; (11) 9 8609-6904 Local: São Paulo (SP) www.tridentseafoods.com Produtos e serviços: Pescado do
TSAE CONSULTORIA Contato: (47) 3053-0035 ; 9124 8189 Local: Blumenau (SC) tsaeconsultoria.com.br Produtos e serviços: Consultoria em gestão da qualidade e rotulagens de acordo com as regulamentações do mercado nacional e internacional.
Produtos e serviços: Projeto executado pela espanhola ScanFisk e Universidade de Zaragoza com apoio da União Europeia para desenvolver tecnologia para aumentar a vida útil do pescado congelado sem aditivos químicos e com economia no processamento.
UNIVERSE FROZEN FOODS Contato: (19) 2134-1034 Local: Pirassununga (SP) www.universeffoods.com.br Produtos e serviços: Peixe, frutos do mar, produto oriental, vegetais.
VINH HOAN Contato: +84 838 364 849 ; diem. nguyen@vinhhoan.com Local: Ho Chi Minh (Vietnã) www.vinhhoan.com Produtos e serviços: Pangasius sem adição de químicos em diferentes apresentações.
ULMA PACKAGING LTDA. Contato: info@ulmapackaging.com.br Local: São Paulo (SP) www.ulmapackaging.com.br Produtos e serviços: Flow pack, termoformadoras, termoseladoras, filme extensível, retrátil, máquinas verticais e automação de final de linha.
ULTRAFISH Contato: +34 628 027 518 Local: Zaragoza (Espanha) ultrafish.eu
WEEMAC Contato: (47) 3379-8025 Local: Massaranduba (SC) www.weemac.com.br/ Produtos e serviços: Alimentadores flutuantes para peixes, aerador chafariz, aerador pá e equipamentos com dispositivos para energia solar.
SEAFOOD BRASIL #25 • ANUÁRIO 2018 • 83
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