#20 - 2017 ISSN 2319-0450
seafood
brasil
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A especialidade nutricional com formulação exclusiva para tilápias e camarões. PAQ-Gro é um premix comprovadamente eficaz para uso em dietas de camarões e tilápias, que auxilia no desempenho e na melhora da saúde. ™
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Como usar este anuário?
O
3º Anuário Seafood Brasil foi criado para ser uma fonte de consulta de dados estatísticos, de opiniões mercadológicas e de fornecedores de toda a cadeia produtiva de pescado. Ele é válido para o período de julho de 2017 a agosto de 2018.
do as fontes disponíveis no Brasil, em três frentes: conjuntura; produção; comércio e consumo. O período a que o dado se refere estará sempre indicado, já que a maior parte das informações se refere a 2016, mas algumas englobam o período até junho de 2017, enquanto outras abordam anos anteriores.
A publicação se divide em três partes: Artigos 1 Textos assinados por personalidades e especialistas do ramo, que contam como anda o mercado em três frentes: conjuntura; produção e processamento; comércio e consumo.
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Estatísticas Uma compilação das estatísticas mais recentes, segun-
Guia de Fornecedores Uma lista com contatos e descrição de produtos e serviços prestados por alguns dos principais fornecedores da cadeia produtiva de pescado, em três categorias: • Produção aquícola e pesqueira • Indústria frigorífica • Comércio de pescado
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Aproveite a leitura e faça muitos negócios!
Índice Índice
06 Artigos
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Estatísticas
88 Guia de Fornecedores
Expediente Redação redacao@seafoodbrasil.com.br Publishers: Julio Torre e Ricardo Torres Editor: Ricardo Torres Diagramação: Emerson Freire Adm/Fin/Distribuição: Helio Torres
Comercial comercial@seafoodbrasil.com.br Tiago Oliveira Bueno Impressão Maxi Gráfica e Editora A Seafood Brasil é uma publicação da Seafood Brasil Editora Ltda. ME CNPJ 18.554.556/0001-95
Sede – Brasil R. Domingos de Santa Maria, 329 São Paulo - SP - CEP 04311-040 Tel.: (+55 11) 4561-0789 Escritório comercial na Argentina Hipólito Yrigoyen, 4021 - C1208ABC C.A.B.A. – República Argentina julio@seafoodbrasil.com.br
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Conjuntura
Opiniões sobre os caminhos gerais pelos quais deve percorrer o setor no futuro breve
A multiplicação do SFB – Seafood Business
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Por José Luiz Tejon Megido*
proteína do pescado é a mais consumida no mundo? Dizem as não estatísticas que sim. Afinal, há uma imensidão de humanos que habitam zonas ribeirinhas e de oceanos e se alimentam dos frutos do mar e não aparecem nas métricas e indicadores.
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Mas existe um fishbusiness organizado e que aparece nos radares dos sistemas de dados; estes são os relevantes e que nos interessam. O consumo per capita de peixe é o que mais vai crescer no mundo nos próximos vinte anos. Quais são as razões? Tecnologia, relação de conversão, bem-estar animal, produtividade, empreendedorismo e cooperativismo. A Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol), em Cafelândia, no Paraná, é um grande exemplo, só para deixarmos um registro muito objetivo do crescimento da tilápia, chamado de “frango aquático”, com pequenos produtores, tecnologia e cooperativismo. O que precisamos no marketing do pescado? Maior visibilidade, maior
fartura de ofertas. E quando observo o imenso desenvolvimento da carne de frango no País, fica impossível não evidenciar a extraordinária capilaridade de distribuição que as carcaças de frango tiveram através das assadeiras de portas de padarias, bares e mesmo em esquinas de todos os cantos do País. Também as campanhas publicitárias geniais ao longo de anos que marcas importantes realizaram, bem como todo um trade marketing em pontos de venda no Brasil. Basta relembrar que, no passado, a dieta diária era de carne bovina e o frango era comida de domingo com macarrão. Vimos uma inversão desse fenômeno. E agora com o peixe? Muito mais que da Semana Santa, para a santa semana de todas as semanas. Então o que precisamos no marketing do pescado? Ensinar a pescar clientes, e não simplesmente dar o peixe. Educar consumidores. O foco do marketing agora não consiste em dar ao cliente o que ele já sabe e quer, mas
sim dar ao cliente o que ele ainda não sabe que precisa e que quer.
Há um desejo invisível a ser tangibilizado Para pescar clientes necessitaremos de capilaridade, tanto nos pontos de vendas como nos de consumo. Os aperitivos com preparados de peixes, as refeições com pratos deliciosos, o desenvolvimento da culinária sofisticada inclui tanto uma cozinha gourmet, fina e requintada, quanto a popular. O peixe tem significados e sentidos bíblicos e espirituais. O peixe precisa não perder jamais o seu poder de ser “pop”. Vivemos para a era do ‘Luxo for All’. Quer dizer, precisa ser de qualidade com sofisticação, mas também ser fácil, acessível e simples para comprar, preparar ou consumir. Crescer no negócio do pescado não significa expandir apenas nas tecnologias, no manejo, nas integrações, na capacitação para a produção. É preciso representar uma orquestração de precisão de toda a
Esteja esta originação onde estiver, nos mares, ou na aquicultura. Vale contar histórias: capitão Nemo em suas 20 mil léguas submarinas, na encantadora ficção de Julio Verne. Cidadão este de Nantes, na França. Assistia neste porto à movimentação intensa de barcos e navios. Via os frutos do mar chegando e alimentando pessoas e, com isso, imaginava reinos distantes. Na casa de Julio Verne, ali está Náutilos, seu submarino, as algas - saúde vegetal
dos mares -, o capitão Nemo, o ser imaginário e o reino dos mares, e seus frutos saudáveis. Ao lembrar da minha infância, me recordo de festas portuguesas na cidade de Santos (SP), com deliciosas sardinhas na brasa e ainda mais: de um tempo onde o alimento que sustentava trabalhadores e estivadores no porto da minha cidade era uma poderosa mistura de arroz com sardinha.
ção de clientes e de consumidores finais o valor de todos os valores. Frutos do mar: saúde daquele que produz e pesca, saúde daquele que consome, e prazer sustentável, inteligente e inigualável.
Vender mais é contar mais e melhores histórias. Este mundo do seafood já foi valoroso e assim percebido como responsável por manter seres humanos fortes e saudáveis para o enfrentar da vida, desde tempos difíceis, até as mais requintadas iguarias de finíssimos banquetes nas cortes mais ricas do mundo. O desafio das estratégias do negócio do pescado e dos frutos do mar consiste numa competência do setor, de sua orquestração como cadeia produtiva e da capacidade para construir na percep-
* José Luiz Tejon Megido é jornalista, publicitário e administrador com ênfase em marketing, acadêmico, consultor, conferencista e escritor
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cadeia do negócio, desde a mente e percepções dos consumidores finais, passando pelo varejo, nutricionistas, chefs, treinamento de balconistas, vendedores, atendentes de supermercados, logística, cadeia do frio, armazenamento, planejamento, produtores, pescadores, sistemas, big data, fornecedores de genética, insumos, vacinas, legislação, certificação, equipamentos e formação de gestores em cada elo desse sistema de seafood business.
Conjuntura
Sustentabilidade: o prato do dia
M
Por Paulo Solmucci*
ais que representar o setor de alimentação fora do lar em todo o Brasil, a Abrasel luta há mais de 30 anos para facilitar o empreender e melhorar a qualidade de vida no País. Tarefa árdua, mas que com apoio de empresários, diálogo com o poder público e parcerias com a iniciativa privada, tem se mostrado frutífera em diversos aspectos. Um tema é indissociável ao outro, andam juntos, e assim também deve ser a questão da sustentabilidade em bares e restaurantes.
Foi pensando nisso que, este ano, lançamos também em parceria com a WWF Brasil e a Abrasel em São Paulo um estudo de caso da cadeia de fornecimento de pescado em restaurantes com diferentes perfis de oferta na cidade de São Paulo. O diagnóstico mostrou que muito já foi feito, mas, ainda sim, precisamos melhorar em vários pontos. Apenas 16,7% dos estabelecimentos entrevistados afirmam estabelecer parcerias com pescadores locais, distribuídos no litoral de São Paulo, Rio de Janeiro,
Santa Catarina e Paraná, realizando a compra diretamente. Entretanto, 90% têm conhecimento e interesse em saber de onde vem o pescado comprado. Metade deles apoia algum tipo de trabalho social. A qualidade foi mencionada por todos os entrevistados como o principal fator na tomada de decisão para a compra do pescado. O restaurante Rufino’s, no bairro Itaim, é um dos bons exemplos citado no diagnóstico. A casa é especializada
Nosso objetivo foi mostrar que a sustentabilidade é um eficaz e rentável modelo de negócio que gera benefícios socioeconômicos e ambientais a todos os envolvidos no ramo, desde o pequeno produtor até o dono do botequim. O resultado dessa ação prevalecerá por muitos anos. Cada vez mais bares e restaurantes do Norte a Sul do País estão adotando práticas sustentáveis, que refletem mudanças na gestão, logística
Depositphotos
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Foi pensando nisso que, em 2015, a Abrasel lançou uma campanha em parceria com o WWF Brasil intitulada Do Mar à Mesa. As ações de conscientização envolveram pescadores, mercado e consumidores finais para que pudessem entender melhor a importância de escolher de maneira responsável o que entra no cardápio. Dois milhões de pessoas dependem direta e indiretamente nas atividades de pesca e aquicultura no Brasil, o que aumenta importância desta ação.
e até no cardápio dos estabelecimentos. Hoje há mais casas que têm a preocupação de acompanhar a produção de algumas espécies de peixes diretamente com pescadores no litoral brasileiro.
“Nosso objetivo foi mostrar que a sustentabilidade é um eficaz e rentável modelo de negócio que gera benefícios socioeconômicos e ambientais a todos os envolvidos no ramo, desde o pequeno produtor até o dono do botequim.” A visão responsável e consciente do restaurante traz uma maior valorização pelos clientes. Trocando em miúdos; quando há consciência sustentável, não existem perdedores. A casa sai ganhando e também os consumidores, os pequenos produtores e o planeta. A Abrasel segue firme e acredita no valor da conscientização. Afinal, quem não sai da mesmice joga contra a sustentabilidade.
*Paulo Solmucci é presidente-executivo da Abrasel
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em servir peixes inteiros na brasa. Entre as espécies estão alguns pescados não tão conhecidos do público, como pargo e cioba. Na casa, a preocupação é respeitar a sazonalidade das espécies e buscar com pequenos produtores o pescado fresco e inteiro para levá-lo saboroso à mesa do cliente. O acesso direto ao produto com qualidade se torna uma estratégia para o estabelecimento.
Conjuntura
Semana do Peixe: a cadeia de mãos dadas
A
Por Roberto Imai*
A iniciativa foi criada há 14 anos pela então Secretaria Especial da Pesca e Aquicultura (Seap) em todo o território nacional, mas as constantes transições na esfera federal comprometeram, aos poucos, a realização da campanha. Em 2016, uma articulação voluntária do setor privado, apoiada pelo Compesca/ Fiesp, Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e pelo Ministério da Agricultura garantiu a realização da Semana do Peixe 2016 e superou as expectativas. Redes varejistas registraram aumentos de 30% na venda de pescado no período da ação. Inspirada pelos acertos e erros do ano passado, a articulação formou um Comitê Gestor da Semana do Peixe – composto por voluntários do próprio Compesca/Fiesp e do setor
privado, como a Brascod/Bom Porto, Nordsee e Seafood Brasil – para aprimorar a organização, comunicação, capilaridade e mensuração de resultados da campanha em 2017. A equipe recebeu o apoio jurídico e administrativo do Sindicato da Indústria da Pesca no Estado de São Paulo (Sipesp), que coordenou os trabalhos. Neste ano, pela primeira vez na história dos 14 anos da campanha houve um suporte indispensável do setor privado. As empresas apoiadoras confiaram e endossaram a iniciativa do Comitê Gestor de criar uma plataforma de comunicação para centralizar todas as ações relativas à campanha, estruturada em quatro pilares: website (www.semanadopeixe.com.br), redes sociais (Facebook e Instagram), assessoria de imprensa e materiais impressos e digitais de uso comum. A criação dos canais permitiu o registro e incentivo a inúmeras iniciativas associadas à Semana do Peixe. Toda a cadeia produtiva foi contemplada, com eventos que variam da pesca artesanal, industrial e aquicultura até o universo da alta gastronomia e das gôndolas dos supermercados. O apoio institucional de diversas entidades e até do próprio governo federal – o pai da campanha – deu musculatura e capilaridade para as mensagens criadas pelo Comitê Gestor. Percebemos uma nítida evolução. De forma geral o setor já está familiarizado com a Semana do Peixe e fixou a primeira quinzena de setembro como
data fixa, mas ainda restam desafios. Alguns elos da cadeia ainda não compreendem como podem participar, ou avaliam que o esforço em prol da campanha deve ser mais concentrado na ponta, como os distribuidores e varejos. O rol de ações pode ser muito maior, principalmente na cadeia de bares, restaurantes e hotéis. A produção precisa se envolver mais e com maior antecedência, de modo que as promoções ao consumidor final sejam mais vantajosas. Do ponto de vista da organização, foram muitos os aprendizados. Mas talvez o maior deles é a percepção de que todos fazemos parte de um corpo orgânico de atores que, apenas de mãos dadas, conseguiremos converter esta articulação em uma campanha massiva e efetivamente nacional, para fazer o pescado cair de vez no gosto dos brasileiros.
Divulgação_Fiesp
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organização da 14ª Semana do Peixe, entre 1º e 15 de setembro de 2017, deixa um legado para além do fomento ao consumo de pescado no Brasil. Abrigada no Comitê da Cadeia Produtiva da Pesca e da Aquicultura da Fiesp (Compesca), a articulação empresarial que a tornou possível conseguiu mobilizar atores de todos os elos da cadeia produtiva. Interesses muitas vezes díspares foram deixados de lado em prol da causa maior: ampliar a conscientização geral sobre os benefícios do consumo do pescado e consolidar uma terceira ocasião de consumo de pescado em âmbito nacional depois do Natal e Semana Santa.
*Roberto Imai é presidente do Sipesp e coordenador do Compesca/Fiesp
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Conjuntura
Aliança Brasileira pela Pesca Sustentável
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Por Cintia Miyaji*
urante os últimos vinte anos, inúmeros grupos de pesquisa se debruçaram sobre os dados de pesca, em diferentes escalas geográficas e de complexidade, a fim de entender o comportamento dos principais estoques pesqueiros e de como desenvolver estratégias para recuperá-los da sobrepesca. Com base em diversos casos de sucesso, muitos propagam a ideia de que as pescarias poderiam ser o exemplo de sustentabilidade para o século XXI, produzindo mais alimentos, aumentando a qualidade de vida das pessoas, criando negócios mais prósperos e melhorando a saúde dos oceanos.
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As histórias de sucesso na recuperação dos estoques nos mostram os caminhos: empoderamento dos pescadores e das comunidades locais, tomada de decisões baseadas em dados científicos, estruturação do mercado para o pescado sustentável e reforma das políticas públicas. No Brasil, esse cenário ainda nos parece muito distante. Mas, existem inúmeras formas de enfrentar esses problemas, além de muitos segmentos trabalhando em conjunto algumas questões e isoladamente em outras, o que pode ter um impacto significativo na mudança desse cenário. Assim, com o objetivo de “Promover ações coletivas que busquem soluções para os desafios da produção e do consumo sustentável de pescados, e que promovam a qualidade de vida das comunidades costeiras, através de projetos
específicos, mensuráveis e com prazos estabelecidos, tendo a educação como base para a sensibilização em escala”, um grupo de instituições e pessoas, representando os mais diversos setores da cadeia do pescado, oficializaram em 2016, a criação da Aliança Brasileira pela Pesca Sustentável (ABPS). Ao trazermos diferentes conhecimentos e perspectivas para a discussão conjunta, queremos criar e desenvolver a demanda pelos pescados sustentáveis, sejam oriundos da pesca extrativa como da aquicultura, informando o consumidor, impulsionando as boas práticas, direcionando novos negócios e oportunidades, e incentivando os compromissos públicos de sustentabilidade no varejo, nos restaurantes, na indústria e no food service. Alguns compromissos globais anunciados recentemente, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), são favoráveis à melhoria das condições de pesca no nível mundial pois, pela primeira vez, há um conjunto específico de objetivos centrados nos oceanos (Objetivo 14: Conservar e usar sustentavelmente os oceanos, os mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável), que devem orientar ações governamentais, agências internacionais, sociedade civil e outras instituições nos próximos 15 anos (20162030). Em consonância com os projetos globais e as demandas locais, a ABPS pretende criar um movimento colaborativo
que, ao longo de tempo, incentivados pelos pequenos e progressivos resultados alcançados, reúna o maior número de atores nessa cadeia promissora dos pescados sustentáveis que nos levem a uma real e consistente mudança nos oceanos de todo o mundo.
“Alguns compromissos globais anunciados recentemente, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), são favoráveis à melhoria das condições de pesca no nível mundial”
* Cintia Miyaji é professora da Unimonte e uma das coordenadoras da Aliança Brasileira pela Pesca Sustentável (ABPS)
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Produção As tendências e desafios da aquicultura e pesca
A aquicultura em busca de sua “revolução verde”
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Por Carlos Magno Campos da Rocha*
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a década de 1970, a produção de alimentos no Brasil não era expressiva e o País importava alimentos, mas contava com uma grande área chamada Cerrado, onde se plantava de maneira pouco eficaz. Nos anos 1990, o país passou de importador a exportador de carne, frutas e grãos. Essa foi uma verdadeira “revolução verde” promovida no país, que se refletiu até mesmo na diminuição do preço da cesta básica ao longo dos anos e na transformação do Brasil em liderança mundial na produção de alimentos. Um dos carros-chefe nas exportações brasileiras é a pecuária. No ano passado, o País vendeu para outros países 9,56 milhões de toneladas, gerando um PIB de R$ 400,7 bilhões – correspondendo a 30% do agronegócio brasileiro – segundo dados do IBGE/Cepea. Por sua vez, a produção mundial de pescado proveniente da aquicultura atinge a marca de 81,4 milhões de toneladas. E o Brasil não produz nem 0,79% desse montante (IBGE, 2016), embora tenha todas as condições para mudar essa situação, mesmo diante de desafios consideráveis. A aquicultura hoje no Brasil se assemelha ao que era a avicultura há 40, 50 anos. Graças, boa parte, ao investimento em desenvolvimento e transferência de tecnologia, hoje o País exporta frango para diversos países do mundo. O mesmo pode ocorrer com a
aquicultura, um mercado cuja oferta ainda não atende à demanda. O setor produtivo de pescado se encontra no início de um processo que tem tudo para dar certo. Estamos, neste momento, enfrentando uma agenda complexa e ampla, resultado do ímpeto de um segmento que se move atrasado, mas rapidamente quer soluções para atender às demandas do mercado e da sociedade. Alguns dos itens que carecem de solução estão relacionados a licenciamento ambiental, geração de tecnologias para produção de espécies nativas e desenvolvimento de novos produtos processados. Daí, sim, poderemos transformar o Brasil de potência agrícola também num “país do pescado”. Afinal, existem aqui 7.367 km de costa e 14% das reservas mundiais de água doce também estão localizadas em território nacional.
preparados para ajudar a formatar um mercado de incrível potencial. É com ciência que, enquanto Embrapa, vamos colaborar para o fortalecimento da cadeia (ou das diversas cadeias) produtiva do pescado no País. Outra questão relevante, o licenciamento ambiental, poderia ser resolvida quase totalmente por um processo declaratório, já utilizado em alguns Estados. Assim como na declaração anual do IR, o aquicultor assumiria a responsabilidade pelas informações prestadas e o órgão ambiental seria o auditor, ou seja, a “malha fina” de todo o processo. Progresso sempre! Estamos juntos nessa grande empreitada!
Investir em novas tecnologias é premente. Temos bom conhecimento sobre tilápia e camarão, originários de outros países, mas muito menos sobre espécies nativas. Considerando nossa imensa biodiversidade, é bem provável que as espécies de maior destaque hoje (tambaqui, pirarucu, surubim, jundiá, matrinxã) não sejam as mesmas que o mercado vai demandar daqui a 30 anos. Temos que começar imediatamente a projetar a demanda futura e estar
*Carlos Magno Campos da Rocha é chefe geral da Embrapa Pesca e Aquicultura
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comercializando e distribuindo seriedade e confiança
Produção
Traçando novos rumos Por Alexandre Espogeiro*
Desde o início da atual gestão, em julho de 2016, a Diretoria Executiva do Conepe tem buscado fortalecer o setor, retomar o rumo da entidade e estabelecer alguma segurança nesse oceano de instabilidade política.
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O Conepe tem buscado o diálogo aberto com o governo e com os diversos atores da cadeia produtiva da pesca, tendo como base justificativas
técnicas que perpassam as negociatas eleitoreiras e interesses de curto prazo, prática comum por muitos anos. Através dessa nova postura, temos mantido entendimentos com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) visando à consideração de espécies ameaçadas de extinção de interesse pesqueiro sob uma perspectiva do uso dos recursos com base na biologia pesqueira. Temos avançado consideravelmente nas discussões, originalmente truculentas e judicializadas, para um ambiente de respeito e transparência. Nesse contexto de mudanças, acreditamos e temos trabalhado para uma reforma da gestão pesqueira nacional, que envolve uma profunda revisão na legislação (atualmente vagas, dúbias
e, por vezes, antagônicas), definição de atribuições e responsabilidades, reconhecimento da importância social, econômica e ambiental da atividade de pesca e estabelecimento de uma política de Estado. A situação é tão precária que percebemos não haver mais nenhum respeito à legalidade; o emaranhado de normas tem causado tanta confusão que as mesmas têm sido ignoradas pelos usuários dos recursos. Esse fato não é prejudicial somente do ponto de vista legal, mas também sob a ótica do recurso pesqueiro e da escassez de dados e informações. O futuro da atividade de pesca e da indústria pesqueira no Brasil é totalmente incerto. Estamos falando
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E
ntidade representativa das demandas da pesca industrial nacional, o Conepe vai, aos poucos, retomando seu papel de liderança e restabelecendo parcerias para o desenvolvimento da atividade pesqueira socioeconomicamente sólida e ambientalmente correta, embasada em conceitos técnico-científicos.
A situação é tão precária que percebemos não haver mais nenhum respeito à legalidade; o emaranhado de normas tem causado tanta confusão que as mesmas têm sido ignoradas pe los usuários dos recursos.
A incerteza quanto ao futuro da atividade deve-se a: mudanças políticas, que têm reflexo direto no órgão gestor da atividade, causando uma paralisação nos serviços prestados e prejudicando o desenvolvimento e mesmo a manutenção do setor; à drástica diminuição de recursos voltados à capacitação, pesquisa, inovação e geração de conhecimento, subsídios necessários e primordiais ao ordenamento pesqueiro; à falta de uma política setorial para o efetivo funcionamento do Sistema de Gestão Compartilhada do Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros, inclusive com a garantia de aporte de recursos; ao descumprimento das obrigações do país junto a Organismos Internacionais e Regionais de Ordenamento Pesqueiro, pondo em risco o desenvolvimento e aprimoramento da pesca oceânica por embarcações brasileiras dentro da sua Zona Econômica Exclusiva e em águas internacionais. Temos atuado na proposta de um rearranjo do ordenamento pesqueiro através do recadastramento das embarcações pesqueiras, criação de um banco de dados integrado a outras ferramentas visando eficiência e trans-
parência, e estabelecimento de cotas de captura dos recursos pesqueiros dentro de critérios científicos. Acreditamos e trabalhamos para uma mudança de referência; temos como entendimento que o tamanho da frota pesqueira se auto-regulamentará de acordo com o resultado econômico da atividade. A responsabilidade é de todos e por isso temos como objetivo promover o diálogo entre os usuários, pesquisadores, gestores e todos aqueles afetos aos recursos pesqueiros visando a manutenção da biodiversidade e a repartição de oportunidades. O uso desses recursos deve ser pautado nos princípios da ética, respeito à diversidade, à tradicionalidade e às prerrogativas de geração de emprego e renda. É necessário que tenhamos os dados, as informações, as estimativas e as avaliações dos limites de uso dos recursos pesqueiros, os quais devem ser claros e respeitados, sob pena de perda de direitos àqueles que não os reconhecem.
* Alexandre Espogeiro é presidente do Coletivo Nacional da Pesca e Aquicultura (Conepe)
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de produção de proteína animal de altíssima qualidade, com propriedades associadas ao aumento da expectativa de vida e na diminuição de gastos com saúde pública. É, portanto, muito mais que restringir o foco apenas à extração dos recursos pesqueiros; é preciso ter uma visão ampla da atividade e um alinhamento da sua importância para o Brasil com o contexto mundial.
Produção
Produção e preços do camarão marinho cultivado do Brasil em 2017
A
Por Itamar Rocha*
“mancha branca” entrou inicialmente no Brasil por Santa Catarina (2004), disseminando-se pela Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, entre 2008 a 2015. Afetou de forma significativa a carcinicultura brasileira, haja vista que a produção de 90.360 t (2003) foi reduzida para 76.000 t (2004) e 65.000 t (2005 a 2009), embora, mesmo com a mudança do destino do camarão exportado, dos Estados Unidos e União Europeia para o mercado interno, nunca houve maiores aumentos nos preços do camarão cultivado.
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Basta dizer que, de janeiro de 2013 a maio de 2016, enquanto os insumos de produção foram majorados em 45%, os preços do camarão fresco na fazenda se mantiveram estáveis, o que, de certo modo, contribuiu para o pífio desempenho do setor. Ocorre que, em junho de 2016, a “mancha branca” adentrou nas fronteiras do Ceará e, em pouco menos de um mês, chegou ao Piauí, que juntos responderam por cerca de 70% da produção de camarão cultivado do Brasil em 2015. De forma que, quando essa notícia se espalhou, houve uma frenética procura por camarão, em grande medida para formar estoque para as festas do final do ano, causando, de
imediato, escassez e natural elevação dos preços. No entanto, a verdade é que a queda da produção foi menor do que a esperada, visto que as 60.000 t produzidas em 2016 mostraram que a real redução foi de apenas (-21,0 %) e não 50% do volume produzido em 2015 (76.000 t), como se divulgou inicialmente. Em realidade, a variação abrupta dos preços de camarão, não só no Brasil, mas em todo o mundo, dá-se com a disseminação de boatos. No presente caso, nasceu da informação de que a “chegada da mancha branca” aos Estados do CE e PI (junho/16) iria afetar a oferta de camarão para as demandas de final de ano.
Por isso, os preços momentaneamente elevados incentivaram e viabilizaram os referidos investimentos. De forma que, com a disseminação de informações técnicas, pela realização de dezenas de cursos de “BPMs e Biossegurança”, viabilizou-se o uso de “tanques berçários primários e secundários” ou, alternativamente, de “viveiros de cultivo intensivo”, com cobertura tipo estufa agrícola”, para continuar produzindo, com temperatura entre 31oC a 33oC, na qual o “vírus WSSV” se mantém inativo.
Este fato gerou uma grande insegurança na cadeia da intermediação, cuja consequência foi um expressivo aumento da procura por camarões e, como o setor não pôde atender, pois coincidiu com os meses festivos de dezembro/2016 a fevereiro/2017, naturalmente os preços foram elevados em 50%.
Como resultado desses investimentos, viabilizou-se o incremento da produção em convivência com a “mancha branca”, de tal ordem que o setor já mostra sinais de superação e aumento da produção, cujas consequências imediatas podem ser mais bem avaliadas quando se verifica que os preços de venda de camarão entre janeiro/2017 a junho/2017 apresentaram uma real queda de (-32%) e (-53%) para o camarão grande (18 g) e pequeno (10 g), respectivamente.
Não existem remédios para a “mancha branca” e a única forma de continuar produzindo na sua presença é adotar “boas práticas de manejo e medidas de biossegurança”, o que exige investimentos estruturadores.
Essa situação coloca por terra a alegação de preços abusivos, para justificar a temerária decisão de importação de um camarão contendo 10 doenças (Equador) que não ocorrem no Brasil, o que colocaria em risco, tanto
“A variação abrupta dos preços de camarão, não só no Brasil, mas em todo o mundo, dáse com a disseminação de boatos.”
Especialmente, quando se tem presente que essa “duvidosa e temerária” iniciativa da SDA/MAPA visa atender a interesses particulares da Abrasel, afetando, irremediavelmente, a subsistência de 150.000 pescadores artesanais, 100.000 trabalhadores rurais da indús-
tria da carcinicultura e a extraordinária oportunidade de que o Brasil dispõe para a produção de camarão marinho cultivado. Felizmente, o Juiz Federal Itagiba Catta Preta, Justiça Federal de BSB, concedeu Liminar à Ação da ABCC, suspendendo a autorização da SDA/ MAPA, condicionando as importações de camarão do Equador à realização de uma contemporânea Análise de Risco de Importação (ARI).
*Itamar Rocha é presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão
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a rica biodiversidade de crustáceos (camarões, caranguejos e lagostas) como a indústria da carcinicultura nacional, cujas consequências, além de desastrosas, seriam irreversíveis.
Produção
Perspectiva mundial do peixe de cultivo do Brasil
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Por Francisco Medeiros*
onstantemente ouvimos as palavras mágicas da potencialidade do Brasil na produção de peixe de cultivo, seja pelas condições climáticas, abundância de recursos hídricos, disponibilidade de matériaprima para rações, mais de 3.000 espécies de peixes e por aí vai: uma infinidade de possíveis facilidades para produzirmos para um mundo faminto de proteína de peixe.
para países africanos, Índia e alguns países do Golfo Pérsico – um produto barato para pessoas com baixo poder aquisitivo.
Tudo é muito fácil quando trabalhamos no mundo das probabilidades e perspectivas, mas quando voltamos para nossa realidade verificamos que faltam elementos fundamentais para que transformemos esse discurso em negócio.
As perspectivas do mercado mundial são enormes, mas muito maior é nossa necessidade de construir esse negócio dentro de um novo modelo. Estamos caminhando neste sentido e, em breve, faremos de fato parte deste negócio mundial e não somente os sonhos da potencialidade.
Temos alguns fatos e algumas realidades. Com relação às realidades, hoje estamos fazendo venda de filé de tilápia fresco para o mercado norte-americano, um pequeno negócio que ainda não remunera tão bem quanto o mercado interno, mas é uma grande oportunidade. No entanto, falta-nos um pouco mais de competitividade – números que se perdem na tributação da ração, no incremento do custo de produção pela incrustação do mexilhão dourado etc. São pequenas perdas que, somadas, hoje nos deixam fora deste negócio global.
A PeixeBR tem atuado junto ao Congresso brasileiro para dar andamento ao projeto de lei que desonera o PIS/COFINS na ração do peixe de cultivo, porém, em Brasília a solução de questões relacionadas ao setor produtivo nem sempre anda na velocidade que desejamos.
Hoje já há um grande mercado de exportação de pirapitinga pela China
A participação neste mercado mundial passa agora pela sintonia fina que temos que fazer nos nossos negócios, com melhoria da competitividade em todas as áreas, como tributária, produção, processamento, logística e tudo o mais que fizer parte.
Para melhorar a competitividade nos processos de manejo, nutrição, reprodução, melhoramento genético e sanidade, hoje a entidade atua junto à Embrapa Pesca e Aquicultura no apoio e acompanhamento do Projeto Estruturante da Aquicultura em andamento desde janeiro de 2017, com cronograma de entrega de produtos
até 2020 – trabalho financiado pelo BNDES e com apoio do Mapa. Mas o maior trabalho é atuando junto aos Estados para que tenham uma legislação capaz de proporcionar segurança jurídica e celeridade na liberação dos processos de licenciamento, pois a liberação de recursos do Plano Agrícola e Pecuário para investimento e custeio tem como pré-requisito a licença de operação da atividade. Temos um longo caminho para chegarmos lá, mas estamos caminhando a passos largos e lá chegaremos.
* Francisco Medeiros é diretor-presidente da PeixeBR
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Produção
A indústria como eixo de fortalecimento
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Por Eduardo Lobo*
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017: até agora um ano com muitos acontecimentos. Impeachment presidencial, Operação Carne Fraca, transferência da Secretaria de Aquicultura e Pesca para outra pasta de governo, publicação do Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Peixe Congelado, enfim, acontecimentos que mexem com o Brasil e em especial com o setor de pescado brasileiro. Indústrias de processamento associadas a esta Abipesca vêm apresentando resultados superiores aos do primeiro semestre do ano de 2016. Números apontam para um crescimento médio de 17% mais o acumulado da inflação.
Um importante movimento passa a ser notado com maior força: o de consolidação setorial. Fusões e aquisições entre importantes companhias de pescado e com a participação de alguns fundos de investimentos deixam claro que o setor definitivamente passa por transformações e um natural processo de amadurecimento. Essa segunda fase de consolidação, diferente daquela ocorrida no início da década de 2000, caracteriza-se principalmente pela permanência dos sócios e fundadores na operação empresarial. Outra importante característica vinculada a essa nova fase de consolidação está relacionada ao processo de interiorização das indústrias de
processamento. Será possível notar durante esse movimento que haverá um deslocamento das plantas de processamento para pólos aquícolas e de maior abundância em matéria-prima. A conveniência dos grandes centros dará lugar à estabilidade no fornecimento e a aquicultura se firmará como a mola propulsora nos próximos 10 anos. Áreas litorâneas historicamente ocupadas por indústrias verão seus parques fabris se deslocarem em razão da baixa capacidade que atualmente a captura apresenta de fornecer matéria-prima para processamento. Em sintonia com essa nova fase, o setor se aprimora e passa a tratar a exportação como um importante
“A conveniência dos grandes centros dará lugar à estabilidade no fornecimento e a aquicultura se firmará como a mola propulsora nos próximos 10 anos.”
Uma política unidimensional, focada na pesca como atividade de subsistência, começa lentamente a deixar a cena para dar espaço à indústria como principal elo de fortalecimento de toda cadeia produtiva do setor. A constatação de que um setor industrial forte resulta em captura e cultivo fortalecidos e aquecidos, começa a ser observada como o balizador mestre das ações de governo para o setor. Diante de todo esse cenário, a Abipesca tem dialogado com tomadores de decisões e formuladores de políticas públicas com a intenção de fortalecer a indústria nacional propiciando melhores produtos a um menor custo.
A competitividade está fundamentalmente atrelada a capacidade do governo de gerar e manter um ambiente de negócios saudável e que estimule o desenvolvimento empresarial. Uma legislação moderna que coíba a fraude e que não atrapalhe a capacidade industrial, mas ao mesmo tempo desenvolva igualdade de tratamento entre agentes econômicos não industriais e indústrias é a base para a retomada do crescimento do setor. Incentivos adequados e uma boa gestão dos recursos humanos e financeiros dedicados à cadeia produtiva do setor são demandas imperativas e irrevogáveis para a recriação do Brasil no mapa mundial do comércio de pescado. Somos e seremos intransigentes na defesa dos interesses setoriais e progressistas no desenvolvimento de nossas indústrias e colaboradores.
*Itamar *Eduardo Rocha Lobo éé presidente presidente da da Associação Associação Brasileira Brasileira da Indústria dosdeCriadores Pescadosde(Abipesca). Camarão
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 23
canal de escoamento de produtos. A participação em feiras internacionais, bem como em missões governamentais direcionadas à expansão do comércio e da produção de pescado, volta a ser realidade.
Produção
Em busca de águas mais calmas para a pesca
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Por Jorge Neves*
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onotonia nunca foi e, podem ter certeza que durante um longo tempo, não será problema para a nossa atividade. Desde que atuo na pesca e agora como presidente do Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi), não me recordo de um longo período de mar tranquilo. O que percebo diariamente é um acúmulo de demandas, problemas, dificuldades, entraves e deficiências de gestão política que conduzem a pesca para uma das piores situações de sua história. Encerramos 2016 com a esperança de mudanças, integrávamos naquele momento um dos mais fortes e respeitados ministérios. A pesca fazia parte do Ministério da Agricultura, que na minha opinião é o lugar certo para o setor, já que somos produtores. Mas assim como aconteceu em outras situações e que não nos surpreende mais, fomos removidos do Mapa e transferidos para o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Os rumores desta mudança começaram em março deste ano e, de lá pra cá, através de Decreto e Medida Provisória, estes rumores se concretizaram, aumentando a ansiedade e insegurança do setor produtivo. A transferência da pesca para o MDIC ganhou o título de moeda de troca, estratégia política, como já faz parte da nossa rotina. Afinal, em 7 anos, já foram 9 ministros. Um descaso e despreparo que contribui para falta de resoluções simples do dia a dia da nossa atividade, como renovação de licenças de pesca. A saída encontrada pela nossa entidade para tentar amenizar esta
ansiedade gerada e a insegurança jurídica foi buscar apoio e promover ações junto aos representantes políticos do nosso Estado. Uma tentativa para que o setor sobreviva a este ano e consiga um fôlego para iniciar 2018. Buscamos na Frente Parlamentar Catarinense dentro da Câmara dos Deputados e do Senado uma parceria para fortalecer o setor, não só no Estado catarinense, mas a pesca em todas as regiões do País. A intenção desta casa é trabalhar em prol do coletivo. Quem pensa em proteger os seus interesses pessoais com certeza não vai vingar. Assim como outros setores produtivos que deram certo, é preciso que a pesca se una, que armadores, empresários da indústria e pescadores tenham o mesmo objetivo. Aí sim acredito que a história ganhe novos capítulos. Essa estratégia de fortalecimento junto à classe política tem como objetivo a defesa de interesses do nosso setor. Sabemos que política se faz com política, por isso precisamos de um grupo que entenda o potencial da pesca, um grupo capaz de debater e promover mudanças. Tenho consciência de que não é a solução imediata, mas é um começo. Precisamos disso para que possamos discutir a Portaria 445, exigir pesquisas, políticas públicas, gestão pesqueira. Sem eles lá na Câmara ou no Senado não vamos conseguir. Paralelo a este trabalho político, o Estado de Santa Catarina conta com o apoio do Coletivo Nacional da Pesca e Aquicultura (Conepe), que é o órgão representativo dos sindicatos patronais em quatro Regiões, uma entidade que tem
papel fundamental nesta luta de sobrevivência. Um trabalho institucional que neste mês conquistou o apoio do poder público de Itajaí e da associação empresarial da cidade, que se comprometeram em apoiar a pesca junto às demandas políticas. É este caminho que estamos trilhando neste momento e que terá sequência na segunda metade do ano de 2017. Posso garantir que é um momento de luta coletiva, de busca por estratégias para alcançar metas. Hoje estamos focados na construção de uma rede de apoio, de amparo, para que a pesca possa sobreviver. Como presidente, entendo o momento político e econômico que o País vive, mas apesar deste cenário preciso trabalhar pela entidade que represento, preciso buscar apoio e mostrar que o Sindipi tenta de infinitas maneiras se proteger da tempestade pela qual estamos passando.
*Jorge Neves é presidente do Sindipi
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Produção
RTIQ: bom para empresários e fiscais Por Paulo Humberto de Lima Araújo*
D
entre as questões que envolvem o peixe congelado e que mais preocupam o Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura estão as fraudes e adulterações, não somente pelos óbvias lesões ao direito do consumidor, mas também pelos riscos relacionados à saúde pública, principalmente quando falamos de adições de substâncias químicas aos produtos com o objetivo de incorporar peso ilícito ou mascarar falhas na conservação ou processamento. Com relação às fraudes por glaciamento não compensado, apesar de já termos observado uma
melhora expressiva no quadro em nível nacional, entendemos que há muito o que melhorar com relação às empresas com inspeção estadual ou municipal, bem como para estabelecimentos filiados ao Sindipi, tendo em vista que ainda estamos impedidos judicialmente de fiscalizá-los quanto ao processo de glaciamento. Um fator positivo quanto a esta questão está na recente publicação do Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ) de Peixe Congelado, que limitou ao máximo de 12% o percentual de glaciamento, obviamente com o seu devido desconto na pesagem ao consumidor.
Com relação às fraudes por substituição de espécies, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) está muito satisfeito com os resultados alcançados após o início da intensificação das ações no ano de 2014. Com o intenso trabalho de auditores fiscais dederais agropecuários do Mapa, com identificação visual das fraudes, análises de DNA no Lanagro/GO e operações periódicas de coletas no varejo, foi possível reduzir o número da fraude de espécies de 23% em 2015, para 15% em 2016 e para 3% neste ano, o que entendemos ser um grande avanço em defesa do direito do consumidor.
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SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 26
Com relação à fraude por adições de substâncias químicas, a partir de 2015 foi intensificado o controle oficial especialmente em produtos importados, onde residia nossa maior preocupação. Passamos a intensificar as ações de inspeção organoléptica nos produtos e a confirmação laboratorial. Iniciamos em agosto de 2016 um novo tipo de controle oficial nas unidades de fronteira com o Regime de Alerta de Importação (RAI). Mas a grande novidade com relação a esta questão foi a publicação recente do RTIQ de peixe congelado, com o estabelecimento de parâmetros específicos microbiológicos e físico-químicos, que ocorreu após a realização de estudos científicos, levantamento de literatura científica e da realização de um processo de ampla consulta pública, que envolveu a participação, além dos
“Com relação às fraudes por substituição de espécies, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) está muito satisfeito com os resultados alcançados após o início da intensificação das ações no ano de 2014.”
O RTIQ de peixe congelado será um instrumento importante tanto para os empresários do setor, como para a inspeção federal, na medida em que, a partir de agora, temos parâmetros legais cientificamente estabelecidos para o produto, tais como sódio, fósforo, potássio e rela-
ção umidade-proteína, conferindo as diretrizes a serem alcançadas pelas empresas nacionais e estrangeiras, bem como importadores e fornecedores, mas principalmente para que a fiscalização agropecuária tenha um instrumento legal consistente para implementar o necessário controle oficial sobre fraudes e deteriorações em peixes em seu trabalho de rotina na defesa da saúde pública e do consumidor brasileiro.
*Paulo Humberto de Lima Araújo é auditor fiscal federal agropecuário e chefe do serviço de investigação de violações e notificações do Dipoa
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 27
auditores fiscais do Mapa especialistas em pescado, de todo o setor da pesca e comunidade científica.
Produção
Desafios produtivos para aquicultura no Brasil
A
Por Eduardo Ono e Lilian Azevedo Figueiredo*
Entre os principais fatores responsáveis pela nossa pequena produção de pescado frente ao seu potencial, estão: ausência de uma política nacional para o desenvolvimento do setor; excessiva burocracia, demora e alto custo no processo de legalização dos empreendimentos; fraca estruturação da cadeia produtiva; baixa tecnologia aplicada no campo; má estruturação da cadeia de comercialização; alta carga tributária e falta de isonomia com outras cadeias de produção de carnes. Assim, para que a produção aquícola nacional possa expressar seu real potencial e se tornar um protagonista mundial, ainda existem diversos desafios que precisam ser superados. Dentre eles, estão: • Modernizar o arcabouço legal nas áreas ambiental, sanitária e tributária, com a participação do setor, criando re-
gras claras e transparentes, que deem segurança jurídica aos investimentos; • Modernizar o processo de regularização ambiental dos empreendimentos aquícolas, tornando os processos online e auto declaratórios, integrando aos demais sistemas (CAR, recursos hídricos e defesa animal), com adoção de um código de conduta de aquicultura responsável, tornando a análise dos processos objetiva, célere e não discricionária como é atualmente;
• Criar um sistema na área de ciência e tecnologia para que as linhas de pesquisas prioritárias sejam definidas e realizadas em conjunto com o setor produtivo, de forma que os projetos de pesquisas passem a ser mais focados nas necessidades do setor e da sociedade; • Modernizar o sistema de inspeção de pescado para que seja mais focado na qualidade dos produtos e menos nos padrões da infraestrutura da indústria e desburocratizar o processo de legalização das pequenas indústrias de pescado;
• Estruturar políticas de incentivo para fortalecer os arranjos produtivos locais (APLs), de forma que os empreendimentos inseridos ganhem maior eficiência e competitividade;
• Intensificar a fiscalização sobre a fraude no comércio de pescado, assim como sobre a qualidade dos produtos nacionais e importados; e
• Implantar o Programa Nacional de Sanidade de Animais Aquáticos de Cultivo, de forma a ordenar e preparar o setor produtivo e as autoridades responsáveis para o grande desafio de prevenir e controlar as epidemias e os prejuízos consequentes disso;
• Fortalecer a governança da cadeia produtiva, melhorando a interlocução entre seus elos para discutir as dificuldades e criar propostas de solução, elencar as prioridade e ações que visem aumentar a competitividade e estabilidade econômica da atividade.
Divulgação CNA | Tony Oliveira
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aquicultura é um segmento do agronegócio que movimentou, na produção primária, cerca de US$ 160 bilhões no mundo em 2015. No Brasil, a produção de pescado cultivado superou os R$ 2,5 bilhões em 2016, tendo nos peixes, como as tilápias e redondos (tambaqui, pacu, pirapitinga e seus híbridos) seu carro chefe, seguidos do camarão cinza e das ostras. A produção aquícola brasileira cresce a uma taxa de cerca de 8% ao ano, tendo como principais alavancas a expansão da produção em tanque-rede nos grandes reservatórios nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, além da produção em viveiros/açudes nas Regiões Norte e Sul do País. Apesar dessa taxa de crescimento, a participação da produção brasileira no cenário mundial ainda é bastante tímida.
* Lilian Azevedo Figueiredo e Eduardo Ono são membros da Comissão Nacional de Aquicultura da CNA
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Produção
Um olhar sobre o pescado no Brasil
A
Por Marcio Ortega*
Associação Brasileira de Fomento ao Pescado (Abrapes) foi criada em 2016 com o objetivo de estimular o consumo, a indústria, a importação e a exportação de pescado. A Abrapes é uma associação representativa de vários segmentos da cadeia. Entre os associados, há indústrias, empresas importadoras, exportadoras, atacadistas e tradings. O foco principal é trabalhar em parceria com o governo e entidades privadas para aumentar o consumo de pescado por meio da abertura de mercados para exportação e importação, garantindo um produto de qualidade e preço acessível ao consumidor através da livre concorrência e de procedimentos padrão de produção, fiscalização e comercialização.
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SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 30
Nessa perspectiva, o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Peixe Congelado (RTIQ), publicado no dia 7 de junho no Diário Oficial da União, apresenta-se como peça-chave para assegurar a melhoria da qualidade do produto importado e nacional. Com padrões baseados nas recomendações internacionais, o RTIQ é um instrumento que garante ao consumidor, entre outras coisas, proteção contra
fraudes, contribuindo para elevar a confiança no produto disponível na prateleira. Destaca-se também, no âmbito das conquistas do setor, o avanço trazido pelos artigos 337 e 459 do Decreto Nº 9.013/2017, que estabeleceu o novo Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA). Os artigos citados proporcionam a possibilidade de se comercializar pescado descongelado, como já ocorre mundo afora, especialmente na Europa. O procedimento consiste, de forma sucinta, em transformar a matéria-prima que foi submetida ao congelamento em um produto similar ao fresco, devendo o congelamento e o descongelamento serem realizados através de processos aprovados pelo Mapa. É importante observar que o congelamento é um processo importantíssimo para garantir a segurança alimentar e a qualidade do produto. Sendo assim, o descongelamento controlado é eficaz para manter a qualidade do pescado.
lização de pescado entre as unidades da federação, a fim de se garantir a qualidade do produto em qualquer município do País. A Abrapes entende que, para a fiscalização ser efetiva e válida, é necessário que as regras governamentais sejam claras e objetivas, para serem aplicadas a qualquer um, indistintamente. A entidade apoia e incentiva a produção de pescado nacional, porém, reconhece que apenas a produção nacional não é capaz de suprir a demanda existente no mercado interno. Há uma demanda reprimida para certos produtos, a exemplo do camarão e da tilápia, que pode ser solucionada com o aumento da oferta pelo ingresso de produtos importados de procedência e qualidade. Além disso, o pescado é composto por diversas espécies e muitas delas não podem ser cultivadas e/ou pescadas no Brasil, com destaque para o bacalhau e o salmão. Dessa forma, faz-se necessária a importação.
A associação envidará esforços para a prevalência da isonomia quanto à fiscalização dos estabelecimentos de produção, processamento ou comercia-
* Marcio Ortega é presidente da Abrapes
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 31
Comex A visão de quem está no comércio exterior de pescado
Sustentabilidade é sinônimo de constância na produção de pescado no Alasca Por Carolina Nascimento*
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T
oda vez que recebemos um convite da Seafood Brasil para escrever um artigo sobre a produção de pescado selvagem no Alasca e revisitamos todos os números, nos surpreendemos com o quão especial é essa indústria, por conseguir manter um volume muito interessante de produção mesmo com as capturas limitadas por rigorosas safras e cotas.
estimavam que a captura total ultrapassasse 206 milhões de peixes, volume 45,4% maior do que o registrado em 2016, quando 112,5 milhões de salmões foram pescados. Tal otimismo foi (e ainda é, pois a safra ainda não terminou) principalmente impulsionado pela projeção de aumento do volume de salmão rosa (pink) produzido – a expectativa é de que mais de 141 milhões de salmões pink sejam capturados neste ano.
As projeções do Alaska Department of Fish and Game (ADF&G) sobre o volume de captura das cinco espécies de salmão selvagem no Alasca na temporada de 2017 já eram bastante otimistas em março deste ano, quando
Até o final de julho, o volume pescado já foi maior do que o projetado – mais de 119 milhões de salmões já foram capturados, 5,8% mais do que o total de capturas realizadas em 2016. O destaque, até o momento, fica para a
espécie vermelha (sockeye), com mais de 49 milhões de peixes capturados, 18% acima do estimado pelo ADF&G para este ano; destaque também para o incremento de 5,2% na captura de salmões chum (keta) em comparação as projeções, volume este 12% maior do que o pescado em 2016. Ainda há bastante expectativa para a corrida do salmão rosa (pink), que ocorre em agosto. Se tudo seguir conforme o projetado, poderemos ter novamente uma ótima safra de salmão selvagem no Alasca. Quando falamos de peixes brancos, a análise deve levar em consideração as cotas estipuladas pelo National Marine Fisheries Service (NMFS) para cada
vel notar a movimentação de empresas brasileiras para negociação de contratos a fim de garantir estoques de peixes selvagens, naturais e sustentáveis do Alasca para os próximos meses, antes mesmo do término da safra de salmão selvagem e início da safra de produção dos peixes brancos. E assim, cada vez mais brasileiros já se posicionam ao lado de tradicionais compradores internacionais na corrida pelos peixes da última fronteira americana.
espécie. Vemos certa estabilidade no volume de polaca do Alasca capturado em 2017 em relação ao ano anterior: a cota para este ano se manteve muito similar a de 2016, permitindo a captura de cerca de 1,5 milhão de toneladas métricas do pescado, somadas as safras A e B. Já para o cod (bacalhau fresco, Gadus macrocephalus), houve uma pequena redução de 6% na cota definida para 2017, estimando-se que a produção fique pouco abaixo de 300 mil toneladas métricas, somadas as safras A e B.
na produção são o alabote do Alasca (halibut) e o black cod (peixe carvão/sablefish), que terão produção de aproximadamente 8,7 mil toneladas métricas e 9 mil toneladas métricas, respectivamente – cotas 10% e 11% maiores do que em 2016.
Ainda entre os peixes brancos, as espécies com substanciais altas
Enquanto caminhamos para o final do verão no Hemisfério Norte, já é possí-
Graças a um gerenciamento responsável dos estoques e sustentabilidade na pesca, nota-se uma certa constância nos números de produção no Alasca, que flutuam de acordo com o ritmo de reprodução natural das espécies.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 33
*Carolina Nascimento é gerente do Alaska Seafood Marketing Institute - Brasil
Comex
Qualidade do camarão do Equador Por Alexis Villamar Fabara*
O
Equador é o pioneiro na carcinicultura nas Américas. Este setor é uma das indústrias mais dinâmicas do segmento, capazes de produzir um produto com sabor, textura e qualidade excelentes, o que permite que ele seja reconhecido como o melhor camarão cinza do mundo. No Equador, usamos um sistema de produção extensiva de baixa densidade, com 8 a 15 pós-larvas por m2, índice muito menor em comparação com outros países. O nosso sistema permite que as larvas possuam mais espaço para se alimentar e crescer, assegurando produto de qualidade superior.
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Ao longo de anos de pesquisa, as empresas desenvolveram uma nutrição muito similar à dieta natural dos camarões, o que fortalece sua saúde e a dos
consumidores. O sistema de produção de camarão no Equador promove o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico do nosso país, o respeito pelas normas ambientais e de saúde, além do bem-estar para a comunidade. Desta forma procuramos criar benefícios para a sociedade e as gerações futuras. A localização geográfica dos grandes criadores de camarão permite uma constante troca de água dos viveiros, que são abastecidos com água do Golfo de Guayaquil, e a proximidade das processadoras faz com que a matéria-prima seja a mais fresca possível, garantindo o rápido e constante crescimento das larvas de camarão. Pelo clima e localização privilegiada, o Equador pode fazer uma média de 3,5 safras por ano.
Unidos, Espanha, França, China, Itália, Coreia do Sul, Colômbia, Bélgica, Chile, Holanda, Reino Unido e mais 36 países. Mesmo países produtores de camarão, como o Vietnã, China, Tailândia e Guatemala se abastecem do camarão do Equador, compartilhando mercado. Eles estão cientes de que os mercados são exigentes e o consumidor demanda produtos de altíssima qualidade. O camarão do Equador possui certificados internacionais de qualidade reconhecidos por os mais altos padrões de boas práticas na sua produção, como Global Gap, Naturland, Ecocert, Biosuisse, ISO 9001, ASC, Agriculture AB, HACCP, BRC Food certificated , IQF e mais.
O país cumpre todos os requisitos sanitários para exportar aos Estados
*Alexis Villamar Fabara é diretor do escritório comercial do Equador no Brasil
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Comex
Argentina: características das exportações de produtos pesqueiros Por Tomás Gerpe*
N
o período 2007 a 2016, as exportações de pescado da Argentina em termos de receita têm mantido um crescimento constante, com a exceção de 2009, 2012 e 2015, anos com quedas registradas tanto como resultado do processo de crise global, em 2008, quanto o comportamento particular de algumas espécies. Em 2016 foi atingido o máximo da série, com vendas externas da ordem de US$ 1,724 bilhão. O crescimento em receita foi de 56%, enquanto o volume caiu 16%. A explicação para estes comportamentos deve ser buscada na composição das exportações, já que a Argentina exporta cerca de 90% da sua produção pesqueira. Em 2016, 70% do volume correspondeu a três espécies: camarão (36%), lula (10%) e merluza (24%). Na receita, 79% se deveram às
mesmas espécies: camarão (58%), lula (6%) e merluza (15%). Estas combinações mudam ao longo dos anos, o que se deve, em princípio, mais claramente ao comportamento das capturas de camarão e lula. Como se vê no gráfico, o camarão determina o comportamento das exportações. A merluza manteve receitas semelhantes no período, ainda que haja variações na contribuição para a exportação total. A lula é a espécie que contém mais variações de volume, embora se mantenha relativamente constante em termos de receita. Como a zona de pesca no Atlântico Sul Ocidental é uma das mais importantes do mundo, em tempos de baixa produção os preços sobem e vice-versa. Como a lula é uma espécie com ciclo anual, as variações no volume
dependem de uma série de fatores que afetam o número de juvenis que passam o ano seguinte para a massa “capturável”. Além disso, a frota que opera fora da Zona Econômica Exclusiva da Argentina também afeta o preço dos produtos exportáveis desta espécie. O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Pesqueiro (Inidep) realiza campanhas de pesquisa para melhorar o conhecimento sobre esses recursos para que possamos prever em parte seu comportamento e volume de pesca esperado. No caso da merluza, de tudo o que foi exportado no ano passado, 70% foi de filés congelados (particularmente sem pele com poucas espinhas) e 17% congelado H&G. No camarão, os inteiros congelados (73%) ou caudas e descascados são os principais produtos.
VALOR (MILHARES DE US$) 1.200.000
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 36
1.000.000 800.000
Camarão
600.000
Lula
400.000
Merluza Hubbsi
200.000 0 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
A Argentina exportou a 101 países em 2016. No entanto, as exportações em receita por destino estão claramente concentradas. Os cinco principais países importam 64% em termos de receita. Se considerarmos grupos de países, a União Europeia é certamente o principal destino de nossas vendas, com 42% do faturamento. O Brasil ocupa o 6º lugar na lista de países importadores em termos de receita. As compras mais importantes correspondem aos filés congelados de merluza e de merluza hoki (ou merluza
de cola). No caso das lulas, as compras principais são do animal inteiro. Algumas espécies de água doce também são vendidas ao Brasil, como curimatã, traíra e piau. Quanto às importações, a balança comercial pesqueira é completamente positiva para a Argentina. Em 2016 as importações totais atingiram 47.773 t. e US$ 183,52 milhões. O principal produto importado são os enlatados, especialmente atum do Equador, Tailândia e Brasil. O pescado refrigerado, com exceção dos filés (correspondentes ao salmão) é o segundo na importância com uma tendência crescente e vem do Chile.
*Tomás Gerpe é subsecretario de Pesca e Aquicultura da Argentina
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 37
Já a lula é vendida 63% inteira e 27% em tubos.
Comex
Salmão chileno no Brasil: consolidação do mercado Por Felipe Sandoval*
Desta forma, após cinco anos consecutivos estamos em vias de iniciar um novo período da campanha “Salmón de Chile”, uma iniciativa público-privada que visa posicionar a marca de salmão do Chile nas mentes dos consumidores brasileiros e nosso país como um dos líderes na produção desta proteína
Esta campanha, que começou em 2012, ajudou significativamente o desenvolvimento da indústria no Brasil, transformando-a em um destino estratégico para o Chile. É um mercado fundamental, com certeza, onde continuaremos a crescer e a melhorar, permanecendo assim como o principal fornecedor de salmão neste país, com possibilidades de chegar com mais e melhores produtos todos os dias para as casas dos brasileiros.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 38
Nos últimos anos, seguimos de perto as incertezas políticas e econômicas que ocorreram no Brasil. No entanto, nosso produto conseguiu se adaptar a essa realidade e manteve sua tendência de continuar presente na mesa dos brasileiros. A grande aceitação do nosso produto no Brasil se deve a várias razões. Em primeiro lugar, os países em desenvolvimento optam por produtos mais saudáveis e o salmão está entre os 10 melhores alimentos saudáveis do mundo, de acordo com a Clínica Mayo – um grupo norte-americano de pesquisa médica sem fins lucrativos. Além disso, a cultura do consumo de frutos do mar e de cada vez mais produtos saudáveis prevalece.
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O
saudável, promovendo a distribuição e venda de salmão chileno no Brasil, com foco especial em aumentar o consumo em casa, desenvolvendo a oferta em supermercados.
mercado brasileiro de salmão chileno deixou de ser uma promessa e hoje se apresenta como uma realidade. Por anos ficou em terceiro lugar – depois dos Estados Unidos e do Japão, respectivamente – tornandose a realidade que as empresas de produção e o governo bem conhecem e trabalham em conjunto.
Nos últimos cinco anos, o Chile aumentou em 78% o volume de salmão exportado para o Brasil (medido em toneladas). Este crescimento é ainda mais importante em termos da receita com as toneladas exportadas, que cresceu de US$ 282 milhões FOB para US$ 524 milhões neste período, um crescimento de 86%. No ano passado, a oferta chilena sofreu uma contração na produção devido ao florescimento de algas nocivas, que também afetaram os embarques para o Brasil – estes caíram 14% em volume (ano 2016 versus 2015), mas aumentaram 9% em receita. A aquicultura de salmão no Chile é uma indústria jovem, que em 30 anos avançou rapidamente, tornando-se o motor econômico e social das regiões
do sul do país. Sob essa grande responsabilidade, há o desafio de fazer isso bem sob um olhar sustentável a longo prazo, sobre o que a indústria está ciente atualmente. A sustentabilidade é a principal linha de trabalho para o desenvolvimento da indústria do salmão. Isso se reflete na produção, melhorias sanitárias e ambientais, certificações internacionais de conformidade nos mercados e uma profunda compreensão e execução do trabalho social e links com as diferentes partes interessadas.
permitindo uma operação mais flexível e, acima de tudo, dar ao Chile uma maior competitividade internacional. Esse é o caminho que propomos e precisamos junto com os trabalhadores, produtores, fornecedores e vizinhos.
Os desafios são permanentes e em todas as áreas de trabalho. Nas relações sociais e comunitárias, o objetivo é priorizar e aproximar o setor das comunidades alvo e público, em busca da licença social para projetar a indústria no longo prazo. Em termos de produção, buscamos – em conjunto com o Governo – aperfeiçoar o modelo de produção, projetando uma regulamentação moderna, que promova a sustentabilidade como eixo central,
*Felipe Sandoval é presidente da Associação da Indústria do Salmão do Chile
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 39
O Chile é o segundo maior produtor do mundo e tem um amplo espaço para crescer em seu posicionamento: tem condições inigualáveis para gerar aquicultura sustentável de primeiro nível e hoje também tem experiência sobre o que fazer e como melhorar os processos produtivos e tecnológicos que esta atividade requer.
Comex
Três anos de exportação recorde Por Vasco Tørrissen Duarte*
A
s exportações de peixes brancos da Noruega atingiram um recorde de NOK 8,1 bilhões (o equivalente a US$ 1 bilhão) no primeiro semestre de 2017. Esse é um recorde histórico para as exportações de peixe branco da Noruega no primeiro semestre do ano. Isso se deve principalmente ao crescimento da exportação de produtos convencionais – incluindo bacalhau e peixe salgado seco, bem como produtos frescos e congelados.
mihões), ou 6% em comparação com o ano recorde de 2015.
zarbo) no valor de NOK 744,8 milhões (US$ 92,5 milhões).
A redução nas exportações de produtos convencionais se deveu a desafios em alguns dos nossos importantes mercados de bacalhau. No Brasil, os efeitos da crise econômica e alto índice de desemprego acabaram afetando o poder de compra e as exportações. No ano passado foram exportadas para o Brasil 17.335 toneladas de bacalhau cod e peixe salgado seco (incluindo saithe, ling e
No primeiro semestre desse ano a Noruega exportou 42.000 toneladas de bacalhau e peixe salgado seco no valor de NOK 1,9 bilhões (US$ 236 milhões). Há um aumento de volume de 6.700 toneladas, e um aumento de NOK 233 milhões em comparação com o ano passado. Só em junho de 2017, as exportações totalizaram 8 mil toneladas de bacalhau e peixe tipo bacalhau para um valor de NOK 397 milhões
As cotas de pesca permaneceram relativamente estáveis nos últimos três anos, porém, constatamos o aumento de preços para os principais produtos. O efeito do câmbio contribuiu para esse valor recorde, mas em menor grau do que em 2015. O crescimento foi mais forte para os produtos frescos e congelados, enquanto os produtos convencionais – onde se inclui o bacalhau e peixe seco salgado – enfrentaram um ano cheio de desafios. Em 2016 a Noruega exportou 80.754 toneladas de produtos convencionais (peixe salgado; salgado seco; e seco) no valor de NOK 3,7 bilhões (US$ 459 milhões). Em termos de volume, houve uma redução de 8%, enquanto em receita este patamar representa uma redução de NOK 260 milhões (US$ 32,3
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SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 40
A indústria norueguesa de peixe branco teve em 2016 seu terceiro ano consecutivo recorde, tanto em termos de valor primário quanto nas exportações, totalizando NOK (coroa norueguesa) 13,8 bilhões (US$ 1,7 bilhão).
“A indústria norueguesa de peixe branco teve em 2016 seu terceiro ano consecutivo recorde, tanto em termos de valor primário quanto nas exportações”
É particularmente grande o aumento da exportação de saithe tipo bacalhau, em 4.500 toneladas para um total de 20.000 toneladas no primeiro semestre. Representa um aumento de 17%, para NOK 616 milhões (US$ 77,9 milhões) no mesmo período. No Brasil, o aumento foi em 60%, para 5.390 toneladas e totalizando NOK 180 milhões (US$ 22,3 milhões) no primeiro semestre. No mesmo período foram exportadas 3.703 toneladas de bacalhau cod para o Brasil em um valor de NOK 222 milhões (US$ 27,5 milhões), representando um
do Exija cedor e n r fo seu alidade a qu dutos pro dos ás ubr a N t
aumento de 39% em volume e 46% em valor. Ficamos felizes por registrar esse aumento de exportação para o Brasil nos primeiros seis meses do ano. Baixo estoque depois da Páscoa e um dólar relativamente forte face à coroa norueguesa são fatores importantes para esse crescimento já olhando as vendas natalinas e de final de ano. O Conselho Norueguês da Pesca (Norge) está agora trabalhando para ajudar nas vendas entre a páscoa e o Natal, promovendo a habitual campanha de Dia dos Pais e Semana do Peixe, com foco em ponto de venda com promotoras, degustação de churrasco de bacalhau e material promocional.
*Vasco Tørrissen Duarte é vice-cônsul do Conselho Norueguês da Pesca
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SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 41
(US$ 49,3 milhões), um aumento de 2.500 toneladas e de NOK 119 milhões (US$ 14,7 milhões) em relação ao mesmo mês de 2016.
O sabor que faz a diferença
Comex
Pangasius: o produto mais responsável no mundo Por Truong Ruong Dinh Hoe*
V
ocê e todo o mundo devem ter ouvido falar sobre o peixe Pangasius, criado no delta do rio Mekong, no Vietnã. É um peixe de carne branca, sem espinhas, nutritivo e com um preço muito razoável. Com a oferta durante todo o ano, o panga está agora disponível em 120 países e se tornou o principal produto de exportação da indústria pesqueira do Vietnã, com uma receita anual de US$ 1,7 trilhão. Os oito melhores mercados são: China, EUA, União Europeia, Brasil, países asiáticos, México, Colômbia e Arábia Saudita, que representam cerca de 80% do valor total das exportações do país.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 42
O desenvolvimento do panga no Vietnã é a típica aquicultura sustentável e com sucesso para fornecer peixe de carne branca para o mundo. Nos Estados Unidos, o panga foi classificado como o #6 no top 10 do pescado favorito. Na China, o produto é bem conhecido desde a praça de alimentação de shoppings e equipamentos públicos, como em restaurantes finos para jantar. Mesmo no mercado japonês o panga está começando a ser introduzido na cadeia de fast-food com um filé empanado frito e crocante com molhos japoneses. A fim de levar um filé bom e seguro a cada consumidor, todas as partes interessadas da indústria continuamente têm feito grandes esforços. Desde a sua fundação, no início de 1990, a indústria do panga no Vietnã cresceu tanto em escala e gestão técnica quanto em competência no controle de qualidade, rastreabilidade, gestão de impactos ambientais em toda a cadeia produtiva, começando com incubadoras, fábricas de rações, fazendas e indústrias de processamento, o que leva a produção a ser exportada por modernas instalações refrigeradas.
A evidência mais confiável de que a aquicultura do pangasius é segura e sustentável pode ser atestada pela existência de uma infinidade de esquemas de certificação apresentadas por organismos de normalização internacionais de Boas Práticas de Aquacultura, como BAP (Best Aquaculture Practices), Global GAP e ASC (Aquaculture Stewardship Council). A fim de alcançar estas certificações, as fazendas foram construídas e são operadas com base em critérios de qualidade, rastreabilidade, respeito ao meio ambiente e responsabilidade social.
agricultura, florestas e pescado (Nafiqad), começou a aplicar regulamentos técnicos sobre o filé de panga congelado. Agora, todos os produtos devem atender aos requisitos mínimos de glazing e teor de água: o teor máximo de água não deve exceder 86% do peso líquido, enquanto o glazing não deve passar de 20% do peso bruto. Todos os produtos de exportação devem ser aprovados pelo Nafiqad com documentos oficiais. Esta é uma ação positiva e tem o objetivo de proteger a reputação do panga vietnamita diante da má fama provocada pela fala deliberada de alguns indivíduos.
Além disso, o governo vietnamita deu início a programas de controle da água, antibióticos, nutrição, a fim de dar resposta a maiores exigências do mercado por segurança alimentar. Além disso, o Vietnã é a única nação com fazendas certificadas pela ASC para o panga – um requisito oficial para os varejistas na União Europeia.
Por último, o primeiro-ministro vai promulgar o Decreto 55/2017 para controlar a produção e exportação em toda a cadeia produtiva para dar base jurídica para o desenvolvimento em busca da qualidade, sustentabilidade e responsabilidade ambiental. Dessa forma, o nome do panga irá aparecer pouco a pouco aos consumidores como o produto do futuro.
Todos esses fatores levam ao resultado de 493 plantas produtivas de pescado que cumprem as normas para as importações da UE, das quais 150 são de panga. Para os Estados Unidos, o Vietnã tem 62 fábricas. Segundo o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Vu Van Tam, “o alvo para a indústria do panga no futuro é criar um produto de alta qualidade, delicioso, nutritivo e com preço razoável para os consumidores em todo o mundo. Não iremos aumentar em quantidade, mas nos concentrarmos na construção da qualidade do produto com as normas específicas para cada segmento de mercado”. Desde 1º de julho de 2017, o departamento de garantia de qualidade para
* Truong Ruong Dinh Hoe é secretário geral da Associação dos Produtores e Exportadores de Pescado do Vietnã (Vasep)
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Estatísticas Conjuntura macroeconômica
Os números gerais que afetam a trajetória do setor entre julho de 2016 e junho de 2017
A
área econômica do governo de Michel Temer apresentou o que o mercado queria após o impeachment da presidente Dilma Rousseff: reformas estruturais, como a trabalhista, e o anúncio da previdenciária e tributária. No que depende exclusivamente do Ministério da Fazenda, fora dos arranjos políticos se viu uma atuação focada na política monetária no período entre julho de 2016 e junho de 2016.
A macroeconomia sob Henrique Meirelles fez o mercado se descolar gradualmente da política, que trilha os mesmos rumos da corrupção e o toma-lá-dá-cá de sempre. Com o mercado alinhado à equipe econômica, já se observa maior estabilidade no câmbio, inflação em queda (na qual o pescado tem protagonismo) e uma taxa de juros que é quase a metade do que era um ano atrás.
As delações da JBS minaram a percepção de que Temer era capaz de colocar o País na rota da moralidade e, muito embora a maioria do Congresso tenha rechaçado o encaminhamento da denúncia (contrariando 81% dos brasileiros) ao Supremo Tribunal Federal (STF), a base aliada já não é a mesma. O mercado já percebeu e reagiu, mas com muito menos ênfase, em nome da estabilidade tão ausente nos últimos anos.
US$
EURO
3,700
3,600
2016
2017
3,500
3,400
3,300
3,200
3,100
Junho
Maio
Abril
M\arço
Fevereiro
Janeiro
Dezembro
Novembro
Outrubro
Setembro
3,000
Agosto
A Páscoa do pesadelo cambial ficou para trás. Enquanto no ano passado os importadores sofreram na carne os oscilações do dólar e do euro, tanto em produtos de alto padrão como os de volume, o primeiro semestre do ano trouxe um alento. A eleição de Donald Trump nos EUA fez o dólar se valorizar em forte ritmo entre novembro e dezembro, mas logo a tendência entre as duas moedas se ajustou na paridade com o real. O viés de queda permaneceu até março, quando Temer decidiu receber Joesley Batista fora da agenda oficial e o escândalo esfacelou 40% da base aliada do governo atual. Ainda assim, mesmo que o euro tenha se valorizado 12,5% face ao dólar em um ano, nenhuma das moedas ultrapassou R$ 4,00.
Julho
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 44
VARIAÇÃO CAMBIAL 2016 - 2017 (JULHO - JUNHO)
TAXA SELIC Para tristeza dos rentistas, a taxa de juros pré-fixada pelo governo (uma das mais altas do mundo) entrou em trajetória de queda e já pauta as negociações com os bancos para a retomada dos financiamentos à produção. Se no ano passado a fonte passava por uma crise hídrica das mais severas, o cenário pode mudar. Muitos projetos, suspensos ou descontinuados por falta de investimento, devem voltar, reativando de alguma forma o ciclo de desenvolvimento.
Período de vigência 13/04/2017 - 31/05/2017 01/06/2017 - 26/07/2017 13/04/2017 - 31/05/2017 23/02/2017 - 12/04/2017 12/01/2017 - 22/02/2017 01/12/2016 - 11/01/2017 20/10/2016 - 30/11/2016 01/09/2016 - 19/10/2016 21/07/2016 - 31/08/2016 09/06/2016 - 20/07/2016 28/04/2016 - 08/06/2016
Meta %
Tx. Tx. Acum. Média Per. % Diária % 9,25 10,25 11,25 1,35 11,15 12,25 1,51 12,15 13 1,45 12,9 13,75 1,53 13,65 14 1,46 13,9 14,25 1,75 14,15 14,25 1,59 14,15 14,25 1,59 14,15 14,25 1,53 14,15
PIB TRIMESTRE X TRIMESTRE | 2015 A 2017 3,00 2,00 1,00 -1,00 -3,00 -5,00 2015 2016 2017 Jan-Mar Abril-Jun Jul-Set Out-Dez Jan-Mar Abril-Jun Jul-Set Out-Dez Jan-Mar PIB a preços de mercado -1,26 -2,27 -1,36 -0,95 -1,01 -0,32 -0,58 -0,55 1,05 Agropecuária 4,74 -2,73 -0,92 0,01 -5,97 0,89 0,19 -0,20 13,45 Indústria -2,11 -3,86 -1,34 -1,48 -0,38 0,30 -1,40 -0,90 0,87 Serviços -1,38 -1,15 -1,14 -0,58 -0,51 -0,63 -0,51 -0,73 0,02
INFLAÇÃO MEDIDA PELO IPCA (%) SÉRIE HISTÓRICA: 2016 - 2017 (JUL A JUN) Ano
2016
Mês Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
No mês No ano 12 meses 0,52 4,96 8,74 0,44 5,42 8,97 0,08 5,51 8,48 0,26 5,78 7,87 0,18 5,97 6,99 0,30 6,29 6,29 0,38 0,38 5,35 0,33 0,71 4,76 0,25 0,96 4,57 0,14 1,10 4,08 0,31 1,42 3,60 -0,23 1,18 3,00
É emblemático que a trajetória do PIB agropecuário no gráfico seja uma cabeça de boi com chifres bem pontiagudos. Entre 2015 e 2017, o campo foi o segmento que mais sofreu e reagiu, positiva e negativamente, à turbulência que acometeu o Brasil no período. Depois de uma queda vertiginosa no trimestre encerrado em março de 2016, o setor foi de uma leve desaceleração nos últimos três meses do ano passado para uma recuperação fulminante superior a 13,4%.
Se no ano passado a inflação do pescado acompanhou passo a passo os demais indicadores, neste ano o descolamento é nítido. Em uma economia enfraquecida e de baixo consumo, houve pouca redução da oferta em alimentação, bebidas e carnes industrializadas - muito próximos do IPCA geral. Já o pescado oscilou de inflação superior a 4% em plena Semana FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Santa a deflação superior a -2%, mostrando descompasso entre oferta e Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor. demanda de pescado que se refletiu grandemente no varejo este ano. No acompanhamento de espécies auferidas pelo IBGE (acima), nota-se claramente como essa montanha-russa se verifica em cada um dos itens pesquisados. O dourado, por exemplo, varia de uma inflação superior a 10,8% para uma deflação de 14,2% apenas dois meses depois, comportamento similar ao do pacu. O salmão, um dos grandes vilões do ano passado, tem 0,87% de variação na média dos 12 meses encerrados em junho de 2017. Já o camarão, aonde se dirigem todos os olhares, variou em média apenas 2,16%, subindo mais de 11% em novembro para entrar em sequência de quedas no pós-Semana Santa. 2017
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 45
FONTE: IBGE
AquaChile, da Patagônia ao exigente mercado brasileiro AquaChile é uma empresa nascida no sul do Chile, no meio da natureza da Patagônia, que conta com mais de 25 anos de trajetória na indústria aquícola. Atualmente os produtos da companhia, elaborados a base de seus próprios salmonídeos e tilápia, chegam a mais de 320 clientes em mais de 35 países nos cinco continentes. Todos os dias, mais de dois milhões de pessoas no mundo podem disfrutar dos nossos alimentos, pois levamos um produto saudável e saboroso a suas mesas. Empresas AquaChile reúne um grupo de empresas que, estrategicamente apoiadas, cultivam e comercializam Salmão do Atlântico, Salmão do Pacífico (Coho), Truta e Tilápia para o consumo humano, mantendo o controle vertical e agregando valor em toda a cadeia produtiva, desde a genética até a comercialização dos produtos.
crianças, foi demonstrado que facilita a aprendizagem e melhor comportamento. Trata-se de um alimento saudável que se pode preparar de diversas formas, algumas mais simples e outras sofisticadas, convertendo-se em uma boa opção para distintas ocasiões por sua versatilidade gastronômica. No Brasil estes temas são relevantes. Segundo Dunnhumby, 79% dos brasileiros considera prioritária a saúde e nutrição em suas vidas, enquanto 89% afirma entender a importância de consumir alimentos balanceados e 60% revisa a informação nutricional dos alimentos. Quanto ao salmão, a tendência no País é aumentar a frequência de compra do salmão. De acordo com o Tracking IBOPE, o número de pessoas que compram salmão uma vez por semana aumentou de 28% em 2013 para 51% em 2016.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 46
Atualmente, em torno de 13% de nossas exportações vão ao mercado brasileiro, constituindo-se assim como o terceiro destino da empresa. “Durante mais de 15 anos presentes no O futuro está aqui mercado brasileiro, pudemos conhecer e aprender sobre as diversas necessidades de nossos clientes e do consumidor final. Uma população preocupada pela saúde, por comer alimentos Nossos compradores são diversos, tanto em tamanho como em naturais e de fácil preparação é já uma realidade nos países desencobertura geográfica e modelo de negócio. Neste sentido, volvidos do mundo. E o Brasil é um bom exemplo desta realidade estamos absolutamente conscientes de que fatores como mundial, com um consumidor cada vez mais sofisticado e que flexibilidades, qualidade, serviço, confiança e atenção busca produtos com valor agregado que lhe permita disfrutar de oportuna são eixos fundamentais na construção de uma um alimento saudável, saboroso e de múltiplas preparações. O relação comercial sólida, duradoura e exitosa. Estamos consumo complementa uma vida saudável, adequando-se muito decididamente comprometidos com o êxito dos nossos bem às condições e preocupações com a vida atual. clientes”, explica Francisco Pinto, diretor para a VISITAScomercial PLANTA DE PROCESO Y CENTRO DE CULTIVOS América Latina. O desenvolvimento dos produtos da AquaChile busca oferecer um portfolio amplo de produtos e satisfazer às necessidades Por que o Brasil? de um cliente cada vez mais exigente como de produtos e também com as formas de produção. Nesta linha, e buscando Entre 2011 e 2016 as importações de salmão chileno no Brasil ser parte de um mundo mais responsável no uso dos recursos cresceram 78% em volume e 85% em receita. Só em 2016 naturais, é que a empresa desenvolveu a marca Verlasso, um foram importadas mais de 80 mil toneladas, que representam salmão que é marca registrada da AquaChile e que representa mais de R$ 1,6 bilhão. Atualmente o Brasil é o terceiro destino um novo modelo produtivo para os padrões da aquicultura das exportações chilenas e, por cultura e proximidade, é um tradicional, já que reduz significativamente as demandas de mercado natural para o Chile. farinha e óleo de peixe como parte da dieta, diminuindo assim a dependência da pesca pelágica. O salmão tem múltiplos benefícios nutricionais, sendo uma das fontes naturais mais altas de Ômega-3. Este faz bem à Verlasso está disponível hoje nos Estados Unidos e esperamos saúde do coração, reduzindo as doenças cardíacas. Além também que esteja no Brasil em um futuro breve, compledisso, equilibra e regula os níveis de triglicérides e colesterol, mentando assim a oferta de valor agregado da companhia além de ajudar à saúde cerebral de todos. No caso das para a familia brasileira.
DO CANTO MAIS AUSTRAL DO MUNDO
Salmão do Atlântico Salmão do Pacífico Truta Tilápia
· · · ·
Atlantic Salmon Coho Salmon Trout Tilapia
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 47
FROM THE SOUTHERNMOST PA R T O F T H E W O R L D
Estatísticas Conjuntura
INFLAÇÃO MÉDIA MENSAL DAS ESPÉCIES AUFERIDAS PELO IBGE | JUL/16 A JUN/17 IPCA - Percentual no mês jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 MÉDIA -0,61 0,03 2,1 3,47 2,84 2,39 0,4 3,43 1,1 -2,31 -1,6 0,88 -0,63 Pescado 5,74 4,18 7,8 3,98 0,21 0,59 1,78 13,75 1,85 -7,95 -3,3 1,04 -16,19 Anchova 0,53 7,43 3,87 -1,25 4,55 2,21 5,65 -5,61 -2,25 -5,27 0,84 0,71 -2,23 Badejo -3,74 -4,16 3,39 0,29 -3,09 2,57 -5,61 7,77 3,84 -3,69 2,88 -0,26 -3,57 Corvina -4,73 2,12 1,32 5,92 3,98 3,33 -9,02 1,21 -4,95 2,07 -2,96 -0,62 -5,76 Cavalinha -0,36 -1,03 0,83 11,69 4,28 8,18 -4,8 -0,81 6,29 -5,13 4,97 2,44 5,22 Sardinha 3,18 6,22 2,74 7,21 8,29 3,65 1,88 2,91 -1,78 -2,72 -4,4 2,16 -1,26 Camarão 3,11 -7,72 6,19 5,45 0,9 3,95 1,77 1,23 -1,43 -1,56 -7,29 0,57 2,23 Vermelho 4,66 -1,41 5,12 5,37 1,3 -2,23 -2,92 6,4 3,59 -9,52 5,07 1,12 -2,02 Cavala 3,04 -4,81 -12,74 16,42 3,07 5,56 -13,07 7,35 4,46 -0,47 7,22 2,21 10,49 Pacu 9,34 6 1,36 -0,12 2,14 5,74 1,95 10,81 -4,65 -14,26 2,55 2,36 7,4 Dourado -0,87 1,61 -2,21 2,92 -0,24 1,98 -0,17 -4,39 3,31 1,97 -2,64 0,34 2,77 Cação -3,87 -0,6 -9,6 6,5 2,94 0,81 -0,93 6,46 -2,55 1,21 -2,78 0,12 3,85 Merluza 5,06 2,3 1,17 -0,63 -0,67 2,58 -2,44 2,12 0,02 -2,26 -1,63 0,22 -2,95 Serra -2,79 -3,05 6,43 1,49 2,57 3,61 1,56 3,82 3,17 -4,95 -1,66 0,65 -2,35 Pescada -1,54 6,74 2,47 -5,25 -1,33 7,09 -5,36 1 -7,45 3,77 4,12 0,17 -2,2 Caranguejo -0,84 1,57 13,08 -4,45 -3,78 8,49 -4,3 -7,07 5,39 -4,7 -1,46 0,31 1,81 Castanha -0,88 0,68 -2,3 2,32 1,85 -0,16 2,13 1,91 -2,04 -0,69 8,56 0,87 -0,92 Salmão 3,72 -0,33 3,24 -4,1 6,25 -2,37 0 8,43 -1,63 -2,11 -1,24 1,08 3,15 Tilápia -2,31 -1,81 3,71 5,7 2,17 4,23 2,63 3,81 0,47 -2,29 -6,7 0,75 -0,67 Tucunaré -1,51 -5,39 5,68 13,22 0,05 3,63 3,83 3,81 3,53 -1,09 -9,21 1,61 2,74 Dourada 1,41 8,42 4,2 15,07 7,09 11,98 -11,77 -3,79 1,17 -3,61 5,39 3,20 2,79 Peroá 0,33 -2,52 -0,4 8,1 -1,11 0,68 3,95 3,96 1,77 2,75 8,1 2,70 6,75 Pintado -0,37 2,27 0,49 1 2,79 -0,55 3,61 0,75 1,88 0,96 -1,07 0,87 -1,35 Outras espécies
INFLAÇÃO DO SETOR (IPCAACUMULADO EM 12 MESES (%) - JULHO DE 2016 A JUNHO DE 2017) 2016
4
2017
3 2
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 48
1 0 -1 -2 -3
Julho
Agosto
Setembro
INDICE GERAL
Outubro
Novembro
ENLATADOS E CONSERVAS
Dezembro
Janeiro
CARNES E PEIXES INDUSTRIALIZADOS
Fevereiro
Março
PESCADO
Abril
Maio
ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS
Junho
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 49
Estatísticas
ÍNDICE DE INCERTEZA DA ECONOMIA BRASIL FGV | PONTOS
Conjuntura
145 140
2016
135
O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela FGV com base na mídia, mercado e previsões de especialistas, voltou a subir com o cenário político. A incerteza caminha lado a lado aos indicadores de desemprego, que mostram que a reação dos indicadores macroeconômicos não se refletem em segurança para a população. Se no primeiro trimestre de 2015 o Brasil tinha 7,9 milhões de desempregados, este número dobrou no primeiro trimestre de 2017. A tragédia que se vê nas empresas de todo o Brasil se reflete nas cidades, que assistem a um crescimento exponencial do número de moradores de rua. A agricultura foi uma das atividades que menos sofreu este impacto, saindo de um patamar de 9,5 milhões de desempregados para 8,6 milhões. No entanto, embora alguns setores tenham eliminado menos vagas que outros, todos pagam a conta.
2017
130 125 120 115 110
Junho
Maio
Abril
M\arço
Fevereiro
Janeiro
Dezembro
Novembro
Outrubro
Setembro
Agosto
Julho
105
POPULAÇÃO X DESEMPREGO (MILHARES) | 2015 A 2017 20.000
Milhares de pessoas
18.000 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0
População Ocupadas Agricultura Indústria Comércio Desempregadas
2015 2016 2017 Jan-Mar Abril-Jun Jul-Set Out-Dez Jan-Mar Abril-Jun Jul-Set Out-Dez Jan-Mar 203.248 203.665 204.079 204.490 204.898 205.301 205.702 206.099 206.493 92.023 92.211 92.090 92.245 90.639 90.798 89.835 90.262 88.947 9.548 9.561 9.463 9.339 9.440 9.417 9.021 8.922 8.682 13.242 13.101 12.878 12.367 11.722 11.661 11.577 11.412 11.380 17.439 17.578 17.593 17.727 17.447 17.405 17.093 17.652 17.214 7.934 8.354 8.979 9.073 11.089 11.586 12.022 12.349 14.176
Fonte: Caged/IBGE
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 50
ÍNDICE DE VENDAS ABRAS | MÊS X MÊS ANTERIOR E ACUMULADO DO ANO Com desemprego em alta e poder de compra esfacelado pela crise, o consumidor brasileiro diminuiu muito as compras no varejo nos últimos meses. Entre julho de 2016 e maio de 2017 (último dado disponível), poucas vezes o indicador de vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) ficou positivo. O pico do Natal foi logo superado pela queda de janeiro e, depois de ensaiar uma recuperação, notou-se nova queda no pós-Semana Santa. Mais detalhes na seção Comércio e Consumo deste anuário.
25,00%
2016
20,00% 15,00% 10,00%
2017
5,00% -0,00% -5,00% -10,00%
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
2016
Mar
2017
-15,00% -20,00% -25,00%
Mês x mês anterior
Acumulado do ano
Abr
Mai
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 51
Estatísticas Produção
Os números gerais que afetam a trajetória do setor entre 2015 e 2017
P
assam os anos e as legendas dos gráficos a seguir ficam cada vez maiores: fruto da obrigação de explicar aos leitores que, diante do caos estatístico em que ainda estamos submersos, fazemos o possível. Pedimos desculpas aos leitores se alguns parecerem defasados ou distantes da realidade, mas desde que começou a diáspora da representatividade do setor (fim do MPA, SAP no Mapa, SAP no MDIC...) não dispomos de dados confiáveis.
Por outro lado, é possível analisar diversas tendências com os exercícios realizados aqui. Sempre consideramos que a pesca industrial segue a toada mundial de estagnação, com exceção de recursos como a sardinha - cuja captura entre 2016 e 2017 caiu muito além do esperado, para desespero de muitos armadores. Os dados da Univali, que deve voltar em breve a divulgar dados dos desembarques após novo convênio firmado com a Petrobras, devem atestar o que nossas fontes indicaram
neste anuário. Por outro lado, é preciso ressaltar o contínuo trabalho realizado pelo Instituto de Pesca SP no monitoramento das pescarias paulistas. Já a aquicultura tem cenário (estatístico e produtivo) mais favorável. Ainda que o IBGE revele a versão 2016 da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) apenas em setembro, os dados da PeixeBR e da ABCC nos permitem analisar os rumos aquícolas: ascensão geral nos peixes e recuperação pós-mancha branca no camarão.
PRODUÇÃO DE PESCADO ATÉ 2016 (ESTIMATIVA)
Pesca Continental
Pesca Marinha
Aquicultura Continental
Aquicultura Marinha
700.000,0 600.000,0 500.000,0 400.000,0 300.000,0 200.000,0
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 52
100.000,0 0,0 Pesca Continental Pesca Marinha Aquicultura Continental Aquicultura Marinha TOTAL GERAL
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014*
2015*
2016*
243.210,0
261.283,0
239.492,3
248.911,4
234.718,8
236.550,9
238.554,8
239.492,3
239.492,3
239.492,3
539.966,0
529.774,0
585.671,5
536.454,9
530.679,4
583.563,4
526.731,9
536.454,9
536.454,9
536.454,9
209.812,0
282.008,0
337.353,0
394.340,0
350.646,7
384.781,2
392.492,5
578.800,0
638.000,0
640.510,0
78.405,0
83.359,0
78.296,4
85.058,6
87.824,3
98.728,6
84.028,5
107.091,9
97.063,7
60.000,0
1.071.393,0
1.156.424,0
1.240.813,2
1.264.764,9
1.203.869,2
1.303.624,1
1.241.807,7
1.461.839,1
1.511.010,9
1.476.457,2
* Média dos anos anteriores. Pedimos aos leitores que não os considerem oficiais. Os dados da aquicultura continental são os compilados pela PeixeBR, enquanto a aquicultura marinha (moluscos e camarão vannamei) até 2015 tem informações do IBGE - 2016 contém apenas o balanço da ABCC para camarão
RAIO-X DO SETOR NO BRASIL (2015 X 2014) Atividades Econômicas (CNAE 2.0) Total AGRICULTURA, PECUÁRIA, PRODUÇÃO FLORESTAL, PESCA E AQUICULTURA Pesca e aquicultura
Número de empresas
Var. 2014>2015
Pessoal ocupado total
Var. 2014>2015
5.114.983
0,23%
53.541.695,00
-3,22%
102.448
2,99%
581.557,00
0,43%
3.278
2,65%
15.573,00
0,47%
Pesca
1.788
2,63%
4.376,00
5,67%
Aquicultura
1.490
2,68%
11.197,00
-1,56%
422.055
-1,53%
8.266.217,00
-8,02%
477
4,82%
15.924,00
-2,74%
INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO Preservação do pescado e fabricação de produtos do pescado Fonte: IBGE - Cadastro Central de Empresas
A tabela ao lado representa o cenário geral das empresas que se enquadram no CNAE e respondem às pesquisas do IBGE no âmbito do Cadastro Central de Empresas. Embora a amostra de empresas associadas ao pescado provavelmente esteja subrepresentada, a variação é interessante. A pesca e a aquicultura tiveram em 2015 uma participação pouco superior a 3% no total da agricultura em número de empresas. A disparidade entre as indústrias de pescado e as indústrias de transformação em geral, segundo o IBGE, é ainda maior. Entre as atividades produtivas, nota-se uma ligeira desaceleração em 2015 ante o número anterior no número de funcionários no ramo aquícola, que emprega muito mais gente do que a pesca. No acompanhamento dos salários, nota-se que a remuneração média também é mais alta na pesca que na aquicultura, mas a diferença do salário entre homens e mulheres só se acentua. Ambas são atividades que empregam homens, em sua maioria, mas as mulheres ganham em torno de 60% do salário masculino. Nos frigoríficos, o contingente de funcionários dos dois gêneros é mais equilibrado, mas ambos diminuíram entre 2014 e 2015.
RAIO-X DO SETOR NO BRASIL (2015 X 2014) | HOMENS E MULHERES Atividades Econômicas (CNAE 2.0) Total AGRICULTURA, PECUÁRIA, PRODUÇÃO FLORESTAL, PESCA E AQUICULTURA Pesca e aquicultura
Homens
Var. 2014>2015
Mulheres
Var. 2014>2015
Salário médio mensal dos homens
Var. 2014>2015
Salário médio mensal das mulheres
Var. 2014>2015
26.060.183,00
-4,68%
20.496.967,00
-2,41%
R$ 3.042,85
8,54%
R$ 2.470,39
9,96%
372.209,00
-0,15%
80.802,00
-1,03%
R$ 2.003,34
5,78%
R$ 1.541,23
7,76%
9.548,00
1,13%
1.673,00
-11,12%
R$ 1.475,22
13,40%
R$ 1.488,64
13,53%
Pesca
1.961,00
8,11%
422,00
2,84%
R$ 2.142,74
13,07%
R$ 1.860,78
16,38%
Aquicultura
7.587,00
-0,67%
1.251,00
-15,83%
R$ 1.302,69
12,54%
R$ 1.363,11
11,15%
5.330.709,00
-7,93%
2.317.541,00
-9,76%
R$ 3.321,87
8,54%
R$ 2.199,41
11,58%
8.324,00
-1,44%
6.883,00
-4,31%
R$ 2.017,22
5,27%
R$ 1.514,24
9,48%
INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO Preservação do pescado e fabricação de produtos do pescado Fonte: Cadastro Central de Empresas/IBGE
A Pesquisa Industrial Anual do IBGE, cujos dados mais atualizados são de 2015, permitem ter uma ideia do que as empresas enquadradas no CNAE de indústria de pescado produziram e comercializaram. As conservas e preparações diversas com pescado são os que, proporcionalmente, apuraram o maior capital e valor de venda, assim como quantidade produzida e comercializada - o valor de vendas supera R$ 1,4 bilhão, com 119 mil toneladas comercializadas, parte apoiada na importação de matéria-prima. Os filés frescos e peixes inteiros frescos e congelados foram as categorias que mais diminuíram no volume produzido e receita decorrente. Por outro lado, os peixes secos, salgados ou defumados cresceram mais de 50%, com a popularização da salga de espécies de menor valor para venda “tipo bacalhau”.
145.000
1.450.000,00
125.000
1.250.000,00
105.000
1.050.000,00
55.000
850.000,00
65.000
650.000,00 450.000,00
45.000
250.000,00
25.000
50.000,00
5.000 Crustáceos congelados
Filés frescos, refrigerados ou congelados
Moluscos refrigerados, congelados, secos ou salgados
Peixes congelados
Peixes, filés e outras carnes de peixes secos, salgados ou defumados
Preparações e conservas de peixes
Valor de produção (Mil reais)
259.303
794.842
28.818
753.877
119.973
1.384.883
Valor das vendas (Mil reais)
218.164
749.176
27.778
723.341
111.656
1.460.978
Quantidade produzida (Toneladas)
17.276
73.849
6.931
82.474
6.823
119.643
Quantidade vendida (Toneladas)
13.769
75.608
6.276
76.936
6.694
126.405
Valor da produção (Mil Reais)
Valor das vendas (Mil Reais)
Quantidade produzida (Toneladas)
Quantidade vendida (Toneladas)
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 53
1.650.000,00
Quantidade produzida e vendida (toneladas)
Valor da produção e da venda (mil reais)
PRODUÇÃO E VENDAS DE PESCADO 2015 | PESQUISA INDUSTRIAL ANUAL IBGE
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 54
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 55
gência ) for Estatísticas Produção - Piscicultura hegar de Potencial produtivo x Produção da Piscicultura BRASIL so os de POTENCIAL PRODUTIVO X PRODUÇÃO DA PISCICULTURA
UHE x Capacidade de suporte Todos os itens
Produção da piscicultura 2015/2016 TON | PeixeBR x Ibge
estáSegundo levantamento feito PeixeBR, se toda a ncial.pela capacidade de suporte dos Todos os itens
reservatórios sob domínio da União autorizada pela Agência Nacional de Águas (ANA) for utilizada, o Brasil pode chegar a produzir 3.872.690,43 de toneladas de pescado. Isso não leva em conta os lagos de hidrelétricas estaduais. No entanto, o País ainda está muito aquém deste potencial. Veja no mapa os dados disponíveis tanto da produção da piscicultura nacional, quanto dos reservatórios.
dução
s.
sil
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 56
Fonte: ANA/PeixeBR | Elaboração: Seafood Brasil
Escaneie este QR Code ou acesse http://bit.ly/potencialxproducao A velha discussão do potencial x realidade agora ganha contornos mais definidos com uma análise feita pela PeixeBR da capacidade de suporte dos reservatórios para a aquicultura conforme definido pela ANA. A produção possível em apenas uma pequena parcela dos reservatórios disponíveis no País pode levar o Brasil a patamares chineses. Escaneie o QRCode acima com seu celular para entender. Ao mesmo tempo, veja a comparação de dados do IBGE e PeixeBR para a produção na próxima página. A entidade, baseada nos dados de consumo de ração e insumos, estima que o Paraná tenha assumido a liderança produtiva com 93,6 mil toneladas, uma variação de 14,53% ante 2015. A tabela permite uma análise por Estados, mas no espectro geral a aquicultura cresceu muito pouco em 2016. O IBGE já havia mostrado uma variação tímida em 2015 (1,5%), embora tenha sido contrariada pela PeixeBR (que apurou um aumento superior a 9%). Esse descompasso dos dados ainda deixa certa insegurança sobre o ritmo, mas dá para cravar ao menos que a produção piscícola cresceu de maneira importante nos últimos três anos.
PARTICIPAÇÃO POR ESTADO 2016 | PEIXEBR
25% 16%
VOLUME DE PRODUÇÃO NOS ESTADOS - 2013 A 2016 | IBGE E PEIXEBR 2013 REGIÃO
2014
2015
2016
19%
IBGE
IBGE
PEIXEBR
IBGE
PEIXEBR
PEIXEBR
Norte
406.592
831.393
123.500
1.036.886
151.600
158.900
Norte
Nordeste
441.036
530.067
113.500
537.029
116.600
104.680
Nordeste
Sudeste
235.529
283.333
90.000
360.755
101.500
103.830
Sudeste
Sul
369.854
478.714
123.000
613.184
134.800
152.430
Sul
Centro-Oeste
567.911
600.264
128.800
516.839
133.500
120.670
Centro-Oeste
16%
24%
PRODUÇÃO DA PISCICULTURA NO BRASIL | 2014 X 2015 E 2016 + GRUPOS DE ESPÉCIES
IBGE Estado
KG
2015 IBGE
PEIXEBR1
Var. %
KG
KG
Var. %
20162 PEIXEBR1
PEIXEBR1
KG
Var. %
KG
Var. %
VOLUME (TON) X GRUPOS DE ESPÉCEIS (PEIXEBR) Tilápia
Nativo
Carpa
Acre
5.401
28,46%
5.000
6.072
11,05%
6.000
16,67%
7.020
14,53%
98
6.922
Alagoas
2.634
77,23%
2.500
2.760
4,60%
2.700
7,41%
2.830
4,59%
2.054
725
Amapá
506
10,72%
500
646
21,69%
600
16,67%
650
7,69%
44
606
Amazonas
22.527
33,13%
23.000
22.636
0,48%
25.000
8,00%
27.500
9,09%
Bahia
10.240
-5,99%
25.000
11.502
10,97%
25.000
0,00%
25.500
1,96%
19.380
6.044
Ceará
36.291
15,49%
33.000
27.896
-30,09%
28.000
-17,86%
12.000
-133,33%
11.988
12
Distrito Federal
2.520
68,25%
800
2.487
-1,34%
2.500
68,00%
2.620
4,58%
2.620
Espírito Santo
7.949
18,36%
11.000
6.669
-19,19%
12.000
8,33%
10.800
-11,11%
10.476
278
43
Goiás
21.620
-5,98%
33.000
15.637
-38,26%
34.000
2,94%
34.000
0,00%
18.700
15.164
136
Maranhão
18.141
6,70%
20.000
19.336
6,18%
23.000
13,04%
24.150
4,76%
1.135
23.015
Mato Grosso
60.946
-24,09%
75.000
47.438
-28,48%
74.000
-1,35%
59.900
-23,54%
2.336
57.558
6
Mato Grosso do Sul
4.961
-14,23%
20.000
6.783
26,85%
23.000
13,04%
24.150
4,76%
16.905
7.197
48
Minas Gerais
17.808
11,60%
25.000
22.188
19,74%
25.000
0,00%
23.000
-8,70%
21.735
506
69
Pará
11.906
57,54%
15.000
13.978
14,82%
18.000
16,67%
19.080
5,66%
515
18.565
Paraíba
1.507
35,07%
1.000
2.266
33,48%
1.100
9,09%
2.500
56,00%
2.475
23
2
Paraná
57.340
10,81%
75.000
69.264
17,22%
80.000
6,25%
93.600
14,53%
85.551
4.118
3.931
Pernambuco
4.758
34,55%
10.000
6.625
28,19%
11.000
9,09%
12.100
9,09%
11.882
182
36
Piauí
7.692
28,83%
13.000
8.201
6,21%
16.000
18,75%
17.000
5,88%
6.800
10.195
5
Truta
51
27.500 76
3
690
Rio de Janeiro
1.254
11,42%
4.000
1.278
1,81%
4.500
11,11%
4.630
2,81%
3.635
569
134
Rio Grande do Norte
2.390
1,42%
3.000
2.506
4,63%
3.300
9,09%
2.500
-32,00%
2.424
68
8
Rio Grande do Sul
15.201
-3,15%
18.000
14.793
-2,76%
19.500
7,69%
20.000
2,50%
3.780
1.616
14.600
4
Rondônia
75.023
66,49%
40.000
84.491
11,21%
65.000
38,46%
74.750
13,04%
Roraima
14.152
-14,01%
20.000
10.978
-28,91%
21.000
4,76%
14.700
-42,86%
14.700
Santa Catarina
31.603
32,79%
30.000
33.744
6,35%
35.300
15,01%
38.830
9,09%
28.734
1.864
7.417
815
São Paulo
27.382
2,43%
50.000
31.142
12,07%
60.000
16,67%
65.400
8,26%
60.822
4.323
248
7
Sergipe
4.611
-17,56%
6.000
3.026
-52,38%
6.500
7,69%
6.100
-6,56%
1.037
5.063
Tocantins
9.613
24,49%
20.000
8.898
-8,04%
16.000
-25,00%
15.200
-5,26%
15
15.185
475.976
17,54%
578.800
483.241
1,50%
638.000
9,28%
640.510
0,39%
329.841
207.298
26.810
1.811
TOTAL
¹A pesquisa da entidade passou a ser feita em 2014, motivo pelo qual não há dados de variação em 2014 ²Até o fechamento desta edição, os dados mais recentes da Pesquisa Pecuária Municipal do IBGE eram relativos a 2015
292
74.750
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 57
2014
Estatísticas
Produção - Piscicultura
PRODUÇÃO DA AQUICULTURA POR TIPO DE PESCADO | (IBGE PPM 2015) Volume (KG)
Ranking volume
Pescado
1 2
Receita (R$ milhões)
Preço médio (R$/KG)
Var. % 2014>2015
2014
2015
Var. % 2014>2015
2014
2015
219.329.206
8,84%
969.187.000
1.177.643.000
17,70%
R$ 4,85
R$ 5,37
9,72%
135.857.980
-2,78%
758.509.000
871.393.000
12,95%
R$ 5,43
R$ 6,41
15,31%
65.027.554
69.859.745
6,92%
793.658.000
901.895.000
12,00%
R$ 12,20
R$ 12,91
5,46%
40.266.557
37.443.358
-7,54%
250.975.000
263.391.000
4,71%
R$ 6,23
R$ 7,03
11,39%
Ostras, vieiras e mexilhões
22.082.777
21.063.695
-4,84%
93.256.000
86.766.000
-7,48%
R$ 4,22
R$ 4,12
-2,52%
6
Carpa
20.886.062
20.693.189
-0,93%
118.677.000
131.971.000
10,07%
R$ 5,68
R$ 6,38
10,90%
7
Pintado, cachara, cachapira e pintachara, surubim
20.437.237
18.354.578
-11,35%
186.086.000
196.905.000
5,49%
R$ 9,11
R$ 10,73
15,13%
8
Pacu e patinga
14.553.069
13.276.299
-9,62%
97.075.000
100.848.000
3,74%
R$ 6,67
R$ 7,60
12,19%
9
Matrinxã
10.717.744
9.366.203
-14,43%
86.874.000
73.336.000
-18,46%
R$ 8,11
R$ 7,83
-3,52%
10
Pirarucu
11.762.850
8.386.708
-40,26%
118.670.000
85.768.000
-38,36%
R$ 10,09
R$ 10,23
1,35%
11
Jatuarana, piabanha e piracanjuba
255.463
5.320.567
95,20%
1.640.000
38.949.000
95,79%
R$ 6,42
R$ 7,32
12,30%
12
Pirapitinga
4.598.702
3.480.185
-32,14%
32.074.000
25.283.000
-26,86%
R$ 6,97
R$ 7,26
4,00%
13
Piau, piapara, piauçu, piava
4.434.107
3.173.105
-39,74%
35.414.000
24.546.000
-44,28%
R$ 7,99
R$ 7,74
-3,25%
14
Outros peixes
2.879.427
2.942.110
2,13%
18.288.000
20.612.000
11,27%
R$ 6,35
R$ 7,01
9,34%
15
Curimatã, curimbatá
2.403.129
2.554.052
5,91%
17.622.000
19.860.000
11,27%
R$ 7,33
R$ 7,78
5,70%
16
Truta
1.703.606
1.590.010
-7,14%
21.904.000
23.235.000
5,73%
R$ 12,86
R$ 14,61
12,01%
17
Traíra e trairão
1.124.311
1.129.168
0,43%
7.567.000
8.365.000
9,54%
R$ 6,73
R$ 7,41
9,15%
18
Lambari
270.912
244.730
-10,70%
2.070.000
1.639.000
-26,30%
R$ 7,64
R$ 6,70
-14,09%
19
Tucunaré
63.901
67.965
5,98%
641.000
529.000
-21,17%
R$ 10,03
R$ 7,78
-28,88%
20
Dourado
38.424
31.860
-20,60%
497.000
420.000
-18,33%
R$ 12,93
R$ 13,18
1,88%
563.086.573
574.164.713
1,93%
3.610.684.000
4.053.354.000 4.053.354.000
10,92%
R$ 6,41
R$ 7,06
9,17%
2014
2015
Tilápia
199.948.214
Tambaqui
139.632.527
3
Camarão
4
Tambacu, tambatinga
5
TOTAL
Var. % 2014>2015
R$4,3 bilhões é o que a PeixeBR estima que o setor tenha gerado de receita em 2016, o que representaria 5% de ascensão
PRODUÇÃO DA AQUICULTURA POR TIPO DE FORMA JOVEM | (IBGE PPM 2015) Milheiros Ranking volume
Preço médio (R$/Milheiros)
Pescado
2014
2015
Var. % 2014>2015
2014
2015
Var. % 2014>2015
2014
2015
Var. % 2014>2015
Larvas e pós-larvas de camarão
13.728.558,00
17.044.028,00
19,45%
158.803.000
181.990.000
12,74%
R$ 11,57
R$ 10,68
-8,33%
2
Alevinos
822.162,00
955.614,00
13,97%
100.487.000
145.690.000
31,03%
R$ 122,22
R$ 152,46
19,83%
3
Sementes de moluscos
66.680,00
66.504,00
-0,26%
1.757.000
1.822.000
3,57%
R$ 26,35
R$ 27,40
3,82%
14.617.400
18.066.146
19,09%
261.047.000
329.502.000
20,78%
R$ 17,86
R$ 18,24
2,08%
1 SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 58
Receita (RS$ milhões)
TOTAL
A produção aquícola em 2015 surpreendeu na receita, 10,92% maior do que no ano anterior. Praticamente acompanha a inflação do preço médio, que subiu 9,17%. O produto aquícola mais valorizado em 2015 (veja Top5 na próxima página) foi a truta, com preço médio de R$ 14,61 - 12% a mais do que em 2014. Dourado é o segundo de maior preço médio, mas o camarão atrai as atenções pela atual panorama. Como a PPM é de 2015, os dados ainda não capturam o impacto da mancha branca nos preços comercializados pelo produtor. Ainda assim, já é possível registrar um aumento de 5,46% no preço médio de venda na porteira. Do lado da desvalorização, a maior queda vem do tucunaré, que teve oferta 5,98% maior e chegou a um patamar médio 28,88% menor. Com mercado ainda pouco consolidado no Brasil, apesar do potencial alegado, o pirarucu viu um desinteresse dos produtores: a produção despencou 40% naquele ano.
5 ESPÉCIES MAIS PRODUZIDAS EM 2015 | IBGE PPM
5 ESPÉCIES MAIS VALORIZADAS EM 2015 | IBGE PPM
4% 17%
8% 15%
24%
17%
45% 28
%
21%
21%
Tilápia
Tambacu, tambatinga
Truta
Tambaqui
Ostras, vieiras e mexilhões
Dourado
Camarão
Pintado, cachara, cacharipa e pintachara, surubim Pirarucu
Camarão
PRODUÇÃO DE RAÇÕES (MILHÕES DE TONS | 2015-2016)
2017** 39,00
2015 15,80
2017** 16,90
2015 8,50
2017** 2,60
2015* 0,58
2017** 0,60
2016** 37,80
VAR. % 3,08%
2016* 16,40
VAR. % 2,96%
2016* 8,20
VAR. % -215,38%
2016** 0,58
VAR. % 3,85%
VAR. % -0,5%
VAR. % 3,8%
VAR. % 0,0%
VAR. % -3,5%
*Estimativa Sindirações **Projeção Sindirações
Outros
2015 2,44
2017** 2,60
2015 0,83
2017** 69,40
2015 0,11
2017** 0,09
2015 0,84
2017** 0,92
2016* 2,50
VAR. % 3,85%
2016* 0,83
VAR. % 3,12%
2016* 0,09
VAR. % 4,49%
2016* 0,84
VAR. % 8,70%
VAR. % 2,5%
VAR. % 0,2%
VAR. % -19,0%
VAR. % 0,6%
Total de rações
2015 67,09
2017** 69,40
2016* 67,24
VAR. % 3,12%
VAR. % 0,2%
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 59
2015* 38,00
a 76 nda Estatísticas Carcinicultura maricultura no Brasil | PPM Produção - Carcinicultura eeMaricultura 2015
60 PM oi
CARCINICULTURA E MARICULTURA NO BRASIL | PPM 2015
BRASIL
Moluscos (ostras, vieiras e mexilhões) Todos os itens
Camarão e pós-larvas Todos os itens
a
l
A produção de camarão no Brasil chegou a 69,8 mil toneladas, segundo a Pesquisa Pecuária Municipal, do IBGE, mas a ABCC avalia que o volume foi superior: 76 mil toneladas. Em 2016, ainda acordo com a ABCC, a produção não ultrapassou 60 mil toneladas. O dado da PPM relativo a 2016 ainda não foi divulgado. Já no caso da maricultura, a PPM mostra que Santa Catarina tem 99% de participação nas 21 mil toneladas de moluscos produzidas no Brasil.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 60
Fonte: PPM/IBGE | Elaboração: Seafood Brasil
Escaneie este QR Code ou acesse http://bit.ly/camaraoemoluscos2015SB No mapa acima o leitor pode constatar os números que fazem o Ceará liderar o ranking dos maiores produtores nacionais de camarão em 2015, segundo a PPM/ IBGE. Isso representa uma porcentagem de 58% do total, o que, se mantida em 2016, corresponderia a 34800 toneladas (cruzando com a projeção de 60 mil toneladas da ABCC). Como já comentado, os dados de 2015 ainda não capturam os efeitos da mancha branca, que com sua disseminação em 2016 transformou para sempre os métodos de cultivo de camarão no Brasil. No cultivo de moluscos, nenhuma surpresa: Santa Catarina detém o monopólio das ostras e mexilhões, enquanto as vieiras tem um volume de produção mais bem distribuído entre São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. O IBGE não faz distinção entre as espécies da maricultura, apenas entre o volume dos animais adultos e as formas jovens.
PRODUÇÃO, PRODUTIVIDADE E DESTINO DO CAMARÃO CULTIVADO NO BRASIL - 1997 A 2016 | ABCC Área (ha)
Produção (ton)
Produtividade (KG/ha/ano)
Mercado interno (ton)
Exportações (ton)
100000 90190
90000
85000
80000
75904
75000
85000 76000
75000
70000
70000
65000
65000
65000
65000
69571
60000
60128
60000 50000 40000
40000 30000
25000
20000
15000 7250
10000 0
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Área (ha)
4320
5200
6250
8500
11016
14284
16598
15000
15200
17000
19715
18500
18500
19847
21000
22000
23000
2015 25000
Produção (ton)
7250
15000
25000
40000
60128
90190
75904
65000
65000
65000
70000
65000
75000
69571
75000
85000
85000
76000
2016 25000 60000
Mercado interno (ton)
6.850
12.750
15.038
18.726
22.328
20.190
18.900
23.053
34.902
49.485
60.063
59.272
73.399
69.463
75.000
84.388
84.723
75.923
59.486
Exportações (ton)
400
2.250
9.962
21.274
37.800
70.000
57.004
41.947
30.098
15.515
9.937
5.728
1.601
108
-
612
277
77
514
Produtividade (KG/ha/ano)
1678,240741
2884,615385
4000
4705,882353
5458,242556
6314,057687
4573,081094
4333,333333
4276,315789
3823,529412
3550,595993
3513,513514
4054,054054
3505,36605
3571,428571
3863,636364
3695,652174
3040
2400
A trajetória do camarão cultivado no Brasil é claramente verificável no gráfico acima, que se baseia em dados da ABCC. Desde 1998, a área destinada à carcinicultura cresceu 83%, para 25 mil hectares. A produção também disparou até 2003, quando a ação antidumping dos Estados Unidos conteve a sanha expansionista da atividade focada na exportação. É a partir daí que o mercado interno começa a ganhar protagonismo até, em 2010, absorver quase que integralmente a produção total de 75 mil toneladas. Depois de uma queda pontual em 2011, o volume produzido voltou a crescer até 2014 - aproximando-se do auge da série histórica registrado em 2003. Chama a atenção, no entanto, o equilíbrio dos indicadores de produtividade por kg/ha/ano: a carcinicultura brasileira produz em média 3.823 kg por hectare/ano, com poucas variações ao longo dos anos. A produtividade em 2016, por exemplo, é similar à registrada em 1999, quando a produção não passava ainda de 15 mil toneladas. Na tabela abaixo, vemos o retrato da produção por Estado e suas formas jovens em 2015, segundo o IBGE. Entre os centros com maior produção, Pernambuco tem a pós-larva mais cara (R$ 22,18). Estados com pouca engorda e larviculturas lideram o custo/milheiro, como o Pará, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
PRODUÇÃO E RECEITA DE CAMARÃO (TON/R$) E FORMAS JOVENS X ESTADO 2015 | PPM IBGE UF
Receita (RS$ milhões)
Preço médio (R$/Milheiros)
Camarão (KG)
Pós-larvas (Milheiros)
Camarão
Pós-larvas
Camarão (R$/KG)
Pós-larvas (R$/Milheiro)
Ceará
40.717.779
8.550.966,00
R$ 468.061.000
75.943.000
R$11,50
R$8,881
2
Rio Grande do Norte
17.829.519
7.646.200,00
R$ 282.891.000
62.899.000
R$15,87
R$8,226
3
Piauí
3.572.253
674.100,00
R$ 48.225.000
4.719.000
R$13,50
R$7,000
1
4
Bahia
2.806.140
2.036,00
R$ 32.924.000
16.000
R$11,73
R$7,859
5
Sergipe
2.232.133
63.320,00
R$ 27.569.000
475.000
R$12,35
R$7,502
6
Pernambuco
944.700
13.296,00
R$ 14.921.000
295.000
R$15,79
R$22,187
7
Paraíba
937.900
85.000,00
R$ 14.377.000
680.000
R$15,33
R$8,000
8
Alagoas
260.000
-
R$ 3.900.000
-
R$15,00
9
Santa Catarina
227.500
-
R$ 4.151.000
-
R$18,25
10
Paraná
125.000
-
R$ 1.500.000
-
R$12,00
11
Maranhão
84.655
-
R$ 1.083.000
-
R$12,79
12
Pará
67.000
3.350,00
R$ 737.000
342.000
R$11,00
R$102,090 R$59,824
13
Espírito Santo
32.960
3.410,00
R$ 1.088.000
204.000
R$33,01
14
Minas Gerais
13.006
-
R$ 273.000
-
R$20,99
15
Rio de Janeiro
Total
9.200
2.350,00
R$ 194.000
118.000
R$21,09
R$50,213
69.859.745
17.044.028
R$ 901.894.000
145.691.000
R$12,91
R$8,55
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 61
Milheiros
Estatísticas
Produção - Frigoríficos
Mapa do SIF no Brasil
MAPA DO SIF NO BRASIL
Frigoríficos_com_SIF_para Google.xlsx Todos os itens
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 62
Estabelecimentos com SIF que manipulam pescado Fonte: Mapa/SIF | Elaboração: Seafood Brasil
BRASIL
Escaneie este QR Code ou acesse http://bit.ly/mapaSIFaptopescado Descontados os frigoríficos que processam pescado para fins não alimentícios, o Brasil dispõe de 445 estabelecimentos registrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF) aptos a manipular a proteína animal mais saudável entre todas. O mapa do SIF no Brasil mostra que Santa Catarina e São Paulo lideram com folga o ranking dos frigoríficos. No total por classes de estabelecimento, o País tem 254 Entrepostos de Pescado EP1, tipo que representa 57% da somatória geral. Destacam-se ainda os Entrepostos Frigoríficos, que somam 117. Temos ainda 24 fábricas de conservas e 6 barcos-fábrica.
ESTABELECIMENTOS COM SIF QUE MANIPULAM PESCADO (CLASSE)
1% 2%
4%
2%
1%
1%
0
%
ESTABELECIMENTOS COM SIF QUE MANIPULAM PESCADO (UF)
1%
0%
0%
0
1%
%
1%
1%
2% 1%
0
%
3%
2% 2%
0%
22%
1% 2% 0%
12%
5% 2% 0
%
7%
5% 0% 3% 57% 0%
0%
22%
2%
7%
6
%
ABATEDOURO FRIGORÍFICO DE PESCADO - AP1 - 57% BARCO FABRICA - BF1 - 2% CONSERVA DE PESCADO - CP1 - 0% ENTREPOSTO DE CARNE - EC1 - 7% ENTREPOSTO DE CARNE - EC1- 7% ENTREPOSTO DE CARNE - EC3 - 12% ENTREPOSTO DE PESCADOS - EP1 - 2% ENTREPOSTO DE PESCADOS - EP2 - 1% ENTREPOSTO DE PESCADOS - EP3 - 2% ENTREPOSTO FRIGORIFICO - EF1 - 0% ENTREPOSTO FRIGORIFICO - EF2 - 4%
ENTREPOSTO FRIGORIFICO - EF3 - 1% FABRICA DE CONSERVA - FC1 - 0% FABRICA DE CONSERVA - FC2 - 0% FABRICA DE CONSERVA - FC3 - 1% FABRICA DE CONSERVA - FC4 - 1% FABRICA DE PESCADOS - FCP - 1% PESCADO - P - 0% PRODUTOS CÁRNEOS ATÉ 3.000 T/D - PC3 - 1%
Acre - 1%
5%
0% 0%
4%
Maranhão - 2%
Rio de Janeiro - 5%
Alagos - 0%
Minas Gerais - 0%
Rio Grande do Norte - 4%
Amazonas - 0%
Mato Grosso do Sul - 5%
Rondônia - 0%
Amapá - 2%
Mato Grosso - 2%
Roraima - 0%
Bahia - 1%
Pará - 5%
Rio Grande do Sul - 6%
Ceará - 3%
Paraíba - 0%
Santa Catarina - 22%
Distrito Federal - 2%
Pernambuco - 3%
Sergipe - 0%
Espírito Santo - 2%
Piauí - 0%
São Paulo - 22%
Goiás - 1%
Paraná - 7%
Tocantins - 1%
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 63
7%
Estatísticas Produção - Pesca
DESEMBARQUES X RECEITA DA PESCA PAULISTA | INSTITUTO DE PESCA SP R$ 140.000.000,00
35.000.000,00 33.576.972,34
R$ 120.863.198,16
R$ 120.000.000,00
31.214.529,23
30.000.000,00
30.297.312,15
R$ 112.054.015,27
27.478.334,29
R$ 109.266.386,81 R$ 104.382.675,20
R$ 95.366.392,54
25.000.000,00
R$ 103.434.579,95
76.540.690,48
R$ 92.407.008,08 R$ 82.898.149,93
R$ 85.843.741,32
R$ 100.000.000,00
R$ 85.513.316,92
R$ 80.000.000,00
23.163.982,03
22.358.315,72
22.170.961,50 21.590.423,50
R$ 60.000.000,00
20.000.000,00 17.557.485,60
15.000.000,00
10.000.000,00
R$ 40.000.000,00 R$ 20.000.000,00
R$ 2,83
R$ 2,84
R$ 3,36
R$ 3,71
R$ 3,96
R$ 4,22
R$ 3,87
R$ 4,51
R$ 4,93
R$ 5,89
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Volume desembarcado (KG)
Receita estimada (R$)
DESEMBARQUES EM SP (KG) X TIPO DE PESCARIA 07/2016 A 06/2017| INSTITUTO DE PESCA SP
R$ 0,00
Preço médio
DESEMBARQUES EM SP X MODALIDADE DE PESCA 07/2016 A 06/2017| INSTITUTO DE PESCA SP 3%
1.240.821,56
3%
3%
2%
Cerco
1%
Parelha
498.837,64
4%
141.887,34
Emalhe de superfície
25%
Emalhe de fundo Covo-polvo
Crustáceo
Emalhe de deriva superfície
17%
Arrasto duplo
Molusco
Emalhes diversos
Peixe Cartilaginoso
8.405.088,43
Peixe Ósseo
18%
TOP 10 PESCADO MAIS CAPTURADO 07/2016 A 06/2017 | INSTITUTO DE PESCA SP
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 64
5%
Extrativismo
TOP 10 PESCADO MAIS VALORIZADO 07/2016 A 06/2017 | INSTITUTO DE PESCA SP
Sardinha-verdadeira
4%
Cerco flutuante
24%
4%
3%
3%
Camarão-rosa
3%
Corvina
6%
Camarão-sete-barbas
Camarão-sete-barbas
6%
25
%
Pescada-foguete Goete
7%
Polvo
27
%
8%
Sardinha-verdadeira Pescada-foguete
Mistura
7
%
Polvo
20%
7% 13%
9
%
Camarão-legítimo Tainha
Bagre-branco Betara Carapau
Corvina
16%
13%
Manjuba-de-iguape Goete
14%
CAPTURAS DE SARDINHA-VERDADEIRA | SÉRIE HISTÓRICA BRASIL 120.000 99.471
100.000 75.015
74.630 62.134
60.000 40.000
99.104 86.542
83.784 80.000
98.658
53.421
54.201
55.939 45.000
42.652
39.846 25.265 22.053
20.000
Volume (Ton)
0 2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Fonte: Compilação: Wilson Santos | Ibama (2001 a 2007), Ministério da Pesca e Aquicultura, Univali, IPSP, Secretarias Municipais no RJ (2008 a 2010), Univali (2011 a 2013), Fiperj e Instituto de Pesca SP (2014 e 2015) e Mercado de Conservas (2016).
CAPTURA DE BONITO-LISTRADO | SÉRIE HISTÓRICA BRASIL
35.000
33.969
33.000
32.338
30.560
31.000 29.000 27.000 25.000 23.000
25.023 22.537
21.744
23.128
25.904 24.389
24.248
21.403
24.788
23.307 20.846
21.000
20.640
21.000
21.000
19.000
Volume (Ton)
17.000 15.000 2001 2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Fonte: Compilação: Wilson Santos | Univali e total com SEAP (2000), Ibama (2001 a 2007), MPA (2008 a 2011), Univali, RJ com Firjan e RS mercado local (2012), informação MPA para ICCAT (2013 e 2014) e projeção Wilson Santos (2015 e 2016).
TAINHÔMETRO
3 MILHÕES
426 148 MILHARES
CENTENAS
KG
O “Tainhômetro” (www.tainhometro.com.br) traz a quantidade de tainhas capturadas por pescadores industriais e artesanais da costa de Santa Catarina, que voluntariamente tomaram a iniciativa de registrar dados sobre seus desembarques na safra de tainha de 2017, com apoio da ONG Oceana. Total: 3,42 mil toneladas, pouco abaixo das 3,54 mil toneladas capturadas em 2015.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 65
O consultor Wilson Santos, que faz um levantamento sistemático dos dados sobre a produção das matérias-primas mais desejadas pela indústria conserveira traça um cenário desalentador. “No caso da sardinha, o mercado sabe que, em 2016, cerca de 90% da captura foi destinada à indústria de conservas. Como duas indústrias representam juntas 85% do mercado, pode-se obter uma projeção bem realística de quanto foi a captura”, conta. Neste caso, o patamar capturado de 45 mil toneladas em 2016 é um golpe na trajetória de alta da sardinha, o menor valor desde 2005. E segundo ele, o cenário deve piorar. “A projeção de captura para 2017 deve ficar bem abaixo de 2016. Para armadores que capturam sardinha a crise é jamais vista e vai ficar pior”, crava. No caso do bonito-listrado, Santos indica que mais de 98% da captura é destinada à indústria de conservas e à exportação, forma pela qual ele chegou a estes dados.
Estatísticas Comex
A trajetória das importações e exportações entre 2016 e 2017
O
Brasil voltou a ultrapassar a barreira de R$ 1 bilhão de déficit na balança comercial do pescado entre julho de 2016 e junho de 2017. Se por um lado o dado revela um certo reaquecimento do consumo do pescado importado, principalmente em 2017, mostra que o Brasil não conseguiu capitalizar a desvalorização do real para introduzir
sua oferta no exterior: as vendas externas de pescado subiram apenas 3,4% no período, com receita 1,2% menor.
o que as informações do comércio exterior corroboram: há um colapso em curso na pesca da sardinha, o que obrigou os importadores nacionais a trazer 71% a mais de conservas. Ao mesmo tempo, a análise por países mostra como países com boa disponibilidade de matéria-prima para conservas, como Marrocos, Peru, Omã e Equador, subiram sempre dois dígitos no período.
Por outro lado, as importações subiram 6,6% no capítulo 03, mas o dado de maior destaque é o da posição 1604 (Conservas e Preparações). As estimativas de produção de sardinha da seção Produção deste anuário já anteciparam
BALANÇA COMERCIAL (2016 - 2017)
07/2016 a 06/2017 us$ kilos Pescado (Cap. 03) Conservas e preparações (Pos. 1604) TOTAL
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 66
Conservas e preparações (Pos. 1604) TOTAL
Balança Comercial
% 2016 x 2017 us$ kilos
224.966.269
37.624.871
227.619.535
36.362.920
-1,2%
3,4%
12.036.098
3.006.486
11.681.831
3.317.597
2,9%
-10,3%
237.002.367
40.631.357
239.301.366
39.680.517
-1,0%
2,3%
07/2016 a 06/2017 us$ kilos Pescado (Cap. 03)
Exportações 07/2015 a 06/2016 us$ kilos
1.244.959.926
352.881.256
Importações 07/2015 a 06/2016 us$ kilos 1.026.573.783
% 2016 x 2017 us$ kilos
329.495.336
17,5%
6,6%
61.527.277
61.527.277
49.254.496
17.807.360
19,9%
71,1%
1.306.487.203
414.408.533
1.075.828.279
347.302.696
17,7%
16,2%
2016
2015
Exportações
Importações
Déficit
Exportações
Importações
Déficit
RECEITA (US$)
237.002.367
1.306.487.203
-1.069.484.836
239.301.366
1.075.828.279
-836.526.913
VOLUME (KG)
40.631.357
414.408.533
-373.777.176
39.680.517
347.302.696
-307.622.179
Fonte: SECEX/Mdic
Estatísticas
Comex - Importação
AS 20 MAIORES ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES (CAPÍTULO 03)
07/2016 até 06/2017 US$
Var. 2016>2017
Kg Var. 2016>2017 Preço médio US$/KG
Var. 2016>2017
1
Chile
603.106.817
21,46%
79.491.588
-13,77%
$7,59
-44,86%
2
China
150.706.481
9,60%
45.398.081
-12,39%
$3,32
-24,32%
3
Noruega
105.981.013
9,00%
20.464.647
12,57%
$5,18
3,92%
4
Argentina
89.413.315
18,80%
33.025.259
22,94%
$2,71
5,10%
5
Vietnã
81.895.332
-21,11%
41.876.793
-45,10%
$1,96
-19,81%
6
Portugal
70.979.893
14,73%
12.859.075
26,78%
$5,52
14,13%
7
Marrocos
45.390.600
48,22%
50.573.340
47,64%
$0,90
-1,13%
8
Peru
16.784.138
66,27%
8.466.170
69,09%
$1,98
8,36%
9
Omã
16.199.685
12,55%
28.672.640
17,54%
$0,56
5,71%
10
Uruguai
13.652.762
19,42%
7.066.157
25,60%
$1,93
7,67%
11
Taiwan (Formosa)
11.661.830
35,16%
6.768.078
39,85%
$1,72
7,22%
12
Estados Unidos
8.131.790
60,56%
2.099.150
49,48%
$3,87
-28,11%
13
Equador
7.111.444
45,59%
3.962.182
19,18%
$1,79
-48,54%
14
Espanha
5.938.950
-36,79%
3.080.245
-51,05%
$1,93
-10,43%
15
Islândia
3.394.587
0,57%
944.982
1,27%
$3,59
0,71%
16
Nova Zelândia
2.988.710
27,23%
367.518
29,27%
$8,13
2,82%
17
Canadá
2.875.123
59,73%
415.560
60,29%
$6,92
1,39%
18
Alemanha
1.774.595
100,00%
2.558.244
100,00%
$0,69
-
19
Cingapura
1.711.309
7,90%
1.000.593
-13,11%
$1,71
-22,81%
20
Panamá Total
1.542.370
83,92%
689.000
84,62%
$2,24
4,31%
1.244.959.926
17,54%
352.881.256
6,63%
$3,53
11,69%
1% 1% 1%
Chile
4%
China
6%
Noruega
7%
Argentina Vietnã
7%
Portugal Marrocos
TOP
ORIGENS
9%
Peru Omã Uruguai Fonte: SECEX/Mdic
10
13%
51%
O Brasil nunca gastou tanto dinheiro com o salmão chileno como entre julho de 2016 e junho de 2017. Mesmo com o preço médio em queda depois de um 2016 de recuperação de margens, o dispêndio foi de US$ 603,1 milhões, ou 51% de tudo o que o Brasil gastou com pescado no ano passado. Foram 79,4 mil toneladas no período, a um preço médio de US$ 7,59 o kg. A China, que ocupa o segundo lugar, vendeu US$ 150,7 milhões, o equivalente a 45 mil toneladas a um preço médio 24% mais barato que no ano anterior. Já o Vietnã perdeu de vez o posto para Noruega e Argentina, embora só tenha embarcado menos que a China e o Chile entre os Top 5.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 67
País
Estatísticas
Comex - Importação OS 30 MAIORES PRODUTOS IMPORTADOS PELO BRASIL | 07/2016 A 06/2016
07/2016 até 06/2017
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 68
Produto
US$
Var. 2016>2017
KG
Var. 2016>2017 Preço médio US$/KG
1
Salmão-do-atlântico refrigerado
503.546.096
25,56%
66.140.916
-6,22%
$7,61
2
Filés de merluzas congelados
78.553.351
14,74%
27.105.654
12,78%
$2,90
3
Outros peixes salgados e em salmoura, não secos nem defumados
76.347.055
24,02%
20.086.726
28,95%
$3,80
4
Filé de panga congelado
74.728.540
1,91%
38.463.220
-15,39%
$1,94
5
Filés de salmão-do-pacífico ou do-atlântico congelado
69.229.462
23,35%
8.478.872
-13,75%
$8,16
6
Bacalhaus salgados e em salmoura
65.653.764
8,38%
9.494.505
8,61%
$6,91
7
Sardinhas congeladas
64.485.611
41,92%
83.355.484
40,40%
$0,77
8
Conservas e preparações
61.527.277
19,95%
19.764.247
9,90%
$3,11
9
Filé de polaca-do-Alasca (Theragra chalcogramma) congelado
34.754.347
-26,62%
15.545.721
-47,94%
$2,24
10
Bacalhau-do-atlântico e bacalhau-do-pacífico congelados
34.149.566
6,05%
3.926.862
5,31%
$8,70
11
Cação e outros tubarões
28.993.662
23,78%
17.819.541
23,69%
$1,63
12
Filés de outros peixes congelados
20.629.051
-110,00%
6.249.986
-242,56%
$3,30
13
Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen
18.464.512
24,91%
9.468.986
33,24%
$1,95
14
Outros salmões-do-pacífico congelados
17.920.215
91,96%
3.449.506
86,63%
$5,20
15
Salmão-do-atlântico e salmão-dodanúbio congelados
15.874.110
-54,47%
2.622.550
-149,22%
$6,05
16
Sibas, sepiolas, potas e lulas
13.812.725
24,20%
4.099.759
-47,97%
$3,37
17
Bacalhaus secos e salgados
11.883.092
-49,10%
1.681.689
-54,74%
$7,07
18
Filé de bacalhau-do-atlântico congelado
10.307.654
2,93%
1.898.544
-8,52%
$5,43
19
Filés de salmões-do-pacifico e salmão-do-danúbio
9.888.390
-77,64%
867.132
-176,97%
$11,40
20
Salmões-do-pacífico refrigerado
8.327.094
100,00%
1.307.454
100,00%
$6,37
21
Carnes de outros peixes, exceto filés, mesmo picadas, congeladas
8.097.533
20,92%
1.594.381
18,08%
$5,08
22
Filé de saithe (Pollachius virens) congelado
7.592.823
56,59%
2.323.280
57,86%
$3,27
23
Filés de peixes de famílias específicas
7.590.102
-0,29%
1.097.554
14,24%
$6,92
24
Outros peixes secos e salgados
6.750.913
-220,67%
1.567.516
-224,63%
$4,31
25
Bonitos-listrados ou do-ventre-raiado congelados
6.683.387
78,15%
4.119.014
60,57%
$1,62
26
Cavalinhas congeladas
5.822.382
49,33%
7.242.122
58,73%
$0,80
27
Merluzas congeladas
1.860.765
22,18%
1.161.299
24,39%
$1,60
28
Saithe (Pollachius virens) congelado
1.851.612
18,35%
351.098
23,15%
$5,27
29
Vieiras e outros mariscos
1.394.467
-5,63%
55.219
-22,00%
$25,25
30
Filés de linguados e outros peixes chatos congelados
1.270.689
-197,44%
556.638
-260,47%
$2,28
1.278.456.725
15,85%
364.732.931
4,78%
$3,51
Total
PRODUTOS X PAÍSES | SALMONÍDEOS País
US$
Var. 2016>2017
KG
Var. 2016>2017
Preço Médio US$/KG
Var. 2016>2017
1
Salmão-do-atlântico refrigerado
Chile
503.546.096
25,56%
66.140.916
-6,22%
$7,61
29,92%
2
Filé de salmão congelado
Chile
44.495.152
-5,40%
4.440.282
-94,81%
$10,02
45,89%
3
Salmão-do-atlântico congelado
China
24.734.310
75,09%
4.038.590
75,38%
$6,12
-1,18%
4
Filés de salmões-do-pacifico
Chile
15.874.110
-54,47%
2.622.550
-149,22%
$6,05
38,02%
5
Filé de salmão congelado
Chile
11.004.157
97,42%
1.662.338
95,76%
$6,62
39,12%
6
Trutas congeladas
Chile
9.888.390
-77,64%
867.132
-176,97%
$11,40
35,86%
7
Outros salmões-do-pacífico congelados
Chile
8.327.094
100,00%
1.307.454
100,00%
$6,37
100,00%
8
Filés de trutas congelados
Estados Unidos
5.189.901
86,95%
1.349.168
83,04%
$3,85
23,05%
9
Outros salmões-do-pacífico congelados
Canadá
1.414.752
71,96%
363.878
62,07%
$3,89
26,07%
10
Outros salmões-do-pacífico congelados
Chile
769.223
2,19%
78.789
-91,96%
$9,76
49,05%
627.083.020
24,38%
83.110.168
-8,03%
$7,55
30,00%
TOTAL
País 1
Filés de panga congelados
2
Filé de polaca-do-Alasca congelado
3 4 5
US$ Var. 2016>2017
KG
Var. 2016>2017
Preço Médio US$/KG
Var. 2016>2017
Vietnã
74.728.540
1,99%
38.463.220
-15,32%
$1,94
15,01%
Argentina
68.117.842
20,99%
22.952.423
25,24%
$2,97
-5,69%
Filés de merluza congelados
China
33.887.150
-28,95%
15.215.984
-50,32%
$2,23
14,22%
Filés de merluza congelados
China
8.215.864
-42,36%
3.449.937
-76,22%
$2,38
19,21%
Merluzas inteiras congeladas
Argentina
1.146.560
0,31%
626.693
-10,55%
$1,83
9,83%
6
Polaca-do-Alasca inteira congelada
Equador
911.614
93,44%
305.520
93,13%
$2,98
4,60%
7
Panga inteiro congelado
Peru
816.566
34,74%
299.466
33,01%
$2,73
2,59%
8
Filés de merluza congelados
Vietnã
666.459
76,97%
247.677
71,54%
$2,69
19,08%
9
Filés de merluza congelados
Uruguai
419.575
75,01%
327.126
85,03%
$1,28
-66,90%
Estados Unidos
335.760
-62,45%
300.022
-54,19%
$1,12
-5,36%
190.478.084
1,76%
82.592.930
-12,34%
$2,31
12,55%
Filé de polaca-do-Alasca con10 gelado TOTAL
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 69
PRODUTOS X PAÍSES | MERLUZA, PANGA E POLACA
Estatísticas
Comex - Importação PRODUTOS X PAÍSES | BACALHAU País
US$
Var. 2016>2017
KG
Var. 2016>2017
Preço Médio US$/KG
Var. 2016>2017
1
Saithe (Pollachius virens), ling (Molva molva) e zarbo (Brosme brosme)
Noruega
41.674.930
40,19%
9.926.000
43,75%
$4,20
-6,33%
2
Bacalhau-do-atlântico (Gadus mohrua) salgado
Noruega
40.388.787
9,99%
5.613.945
8,51%
$7,19
1,61%
3
Outros peixes salgados não secos, não defumado e em salmoura
China
31.938.812
-0,89%
9.467.736
10,53%
$3,37
-12,77%
4
Bacalhau-do-atlântico (Gadus mohrua) salgados
Portugal
15.550.154
9,93%
2.287.920
16,91%
$6,80
-8,40%
5
Bacalhau-do-atlântico (Gadus mohrua) salgados
China
9.714.823
-0,78%
1.592.640
-2,95%
$6,10
2,11%
6
Bacalhaus (gadus) secos e salgados
Noruega
9.345.401
-44,70%
1.302.925
-51,18%
$7,17
4,29%
7
Bacalhaus polares, lings, zarbos, etc, secos
Noruega
6.234.980
-228,50%
1.487.700
-225,99%
$4,19
-0,77%
8
Filé de bacalhau do Atlântico, da Groelândia e do Pacífico congelado
China
5.781.112
-0,48%
1.337.808
-13,14%
$4,32
11,19%
9
Filés de bacalhau secos e salgados
China
5.694.377
-12,62%
635.150
-12,79%
$8,97
0,15%
2,16% 35.636.218
6,48%
$4,99
-4,62%
TOTAL
177.660.544
PRODUTOS X PAÍSES | POLVOS E LULAS País 1
US$ Var. 2016>2017
KG
Var. 2016>2017
Preço Médio US$/KG
Var. 2016>2017
Cação e outros tubarões
Portugal
8.225.263
51,56%
4.453.404
50,92%
$1,85
1,29%
2
Cação e outros tubarões
Taiwan (Formosa)
6.874.405
43,94%
5.553.382
49,65%
$1,24
-11,33%
3
Cação e outros tubarões
Uruguai
6.651.196
40,79%
2.892.289
38,71%
$2,30
3,39%
4
Cação e outros tubarões
Espanha
4.262.221
-38,21%
2.654.052
-44,10%
$1,61
4,09%
5
Cação e outros tubarões
China
952.613
10,56%
597.002
24,44%
$1,60
-18,36%
6
Cação e outros tubarões
Cingapura
934.414
-45,11%
799.884
-34,63%
$1,17
-7,78%
7
Cação e outros tubarões
Peru
465.684
-139,10%
378.000
-110,85%
$1,23
-13,40%
8
Cação e outros tubarões
Panamá
434.528
87,32%
397.500
86,67%
$1,09
4,92%
9
Cação e outros tubarões
Japão
116.588
-260,82%
55.018
-267,19%
$2,12
1,73%
Cação e outros tubarões
África do Sul
76.750
-327,35%
39.010
-635,66%
$1,97
41,91%
28.993.662
23,78%
17.819.541
23,69%
$1,63
0,13%
10
TOTAL
PRODUTOS X PAÍSES | CAÇÃO
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 70
1
Polvos (Octopus spp.) congelados
País
US$
Var. 2016>2017
KG
China
7.169.612
31,73%
1.864.480
Var. Preço Médio Var. 2016>2017 2016>2017 US$/KG -26,71%
$3,85
46,12%
2
Polvos (Octopus spp.) congelados
Peru
4.322.253
50,41%
1.283.729
1,10%
$3,37
49,86%
3
Polvos (Octopus spp.) congelados
Chile
1.240.878
22,53%
459.222
-46,10%
$2,70
46,97% 33,92%
4
Polvos (Octopus spp.) congelados
Argentina
874.587
-176,53%
414.253
-318,45%
$2,11
5
Polvos (Octopus spp.) congelados
Portugal
318.178
-123,33%
44.171
-112,66%
$7,20
-5,02%
6
Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados
Espanha
191.376
-68,74%
24.416
-63,34%
$7,84
-3,31%
7
Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados
Uruguai
181.000
74,62%
70.000
59,99%
$2,59
36,56%
8
Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados
Chile
125.494
-70,00%
21.601
-90,27%
$5,81
10,66%
Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados
Portugal
9
TOTAL
24.395
71,27%
8.075
75,26%
$3,02
-16,10%
14.447.773
17,68%
4.189.947
-49,67%
$3,45
45,00%
PRODUTOS X PAÍSES | ATUM E SARDINHA País
Var. US$ 2016>2017
KG
Var. Preço Médio Var. 2016>2017 2016>2017 US$/KG
1
Bonitos-listrados ou do-ventre-raiado congelados
China
2.473.823
100,00%
1.500.000
100,00%
$1,65
100,00%
2
Bonitos-listrados ou do-ventre-raiado congelados
Equador
3.223.497
55,70%
1.894.317
16,85%
$1,70
46,72%
3
Bonitos-listrados ou do-ventre-raiado congelados
El Salvador
986.067
-
724.697
-
-
-
4
Albacoras-azuis (atuns-azuis) refrigerados
Espanha
143.556
100,00%
7.039
100,00%
$20,39
100,00%
5
Albacoras e atuns-de-barbatana-amarela congelados
Equador
64.781
52,71%
37.301
45,39%
$1,74
13,40%
6
Albacoras-bandolim (patudos) congelados
Equador
55.605
-292,07%
31.412
-391,44%
$1,77
20,22%
7
Albacoras e atuns-de-barbatana-amarela congelados
Portugal
5.459
100,00%
1.000
100,00%
$5,46
100,00%
9
Sardinhas congeladas
China
2.473.823
100,00%
1.500.000
100,00%
$1,65
100,00%
10
Sardinhas congeladas
Alemanha
1.774.595
100,00%
2.558.244
100,00%
$0,69
100,00%
12.750.324
86,59%
10.434.154
82,76%
$1,22
100,00%
TOTAL
SAZONALIDADE DAS IMPORTAÇÕES: 2016 X 2017 (VOLUME KG) 20.000.000 18.000.000 16.000.000 14.000.000 12.000.000 10.000.000 8.000.000 6.000.000 4.000.000 2.000.000 0
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro Dezembro
Janeiro
Fevereiro
2016
Março
Abril
Maio
Junho
2017
Filés de peixe
6.893.456
6.729.071
5.354.842
4.776.589
5.669.582
8.245.252
10.842.718
9.580.473 10.329.449
8.397.956
Peixe fresco
3.886.514
6.387.189
5.264.158
5.673.398
6.049.495
6.479.282
5.823.519
5.520.696
5.987.035
5.433.329
5.960.033
5.091.761
Peixe seco
1.338.843
1.066.471
1.405.964
3.339.470
4.206.689
3.201.663
4.203.169
5.145.272
7.752.165
1.203.055
1.118.479
1.480.100
Peixe congelado
11.092.490
7.245.910
7.608.252
7.714.002
7.376.326 11.234.819
17.900.281
Moluscos
861.086
507.091
889.883
671.662
743.137
603.138
779.111
515.102
1.478.844
1.142.188
922.180
2.200
150
5.150
4.107
3.230
4.837
8.000
660
0
0
100
0
1.106.157
1.442.768
1.889.629
1.887.951
1.721.964
2.005.936
1.880.937
1.689.795
1.740.503
961.917
1.956.635
1.480.055
Crustáceos Conservas
11.159.109 16.418.574
14.920.410 13.948.178
10.903.698 11.566.313 13.647.380 1.143.228
As “cores da Semana Santa” dominam o gráfico da sazonalidade das importações. O volume de peixe congelado importado para reprocessamento disparou em janeiro de 2017, aproximando-se de 18 mil toneladas naquele mês. Já em março, às vésperas da Páscoa, foi a vez de os importadores correrem atrás de filés e de bacalhau - já que o varejo não havia previsto uma Páscoa tão surpreendente quanto a que aconteceu e ficou desabastecido. As demais categorias mostram estabilidade ao londo do período, um indicativo de uma demanda regular. Pela participação irrisória, os crustáceos nem figuram no gráfico.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 71
Julho
Estatísticas
Comex - Importação
DESTINO DO PESCADO IMPORTADO (MUNICÍPIOS)
Município
US$
Var. 2016>2017
KG
Var. 2016>2017
Preço Médio US$/KG Var. 2016>2017
1
SAO PAULO-SP
325.097.416
24,96%
66.749.757
11,77%
$4,87
14,95%
2
DUQUE DE CAXIAS-RJ
100.596.983
4,86%
19.847.294
-20,08%
$5,07
20,77%
3
PIRACICABA-SP
91.191.856
17,88%
15.052.748
-9,24%
$6,06
24,83%
4
ITAJAI-SC
79.249.263
31,50%
61.820.320
25,02%
$1,28
8,64%
5
SAO JOSE DO RIO PRETO-SP
57.934.144
37,19%
8.588.988
12,69%
$6,75
28,06%
6
OSASCO-SP
41.169.319
13,03%
7.920.289
-18,29%
$5,20
26,47%
7
NAVEGANTES-SC
36.746.195
46,64%
23.127.530
50,48%
$1,59
-7,75%
8
ARARAQUARA-SP
32.298.523
38,77%
10.121.228
43,26%
$3,19
-7,92%
9
RIO DE JANEIRO-RJ
30.828.988
1,91%
5.661.992
-29,51%
$5,44
24,26%
10
CAMBORIU-SC
TOTAL
28.229.927
40,18%
4.392.343
20,06%
$6,43
25,17%
1.244.959.926
17,54%
352.881.256
6,63%
$3,53
11,69%
DESTINO DO PESCADO IMPORTADO (PORTOS) Município
US$ Var. 2016>2017
KG
Var. 2016>2017
Preço Médio US$/KG Var. 2016>2017
1
SANTOS - SP
326.955.521
18,15%
99.476.584
16,40%
$3,29
2,09%
2
URUGUAIANA - RODOVIA - RS
235.133.853
10,09%
38.065.932
-15,66%
$6,18
22,27%
3
SAO BORJA - RS
226.600.730
38,60%
33.654.305
17,61%
$6,73
25,48%
4
FOZ DO IGUACU - RODOVIA - PR
213.121.982
23,09%
35.197.985
1,07%
$6,05
22,26%
5
ITAJAI - SC
91.930.978
27,17%
79.625.381
23,44%
$1,15
4,87%
6
RIO DE JANEIRO - PORTO - RJ
55.148.816
56,06%
25.104.686
57,72%
$2,20
-3,92%
7
RIO DE JANEIRO - PORTO (SEPETIBA) - RJ
24.527.555
-205,88%
9.128.782
-317,76%
$2,69
26,78%
8
SAO FRANCISCO DO SUL - SC
20.425.468
36,13%
10.707.305
39,73%
$1,91
-5,97%
9
CHUI - RS
13.676.787
5,36%
7.166.203
10,21%
$1,91
-5,39%
10
RECIFE - PORTO (SUAPE) - PE
4,44%
5.307.943
34,09%
$2,23
15,72%
17,54% 352.881.256
6,63%
$3,53
11,69%
TOTAL
11.860.554 1.244.959.926
DESTINO DO PESCADO EXPORTADO (PORTOS) $2,00
$7,00
$12,00
$17,00
$22,00 690.251.881
$6,01 Rodoviário 5.634.782
Modal Preço Médio US$/KG
$11,01
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 72
Aéreo $2,31 Marítimo
0
100.000.000
549.073.263 200.000.000
300.000.000
400.000.000
500.000.000
600.000.000
700.000.000
800.000.000
Mais uma vez a análise dos destinos do pescado importado revela muito sobre quem são os grandes players nesta área. A capital paulista, sede de grandes importadores como a Opergel lidera com folga e apresentou crescimento de 24,9% no dispêndio com importações e 11,7% mais volume. Já Duque de Caxias, onde a Frescatto Company reina soberana, reduziu o volume de compras em 20% e pagou um preço médio por kg 20% que no ano anterior. Terra da Bom Peixe, Piracicaba gastou 17,8% mais para uma tonelagem 9,2% menor. Itajaí, que ainda é o maior polo industrial pesqueiro do País, mostra certo reaquecimento com uma matéria-prima em média muito barata (US$ 1,28).
Estatísticas
Comex - Exportação
OS 20 MAIORES DESTINOS DAS EXPORTAÇÕES (CAPÍTULO 03) US$
% 2016>2017
Kg
% 2016>2017
US$/Kg
% 2016>2017
1
Estados Unidos
97.264.101
-17,15%
12.419.512
-0,62%
$7,83
-14,11%
2
Hong Kong
18.394.294
-11,17%
552.128
12,03%
$33,32
-20,87%
3
Vietnã
17.887.410
72,55%
4.792.761
68,43%
$3,73
15,00%
4
Espanha
15.636.443
32,03%
5.362.883
26,28%
$2,92
8,46%
5
Taiwan (Formosa)
9.391.811
37,32%
494.126
19,64%
$19,01
28,21%
6
China
7.829.892
-33,70%
1.705.696
-45,39%
$4,59
8,74%
7
Japão
7.483.667
-19,52%
407.512
-28,05%
$18,36
7,13%
8
Coreia do Sul
5.884.078
11,49%
1.747.561
5,61%
$3,37
6,64%
9
Portugal
4.992.372
14,88%
749.601
-72,33%
$6,66
102,45%
10
França
4.704.663
-27,49%
332.535
-168,79%
$14,15
110,82%
11
Austrália
4.634.307
36,56%
188.234
51,73%
$24,62
-23,90%
12
Seicheles
4.245.850
-26,10%
2.463.190
-40,33%
$1,72
11,28%
13
Martinica
2.669.822
64,50%
485.537
68,15%
$5,50
-10,27%
14
Cingapura
2.585.111
79,22%
131.879
68,09%
$19,60
53,57%
15
Gabão
2.247.012
16,26%
1.356.470
23,13%
$1,66
-8,20%
16
Itália
2.137.215
28,60%
113.382
49,80%
$18,85
-29,69%
17
Reino Unido
1.885.504
2,86%
258.882
15,00%
$7,28
-12,50%
18
Emirados Árabes Unidos
1.679.530
-92,11%
63.777
-58,33%
$26,33
-17,58%
19
Peru
1.627.306
51,92%
456.434
58,85%
$3,57
-14,42%
20
Porto Rico
1.583.370
8,40%
263.704
6,39%
$6,00
2,19%
224.966.269
-1,18%
37.624.871
3,35%
$5,98
-4,69%
TOTAL
Os norte-americanos compram tudo quanto é pescado das mais diversas origens, inclusive do Brasil. Mas não somos grandes players neste negócio ainda, com apenas 12,4 mil toneladas exportadas no período, fortemente apoiadas em lagostas congeladas. A Ásia segue a onda de comprar subprodutos, como cabeças, caudas e bexigas natatórias: Hong Kong se destaca neste aspecto como principal cliente, mas ainda tem proeminência nas polêmicas barbatanas de tubarão (26 toneladas pelo período).
Estados Unidos Hong Kong
3% 4%
Vietnã Espanha Taiwan (Formosa) China
4% 5% 8%
TOP
9%
Portugal França Fonte: SECEX/Mdic
10
DESTINOS
Japão Coreia do Sul
% 3% 3
10%
51%
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 73
País
Estatísticas
Comex - Exportação OS 30 MAIORES PRODUTOS EXPORTADOS PELO BRASIL | 07/2016 A 06/2017
Receita Produto 1
US$ Var. 2016>2017
Lagostas congeladas
62.865.091
KG
% 2016>2017
US$/Kg
% 2016>2017
-4,32%
2.603.918
20,62%
$24,14
-31,42%
2
Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen
54.284.798
-4,96%
15.803.349
-2,81%
$3,44
-2,09%
3
Cabeças, caudas e bexigas natatórias, de peixes
17.842.008
-4,53%
547.179
5,69%
$32,61
-10,84%
4
Outros peixes das famílias bregmacerotidae, gadidae, etc.
15.562.461
37,09%
1.883.714
23,33%
$8,26
17,95%
5
Bonitos-listrados ou do-ventre-raiado
11.795.572
0,55%
6.403.060
-15,77%
$1,84
14,10%
6
Albacoras-bandolim (patudos), frescos ou refrigerados
6.004.892
12,62%
796.369
17,62%
$7,54
-6,07%
7
Espadarte (Xiphias gladius), frescos ou refrigerados
5.900.743
7,59%
990.081
9,90%
$5,96
-2,56%
8
Filés de tilápias (frescos, refrigerados ou congelados)
5.785.658
31,61%
777.230
34,21%
$7,44
-3,96%
9
Filés de outros peixes, congelados
5.752.758
50,59%
1.846.441
81,76%
$3,12
-170,87%
10
Peixes ornamentais de água doce
5.582.063
-57,33%
46.047
-66,76%
$121,23
5,66%
11
Outros peixes
5.253.162
15,42%
1.189.280
11,56%
$4,42
4,37%
12
Fígados, ovas e sêmen de peixes, congelados
4.704.700
-44,11%
315.383
-100,66%
$14,92
28,19%
13
Outros camarões
4.155.042
-150,10%
388.366
-187,64%
$10,70
13,05%
14
Albacoras ou atuns-de-barbatanas-amarelas
3.075.276
38,47%
415.608
42,53%
$7,40
-7,07%
15
Raias (rajidae)
2.689.636
-41,09%
920.189
-38,35%
$2,92
-1,98%
16
Albacoras e atuns-de-barbatana-amarela
1.785.475
89,64%
786.050
85,61%
$2,27
28,01%
17
Outros atuns frescos ou refrigerados
1.530.361
-206,76%
242.616
-149,58%
$6,31
-22,91%
18
Outros peixes chatos
1.401.499
99,70%
229.958
99,80%
$6,09
-45,36%
19
Barbatanas de tubarão
972.056
26,86%
27.372
12,00%
$35,51
16,89%
20
Caranguejos congelados
949.509
-10,05%
169.334
-5,81%
$5,61
-4,01%
21
Espadarte (Xiphias gladius)
875.115
-18,36%
181.391
-15,55%
$4,82
-2,43%
22
Filés de espadarte (Xiphias gladius)
727.814
-14,78%
73.626
-12,53%
$9,89
-2,00%
23
Outros peixes chatos
427.205
-3,18%
263.916
9,87%
$1,62
-14,48%
24
Outros peixes ornamentais vivos
360.753
1,08%
4.071
4,64%
$88,62
-3,73%
25
Filé de espadartes (Xiphias gladius)
295.922
46,22%
48.353
46,22%
$6,12
0,00%
26
Outros peixes de famílias específicas
245.805
97,35%
17.255
79,14%
$14,25
87,30%
27
Lavagantes (homards)
222.400
100,00%
7.258
100,00%
$30,64
#DIV/0!
28
Albacoras-bandolim (patudos)
212.701
75,88%
86.197
76,74%
$2,47
-3,71%
29
Lagosta norueguesa (nephrops norvegicus)
211.353
63,79%
15.885
64,15%
$13,31
-1,01%
30
Carnes de outros peixes
210.359
-27,91%
38.590
-15,52%
$5,45
-10,73%
222.820.347
-2,15%
37.370.459
2,70%
$5,96
-4,75%
TOTAL SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 74
Volume
PRODUTOS X PAÍSES | TILÁPIA País
US$
Var. 2016>2017
KG Var. 2016>2017
Preço Médio US$/KG
Var. 2016>2017
1
Filés refrigerados ou congelados
Estados Unidos
5.785.658
31,65%
777.230
34,27%
$7,44
-3,98%
2
Inteira fresca ou refrigerada
Estados Unidos
126.070
100,00%
32.815
100,00%
$3,84
100,00%
3
Filés congelados
Estados Unidos
93.667
-253,31%
19.965
-155,21%
$4,69
-38,44%
6.005.395
28,60%
830.010
32,26%
$7,24
-5,40%
Total
PRODUTOS X PAÍSES | LAGOSTAS CONGELADAS País
US$ Var. 2016>2017
KG Var. 2016>2017
Preço Médio US$/KG Var. 2016>2017
1
Lagostas congeladas
Estados Unidos
25.653.964
-82,97%
796.383
-75,53%
$32,21
-4,24%
2
Lagostas congeladas
Vietnã
9.096.979
80,38%
511.759
84,51%
$17,78
-26,65%
3
Lagostas congeladas
Austrália
4.634.307
36,56%
188.234
51,73%
$24,62
-31,41%
Lagostas congeladas
Taiwan (Formosa)
4.060.605
72,64%
209.377
77,52%
$19,39
-21,71%
4 5
Lagostas congeladas
Japão
3.612.051
26,27%
151.133
41,81%
$23,90
-26,70%
6
Lagostas congeladas
França
3.079.530
80,46%
131.752
78,01%
$23,37
11,15%
7
Lagostas congeladas
Cingapura
2.395.960
88,56%
126.500
88,35%
$18,94
1,83%
8
Lagostas congeladas
Portugal
1.858.922
83,59%
89.179
84,33%
$20,84
-4,69%
9
Lagostas congeladas
Espanha
1.848.569
71,75%
95.147
75,70%
$19,43
-16,23%
10
Lagostas congeladas
China
1.487.763
91,92%
81.394
89,67%
$18,28
21,80%
62.865.091
-4,32%
2.603.918
20,62%
$24,14
-31,42%
Total
PRODUTOS X PAÍSES | CAMARÕES CONGELADOS US$
Var. 2016>2017
KG Var. 2016>2017
Preço Médio US$/KG
Var. 2016>2017 -6,38%
1
Camarões congelados
Japão
2.926.754
-80,24%
249.260
-69,43%
$11,74
2
Camarões congelados
Canadá
354.679
100,00%
18.730
100,00%
$18,94
3
Camarões congelados
Bélgica
268.542
-242,60%
29.176
-159,12%
$9,20
-32,22%
Camarões congelados
Países Baixos (Holanda)
170.226
-385,11%
19.200
-289,79%
$8,87
-24,45%
4 5
Camarões congelados
Vietnã
150.067
100,00%
24.000
100,00%
$6,25
6
Camarões congelados
Espanha
145.320
-371,87%
24.000
-249,89%
$6,06
7
Camarões congelados
França
139.454
-1825,35%
24.000
-1818,20%
$5,81
-0,37%
4.155.042
-1,00%
388.366
-59,43%
$10,70
36,65%
Total
-34,86%
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 75
País
Estatísticas
Comex - Exportação
PRODUTOS X PAÍSES | PEIXES DAS FAMÍLIAS BREGMACEROTIDAE E GADIDAE País
US$
Var. 2016>2017
Preço Médio US$/KG
Var. 2016>2017
24,19%
$8,52
18,49%
KG Var. 2016>2017
1
Peixes das Famílias bregmacerotidae e gadidae
2
Peixes das Famílias bregmacerotidae e gadidae
Reino Unido
630.702
16,41%
101.440
6,14%
$6,22
10,94%
3
Peixes das Famílias bregmacerotidae e gadidae
Países Baixos (Holanda)
179.370
47,86%
35.880
39,42%
$5,00
13,93%
4
Peixes das Famílias bregmacerotidae e gadidae
França
134.651
28,37%
24.002
27,24%
$5,61
1,55%
5
Peixes das Famílias bregmacerotidae e gadidae
Alemanha
58.211
-34,32%
12.232
-18,88%
$4,76
-12,98%
6
Peixes das Famílias bregmacerotidae e gadidae
Canadá
12.448
100,00%
2.515
100,00%
$4,95
7
Peixes das Famílias bregmacerotidae e gadidae
Espanha
0
0
15.562.461
37,09% 1.883.714
23,33%
$8,26
Estados Unidos 14.547.079
Total
38,20% 1.707.645
17,95%
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 76
PRODUTOS X PAÍSES | ESPADARTE CONGELADO OU REFRIGERADO País
US$
Var. 2016>2017
KG Var. 2016>2017
Preço Médio US$/KG
Var. 2016>2017
1
Espadarte (Xiphias gladius), frescos ou refrigerados
Estados Unidos
5.864.173
8,51%
984.488
10,98%
$5,96
-2,77%
2
Espadarte (Xiphias gladius), congelado
Portugal
875.115
44,63%
181.391
48,35%
$4,82
-7,20%
3
Espadarte (Xiphias gladius), frescos ou refrigerados
França
11.193
-678,40%
1.500
-942,00%
$7,46
25,30%
4
Espadarte (Xiphias gladius), frescos ou refrigerados
Reino Unido
25.377
100,00%
4.093
100,00%
$6,20
100,00%
4,24% 1.171.472
5,96%
$5,78
-1,83%
Total
6.775.858
Os exportadores de lagosta tiveram de ajustar ligeiramente seus preços para incrementar os volumes de venda em 20,6% no período entre julho de 2017 e junho de 2016. O preço médio, de US$ 24,14 o kg, ficou 31,42% mais barato. A tendência geral foi de queda nos preços negociados, o que determinou uma receita geral com as vendas externas 4,75% menor no período ante o mesmo período em 2015 e 2016. Com forte demanda das conserveiras instaladas aqui, os bonitos-listrados caíram 15,77% em volume no exterior. Já os filés de tilápia, grande aposta da oferta nacional, ocupam o 8º lugar nos embarques (+31,61% em volume), principalmente aos Estados Unidos, com preço médio alto, de US$ 7,44, quase a mesma coisa que o Brasil paga pelo salmão chileno. Um bom negócio, portanto, ainda que spot.
PRODUTOS X PAÍSES | ESPADARTE CONGELADO OU REFRIGERADO
Filés de outros peixes, congelados
US$
Var. 2016>2017
Estados Unidos
3.099.487
34,26%
KG Var. 2016>2017 279.606
28,72%
Preço Médio US$/KG
Var. 2016>2017
$11,09
7,78%
2
Filés de outros peixes, congelados
Vietnã
2.059.534
100,00% 1.493.800
100,00%
$1,38
3
Filés de outros peixes, congelados
França
356.479
-22,52%
45.280
-32,27%
$7,87
4
Filés de outros peixes, congelados
Guadalupe
118.773
100,00%
11.120
100,00%
$10,68
5
Filés de outros peixes, congelados
Bélgica
47.971
100,00%
6.095
100,00%
$7,87
6
Filés de outros peixes, congelados
Espanha
21.856
64,06%
3.130
70,29%
$6,98
7
Filés de outros peixes, congelados
Martinica
18.102
100,00%
3.570
100,00%
$5,07
7,37%
-20,96%
8
Filés de outros peixes, congelados
Portugal
15.546
-356,20%
2.700
-896,22%
$5,76
54,21%
9
Filés de outros peixes, congelados
Canadá
11.883
11,29%
837
10,39%
$14,20
1,00%
10
Filés de outros peixes, frescos ou refrigerados
Alemanha
7.176
-101,35%
925
-81,62%
$7,76
-10,86%
50,39% 1.847.389
81,67%
$3,12
-170,68%
Total
5.760.162
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 77
1
País
Estatísticas
Comex - Exportação PRODUTOS X PAÍSES | PEIXES VARIADOS País
US$
Var. 2016>2017
KG Var. 2016>2017
Preço Médio US$/KG
Var. 2016>2017 14,85%
1
Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen
Estados Unidos
4.453.222
1,94%
900.777
-15,17%
$4,94
2
Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen
Peru
707.923
100,00%
271.184
100,00%
$2,61
3
Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen
Canadá
88.502
99,57%
16.814
99,64%
$5,26
-21,59%
4
Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen
Espanha
3.515
94,96%
505
93,86%
$6,96
17,97%
5
Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen
Alemanha
0
0
6
Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen
Reino Unido
0
0
7
Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen
Estados Unidos 25.136.214
-18,52% 5.230.102
-7,99%
$4,81
-9,76%
8
Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen
Vietnã
6.202.383
52,17% 2.533.092
46,88%
$2,45
9,96%
9
Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen
China
3.259.552
-79,82% 1.401.540
-56,19%
$2,33
-15,13%
10
Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen
Espanha
2.973.924
54,39%
422.429
44,31%
$7,04
18,10%
-4,32% 2.603.918
20,62%
$24,14
-31,42%
Total
62.865.091
SAZONALIDADE DAS EXPORTAÇÕES: 2016 X 2017 (VOLUME KG) 3.000.000 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 78
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro Dezembro
Janeiro
Fevereiro
2016
Março
Abril
Maio
Junho
2017
Filés de peixe
135.513
168.367
120.743
109.707
129.552
139.954
623.696
337.702
840.074
74.742
103.199
99.409
Peixe fresco
429.453
425.689
492.122
528.613
511.335
465.031
374.141
560.647
604.211
529.995
440.487
470.409
Peixe seco
51.164
54.325
38.172
36.989
51.959
53.412
47.942
40.221
39.247
55.788
45.805
59.876
Peixe congelado
2.250.637
1.001.625
1.628.432
1.687.650
1.582.164
2.836.012
2.550.406
2.720.458
2.550.291
1.665.943
1.676.531
1.912.197
Moluscos
13.414
0
6
0
20
0
3
0
0
0
0
0
Crustáceos
591.687
426.983
409.059
422.791
232.975
286.134
98.270
50.315
78.788
58.989
58.989
380.863
Conservas
135.361
81.231
224.566
240.484
168.319
318.006
358.282
309.957
461.663
193.016
304.419
211.182
ORIGEM DO PESCADO EXPORTADO (MUNICÍPIOS) 07/2016 ATÉ 06/2017 Município
US$
Var. 2016>2017
KG
Var. 2016>2017
Preço Médio US$/KG Var. 2016>2017
1
BELEM-PA
32.480.068
-31,83%
3.893.166
-43,80%
$8,34
8,32%
2
FORTALEZA-CE
27.141.622
-21,75%
2.038.244
-17,13%
$13,32
-3,94%
3
RIO GRANDE-RS
20.127.604
2,04%
10.447.283
-4,08%
$1,93
5,87%
4
NATAL-RN
19.917.720
-22,14%
2.795.162
-5,25%
$7,13
-16,04%
5
BRAGANCA-PA
15.177.535
5,64%
1.977.745
23,08%
$7,67
-22,68%
6
ITAPEMIRIM-ES
14.987.449
37,82%
1.695.575
22,50%
$8,84
19,77%
7
ARACATI-CE
9.880.269
4,05%
361.038
-20,37%
$27,37
20,29%
8
ICAPUI-CE
8.055.091
25,95%
454.615
6,52%
$17,72
20,79%
9
CARAVELAS-BA
7.881.449
94,35%
460.219
97,21%
$17,13
-102,13%
10
PIRACICABA-SP
7.194.386
1,59%
290.066
2,83%
$24,80
-1,28%
224.966.269
-1,18%
37.624.871
3,35%
$5,98
-4,69%
TOTAL
DE ONDE SAI O PESCADO EXPORTADO (PORTOS) 07/2016 ATÉ 06/2017 Município 1
BARCARENA - PA
US$
Var. 2016>2017
41.361.995
-14,13%
KG Var. 2016>2017 6.914.620
-14,00%
Preço Médio Var. 2016>2017 US$/KG $5,98
-0,12%
2
SAO PAULO - AEROPORTO - SP
25.159.787
7,54%
3.134.705
20,41%
$8,03
-16,17%
3
PORTO DE RIO GRANDE - RS
22.756.188
12,24%
10.660.404
0,19%
$2,13
12,08%
4
PECEM - PORTO - CE
22.226.098
-72,79%
1.497.056
-41,44%
$14,85
-22,17%
5
SANTOS - SP
21.950.818
41,47%
1.907.017
33,48%
$11,51
12,00%
6
RIO DE JANEIRO - AEROPORTO - RJ
21.019.510
14,12%
2.595.569
0,93%
$8,10
13,31%
7
ITAJAI - SC
17.739.497
3,05%
6.579.903
19,46%
$2,70
-20,37%
8
BELEM - AEROPORTO - PA
11.799.284
0,71%
312.416
35,78%
$37,77
-54,62%
9
RIO DE JANEIRO - PORTO (SEPETIBA) - RJ
10.350.336
47,12%
675.348
45,10%
$15,33
3,69%
10
FORTALEZA - PORTO - CE
7.435.534
46,72%
460.420
48,13%
$16,15
-2,73%
224.966.269
-1,18%
37.624.871
3,35%
$5,98
-4,69%
TOTAL
MODAIS PREFERIDOS PARA EXPORTAÇÃO (07/2016>06/2017) $4,00
$9,00
$14,00
$19,00
$97,00
$24,00 $24,25
Postal
Rodoviário $9,35
$63.200.681,00
Modal Preço Médio US$/KG
Aéreo $5,28 Marítimo
0
$160.836.480,00 $50.000.000,00
$100.000.000,00
$150.000.000,00
$200.000.000,00
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 79
$929.011,00
Estatísticas
Comércio e Consumo
Consumo, varejo e food service: a ponta da cadeia entre 2014 e 2017
O
s números do varejo reacendem a esperança de uma luz no fim do túnel da crise que enfrentamos há quase três anos. Parte disso é reflexo de uma deflação na alimentação em domicílio e forte alta nos preços dos pratos consumidos fora do
legenda abaixo). O patamar, ainda que impreciso, corrobora o que o setor produtivo tem sinalizado em termos de consumo: apesar de a disponibilidade per capita de pescado ter crescido muito nos últimos anos, a população cresceu em ritmo mais acelerado e dispersou os efeitos desta alta.
lar. Por outro lado, no consumo de pescado per capita ainda não saímos do patamar de 10 kg. Esta análise da Seafood Brasil leva em conta o saldo entre os dados de produção disponíveis e a média de anos anteriores para dados não disponíveis (veja mais detalhes na
INFLAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO FORA DO LAR X DENTRO DO LAR | % ACUMULADO 12 MESES Índice geral
10,00
Alimentação e bebidas
Alimentação no domicílio
Alimentação fora do domicílio
7,69
8,00
6,00
5,16
4,93 4,00
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 80
5,27
1,85
4,77
4,50 4,05
3,80 2,87
2,81
2,42
2,21 2,00 1,08 0,00
4,75
1,60
1,49
4,05
2,83
3,13
-0,24
0,69
-0,36
1,04
-1,29
-2,69
1,01
-0,48
-1,33
-2,00
3,00
2,09
1,74
0,64
-0,57
4,44
3,94 3,19
2,04
1,85
0,07 -0,31
4,21 3,61
2,60 0,93
-0,14
4,31 4,11 3,56 3,38
-3,06
-1,03
1,13
-0,56 -1,59
-2,94
-4,00 RIO DE JANEIRO
PORTO ALEGRE
BELO HORIZONTE
RECIFE
SÃO PAULO
DISTRITO FEDERAL
BELO HORIZONTE FORTALEZA
SALVADOR
CURITIBA
GOIÁS
VITÓRIA
CAMPO GRANDE
NACIONAL
EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE (1996 A 2013) E DISPONIBILIDADE PER CAPITA (2014-2016) 2.500.000.000 9,75
2.000.000.000 7,62
7,24
1.500.000.000
6,77
6,15
6,71
6,79
6,76
6,6
6,46
6,55
7,16
7,78
8,28
10,14
10,63
12
10,75 9,03
8,96
8,83
8,79
10 8 6
1.000.000.000
4
500.000.000
0
2
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
Produção Nacional (Kg)
2005
2006
2007
Importação (Kg)
2008
2009
2010
2011
20121
20131
20142
20152
20162
0
Consumo aparente (Kg/ per capita)
¹Dados do MPA sujeitos à consolidação ²Produção aquícola continental da PeixeBR para 2015 e 2016. Aquicultura marinha em 2015 são dados da PPM/IGBE; 2016 é a soma de dados da ABCC com a média da mitilicultura da PPM/IBGE de anos anteriores. De 2014 e 2016, os volumes não foram convertidos para peso vivo.
Ano
População **
Produção Nacional (Kg)
Exportação Vivo (Kg)
Importação Vivo (Kg)
Total
Kg/Hab/Ano
1996
161.247.046
693.172.500
22.941.460
558.206.370
1.228.437.410
7,62
1997
163.470.521
732.258.500
37.359.493
489.000.129
1.183.899.136
7,24
1998
165.687.517
710.703.500
37.065.356
448.161.772
1.121.799.916
6,77
1999
167.909.738
744.597.500
46.179.918
334.219.641
1.032.637.223
6,15
2000
170.143.121
843.376.500
73.917.315
372.648.325
1.142.107.510
6,71
2001
172.385.826
939.756.000
96.380.794
326.560.317
1.169.935.523
6,79
2002
174.632.960
1.006.869.000
123.184.358
297.122.149
1.180.806.791
6,76
2003
176.871.437
990.272.000
139.386.710
291.074.482
1.141.959.772
6,46
2004
181.581.024
1.015.914.000
132.717.354
314.915.073
1.198.111.719
6,6
2005
184.184.264
1.009.073.000
115.089.509
313.101.958
1.207.085.449
6,55
2006
186.770.562
1.050.808.000
95.635.374
381.469.478
1.336.642.104
7,16
2007
183.989.711
1.072.226.000
75.458.932
435.290.617
1.432.057.685
7,78
2008
189.612.814
1.156.364.000
60.202.490
474.060.279
1.570.221.789
8,28
2009
191.480.630
1.240.813.500
48.974.754
524.292.357
1.716.131.103
8,96
2010
190.747.855
1.264.764.913
42.349.267
636.590.994
1.859.006.640
9,75
2011
192.379.287
1.203.869.200
60.400.502
806.707.065
1.950.175.763
10,14
2012¹
193.946.886
1.303.624.100
60.968.483
818.303.504
2.060.959.120
10,63
2013¹
201.032.714
1.241.807.729
50.233.656
969.380.812
2.160.954.885
10,75
2014²
202.768.562
1.461.839.079
32.177.939
401.836.420
1.831.497.560
9,03
2015²
204.450.649
1.511.010.895
34.733.909
329.361.888
1.805.638.874
8,83
2016²
206.081.432
1.497.520.895
39.669.389
354.309.811
1.812.161.317
8,79
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 81
DISPONIBILIDADE PER CAPITA DE PESCADO NO BRASIL | 1996-2013
Estatísticas
Comércio e Consumo - Food Service
FOOD SERVICE | VARIAÇÃO DO FATURAMENTO NOMINAL % | INSTITUTO FOOD SERVICE BRASIL 12 10,3
9,8
9,7
10 8,4
8,2
7,5
8
8
7,7 6,7
6,2
6
5,6
5,3
6
5,9 5,2 4,2
3,8 4 2,6 2
4,4 3,4
4,1
3,5
3,4
3,2
Variação do faturamento nominal (%) Total
2,3
2,1
1,7
6,7
5,9
-0,8
-0,6
-0,3
NOV/16
-0,5
0
OUT/16
0,8
-0,2
-0,2
-0,8
Variação do faturamento nominal (%) Mesmas lojas
-0,3
-2,5
-2
JUL/17
JUN/17
MAI/17
ABR/17
MAR/17
FEV/17
JAN/17
DEZ/16
SET/16
AGO/16
JUL/16
MAI/16
ABR/16
MAR/16
FEV/16
JAN/16
DEZ/16
JUN/16
-4,6
-4
O Instituto Food Service Brasil (IFSB) compila estes dados com seus 38 associados, que faturam R$ 62 bilhões anuais e balizam o comportamento dos operadores do food no País. A primeira conclusão do gráfico que acompanha a sazonalidade do faturamento desde dezembro de 2015 é a de que o Verão de 2016 foi muito pior para o food service do que o mesmo período no ano anterior. Estes três meses em que os restaurantes e bares vivem mais cheios amargaram no ano passado dias difíceis, com queda de até -0,8% no faturamento nominal em mesmas lojas. Nada comparado, no entanto, a junho de 2015, quando o faturamento despencou 4,6%. Em 2017 o ensaio da retomada começou, mas julho teve nova previsão de queda, segundo o IFSB.
EVOLUÇÃO DO TICKET MÉDIO (R$) X NÚMERO DE TRANSAÇÕES | INSTITUTO FOOD SERVICE BRASIL
R$ 24,00
R$ 24,30
R$ 24,40
R$ 24,70
Número de transações
R$ 24,70
R$ 25,70
R$ 24,70
R$ 25,00
R$ 26,00
R$ 25,80
-4,3
FEV/16
-0,9
0
MAI/16
-0,8
ABR/16
-1,3
MAR/16
-0,8
JAN/16
OUT/16
AGO/16
-2,9
NOV/16
-1,5
SET/16
-0,7 -1,4
DEZ/16
-4,2 0,3
R$ 25,10
Diante do cenário de retração no consumo fora do lar, o food service se viu obrigado a manter os preços em patamares similares desde julho de 2016
JUN/16
R$ 23,90
JUL/16
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 82
Ticket médio
Estatísticas
Comércio e Consumo - Varejo
EVOLUÇÃO DO SETOR ATACADISTA | RANKING ABAD NIELSEN 2017
300 49,8%
250
52,4%
53,1%
53,3%
53,4%
52,8%
52,2%
51,8%
51,9%
52,0%
51,7%
53,8%
50,0%
46,1%
250,5
41,2%
234,3
200 197,3 150
151,2
100 50
54,8
60,0%
53,7%
66,5
79,3
89,7
95,9
105,8
120,8
164,5
40,0%
211,8
178,5
30,0%
132
20,0% 10,0%
0
0,0% 2000
2002
2004
2006
2008
R$ bilhões
2010
2012
2014
2016
2018
Participação no setor mercearil (%)
O noticiário sobre o varejo brasileiro já decretou há alguns anos que o formato do atacarejo chegou para ficar. Essa trajetória fica mais fácil de observar com este gráfico, que mostra como, em 15 anos, o segmento quintuplicou seu faturamento e chegou a 53,7% de participação nas compras de alimentos, bebidas, produtos de limpeza e demais artigos do “setor mercearil”. Os dados são do Ranking da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad), em parceria com a Nielsen.
EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE VENDAS ABRAS 12,00% 10,27%
10,34%
10,69%
10,47%
10,15%
10,44%
10,00%
8,00% 5,48%
6,00%
5,02%
5,15%
0,50%
0,61%
Abril
Maio
5,26%
3,45%
4,00%
2,00%
5,25%
0,66%
0,80%
1,21%
1,16%
1,51%
1,58% 0,09%
-0,07%
0,95%
-1,40% -2,00% -4,00%
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Nominal
Dezembro
Janeiro
Fevereiro
Março
Junho
Real
O acompanhamento do Índice de Vendas Abras mostra como as gôndolas sentiram, principalmente a partir de janeiro deste ano, os efeitos de um consumidor mais sóbrio e acanhado nas compras dos supermercados. As vendas reais (descontada a inflação) praticamente não evoluíram, para além de 1%, enquanto as nominais ficaram perto de uma ascensão de 5%.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 83
0,00%
Estatísticas
Comércio e Consumo - Varejo
PARTICIPAÇÃO DA SEÇÃO PEIXARIA NO FATURAMENTO NOS SUPERMERCADOS BRASILEIROS | R$ BILHÕES 338,70
315,80 294,90 272,20 242,90 224,30 200,10
1,13%
0,97% 1,94
2010
1,60%
1,53%
4,36
4,51
1,27%
2,53
3,08
2011
2012
1,46% 4,61
0,80% 2,71
2013
Faturamento total
2014
2015
Faturamento peixaria
2016
%
Com a deterioração da economia e a diminuição do poder de compra dos brasileiros, percebe-se que a peixaria ficou menos popular em 2016. Segundo a Abras, a participação do peixe resfriado ficou ainda menor em 2016 do que em 2010. Enquanto isso, no geral, o varejo continua batendo recordes: R$ 338,7 bilhões em 2016. O ticket médio do varejo sublinha a distância entre o que se gasta em cada loja e o valor da cesta de alimentos monitorada pela Cesta Abras mercado. Isto sugere que o brasileiro tem ido mais vezes ao supermercado e comprado menos coisas, provavelmente para dar um alívio ao bolso em um período tão difícil.
TÍQUETE MÉDIO DO VAREJO | ABRAS/KANTAR R$ 550,00
R$ 65,00 R$ 487,34
R$ 486,04
R$ 483,80
R$ 484,67
R$ 480,69
R$ 483,10
R$ 479,64
R$ 60,00
R$ 472,51
R$ 465,55
R$ 470,16
R$ 467,62
R$ 400,00 R$ 52,00
R$ 51,10
R$ 50,20 R$ 46,80
R$ 46,10
R$ 48,10 R$ 46,30
R$ 350,00 R$ 49,50
R$ 48,90
R$ 48,50
R$ 46,20
R$ 45,00 SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 84
R$ 500,00 R$ 450,00
R$ 55,00
R$ 50,00
R$ 464,26
R$ 300,00 R$ 250,00 R$ 200,00
R$ 40,00
R$ 150,00 R$ 100,00
R$ 35,00 julho
agosto
setembro
outubro
Total mercado
novembro
dezembro
Auto-serviço
janeiro
fevereiro
Varejo tradicional
março
abril
Cesta Abrasmercado
maio*
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 85
Estatísticas
Comércio e Consumo - Varejo
PREÇO MÉDIO POR KG DA TILÁPIA INTEIRA 2016 X 2017 | EMBRAPA PESCA E AQUICULTURA R$ 48,00
R$ 38,00
FILÉ
R$ 43,00
R$ 38,28 R$ 35,50
R$ 34,89
R$ 34,35
R$ 33,00 R$ 28,00
R$ 18,00 R$ 13,00 R$ 8,00
INTEIRA
R$ 23,00
R$ 17,05 R$ 13,91
R$ 14,34
3o trimeste de 2016
R$ 14,40
4o trimeste de 2016
1o trimeste de 2017
2o trimeste de 2017
SC Filé
CE Filé
SP Filé
RJ Filé
PR File´
DF Filé
BR Filé
SC Inteiro
CE Inteiro
SP Inteiro
RJ Inteiro
PR Inteiro
DF Inteiro
BR Inteiro
Depositphotos
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 86
A amostra representativa pesquisada pela Embrapa Pesca e Aquicultura evidencia uma montanha-russa nos filés. São Paulo viu o preço cair de R$ 40 para perto de R$ 36 nos dois últimos trimestres de 2016, para então o ritmo acelerar novamente e o preço ficar superior à média mensal de R$ 38,28 para o segundo semestre de 2017. Destaque também para o Ceará, cujos filés terminaram 2016 quase R$ 7 abaixo da média. Já o filé em Brasília foi exatamente o oposto: barateou-se para perto da média nacional no fim do 4º trimestre de 2016 para subir e se alinhar aos preços mais altos do Brasil, como o Rio de Janeiro e São Paulo. Na tilápia inteira, mais variação: a média nacional saiu de R$ 13,91 no 3º trimestre de 2016 para chegar a R$ 17,05 nos últimos três meses encerrados em junho. O preço mais barato da tilápia inteira no período foi em Brasília, enquanto o Rio de Janeiro puxou a média para cima, fechando em R$ 17,05.
O COMPORTAMENTO DO VAREJO | 2016 X 2015 ABRAS Fatur. Nominal (R$ bi)
Nº de lojas
Nº de check-outs
Área de vendas (m² milhões)
Nº de funcionários
2015
2016
Var. %
2015
2016
Var. %
2015
2016
Var. %
2015
2016
Var. %
Autosserviço
315,8
338,7
6,76%
84.547
89.009
5,01%
215.580
225.052
4,21%
21,6
21,7
0,46%
1.847.557 1.809.852
2015
2016
Var. %
Supermercados
293,3
314,7
6,80%
38.317
37.685
-1,68%
168.906
172.408
2,03%
16,1
16,5
2,42%
1.625.155
.667.077
2,51%
500 maiores empresas
256,8
265,5
3,28%
7.638
7.829
2,44%
78.022
69.890
-11,64%
9,4
9,2
-2,17%
683.672
683.614
-0,01%
300 maiores empresas
-0,43%
-2,08%
251,6
259,1
2,89%
7.261
7.396
1,83%
75.432
66.864
-12,81%
9,1
8,8
-3,41%
664.900
662.040
20 maiores
180
180,1
0,06%
4.824
5.110
5,60%
47.164
39.102
-20,62%
5,9
5,6
-5,36%
392.467
403.578
2,75%
280 outras
71,6
79,0
9,37%
2.437
2.286
-6,61%
28.268
27.762
-1,82%
3,2
3,2
0,00%
272.433
259.462
-5,00%
Fonte: Ranking Abras/SuperHiper
O ranking feito pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) em parceria com a revista SuperHiper é artigo disputado por ser um retrato fiel e abrangente do varejo. Nele estão contemplados os resultados das 500 maiores redes varejistas do Brasil. O desempenho do ano passado de certa forma surpreendeu a própria Abras, que viu o setor crescer 6,76% em faturamento nominal e 5% em número de lojas. A área cresce pouco (0,46%), o que indica disposição das redes em otimizar o espaço disponível com a criação de mais check-outs (+4,21%). A concentração do faturamento continuou expressiva em 2016: as 20 maiores empresas responderam por 53% do faturamento nominal geral do autosserviço, de R$ 338,7 bilhões. Em 2015, a concentração foi de 56%. A grande notícia deste ranking é o Carrefour, que ultrapassou o GPA no varejo alimentício (que se tornou o foco da pesquisa da Abras) com R$ 49,1 bilhões de faturamento bruto em 2016, 27,3% do total. Dizem as más línguas que, não só pelo resultado financeiro, (mas pelo estilo de gestão de Abilio Diniz, terceiro maior acionista da rede francesa), o Carrefour agora se tornou o lugar de gente feliz.
TOP 20 VAREJO
# em 2014
RAZÃO SOCIAL
1
2
CARREFOUR COM IND LTDA
2
1
GPA
3
3
WALMART BRASIL LTDA
4
4
CENCOSUD BRASIL COMERCIAL LTDA
5
6
IRMÃOS MUFFATO & CIA LTDA
NOME POPULAR
SEDE
5
COMPANHIA ZAFFARI COMÉRCIO E INDÚSTRIA
7
7
8
% DO TOTAL
FATURAMENTO BRUTO EM 2015
FATURAMENTO 2016 x 2015
Carrefour
SP
R$ 49.103.325.988
27,3%
R$ 42.701.594.004
13,0%
Grupo Pão de Açúcar
SP
R$ 44.969.000.000
25,0%
R$ 76.933.000.000
-71,1%
Walmart
SP
R$ 29.409.150.946
16,3%
R$ 29.323.141.083
0,3%
GBarbosa
SE
R$ 9.040.000.276
5,0%
R$ 9.267.780.338
-2,5%
Super Muffato
PR
TOTAL 5 MAIORES 6
FATURAMENTO BRUTO EM 2016
R$ 5.078.135.479
2,8%
R$ 4.095.683.945
19,3%
R$ 137.599.612.689
76,4%
R$ 162.321.199.370
-18,0%
Zaffari
RS
R$ 4.958.000.000
2,8%
R$ 4.508.000.000
9,1%
SUPERMERCADOS BH COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA
Supermercados BH
MG
R$ 4.956.052.560
2,8%
R$ 3.972.886.248
19,8%
8
SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA
Supermercados Comper
SP
R$ 4.840.262.600
2,7%
R$ 3.883.659.200
19,8%
9
10
SONDA SUPERMERCADOS EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO AS
Rede Sonda
SP
R$ 3.330.887.048
1,8%
R$ 3.110.899.189
6,6%
10
11
Supermercados EPA
MG
DMA DISTRIBUIDORA S/A TOTAL 10 MAIORES
R$ 3.106.576.000
1,7%
R$ 2.636.919.105
15,1%
R$ 158.791.390.897
88,2%
R$ 180.433.563.112
-13,6%
11
12
A ANGELONI CIA LTDA
Angeloni
SC
R$ 2.523.479.381
1,4%
R$ 2.389.884.820
5,3%
12
13
SAVEGNAGO SUPERMERCADOS LTDA
Savegnago
SP
R$ 2.501.528.588
1,4%
R$ 2.115.468.064
15,4% 18,5%
13
14
LIDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA
Grupo Líder
PA
R$ 2.439.911.116
1,4%
R$ 1.987.633.833
14
15
COOP - COOPERATIVA DE CONSUMO
Coop
SP
R$ 2.125.213.833
1,2%
R$ 1.986.037.754
6,5%
15
16
MULTIFORMATO DISTRIBUIDORA S/A
Super Nosso
MG
R$ 2.054.252.752
1,1%
R$ 1.938.759.911
5,6%
16
22
SUPERMERCADO BAHAMAS S/A
Bahamas
MG
R$ 2.024.512.373
1,1%
-
-
17
21
COMPANHIA SULAMERICANA DE DISTRIBUIÇÃO
Cidade Canção/Amigão
PR
R$ 1.986.067.180
1,1%
-
-
18
17
AM/PM COMESTÍVEIS LTDA
19
20
COMERCIAL ZARAGOZA IMP EXP LTDA
20
23
SUPERMERCADO ZONA SUL S/A TOTAL 20 MAIORES
Fonte: Ranking Abras/SuperHiper 2017 | Elaboração: SEAFOOD BRASIL
AM/PM
RJ
R$ 1.968.470.000
1,1%
R$ 1.807.578.678
8,2%
Spani Atacadista
SP
R$ 1.875.226.643
1,0%
R$ 1.739.254.223
7,3%
Zona Sul
RJ
R$ 1.798.049.550
1,0%
-
-
R$ 180.088.102.313
100,0%
R$ 194.398.180.395
-7,9%
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 87
# em 2016
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 88
Os principais fornecedores da cadeia produtiva
U
ma prestação de serviços e, ao mesmo tempo, uma ponte para a realização de negócios. Esta é a missão deste Guia de Fornecedores, cujos dados foram fornecidos pelas empresas aqui dispostos nas categorias detalhadas na página a seguir. Este guia não se pretende uma referência completa de todas as empresas que compõem a cadeia produtiva
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Guia de Fornecedores
do pescado no Brasil e exterior, mas certamente abriga as companhias mais representativas, da produção em cativeiro ou na pesca extrativa, passando pelo processamento até a comercialização no varejo e food service. Munido das informações de mercado fornecidas nas páginas anteriores, vá em busca de seu parceiro. A Seafood Brasil lhe deseja excelentes negócios.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 89
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Como usar este Guia de Fornecedores? Este Guia de Fornecedores do 3º Anuário Seafood Brasil reúne algumas das principais empresas fornecedoras de produtos e serviços da cadeia produtiva do pescado no Brasil e no exterior. Veja em qual categoria abaixo você se enquadra e boa consulta!
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segurança alimentar, ingredientes, serviços e soluções, o evento reúne toda a cadeia de abastecimento alimentar, com maior foco nas indústrias de proteína animal.
APPIALOG SOLUÇÕES LOGÍSTICAS Tel: (47) 3344-0084 Local: Itajaí (SC) http://www.appialog.com.br Produtos e serviços: Transporte e armazenagem.
AQUA MERCANTIL LEILÕES DE PESCADO Tel: (61) 9 9658-5975 Local: Curitiba (PR), Feira de Santana (BA) e Brasília (DF) com atuação nacional http://www.aquamercantil.com.br Produtos e serviços: A Aqua Mercantil atua na aproximação entre os diferentes elos da cadeia produtiva do pescado, fazendo com que as indústrias, as distribuidoras e os restaurantes encontrem os produtos de que necessitam.
AQUAAMÉRICA Tel: (35) 3291-1601 Local: Alfenas (MG) http://www.aquaamerica.com.br/ Produtos e serviços: Melhoramento genético de matrizes de tilápias.
AQUABIO - SOCIEDADE BRASILEIRA DE AQUICULTURA E BIOLOGIA AQUÁTICA Tel: (48) 3209-3933 Local: Jaboticabal (SP) http://www.aquabio.org.br/ Produtos e serviços: A Aquabio agrega desde 2002 pesquisadores, professores universitários, pósgraduados e pós-graduandos que atuam e trabalham com aquicultura e a biologia aquática, defendendo o desenvolvimento da aquicultura em todas as instâncias.
AQUACULTURE STEWARDSHIP COUNCIL Tel: (71) 9 9917-9679 Local: Salvador (BA) (representação América Latina) http://www.asc-aqua.org/pt-pt/sobrenos/estrategia-asc/ Produtos e serviços: Oferece um programa de certificação de melhores práticas que pode fornecer acesso a novos mercados, em particular a exportação, já que a certificação ASC tem valor no mercado internacional. Também oferece ajuda para acessar esses mercados e suporte de marketing.
AQUAFEED NUTRIÇÃO ANIMAL LTDA Tel: (17) 3202-3392 Local: Aparecida do Taboado (MS) Produtos e serviços: Rações e produção de peixes.
AQUAFOOD IMPEX Tel: +54 9115890-6303 Local: Buenos Aires (Argentina) http://www.aquafood.com.ar Produtos e serviços: Trading e broker.
AQUANORDESTE CONSULTORIA LTDA. Tel: (85) 9 9984-1884 Local: Fortaleza (CE) http://www.aquanordeste.com.br Produtos e serviços: Consultoria em pesca e aquicultura.
AQUAPORTO Tel: (35) 3291-1601 | (35) 9955-1601 Local: Alfenas (MG) http://www.aquaporto.com.br Produtos e serviços: Alevinos e juvenis de tilápia com alta performance.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 91
nitrito, nitrato, pH, salinidade, cloro e condutividade. Termômetros espeto, termômetros infravermelho, termômetros ambiente, termohigrômetros, turbidímetros, registradores de temperatura/umidade, detectores de amônia e oxigênio, medidor de CO2.
Guia de Fornecedores AQUATIV - DIANA Tel: (19) 9 9266-3286 Local: Descalvado(SP) http://www.aquativ-diana.com/ Produtos e serviços: Ingredientes marinhos de alta performance
AQUAWIRE contato@aquawire.com.br Local: Orlândia (SP) http://www.aquawire.com.br Produtos e serviços: Fio para tanques-rede que cria um óxido natural de proteção na superfície que é seguro para os peixes e impede o desenvolvimento do mexilhão dourado e outros organismos aquáticos.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 92
AQUISHOW BRASIL Local: Santa Fé do Sul (SP) www.http://aquishow.org.br Produtos e serviços: Feira e seminário anuais sobre a cadeia produtiva da piscicultura, organizado pela PeixeSP.
ARMAZÉM DO MAR Tel: (31) 3389-1850 Local: Belo Horizonte (MG) http://armazemdomarbh.com.br Produtos e serviços: Peixes de água doce e salgada, camarões, lagostas, polvo, lula, frutos do mar e carnes exóticas.
ASA BRANCA INDL. COML. E IMPORTADORA LTDA. Tel: (82) 3522-9300 Local: Arapiraca (AL) http://www.asabranca.ind.br Produtos e serviços: Distribuição para o varejo e food service, levando
prestação de serviço e soluções para estes canais.
ASIAN & SEA FOOD SHOW Tel: (11) 2226-3161 Local: São Paulo (SP) http://www.asianseafoodshow.com.br Produtos e serviços: A Asian & Seafood Show - Feira de Pescados e Gastronomia Asiática é um evento focado em negócios, capacitação profissional e networking para o mercado de gastronomia asiática.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA PISCICULTURA (PEIXE BR) Tel: (11) 3039 - 4107 Local: São Paulo (SP) www.peixebr.com.br Produtos e serviços: A Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), entidade de âmbito nacional, é a portavoz oficial da atividade.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BARES E RESTAURANTES (ABRASEL) Tel: (31) 2512-3138 Local: Belo Horizonte (MG) http://www.abrasel.com.br/ Produtos e serviços: A Abrasel tem a missão de representar e desenvolver o setor da alimentação fora do lar, contribuindo para facilitar o empreender e melhorar a qualidade de vida no Brasil.
ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE CAMARÃO (ABCC) Tel: (84) 3231-6291 Local: Natal (RN) http://abccam.com.br/
Produtos e serviços: Promover a manutenção e o desenvolvimento da carcinicultura em todo o território nacional.
ASSOCIAÇAO DE PISCICULTORES EM ÁGUAS PAULISTAS E DA UNIÃO (PEIXESP) Tel: (17) 9 9799-9797 Local: Santa Fé do Sul (SP) http://www.peixesp.com.br Produtos e serviços: Organizar a atividade produtiva no Estado de maneira responsável, com ordenamento e regularização do setor, segurança jurídica, maior tecnificação, biossegurança e respeito aos múltiplos usos dos recursos hídricos e aos limites naturais de sustentabilidade ATA INOX -EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS Tel: (18) 3304-2551 Local: Araçatuba (SP) http://www.atainox.com Produtos e serviços: Descamadora de peixes, descouradeira, lavadora de pescado, lavadores e higienizadores de botas e mãos, tanques para transportes de peixes, esteiras, mesas, projetos e montagens.
AUTEC SUSHI MACHINE Tel: (11) 2769-0420 Local: São Paulo (SP) http://www.autecsushimachine.com Produtos e serviços: Soluções profissionais para produção de sushi.
AV09 ALIMENTOS Tel: (47) 3367-9009 ou (47) 3367-3909 Local: Balneário Camboriú (SC)
http://www.av09.com.br/pescados/ Produtos e serviços: Comercialização mais de 18 tipos de frutos do mar, entre peixes e moluscos, para todo o Brasil. Salmão do Atlântico e panga com e sem gordura são os principais produtos.
AYAMO GLOBAL FOODS Tel: +55 (47) 3349-4606 Local: Itajaí (SC) http://www.ayamofoods.com Produtos e serviços: Pescado e frutos do mar selvagens de norte ao sul do Brasil.
BACALHAU BOMPORTO BRASCOD COM. DE IMPORT. E EXPORT. LTDA Tel: (11) 3173-2950 Local: São Paulo (SP) http://www.bacalhaubomporto.com.br Produtos e serviços: Pesca e produção de bacalhau, vinhos e azeites, vendas em todo Brasil.
BALANÇAS MICHELETTI Tel: (11) 2059-4848 Local: São Paulo (SP) http://www.balancasmicheletti.com.br Produtos e serviços: Balanças e assistência técnica.
BEIRA-MAR Tel: (11) 4084-5377 Local: Itajaí (SC) http://www.beiramarbrasil.com Produtos e serviços: Pescado em conservas. Entrega em todo o Brasil.
BELLA SOPA Tel: (11) 2592-3137 Local: São Paulo (SP) http://www.grupo5bs.com.br Produtos e serviços: Sopas de pescados e frutos do mar congeladas naturais.
BEMIS Tel: (11) 2928-2200 Local: São Paulo (SP) http://www.bemis.com Produtos e serviços: Embalagens.
BENDAY Tel: (11) 9 8130-7160 Local: São Paulo (SP) Produtos e serviços: Design, diagramação e produção de publicidade.
BETTCHER DO BRASIL COMERCIO DE MÁQUINAS LTDA. Tel: (11) 4083-2510 Local: São Paulo (SP) http://www.bettcher.com Produtos e serviços: Equipamentos para beneficiamento de cortes e aumento de rendimentos no abate e na desossa.
BIOFISH AQUICULTURA Tel: (69) 3221-2021 Local: Porto Velho (RO) http://www.biofish.com.br/ Produtos e serviços: Desenvolvimento de projetos aquícolas, produção de alevinos e pós-larvas, assessoria em licenciamento ambiental, consultoria e engenharia. Projetos de parcerias em produção e em cadeia completa para investidores.
BIOGENIC GROUP INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA Tel: (11) 5548-3154 Local: Taboão da Serra (SP) http://www.biogenic.com.br Produtos e serviços: Aditivos para nutrição animal.
BOM FUTURO PISCICULTURA Tel: (65) 3645-8000 Local: Cuiabá (MT) http://www.bomfuturo.com.br Produtos e serviços: Tambatinga, pintado da amazônia, piauçu e tilápia.
BOMAR PESCADOS Tel: (85) 3270-6562 Local: Fortaleza (CE) http://bomarpescados.com.br/ Produtos e serviços: Camarão, tilápia, lagosta, cação, lombo de prego, bacalhau, salmão, pescada amarela, polvo.
BRASIL GOURMET Tel: (32) 3690-9650 Local: Juiz de Fora (MG) http://www.brasilgourmet.ind.br Produtos e serviços: Produtos sous vide, distribuição para todo o Brasil
BR4SCIENCE - CONTROLE AVIÁRIO Tel: (14) 3815-9466 Local: Botucatu (SP) http://controleaviario.com.br/ Produtos e serviços: Canhão laser para repelir aves.
BIORIGIN Tel: (14) 3269-9200 Local: Lençóis Paulista (SP) http://www.biorigin.net Produtos e serviços: ingredientes naturais para saúde e nutrição animal.
BIOTEMA CIÊNCIA E TECNOLOGIA Tel: (11) 9 7159-4190 Local: Sorocaba (SP) http://www.cnipea.org.br Produtos e serviços: Serviços de consultoria e pesquisas nas cadeias produtivas do agronegócio.
BRØDRENE SPERRE Local: Ellingsøy (Noruega) http://www.sperrefish.com/ Produtos e serviços: A Brødrene Sperre AS é uma das líderes mundiais no fornecimento de peixes pelágicos congelados, assim como peixes salgados e secos.
BRASPEIXE S/A Tel: (75) 9 8832-1009 Local: Paulo Afonso (BA) http://www.braspeixe.com.br Produtos e serviços: Tanques-rede.
BRANCO MÁQUINAS Tel: (47) 3330-0433 Local: Blumenau (SC) http://www.brancomaquinas.com.br Produtos e serviços: Despolpadeira, descouradeira, descamadeira, evisceradora, cilindro lavador, mesas evisceração e filetagem etc.
BRASANDINO Tel: (21) 2424-2297 Local: Rio de Janeiro (RJ) http://www.brasandino.com Produtos e serviços: Equipamento de fabricação de hipoclorito de sódio no local, para higienização.
BRAZILIAN FISH Tel: (17) 3631-9100 Local: Santa Fé do Sul (SP) www.grupoamabaramaral.com.br Produtos e serviços: Frigorífico de peixe especializado na produção de filés de tilápia e outros cortes. Rastreabilidade de 100% da produção, resultando em produto final sem antibiótico, hormônios (lotes específicos), off-flavor e espinhas. Habilitado para exportação.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 93
BELGO BEKAERT ARAMES Tel: (31) 3329-2471 Local: Contagem (MG) http://www.belgobekaert.com.br Produtos e serviços: Arames para tanques rede, telas para tanques rede, tela soldada para sistema de produção com recirculação.
BOMBADUR DO BRASIL Tel: (51) 9 9107-9996 Local: Canoas (RS) http://www.bombadur.com.br Produtos e serviços: Bombas para refrigeração industrial.
Guia de Fornecedores
BRUSINOX INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA. Tel: (47) 3351-0567 Local: Brusque (SC) http://www.brusinox.com.br Produtos e serviços: Linhas completas para o beneficiamento de pescado, desde a recepção até o congelamento. Alguns equipamentos: atordoador elétrico; descamador jato d’Água; evisceradora automática de tilápias; filetadora automática; máquina de tirar pele automática; túnel de congelamento helicoidal; glaciador etc.
BÜHLER Tel: (47) 3027-8200 Local: Joinville (SC) http://www.buhlergroup.com Produtos e serviços: Equipamentos para produção de ração de peixes.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 94
CAIX COMERCIAL DE ALIMENTOS E EXPORTAÇÃO LTDA Tel: (85) 3021-6909 Local: Fortaleza ( CE ) http://caixpescados.com.br Produtos e serviços: Distribuição de pescado congelado.
CALDIL FABRICAÇÃO E MONTAGEM INDUSTRIAL Tel: (14) 3624-1051 Local: Jaú (SP) http://www.caldil.com.br Produtos e serviços: Tubulações, tanques em aço inox ou carbono, estruturas metálicas, mezaninos, escadas metálicas e guarda corpo.
CAMANOR PRODUTOS MARINHOS LTDA Tel: (84) 4008-0448 Local: Canguaretama (RN) http://www.camanor.com.br Produtos e serviços: Camarões congelados em diversas classificações.
CARAPITANGA Tel: (81) 3072-9098 Local: Recife (PE) http://www.carapitanga.com.br Produtos e serviços: Camarão vannamei fresco e congelado.
CARGILL ALIMENTOS LTDA Tel: (19) 2101-5000 Local: Campinas (SP) http://www.cargill.com.br Produtos e serviços: Premix, núcleo e aditivos nutricionais.
CASA DO PEIXE Tel: (43) 3132-0811 Local: Cornélio Procópio (PR) https://www.facebook.com/ CasaDoPeixeCornelioProcopio/ Produtos e serviços: Peixes e frutos do mar.
CASA MARÉ PESCADOS Tel: (11) 4380-3472, (11) 38038954 ou (11) 9 7580-8305 Local: Sao Paulo (SP) http://www.casamarepescados.com.br Produtos e serviços: Pescado congelado.
CAVIAR BRASIL PRODUTOS ALIMENTÍCIOS LTDA Tel: (47) 3349-8696 Local: Itajaí (SC) http://www.bottargagold.com Produtos e serviços: Ovas de tainha salgadas e desidratadas (bottarga gold).
CEAP PESQUISA DE MERCADO Tel: (11) 5589-8183
Local: São Paulo/SP http://www.ceap-pesquisa.com.br Produtos e serviços: Pesquisa de mercado e consultoria de marketing.
CM IMPORT BRASIL Tel: (27) 9 9979-2003 Local: Vitória (ES) http://www.cmimport.com.br Produtos e serviços: Importação, exportação e comercialização de pescado nacional e Importado.
CERDOMAR Tel: (27) 3099-7365 Local: Serra (ES) http://www.cerdomar.org Produtos e serviços: Serviços de consultoria.
CERMAQ Tel: (65) 2563250; sales.latinamerica@ cermaq.com Local: Puerto Montt/ Chile http://www.cermaq.cl Produtos e serviços: Salmão fresco ou congelado, salmão atlântico, coho ou truta, filé de salmão, salmão em posta/porcionado, marca própria, salmão certificado ASC, BAP, Global G.A.P.
CHARLIE TANGO S.A. Tel: +54 (11) 4342-0605 Local: Buenos Aires (Argentina) http://www.charlietango.com.ar Produtos e serviços: Exportação de peixes e frutos do mar congelados.
CLEARWATER SEAFOODS Tel: +54 9 223 5 262 969 Local: Halifax, NS, Canadá http://www.clearwater.ca Produtos e serviços: A canadense fornece variações de vieiras (canadense e patagônica), lagosta congelada, lagosta viva e mariscos selvagens em geral.
COLETIVO NACIONAL DA PESCA E AQUICULTURA - CONEPE Tel: (61) 3323-5831 Local: Brasília (DF) http://www.conepe.org.br Produtos e serviços: Entidade representativa do setor pesqueiro nacional, agregando sindicatos de armadores e indústrias processadoras de pescado.
COMEX ANDINA Tel: (48) 9 9111-1739 e (48) 3365-2811 Local: Florianópolis (SC) http://www.comex-andina.com Produtos e serviços: Pescado congelado para importação: anéis de lula, tentáculos, vieiras, dourado.
CONGELADOS ARTICO Tel: +54 223 489 5459 Local: Mar del Plata (Argentina) http://www.congeladosartico.com Produtos e serviços: Exportadora de empanados a base de pescado, como medalhões, hambúrgueres e filés de merluza, anéis de lula, entre outros produtos processados.
CONSULADO GERAL DO CANADÁ Tel: (11) 5509-4356 Local: Sao Paulo (SP) http://www.brasil.gc.ca Produtos e serviços: Lista de fornecedores canadenses de produtos, tecnologias e serviços.
CONSULTA LEGAL Tel: (11) 3090-5100 Local: São Paulo (SP) http://www.consultalegal.com.br Produtos e serviços: Informações jurídicas preventivas on-line.
CONVEX COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES Tel: (91) 3225-6591 Local: Belém (PA) http://www.netconvex.com Produtos e serviços: Filé de pescado.
COOPECON Tel: (73) 3256-1098 Local: Ituberá (BA) Produtos e serviços: Tilápia e peixes nativos em filé e inteiros.
COPACOL Tel: (45) 3241-8080 Local: Cafelândia (PR) http://www.copacol.com.br/ Produtos e serviços: Aves, peixes, pratos prontos, empanados, vegetais, linguiças, frios, salsichas, peito desfiado, óleo de soja.
COSTA SUL PESCADOS S/A Tel: (47) 2103-3000 Local: Navegantes (SC) http://www.costasul.com.br
CRR EMBALAGENS Tel: (11) 9 9485-0977 Local: São Paulo http://www.crrembalagens.com.br Produtos e serviços: Caixas plásticas, pallets e estrados de plástico. Entregas em SP. Direto da fábrica.
DAFONTE AQUICULTURA Tel: (81) 9 9167-7777 Local: Gloria (BA) Produtos e serviços: Tilápia.
DANFOSS DO BRASIL Tel: (11) 2135-5400 Local: Osasco (SP) http://www.danfoss.com.br Produtos e serviços: Válvulas e componentes para sistemas de refrigeração.
DUPEIXE Tel: (81) 3454-5588 Local: Recife (PE) http://dupeixe.com.br Produtos e serviços: Há mais de 10 anos de mercado industrializando e comercializando peixes inteiros, postas, filés, crustáceos e moluscos em geral. Atendemos atacadistas, distribuidoras, supermercados e food service.
DUX CONTROLE DE ODORES LTDA Tel: (11) 4447-3033 Local: Cajamar (SP) http://www.duxcontroledeodores. com.br
Produtos e serviços: Controle de odores e neutralização de gases.
ECOPEN ENGENHARIA DE PESCA Tel: (27) 9 9888-7467 Local: Vila Velha (ES) https://www.linkedin.com/in/ ecopenpescado Produtos e serviços: Consultoria e assessoria técnica, cursos, palestras e treinamentos, pesquisa e desenvolvimento
Formatos: fresco e congelado. Produtos: inteiro com e sem cabeça, filés e porções.
ENTERPRISE FEIRA E EVENTOS LTDA. Tel: (11) 2730-0522 Local: São Paulo (SP) http://mercoagro.com.br/ Produtos e serviços: Organizadora da Mercoagro - Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne.
EMBRAPA PESCA E AQUICULTURA Tel: (63) 3229-7880 Local: Palmas (TO) https://www.embrapa.br/pesca-eaquicultura Produtos e serviços: Pesquisa.
EMPÓRIO PESCARA Tel: (62) 3512-3508 Local: Goiânia (GO) http://www.emporiopescara.com.br Produtos e serviços: Fornecedor de peixes e frutos do mar em Goiás.
EMPREENDIMENTO COMERCIAL E INDUSTRIAL ECIL LTDA Tel: (11) 3202-6363 Local: São Paulo (SP) http://www.br-ecil.com Produtos e serviços: Peixes e frutos do mar congelados.
EMPRESAS AQUACHILE Tel: +56 652433603 Local: Puerto Montt (Chile) http://www.aquachile.cl Produtos e serviços: Salmão Atlântico, salmão coho e truta.
ESCAMA FORTE Tel: (14) 3354-1809 Local: Botucatu (SP) http://www.escamaforte.com.br Produtos e serviços: Produção de pescado de aquicultura, comercialização de medicamentos, equipamentos e insumos para aquicultura e consultoria para projetos aquícolas.
ESCRITÓRIO COMERCIAL DO PERU NO BRASIL Tel: (11) 5095-2627 Local: São Paulo (SP) http://www.escritoriodoperu.com.br Produtos e serviços: Pescado congelado, lula congelada, conservas de pescado, conserva de sardinha.
ESEP AQUA AMBIENTAL E REPRESENTAÇÕES LTDA Tel: (44) 3026-5927 Local: Maringá (PR) http://www.esepaquaambiental.com.br
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 95
Produtos e serviços: Pescado congelado em geral, como filés, camarões, mexilhões, postas etc.
Guia de Fornecedores Produtos e serviços: Serviços de consultoria em projetos de produção aquícola e indústria de beneficiamento de pescado.
EVAPCO BRASIL EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA. Tel: (11) 5681-2000 Local: Indaiatuba(SP) http://www.evapco.com.br Produtos e serviços: Torres de resfriamento de circuito aberto e fechado e condensadores evaporativos.
EXPOMEAT Tel: (11) 2730-0522 Local: São Paulo - SP http://www.expomeat.com.br Produtos e serviços: Organizadora da feira Expomeat - Feira Internacional de Processamento e Industrialização de Aves, Bovinos, Ouvinos, Suínos e Pescados.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 96
FAIFS MARICULTURA LTDA Tel: (84) 3643-1737 Local: Parnamirim (RN) http://faifsmaricultura.com.br Produtos e serviços: Cultivo de pós larvas, engorda de camarão vanammei, beneficiamento de camarão vanammei e venda de camarão congelado.
FAMPACK EMBALAGENS Tel: (11) 3862-2733 Local: São Paulo (SP) http://www.fampack.com.br Produtos e serviços: Consultoria e distribuidora especializada em embalagens para alimentos, em especial para frigoríficos de pescado, bovinos, suínos e frango. Soluções customizadas em embalagem a vácuo, atmosfera modificada, resistência à perfuração, sous vide, laminados e muito mais. Atendemos desde grandes frigoríficos aos pequenos produtores.
FAROL INDUSTRIA E COMÉRCIO S.A. Tel: (48) 3296-2488 Local: Biguaçu (SP) http://www.farol.ind.br Produtos e serviços: Farinhas e óleo de pescado.
FAV DO BRASIL Tel: (81) 9 9770-1788 Local: Recife (PE) http://www.fav.cl Produtos e serviços: Medicamentos para cultivo de peixes e camarões (prebióticos, antibióticos, hormônio, fertilizante de solo).
autocontrole, habilitação de plantas fabris para exportação.
FEIRA NACIONAL DE PISCICULTURA (FENAPIS) Tel: (16) 3209-7477 Local: Jaboticabal (SP) Produtos e serviços: Feira e seminário anuais sobre a cadeia produtiva da piscicultura.
FAZENDA ÁGUAS PRETAS Tel: (11) 9 7233-1440 Local: Canavieiras (BA) Produtos e serviços: Especializada em pirarucu, cria e engorda no sul da Bahia. Dispomos de carne processada e ou peixes para abate. Peixes o ano todo a partir de 8 kg.
FCA SOLUÇÕES EM AQUICULTURA Tel: (98) 9 8147-0858 Local: São Luis (MA) Produtos e serviços: Probióticos, aeradores, redes de pesca etc.
FCALHAO Tel: (65) 9995-2395 Local: Cuiabá (MT) http://www.fcalhao.com.br Produtos e serviços: Desenvolvimento de plantas inteligentes (economia + versatilidade), remodelação de layout produtivo, tramitação e aprovação de projetos nos âmbitos municipal, estadual e federal, desenvolvimento e aprovação de processos de rotulagem (mercado interno e externo), desenvolvimento e implantação de programas de
FEIRA NACIONAL DO CAMARÃO (FENACAM) Tel: (84) 3231-6291 Local: Natal (RN) http://www.fenacam.com.br Produtos e serviços: XIV Feira Internacional de Serviços e Produtos para Aquicultura. Edição de 2017: 15 a 18 de Novembro de 2017, no Centro de Convenções de Natal.
FEIRA NACIONAL DE PEIXES NATIVOS DE ÁGUA DOCE Tel: (65) 3648-5222 Local: Cuiabá (MT) https://www.mt.sebrae.com.br/ Produtos e serviços: Feira e seminário bienais sobre a cadeia produtiva dos peixes nativos de água doce, organizada pelo Sebrae-MT.
FESBA, S.L. Tel: +34 981802212 Local: DODRO (Espanha) http://www.fesba.net Produtos e serviços: Polvo (octopus vulgaris), calamar (d.gigas).
FG - PROJETOS E ASSESSORIA Tel: (61) 9 9926-9584 Local: Brasília (DF) Produtos e serviços: Projetos e consultoria em pesca e aquicultura.
FISH TV Tel: (51) 3035-3543 Local: Novo Hamburgo (RS) http://www.fishtv.com Produtos e serviços: A Fish TV tem como objetivo difundir conteúdo de qualidade relacionado à aquicultura e à pesca esportiva.
FISHTEC Tel: (61) 3364-6005 Local: Brasília (DF) http://www.fishtec.com.br Produtos e serviços: Servicos de consultoria em aquicultura e pesca sustentáveis. Certificação ASC e MSC. Projetos técnicos, de financiamento, licenciamento ambiental, cessão de águas públicas, valoração, fusão e aquisição de empresas.
FORSAFE Tel: (47) 3248-1185 Local: Itajaí (SC) http://forsafe.com.br/ Produtos e serviços: Balsas salvavidas para embarcações pesqueiras e materiais de salvatagem.
FOSFISH Tel: (18) 3909-9020 Local: Presidente Prudente (SP)
FOSS Tel: (11) 3862-7656 Local: São Paulo (SP) http://www.foss-analytical.com.br Produtos e serviços: Analisadores NIR, analisadores rápidos, tecnologia NIR, analisador físico-químico, analisador de proteína, analisador de gordura, analisador rápido de multiparâmetros, analisador por infravermelho próximo.
FRANCAL FEIRAS Tel: (11) 2226-3100 Local: São Paulo (SP) http://www.francalfeiras.com.br Produtos e serviços: Promotoras de feiras de negócios, entre as quais a Asian & Seafood Show.
FRESCATTO COMPANY Tel: (21) 3527-9393 Local: Rio de Janeiro (RJ) http://www.frescattocompany.com Produtos e serviços: Pescado e frutos do mar.
FRIGO FOODS Tel: (19) 3500-0523 Local: Campinas (SP) http://www.frigofoods.com.br Produtos e serviços: Peixes, frutos do mar, bovinos, suínos, ovinos, aves, legumes, vegetais e industrializados. Entregas no Estado de São Paulo.
FRIOCENTER PESCADOS Tel: (62) 3236-3300 Local: Aparecida de Goiânia (GO) http://www.friocenterpescados.com.br Produtos e serviços: Peixes de cativeiro, extrativo e importado, como pintado, tambaqui, pirarucu, tilápia, pescada amarela e outros em vários cortes e embalagens.
GLOBALSEA CONSULTORIA EM ALIMENTOS LTDA Tel: (47) 9 9963-1387 e (47) 3345-2109 Local: Balneário Piçarras (SC) http://www.globalsea.com.br Produtos e serviços: Projetos de frigoríficos de pescado (SIF, SISBI, SIE e SIM), programas de Autocontrole e APPCC.
FRUITCOLD REFRIGERAÇÃO E ATMOSFERA CONTROLADA LTDA Tel: 54-991858661 Local: Caxias do Sul - RS http://www.fruitcold.com.br Produtos e serviços: adsorvedores; analizadores de o2 e co2; Geradores de nitrogênio; regeneradores de etilêno; sensores para controles de umidade e temperatura; sistema de atmosfera dinâmica; acessórios e controles em geral; câmaras frigoríficas; ionizadores para eliminar odores do ambiente; valvulas em geral, consultoria em processos que utilizam frio.
GOLD STAR COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA. Tel: (11) 2614-2951 Local: São Paulo (SP) Produtos e serviços: Venda de peixes e frutos do mar e entregas no Estado de São Paulo.
FRUMAR FRUTOS DO MAR Tel: (51) 3037-6969 Local: São Leopoldo (RS) http://www.frumar.com.br Produtos e serviços: Pescado, camarão, bacalhau, peixes frescos e frutos do mar com expertise no fornecimento de produtos variados para atacado, varejo, food service e alta gastronomia.
GOLDEN FOODS ALIMENTOS Tel: (21) 3550-0760 Local: Rio de Janeiro (RJ) http://www.goldenfoods.com.br Produtos e serviços: Filé de alabote dente curvo, filé de polaca, lombo e posta de cação, filé de panga com ou sem gordura, filé de salmão, anel de lula congelado, filé de merluza, tubo de lula congelado, bacalhau seco salgado, postas de bacalhau dessalgadas e congeladas, entregas em todo o Brasil.
GOLFO DORADO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA Tel: (47) 3249-1059 Local: Itajaí (SC) http://www.golfodorado.com Produtos e serviços: Vendas de pescado congelado no mercado interno e mercado internacional. GENESEAS/DELL MARE Tel: (17) 3202-3397 Local: Aparecida do Taboado (MS) http://www.geneseas.com.br/ Produtos e serviços: Tilápia, camarão e outros tipos de pescado.
GOSTOS E SABORES COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA - SABORES ALIMENTOS Tel: (51) 3762-9353 Local: Teutônia (RS) http://www.saboresalimentos.com.br
Produtos e serviços: Pescado e frutos do mar para todo o Estado do Rio Grande do Sul.
GREENFISH BRASIL Tel: (91) 3229-6953 Local: Belém (PA) http://www.greenfishbr.com Produtos e serviços: Piramutaba, pargo, pescada gó, dourada, pescada amarela, pescada cambucu, pescada branca, pescada banana, pirarucu, tambaqui, gurijuba, serra, cavala, xaréu, corvina, sarda e robalo.
GRUPO 5 BUSINESS SOLUTIONS Tel: (11) 2592-3137 Local: São Paulo (SP) http://www.grupo5bs.com.br Produtos e serviços: Força comercial, inteligência logística, trademarketing, pesquisa e desenvolvimento, administrativo e financeiro.
GRUPO AMBAR AMARAL Tel: (17) 3631-9100 Local: Santa Fé do Sul (SP) http://www.grupoambaramaral.com.br Produtos e serviços: Filé de tilápia, pururuca de tilápia, pratos prontos e aperitivos de tilápia (Brazilian Fish) e ração para pescado (Raguife).
GRUPO BRASMO Tel: (49) 3322-3628 Local: Chapecó (SC) http://www.grupobrasmo.com.br
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 97
http://www.fosfish.com.br Produtos e serviços: Rações para peixes.
Guia de Fornecedores Produtos e serviços: Pá plástica colorida, escovas, raspador, espátula, vassoura, extensor, balde, avental plástico, conjunto plástico, luva plástica, mangote, manga, touca, máscara e camisa plástica.
GRUPO FOOD DESIGN Tel: (11) 3120-6965 Local: São Paulo (SP) http://www.fooddesign.com.br Produtos e serviços: Oferecemos serviços de consultoria e treinamento para cadeia de alimentos.
GRUPO PEIXE BOM Tel: (14) 9 9866-9300 Local: Itajú (SP) Produtos e serviços: Tilápia.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 98
GUABI NUTRIÇÃO E SAÚDE ANIMAL Tel: (19) 3114-7100 Local: Campinas (SP) http://www.guabi.com.br Produtos e serviços: Rações extrusadas para todas as fases e sistemas de produção de peixes e camarões.
GÜNTNER DO BRASIL REPRESENTAÇÕES LTDA. Tel: (54) 2108-8100 Local: Caxias do Sul (RS) http://www.guentner.com.br Produtos e serviços: Trocadores de calor a placas, condensadores evaporativos em inox e galvanizados, condensadores a ar, evaporadores de ar forçado, máquinas de gelo, vasos de pressão e drycoolers.
HAARSLEV INDUSTRIES Tel: (41) 3389-0055 Local: Curitiba (PR) http://haarslev.com/
Produtos e serviços: Equipamentos para processamento de todo tipo de coproduto animal, incluindo coproduto de peixe para produção de farinha e óleo.
HELAL GRAPH LTDA Tel: (11) 2578-5126 Local: São Paulo/SP http://www.helalgraph.com.br Produtos e serviços: Folders, flyers, cartão de visita e cartazes.
HIGIENE ALIMENTAR PUBLICAÇÕES E SERVIÇOS Tel: (11) 5589-5732 Local: São Paulo (SP) http://www.higienealimentar.com.br Produtos e serviços: Treinamento e consultoria, material técnico e revista Higiene Alimentar.
IABS - INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE Tel: (61) 3364-6005 Local: Brasília (DF) http://www.iabs.org.br Produtos e serviços: O IABS atua na elaboração, gestão e execução de programas e projetos em prol da pesca e aquicultura sustentáveis, em ações de formação e fortalecimento institucional e na geração/difusão de tecnologias e conhecimentos. Atua, também, na preparação e acompanhamento de empresas em processos junto a certificadoras.
IBERCONSA Tel: +54 - 280 - 4453088 Local: Puerto Madryn (Argentina) http://www.iberconsa.com.ar/ Produtos e serviços: Filés de merluza, hoki, tubos de lula e camarão congelados.
ICELANDIC IBERICA S.A.U. Tel: +34 934788000 Local: Espanha http://www.icelandic.es Produtos e serviços: Produtos da islândia: bacalhau, ling, saithe e camarão da Argentina.
INFORMA EXHIBITION Tel: (11) 3598-7800 Local: São Paulo (SP) http://www.informaexhibitions.com.br Produtos e serviços: Promotora de feiras, como a TecnoCarne.
ICL BRASIL Tel: (11) 2155-4517 Local: São Paulo (SP) http://icl-food.com Produtos e serviços: Fosfato.
IGLU COMERCIAL E IMPORTADORA LTDA Tel: (14) 3311-9900 Local: Marília (SP) http://www.iglucongelados.com.br Produtos e serviços: Entregas pescado e frutos do mar para SP , PR e MG.
IMAGINE REPRESENTAÇÕES LTDA Tel: (11) 2283-3931 Local: São Paulo (SP) http://imaginerepresentacoes.com Produtos e serviços: Gestão comercial, pulverização e distribuição ponderada.
IMPERIAL DISTRIBUIDORA Tel: (31) 3328-4650 e (31) 3555-2400 Local: Contagem (MG) http://www.imperialdistribuidora. com.br Produtos e serviços: Distribuidora que comercializa uma marca própria de pescado congelados, a Pesquali. Peixes nacionais e importados inteiros, em postas e filés.
INDÚSTRIA DE RAÇÕES PATENSE Tel: (21) 3609-5770 Local: Tanguá (RJ) http://www.patense.com.br/unidaderio Produtos e serviços: Farinha de peixe e óleo de peixe.
INSTITUTO DE PESCA SP Tel: (11) 3871-7537 Local: São Paulo http://www.pesca.sp.gov.br/ Produtos e serviços: Órgão ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, realiza pesquisas para o desenvolvimento sustentável das cadeias de produção da pesca e da aquicultura.
INTERATLANTIC FISH Tel: +34 986 44 32 10 Local: Vigo (Espanha) http://www.interatlantic.es Produtos e serviços: Dedicada à importação, exportação e comercialização de pescado congelado. Conta com duas plantas de produção próprias no Peru e está presente fisicamente em cada origem trabalhada, destacando seu centro de operações em Dalian (China). No Brasil, a empresa trabalha com produtos como salmão chum e pink, lula, bacalhau, ATF (Alabote Dente Curvo) e polaca.
IRMÃOS SCHUR LTDA Tel: (11) 4196-6660 Local: Barueri (SP) http://www.schur.com.br Produtos e serviços: Embalagens em nylon poli, termoencolhíveis e tripas plásticas para embutidos.
JC LACERDA Tel: (81) 9 9730-4262 Local: Recife (PE) http://www.jclacerdapescados.com Produtos e serviços: Comércio e representação internacional de pescados. Buscamos a melhor oferta no mercado internacional para o mercado brasileiro. Negociamos também pescados de produtores nacionais com mercado internacional. Oferece serviços de cotação de frete para importação e exportação.
KALFRITEC IND. DE EQUIP. DE REFRIGERAÇÃO LTDA Tel: (47) 3025-6161 Local: Joinville (SC) http://www.kalfritec.com.br Produtos e serviços: Câmaras frigoríficas, sistema de detecção de NH3, atmosfera controlada, rack’s frigoríficos, unidade de tratamento de ar (UTA), geradores industriais autônomos para nitrogênio, isolamento térmico, instalações frigorificas completas e túnel de congelamento.
KAMPOMARINO Tel: (11) 3622-1300 Local: São Paulo (SP) http://www.kampomarino.com.br Produtos e serviços: Pescados e frutos do mar premium com foco no mercado de culinária oriental: ovas de salmão (ikura), ovas de capelin (massago), ovas de peixe voador (tobiko), filé de enguia (unagi kabayaki), vieira canadense, hokkigai,
kani stick, peixe prego, atum, anchova, sanma, alga marinha temperada (hiyashi wakame), camarão, polvo, lula, entre outros.
KARAM’S MAR Tel: (19) 3935-9725 Local: Indaiatuba - SP http://www.karamsmar.com Produtos e serviços: Pescado, camarões e frutos do mar.
LE GOUR Tel: (54) 3464-7030 Local: Garibaldi (RS) http://www.legour.com.br Produtos e serviços: Atua na industrialização e distribuição de pescados para o varejo e food service. Filés de peixe, peixes eviscerados, postas, empanados e frutos do mar.
LENKE Tel: (48) 3301-4000 e (11) 3884-4266; comercial@lenke.com.br Local: Tubarão (SC) http://www.lenke.com.br Produtos e serviços: Especializada em soluções para a indústria de alimentos, destacando-se a linha de pesagem industrial, software de controle de produção e rastreabilidade. Classificadoras de peso, verificadoras de peso dinâmicas, balanças, estações de pesagem com geração de etiquetas, máquina de tirar espinha de salmão e terminais industriais.
KOMDELLI Tel: (48) 3641-2600 Local: Tijucas (SC) http://komdelli.com.br Produtos e serviços: Salmão congelado, tilápia congelada, bacalhau congelado, pratos prontos congelados, iscas congeladas.
LA MAREA PESCADOS Tel: (85) 3223-0817 Local: Fortaleza (CE) http://www.lamarea.ind.br Produtos e serviços: Filé de peixes, postas de peixe, hambúrguer de peixe, almôndegas de peixe e carne moída de peixe.
LAGOSTÃO COM IMP. EXP. DE PESCADOS LTDA Tel: (11) 3719-5522 Local: São Paulo (SP) http://www.lagostao.com Produtos e serviços: Distribuição de peixes e frutos do mar, nacionais e importados. Entregas em São Paulo.
LERØY SEAFOOD Tel: (+47) 55213669 Local: Bergen (Noruega) https://www.leroyseafood.com Produtos e serviços: Cortes e preparações com salmão, truta, peixes brancos, bacalhau fresco, pelágicos, crustáceos e moluscos.
LICINIA DE CAMPOS ME Tel: (11) 9 9737-6596 Local: Sao Paulo Produtos e serviços: Alimentação pronta para delivery.
LIONS FISH COMÉRCIO E DISTRIBUIDORA DE PEIXES Tel: (66) 9 9978-2340 e (66) 9 96820773 Local: Sorriso (MT)
Produtos e serviços: Pintado e tambaqui frescos ou congelados e cortes. Representantes Maris e Delicious Fish. Entregas PR, MS, MT e SP.
LOCALFRIO Tel: (11) 3049-6570 Local: São Paulo (SP) http://www.localfrio.com.br Produtos e serviços: Armazenagem e transporte.
MANSO AQUICULTURA LTDA Tel: (65) 2128-9700 Local: Cuiabá (MT) http://www.mansoaquicultura.com.br Produtos e serviços: Tanques-rede de grande volume.
MAQUIPLAST PLÁSTICOS ESPECIAIS LTDA. Tel: (11) 4619-9696 Local: Jandira (SP) http://www.maquiplast.com.br Produtos e serviços: Embalagens flexíveis, embalagens a vácuo, stand-up pouches, filmes técnicos e filmes para termoformadoras.
MAR ARGENTINO Tel: (+54 011) 4361-5830/33 Local: Buenos Aires (Argentina) www.cfp.gob.ar Produtos e serviços: Marca do Conselho Federal Pesqueiro argentino, responsável por promover mundialmente as espécies capturadas e exportadas a partir daquele país.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 99
ITC INTERCONSULT CONSULTORIA EM GESTÃO DE EMPRESAS Tel: (11) 5564-1257 Local: São Paulo (SP) http://www.itc-interconsult.com.br Produtos e serviços: Diagnóstico empresarial, controle financeiro, plano de negócios, aconselhamento em gestão e gerência interina.
Guia de Fornecedores
MARBELIZE Tel: (+593) 5 2389000 / (+593) 5 2389001 Local: Manabí (Ecuador) http://marbelize.com/ Produtos e serviços: Atum e conservas diversas em latas, pouches e vidro, bem como hambúrgueres, sticks e outros produtos de valor agregado.
tanques-rede de grande volume; bombas para despesca e transferência de peixes e camarões; contadores, scaneers e classificadores de peixes, contadores de larvas de peixes, camarões e moluscos, sistemas e mangueiras para aeração, cabos especiais, boias e maquinas para cultivo mecanizado de moluscos, gruas hidráulicas marítimas, oxímetros.
MARINE SOUL Tel: (48) 3304-1892 Local: Florianópolis (SC) http://www.marinesoul.com Produtos e serviços: Pescado importado, congelado e salgado. MAREL Tel: 19 3414-9000 Local: Piracicaba (SP) http://marel.com/brazil Produtos e serviços: Equipamentos e sistemas para a indústria de processamento de pescado.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 100
MARDI S.A Tel: +54 223 4897100 Local: Mar del Plata (Argentina) http://www.mardi.com.ar Produtos e serviços: Filés de peixe e empanados de peixe congelados.
MARIA HONOS Tel: (11) 5585-4358 Local: São Paulo/SP http://www.mariahonos.com.br Produtos e serviços: Comida congelada.
MARINE EQUIPMENT LTDA Tel: (48) 3206-8922 Local: Florianópolis (SC) http://marineequipment.com.br Produtos e serviços: Serviços de consultoria em aquicultura industrial;
MARIS PESCADOS Tel: (88) 3433-3421 Local: Aracati (CE) http://marispescados.com.br Produtos e serviços: Camarão, peixe e lagosta processados e congelados em embalagens de 200g a 2kg para o varejo e food service. Atendemos todo o Brasil.
MARIS PESCADOS – PÓS-LARVAS Tel: (88) 3421-0021 Local: Aracati (CE) http://marispescados.com.br Produtos e serviços: Pós-larvas de camarão Litopenaeus vannamei bem formadas e livres de patógenos. Uma das estruturas mais modernas da América Latina.
MARITIMOS PESCADOS LTDA Tel: (81) 3092-9090 Local: Recife (PE) http://maritimospescados.com.br Produtos e serviços: distribuição de pescados, beneficiamento de pescados.
MARNOBRE IMPORTADORA E EXPORTADORA DE PESCADOS LTDA Tel: (11) 3393-1950 Local: São Paulo (SP) http://www.marnobre.com.br Produtos e serviços: Pescado congelado e salgado seco importado.
MASSAKO PISCICULTURA Tel: (65) 9 9981-4868 Local: Chapada dos Guimarães (MT) http://www.massako.com.br Produtos e serviços: Tambatinga, pintado, matrinxã e tilápia.
MASTER FISH PESCADOS Tel: (91) 9 8116-0002 Local: Belém (PA) http://www.masterfish.com.br Produtos e serviços: Exportamos pescados da região de Belém a Amazonas, como pescada branca, sarda, pescada amarela, peixe espada, corvina entre outros.
MATHIAS BJORGE AS Tel: +47 7010-0920 Local: Ellingsoy (Noruega) http://www.mathias.no Produtos e serviços: Bacalhau salgado, peixes salgados, frutos do mar congelados.
MAYEKAWA - REFRIGERAÇÃO INDUSTRIAL Tel: (11) 4654-8000 Local: Arujá (SP) http://www.mayekawa.com.br Produtos e serviços: Compressores para máquina de gelo, compressor parafuso, compressor alternativo, unidade resfriadora de líquido (chiller), unidade compacta de refrigeração (dispensa sala de máquinas) e serviços de assistência técnica.
MCASSAB/FIDER Tel: (11) 2162-7788 Local: São Paulo/SP http://www.mcassab.com.brhttp:// Produtos e serviços: Filés resfriados de tilápia em embalagens ATM (atmosfera modificada). Filés congelados em bolsas de 800 grs. Posta congelada em bolsas de 800 grs. Todos na marca Fider.
MERCOAGRO Tel: (11) 2730-0522 Local: São Paulo (SP) http://mercoagro.com.br/ Produtos e serviços: Organizadora da Mercoagro - Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne.
MIA SEAFOOD Tel: +54 0223 480-7007 Local: Mar del Plata (Argentina) http://www.miaseafood.com Produtos e serviços: Elabora e exporta produtos pesqueiros, como filés de merluza e pescada. Também exportamos peixe inteiro. Tem habilitação DIPOA e trabalha sob normas HACCP.
MOINHO ROMARIZ ICIEPA LTDA Tel: (11) 2521-0199 Local: São Paulo (SP) http://www.romariz.com.br Produtos e serviços: Sistema de empanamento e coberturas para empanar peixes, condimentação para peixes, condimento paella, caldo de peixe.
MQPACK Tel: (11) 4991-4241 Local: Santo André (SP) http://www.mqpack.com Produtos e serviços: Balanças múltiplos cabeçotes, empacotamento e classificadora.
MSD SAÚDE ANIMAL Tel: (11) 4613-4000 Local: São Paulo (SP) http://www.msd-saude-animal.com.br/ Produtos e serviços: Produtos veterinários.
MULTIFISH AQUACULTURA Tel: (31) 9 8482-8913 Local: Morada Nova de Minas (MG) http://www.3daqua.com.br Produtos e serviços: Alevinos e juvenis de tilápia.
MULTIVAC DO BRASIL Tel: (19) 3795-0818 Local: Valinhos (SP) http://br.multivac.com
Produtos e serviços: Serviços de consultoria, embaladoras de câmara simples, dupla e com esteira, termoformadora, seladora de bandeja, detector de metais, balanças, etiquetadoras, impressoras, sistemas de automação, sistemas de transporte, módulos de manipulação.
MYLEUS FOOD SAFETY Tel: (31) 3234-1842 Local: Belo Horizonte (MG) http://foodsafety.myleus.com/ Produtos e serviços: Análises de laboratório (teste de DNA em pescado), software de gestão da qualidade, programas de monitoramento de autenticidade de pescado.
NATUBRÁS PESCADOS LTDA Tel: (47) 3347-4800 Local: Balneário Piçarras (SC) http://www.natubras.com.br Produtos e serviços: Pescado e frutos do mar.
NATUFISH INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PESCADOS EIRELI EPP Tel: (13) 3841-5014 Local: Iguape (SP) Produtos e serviços: Peixe salgado e camarão salgado.
NETUMAR PESCADO Tel: (85) 3263-2564 Local: Fortaleza (CE) http://netumarpescados.com.br Produtos e serviços: Processamento e distribuição de pescado.
NEWSAN S.A. Tel: +54-11-5368-2800 EXT 488 Local: Buenos Aires (Argentina) http://newsanfood.com.ar Produtos e serviços: Produção de peixes e frutos do mar (merluza, camarão, hoki, brótola, calamar e merluza negra).
NORIBÉRICA Tel: +34 986 447 489 Local: Pontevedra (Espanha) http://noriberica.com/es/ Produtos e serviços: Pesca, elabora e distribui pescado e frutos do mar ultracongelados, como bacalhau, merluza, espada, atum, lula e polvo.
NORONHA PESCADOS Tel: (81) 2138-9100 Local: Recife (PE) http://noronhapescados.com.br Produtos e serviços: Peixes frescos e congelados, camarão cinza e rosa do Amazonas, crustáceos e moluscos em geral.
NORTE PESCA S/A Tel: (84) 2010-1622 Local: Natal (RN) http://www.nortepesca.com.br Produtos e serviços: Atum fresco (sushi), meka , dourado, garoupa, cioba, cação azul, processamento de peixes e crustaceos.
NUTRAFOODS Tel: (11) 3660-4700 Local: São Paulo (SP) http://www.nutrafoods.net.br Produtos e serviços: Todos os tipos de pescado (tilápia, merluza, polaca, panga, linguado, abadejo, entre outros) e frutos do mar (camarão, lula e mexilhão) em pacotes de 200g, 400g e 800g ou a granel.
OCEANOS IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE ALIMENTOS LTDA. Tel: (47) 3368-1291 Local: Itapema (SC) http://casaoceanos.com.br Produtos e serviços: Importaçao e exportação de pescado e insumos para culinária oriental.
ÔMEGA PESCADOS LTDA Tel: (41) 3383-0077 Local: São José dos Pinhais (PR) Produtos e serviços: Filé de pescados congelados, filé de pescados empanados, bolinho de tilápia, hambúrguer de tilápia, casquinha de siri, iscas de tilápia, camarão empanado.
OPERGEL Tel: (11) 3021-8988 Local: São Paulo (SP) http://www.opergel.com.br Produtos e serviços: Salmão, bacalhau, filés de peixes, frutos do mar, carnes argentinas, azeitonas, conservas, castanhas e frutas secas.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 101
MOROTA PESCADOS Tel: (11) 2365-0545 Local: São Paulo (SP) http://www.morota.com.br Produtos e serviços: Distribuidora (atacado e varejo) de pescado fresco (atum, peixes brancos, salmão), frutos do mar (camarão, lula, polvo, vieiras e ovas), filetadora, delivery de pescados (em todo o território nacional).
Guia de Fornecedores PACKLAB Tel: (11) 9 4794-5222 e (11) 9 75986333 Local: São Paulo (SP) http://www.packlab.com.br Produtos e serviços: Agência de design + inovação (design gráfico de embalagens, marcas, material de PDV etc).
PAMPA FISH S.A. Tel: +54 0223 483-3001 Local: Mar del Plata (Argentina) http://pampafish.com/ Produtos e serviços: Filé de peixe congelado, peixe eviscerado congelado.
PATENSE Tel: (34) 3818-1800 Local: Patos de Minas (MG) http://patense.com.br Produtos e serviços: Farinha de carne e ossos, farinha de carne e ossos suínos, farinha de vísceras de aves, farinha de penas hidrolizadas, farinha de sangue, graxa branca suína, sebo bovino, óleo de vísceras de aves, farinha de peixe, óleo de peixe.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 102
PEIXE BRASIL IND. COM. EXP. PESCADOS LTDA Tel: (62) 3433-7500 Local: Alexania (GO) http://www.peixebrasil.com.br Produtos e serviços: Filé de tilápia.
PEIXES DA AMAZÔNIA S.A. Tel: (11) 2592-3137 Local: Senador Guiomard (AC)
http://www.peixesamazonia.com.br Produtos e serviços: Cortes de pintado da Amazônia, de tambaqui e de pirarucu congelados e resfriados e peixes frescos.
PEIXE VIVO AQUACULTURA Tel: (17) 9 9181-3543 Local: Rubinéia (SP) http://www.peixevivoaquacultura. com.br Produtos e serviços: Alevinos e juvenis de tilápia vacinado, alevinos de panga e tilápia gorda.
PESCADOS NOVA USINA Tel: (21) 3278-9978 Local: Rio de Janeiro (RJ) Produtos e serviços: Entreposto de pescado e frutos do mar.
PESCADOS PIRACEMA Tel: (63) 9 9219-9608 Local: Almas (TO) http://www.pescadospiracema.com.br Produtos e serviços: Pintado, tambaqui, matrinchã, pirarucu, curimatã, piau, lambari, piaba, mapará, piramutaba, tucunaré, cortes, bandas e inteiros.
PESCADOS QUATRO MARES Tel: (47) 3246-0376 Local: Itajaí (SC) http://quatromares.com.br Produtos e serviços: Frutos do mar e pescado congelado em postas, filés, espalmados, eviscerados e inteiros de alto padrão de qualidade; com distribuição para todo Brasil.
PESCATEC Tel: (69) 9 9969-7929 Local: Ariquemes (RO) http://www.pescatec.com
Produtos e serviços: Software de gestão aquícola e rações, fish trading, melhoramento de custos, eficiência produtiva, assessoria e formação.
PESCIRO S.L. Tel: +34 986 43 66 25 (mail: pesciro@ pesciro.com) Local: Vigo (Espanha) http://www.pesciro.com/ Produtos e serviços: Importação e exportação de pescado congelado. No Brasil trabalha com cação, salmão, panga, polaca do Alasca, lula, entre outros.
PHIBRO ANIMAL HEALTH CORPORATION Tel: (11) 2185-4444 Local: Guarulhos (SP) http://phibro.com.br/ Produtos e serviços: Uma empresa global com um portfólio de aditivos nutricionais e produtos veterinários, como antimicrobianos, além de possuir uma equipe global de consultores técnicos em aquacultura.
PHYTOBIOTICS BRASIl Tel: (43) 3028-1513 Local: Cambé (PR) http://www.phytobiotics.com.br Produtos e serviços: Aditivos.
PISCES INTERNATIONAL, LLC Tel: +1 978 525 3062 Local: Gloucester MA. (Estados Unidos) http://piscesinternational.net Produtos e serviços: Pescado congelado e serviços de consultoria .
PISCICULTURA CRISTALINA Tel: (14) 3382-3547 Local: Fartura, SP http://cristalina.net.br Produtos e serviços: Tilápia resfriada, filés de tilápia resfriados e congelados.
PISCICULTURA MARIANO Tel: (19) 9 9811-2450 Local: Artur Nogueira (SP) http://pisciculturamariano.com.br Produtos e serviços: Peixe vivo: tilápias, patingas, pacu, brage, catfish, carpas, pintado. Probióticos e prebióticos (suplementos alimentar), revenda de tanques-rede e revenda de aeradores. Entregas em SP (região a confirmar).
POTIPORÃ/SAMARIA CAMARÕES LTDA. Tel: (84) 3522-2059/2078 Local: Pendências (RN) Produtos e serviços: Camarão fresco, camarão congelado cru e camarão congelado cozido.
POTIPORÃ/SAMARIA CAMARÕES LTDA. Tel: (84) 3693-2073 Local: Touros (RN) Produtos e serviços: Larvas e náuplios de camarão.
PREMIER PESCADOS Tel: (11) 2137-8555 Local: São Paulo (SP) http://www.premierpescados.com.br Produtos e serviços: Atua nos mercados de food service e autosserviço com pescado congelado como peixes (filés, espalmados, inteiros, lombos e postas), crustáceos, moluscos, kani, ovas e defumados.
PREVEMAX CONFECÇÕES PLÁSTICAS Tel: (49) 3531-3300 Local: Videira (SC) http://www.prevemax.com.br Produtos e serviços: Aventais, capas, batas, calças, toucas, conjuntos, meias térmicas, calçados de segurança, luvas, mangotes, perneiras, óculos de segurança, protetor auricular, máscaras. Entregas para todo o Brasil.
PRIME SEAFOOD Tel: (11) 2738-0069 Local: São Paulo (SP) Produtos e serviços: Lombo de bacalhau dessalgado congelado, bacalhau desfiado dessalgado congelado, lombos de dourado congelado e cauda de lagosta congelada.
PRIMEX BOATS Tel: (11) 3032-3020 Local: São Paulo (SP) http://www.primexboats.com.br Produtos e serviços: Barcos de polietileno de alta resistência para manejo de tanques ou transporte de ração.
PRODUMAR EXPORTADORA DE FRUTOS DO MAR LTDA. Tel: (84) 4006-2010 Local: Natal (RN) http://produmar.ind.br Produtos e serviços: Pescado oceánico e costeiro: atum, meka, dourado, guaiuba, budião, saramonete, ariocó etc, frescos e congelados, inteiros, H/G, lombo e filé, cauda de lagosta congelada. Prestação de serviços de beneficiamento de frutos do mar e de descarregamento e abastecimento de barcos pesqueiros (cais particular).
PRODUMAR S.A.C. Tel: +51 1 4750340 Local: Lima (Peru) http://www.produmar.com Produtos e serviços: Lula, polvo, merluza gahi e vieiras.
PRO ECUADOR Tel: (11) 2769-1999 Local: São Paulo (SP) http://www.proecuador.gob.ec
Produtos e serviços: Fornecedores de produtos do mar do equador (peixes, lula, polvo, atum) e camarão de cultivo.
PROJEPESCA SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM PESCA E AQUICULTURA Tel: (61) 9355-3849 Local: Brasília (DF) http://www.projepesca.com.br Produtos e serviços: Rotulagem, estratégias comerciais e representação comercial e institucional.
PROJETO PACU AQUICULTURA LTDA. Tel: (67) 3041-0400 Local: Campo Grande (MS) http://www.projetopacu.com.br Produtos e serviços: Serviços técnicos especializados em aquicultura e gestão ambiental; desenvolvimento de projetos, consultoria e assistência técnica em aquicultura e gestão ambiental; pesquisa, desenvolvimento, inovação e transferência de tecnologia em aquicultura e gestão ambiental; prestação de serviços de terraplenagem, construção de viveiros, represas e açudes; equipamentos para piscicultura.
QUALIMAR PESCADOS Tel: (81) 2123-7000 Local: Jaboatão dos Guararapes (PE) http://www.qualimar.com.br Produtos e serviços: Corte de pescado, classificação e beneficiamento de camarão, filetamento de pescados, empacotamento, distribuição nacional.
R SOUTO VELLOSO Tel: (73) 3632-2982 Local: Ilhéus (BA) Produtos e serviços: Pescado em geral.
RIO & MAR PESCADOS Tel: (11) 2324-0903 Local: São Paulo (SP) http://www.rioemarpescados.com Produtos e serviços: Camarões, frutos do mar e pescado em geral, entrega em todo o Brasil.
RIO MARC PESCADOS Tel: (19) 3090-1925 Local: Mogi Mirim (SP) http://www.riomarc.com.br Produtos e serviços: Pescado e frutos do mar congelados.
ROFER FEIRAS E EVENTOS LTDA. Tel: (11) 2730-0522 Local: São Paulo - SP http://www.expomeat.com.br Produtos e serviços: Organizadora da feira Expomeat - Feira Internacional de Processamento e Industrialização de Aves, Bovinos, Ouvinos, Suínos e Pescados.
ROMARIZ PRODUTOS ALIMENTÍCIOS Tel: (11) 2521-0199 Local: São Paulo - SP http://www.romariz.com.br Produtos e serviços: Ingredientes para sistema de empanamento e condimentos.
ROVEMA AGRONEGÓCIO | PISCICULTURA Tel: (69) 3216-9614 Local: Porto Velho (RO) http://www.rovemaagronegocio.com.br/
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 103
PREVET - LABORATÓRIO DE DIAGNÓSTICO, DESENVOLVIMENTO E SANIDADE AQUÍCOLA Tel: (16) 3202 6298 / 3202 6610 Local: Jaboticabal (SP) http://www.prevet.com.br Produtos e serviços: Serviços de monitoramento sanitário, análises e estudos microbiológicos e histopatológicos, análise de água, serviços relacionados a saúde animal e pesquisa e desenvolvimento.
PROCHILE - ESCRITÓRIO COMERCIAL DO CHILE NO BRASIL Tel: (11) 3251-1578 Local: São Paulo (SP) http://www.prochile.gob.cl Produtos e serviços: Apoia importadores brasileiros de produtos do mar em geral e também de soluções, insumos e serviços orientados ao setor aquícola, indicando potenciais fornecedores de tais produtos e serviços no Chile. Pode preparar agendas de reuniões no Chile, para que os importadores brasileiros possam se reunir diretamente com exportadores chilenos do setor.
Guia de Fornecedores Produtos e serviços: 110 hectares de lâmina d’água, 800 toneladas de pescado ao ano, alta tecnologia, qualidade e sabor superiores, e cuidados com meio ambiente.
ROYAL FISH Tel: (11) 3963-0392 Local: Itupeva (SP) http://www.royalfish.com.br Produtos e serviços: Tilápia, tilápia vermelha, filé de tilápia congelado e fresco.
SAN ARAWA Tel: +54 223 492 2215 Local: Mar del Plata, BA (Argentina) http://www.sanarawa.com Produtos e serviços: Fornece merluza de cauda, ou merluza hoki (Macruronus magellanicus) sem cabeça, sem vísceras e sem cauda, e bloco de filés sem gordura e sem espinha. Também merluza negra (sem cabeça sem vísceras e cauda), surimi e outros produtos congelados a bordo.
SAN PESCADOS Tel: (81) 3445-8481 Local: Recife (PE) Produtos e serviços: Pescado congelado. RUIVO CONSULTORIA INDUSTRIAL LTDA Tel: (47) 9 9609-5858 Local: Balneário Camboriú-SC http://www.ruivoconsultoria.com Produtos e serviços: Projetos de frigoríficos, auditorias, implantação de sistemas da qualidade, desenvolvimento de plataformas de negócios, redução de custos e melhorias em produtividade, estudos de viabilidade técnica e econômica.
SANTA HELENA FISH FARM Tel: (17) 9 9149-1145 Local: Ilha Solteira (SP) http://www.shfish.com.br Produtos e serviços: Tilápia para frigoríficos.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 104
RUSSIAN FISHERY COMPANY LLC Tel: +7 (423)2227878 Local: Moscow, Russia http://www.russianfishery.ru Produtos e serviços: Peixe congelado, rações e óleo de peixe .
SAMSKIP DO BRASIL LOGISTICA LTDA Tel: 71 3243 3096 Local: Salvador -Bahia http://www.samskip.com Produtos e serviços: Transporte de cargas internacionais (importaçao & exportação).
SCHUR Tel: (11) 4196-6666 Local: Barueri - SP http://www.schur.com.br Produtos e serviços: Máquinas para separação mecânica (CMS), cortadoras, fatiadoras, linhas de empanados, formadoras de hambúrguer, lavadoras de caixas, sistemas de inspeção por raio-X, detectores de metal, enchedoras, porcionadores, embaladoras a vácuo, moinhos, moedores, misturadoras, embalagens plásticas flexíveis.
SEABEV Tel: (47) 3046-3676 Local: Itajaí (SC) http://www.seabev.com.br Produtos e serviços: Opera no setor de importação e exportação de pescado. No Brasil, controla toda a cadeia produtiva, da compra da matéria-prima (peixe fresco) até a industrialização e exportação de pescado brasileiro. Também representa indústrias parceiras no exterior.
SEALED AIR FOOD CARE Tel: (19) 3847-4502 Local: Jaguariúna (SP) http://www.sealedair.com/foodcare Produtos e serviços: Soluções em equipamentos e embalagens para a indústria processadora de pescados e frutos do mar.
SEVEN FOODS Tel: (41) 3039-2243 Local: Curitiba (PR) Produtos e serviços: Lula, anéis de lula, tentáculos de lula, botões de lula, cavalinha, merluza peruana, cação, dourado do mar, vieira e outros. SÃO RAFAEL Tel: (11) 4652-7900 Local: Arujá (SP) http://www.saorafael.com.br Produtos e serviços: Projeto, produção e instalação em todo o território brasileiro de câmaras frigoríficas resfriadas e congeladas, para cerveja, vinho, reach in, walk in, câmaras com portas expositoras, para lixo, minicâmaras.
SIMCOPE - SIMPÓSIO DE CONTROLE DE QUALIDADE DO PESCADO Tel: (19) 3243-0396 Local: São Paulo (SP) http://www.simcope.com.br/
Produtos e serviços: O Simpósio de Controle de Qualidade do Pescado é um evento bienal que procura discutir iniciativas para aprimorar a qualidade e o consumo de pescado.
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE FRIO E PESCA DO CEARÁ (SINDFRIO) Tel: (85) 3224-8227 Local: Fortaleza (CE) Produtos e serviços: Representação institucional da indústria de pescado do Ceará, com foco na promoção de exportações e articulação empresarial.
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE PESCA DE SÃO PAULO (SIPESP) Tel: (11) 2812-7505 Local: São Paulo (SP) http://www.fiesp.com.br/sipesp Produtos e serviços:Representação institucional da indústria da pesca e aquicultura junto ao setor público e privado, promoção de eventos, reuniões e articulação do Comitê da Cadeia Produtiva da Pesca e Aquicultura (Compesca).
SINDICATO DOS ARMADORES E DAS INDÚSTRIAS DA PESCA DE ITAJAÍ E REGIÃO (SINDIPI) Tel: (47) 3247-6700 Local: Itajaí (SC) http://www.sindipi.com.br Produtos e serviços: Somos representantes de armadores e indústrias da pesca em todos os segmentos.
SKRETTING Tel: (19) 3790-1600 Local: Campinas (SP) http://www.skretting.com/pt-br/ Produtos e serviços: Nutrição animal.
SOLAZYME BUNGE Tel: (11) 2128-3916 Local: São Paulo (SP) http://algaprime.com Produtos e serviços: aditivos para nutrição animal.
SOLUFORTE Tel: (49) 3442-4591 Local: Concórdia (SC) http://www.soluforte.com.br Produtos e serviços: Lonas térmicas, coberturas térmicas para paletes, bolsões térmicos, divisórias térmicas.
SOMOV S/A Tel: SP (11) 4772-0800 / MT (65) 2121-1400/ AM (92) 3183-7600/ PA (91) 3211-9500 Local: SP, AM, AP, PA, RR, RO, AC, MT, MS, MA http://www.somov.com.br Produtos e serviços: Empilhadeiras e paleteiras.
SUL PEIXE COM E IMP LTDA. Tel: (11) 3704-7335 Local: São Paulo (SP) http://www.sulpeixe.com.br Produtos e serviços: Importadora de pescado e frutos do mar. Merluzas, merluzões e abadejos da Argentina, cação em postas e lombos do Uruguai, salmão do Chile.
SUPERA – ICB PACKING Tel: (11) 3743-4288 Local: São Paulo - SP http://www.icbpacking.com.br Produtos e serviços: Retort pouch.
SWIFT Tel: (11) 3144-5662 Local: São Paulo (SP) http://swift.com.br Produtos e serviços: Canal de venda.
SYMBOL DESIGN & COMUNICAÇÃO Tel: (51) 3074-9047 / (51) 9 8283-1159 Local: Porto Alegre (RS) http://www.agenciasymbol.com.br Produtos e serviços: Design de marcas e logotipos, embalagens, identidades visuais, websites, anúncios diversos etc.
TARG LOGÍSTICA LTDA Tel: (11) 3647-9444 Local: São Paulo (SP) http://www.targlogistica.com.br Produtos e serviços: Entregas em SP capital, SP interior e RJ. SPRING GENETICS Tel: (85) 9 9922-3580, 9 9753-4968 http://spring-genetics.com Local: Fortaleza (CE) Produtos e serviços: Formas jovens geneticamente aprimoradas.
TECMAES TECNOLOGIA DE MÁQUINAS ESPECIAIS Tel: (14) 3302-2222 Local: Ourinhos (SP) http://www.tecmaes.com.br
Produtos e serviços: Etiquetadoras automáticas, seladoras térmicas, seladoras com fitas adesivas, termodatadores, fitas hot stamping, ribbons, roletes hot ink, fitas teflon, fitas adesivas lisas, fitas adesivas personalizadas, etiquetas e rótulos.
Produtos e serviços: Comércio de camarões, lagostas, filés de pescado em geral, mariscos, lulas, polvos, entregas em SP e interior.
TOP COMERCIAL EIRELI Tel: (31) 9 9959-1641 Local: Belo Horizonte (MG) Produtos e serviços: Representação e distribuição de pescados e frutos do mar para atacado, varejo, food service, atuando em todo o Estado de Minas Gerais. TECNOCARNE Tel: (11) 3598-7800 Local: São Paulo (SP) https://www.tecnocarne.com.br Produtos e serviços: Feira de tecnologias de processamento de proteínas animais.
TECNOFISH CONSULTORIA Tel: (11) 3081-4128 e (11) 9 9811-6744 Local: São Paulo (SP) http://www.cultivodepeixes.com.br Produtos e serviços: Serviços de consultoria para pisciculturas e pesqueiros.
TIME SEAFOOD Tel: +86 411 84803142 Local: Dalian (China) https://timeseafood.com Produtos e serviços: Algas marinhas para culinária oriental, saladas de polvo, saladas de lula, ouriço do mar temperado, entre outros.
TKIM COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA Tel: (19) 3305-8981 Local: Campinas (SP) http://www.tkim.com.br
TRANSITEX Tel: (11) 3262-1815 Local: São Paulo (SP) http://www.transitex.com/pt Produtos e serviços: Serviços de logística e transporte, transporte marítimo, transporte de carga aérea, soluções rodoviárias, consolidação, pré-inspeção de carga, despachos aduaneiros, distribuição de carga e seguro de carga.
TRIBECA COM. IMP. E REPRES. LTDA. Tel: (11) 5092-2322 Local: São Paulo (SP) http://www.tribeca.com.br Produtos e serviços: Sistemas de descongelamento de blocos de pescado e pescados inteiros por radiofrequência e/ou micro-ondas; cubadoras de pescados em cubos e tiras; porcionadoras/envasadoras de alta velocidade (até 600 com) para atum e pescados em latas; porcionadoras/ envasadoras em bandejas e vidros; fatiadoras horizontais; linha completa de misturadores e cozinhadores; fornos de infravermelho; estufas defumação.
TRIDENT SEAFOODS Tel: (11) 9 8609-6904 Local: São Paulo (SP) http://www.tridentseafoods.com Produtos e serviços: Pescado do Alasca.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 105
SMART PIER FLUTUADORES Tel: (11) 3032-3020 Local: São Paulo SP http://www.smartpier.com Produtos e serviços: Fabricante de flutuadores em polietileno modular para tanque rede, construção de passarelas flutuantes, balsa para transporte de carga e equipamentos e barreira de contenção.
Guia de Fornecedores TROUW NUTRITION Tel: (19) 3790.1600 Local: Campinas (SP) http://www.trouwnutrition.com.br Produtos e serviços: Ração.
TUDO DE BOM REPRESENTAÇÕES Tel: (31) 3377-2855 Local: Belo Horizonte (MG) http://www.tudodebommg.com.br Produtos e serviços: Venda de peixes e frutos do mar em geral, nacionais, importados, a granel e empacotado.
UEPP COMPANY DISTRIBUIDORA NACIONAL Tel: (19) 3396-8009 e (19) 3396-8008 Local: Campinas (SP) http://www.euppcompany.com.br Produtos e serviços: Caviar de lump fish. TRUTAS NR Tel: (11) 5543-3860 Local: São Paulo (SP) http://www.trutasnr.com.br Produtos e serviços: Truta inteira eviscerada, filé de truta em vários cortes e filé de truta defumado, com entregas em todo o Brasil.
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SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 106
TSAE CONSULTORIA Tel: (47) 3053-0035 | 9124 8189 Local: Blumenau (SC) http://tsaeconsultoria.com.br Produtos e serviços: Consultoria em gestão da qualidade e rotulagens de acordo com as regulamentações do mercado nacional e internacional.
UNNO FOODS Tel: (48) 3365-2811 – (48) 9 9111-1739 Local: Florianópolis (SC) http://www.unnofoods.com Produtos e serviços: Pescado congelado para importação: dourado, congrio, vieiras, anéis de lula, tentáculos de lula, posta de cacão, mexilhões, alabote, salmão, entre outros.
VIVENDA DO CAMARÃO Tel: (11) 4613-2600 Local: São Paulo (SP) http://vivendadocamarao.com.br Produtos e serviços: Linha de produtos prontos e congelados,
produção de marcas próprias, armazenamento e estocagem.
VOLK DO BRASIL Tel: (41) 2105-0055 Local: Araucária (PR) http://www.volkdobrasil.com.br Produtos e serviços: Luvas de segurança, respiradores, macacões de segurança, EPIs, equipamentos de segurança e praticidade alimentícia.
VOLTA SULAMÉRICA LTDA Tel: (11) 3855-8388 Local: São Paulo (SP) http://www.voltabelting.com Produtos e serviços: Correias transportadoras em PU.
WEEMAC Tel: (47) 3379-8025 Local: Massaranduba (SC) http://www.weemac.com.br/ Produtos e serviços: Alimentadores flutuantes para peixes, aerador chafariz, aerador pá e equipamentos com dispositivos para energia solar .
WENGER MANUFACTURING, INC Tel: (19) 3881-5060 Local: Valinhos (SP) http://wenger.com Produtos e serviços: Extrusoras e secadores.
ZIMMERMANN AQUA SOLUTIONS Tel: (51) 9 8114-7475 Local: Porto Alegre (RS) http://www.sergiozimmermann.com Produtos e serviços: Serviços de consultoria e assistência técnica.
ZIP PAK Tel: (11) 4529-1310 Local: Cabreúva (SP) http://www.zippak.com.br Produtos e serviços: Zíper para embalagens flexíveis e sistema abrefecha.
ZUKKIN Tel: (11) 5584-9730 Local: São Paulo (SP) http://www.zukkin.com Produtos e serviços: Plataforma de inteligência de mercado, com monitoramento de preços, concorrência e pricing.
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 107
SEAFOOD BRASIL #20 • ANUÁRIO 2017 • 108