#35 - 2020 ISSN 2319-0450
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Um anuário interativo e muito mais informativo!
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6º Anuário Seafood Brasil marca uma nova fase nesta publicação que se tornou uma fonte de consulta de dados estatísticos, de opiniões mercadológicas e de fornecedores de toda a cadeia produtiva de pescado. Todos os dados disponíveis nesta edição podem ser acessados de maneira interativa e atualizada no site www.paineldopescado.com.br, uma parceria da start-up de tecnologia informativa Jubart e a Seafood Brasil. Confira!
Estatísticas Uma compilação das estatísticas mais recentes, segundo as fontes disponíveis no Brasil, nas seguintes frentes: conjuntura; produção; indústria, comércio e consumo. Para capturar os efeitos da Covid-19, esta edição adotou como padrão a comparação periódica entre janeiro a agosto de 2019 com o mesmo período de 2020, exceto quando os dados disponíveis não o permitiam.
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Guia de Fornecedores Uma lista com contatos e descrição de produtos e serviços prestados por alguns dos principais fornecedores da cadeia produtiva de pescado, em três categorias: • Produção aquícola e pesqueira • Indústria frigorífica • Comércio e distribuição de pescado
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A publicação se divide em três partes: Artigos Textos assinados por personalidades e especialistas do ramo, que contam como anda o mercado em três frentes: conjuntura; produção e processamento; comércio e consumo.
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Aproveite a leitura e faça muitos negócios!
Índice Índice
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06 Artigos
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Estatísticas
84 Guia de Fornecedores
Expediente Redação redacao@seafoodbrasil.com.br Publishers: Julio Torre e Ricardo Torres Editor: Ricardo Torres Repórter: Fabi Fonseca Diagramação: Emerson Freire Adm/Fin/Distribuição: Helio Torres Crédito da foto de Capa: Zhu Jiamin/Pixabay
Comercial comercial@seafoodbrasil.com.br Tiago Oliveira Bueno Impressão Maxi Gráfica e Editora A Seafood Brasil é uma publicação da Seafood Brasil Editora Ltda. ME CNPJ 18.554.556/0001-95
Sede – Brasil R. Serranos, 232 São Paulo - SP - CEP 04147-030 Tel.: (+55 11) 2361-6000
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Conjuntura
Balanços e estratégias para o setor em tempos de pandemia
Avanços da Secretaria de Aquicultura e Pesca SAP/Mapa Por Jorge Seif Jr.*
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om o convite para apresentar as ações da Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) neste importante anuário vieram junto as reflexões sobre o momento em que o mundo está passando. Diante desse cenário pandêmico, tivemos que realinhar as velas, redirecionar o barco e, no meio da tempestade, surgiram possibilidades até então impensadas. O que inicialmente veio como uma preocupação frente às metas da SAP rapidamente foi superado, mostrando a força do ser humano, a importância e o significativo trabalho do servidor público responsável, que arregaçou as mangas e trabalhou para que o País não parasse. No ordenamento e desenvolvimento da aquicultura, seguimos avançando na desburocratização, com a constante realização de tratativas com diversos órgãos públicos, visando
simplificar o licenciamento ambiental, dar isenção de PIS e COFINS na ração, bem como facilitar o acesso ao crédito e às demais políticas. Foram realizados dois workshops do ordenamento do panga e dos peixes ornamentais. Houve a transformação da solicitação de cessão de águas da União em processo digital, reduzindo assim prazo para a entrega das cessões. A SAP articulou junto ao Congresso Nacional a edição da Lei 14.011/2020, que dispensou de licitação as águas da União com finalidade de aquicultura. Com a publicação de normas e a participação dos aquicultores que estão enviando os relatórios anuais de produção da aquicultura em águas da União, estamos atualizando o desenho da atividade no País. Como exemplo, citamos o recém-publicado Boletim da Maricultura. Em paralelo, parques aquícolas ociosos ou que nunca foram ocupados estão sendo
cancelados, liberando a capacidade de suporte para as áreas aquícolas de demanda espontânea. A pesca e seu monitoramento também tiveram avanços. Nesses 20 meses houve inúmeras reuniões com a participação do órgão e entidades externas, nas quais todos tiveram a oportunidade de colaborar. Elas culminaram em normas de ordenamento e desenvolvimento da atividade, como o edital de seleção de embarcações de pesca, visando à emissão da autorização de atividade pesqueira na modalidade de permissionamento de pesca de sombra ou cardume associado. Foram revisitadas as normas de ordenamento da lagosta e o ordenamento de espécies ornamentais trazendo-o para um modelo positivista e foram editadas normas que visam à certificação das embarcações através do controle higiênico-sanitário, de forma a melhorar a qualidade do produto e retomar as exportações à União Europeia.
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Conjuntura
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Instituímos ainda um Grupo de Trabalho para reestruturar e reformular o Programa de Subvenção Econômica ao Preço do Óleo Diesel. Foram definidas as espécies e a área de operação da autorização de pesca complementar para período de defeso do camarão rosa, sete-barbas e branco. Normatizamos também a proibição da captura, o transporte, o beneficiamento, a industrialização, a comercialização de qualquer indivíduo da espécie Ucides cordatus [caranguejo-uçá], a atividade de pesca da piramutaba, a atividade de pesca amadora do lambari e da piracatinga. Além do ordenamento, ações paralelas também aconteceram, como o programa de desenvolvimento da pesca manejada sustentável do pirarucu na Amazônia. A execução do Projeto Manejo Sustentável da Fauna Acompanhante na Pesca de Arrasto na América Latina e Caribe (REBYC II-LAC); o cumprimento de toda a agenda da International Commission for the Conservation of Atlantic Tunas (ICCAT) e a reativação e coordenação do comitê Aquipesca junto à Secretaria da
Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM). Para se alcançar os objetivos finalísticos da pasta, ações administrativas também são necessárias: demos destaque à digitalização de aproximadamente 1.800.000 páginas de documentos, desenvolvimento de novos sistemas informatizados para registro de pescador amador, autorização para competição de pesca amadora, mapa de bordo digital para tainha e para as modalidades de cerco/armadilha/cardume associado/vara e isca viva.
chegará, mas seguimos confiantes no trajeto rumo a um porto seguro com a regulamentação do uso sustentável dos recursos pesqueiros no País, trazendo segurança jurídica aos pescadores, aquicultores, empresários, gerando emprego e renda e contribuindo para a ordem e progresso do nosso Brasil.
De modo a viabilizar a concessão e o pleno funcionamento dos Terminais Pesqueiros Públicos, a SAP avança na revisão do decreto de criação e gestão dos mesmos e qualificou oito terminais no Programa de Parceria de Investimentos (PPI) que serão concedidos à iniciativa privada. São eles: Cabedelo (PB), Manaus (AM), Belém (PA), de Natal (RN), Aracaju (SE), Vitória (ES) e os de Santos e de Cananéia (SP). Sabemos que ainda há muito a ser feito e o destino final nunca
*Secretário de Aquicultura e Pesca do Mapa
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Conjuntura
A FAO e o setor de pescado Por Audun Lem, John Ryder e Marcio Castro de Souza*
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m outubro de 1945, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) foi criada para elevar o nível de nutrição e os padrões de vida da população mundial, garantindo melhorias na eficiência da produção e distribuição de alimentos e produtos agrícolas.
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Para atender a esse objetivo, a FAO implementa e promove um amplo conjunto de ações, em nível nacional e internacional, contribuindo para a pesquisa científica, tecnológica, social e econômica, com foco em nutrição, alimentação, agricultura, incluindo pesca e aquicultura, associada à melhoria do processamento, comercialização e distribuição de produtos alimentícios. A FAO também concentra esforços em combinar essas ações com assistência técnica e capacitação, promovendo melhorias na educação, administração e políticas, difusão do conhecimento público e abordagens pragmáticas da ciência. A Divisão de Pesca da FAO tem uma abordagem holística para a pesca e a aquicultura em toda a cadeia de valor, cobrindo efetivamente o pescado desde a rede até o prato. A Divisão ocupa-se da gestão e conservação dos recursos pesqueiros; da promoção do uso adequado de tecnologias, infraestrutura, equipamentos e práticas; da coleta, validação, análise e disseminação de estatísticas confiáveis e atualizadas; da melhor utilização do produto pós-
colheita; do desenvolvimento e gestão da aquicultura marinha, costeira e interior; da governança; e da troca de informações entre Organismos ou Acordos Regionais de Pesca (ORPs). O trabalho da Divisão de Pesca da FAO é orientado pelas recomendações feitas pelos países no Comitê de Pesca da FAO (COFI), criado em 1965. Nas sessões do COFI, realizadas a cada dois anos, os países discutem uma
multiplicidade de aspectos de caráter internacional. Além disso, dois subcomitês também se reúnem a cada dois anos servindo como fora de discussão técnica para questões de aquicultura e comércio pesqueiro visando subsidiar as decisões do COFI. 2020 é um ano notável para a pesca e a aquicultura na FAO. Vinte e cinco anos atrás, em 1995, durante uma sessão do COFI, os países
FAO Aquaculture photo library / A. Stankus
A FAO também desempenha um papel único no fornecimento de informações confiáveis, periódicas e atualizadas para o setor de pesca e aquicultura. Desde 1994, a FAO publica a cada dois anos o Relatório da Situação Mundial da Pesca e Aquicultura (SOFIA), nossa publicação-chefe que se tornou uma referência mundial sobre a situação e as tendências da produção
pesqueira e aquícola global e regional, comércio, utilização dos estoques, entre outros aspectos. Esse relatório contém informações básicas para apoiar governos e o setor privado a entender melhor o setor de pesca e aquicultura como um todo, facilitando políticas e decisões empresariais. Apesar de ser uma publicação multifacetada e abrangente, algumas importantes mensagens estão incorporadas na edição de 2020 do SOFIA: - Agora, mais do que nunca, o pescado e os produtos da pesca são essenciais no combate à fome e à pobreza; - A intensificação da sustentabilidade, a existência de estruturas adequadas e cadeias de valor inovadoras são essenciais para um maior crescimento do setor; - A gestão pesqueira eficaz é o único caminho para a sustentabilidade – na realidade, a gestão é a melhor e mais viável medida de conservação existente; - O desenvolvimento de cadeias de valor sustentáveis é essen-
cial para melhorar o acesso a mercados e aumentar o comércio global de pescado e produtos pesqueiros; e - Esforços devem ser concentrados para aumentar a sustentabilidade social na pesca e na aquicultura. O pescado é uma das commodities mais comercializadas internacionalmente em todo o mundo, com a marca de US$ 145 bilhões em 2017. A atual pandemia está afetando o setor da pesca e da aquicultura em diferentes estágios da cadeia de valor em todo o mundo. Qualquer impacto deixou de ser restrito ao país ou região em que ocorram. Para a superação dos problemas conjunturais, é fundamental ações coordenadas envolvendo setor privado, governo e organismos internacionais, para suplantar desafios e permitir a avaliação de novas oportunidades e reavaliação de mercados. A FAO está pronta para continuar sua cooperação com os países, a academia, institutos de pesquisa e o setor privado, em especial no acesso à informação e ações de capacitação.
* Audun Lem é Vice-Diretor da Divisão de Pesca da FAO; John Ryder é Chefe do Setor de Produtos, Comércio e Marketing da Pesca e Marcio Castro de Souza é Coordenador da GLOBEFISH e Secretário do Subcomitê de Comércio Pesqueiro da FAO (COFI:FT)
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aprovaram um dos instrumentos mais abrangentes existentes na área de pesca e aquicultura, que cobre os três pilares da sustentabilidade em todas as fases das cadeias de valor – o Código de Conduta da FAO para a Pesca Responsável (CCRF). O Código de Conduta foi um instrumento revolucionário à frente de seu tempo, fornecendo princípios e ações práticas para todos os participantes das cadeias de valor da pesca e da aquicultura, independentemente de seu tamanho e posição, a fim de facilitar a compreensão e implementação de medidas econômicas, sociais e ambientalmente sustentáveis que podem de fato influenciar positivamente o setor e aumentar suas vantagens comparativas.
Conjuntura
Sustentabilidade na gestão da pesca marinha: quanto podemos ser otimistas? Por Ademilson Zamboni*
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de mapas de bordo online, iniciativas que abrem uma porta para aprimorar o monitoramento da pesca, acesso e uso de dados e até para a rastreabilidade.
mundial da pesca e da aquicultura (Sofia), faz o mundo lembrar deste fato do qual não devemos nos orgulhar. Também não foi dada até aqui uma solução para os Comitês Permanentes de Gestão da Pesca, que seguem extintos. A experiência nos mostra que normas feitas sem consulta nem transparência têm poucas chances de darem certo. No que trata de acesso a dados públicos, o conteúdo da página da SAP na internet segue crescendo, o que é um bom sinal. Mas ainda faltam ali informações essenciais como registros de pescadores e embarcações em atividade no País. Vimos também tentativas de revisar a problemática IN 10/2011. Os resultados ainda não saíram. Sairá algo?
Em outras áreas, contudo, não tivemos avanços perceptíveis. O Brasil passou mais um ano exposto internacionalmente quanto à sua incapacidade de realizar estatísticas sobre a pesca. A cada dois anos, o relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) sobre a situação
Divulgação/Oceana
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o último ano, vimos alguns avanços na promoção da gestão pesqueira com base científica. Pode-se destacar três fatos positivos que vêm ao encontro do que a Oceana advoga como passos para internalizar uma cultura de gestão para a pesca sustentável: a manutenção das cotas na pesca da tainha e a nova avaliação de estoque, desta vez feita pelo governo – algo inédito –; a divulgação dos mapas de bordo da safra de 2019 do pargo e a implementação de sistema
O defeso da sardinha na safra 2020 também foi alterado e reportado como “um avanço histórico”. Mas basta olhar para as melhores práticas de outros países para ver que não há avanço aí. Enquanto a gestão da maior pescaria brasileira não for baseada em análises do volume de peixe disponível, continuaremos pescando no escuro, o que é ruim para o ambiente e para a economia.
Também devemos olhar com atenção as espécies listadas na Portaria 445/2014. Após longas discussões, migramos para um modelo onde a conservação das espécies está inserida dentro de planos de gestão pesqueira – o que não quer dizer muito – se suas medidas não forem implementadas. Aqui há riscos não apenas ambientais, mas também de retrocesso na forma como a gestão pesqueira lida com as espécies desta portaria. É fundamental que tenhamos cotas para alguns recursos, como, por exemplo, o pargo.
Todo balanço, anuário, retrospectiva, enfim, são ótimas motivações para reavaliar estratégias e objetivos. Quando se trata de equilibrar conservação e produção, eles devem ser ainda mais ambiciosos, criativos e refletir o interesse público e percepções radiais do que acontece no mundo. Na pesca não é diferente. E é isso que a Oceana espera para que possamos pescar para sempre.
*Diretor geral da Oceana Brasil
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Por falar em cotas, setor produtivo (artesanal e industrial) e sociedade civil mandaram um recado claro: precisa-
mos de limites de captura para a lagosta. A solicitação foi entregue à SAP por todas as representações da pesca artesanal, sindicatos e empresas exportadoras. A situação da lagosta é delicada e não há tempo a perder.
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A TILÁPIA PERFEITA
Produção e Processamento As tendências e desafios da aquicultura, pesca e indústria
Inteligência territorial estratégica na aquicultura Por Alexandre Aires de Freitas e Marta Eichemberger Ummus*
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Embrapa Pesca e Aquicultura, em parceria com a Embrapa Territorial, está desenvolvendo um Sistema de Inteligência Territorial Estratégica para Aquicultura no Brasil (SITE Aquicultura), adotando ferramentas e conceitos de análise espacial e propondo indicadores socioeconômicos que atendem à necessidade premente
de planejamento e monitoramento das cadeias produtivas da aquicultura. O projeto possui três diferentes financiadores (Fundo Amazônia, BNDES/MAPA e SEBRAE) e é coordenado pela Embrapa Pesca e Aquicultura. Contando com diversos parceiros (tanto nas esferas federais quanto estaduais), tem como objetivo
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Protótipo do aplicativo para celular desenvolvido no âmbito do projeto SITE Aquicultura com lançamento previsto para 2021
principal mapear, validar e analisar dados e informações geográficas sobre a aquicultura, organizá-las num Sistema de Informações Geográficas (SIGs) e disponibilizá-las por meio de um Geoweb e um aplicativo para celular. Os SIGs podem auxiliar a definição, de forma rápida e acertada, e em tempo oportuno, a tomada de decisão de agentes públicos e privados das cadeias produtivas relacionadas à aquicultura, bem como as possíveis necessidades de realinhamento diante dos novos rumos do mercado e na formulação de políticas públicas. A construção do sistema envolve 5 principais etapas: levantamento de dados, padronização e validação, cruzamento das informações, elaboração de indicadores técnicos e análises estratégicas e a consolidação e divulgação dos produtos finais. Atualmente, encontra-se na etapa de validação dos dados levantados e cruzamento de informações. A perspectiva é a obtenção de um diagnóstico preciso sobre quais são as variáveis que influenciam de maneira direta o desenvolvimento da atividade aquícola em determinadas regiões em detrimento de outras e, a partir daí, prospectar potenciais cenários de desenvolvimento por meio de análises espaciais. Essas
análises permitirão também identificar prováveis demandas tecnológicas e poderão orientar as ações de pesquisa e transferência de tecnologias voltadas para o setor.
a Embrapa e a sociedade, permitirá o entendimento da configuração geográfica da aquicultura brasileira e suas dinâmicas de crescimento, em uma abordagem espacial inédita, contribuindo para o planejamento estratégico do setor, elabo-
ração de políticas públicas e definição de investimentos públicos e privados. Mais informações sobre o projeto podem ser acessadas em http://bit.ly/ SITE_Embrapa
Dessa forma, estão sendo reunidos e validados dados e informações espaciais sobre a aquicultura no Brasil, os quais em breve deverão ser disponibilizados à sociedade, tais como as alíquotas de ICMS praticadas sobre a comercialização do pescado nos Estados do Brasil, a localização das instituições de pesquisa em aquicultura, as fábricas de ração, as unidades de beneficiamento de pescado, os laboratórios de produção de formas jovens, polos produtivos, centros consumidores de pescado, entre outros aspectos da governança da cadeia de valor da aquicultura. Cada informação espacial estará relacionada a uma tabela de atributos sobre a estrutura abordada. * Alexandre Aires de Freitas é Chefe Geral da Embrapa Pesca e Aquicultura
* Marta Eichemberger Ummus é coordenadora do projeto SITE Aquicultura
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Acreditamos que a construção conjunta desse sistema, numa parceria entre
Produção e Processamento
Reação do setor de peixes de cultivo à Covid-19 Por Francisco Medeiros*
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oi durante a Quaresma, tradicional período do aumento de consumo de peixes, que o setor de piscicultura se deparou com a nova realidade imposta pela pandemia da Covid-19. Nos preparamos para um cenário de dificuldades e tomamos como medida emergencial a manutenção do abastecimento de insumos para a produção, indústria de processamento e pontos de comercialização ao consumidor. E, claro, todas as medidas de biossegurança para os trabalhadores no campo e na indústria. Fomos à luta e ainda estamos em nossas trincheiras combatendo a crise.
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A produção de tambaqui ocorre principalmente em Rondônia e
Mato Grosso e o consumo está principalmente em Manaus, Belém e Santarém, com distâncias da produção ao consumo que superam 4 mil km. A característica de produção anual faz com que o produtor programe o povoamento para atender à demanda de mercado em diversos períodos do ano e, durante a Quaresma, a oferta cresce no mínimo 50% em relação aos demais meses. Com o decreto de calamidade decorrente do vírus, muitos compradores da região Norte suspenderam os pedidos de compra de peixes para atender principalmente à Semana Santa, já que os órgãos de defesa sanitária sinalizavam a proibição da comercialização
em feiras e mercados livres na região. A decisão levou à redução drástica das vendas no período, com desânimo e perdas para o setor produtivo. No início da Semana Santa, foi constatado que a quantidade de peixes disponível nos pontos de venda não seria suficiente para atender à demanda. Grande parte dos compradores não conseguiu se reabastecer adequadamente, em função do prazo e da falta de estoque nos frigoríficos. Resultado: houve falta de peixe para o consumidor e sobra de peixe no viveiro dos produtores. Com a tilápia, a história foi diferente. Apesar da perda
Diferente dos anos anteriores, não foi observada queda no consumo após a Semana Santa, resultando no efeito “green light” para os investimentos previstos anteriormente. Observamos empresas investindo na produção e em indústria de processamento, além de aquisições. O setor se preparava para incrementar as exportações, principalmente para o mercado norte-americano, e assim continuou, mesmo com a queda da oferta de transporte aéreo para os Estados Unidos. Dessa forma, tivemos incremento superior a 30% nas exportações no primeiro semestre de 2020, ainda aquém do aumento de aproximadamente 100% previsto anteriormente.
Em parceria com a Embrapa Pesca e Aquicultura, criamos um informativo trimestral das exportações de peixes de cultivo para sinalizar a evolução e oportunidades, motivando as empresas a incluir a exportação em seus negócios. Desde 2017, o comércio com a União Europeia está suspenso. Acreditamos que, com o retorno, podemos criar uma nova rota de exportação, principalmente de filé de tilápia fresco, produto com menor concorrência nesse mercado, devido à logística e à qualidade de nosso produto. O segundo semestre vem com preços bons para o produtor, pois a população está consumindo mais peixe de cultivo no período de quarentena e, principalmente, aprendendo a preparar o peixe o maior desafio de nosso setor. Esse incremento do consumo teve a campanha @comamaispeixe como percursora. A divulgação televisiva e nas redes sociais foi outro ponto alto: muitos cozinheiros e chefs, além de pessoas que gostam de peixes, estão apresentando alternativas de preparo, vinculando à saúde e ao bem-estar.
Estamos nos adaptando ao novo normal, mantendo o negócio e confiantes de crescimento até o fim do ano. Quanto a 2021, aprendemos muito até agora e estaremos bem mais capacitados para ocupar espaços maiores no prato do consumidor brasileiro e internacional.
*presidente-executivo da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR)
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inicial nas vendas para bares e restaurantes, a manutenção nas redes de supermercados permitiu o comércio regular dos produtores e o funcionamento total dos frigoríficos. Não foi observada perda no valor pago ao produtor e, a médio prazo, aumentou a confiança em fazer o repovoamento dos viveiros que foram esvaziados com a comercialização.
Produção e Processamento
A pesca e a pandemia Por Alexandre Guerra Espogeiro*
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Covid-19 pegou o planeta de surpresa e revelou o que sabemos há séculos: existe um mundo invisível aos nossos olhos e nele temos amigos e inimigos. No caso do vírus atual, trata-se de um inimigo cheio de truques, que deve ser combatido com todas as armas ao nosso alcance e o máximo de inteligência possível. É uma questão de sobrevivência e um momento precioso para baixarmos a nossa bola e exercer um pouco de humildade: nós não temos poder absoluto sobre a natureza.
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Pode parecer uma comparação absurda, mas já temos bastante experiência em ser tratados como um tipo de vírus. Há três ou quatro décadas a pesca comercial brasileira vem sendo atacada como uma ameaça aos peixes, ao mar, ao meio ambiente. Para muita gente boa nós não passamos de um vírus que deve ser extinto, ou, se possível, inviabilizado. Contra essa tendência, como representante da terceira geração de armadores que ocupa e defende com seu trabalho o mar territorial brasileiro, tenho defendido a visibilidade da pesca. Nós estamos no radar, não somos invisíveis. Nossos barcos existem, não somos fantasmas. Temos endereço certo. Basta pesquisar. Mas quem pesquisa? É fato: não existe pesquisa confiável sobre nós, sobre nossa atividade, sobre nosso desempenho, sobre a importância da frota pesqueira para a ocupação da Amazônia Azul. A pesca sustentável está no nosso horizonte. Está mais do que na hora de o setor pesqueiro buscar alternativas
ecológicas. O nosso futuro se decide agora. De acordo com o relatório semestral das Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) sobre o mercado global de alimentos, Food Outlook, o consumo de proteína animal está em queda. No caso do pescado, a produção deve cair em 2020 no mesmo ritmo das demais proteínas, com redução de consumo de 2,4% no resultado anual. A análise dos preços entre janeiro e maio de 2020, na comparação com o mesmo período do ano anterior, mostra como o pescado definitivamente foi o mais afetado pela crise da Covid-19 entre as proteínas animais: aves, bovinos, suínos e ovinos tiveram preço global reajustado para cima em 4,5%, enquanto o valor do pescado comercializado em todo o planeta caiu 8,3%.
Por exemplo: entre tantos outros impasses e empecilhos, precisamos resolver de uma vez por todas se o Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite (Preps) é uma ferramenta para salvaguardar a vida no mar, coletar informações ou simplesmente uma algema ou estratagema para punir a atividade pesqueira, fazendo com que ela produza provas contra si mesma. Quando um barco sai do cais, ninguém sabe ao certo o que vai acontecer. A pesca está sempre ligada ao imponderável, à sorte e ao azar, ao perde e ganha. Nesse sentido, a pesca pode ser comparada a qualquer jogo. O importante é que esse jogo se realize seguindo regras básicas, claras, transparentes. Sem regras não tem jogo, nem pesca. Só problemas.
Por aqui, acredito que a pesca tem reagido do mesmo modo que a pandemia: está com altos e baixos, teve um primeiro impacto negativo, depois um grande aquecimento nas vendas e, agora, continua oscilando, sempre em busca de um equilíbrio entre perdas e ganhos. Quanto ao mercado externo, acredito que os cuidados maiores têm que ser com as indústrias inspecionadas pelo Mapa. No âmbito das embarcações, precisamos investir na qualificação da mão de obra. De nada adianta cumprir diversas exigências para as embarcações se a mão de obra não for qualificada. Nesses tempos “pandemômicos” de vida online é urgente fazer o dever de casa. O dever do mar.
*presidente do Coletivo Nacional da Pesca e Aquicultura (Conepe) e do Sindicato dos Armadores de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Saperj)
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Produção e Processamento
Aplicações e perspectivas do monitoramento pesqueiro no Brasil Por Antônio Olinto Ávila da Silva*
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necessidade do desenvolvimento dos agronegócios, onde se insere a atividade pesqueira, em bases sustentáveis tem recebido grande atenção em todo o mundo e, de forma urgente, no Brasil. As questões sobre a sustentabilidade socioambiental vêm se colocando como pressuposto e meta de negócios no “novo normal” em construção. O Brasil já referenda documentos internacionais, como a Agenda 2030, com seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que ressaltam a importância do monitoramento e da gestão do uso do recursos vivos aquáticos. O País coleciona experiências na
execução de monitoramentos, pesquisa e gestão pesqueira. Um exemplo atual é a execução dos projetos no âmbito do Edital “Ordenamento da Pesca Marinha Brasileira” do CNPq/MPA. O monitoramento pesqueiro tradicionalmente visava gerar dados para a avaliação dos estoques e estabelecimento de limites de esforço ou captura, e era visto apenas como restritivo. Com a intensificação do uso dos ambientes aquáticos por outras atividades percebeu-se que as informações amparam a pesca ao indicar suas áreas de operação e seu grau de vulnerabilidade frente
aos outros usos, ao subsidiar a resolução de conflitos e ao propiciar o aprimoramento da legislação com ajustes locais que beneficiam os pescadores. O registro dos dados pesqueiros é condição para a indicação de consumo e certificação de pescarias, assim como para a promoção do papel da pesca na segurança alimentar e na geração de emprego e renda, muitas vezes em comunidades vulneráveis economicamente. A organização de dados pesqueiros no Brasil foi iniciada na década de 1940 e nos anos 60 já eram produzidos relatórios com dados georreferenciados.
A gestão pesqueira baseada em dados e realizada de forma participativa apresenta-se como a forma mais apropriada para equilibrar o atendimento às demandas da cadeia do pescado com a necessária conservação dos ambientes aquáticos e de seus recursos vivos. A edição 2020 do documento O Estado Mundial da Pesca e da Aquicultura, da FAO, foca nas questões de sustentabilidade e traz registros de aumento da produção onde os estoques foram recuperados. Mesmo com a falta de um sistema estruturado, o Brasil dispõe de experiência e, com restrições, dos dados necessários à gestão. Em 2018 foram identificados 15 projetos de monitoramento da pesca profissional em ambientes marinhos e 10 em áreas continentais1, grande parte desses associados a exigências de
licenciamento ambiental e baseados na cessão voluntária de dados por pescadores. A necessária consolidação de uma base nacional de dados pesqueiros depende muito de arranjos institucionais, em especial entre os Ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura e Pecuária que têm atribuições na conservação dos ambientes e recursos aquáticos e no desenvolvimento sustentável da atividade pesqueira - aspectos esses indissociáveis. Esta ação tem o potencial de alavancar as políticas públicas para a recuperação de estoques e para o estímulo à pesca em bases sustentáveis, beneficiando e valorizando todos os elos da cadeia do pescado. A diversidade e fragmentação de nossa atividade pesqueira também torna necessário um olhar regionalizado, em particular à pesca artesanal e de subsistência, que pode ser suprido por instituições locais. Alguns Estados têm legislado de forma concorrente sobre a pesca e a conservação em suas áreas costeiras e, portanto, podem contribuir e serem beneficiados pelo monitoramento. Uma atenção especial deve ser dada ao compartilhamento de dados
que deverá ser feito de forma a não ferir a política de dados de cada instituição, a legislação sobre o tratamento de informações e a confiança do setor produtivo.
*Diretor Técnico do Laboratório de Estatística Pesqueira do Instituto de Pesca/APTA/SAA/SP
1. Mendonça, J.T.; Campanha, P.M.G.C.; Machado, I.C. & Silva, M.H.C. (2018). Emprego de métodos participativos, qualitativos e mistos na pesquisa voltada para a gestão pesqueira no Brasil. A prática na Investigação Qualitativa: exemplos de estudos. Volume 2 (2): 53-88.
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Os anuários pesqueiros nacionais estão disponíveis até 2011, sendo que as informações sobre as descargas por espécie e Estado são registradas apenas até 2007. O Instituto de Pesca da Secretaria de Agricultura de São Paulo foi a única instituição que manteve o monitoramento pesqueiro de forma ininterrupta nas últimas seis décadas.
Produção e Processamento
Desafios e perspectivas do camarão cultivado no Brasil Por Itamar Rocha*
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m novembro de 2019, as projeções de produção de camarão cultivado para 2020 foram estipuladas em 120 mil toneladas, mas diante dos efeitos adversos da Covid-19, ainda no mês de abril, a mesma foi reavaliada para 90 mil toneladas. Em um primeiro momento, pela política de distanciamento social, com o fechamento de hotéis, restaurantes, barzinhos e feiras livres, tanto o setor industrial (produtos congelados) como, especialmente, o artesanal (produtos frescos), foram duramente afetados. Os preços no final de abril baixaram a níveis insustentáveis:
R$ 10/kg na porteira da fazenda para o camarão in natura de 10 gramas.
da Covid-19, descobriram o caminho da sustentabilidade.
Na oportunidade, a saída encontrada para os grandes produtores, que participam com 45% da produção, foi o processamento, congelamento e estocagem de seus camarões, para aguardar oportunidades de vendas no mercado institucional, enquanto para os micros, pequenos e médios produtores, sem o apoio financeiro esperado, dificultados pela falta de regularização e licenciamento ambiental, a saída encontrada foi a venda direta, praticamente de porta em porta e, de repente, mesmo diante
Notadamente, o setor iniciou no crucial momento da pandemia uma campanha de informações sobre os benefícios com o consumo de um produto nobre, com elevado viés social e gastronômico, comercializado a preços competitivos. O atrativo especial é a destacada importância nutricional, no contexto do fortalecimento imunológico dos seus apreciadores. Graças à força e ao dinamismo das mídias digitais, que contaram com o decisivo apoio da ABCC e a
DECLÍNIO, EVOLUÇÃO E EXPECTATIVA DA PRODUÇÃO DE CAMARÃO MARINHO CULTIVADO DO BRASIL: DADOS REAIS DE 2003 A 2019 E PROJEÇÕES PARA 2020 A 2022
Dados reais (2003 - 2019)
Dados projetados (2020-2022)
250,000
200,000
200,000
150,000
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 22
150,000 100,000
120,000 90,190 60,000
65,000
2016
2017
77,000
90,000
50,000 0
2003 Fonte: ABCC/Consultor Itamar Rocha
2018
2019
2020
2021
2022
Além disso, a ABCC estruturou um departamento de mídias digitais, em operação na sede, em Natal (RN), que vem interagindo com os associados, consumidores e influenciadores digitais, tanto na preparação como na divulgação de materiais promocionais, incluindo a divulgação dos produtos elaborados e disponibilizados pelos seus associados, sócios efetivos (produtores) ou contribuintes (apoiadores da ABCC). Essas ações mostram importância e pertinência quando se tem presente que as iniciativas de exportações, por parte dos grandes produtores, mostraram-se muito tímidas e, diante da confirmação do real crescimento (33,33%) da produção projetada para 2020, não há a menor dúvida de que o mercado interno será o destino mais seguro para o escoamento da produção
brasileira de camarão cultivado em 2020. Considerando o pífio consumo per capita (0,43 kg/habitante) de camarão cultivado do Brasil em 2019, não resta outra alternativa, aliás, de curtíssimo prazo, que não seja o incentivo do consumo interno de camarão. Por isso, o lúcido entendimento da diretoria da ABCC será envidar todo esforço e atenção para esclarecer e informar aos potenciais consumidores brasileiros, que de uma maneira geral desconhecem, tanto os aspectos básicos da preparação dos pratos, como especialmente, dos benefícios nutricionais do consumo do camarão, especialmente no tocante à redução de ataques cardíacos e a inibição do Alzheimer.
promoção e de interiorização do consumo de camarão na própria região Nordeste, capitaneadas pelos produtores, com decisiva participação da ABCC, foi possível, sem contar ainda com apoios financeiros oficiais, mudar aquele sombrio cenário do mês de abril. Sem reduzir as densidades de estocagem ou a produção, os preçosreferência para camarão in natura com peso médio de 10 gramas saíram de R$ 10/kg para R$ 20/kg em agosto. Ou seja, um impressionante incremento de 100% em plena pandemia.
Dessa forma, diante da recuperação de preços e crescimento da produção de camarão marinho cultivado do Brasil neste ano, temos bem presente a importância das redes de barzinhos, barracas de praia, restaurantes típicos, praças de alimentações, vendas em condomínios e as atuais iniciativas dos produtores via vendas diretas por app e outras formas de deliveries. Estas ferramentas precisam ser incentivadas e ampliadas, como forma de consolidar as ações de disseminação e de aumento do consumo deste nobre produto no Brasil. Como resultado das ações de
* Presidente da Associação Brasileira de Criadores de Camarões (ABCC)
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 23
edição digital da revista de junho de 2020, os associados receberam importantes orientações, tanto no tocante à correta classificação dos camarões disponibilizados ao mercado consumidor, desde os produtos in natura como processados: inteiro, sem cabeça e na forma de filé, incluindo receitas práticas de preparações de pratos especiais, o que contribuiu para consolidar a retomada do crescimento setorial ainda no primeiro semestre de 2020.
Produção e Processamento
Avanço com união Por Eduardo Lobo e Christiano Lobo*
C
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 24
om a publicação do Decreto nº 10.468, de 18 de agosto de 2020, um ano que já era singular para toda humanidade se perpetuou também para o setor de pescados com algo a mais. Demandas que poderiam ser chamadas, por que não, de históricas, foram consagradas em um regulamento com inovações que nos colocam em um caminho de harmonização com normas e regras internacionais e que passa a reconhecer as indústrias de pescados nacionais como maduras o suficiente para em seus processos de autocontrole oferecerem segurança e inocuidade alimentares aos seus clientes. Desde a publicação, esperada há algum tempo, foi possível reconhecer uma verdadeira mudança sobre o olhar aplicado pelo Ministério da Agricultura (Mapa) em relação ao nosso setor. Questões que se confundem com a própria história da Abipesca foram solucionadas após anos de diálogo e transformações. Há 5 anos, quando nascia a associação, lutávamos para demonstrar ao Mapa que a isonomia, princípio administrativo basilar das relações entre administrado e a administração, era a chave para um setor mais forte e pujante e, portanto, mais apto a oferecer melhores e mais produtos a consumidores de todo o mundo. Rastreabilidade, inocuidade, autocontrole, foram questões que sempre permearam o debate promovido pela Abipesca com seus interlocutores governamentais. A grande redução nos índices de fraude por trocas de espécies desde
2015, a publicação dos Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade de Peixe Congelado, Camarão e Lagosta, bem como o surgimento de uma Câmara Setorial forte integrando cada vez mais as relações e a união do Mapa ao setor produtivo industrial, consolidam esses avanços com o novo RIISPOA. As mudanças derivadas das alterações trazidas pelo Decreto, muitas corrigindo problemáticas de longo debate, imputam às indústrias brasileiras, pela adoção do autocontrole em diversas temáticas de controvérsia, a responsabilidade conferida por quem atribui a essas mesmas indústrias a capacidade de zelar pela saúde pública mesmo sem o monitoramento presencial constante do Estado em suas instalações.
desta guinada, aumenta muito. Mas signatários que somos do Serviço de Inspeção Federal (SIF), temos certeza do sucesso dessa união e que, ao lado de toda a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), teremos o apoio técnico e a orientação propositiva que nos conduzirão a ter produtos saudáveis e cada vez mais desejado por todo o planeta azul. Diante de tantos desafios, alguns ora superados, a Abipesca renova sua esperança de dias melhores para todos e na certeza de que os caminhos escolhidos foram acertados. Parabéns ao setor, parabéns ao Ministério da Agricultura e a todos aqueles que têm feito parte desta história.
Rastreabilidade de locais de desembarque com garantias privadas de condições higiênico-sanitárias; destinação industrial de produtos não conformes e passíveis de tratamento; harmonização internacional com a adoção do Codex Alimentarius para lacunas regulatórias nacionais; entre outras mudanças, demonstram que o Ministério da Agricultura vê hoje um setor muito mais capaz de prezar através da manutenção de seus ativos intangíveis, marca, de consumidores de todo o globo que optam por consumir produtos brasileiros e de alta qualidade. Nossa responsabilidade para com o futuro do País, que se propõe a ser o maior provedor de proteína animal do mundo, transformando os pescados através de nossas indústrias de beneficiamento em locomotiva
*Eduardo (foto) é presidente e Christiano é diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca)
2021 e a conquista de novos e antigos mercados
N
Por Jorge Neves Filho*
Nossa reentrada no mercado europeu, por exemplo, é algo pelo qual estamos lutando há anos. O Sindipi inclusive, sediou entre os dias 15 a 19 de julho de 2019, um workshop de capacitação promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), através da Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP) em parceria com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU). Mas é preciso fazer um grande adendo: não foi por falta de qualidade em nossos produtos ou operações que saímos deste mercado. Pelo contrário, temos muito orgulho da forma com que toda a cadeia produtiva pesqueira garante a qualidade de nossos produtos.
A questão é que, mais uma vez, fomos usados de moeda de troca - o que também não é nenhuma novidade: entre todas as cadeias produtivas do Brasil, proteicas ou não, a pesca sempre foi o “patinho feio”. Um estigma que não aceitamos e que cada vez mais estamos refutando, tanto nacional quanto internacionalmente.
pois sei da competência e motivação de toda a equipe Sindipi. No mais desejo a todos os nossos irmãos que integram o Povo das Águas um 2021 brilhante e cheio de conquistas e reitero mais uma vez que o Sindipi está sempre de portas abertas para auxiliar e contribuir com o crescimento de todos. Um forte abraço!
A prova disso é que estamos conquistando também outros importantes mercados, como o chinês. Enquanto instituição representativa, tanto das indústrias quanto dos armadores de pesca, da região reconhecida como o maior e mais organizado polo pesqueiro do País, o Sindipi vem trabalhando para auxiliar seus associados neste processo de crescimento. Contamos não só com projetos da nossa coordenadoria técnica, atualmente composta por três oceanógrafos, mas também, de nossa assessoria técnica das indústrias, que conta com dois engenheiros de alimentos, ambos com vasta experiência nos processos pesqueiros. Embora ainda não possa dar mais detalhes sobre esses projetos, posso garantir que serão um sucesso,
*Presidente do Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi)
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 25
ão há como negar que 2020 tem sido um ano cheio de desafios, mas infelizmente - ou felizmente - quem é do Povo das Águas já está mais do que habituado a enfrentar a força de tempestades e marés contrárias. Assim, mesmo com a pandemia de Covid-19 e todas as suas implicações, nós do Sindipi nos sentimos confiantes e positivos em relação ao próximo ano.
Produção e Processamento
Covid-19 não afeta agenda regulatória Por Thamires Quinhões*
O
setor de pescado possuía uma expectativa muito positiva para 2020. Após seguidas retrações, a economia estava numa onda positiva de crescimento e esperava-se um aumento das vendas durante o ano, especialmente na Quaresma. Todavia, com a chegada do novo coronavírus no Brasil, esse cenário mudou drasticamente. As medidas adotadas pelos Estados para combater a Covid-19 tiveram um forte impacto na economia, pois foram baseadas no fechamento do comércio e serviços considerados não essenciais e na redução da circulação de pessoas.
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 26
Com relação ao comércio de pescado, a proibição de funcionamento de bares e restaurantes afetou diretamente a cadeia, pois grande parte das vendas são direcionadas ao food service. A insegurança trazida pelo risco real de inadimplência levou as empresas a manterem seus estoques e alterarem suas políticas de venda. De acordo com os dados do Comex Stat, as importações de pescado de janeiro a julho de 2020 foram 20,3% menores em volume, o que representou uma redução de 31,46% do dispêndio em dólar, se comparado com o mesmo período de 2019. Outro fator que desacelerou as importações foi o câmbio. A desvalorização do real frente o dólar e a volatilidade da moeda foram agravadas pela instabilidade trazida pela pandemia e por questões internacionais, como a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.
As exportações, por sua vez, registraram alta de 11,91% em volume, sendo exportadas 24,7 mil toneladas no acumulado de 2020 (janeiro a julho). Os principais parceiros comerciais do Brasil no período foram: Estados Unidos (33,2%), China (13%), Equador (11,7%), Peru (5,9%) e Guatemala (4,2%). O aumento do custo operacional, advindo dos critérios estabelecidos pelos órgãos públicos para o funcionamento das empresas durante a pandemia, aliado ao clima de incerteza – gerado pelas diferentes posturas adotadas pelos governos na esfera federal, estadual e municipal – dificulta a retomada, cuja expectativa é que ocorra de maneira mais satisfatória no final de 2020, quiçá com uma vacina já em utilização. No que se refere aos assuntos de interesse do setor, destaca-se a publicação da Agenda Regulatória da Secretaria de Defesa Agropecuária 2020-2021, publicada no Diário Oficial em 10 de agosto de 2020 por meio da Portaria MAPA Nº 227, de 7 de agosto de 2020. A Abrapes participou ativamente do processo de elaboração da agenda, que inclui, dentre outros, os seguintes temas: incerteza da medição associada a resultados laboratoriais; atuação de médicos veterinários na inspeção de produtos de origem animal; Programa de Vigilância e Defesa Agropecuária em Fronteiras Internacionais; Programa Nacional de Controle HigiênicoSanitário de Moluscos Bivalves (PNCMB) (revisão da INI MPA/MAPA nº 07/2012, Portaria MPA nº 204/2012 e Portaria MPA nº 175/2013); agroindústria
de pequeno porte de pescado; e aplicação de sanções administrativas. À luz do exposto, muitos são os desafios para que o setor se recupere das turbulências causadas pela Covid-19. O isolamento social trouxe uma transformação do comportamento dos consumidores, que têm preferido realizar suas compras pela internet ao mesmo tempo em que estão em busca de preços competitivos. Nesse sentido, é fundamental que as empresas estejam prontas para o que tem sido chamado de “novo normal”. Além disso, a facilitação do acesso a crédito e o retorno da segurança na retomada da economia são essenciais para a criação de um ambiente de negócios favorável, que possibilite o investimento e o desenvolvimento da cadeia.
*diretora-executiva da Associação Brasileira de Fomento ao Pescado (Abrapes)
Orgulhosos do nosso hoki sustentável
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Proud of our sustainable hoki
Comércio e Consumo A visão de quem exporta, promove ou comercializa
A reinvenção do food service Por Cristiano Melles*
segmento já tinham registrado queda de 60%, uma baixa motivada principalmente pelo fechamento de bares e restaurantes.
O impacto da paralisação gerou um efeito em cascata, alcançando outros setores relacionados à alimentação fora do lar, como o aquícola. Somente no Estado de São Paulo, de acordo com o relatório de impactos econômicos da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, em abril, as vendas do
Acompanhando a situação, a ANR fez um trabalho forte junto às esferas governamentais a fim de minimizar os impactos da crise. Pleiteamos um apoio maior do poder público, solicitando mais acesso às linhas de crédito, procurando alternativas para desonerar a folha de pagamento e manter empregos, além de uma diminuição momentânea de tributos e impostos. Embora importante, o apoio recebido ficou, de certo modo, aquém do desejado. Ideal seria, pela relevância do food service na economia, soluções específicas para o setor, como incentivos oficiais para que a população volte aos bares e restaurantes, como no Reino Unidos, ou um pacote de ajuda direta ao segmento, como nos Estados Unidos.
Divulgação/Arquivo Restaurante Viena
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 28
A
pós lenta recuperação da economia no Brasil nos últimos anos, o food service foi surpreendido pelo novo coronavírus. Em virtude do isolamento social imposto em grande parte do País – e do mundo – para controlar a pandemia, os estabelecimentos se viram obrigados a fechar as portas e esperar. Por aqui, na maioria dos municípios, foram mais de 100 dias de ansiedade e aflição. Salões desativados e a possibilidade de funcionar unicamente com delivery, drive-thru ou take-away.
Segundo levantamentos da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), cerca de 30% dos estabelecimentos encerraram definitivamente as operações e mais de 1 milhão de postos de trabalho foram perdidos. Para um setor que emprega direta e indiretamente mais de 6 milhões de brasileiros e é porta de entrada para o mercado de trabalho, a perda foi impactante.
A entidade também reuniu especialistas para desenvolver conteúdos, incluindo guias e webinars, com indicação de boas práticas, esclarecimentos sobre legislação, protocolos para reabertura, entre outros temas. Abordamos não só os desafios do presente como as transformações necessárias para o
futuro. No pós-pandemia, a demanda será por tecnologias que acelerem a interação à distância e que levem para dentro do lar o que antes era ofertado fora dele. Caminhamos para a era contactless e enfrentamos o desafio de reconquistar os consumidores. A alimentação fora do lar precisa, agora, ser multicanal e criativa. A pandemia vai passar e os acelerados estudos por vacinas atestam isso. Em breve estaremos prontos para um novo começo. Uma retomada que se inicia tímida e com algumas adversidades, mas que possibilita enxergar um caminho de melhora. As projeções apontam para uma boa recuperação em 2021 em toda a cadeia do food service. Estamos caminhando para desenvolver e oferecer novas experiências aos consumidores e reforçar o protagonismo do setor na economia brasileira.
*presidente da Associação Nacional de Restaurantes (ANR)
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Comércio e Consumo
Pescados nos supermercados: é possível ir além Por Marcio Milan*
R
econhecidamente, os supermercados são o principal canal de abastecimento das famílias brasileiras. Diariamente, cerca de 28 milhões de consumidores recorrem aos quase 90 mil estabelecimentos que integram o autosserviço nacional para buscarem bens de consumo dos mais diversos gêneros, sendo a maior parte deles alimentos perecíveis e não perecíveis. Estes itens respondem pela maior parte das vendas dos supermercados.
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De acordo com o Ranking Abras 2020, considerando a soma da mercearia seca e de todas as seções de perecíveis oferecidas pelas lojas, como refrigerados, FLV, padaria, peixaria, açougue e comida pronta, as vendas de alimentos representaram, no ano passado, exatos 60% do faturamento bruto do setor supermercadista, que no período foi de R$ 378,3 bilhões. Apenas para pontuar, a referida cifra é 6,4% maior do que a receita registrada em 2018 e corresponde a 5,2% do Produto Interno Bruto nacional. Com relação aos pescados, este é um mercado de grande relevância para o setor supermercadista. Em 2019, essa seção movimentou, nas lojas de autosserviço, R$ 7,9 bilhões, o equivalente ao faturamento da terceira maior empresa supermercadista listada no Ranking Abras. Percentualmente, essa participação foi de 2,1% sobre a receita do setor, fatia 1,4 ponto percentual
superior ao resultado do ano anterior. É muito importante considerar também o volume movimentado no segmento de cash & carry, popularmente conhecido como atacarejo, pois a receita gerada pelo segmento atacadista não está inclusa no resultado do autosserviço, que agrega os estabelecimentos nos formatos de vizinhança, supermercado e hipermercado. De acordo com projeção da Nielsen, as lojas de atacarejo – onde os pescados congelados têm aderência – movimentaram R$ 110,8 bilhões no ano passado. Sobre a participação da seção de peixaria no resultado dos supermercados, é possível observar que ainda há muito espaço para este segmento avançar. E, no varejo, espaço é sinônimo de oportunidade. O momento é favorável, porque os pescados estão associados a uma alimentação saudável e a busca por saudabilidade não é uma “nuvem passageira”, mas um movimento que está em curso há muito anos e que vem se acentuando. Um caminho para ampliar essa participação, especialmente no período de pós-pandemia, passa pela maior presença dos fornecedores de pescados nos pontos de venda. Os consumidores brasileiros gostam e respondem muito bem às ativações nas lojas, como promoções, descontos, festivais de vendas, degustações, brindes, ações de cross merchandising e pontos
extras, por exemplo. Este pacote de iniciativas, que sempre devem ser muito bem comunicadas, é muito efetivo para despertar curiosidade, incentivar a experimentação e estimular as vendas. Portanto, apostem em parcerias com o varejo. Outra forma de os fornecedores estarem mais envolvidos com os supermercados é por meio da capacitação da mão de obra dos estabelecimentos. Colaboradores mais bem informados e preparados têm muito mais condições de prestar um melhor atendimento aos clientes e de zelar pela exposição dos produtos. A Abras, que tem como um de seus pilares a educação, preza muito por esse tipo de parceria voltada à promoção do conhecimento. A entidade, inclusive, disponibiliza a todos os profissionais do setor supermercadista um curso sobre peixaria, disponível gratuitamente em sua plataforma de ensino Escola Nacional de Supermercados (ENS). O foco deste conteúdo é, justamente, ampliar a qualidade dos produtos desta seção. Vale acrescentar também o quesito inovação. O consumidor brasileiro é bastante sensível e interessado por novidades, especialmente quando elas entregam o benefício da praticidade. Cortes de preparo rápido e de fácil conservação têm espaço garantido na lista de compras dos clientes dos supermercados. Temos observado a crescente
As vendas online aumentaram exponencialmente neste período de pandemia do convid-19, por causa da necessidade de isolamento e distanciamento social. O e-commerce conquistou diversos clientes neste período e é esperado que, passada essa crise, o hábito de comprar pela internet se mantenha na rotina de muitas pessoas. Por fim, outro ponto a compartilhar com o setor de pescados é o conceito de
multicanalidade. Cada formato de loja tem um perfil e uma missão e os fornecedores devem ter pleno conhecimento destas variações. E voltando às mudanças geradas pela pandemia, o pequeno varejo passou a ser mais procurado pelos consumidores, justamente pelo interesse em se evitar aglomerações. Segundo dados da Kantar, mais de dois milhões de lares passaram a comprar em pequenos supermercados no primeiro trimestre. Vale a indústria de pescados ficar atenta a esse movimento e se ele se manterá quando tudo voltar ao normal.
*Superintendente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras)
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presença dos pescados congelados e isso deve continuar, até porque é algo que favorece as vendas por e-commerce, um processo que cresce a cada dia.
Comércio e Consumo
Que tal ver o lado bom (e selvagem?) da pandemia? Por Carolina Nascimento*
A
credito que seja um tanto quanto óbvio dizer que é um desafio escrever um artigo em um momento repleto de tanta incerteza. Então, resolvi olhar o lado bom e prestar mais atenção nas oportunidades que surgiram em meio à pandemia da Covid-19.
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2019 foi um ano muito interessante para as aventuras da indústria pesqueira do Alasca no Brasil e na América do Sul. Foi quando expandimos nosso programa para os outros países da região e as exportações ultrapassaram 11.500 toneladas e US$ 24 milhões. Falando apenas de Brasil, as exportações também cresceram (+45%), chegando a quase 2.500 toneladas exportadas diretamente ao País, com valor acima dos US$ 8 milhões. Ainda são números muito tímidos, se considerarmos o potencial daqui e de toda a região, entretanto, um mercado, para nós, em crescimento – ponto número 1 para o nosso otimismo, antes mesmo de se pensar em qualquer crise sanitária. 2020 e a pandemia trouxeram uma dinâmica diferente ao mercado, muito positiva para os peixes selvagens, naturais, sustentáveis e, sobretudo, congelados da última fronteira americana. A pandemia nos trouxe um consumidor que foi obrigado a ficar mais em casa, que precisa cozinhar mais, mas ir menos vezes ao supermercado, e que consequentemente necessita de soluções práticas – chegou a vez do congelado! Este consumidor, preocupado com sua saúde, também
é muito mais interessado em produtos naturais, que tenham bons valores nutricionais e que contribuam para dietas saudáveis. Também é mais interessado em origem, em procedência e passa mais tempo online, aberto a aprender mais sobre isso. Por outro lado, esse também é um consumidor que precisa desesperadamente aprender mais sobre pescados, sobre preparos, que precisa não ter medo de preparar peixe em casa. A pergunta é: como nós, peixeiros, estamos respondendo a essas oportunidades? Está aí um belo dever de casa a ser feito. Este é um consumidor que veio para ficar. Claro que não vivemos em uma bolha e sabemos que junto das oportunidades estão os desafios econômicos, mas vou deixar apenas um parênteses neste artigo sobre a desvalorização do Real: convenhamos, adoramos falar exaustivamente sobre as dificuldades, mas todos sabemos que quase metade do mercado de pescado no Brasil é composto por produtos importados, e assim continuará - o pescado importado vai sim continuar entrando no País e é inevitável que os preços ao consumidor subam. A pergunta é: como vamos lidar com isso? O dever de casa que mencionei deve ser mais do que nunca bem feito – como vamos, diante dos já conhecidos desafios, realmente aproveitar as oportunidades que surgiram e posicionar a proteína do pescado frente a outras proteínas, em geral oferecidas a preços mais baixos e as quais o consumidor não tem medo de
cozinhar em casa? É um bom exercício a ser feito. Para atender a essa aquecida demanda, não só no Brasil, mas global, a indústria do Alasca se preparou para seguir operando em meio à pandemia. Empresas desenvolveram verdadeiros planos de guerra e investiram milhões e milhões de dólares implementando novos protocolos operacionais, mantendo todos os funcionários da linha de produção em quarentena em quartos de hotel antes de embarcarem em barcos-fábrica ou se deslocarem para cidades remotas no Alasca, operando com número reduzido de funcionários e conduzindo testagem massiva em suas operações. Tudo para assegurar a saúde dos trabalhadores, seguir processando os peixes capturados nesta temporada e garantir a distribuição de produtos seguros ao mercado. Mesmo com todo o planejamento e rápidas (e bem-sucedidas) ações de contingência quando casos de Covid-19 foram detectados, algo que não podemos controlar aconteceu: a corrida das cinco espécies de salmão selvagem no Alasca nesta safra foi tímida, principalmente a de maior importância comercial no Brasil, o keta (ou chum), que ficou 70% abaixo do volume projetado de captura antes da temporada. Coho e King também tiveram corridas abaixo do esperado, 68% e 40% respectivamente aquém das projeções. Pink e Sockeye ficaram bem próximos ao esperado, mas devemos lembrar que estamos em um ano par e,
Apesar dos pesares, os números discretos de captura neste ano não nos preocupam – possivelmente veremos queda nos volumes totais que serão importados pelo Brasil em 2020, entretanto sabemos que este é apenas (mais) um ano no desafiador mercado brasileiro. Os exportadores do Alasca estão comprometidos com a manutenção do mercado até então desenvolvido no Brasil e, por sua vez, os importadores brasileiros têm preparado seus estoques para este novo ano. Trabalhar com peixe selvagem requer planejamento, para então poder encontrar certa margem de manobra quando a safra não acontece como
esperado. O que garantimos é que não faltará produto para atendermos à crescente demanda por peixes selvagens, naturais e sustentáveis. O lado bom de se trabalhar com uma indústria com capacidade de adaptação mesmo nos momentos de maior adversidade, como a do Alasca, é que sempre aprendemos a encontrar oportunidades em momentos desafiadores como este. Se a oferta de salmão selvagem está limitada, não nos faltará polaca (verdadeira) do Alasca, nem bacalhau, nem a busca por novos modelos de negócios para trazer sempre produtos novos, de alta qualidade ao mercado brasileiro e, agora, sul-americano. Vamos comer (e saber vender) mais peixe, pessoal. É a proteína mais saudável e com a menor marca de carbono do mundo. Este é o futuro - e o futuro é agora.
* Representante para a América do Sul do Alaska Seafood Marketing Institute
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em tais anos, a corrida do salmão pink geralmente tem menor volume. Ao todo, até a semana 12 de produção (última de agosto de 2020), foram capturados mais de 107 milhões de salmões selvagens no Alasca, equivalente a 81% do volume projetado antes da safra.
Comércio e Consumo
Fortalecer alianças estratégicas em prol do crescimento Por Carlos D. Liberman*
O
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ano de 2020 é marcado pela pandemia de Covid-19, que colocou a economia mundial em crise e afetou gravemente todas as atividades produtivas e, principalmente, as vinculadas ao comércio internacional. Claro que isso se refletiu no intercâmbio de produtos pesqueiros entre Brasil e Argentina, que caiu drasticamente durante os meses de abril e maio. Atualmente, apesar de a situação ainda não ter sido superada, os primeiros sinais de reativação começam a ser vistos.
Divulgação/Pixabay
Nesse contexto, é de extrema importância valorizar o tradicional elo que une os setores pesqueiros do Brasil e da Argentina. O intercâmbio comercial sustentado ao longo do tempo permitiu a geração de uma aliança estratégica que hoje, mais do que nunca, é a chave para potencializar as oportunidades dos dois países no novo cenário internacional. Nesse sentido, queremos reafirmar e destacar o compromisso do setor pesqueiro argentino, que tem conseguido garantir a continuidade da atividade, sustentando
sua estrutura de extração e beneficiamento. Embora as estatísticas mostrem o impacto da pandemia, níveis de produção muito satisfatórios foram alcançados. Acreditamos que isso nos posiciona de maneira muito favorável frente aos novos desafios que o setor enfrenta. A abundância de recursos pesqueiros argentinos e a qualidade de seus produtos naturais e silvestres, cada vez mais reconhecidos internacionalmente, nos permitem projetar que, superados os momentos mais críticos da situação sanitária, voltaremos a notar as tendên-
Particularmente no que diz respeito à merluza (Merluccius hubbsi) - cujos filés são o produto pesqueiro argentino que o Brasil mais importa - durante os meses de janeiro, fevereiro e março, observou-se um crescimento significativo dos volumes em relação ao mesmo período do ano anterior. Estamos confiantes de que atingiremos rapidamente níveis semelhantes aos daqueles meses, já que a merluza argentina está instalada no mercado brasileiro pelas qualidades que a diferenciam como um produto silvestre, de excelente qualidade nutricional, que, ao mesmo tempo, tem a capacidade de atender a uma grande demanda. Conhecemos a preferência dos consumidores pelo acesso a alimentos naturais e saudáveis e sabemos que nossos produtos atendem aos mais elevados padrões do mercado internacional. Nesse sentido, também mantemos expectativas importantes quanto à entrada efetiva do camarão argentino (Pleoticus muelleri) no mercado brasileiro. As autoridades dos Ministérios da Agricultura de ambos os países pactuaram as condições sanitárias para a entrada segura de nossos camarões no Brasil, com base em uma rigorosa análise de risco que deixou clara a segurança e a qualidade de nosso
produto, reconhecidas mundialmente. Infelizmente, uma disposição judicial injustificada e sem argumentos bloqueou este acordo oficial. Este assunto ocupa um lugar central em nossa agenda bilateral e pretendemos chegar a uma resolução positiva no curto prazo, pois sabemos que existe uma demanda muito importante de um setor de mercado que reconhece e valoriza as características únicas do nosso camarão selvagem, radicalmente distinto de espécies de cultivo, e ansiosa para acessar nosso produto. A variedade de produtos silvestres que o nosso estoque pesqueiro oferece nos permite estar otimistas com esta nova etapa. Embora tenha havido uma diminuição relativa dos desembarques durante o segundo trimestre do ano, devido ao impacto da pandemia, pudemos observar um crescimento na produção de espécies altamente valorizadas como a merluza negra (Dissostichus eleginoides), a polaca (Micromesistius australis) e a vieira (Zygochlamys patagonica). O recorde, sem dúvida, foi batido pela lula (Illex argentinus), que fechou uma excelente temporada, com um volume superior a 154 mil toneladas, o que representa cerca de 65% a mais do que foi desembarcado no mesmo período de 2019.
O nosso país, sob o signo distintivo “Mar Argentino, Silvestre e Austral”, possui uma gama de produtos única e que o distingue num mundo cada vez mais consciente da necessidade de produzir alimentos de qualidade de forma sustentável. Acreditamos que esta é uma vantagem fundamental para continuar fortalecendo o vínculo comercial que une nossos países, em um contexto em que o abastecimento e a circulação de alimentos desempenham um papel fundamental.
*Subsecretário de pesca e aquicultura da República Argentina e presidente do Conselho Federal Pesqueiro
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 35
cias crescentes que se observaram nos primeiros meses do ano.
Comércio e Consumo
Salmão: a caminho de 2021 Por Arturo Clement *
E
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 36
ste primeiro semestre foi muito difícil para a exportação de salmão chileno para o Brasil. Os meses mais complicados foram abril e maio, quando as exportações (em volume) marcaram os picos mais baixos do ano em relação ao mesmo período de 2019. O mês de maio resultou em uma redução de 45% em relação a maio do ano passado. No acumulado, o volume de janeiro a junho caiu 13% em relação ao mesmo período de 2019, então ainda estamos observando uma queda significativa nas exportações. As receitas com essas exportações apresentam queda ainda mais acentuada, de 34%.
Dado que 70% da venda de salmão do Chile ocorre no canal food service, isso explica em grande parte a retração da demanda. Esperamos que nos próximos meses comecemos a observar pequenas melhorias à medida que a atividade econômica no Brasil comece a voltar a uma “nova normalidade”. Sabemos que durante a segunda quinzena de junho e julho ocorreram as principais reaberturas de atividades econômicas, como shopping centers, restaurantes e outros; portanto, espera-se uma ligeira recuperação da demanda. É muito difícil fazer uma previsão para os próximos meses, pois dependem principalmente dos efeitos da “volta à normalidade” das atividades econômicas, paralelamente ao efeito da pandemia sobre a
população e sua recuperação ou não. Na medida em que as atividades econômicas sejam efetivamente retomadas e os consumidores possam retomar suas atividades e empregos, recuperando assim seu poder de consumo, pode-se imaginar uma lenta recuperação que levará, pelo menos, a segunda metade do ano para se tornar visível. Tudo isso a ponto de não haver surto ou segunda onda da pandemia que obrigue o fechamento das atividades econômicas. Os canais online e de delivery de restaurantes são os que mais cresceram nesses meses, dada a necessidade de compras em casa e o fechamento presencial de restaurantes. Isso teve um efeito positivo sobre a demanda nas categorias de alimentos. A recente abertura de restaurantes tem sido feita de forma muito cautelosa, visto que 100% dos restaurantes não o fizeram, pelo que o seu efeito na procura de alimentos ainda não se tornou visível. Por sua vez, o canal de supermercados cresceu significativamente. Alguns números falam de um crescimento de 30% nos meses entre março e julho, em que ocorreram principalmente nas categorias de alimentos e produtos de limpeza. As tendências e hábitos de consumo que têm gerado esse efeito são o preparo dos alimentos em casa e a crescente preocupação em manter os espaços
internos limpos e desinfetados devido a possíveis infecções. Nesse contexto, a campanha do salmão chileno teve que se ajustar para se adaptar a essas mudanças. Como exemplo, pode-se citar que foram suspensas as ações presenciais em supermercados e realizadas ações da marca no apoio à entrega de alguns restaurantes em São Paulo. A campanha já estava planejada 100% em meio digital e em redes sociais, portanto, na maior parte, segue o padrão planejado. Esperamos poder retomar as atividades presenciais suspensas até 2021.
*CEO da Associação da Indústria de Salmão do Chile (SalmonChile)
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 37
Comércio e Consumo
Equador ao Brasil: efeitos da pandemia Por Edgar Novoa Villavicencio*
O
ano de 2019 foi excelente para as exportações de pesca e aquicultura do Equador. Foram exportados ao mundo US$ 5,473 bilhões dos dois setores. Já para o Brasil, o Equador exportou US$ 28 milhões em pesca e US$ 2,4 milhões de aquicultura, graças à abertura do mercado de camarão. Com relação às exportações de aquicultura do Equador ao Brasil, o ano de 2020 teve um início muito promissor. Entre janeiro e março foram exportados US$ 1,3 milhão de camarão ao mercado brasileiro. Esse ativo movimento comercial foi reforçado com a sentença emitida pelo Juiz Federal Cristiano Miranda de Santana, em abril 2020, que indeferiu a Ação Civil Pública contra a abertura das importações do camarão do Equador.
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 38
Esta sentença corrobora os argumentos da decisão do então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, de dezembro de 2018, que abriu o mercado de importação de camarão, ressaltando que não existem riscos do camarão equatoriano à flora e fauna brasileiras. Além disso, a sentença indica também que a falta de produto no mercado brasileiro aumenta o valor do camarão comercializado no Brasil, prejudicando assim o consumidor final. As decisões do sistema judiciário brasileiro apoiam os critérios técnicos do Ministério de Agricultura e Abastecimento (Mapa) e, com base neles, o governo do Equador mantém a sua posição de ofertar um produto de ótima qualidade sem prejudicar a produção nacional brasileira. Contudo, atualmente nos vemos confrontados a outro problema que não afeta somente a relação comercial Equador – Brasil, mas o mundo inteiro:
os efeitos do Covid-19 no comércio internacional. No mercado brasileiro, a demanda tem se contraído como resultado natural da pandemia e o valor do dólar disparou em relação ao real nos últimos meses, dificultando assim o ingresso de produtos importados. As exportações de aquicultura do Equador ao Brasil se estancaram no mês de março e a partir do mês de abril até junho não se registraram ingressos de crustáceos do Equador. Mas as exportações gerais do crustáceo para o mundo até junho não foram afetadas pela pandemia. Até o mês de junho 2020, estas contabilizaram um total de US$ 1,988 milhão, o que reflete um leve crescimento com relação ao mesmo período do ano 2019 quando somaram US$ 1,847 milhão. O Equador exporta camarão de altíssima qualidade. A pandemia tem levantado novos desafios, aos quais as empresas cultivadoras têm respondido de forma rápida e eficiente, mediante a aplicação de estritos protocolos de biossegurança. Com relação às exportações de pesca do Equador ao Brasil, estas têm sofrido fortemente os efeitos da contração econômica durante a pandemia. De janeiro a junho de 2019, o Equador exportou ao Brasil US$ 17,4 milhões de diferentes produtos de pesca, enquanto de janeiro a junho de 2020 o valor chegou somente a US$ 6,38 milhões. Contudo, essa contração tem sido leve a nível das exportações do Equador ao mundo: de janeiro a junho passaram de US$ 804 milhões em 2019 a US$ 742 milhões em 2020. O setor pesqueiro equatoriano implementou também de forma rápida os padrões mais elevados de biossegurança para garantir a produção de produtos inócuos e de altíssima qualidade.
O Escritório Comercial do Equador em São Paulo, Pro Equador, mantém as atividades de promoção comercial de forma ativa. Acreditamos que podemos encontrar oportunidades em neste tempo adverso. Neste sentido, conseguimos que várias empresas brasileiras do ramo da importação de pescados e aquicultura participassem da Ecuador Food Fair, I Virtual Edition, que aconteceu no mês de junho. Neste evento, houve um intercâmbio interessante entre empresários brasileiros e equatorianos e estamos na espera da concretização de algumas exportações. As bases contudo, as bases do intercâmbio Equador Brasil em pesca e aquicultura são de longa data e suficientemente sólidas para conseguir afrontar de forma exitosa uma retomada. Por outro lado, o setor exportador de pesca e aquicultura equatoriano tem mostrado em várias ocasiões a sua resiliência para afrontar momentos adversos, e sair deles fortalecido.
*Conselheiro comercial do Equador no Brasil
Bacalhau: câmbio e logística restringem retomada
A
Por Øystein Valanes*
Entre os consumidores brasileiros de bacalhau da Noruega, entendemos que o interesse no produto é tão grande como antes. O que restringe as vendas é a logística por causa da pandemia. O comprador mais importante de bacalhau fica em casa para evitar contágio e a família não se reúne. Esta situação influencia nas vendas tanto do Gadus morhua como das espécies mais econômicas, como o saithe. A incerteza sobre o futuro, particularmente sobre o emprego, influencia na decisão de compra dos consumidores, que preferem economizar, e compram produtos mais baratos fabricados no Brasil.
Para o setor norueguês de bacalhau o Brasil é um dos mercados mais importantes do mundo. No ano passado o Brasil foi o segundo mercado, maior em volume e valor, depois de Portugal e antes da República Dominicana. Apesar das exportações da Noruega ao Brasil até julho terem sofrido uma caída considerável, vemos que o foco das redes de supermercados é tão forte como antes para seguir na promoção e venda do bacalhau da Noruega. A produção norueguesa sem interrupção, seguindo regulamentos rigorosos que foram continuamente ajustados conforme os desafios da pandemia, asseguram o fornecimento e a qualidade do produto. Como sempre o preço vai ser decisivo para as exportações de bacalhau da Noruega ao mundo e ao Brasil. O fator crítico é a evolução do câmbio, tanto o real em relação ao dólar americano, como a coroa norueguesa em relação ao dólar. A evolução da pandemia e as ações das autoridades para limitar as consequências, são fundamentais para a evolução do câmbio. Por quanto tempo teremos que praticar o isolamento social e ficar em quarentena? Quando estará disponível uma vacina?
Em nível específico para o setor de pescado acontecerá um evento que vai impactar no mercado global. A decisão do Conselho Internacional para a Exploração do Mar (CIEM) em outubro sobre as cotas para o ano que vem influenciará tanto nos preços deste ano como para o ano de 2021. Um potencial aumento em 20% na quota do Gadus morhua vai, sem dúvida, causar movimento no mercado global.
*Diretor para o Brasil do Conselho Norueguês da Pesca
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 39
exportação de bacalhau da Noruega ao Brasil até julho foi 33% menor em volume e valor que no mesmo período do ano passado. A causa principal é o enfraquecimento do real comparado com o dólar americano. Já no período entre janeiro e fevereiro o real caiu 12%. Desde 1º de março até o dia 23 de agosto, o real perdeu mais 25% do seu valor. O enfraquecimento do real tem como explicação principal o gerenciamento da pandemia, mais do que o fechamento do varejo e a redução no preço do petróleo.
Estatísticas
Conjuntura Os números gerais que afetaram a trajetória do setor entre 2019 e 2020
N
estatístico que a doença e suas implicações provocaram no pescado, dos fundamentos macroeconômicos à inflação no varejo.
ão foi só a lógica dos negócios, da convivência e dos compromissos sociais que foi profundamente alterada com a pandemia de Covid-19. Neste anuário, o leitor verá em números o impacto
VARIAÇÃO CAMBIAL DO REAL X DÓLAR E EURO 2019 - 2020 (JAN/19 A AGO/20) Euro
A principal perna do tripé macroeconômico de impacto no segmento é o câmbio, que afeta severamente as importações. Um grande importador de pescado como o Brasil assistiu ao dólar se valorizar 32,5% até maio e o euro disparar 30,8%. Se negociar em ano de pandemia já estava difícil, a desvalorização recorde do real tornou tudo mais complexo. Como a equipe econômica já adiantou, nada indica que devemos sair do patamar de R$ 5,00 para o dólar neste e no ano que vem.
Dólar
8,000
6,000
5,770 5,384
4,280
4,000
4,219
3,748
4,341
3,716
4,380
3,840
4,367 4,243 4,466 4,010 3,997 3,867 3,780
4,474
3,899
4,540
4,516
4,120
4,587
4,086
4,149
4,571 4,116
4,592 4,134
4,740 3,341
5,308
6,430
6,137
6,061
5,620 5,839 5,190
5,298
5,438
4,864
2,000
2019
Fonte: X-Rates.com
210,5 190,3 173,6
167,1
163,7
109,2
119,5
119,1 108,4
114,2
116,9
111,1
105,1
112,4
112,9
Janeiro
111,3
Março
117,3
111,5
Fevereiro
120
Dezembro
145
Janeiro
115,1
2019 Fonte: ÍNDICE DE INCERTEZA DA ECONOMIA BRASIL (IEE-Br) da Fundação Getulio Vargas
2020
Julho
Junho
Maio
Abril
M\arço
Fevereiro
Novembro
Outubro
Setembro
Agosto
Julho
Junho
Maio
95
Abril
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 40
195
170
Agosto
Julho
Junho
Maio
Abril
M\arço
Fevereiro
Janeiro
Dezembro
2020
ÍNDICE DE INCERTEZA DA ECONOMIA BRASIL FGV | PONTOS 220
Novembro
Outubro
Setembro
Agosto
Julho
Junho
Maio
Abril
Março
Fevereiro
Janeiro
0
Com pequenas oscilações marginais, a confiança dos empresários na economia brasileira se mantinha perto da base 100 até fevereiro. O pessimismo dobrou em abril a partir das notícias que antecipavam o estrago que o vírus poderia causar, mas a reação de alguns segmentos e a compreensão de como conviver com a pandemia aos poucos provocou uma reação positiva - embora não na mesma proporção da queda.
PIB TRIMESTRAL X SETORES X CONSUMO X BALANÇA COMERCIAL
IPCA - SÉRIE HISTÓRICA 2019/2020 Variável Mensal (%)
Acumulado no ano (%)
Acumulado em 12 meses (%)
janeiro 2019
0,32
0,32
3,78
fevereiro 2019
0,43
0,75
3,89
março 2019
0,75
1,51
4,58
abril 2019
0,57
2,09
4,94
maio 2019
0,13
2,22
4,66
junho 2019
0,01
2,23
3,37
julho 2019
0,19
2,42
3,22
agosto 2019
0,11
2,54
3,43
setembro 2019
-0,04
2,49
2,89
outubro 2019
0,1
2,6
2,54
novembro 2019
0,51
3,12
3,27
dezembro 2019
1,15
4,31
4,31
janeiro 2020
0,21
0,21
4,19
fevereiro 2020
0,25
0,46
4,01
março 2020
0,07
0,53
3,3
abril 2020
-0,31
0,22
2,4
maio 2020
-0,38
-0,16
1,88
junho 2020
0,26
0,1
2,13
julho 2020
0,36
0,46
2,31
agosto 2020
0,24
0,70
2,44
Variação em volume em relação ao mesmo trimestre do ano anterior - % Fonte: Sistema de Contas Nacionais Trimestrais - SCNT | IBGE AGROPECUÁRIA
INDÚSTRIA
COMÉRCIO
PIB
CONSUMO DAS FAMÍLIAS
EXPORTAÇÃO
IMPORTAÇÃO
5.00 0,90
-0.00
1,40 1,30
2,10 0,40
-1,60
1,90
1,20 0,50
-2,20 -4,40
-5.00
-5,10
-10.00
1o tri 2019
2o tri 2019
3o tri 2019
4o tri 2020
1o tri 2020
2o tri 2020
Poucos gráficos são mais nítidos do que a evolução do PIB Trimestral calculado pelo IBGE. Para tornar ainda mais claro o cenário, cruzamos as informações das principais atividades econômicas com os dados da balança comercial durante seis trimestres, desde janeiro de 2019. Como de praxe, a agropecuária se manteve no azul principalmente em razão das exportações, mas não foi capaz de fazer frente à queda generalizada. A indústria (-12,7%) caiu praticamente o mesmo que havia crescido nos três trimestres anteriores, revertendo a recuperação que começava a trilhar e colaborando com a queda acentuada das importações (-14,9%). O consumo das famílias, que também dava sinais alentadores, despencou 13,5% e levou consigo o comércio (-14,1%). Com isso, a soma de todas as riquezas produzidas pelo Brasil despencou -11,4%, depois de um primeiro trimestre já negativo. A análise do 3º trimestre de 2020 já deve trazer as consequências do aumento das exportações e do consumo das famílias na inflação medida pelo IPCA/IBGE, já que até agosto a alta do preço dos alimentos ainda não havia pressionado o indicador.
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 41
Mês
Estatísticas Conjuntura
POPULAÇÃO X DESEMPREGO (MILHARES) | 2019 A 2020
15244 10727
12791 7976
8266
11844
12850
17381
18009 11632
8333
12166
17633 12054
12515
17531 12766
11986
8511
5,000
Indústria
8655
10,000
Agricultura
11667
Comércio
13387
15,000
8422
Desocupadas
17542
20,000
0
Força de trabalho total
1º trimestre
2º trimestre
3º trimestre
4º trimestre
1º trimestre
2º trimestre
2019
2019
2019
2019
2020
2020
105.250
106.108
106.315
106.184
105.073
96.138
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
A pandemia ceifou vidas e levou milhões de pessoas ao desemprego. A força de trabalho total ocupada passou de 105 milhões de pessoas nos primeiros três meses do ano para 96 milhões no segundo trimestre. O aumento do desemprego e perda de renda do trabalhador, com a flexibilização dos contratos de trabalho, foi amenizado com o auxílio emergencial determinado pelo governo federal, após pressão do Congresso. O programa atende a cerca de 60 milhões de pessoas e foi destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados. Estendido até o fim do ano em valor menor (de R$ 600 passou para R$ 300), deve se converter em outro programa de renda básica ainda a ser discutido pelo governo após o fim dos planos para o Renda Brasil.
PREÇOS DA SOJA E MILHO BRASIL | SACA DE 60 KG Soja (R$)
Milho (R$)
150
132,8
36,09
36,72
38,7
41,97
Agosto
Setembro
Outubro
48,35
50,19
48,53
50,79
59,6
Agosto
Janeiro
38,85
60,14
Julho
Dezembro
38,56
53,25
Junho
51,16
Maio
48,62
115,32
Abril
47,88
85,33
107,51
89,86
M\arço
87,9
Fevereiro
90,06
77,29
Julho
81,8
87,38
Junho
33,63
82,58
86,76
Maio
38,43
74,36
Abril
42,33
77,71
Março
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 42
0
39,33
Fevereiro
50
77,36
Janeiro
77,08
88,52
Novembro
101,21 100
103,58
119,12
Os aquicultores ficaram apreensivos no segundo trimestre com o preço da ração após altas do milho e soja, principais insumos - em meados de agosto havia relatos de ração 40% mais cara. As exportações de soja e milho atingiram 2º maior volume para agosto e a preocupação dos produtores de proteína animal com o custo da ração cresce. As vendas externas de soja em agosto ficaram em 6,2 milhões de toneladas, uma alta de 24,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já os exportadores de milho embarcaram 6,485 milhões de toneladas em agosto, recuo de 11,4%.
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SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 43
CDs em São Paulo - SP e Itajai - SC
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Estatísticas
Produção A aquicultura e a pesca em números
A
Piscicultura (PeixeBR). O peixe aquícola mais popular do Brasil alcançou 432.149 toneladas, ou seja, 57% de toda a piscicultura nacional. Enquanto os nativos se mantiveram estáveis, as “outras espécies” (como carpas, truta e panga) saltaram 8,72% em 2019, indo de
piscicultura brasileira cresceu 4,9% em 2019 com 758.006 toneladas produzidas, com a tilápia permanecendo como a principal espécie, conforme dados do Anuário 2020 da Associação Brasileira da
34.370 toneladas para 37.927 toneladas. Ainda há uma defasagem grande entre os dados da PeixeBR e os do IBGE – 143,2 mil toneladas em 2018 – o que dificulta a obtenção de uma fotografia mais clara sobre o momento atual da aquicultura brasileira.
PRODUÇÃO DA AQUICULTURA NO BRASIL - MIL TON. | 2017 X 2018 E 2019 | IBGE X PEIXEBR 2017 IBGE
Estado
PEIXEBR
IBGE
TON
Var. %
TON
Var. %
TON
Acre
3.899
-27,25%
8.000
13,96%
Alagoas
11.648
24,30%
3.500
23,67%
754
6,18%
1.000
53,85%
Amazonas
7.574
-6,88%
28.000
1,82%
Bahia
18.168
-6,44%
27.500
7,84%
Ceará
22.087
-37,73%
7.000
-41,67%
24.197
820
-57,13%
1.500
-42,75%
334
Espírito Santo
3.751
-19,68%
12.000
11,11%
4.073
Goiás
16.503
-1,06%
33.000
-2,94%
Maranhão
27.979
15,39%
26.500
9,73%
Mato Grosso
36.609
-14,81%
62.000
3,51%
Mato Grosso do Sul
18.041
1,60%
25.500
5,59%
Minas Gerais
31.327
57,42%
29.000
Pará
12.269
-7,66%
20.000
Paraíba
4.993
-5,95%
Paraná
98.201
Pernambuco
22.792
Piauí
10.402
7,39%
Rio de Janeiro
1.490
26,04%
Rio Grande do Norte
17.607
Rio Grande do Sul Rondônia
PEIXEBR
2019
20191
PEIXEBR
VOLUME TON (Mil) X GRUPOS DE ESPÉCIES (PEIXEBR) TIlápia
Nativo
Carpas e trutas
15,01%
64
4.336
-
-14,38%
5398
2.602
-
84
1.016
-
152,33%
-
20.596
-
86,31%
23.398
5.202
-
2.000
-91,73%
2000
-
-
1.500
349,75%
1.259
241
-
14.230
249,37%
13.756
474
-
-7,18%
29.500
89,87%
17.641
11.744
115
47,36%
45.000
62,46%
4019
38.511
2.470
45,40%
3.100
46.280
20
114,53%
25.300
4.500
-
36.350
1.350
900
383
25.005
112
-39,40%
2.975
52
73
154.200
26,94%
146.212
4.194
3.794
25.500
11,89%
25.421
61
18
19.890
51,52%
7544
9.217
3.129
4.700
273,67%
3.852
678
170
4,78%
3.200
-85,56%
1.733
95
1.372
23.000
4,55%
25.000
75,49%
6.828
1.868
16.304
72.800
-5,45%
68.800
37,10%
0
68.800
-
15,35%
17.100
6,88%
18.400
70,09%
-
18.400
-
-15,53%
45.700
2,70%
50.200
12,95%
38.559
3.092
8.549
73.200
5,32%
69.800
35,20%
64.900
4.200
700
-20,20%
3.550
-46,21%
3.690
-15,60%
1.338
2.151
201
-1,51%
14.600
0,69%
13.300
17,00%
35
13.265
-
5,87%
722.560
4,46%
758.006
30,86%
432.149
287.930
37.927
Var. %
TON
8.500
6,25%
4.400
8.250
135,71%
8.000
9,24%
1.030
3,00%
1.100
33,60%
8.162
7,77%
15.270
-45,46%
20.596
15.351
-15,51%
30.460
10,76%
28.600
9,55%
4.900
-30,00%
-59,33%
1.500
0,00%
8,59%
13.190
9,92%
15.537
-5,85%
30.630
27.699
-1,00%
39.050
33.975
-7,20%
54.510
-12,08%
49.400
13.891
-23,00%
25.850
1,37%
29.800
26,09%
35.429
13,10%
33.150
14,31%
38.600
8,95%
4,82%
13.631
11,10%
23.720
18,60%
25.500
87,08%
3.000
20,00%
5.116
2,47%
2.930
-2,33%
3.100
9,82%
112.000
19,66%
121.479
23,70%
129.900
15,98%
-0,69%
17.000
40,50%
22.789
-0,01%
23.470
38,06%
18.000
5,88%
13.127
26,20%
19.310
7,28%
4.800
3,67%
1.258
-15,60%
4.580
-4,58%
-4,62%
2.300
-8,00%
22.165
25,89%
2.410
13.741
-0,70%
22.000
10,00%
14.246
3,67%
39.884
7,27%
77.000
3,01%
50.181
25,82%
Roraima
9.379
-4,60%
16.000
8,84%
10.818
Santa Catarina
52.618
4,19%
44.500
14,60%
44.445
São Paulo
47.608
47,52%
69.500
6,27%
51.628
8,44%
Sergipe
5.479
3,06%
6.600
8,20%
4.372
Tocantins
11.542
7,61%
14.500
-4,61%
11.367
TOTAL
547.162
-4,20%
691.700
7,99%
579.262
Amapá
Distrito Federal
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 44
2018
Var. %
TON
3.826
-1,88%
9.344
-19,78%
823
¹Até o fechamento desta edição, os dados mais recentes da Pesquisa Pecuária Municipal do IBGE eram relativos a 2018
Var. %
PRODUÇÃO DA AQUICULTURA E PESCA 2010 - 2019 | MPA, IBGE, PEIXEBR, ABCC E OUTROS* Pesca Marinha
Piscicultura
Maricultura (camarões + moluscos - piscicultura marinha)
Dados do boletim estatístico MPA (até 2013) PeixeBR De 2014 a 2018: ABCC e IBGE/PPM.2019: ABCC e estimativa ostras e mexilhões Estimativa do consultor Wilson Santos (wsconsul58@gmail.com) 2014: Média aritmética dos 5 últimos anos. 2015 a 2018: Variação anual FAO/SOFIA aplicada à média de 2014 722.560
750.000 578.800 552.620
583.563 536.455
530.679
526.732
500.000 394.340 350.647
384.781
638.000
640.510
566.611
545.625
758.006
691.700 566.611
587.596
392.493 474.000
250.000
0
85.059
87.824
98.729
84.029
2010
2011
2012
2013
107.083
97.064
2014
2015
80.829
85.941
91.232
2016
2017
2018
105.000
2019
*Até 2013: boletim estatístico do MPA. Demais anos: acompanhe detalhamento acima
Pescados com qualidade
Matéria-prima da melhor procedência, ótimas práticas de fabricação, instalações que respeitam a legislação e equipamentos de congelamento ultrarrápido são alguns dos fatores que garantem o padrão de qualidade Natubrás. São camarões, lulas, mexilhões, polvos e cortes nobres de peixes, em embalagens práticas e seguras ao consumidor.
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SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 45
do Exija cedor e n r fo seu alidade a qu dutos pro dos ás ubr a N t
O sabor que faz a diferença
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 46
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 47
Estatísticas
Produção - Aquicultura
PRODUÇÃO DA AQUICULTURA NACIONAL (TON.) | PPM/IBGE 2014 A 2018 2014
2015
2016
2017
2018
PRODUÇÃO IBGE X REGIÃO 2018
180.169.795
66.606.753
63.736.305
Sudeste Sul Centro-Oeste
0
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
15,95%
Nordeste 63.864.451
90.047.170
11%
Norte 72.344.736
165.162.040
145.997.955
138.438.416
17,06% 24,89%
92.388.119
88.128.978
61.800.742
54.679.869
50.000.000
84.331.322
126.152.483
144.159.298
143.245.570
156.875.461
152.994.389 104.805.763
109.597.089
100.000.000
98.808.294
147.778.570
139.212.662
150.000.000
134.443.540
200.000.000
31,10%
Centro-Oeste
PRODUÇÃO DA PISCICULTURA NACIONAL (MIL T.) | PEIXEBR 2015 A 2019 2015
2016
2017
2018
2019
PRODUÇÃO PEIXEBR X REGIÃO 2019
229.400
250000
20,07%
198.600
133.500 120.670
18,33% 122.000 112.490 110.200
178.500 134.800 152.430
127.330
115.300 124.120
101.500 103.830
100000
134.330 138.980
116.600 104.680 400
153.020
152.096
164.500
150000
151.600 158.900
200000
Norte Nordeste Sudeste
50000
Sul Centro-Oeste
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 48
0
Norte
Nordeste
Sudeste
14,54% 16,80%
Sul
30,26%
Centro-Oeste
Segundo o levantamento feito pela PeixeBR (gráfico acima), o Paraná permaneceu em 2019 com a liderança da produção nacional de peixes de cultivo em 2019 com 154.200 toneladas. Já São Paulo foi outra vez o segundo colocado, com 69.800 toneladas. O Estado não esteve tão bem na atividade no ano passado se comparado a 2018, quando produziu 73.200 toneladas e assumiu a vice-liderança do ranking. Com outro ano em queda, Rondônia produziu 68.800 toneladas em 2019 e continua com a terceira colocação. Vale lembrar que a região já vem de uma queda de 5,5% em 2018, ao registrar 72.800 toneladas de peixes de cultivo no geral. Na análise regional, nota-se claramente a perda gradual de participação da Região Norte no volume total da piscicultura e a consolidação da Região Sul como líder brasileira. Desenho similar tem o gráfico do IBGE (primeiro gráfico da página), embora este também inclua camarões e moluscos não contemplados pela PeixeBR. Os crustáceos inflam os dados da Região Nordeste na compreensão dos dados e elevam a participação nordestina a 24,89% da aquicultura nacional em 2018 (últimos dados disponíveis na Pesquisa Pecuária Municipal).
PRODUÇÃO DA AQUICULTURA POR TIPO DE PESCADO TON. | (IBGE PPM 2019) Volume (KG) Ranking volume
Pescado
1 2
Receita (R$ mil)
Preço médio (R$/KG)
2017
2018
Var. % 2017>2018
2017
2018
Var. % 2017>2018
2017
2018
Var. % 2017>2018
Tilápia
281.235.218
311.540.268
10,78%
1.571.486
1.754.379
11,64%
R$ 5,59
R$ 5,63
0,78%
Tambaqui
108.286.018
102.554.429
-5,29%
727.735
715.460
-1,69%
R$ 6,72
R$ 6,98
3,81%
3
Camarão
41.078.069
45.759.888
11,40%
889.451
1.104.737
24,20%
R$ 21,65
R$ 24,14
11,50%
4
Tambacu, tambatinga
42.074.282
40.958.987
-2,65%
275.190
273.188
-0,73%
R$ 6,54
R$ 6,67
1,98%
5
Carpa
18.866.572
17.949.521
-4,86%
132.287
137.800
4,17%
R$ 7,01
R$ 7,68
9,49%
6
Ostras, vieiras e mexilhões
20.941.404
14.231.870
-32,04%
83.214
59.879
-28,04%
R$ 3,97
R$ 4,21
5,88%
7
Pacu e patinga
13.365.791
11.570.466
-13,43%
102.033
92.335
-9,50%
R$ 7,63
R$ 7,98
4,54%
8
Pintado, cachara, cachapira e pintachara, surubim
14.529.707
11.504.958
-20,82%
144.072
121.325
-15,79%
R$ 9,92
R$ 10,55
6,35%
9
Matrinxã
3.220.910
3.603.499
11,88%
27.540
31.951
16,02%
R$ 8,55
R$ 8,87
3,70%
10
Jatuarana, piabanha e piracanjuba
4.258.775
3.592.214
-15,65%
33.045
29.286
-11,38%
R$ 7,76
R$ 8,15
5,07%
11
Piau, piapara, piauçu, piava
3.801.411
3.080.441
-18,97%
30.726
26.931
-12,35%
R$ 8,08
R$ 8,74
8,16%
12
Curimatã, curimbatá
3.276.228
3.033.881
-7,40%
26.194
24.463
-6,61%
R$ 8,00
R$ 8,06
0,85%
13
Outros peixes
2.578.931
2.733.312
5,99%
17.165
19.227
12,01%
R$ 6,66
R$ 7,03
5,69%
14
Truta
2.049.193
2.135.619
4,22%
30.832
32.064
4,00%
R$ 15,05
R$ 15,01
-0,21%
15
Pirarucu
1.259.282
1.838.569
46,00%
16.735
23.639
41,25%
R$ 13,29
R$ 12,86
-3,25%
16
Pirapitinga
1.891.946
1.747.536
-7,63%
14.344
13.337
-7,02%
R$ 7,58
R$ 7,63
0,66%
17
Traíra e trairão
752.893
692.028
-8,08%
5.967
5.770
-3,30%
R$ 7,93
R$ 8,34
5,20%
18
Lambari
548.880
595.607
8,51%
4.547
5.191
14,16%
R$ 8,28
R$ 8,72
5,21%
19
Tucunaré
76.139
80.594
5,85%
800
773
-3,38%
R$ 10,51
R$ 9,59
-8,72%
20
Dourado
59.799
58.124
-2,80%
886
930
4,97%
R$ 14,82
R$ 16,00
7,99%
564.151.448
579.261.811
2,68%
4.134.249
4.472.665
8,19%
R$ 7,33
R$ 7,72
5,36%
TOTAL
PRODUÇÃO DA AQUICULTURA POR TIPO DE FORMA JOVEM | (IBGE PPM 2016) Ranking volume
Receita (R$ mil)
Preço médio (R$/Milheiros)
Pescado
2017
2018
Var. % 2017>2018
2017
2018
Var. % 2017>2018
2017
2018
Var. % 2017>2018
1
Larvas e pós-larvas de camarão
10.886.847,00
12.115.278,00
10,14%
119.278
140.361
17,68%
R$ 10,96
R$ 11,59
5,74%
2
Alevinos
1.102.868,00
1.259.171,00
12,41%
225.340
279.766
24,15%
R$ 204,32
R$ 222,18
8,04%
3
Sementes de moluscos
67.625,00
45.973,00
-47,10%
1.882
1.589
-15,57%
R$ 27,83
R$ 34,56
19,48%
13.818.206
12.158.300
-13,65%
386.908
356.621
-7,83%
R$ 28,00
R$ 29,33
4,76%
TOTAL
O preço médio de primeira venda do produtor aquícola teve aumento em 2018, segundo os últimos dados disponíveis da Pesquisa Pecuária Municipal, do IBGE, tanto no caso da engorda quanto nas formas jovens. Os peixes gordos renderam um faturamento total de R$ 4,47 bilhões, um incremento de 8,19%. O camarão seguiu como o produto mais valorizado, com preço médio de R$ 24,14, uma valorização de 11,5%, seguida pela truta e dourado. Já a tilápia tem um dos preços mais baixos de primeira venda (R$ 5,63), praticamente estável em relação ao ano anterior. As formas jovens de peixes, pós-larvas e sementes de moluscos renderam R$ 356 milhões, uma queda de 7,83% na receita. Os laboratórios venderam menos, mas venderam melhor: alta de 4,76% nos preços.
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 49
Milheiros
Estatísticas
Produção - Aquicultura
5 MAIORES VOLUMES PRODUZIDOS EM 2018 | IBGE PPM R$ 25,00
60,1
% R$ 10,00
R$ 5,00
R$ 10,55
19,8
R$ 16,00
R$ 15,00
%
R$ 12,86
R$ 20,00
8,8%
R$ 15,01
3,5%
R$ 24,14
7,9
%
5 ESPÉCIES COM MELHOR PREÇO MÉDIO EM 2018 | IBGE PPM
R$ 0,00
Tilápia
Tambacu, tambatinga
Camarão
Pirarucu
Tambaqui
Carpa
Dourado
Pintado, cachara, cachapira e pintachara, surubim
Camarão
Truta
PRODUÇÃO DE RAÇÕES PARA AQUICULTURA (MILHÕES TON.) | 2015 - 2020
PRODUÇÃO DE RAÇÕES (MILHÕES DE TON. | 2014-2020)
Fonte: Boletim Informativo Sindirações Peixes
Camarões
Outras espécies aquícolas
1,500 1,160
1,000
0,835 0,830
0,840 0,831
0,910 0,832
0,850
1,220
0,837
1,310
0,830
0,500
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 50
0,105
0
2015
0,085
2016
0,087
2017
0,074
2018
0,081
2019*
0,084
2020**
A produção de rações para piscicultura é um excelente termômetro para mensurar a evolução da atividade. O gráfico acima deixa claro como a linha da piscicultura se descola da venda para camarões e demais espécies aquícolas, a partir de 2017, e mantém ritmo similar nos anos subsequentes. *Dado carente de revisão **Estimativa
2014
2014
2014
37,000
15,200
8,020
2015
Var. %
2015
Var. %
2015
Var. %
38,000
2,70%
15,800
3,95%
8,000
-0,25%
2016
Var. %
2016
Var. %
2016
Var. %
37,800
-0,53%
16,400
3,80%
8,200
2,50% Var. %
2017
Var. %
2017
Var. %
2017
38,500
1,82%
16,500
0,61%
8,500
3,53%
2018
Var. %
2018
Var. %
2018
Var. %
38,500
0,00%
16,800
1,79%
8,600
1,16%
2019*
Var. %
2019*
Var. %
2019*
Var. %
39,100
3,02%
17,100
5,08%
8,900
24,56%
2020**
2020**
2020**
41,20
18,60
11,80
PREÇO MÉDIO MENSAL DA TILÁPIA COMERCIALIZADA NA CEAGESP 2013 A 2020 (R$/KG) | LEVANTAMENTO: EMBRAPA PESCA E AQUICULTURA R$ 7,00
R$ 6,44
R$ 6,50
R$ 6,27
R$ 6,00
R$ 5,76 R$ 5,99
R$ 5,42
R$ 5,50
R$ 5,31
Esta série traz oito anos de preços médios na Ceagesp do peixe mais criado no Brasil, compilados pela Embrapa Pesca e Aquicultura. A análise mostra o ano de 2017 como o pico de preços, com o kg da tilápia sendo vendido ao comprador a R$ 6,44. Comparando o preço da porteira da PPM com a venda na Ceagesp, o maior entreposto de alimentos da América Latina, notamos que a margem de faturamento dos atacadistas foi de 15,21% em 2017 e 6,39% em 2018. Não temos dados médios anuais do preço no varejo, mas considerando um patamar frequentemente encontrado nos supermercados de R$ 15, o valor é 239% mais alto que a média cobrada pelos atacadistas até agosto de 2020 pelo peixe inteiro.
R$ 5,00
R$ 4,68
R$ 4,60
R$ 4,50 2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 51
2013
Estatísticas
Depositphotos
Produção - Aquicultura
CAMARÃO Litopenaeus vannamei
Produção em 2017 E 2018 (kg) IBGE | 2019 ABCC (ton.)
Produção de camarão (ton.), receita ao produtor (R$ mil) e preço médio (R$/kg) Fonte: IBGE PPM 2018 1100000 1000000 900000 800000 700000 600000 500000 400000 300000 200000 10000 0
Receita (Mil R$)
Volume (ton.)
R$ 910.475 R$ 793.658
R$ 765.088
ESTADO
Preço médio (R$/kg)
R$ 889.018
R$ 1.104.737
R$ 889.451
R$ 24,14
R$ 21,65 R$ 17,05 R$ 12,91
R$ 30,00
Alagoas
-
-
Bahia
2.086.743
1.724.342
-17,37%
Ceará
11.857.417
13.044.686
10,01%
100
3.850
3750,00%
13.625
15.082
10,69%
-
-
-
286.288
345.893
20,82%
Mato Grosso
-
-
-
Mato Grosso do Sul
-
-
-
Minas Gerais
-
-
-
50.000
60.000
20,00%
Paraíba
2.598.580
2.733.769
5,20%
Paraná
120.000
120.023
0,02%
Pernambuco
2.198.648
2.203.105
0,20%
Piauí
2.722.964
2.318.000
-14,87%
52.127
41.078
45.760
R$ 10,00
2013
2014
2015
2016
2017
2018
R$ 5,00
Distrito Federal Espírito Santo Goiás
Exportações de camarão - kg, US$ e preço médio | 2019-2020
Maranhão
Preço médio (US$/kg)
$ 30,00 $26,42
600000
$ 17,82 $ 16,8 $ 17,2 $ 17,38 $ 15,15 $ 17,16
Pará
$ 20,00
$ 15,61 $ 14,89 $ 12,57
$ 14,01
$ 13,16
200000
$ 7,78
US$
KG
300000
$ 16,6
$ 10,00
$ 5,73
100000 0 -100000
12.100
6.280
-48,10%
15.434.477
19.764.230
28,05%
Rio Grande do Sul
-
-
-
Rondônia
-
-
0,00%
Rio de Janeiro
$ 0,00
Rio Grande do Norte
BRASIL: 8º maior produtor de camarão vannamei do mundo em 2018 (FAO), 10º (FAO + IBGE) e 8º (FAO + ABCC) País
FAO + ABCC 2018
China
1.760.341
FAO 2018
País
FAO + IBGE 2018
China
1.760.341
1
China
1.760.341
2
Indonesia
708.680
2
Indonesia
708.680
2
Indonésia
708.680
3
Índia
622.000
3
Índia
622.000
3
Índia
622.000
São Paulo
4
Equador
510.000
4
Equador
510.000
4
Equador
510.000
Sergipe
5
Vietnã
475.000
5
Vietnã
475.000
5
Vietnã
475.000
6
Tailândia
347.258
6
Tailândia
347.258
6
Tailândia
347.258
7
México
157.934
7
México
157.934
7
México
157.934
8
Brasil
62.000
8
Arábia Saudita
56.100
8
Brasil
77.000
9
Arábia Saudita
56.100
9
Irã
47.859
9
Arábia Saudita
56.100
10
Irã
47.859
10
Brasil
45.760
10
Irã
47.859
-
-
0,00%
284.000
78.830
-72,24%
Roraima
País 1
1
-
-
-
70.521
$ 20,67 $ 18,48 500000 $ 16,56 $ 16,7 $ 14,97 400000
-30,59%
-
65.028
700000
435.459
Amazonas
R$ 15,00
Volume (kg)
-
627.400
Amapá
64.678
Receita (US$)
-
R$ 20,00
R$ 12,20
800000
2018
-
R$ 25,00
R$ 11,83
Fonte: COMEXSTAT | Tecnologia Jubart
Var.
2017
Acre
Santa Catarina
-
-
-
2.785.727
2.906.339
4,33%
-
-
-
41.078.069
45.759.888
11,40%
Tocantins TOTAL IBGE
TOTAL ABCC
2017
2018
Var.
2019
Var.
65.000
77.000
18,46%
90.000
16,88%
PRODUÇÃO, PRODUTIVIDADE E DESTINO DO CAMARÃO CULTIVADO NO BRASIL - 1997 A 2019 | ABCC
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 52
100.000
90.190
75.000
70.000 60.128
50.000
25.000
0
40.000 7.250 6.850 4.320 1.678 400
15.000 12.750 5.200 2.885 2.250
1998
1999
25.000 15.038 9.962 6.250 4.000
21.274 18.726 8.500 4.706
2000
2001
Área (ha)
75.904 65.000
65.000
65.000
70.000
65.000
73.399
57.004 41.947
37.800 22.328 11.016
20.190 14.284
18.900 16.598
5.458
6.314
2002
2003
Produção (ton.)
60.063 34.902 30.098
75.000
69.571
75.000
85.000
85.000
84.388
84.723
90.000 77.000
76.000 75.923
69.463
60.000 59.486
59.272
49.485
23.053 15.000
15.200
17.000 15.515
4.573
4.333
4.276
2004
2005
2006
22.000
23.000
25.000
27.500
65.000
89.795
76.833
73.399
30.000
30.000
30.000
19.715
18.500
18.500
19.847
21.000
3.824
9.937 3.551
5.728 3.514
4.054 1.601
3.505 108
3.571 0
3.864 612
3.696 277
3.040 77
2.182 514
2.167
2.567 167
3.000 205
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
Produtividade (kg/ha/ano)
Mercado interno (ton.)
Exportações (ton.)
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 53
Estatísticas
Produção - Aquicultura
NATIVOS
Tambaqui e híbridos, pintados/surubins e pirarucu Produção em 2018 e 2019 (Ton.)| PeixeBR ESTADO
2018
2019
Var. %
Acre
8.300
4.336
-47,76%
Alagoas
1.500
2.602
73,47%
950
1.016
6,95%
15.270
20.596
0,00%
5.800
5.202
-10,31%
-
0,00%
Amapá Amazonas Bahia Ceará
241
-
340
474
39,41%
Goiás
12.300
11.744
-4,52%
Maranhão
35.200
38.511
9,41%
Mato Grosso
52.000
46.280
-11,00%
5.300
4.500
-15,09%
550
1.350
145,45%
Distrito Federal Espírito Santo
Evolução do preço ao produtor em Rondônia* | 2019 a 2020
Mato Grosso do Sul
Fonte: Emater/RO - Pesquisa Semanal de Preços | Médias da última semana do mês Tambaqui
Minas Gerais
R$ 12,00
R$ 10,69
R$ 9,78
R$ 9,89
R$ 10,00
R$ 10,09 R$ 9,61
R$ 9,68
R$ 10,15
R$ 9,76
R$ 9,53
R$ 9,33 R$ 9,08
22.600
25.005
10,64%
Paraíba
30
52
73,33%
Paraná
3.400
4.194
23,35%
400
61
-84,75%
9.300
9.217
-0,89%
500
678
35,60%
Pará
Pirarucu
R$ 10,33
Pernambuco R$ 9,57
R$ 9,38
R$ 9,14 R$ 9,11
R$ 9,26
Piauí R$ 8,99
R$ 8,93
Rio de Janeiro
70
95
35,71%
1.700
1.868
9,88%
Rondônia
72.800
68.800
0,00%
Roraima
17.100
18.400
0,00%
Santa Catarina
2.200
3.092
40,55%
São Paulo
3.300
4.200
27,27%
Sergipe
2.500
2.151
-13,96%
14.500
13.265
-8,52%
287.910
287.930
0,01%
Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul
R$ 8,00
R$ 5,93
R$ 6,00
R$ 5,64
R$ 5,73 R$ 5,35
R$ 5,88 R$ 5,58
R$ 5,43
R$ 5,78
R$ 5,86 R$ 6,04
R$ 6,06
R$ 6,83
R$ 6,50
R$ 6,20 R$ 5,87
R$ 5,79
R$ 6,04 R$ 6,10
R$ 6,12
R$ 5,56
Tocantins
R$ 4,00
TOTAL
Exportações de peixes nativos - kg, US$ e preço médio | 2019-2020 Fonte: COMEXSTAT | Tecnologia Jubart 80000
Tambaquis e híbridos (KG)
Pintados e surubins (KG)
Tambaquis e híbridos (US$)
Pirarucu (KG)
Pirarucu (KG)
Pintados e surubins (US$)
$1,54
40000
$3,65 0
$2,75
202
$3,03
sto
20 il 20 Abr
0 202 rço Ma
020 erei
ro 2
0 Fev
019
202 eiro Jan
019
ro 2 emb Dez
ro 2 emb
201
9 Nov
ubro Out
019 ro 2
9
emb Set
19
201 sto Ago
o 20 Julh
019 ho 2
019 io 2 Ma
19 il 20 Abr
9 201 rço
$2,72
20
$2,17
Ago
$2,86
o 20
$2,06 $3,15
$1,56
Julh
$3,08
$2,92
020
$3,04
$1,85
ho 2
$2,98 $1,94
Jun
$2,01
$1,90
020
$1,89
$9,20
Ma
erei
ro 2
9
019
$11,28
$3,29 $6,21
$1,55 $1,54
io 2
$2,15
Fev
201 eiro
0
$2,68
$3,11 $2,90
Jun
$3,20
$1,52 $1,70
Ma
$1,97 20000
Jan
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 54
60000
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 55
Estatísticas
Produção - Aquicultura Crédito: Benchmark Genetics
TILÁPIA
Oreochromis niloticus Produção em 2018 e 2019 (Ton.)| PeixeBR
Preço médio anual da tilápia (Ceagesp e Embrapa)
2013 a 2020 (R$/Kg) | Levantamento varejo: Informativo Mercado da Tilápia, Embrapa Pesca e Aquicultura, 2014 a 2017 Inteiro Varejo Embrapa
Filé Varejo Embrapa
R$ 40,00 R$ 27,15
R$ 30,00
2019
Var.
200
64
-68,00%
6.600
5.398
-18,21%
80
84
5,00%
-
0,00%
Bahia
24.600
23.398
-4,89%
Ceará
4.900
2000
-59,18%
Acre
R$ 36,58
R$ 35,94
2018
ESTADO
Inteiro Atacado Ceagesp
Alagoas
R$ 30,02
Amapá Amazonas
R$ 20,00 R$ 10,00
R$ 4,68
R$ 12,24
R$ 12,41
R$ 4,60
R$ 5,42
2014
R$ 13,62
R$ 15,52
R$ 5,76
R$ 6,44
R$ 5,39
2016
R$ 6,27
R$ 5,31
2018
2020
Exportações de tilápia - KG, US$ e preço médio | 2019-2020 Fonte: COMEXSTAT | Tecnologia Jubart
Receita (US$)
700000
$7,34
KG
$5,95 $5,44
$5,34 $4,78
300000
$ 8,00 $6,84
600000
400000
Preço médio (US$/kg)
$7,35
$7,17
500000
Volume (KG)
$5,38
$5,05
$4,94
$4,47
$4,30
$5,38
$ 6,00
$5,34
$5,07
$4,79 $3,81
200000
$3,65
US$
800000
$3,66
$ 4,00
100000 0 -100000
jan/19
jan/20
$ 2,00
BRASIL: 9º maior produtor de tilápia do mundo em 2018 (FAO e FAO + IBGE) e 8º (FAO + PEIXE BR) País
FAO 2018
1
China
1.624.547
2
Indonésia
3
Egito
4
Taiwan
5
México
6 7
FAO + ABCC 2018
China
1.624.547
1.259
-16,07%
11.800
13.756
16,58%
Goiás
18.200
17.641
-3,07%
Maranhão
3.500
4019
14,83%
Mato Grosso
2.500
3.100
24,00%
Mato Grosso do Sul
20.500
25.300
23,41%
Minas Gerais
31.500
36.350
15,40%
Pará
1.000
383
-61,70%
Paraíba
2.900
2.975
2,59%
Paraná
18,87%
123.000
146.212
Pernambuco
23.000
25.421
10,53%
Piauí
10.000
7544
-24,56%
Rio de Janeiro
3.700
3.852
4,11%
Rio Grande do Norte
2.300
1.733
-24,65%
Rio Grande do Sul
4.100
6.828
66,54%
0
0,00%
País
FAO + IBGE 2018
1
China
1.624.547
1.222.741
2
Indonésia
1.222.741
2
Indonésia
1.222.741
1.051.444
3
Egito
1.051.444
3
Egito
1.051.444
626.332
4
Taiwan
626.332
4
Taiwan
626.332
527.481
5
México
527.481
5
México
527.481
Myanmar
445.113
6
Myanmar
445.113
6
Myanmar
445.113
Peru
428.948
7
Peru
428.948
7
Peru
428.948
Sergipe Tocantins
1
País
1.500
Espírito Santo
Distrito Federal
8
Bangladesh
344.784
8
Bangladesh
344.784
8
Brasil
400.280
9
Brasil
317.080
9
Brasil
311.540
9
Bangladesh
344.784
10
Filipinas
277.006
10
Filipinas
277.006
10
Filipinas
277.006
Rondônia
-
0,00%
Santa Catarina
33.800
38.559
14,08%
São Paulo
69.500
64.900
-6,62%
1.000
1.338
33,80%
100
35
-65,00%
400.280
432.149
7,96%
Roraima
TOTAL
Evolução trimestral do preço da tilápia na Ceagesp - 2013 a 2020 | R$/kg Compilação: Embrapa Pesca e Aquicultura | Em destaque: 2019 e 2020
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 56
1o trimestre
2o trimestre
3o trimestre
4o trimestre
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 (só 1o tri) R$ 4,00
R$ 5,00
R$ 6,00
R$ 7,00
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 57
Estatísticas Produção - Pesca
DESEMBARQUES DE PESCADO 2019-2020 (TON.) PR (Até mar/20), SC (Até fev/20), SP (Até mai/20) e RJ (Até dez/19) | Sistema ProPesqWeb
Paraná
Santa Catarina
Rio de Janeiro
São Paulo
20.000
15.000
10.000
5.000
2019
RJ Cerco traineira
aio
PR, RJ, SC e SP | Sistema ProPesqWeb
SC Vara e isca-viva
SC Redes de Emalhe
SC Arrasto de parelha
SC Arrasto duplo
RJ Puçá
20.000,0
32.911,0
30.000,0
M
5 MAIORES DESEMBARQUES X ARTE DE PESCA ARTESANAL 2019 (TON.)
PR, RJ, SC e SP | Sistema ProPesqWeb
SC Redes de Emalhe
ril
2020
5 MAIORES DESEMBARQUES X ARTE DE PESCA INDUSTRIAL 2019 (TON.) SC Cerco traineira
Ab
ço ar M
re ve Fe
Ja
ne
iro
iro
ro mb De
mb ve No
ze
ro
o br Ou
tu
ro Se
te
mb
to os Ag
lho Ju
Ju
M
nh
o
aio
ril
M
ve Fe
Ja
Ab
ço ar
iro re
ne
iro
0
27.103,0
RJ Cerco traineira
SC Outros
21,084,0
15.000,0
20.000,0
10.000,0 9.128,2
10.000,0 7.820,5
7.246,3
8.782,8
5.000,0
5.075,7
5.628,5
0,0
PRINCIPAIS ESPÉCIES DESCARREGADAS NO SUL E SUDESTE EM 2019 (TON.)
DESEMBARQUES X ESCALA DA PESCARIA 2019 (TON.) PR, RJ, SC e SP | Sistema ProPesqWeb
PR, RJ, SC e SP | Sistema ProPesqWeb
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 58
4,8% 5,7% Tainha
Camarão-sete-barbas
8.864 22.569
9,9%
11.232
Corvina
7,49%
25.441,2
Rio de Janeiro
6,1%
18.325 13.663 15.230 8,3%
Industrial
2.699,2 70,2
Paraná
Sardinha-verdadeira
Sardinha-bandeira
Artesanal
12,2%
10.553
Bonito-listrado Sardinha-boca-torta
3.359,1
0,0
36.206,1 44.757,6
Santa Catarina
63.015,1 6.862,8 8.584,9
São Paulo 0,0
20.000,0
40.000,0
60.000,0
TOP 30 MUNICÍPIOS X DESEMBARQUES X MODALIDADE | 2019
DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DO SEGURO-DEFESO (R$)
PR, RJ, SC e SP | Sistema ProPesqWeb
Fonte: Portal Transparência Brasil
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
UF SC SC RJ RJ RJ SC SP SC SC RJ RJ SC SC SC SC RJ SC SP SC RJ RJ SC PR SC SC SP RJ SC SP SP
Município Itajaí Navegantes São Gonçalo Niterói Cabo Frio Outros Santos/Guarujá Florianópolis Laguna São Francisco de Itabapoana Angra dos Reis Governador Celso Ramos Passo de Torres Bombinhas Penha Campos dos Goytacazes Balneário Camboriú Cananéia São Francisco do Sul São João da Barra Macaé Imbituba Guaratuba Jaguaruna Balneário Barra do Sul Iguape Paraty Palhoça Ubatuba São Sebastião
Artesanal 299,4 1.088,3 6.171,3 1.625,0 1.521,8 9.931,5 1.899,4 7.676,6 5.660,1 5.252,3 2.126,2 3.523,0 3.329,0 2.278,2 2.202,0 2.185,5 1.826,8 652,3 1.777,6 1.059,3 1.291,3 1.410,1 1.324,4 1.348,7 1.291,7 1.228,7 1.171,2 1.114,7 978,0 793,0
Industrial 40.852,0 21.385,2 12.996,4 9.859,8 9.224,3 9,3 7.337,1 766,4 2.901,7
2,2
1.168,1 699,2 458,1 70,2
41,8 31,7
6,7%
Total (t) 41.151,4 22.473,5 19.167,7 11.484,9 10.746,1 9.940,8 9.236,6 7.676,6 6.426,6 5.252,3 5.027,9 3.523,0 3.329,0 2.278,2 2.204,2 2.185,5 1.826,8 1.820,3 1.777,6 1.758,5 1.749,5 1.410,1 1.394,5 1.348,7 1.291,7 1.228,7 1.213,0 1.114,7 1.009,7 793,0
2,1%
2,9%
Centro-Oeste Sudeste Sul Nordeste
42,9%
Norte
45,3%
BENEFICIÁRIOS DO SEGURO-DEFESO E R$/BENEFICIÁRIO Fonte: Portal Transparência Brasil
Beneficiários
R$/Beneficiário
400.000
R$ 4.000,00
300.000
R$ 3.000,00
200.000
R$ 2.000,00
100.000
R$ 1.000,00
Os dados sintetizados nestas duas páginas com a fonte “Sistema ProPesqWeb” foram, em pequena parte, extraídas do sistema e, em grande parte, consolidados por Francyne C. S. Vieira (Rio de Janeiro - FIPERJ), Antônio Olinto Ávila da Silva (São Paulo - Instituto de Pesca), Jocemar Tomasino Mendonça (Paraná - Instituto de Pesca/Fundepag) e Roberto Wahrlich (Santa Catarina - Univali). Eles indicam que os valores para 2019 são provisórios, sujeitos a correções à medida que novas informações forem obtidas.
0
9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 0 0 0 0 /1 /1 /1 /1 /1 /1 /1 /1 /1 /1 /1 /1 /2 /2 /2 /2 n. v. r. r. i. n. l. o. t. t. v. z. n. v. r. r. ja fe ma ab ma ju ju ag se ou no de ja fe ma ab
R$ 0,00
Fonte: Portal Transparência Brasil
jan./19 fev./19 mar./19 abr./19 mai./19 jun./19 jul./19 ago./19 set./19 out./19 nov./19 dez./19 jan./20 fev./20 mar./20 abr./20 0,00
É notável a expansão dos pagamentos de segurodefeso em 2020 nesta compilação das informações pela Seafood Brasil. A Medida Provisória nº 908, de 28 de novembro de 2019, instituiu o auxílio emergencial financeiro para pescadores afetados pelas manchas de óleo que atingiram o litoral de vários Estados. Ela valia até março, mas foi prorrogada por outros 60 dias. A primeira parcela, de R$ 998, foi paga em dezembro. Esse benefício se somou ao valor pago durante os defesos e atingiu o pico em março, com uma soma de recursos próxima a R$ 600 milhões apenas naquele mês.
142.392.648,06 263.872.765,21 322.083.201,93 340.801.685,60 394.594.858,23 219.612.280,67 130.690.305,38 120.127.828,00 86.572.069,46 49.743.218,51 49.140.904,95 140.747.751,65 451.700.476,68 459.758.807,09 404.655.719,27 200.000.000,00
400.000.000,00
594.202.876,15 600.000.000,00
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 59
PAGAMENTO DE SEGURO-DEFESO (R$) 2019-2020
Estatísticas
Comex As vendas e compras externas de pescado
A
anuários anteriores, resolvemos neste ano estender o intervalo temporal ao período de janeiro a agosto de 2019 e compará-lo ao mesmo período de 2020, para capturar melhor os impactos da pandemia.
balança comercial de um país relevante no comércio mundial de pescado (principalmente na importação) como o Brasil traz diversos elementos que permitem uma análise sobre o apetite pelos alimentos aquáticos em tempos de Covid-19. Diferentemente dos
start-up especializada em mineração e análise de dados que conta com a participação da Seafood Brasil. Para ver estas e muitas outras estatísticas de pescado de forma interativa e atualizada, acesse www.paineldopescado.com.br
Os dados deste ano foram obtidos a partir da tecnologia Jubart, uma
BALANÇA COMERCIAL (2019 - 2020) EXPORTAÇÕES Var. 2019 x 2020
01/2020 a 08/2020
01/2019 a 08/2019 US$
KG
US$/kg
US$
KG
US$/kg
US$
KG
173.996.592
28.453.074
$6,12
152.581.723
31.091.591
$4,91
-12,3%
9,3%
IMPORTAÇÕES Var. 2019 x 2020
01/2020 a 08/2020
01/2019 a 08/2019 US$
KG
US$/kg
US$
KG
US$/kg
US$
KG
859.348.522
223.807.184
$3,84
583.646.978
179.586.009
$3,25
-32,1%
-19,8%
BALANÇA COMERCIAL 01/2020 a 08/2020
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 60
01/2019 a 08/2019
Var. Saldo
EXPORTAÇÕES
IMPORTAÇÕES
SALDO
EXPORTAÇÕES
IMPORTAÇÕES
SALDO
RECEITA (US$)
173.996.592
859.348.522
-685.351.930
152.581.723
583.646.978
-431.065.255
-37,1%
VOLUME (KG)
28.453.074
223.807.184
-195.354.110
31.091.591
179.586.009
-148.494.418
-24,0%
A pandemia marca claramente o retorno do Brasil ao jogo internacional da comercialização de pescado, ainda que de forma tímida. A comparação do período em análise explicita que as exportações cresceram 9,3%, beneficiadas pela desvalorização do real e crescimento da participação em mercados de nicho, como filés de tilápia nos EUA, e a retomada de volumes de produtos com os quais já temos histórico de presença, como lagosta, pargo e subprodutos. Vale mencionar também a retomada de vendas externas de camarão a partir das indústrias do Nordeste. Já no caso das importações o cenário se inverte. Apesar de o segundo semestre já apontar uma leve recuperação das compras externas com a retomada de atividades paralisadas pela pandemia, o golpe do período foi grande: queda de 19,8% no volume e de 32,1% no dispêndio, motivada principalmente pela redução nos preços do salmão chileno e pela compra de produtos substitutos de categorias nobres, como bacalhaus, com preço médio mais baixo. Com isso, o déficit do pescado apurou uma queda significativa, de 24%, mas ainda estamos quase US$ 890 milhões distantes do superávit alcançado em meados da década de 2000.
Estatísticas
Comex - Exportação
BALANÇA COMERCIAL DE PESCADO | 1997 A 2020*
EVOLUÇÃO DO PREÇO MÉDIO US$/KG
*Até agosto. Fonte:ComexStat | Tecnologia: Jubart
*Até agosto. Fonte:ComexStat | Tecnologia: Jubart
Exportações (US$)
Importações (US$)
Saldo
Preço médio expo
Preço médio impo
$80,00
$1.500.000.000 $1.009.938.231
$66,25
$1.000.000.000
$60,00
$500.000.000
$37,54
$120.691.911
$40,00
$0
-$889.246.326
2000
2005
2010
2015
$5,99 $2,06 2020
$0,00
$2,81 2000
2005
2010
$3,25 2015
2020
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 61
-$1.000.000.000 0
$20,31
$20,00
-$500.000.000
Estatísticas
Comex - Exportação BALANÇA COMERCIAL DO PESCADO | 2019 A 2020* *Até agosto. Fonte: ComexStat | Tecnologia: Jubart
Expo - US$
Impo - US$
Balança comercial
Câmbio (US$ 1-R$)
8,00
200.000.000 144.675.426
126.693.245 77.211.780
100.000.000
5,31
38.881.455
18.246.419 3,75 0
5,62
6,00
5,44
5,19
44.074.212
38.009.241
3,78
32.181.956 -27.432.428
-42.054.337
4,00
-79.450.766 -115.253.433
-126.361.626
-100.000.000
2,00
0,00 to os Ag
lho Ju
o nh Ju
aio M
ril Ab
ço ar M
iro re ve
iro Fe
ne
ro
Ja
mb ze
ro De
No
ve
mb
o br tu
ro
Ou
mb te
os
to
Se
Ag
lho Ju
o nh Ju
aio M
ril Ab
ço ar M
iro re ve
Fe
Ja
ne
iro
-200.000.000
O “recorte Covid-19” da balança comercial do pescado mostra como a pandemia aproximou os extremos (exportação e importação). O cruzamento com a evolução do câmbio em dólares evidencia como este é um fator determinante para ambos os cenários, mas não há dúvidas de que a responsabilidade pela diminuição do déficit é quase exclusivamente da queda nas importações. Apesar de abril marcar oficialmente o período de entressafra nas compras sazonais de pescado do exterior, a pandemia transformou a diminuição em um tombo de um precipício. Fevereiro já despontava como um mês mais fraco que em 2019, mas qualquer reação foi impedida pelo colapso mundial das economias globais a partir de março. Agosto ensaia um retorno tímido do Brasil às compras e uma estabilização do esforço inicial da pandemia para buscar mercados internos. A verdade é que falta peixe no mercado nacional e poucos estão dispostos a correr o risco de deixar clientes desabastecidos para iniciar um projeto consistente de presença internacional que exige volumes ainda indisponíveis.
OS 10 MAIORES DESTINOS DAS EXPORTAÇÕES (US$) | JANEIRO A AGOSTO 2019-2020
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 62
Fonte: Comexstat | Tecnologia: Jubart
Preço Médio 2019
2020 - US$
2020 - kg
8.698.081
$9,08
$74.902.209
10.176.881
$7,36
500.979
$36,27
$18.669.051
805.145
$23,19
#
Países
2019 - US$
2019 - kg
1
Estados Unidos
$78.958.378
2
Hong Kong
$18.171.071
Preço Médio 2020
3
China
$18.730.204
3.901.020
$4,80
$15.623.004
3.491.854
$4,47
4
Coreia do Sul
$5.049.666
1.245.554
$4,05
$4.354.165
1.136.291
$3,83
5
Equador
$4.347.441
2.434.698
$1,79
$3.703.101
3.030.098
$1,22
6
Argentina
$4.342.789
1.176.812
$3,69
$3.494.076
1.151.234
$3,04
7
Austrália
$2.734.169
79.863
$34,24
$3.262.702
97.475
$33,47
8
Peru
$2.470.035
627.923
$3,93
$3.211.455
1.530.649
$2,10
9
Taiwan
$9.412.478
604.672
$15,57
$3.105.826
304.020
$10,22
10
Guatemala
$2.441.686
1.074.215
$2,27
$2.142.362
1.054.939
$2,03
O Brasil compensou a perda de participação no mercado chinês de janeiro a agosto deste ano com incremento das exportações aos Estados Unidos (+17%), correspondentes a 1,47 mil toneladas. A desvalorização do real também ajudou a aumentar a participação de Hong Kong, enquanto negócios pontuais no mercado de conservas aceleraram as vendas para Equador e Peru. Os países que mais cresceram, porém, estão à margem dos principais volumes e receitas, mostrando que alguns exportadores brasileiros aproveitaram oportunidades antes pouco exploradas no continente africano, como Egito, Togo, Costa do Marfim, Nigéria e Libéria. São patamares baixos, porém, sinalizando que a fase é de envio de amostras e de poucos contêineres.
PAÍSES COM MAIOR CRESCIMENTO (%) EM US$ | JANEIRO A AGOSTO 2019-2020 Fonte: Comexstat | Tecnologia: Jubart
Países 1
Egito
2
Bulgária
3
Togo
4
Líbia
5
Costa do Marfim
2019 - US$
2020 - US$
Var % US$
2019 - kg
2020 - kg
Var % kg
$722
$328.215
45359,14%
104
364.455
350337,50%
$23
$5.464
23656,52%
10
418
4080,00%
$883
$137.578
15480,75%
137
131.165
95640,88%
$134
$1.608
1100,00%
30
313
943,33%
$32.557
$314.454
865,86%
28.054
331.869
1082,96%
6
Nigéria
$40.880
$283.670
593,91%
28.000
292.070
943,11%
7
Espanha
$13.537
$56.981
320,93%
54
24.318
44933,33%
8
Noruega
$125.450
$439.705
250,50%
15.839
66.391
319,16%
9
Indonésia
$325.367
$1.049.195
222,47%
171.798
800.073
365,71%
10
Bélgica
$2.960
$9.294
213,99%
434
1.362
213,82%
PAÍSES COM MAIOR CRESCIMENTO (%) EM KG | JANEIRO A AGOSTO 2019-2020 2019 - kg
2020 - kg
Var % kg
2019 - US$
2020 - US$
Var % US$
1
Egito
Rótulos de Linha
104
364.455
350337,50%
$722,00
$328.215,00
45359,14%
2
Togo
137
131.165
95640,88%
$883,00
$137.578,00
15480,75%
3
Espanha
54
24.318
44933,33%
$13.537,00
$56.981,00
320,93%
4
Bulgária
5
África do Sul
6
Costa do Marfim
7
Líbia
8
Nigéria
9
Libéria
10
Indonésia
10
418
4080,00%
$23,00
$5.464,00
23656,52%
127
2.305
1714,96%
$8.125,00
$2.424,00
-70,17%
28.054
331.869
1082,96%
$32.557,00
$314.454,00
865,86%
30
313
943,33%
$134,00
$1.608,00
1100,00%
28.000
292.070
943,11%
$40.880,00
$283.670,00
593,91%
50.541
253.191
400,96%
$254.890,00
$460.560,00
80,69%
171.798
800.073
365,71%
$325.367,00
$1.049.195,00
222,47%
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 63
Fonte: Comexstat | Tecnologia: Jubart
Estatísticas
Comex - Exportação HISTÓRICO - EXPORTAÇÕES DE PESCADO JAN A AGO | 1997 A 2020
MÊS A MÊS - EXPORTAÇÕES DE PESCADO | 2019 A 2020
Fonte: ComexStat | Tecnologia: Jubart
Fonte: ComexStat | Tecnologia: Jubart
Receita (US$)
300000000
Volume (Ton)
Volume (kg)
500000000
$250.335.499
38.881.455
400000000 $173.996.592
200000000 $80.097.344 100000000
300000000
28.453.074 2005
2010
2015
100000000
2020
2.603.808
11.439.813 4.430.693
2.681.616
Ja ne Fe iro ve re iro M ar ço Ab ril M aio Ju nh o Ju lh Ag o o Se sto te mb Ou ro tu No bro ve De mbr ze o mb Ja ro ne Fe iro ve re iro M ar ço Ab ril M aio Ju nh o Ju lho Ag os to
2000
13.262.461
200000000
64.439.238
21.184.268 0
Receita (US$)
VOLUME (KG) - CATEGORIAS MAIS EXPORTADAS EM 2020
RECEITA (US$) - CATEGORIAS MAIS EXPORTADAS EM 2020
Fonte: ComexStat | Tecnologia: Jubart
Fonte: ComexStat | Tecnologia: Jubart
1,7%
1,9%
Peixes Congelados
3,7%
Peixes Congelados
Peixes Frescos
4,4%
Peixes Frescos 11,8%
Conservas
6,9%
Crustáceos
Conservas Crustáceos
4,9%
Filés de Peixes
41,3%
Peixes Secos e/ou Salgados
11,4%
Moluscos
71,7%
Filés de Peixes Peixes Secos e/ou Salgados Moluscos
22,9%
Peixes Vivos
Peixes Vivos
Outros Invertebrados
Outros Invertebrados
4,7%
12,3%
PREÇO MÉDIO DOS GRUPOS DE PRODUTOS | JANEIRO A AGOSTO 2019 X 2020 Os recortes acima e ao lado exemplificam como a observação dos dados do comércio exterior trazem não só um retrato do que aconteceu durante a pandemia, mas as oportunidades exploradas e que oferecem maior potencial aos exportadores. O Brasil aposta fortemente em peixes congelados (71% do volume total exportado e 41,3% da receita), mercado de commodities extremamente disputado no exterior, mas explora pouco as categorias mais rentáveis (US$/kg), como peixes vivos, secos, crustáceos e moluscos.
Fonte: ComexStat | Tecnologia: Jubart
US$/kg 2020
US$/kg 2019
$75,00 $50,00 $25,00
os
s
lad
rva sC
on
ge
se ixe Pe
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Pe
ixe
sv
ivo
s
$0,00 Pe
Preço médio
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 64
$100,00
Comida saudável e natural todos os dias Escritório de vendas Irala 3898-Mar del Plata - Buenos Aires- Argentina Tel: (54-223) 489 5459 / 5488- E-mail: ventas@congeladosartico.com Siga-nos no Instagram @congelados.artico
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 65
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Estatísticas
Comex - Exportação RECEITA (US$) - OS 10 PRODUTOS MAIS RENTÁVEIS EM 2020 | JANEIRO A AGOSTO 2019X2020 Fonte: Comexstat | Tecnologia: Jubart
Preço Médio 2020
2019 - US$
2019 - kg
9.425.777
$4,30
39.474.451
8.251.629
$4,78
1.221.911
$27,56
44.141.237
1.471.760
$29,99
9.175.843
$2,48
30.138.350
8.303.011
$3,63
680.265
$25,01
16.879.796
483.611
$34,90
14.678.948
2.350.328
$6,25
13.712.015
2.223.929
$6,17
6.500.516
3.524.689
$1,84
5.439.406
2.591.445
$2,10
Tilápias
4.380.555
951.588
$4,60
3.414.492
589.152
$5,80
Ovas
3.564.808
323.343
$11,03
9.356.442
609.267
$15,36
9
Tubarões e Raias
3.485.936
727.783
$4,79
3.724.687
838.407
$4,44
10
Cavalinhas
1.389.777
1.273.218
$1,09
121.319
29.037
$4,18
#
Produto
2020 - US$
2020 - kg
1
Outros
40.532.342
2
Lagostas
33.675.670
3
Atuns e Afins
22.713.050
4
Subprodutos
17.012.576
5
Pargos
6
Corvinas
7 8
Preço Médio 2019
VOLUME (KG) - OS 10 PRODUTOS MAIS EXPORTADOS EM 2020 | JANEIRO A AGOSTO 2019X2020 Fonte: Comexstat | Tecnologia: Jubart
Produto
2020 - US$
2020 - kg
Preço Médio 2020
2019 - US$
2019 - kg
Preço Médio 2019
1
Outros
40.532.342
9.425.777
$4,30
39.474.451
8.251.629
$4,78
2
Lagostas
33.675.670
1.221.911
$27,56
44.141.237
1.471.760
$29,99
3
Atuns e Afins
22.713.050
9.175.843
$2,48
30.138.350
8.303.011
$3,63
4
Subprodutos
17.012.576
680.265
$25,01
16.879.796
483.611
$34,90
5
Pargos
14.678.948
2.350.328
$6,25
13.712.015
2.223.929
$6,17
6
Corvinas
6.500.516
3.524.689
$1,84
5.439.406
2.591.445
$2,10
7
Tilápias
4.380.555
951.588
$4,60
3.414.492
589.152
$5,80
8
Ovas
3.564.808
323.343
$11,03
9.356.442
609.267
$15,36
9
Tubarões e Raias
3.485.936
727.783
$4,79
3.724.687
838.407
$4,44
10
Cavalinhas
1.389.777
1.273.218
$1,09
121.319
29.037
$4,18
OS 10 PRODUTOS COM MAIOR CRESCIMENTO EM 2020 (US$) | JANEIRO A AGOSTO 2019X2020
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 66
Fonte: Comexstat | Tecnologia: Jubart
#
Produto
2020 - kg
Var. % kg 2020
2019 - US$
2019 - kg
1
Tambaquis
2020 - US$ Var. % US$ 2020 $275.676
1636%
170.758
2280%
$15.884
7.174
2
Cavalinhas
$1.389.777
1046%
1.273.218
4285%
$121.319
29.037
3
Seco e salgado
$376.165
162%
56.557
252%
$143.603
16.083
4
Ostras
$802
161%
108
575%
$307
16
5
Polvos
$50.633
151%
5.129
280%
$20.133
1.351
6
Curimatãs
$339.256
75%
329.559
130%
$194.330
143.578
7
Mexilhões
$38.908
34%
5.838
71%
$29.047
3.424
8
Tilápias
$4.380.555
28%
951.588
62%
$3.414.492
589.152
9
Corvinas
$6.500.516
20%
3.524.689
36%
$5.439.406
2.591.445
10
Pargos
$14.678.948
7%
2.350.328
6%
$13.712.015
2.223.929
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 67
EUA - UFs DO PESCADO EXPORTADO | JANEIRO A AGOSTO 2020
Estatísticas
SÃO PAULO 4,3% SANTA CATARINA 4,8%
Comex - Exportação
RIO GRANDE DO SUL 1,9% RIO GRANDE DO NORTE 9,1% RIO DE JANEIRO 1,7%
A DEMANDA DAS 5 MAIORES ORIGENS DAS EXPORTAÇÕES (PRODUTOS EM US$) | JANEIRO A AGOSTO 2020 Fonte: Comexstat | Tecnologia: Jubart
DESTINO
74.902.209
Outros
25.289.506
Lagostas
22.005.410
Pargos
12.791.575
Atuns e Afins
8.164.079
Tilápias
3.988.717
Corvinas
1.860.697
Ovas
385.837
Cavalinhas
168.385
Subprodutos Camarões Subprodutos
16.147.504 1.628.406
Tubarões e Raias
631.783
Pargos
130.471
Lagostas
34.569
Camarões
30.913
Salmões e Trutas
16.602
Atuns e Afins
13.354
Sépias e Lulas
9.544
China
MATO GROSSO DO SUL 5,0% PARÁ 22,5%
PARAÍBA 0,8%
HONG KONG - UFs DO PESCADO EXPORTADO | JANEIRO A AGOSTO 2020 SANTA CATARINA 3,8%
AMAZONAS 0,5%
PARÁ 93,8%
CHINA - UFs DO PESCADO EXPORTADO | JANEIRO A AGOSTO 2020 AMAZONAS 0,5% SÃO PAULO 15,7%
PARÁ 8,9% RIO GRANDE DO SUL 2,2%
SANTA CATARINA 72,5%
6.250 5.690.655
Outros
5.667.068
Corvinas
2.507.367
Ovas
1.139.412
EQUADOR - UFs DO PESCADO EXPORTADO | JANEIRO A AGOSTO 2020 NÃO DECLARADA 4,4%
600.662
Camarões
5.332
Merluzas
4.203
Sardinhas e Sardinelas
1.505
Salmões e Trutas
1.035
Pargos
1.000
Coreia do Sul
4.354.165
Tubarões e Raias
2.778.437
Outros
1.567.725
Tilápias
ESPÍRITO SANTO 2,5%
15.623.004
Lagostas
Subprodutos
CEARÁ 28,3%
78.592 18.669.051
Sardinhas e Sardinelas
PERNAMBUCO 4,1%%
BAHIA 12,4%
92.533
Hong Kong Outros
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 68
Total Geral
Estados Unidos
PIAUÍ 1,9%
AMAZONAS 0,3%
1.704
Atuns e Afins
856
Salmões e Trutas
794
Sépias e Lulas
793
Camarões
738
Cavalinhas
685
Lagostas
638
Sardinhas e Sardinelas
466
Equador
3.703.101
Atuns e Afins
3.703.101
RIO GRANDE DO NORTE 1,1% SÃO PAULO 50,0%
RORAIMA 36,2% SANTA CATARINA 7,9%
COREIA DO SUL - UFs DO PESCADO EXPORTADO | JANEIRO A AGOSTO 2020 BAHIA 15,6%
SÃO PAULO 50,0%
RIO GRANDE DO NORTE 34,4%
Fonte: ComexStat | Tecnologia: Jubart
ABRAPES CONTRA A COVID-19 A Associação Brasileira de Fomento ao Pescado - ABRAPES informa que todas as suas empresas associadas estão cientes das orientações dos governos federal, estadual e municipal e estão adotando as medidas preventivas cabíveis para combater o coronavírus. Trabalhamos constantemente para evitar o desabastecimento e garantir a disponibilidade de pescado nos pontos de venda nestes dias tão difíceis que atravessamos. Ressaltamos a importância do consumo de peixe, proteína rica em vitaminas e sais minerais, para o fortalecimento da imunidade. Seguiremos fazendo a nossa parte, com muita força e foco no combate à COVID-19!
ABRAPES AGAINST THE COVID-19 The Brazilian Association for the Fish and Seafood Promotion – ABRAPES informs that all its associated companies are aware of the federal, state and municipal governments’ guidelines and are adopting the appropriate preventive measures in order to avoid coronavirus spread. We are constantly working to avoid shortages and to guarantee the availability of fish and seafood at points of sale in these difficult days we are going through. We emphasize the importance of fish consumption, a protein rich in vitamins and minerals, to strengthen immunity.
+55 11 5105 8269
contato@abrapes.org
@abrapespescado
www.abrapes.org
@abrapesoficial
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 69
We will keep doing our part, with great strength and focus on fighting COVID-19!
Estatísticas
Comex - Importação HISTÓRICO - IMPORTAÇÕES DE PESCADO JAN A AGO | 1997 A 2020
MÊS A MÊS - IMPORTAÇÕES DE PESCADO | 2019 A 2020
Fonte: ComexStat | Tecnologia: Jubart
Fonte: ComexStat | Tecnologia: Jubart
Receita (US$)
Volume (kg)
1250000
Volume (kg)
$1.009.938.231
1000000
126.608.825
1250000
$747.385.619
1000000
$583.646.978
$424.788.881
287.027.650
$132.188.529 98.179.012
250000 2000
2005
2010
500000
179.586.009
2015
78.171.344
750000 39.783.366
77.211.780
35.631.891
41.638.995 17.963.709
2020
Ja ne Fe iro ve re iro M ar ço Ab ril M aio Ju nh o Ju lho Ag o Se sto te mb Ou ro tu No bro ve De mbr ze o mb Ja ro ne Fe iro ve re iro M ar ço Ab ril M aio Ju nh o Ju lho Ag os to
500000 $308.590.199
0
1500000 127.174.991
$880.610.899
750000
Receita (US$)
2019
VOLUME (KG) - CATEGORIAS MAIS IMPORTADAS EM 2020
2019
RECEITA (US$) - CATEGORIAS MAIS IMPORTADAS EM 2020
Fonte: ComexStat | Tecnologia: Jubart
Fonte: ComexStat | Tecnologia: Jubart
2,3
%
Peixes Congelados
Peixes Vivos
Peixes Frescos
4,2%
Filés de Peixes
9,5%
16,0
%
Peixes Secos e/ou Salgados
34,5%
Peixes Secos e/ou Salgados
3,7
%
20,7%
Conservas
Peixes Congelados Outros Invertebrados
Moluscos
Moluscos
Crustáceos
21,2%
Peixes Frescos
Filés de Peixes
2,9%
Peixes Vivos
Crustáceos
16,5%
Outros Invertebrados
39,7%
Conservas
28,2
%
PREÇO MÉDIO DOS GRUPOS DE PRODUTOS | JANEIRO A AGOSTO 2019 X 2020 O perfil de importações é muito mais variado em termos de grupos de produtos do que os despachos que o Brasil faz ao exterior. Ao lado e acima podemos observar como 2020 foi, até agosto, um ano para repensar algumas categorias e melhorar a distribuição das participações. Ainda assim, permanecem no topo da preferência nacional os peixes congelados e o peixe fresco - este último tem grande penetração tanto em volume (28,2%) quanto em receita (39,7%), basicamente em função do salmão trazido via terrestre do Chile.
Fonte: ComexStat | Tecnologia: Jubart
US$/kg 2019
$15,00 $10,00 $5,00
os lad
va
ge
er
sC
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ns Co
Pe de
s
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$0,00
Ou
Preço médio
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 70
US$/kg 2020
AS 10 MAIORES ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES (US$) | JANEIRO A AGOSTO 2019-2020 Fonte: Comexstat | Tecnologia: Jubart
#
Países
2019 - US$
1
Chile
$408.069.379
2
China
$72.571.598
Preço Médio 2019
2020 - US$
2020 - kg
Preço Médio 2020
63.478.763
$6,43
$266.305.688
57.961.386
$4,59
19.814.412
$3,66
$57.350.274
13.715.380
$4,18
2019 - kg
3
Noruega
$71.966.962
13.132.009
$5,48
$51.135.018
9.657.514
$5,29
4
Argentina
$64.234.617
21.402.540
$3,00
$47.710.074
17.618.972
$2,71
5
Portugal
$54.578.517
8.135.678
$6,71
$45.025.595
6.677.641
$6,74
6
Vietnã
$48.163.573
15.040.720
$3,20
$31.334.705
13.659.971
$2,29
7
Marrocos
$41.273.958
42.618.389
$0,97
$27.191.286
29.474.526
$0,92
8
Equador
$23.099.571
7.307.315
$3,16
$13.167.612
4.281.128
$3,08
9
Taiwan (Formosa)
$10.957.431
4.962.611
$2,21
$8.143.421
4.002.863
$2,03
10
Peru
$13.922.525
4.922.842
$2,83
$7.367.063
2.321.431
$3,17
2020 - kg
Var % kg
PAÍSES COM MAIOR CRESCIMENTO (%) EM US$ | JANEIRO A AGOSTO 2019-2020 Fonte: Comexstat | Tecnologia: Jubart
Países
2019 - US$
2020 - US$
Var % US$
2019 - kg
1
Austrália
$14.026
$20.064
43%
1.540
1.273
-17%
2
Cingapura
$346.315
$458.024
32%
113.204
391.239
246%
3
Omã
$5.562.171
$6.269.590
13%
8.633.860
9.789.000
13%
4
Colômbia
$1.436
$1.543
7%
140
58
-59%
5
Índia
$158.046
$168.004
6%
68.550
18.500
-73%
6
Itália
$182.014
$175.704
-3%
7.805
7.592
-3%
7
El Salvador
$1.638.241
$1.410.412
-14%
574.729
629.237
9%
8
Djibuti
$5.475
$4.707
-14%
421
188
-55%
9
Portugal
$54.578.517
$45.025.595
-18%
8.135.678
6.677.641
-18%
10
China
$72.571.598
$57.350.274
-21%
19.814.412
13.715.380
-31%
2020 - US$
Var % US$
PAÍSES COM MAIOR CRESCIMENTO (%) EM KG | JANEIRO A AGOSTO 2019-2020 Rótulos de Linha
2019 - kg
2020 - kg
Var % kg
2019 - US$
113.204
391.239
246%
$346.315,00
$458.024,00
32%
37.879
57.016
51%
$452.993,00
$140.476,00
-69%
8.633.860
9.789.000
13%
$5.562.171,00
$6.269.590,00
13%
1
Cingapura
2
Japão
3
Omã
4
El Salvador
574.729
629.237
9%
$1.638.241,00
$1.410.412,00
-14%
5
Itália
7.805
7.592
-3%
$182.014,00
$175.704,00
-3%
6
Chile
63.478.763
57.961.386
-9%
$408.069.379,00 $266.305.688,00
-35%
7
Vietnã
15.040.720
13.659.971
-9%
8
Austrália
1.540
1.273
-17%
$14.026,00
$20.064,00
43%
9
Argentina
21.402.540
17.618.972
-18%
$64.234.617,00
$47.710.074,00
-26%
10
Portugal
8.135.678
6.677.641
-18%
$54.578.517,00
$45.025.595,00
-18%
$48.163.573,00
$31.334.705,00
-35%
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 71
Fonte: Comexstat | Tecnologia: Jubart
Estatísticas
Comex - Importação DISPÊNDIO (US$) - OS 10 MAIORES GASTOS COM PRODUTOS EM 2020 | JANEIRO A AGOSTO 2019X2020 Fonte: Comexstat | Tecnologia: Jubart
#
Produto
2020 - US$
2020 - kg
Preço Médio 2020
2019 - US$
2019 - kg
Preço Médio 2019
1
Salmões e Trutas
264.661.714
57.386.262
$4,61
405.775.940
62.712.841
$6,47
2
Bacalhaus
98.594.062
14.905.437
$6,61
134.704.182
21.094.266
$6,39
3
Outros
75.136.497
24.281.515
$3,09
95.344.327
27.320.738
$3,49
4
Merluzas
46.062.622
16.134.966
$2,85
71.711.700
22.926.550
$3,13
5
Sardinhas e Sardinelas
34.927.955
41.295.686
$0,85
47.549.917
51.948.356
$0,92
6
Atuns e Afins
14.730.437
5.251.642
$2,80
25.960.457
7.589.694
$3,42
7
Sépias e Lulas
14.114.113
3.909.478
$3,61
16.231.397
4.414.790
$3,68
8
Tubarões e Raias
13.123.459
8.018.276
$1,64
24.681.747
11.364.180
$2,17
9
Polaca-do-Alasca
11.077.320
3.446.828
$3,21
26.000.957
8.210.865
$3,17
10
Curimatãs
2.434.166
2.039.500
$1,19
2.796.555
2.151.900
$1,30
VOLUME (KG) - OS 10 PRODUTOS MAIS IMPORTADOS EM 2020 | JANEIRO A AGOSTO 2019X2020 Fonte: Comexstat | Tecnologia: Jubart
#
Produto
2020 - US$
2020 - kg
Preço Médio 2020
2019 - US$
2019 - kg
Preço Médio 2019
1
Salmões e Trutas
264.661.714
57.386.262
$4,61
405.775.940
62.712.841
$6,47
2
Sardinhas e Sardinelas
34.927.955
41.295.686
$0,85
47.549.917
51.948.356
$0,92
3
Outros
75.136.497
24.281.515
$3,09
95.344.327
27.320.738
$3,49
4
Merluzas
46.062.622
16.134.966
$2,85
71.711.700
22.926.550
$3,13
5
Bacalhaus
98.594.062
14.905.437
$6,61
134.704.182
21.094.266
$6,39
6
Tubarões e Raias
13.123.459
8.018.276
$1,64
24.681.747
11.364.180
$2,17
7
Atuns e Afins
14.730.437
5.251.642
$2,80
25.960.457
7.589.694
$3,42
8
Sépias e Lulas
14.114.113
3.909.478
$3,61
16.231.397
4.414.790
$3,68
9
Polaca-do-Alasca
11.077.320
3.446.828
$3,21
26.000.957
8.210.865
$3,17
10
Curimatãs
2.434.166
2.039.500
$1,19
2.796.555
2.151.900
$1,30
OS 10 PRODUTOS COM MAIOR CRESCIMENTO EM 2020 (US$) | JANEIRO A AGOSTO 2019X2020
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 72
Fonte: Comexstat | Tecnologia: Jubart
#
Produto
2020 - US$ Var. % US$ 2020
2020 - kg
Var. % kg 2020
2019 - US$
2019 - kg
1
Polvos
$2.255.277
172%
278.523
302%
$829.136
69.221
2
Camarões
$2.068.686
161%
224.040
182%
$792.401
79.368
3
Mexilhões
$793.629
-5%
282.326
-18%
$834.681
344.000
4
Corvinas
$1.201.631
-12%
801.325
4%
$1.364.389
773.680
5
Curimatãs
$2.434.166
-13%
2.039.500
-5%
$2.796.555
2.151.900
6
Sépias e Lulas
$14.114.113
-13%
3.909.478
-11%
$16.231.397
4.414.790
7
Outros
$75.136.497
-21%
24.281.515
-11%
$95.344.327
27.320.738
8
Sardinhas e Sardinelas
$34.927.955
-27%
41.295.686
-21%
$47.549.917
51.948.356
9
Vieiras e Abalones
$739.977
-27%
40.112
-2%
$1.007.792
41.010
10
Bacalhaus
$98.594.062
-27%
14.905.437
-29%
$134.704.182
21.094.266
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 73
CHILE - UFs DO PESCADO IMPORTADO | JANEIRO A AGOSTO 2020 MINAS GERAIS 3,4%
Estatísticas
PERNAMBUCO 1,3%
Comex - Importação SÃO PAULO 53,1%
RIO DE JANEIRO 8,3% RIO GRANDE DO SUL 4,4% SANTA CATARINA 28,2%
A OFERTA DAS 5 MAIORES ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES (PRODUTOS EM US$) | JANEIRO A AGOSTO 2020 Fonte: Comexstat | Tecnologia: Jubart
ORIGEM/DESTINO
Total Geral
Chile
266.305.688
Salmões e Trutas
262.756.811
Outros
790.075
Merluzas
488.270
Sépias e Lulas
107.500
Polvos
72.842
Cavalinhas
55.257
Vieiras e Abalones
50.986
Subprodutos
92.533 57.350.274
Outros
23.179.915
Bacalhaus
11.976.398
Polaca-do-Alasca
9.576.599
Sépias e Lulas
5.730.669
Merluzas
5.326.117
Tubarões e Raias
557.011
Polvos
542.880
Salmões e Trutas
460.685
Sardinhas e Sardinelas
PERNAMBUCO 7,4% SÃO PAULO 61,8%
RIO DE JANEIRO 6,2% RIO GRANDE DO SUL 0,6% SANTA CATARINA 13,3%
NORUEGA - UFs DO PESCADO IMPORTADO | JANEIRO A AGOSTO 2020 SERGIPE 1,0%
ALAGOAS 3,5% BAHIA 1,9% MINAS GERAIS 6,3% PARAÍBA 0,5%
SÃO PAULO 62,7%
PERNAMBUCO 14,4% RIO DE JANEIRO 7,6% RIO GRANDE DO SUL 0,4% SANTA CATARINA 0,9%
6.250
51.135.018
Bacalhaus
50.160.332
Outros
797.609
Salmões e Trutas
167.316 9.761
Argentina
47.710.074
Merluzas
38.860.210
Outros
4.015.523
Sépias e Lulas
2.670.541
Curimatãs
1.136.676
Corvinas
704.153
Cavalinhas
180.728
Tubarões e Raias
142.243
Portugal
45.025.595
Bacalhaus
35.344.694
Outros
4.659.697
Tubarões e Raias
3.141.503
Polvos
1.178.153
Polaca-do-Alasca
403.612
Sardinhas e Sardinelas
158.587
Atuns e Afins
86.008
Sépias e Lulas
50.145
Cavalinhas
MINAS GERAIS 4,4%
9.544
Noruega
Subprodutos
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 74
78.592
China
Sépias e Lulas
ALAGOAS 3,0%
1.983.947
Mexilhões
Camarões
CHINA - UFs DO PESCADO IMPORTADO | JANEIRO A AGOSTO 2020
3.196
ARGENTINA - UFs DO PESCADO IMPORTADO | JANEIRO A AGOSTO 2020 MINAS GERAIS 5,5% SÃO PAULO 54,9%
PARAÍBA 1,6% PARANÁ 3,6% PERNAMBUCO 4,5% RIO DE JANEIRO 3,0%
SANTA CATARINA 17,9%
RIO GRANDE DO NORTE 3,9% RIO GRANDE DO SUL 2,6%
PORTUGAL - UFs DO PESCADO IMPORTADO | JANEIRO A AGOSTO 2020
SERGIPE 0,1%
ALAGOAS 1,0% MINAS GERAIS 5,2% PERNAMBUCO 3,8%
SÃO PAULO 71,1%
RIO DE JANEIRO 8,0% SANTA CATARINA 7,1%
Fonte: ComexStat | Tecnologia: Jubart
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 75
Estatísticas
Indústria, Comércio e Consumo Indústria e comércio: a ponta da cadeia
A
venda de pescado em 2020 é uma surpresa. Faltou peixe na Semana Santa, faltou na Semana do Pescado e pode faltar também no Natal. O grande varejo se mostra de certa forma atônito com os dois dígitos de vendas em um período pandêmico com os piores prognósticos e está sem estoque. Os fornecedores, por outro lado, não esperavam uma demanda tão aquecida e tampouco têm grande volume estocado. Como já relatamos nas edições anteriores deste ano, a Covid-19 forçou a flexibilização do paladar, busca por imunidade, preço e
conveniência. Outras proteínas animais subiram em maiores patamares, enquanto o pescado se manteve com preço praticamente estável (alta acumulada no ano de 4,49% em agosto). Tudo isso colaborou com as vendas e manteve o setor de pé, apesar de o food service, a antiga porta de entrada do consumo de pescado no País, despencar. Em paralelo, o consumidor redescobriu o e-commerce de alimentos, em uma tendência irreversível. Nesta edição trazemos dados especiais da mais recente edição da Pesquisa de
Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, atualizada às vésperas da impressão deste anuário. Confira em primeira mão a evolução da aquisição domiciliar de pescado per capita nos últimos anos. Pela indisponibilidade de dados confiáveis da oferta de pescado da pesca marinha e continental, optamos por não fazer a nossa tradicional tabela de consumo e disponibilidade per capita. Esperamos que a SAP/Mapa consiga retomar os boletins estatísticos com dados fiéis à realidade para subsidiar estas e muitas outras análises.
MAIORES ALTAS DOS ITENS DE PESCADO EM 2020 | VARIAÇÃO ACUMULADA EM % NO ANO - IPCA/IBGE
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 76
janeiro
fevereiro
março
abril
maio
junho
julho
agosto 39,99
1
Tainha
2,5
7,09
11,28
44,57
42,74
40,81
40,56
2
Filhote
24,76
18,31
18,21
20,1
18,8
19,25
18,83
19
3
Pintado
0,04
1,83
1,08
4,9
6,28
7,21
10,36
14,02
4
Corvina
9,24
6,97
9,68
10,87
10,3
10,36
9,88
10,69
5
Pescada
6,3
10,82
11,05
13,12
11,5
10,98
10,14
9,46
6
Curimatã
1,25
2,26
5,26
3,45
7,01
7,01
9,39
9,39
7
Palombeta
-0,23
-5,3
0,78
8,79
8,76
10,12
7,96
7,96
8
Cavala
3,17
5,71
4,78
4,15
5,2
4,53
10,33
7,62
9
Peroá
9,4
3,72
4,38
8,39
7,07
7,48
4,97
6,71
10
Caranguejo
5,06
4,6
3,86
6,61
6,61
6,61
6,61
6,61
11
Merluza
1,27
1,2
2,81
3,12
4,1
6,76
5,7
5,6
12
Anchova
2,51
2,91
4,9
5,03
5,14
4,64
4,07
5,01
13
Sardinha em conserva
1,77
0,76
0,9
3,17
3,77
4,36
5
4,82
14
Pescados
3,39
3,43
4,34
5,47
4,93
4,92
4,52
4,49
15
Salmão
-1,87
1,6
3,01
6,69
5,71
5,06
4,73
4,42
16
Dourada
11,74
3,38
-2,6
1,49
4,53
5
4,66
4,13
17
Tilápia
1,72
2,44
5,35
4,35
4,49
4,23
3,89
4,01
18
Atum em conserva
0
-0,24
-0,04
1,38
2,48
2,85
3,9
3,26
19
Aruanã
-0,45
-0,71
0,74
1,57
1,06
2,69
1,84
0,73
20
Camarão
2,2
0,62
-0,09
0,37
-0,07
-0,12
-0,35
-0,09
21
Cação
4,61
3,63
0,96
-0,58
-0,83
-0,41
-0,97
-1,14
22
Tambaqui
-0,68
-2
-0,72
1,6
-1,33
-1,27
-1,1
-1,91
23
Castanha
2,47
4,52
0,18
0,3
0,41
-0,07
-2,97
-2,1
24
Serra
-3,03
-0,18
-0,56
0,26
-1,61
2,01
-3,09
-2,99
25
Sardinha
0,59
0,31
-0,28
-5
-4,61
-7,72
-7,4
-5,43
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 77
Estatísticas
Comércio e Consumo - Varejo INFLAÇÃO ACUMULADA DO SETOR X OUTROS SETORES DE ALIMENTAÇÃO | JAN A AGO 2020 Variação acumulada no ano - IPCA/IBGE
Alimentacão e bebidas
Carnes
Pescado
Carnes e peixes industrializados
Aves e ovos
10 5,47
5 3,39
4,93
4,92
4,34
3,43
4,52
4,49
0
-5
-10 janeiro 2020
março 2020
maio 2020
julho 2020
10 ESTADOS COM MAIOR POTENCIAL DE AQUISIÇÃO DOMICILIAR PARA O PESCADO FRESCO EM 2020 Fonte: IPC MAPS 2020 - Ranking Pescado Brasil
PIAUÍ 3,3% MINAS GERAIS 4,4%
PARÁ 19,4%
PERNAMBUCO 6,2% CEARÁ 7,4%
MARANHÃO 15,2%
BAHIA 7,5% RIO DE JANEIRO 8,9%
SÃO PAULO 14,6%
AMAZONAS 13,0%
O potencial de consumo de pescado fresco por toda a população brasileira em 2020 é de R$ 6,8 bilhões, segundo revela recorte específico da pesquisa IPC Maps feita com exclusividade para a Seafood Brasil pelo responsável pelo estudo, Marcos Pazzini. A tabela ao lado, adaptada pela nossa equipe, traz o ranking dos Estados que mais devem consumir pescado neste ano. Os consumidores do Pará terão o maior gasto com pescado fresco do País - R$ 1 bilhão -, cifra que corresponde a 7,7% dos gastos totais com alimentação no Estado. Já o Maranhão, em segundo lugar nos gastos totais, terá a maior participação do pescado nos gastos com alimentação - 9,3%, seguido por Amazonas (9,2%) e Amapá (8,2%). São Paulo é o terceiro Estado com maior potencial de consumo de peixe fresco do País, segundo a pesquisa, com projeção de R$ 772 milhões - um gasto muito pequeno com pescado diante do total de dispêndio da população com alimentação (R$ 96 bilhões), o maior do País. Abaixo, a comparação do consumo domiciliar em kg per capita de distintas proteínas animais, de acordo com a POF 2017-2018.
CONSUMO DOMICILIAR DE PROTEÍNAS ANIMAIS NO BRASIL | KG PER CAPITA Fonte: IBGE/Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018 Norte
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 78
20,00 18,59
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
19,33 17,12
15,00 13,83
10,00
10,79 9,25
5,00
10,25
11,37
8,64 5,26
4,91 3,71 3,42 2,81
0,00
Aves e ovos
7,88
7,54
Carne bovina
Carne suína
4,27 1,08 1,07 1,51 Pescado
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 79
Estatísticas
Comércio e Consumo - Varejo CONSUMO DOMICILIAR DE PESCADO NO BRASIL | KG PER CAPITA Fonte: IBGE/Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018 Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
10,00 9,38
8,00
6,00 4,84
4,00 3,41
2,97
2,00
2,23 0,14
0,00
1,73
1,50
0,57
Pescados de água doce
1,23
1,48
1,06
0,28
Pescados de água salgada
CONSUMO DOMICILIAR DE PESCADO DE ÁGUA DOCE NO BRASIL - TOP 10 PRODUTOS | KG PER CAPITA
0,35
0,47
Pescados não especificados
CONSUMO DOMICILIAR DE PESCADO DE ÁGUA SALGADA NO BRASIL - TOP 10 PRODUTOS | KG PER CAPITA
Fonte: IBGE/Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018
Fonte: IBGE/Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018
Outros pescados salgados 4,2%
Traíra fresca 3,8% Tucunaré fresco 3,8% Surubim fresco 4,9% Mapará fresco 5,0% Lambari fresco 5,0% Curimatã fresco 7,8% Jaraqui fresco 8,1% Acari fresco 8,6%
Outros pescados em filé congelado 6,9%
Tambaqui fresco 37,4%
Camarão fresco 17%
Bagre fresco 5,4% Tainha fresca 6,1% Sardinha fresca 9,7%
Tilápia fresca 15,7%
Sardinha em conserva 17,5%
Corvina fresca 9,2%
Pescada fresca 11,5%
Outros pescados em filé fresco 12,6%
EVOLUÇÃO DO CONSUMO DOMICILIAR DE PESCADO NO BRASIL | KG PER CAPITA Fonte: IBGE/Pesquisa de Orçamentos Familiares 1990, 1995-1996, 2002-2003 E 2008-2009 E 2017-2018 Pescados de água salgada
Pescados de água doce
Pescados não especificados*
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 80
4,00
3,18 2,76
2,72
3,00
2,12 1,82
1,91 1,57
2,00
2,37
1,20 1,00
0,00
0,68
0,63
1990
*Categoria não era auferida antes da POF 2002-2003
1995
0,64
2000
0,56
2005
2010
2015
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 81
Estatísticas
Comércio e Consumo - Indústria PRODUÇÃO FÍSICA INDUSTRIAL DO PESCADO | 2019 A 2020 Fonte: IBGE (Produção Física - Base: igual período do ano anterior = 100) (Número-índice) Acumulado no ano
Mensal
130
15,94%
120
16,95%
6,38%
-1,64
%
110
-1,11%
-2,06% 18,40%
100
-20,54%
14,84
%
-12,04
%
90 80
-8,82% jan 2019
fev 2019
mar 2019 abr 2019 mai 2019
jun 2019
jul 2019
ago 2019
set 2019
out 2019
nov 2019
dez 2019
jan 2020
PRODUÇÃO DAS UNIDADES INDUSTRIAIS DE PESCADO (MIL R$) - 2014 A 2018*
8000000
R$ 60.000,00
205
199
6000000
219
216
195
4000000
R$ 20.000,00
2000000
2015
2016
jun 2020
jul 2020
2017
Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal - Produto
Fígados ou ovas 2,4%
Filés e outras carnes 2,4%
Conservas de crustáceos e moluscos 2,4% Secos, salgados ou defumados 4,2% Conservas 19,2%
0
R$ 0,00 2014
mar 2020 abr 2020 mai 2020
INDÚSTRIAS DE PESCADO NO BRASIL CONFORME A ESPECIALIDADE | 2018
Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal | *Únicos dados disponíveis
R$ 40.000,00
fev 2020
Moluscos 2,4%
Peixes inteiros congelados 4,2%
2018
PRODUTOS COM MAIOR FATURAMENTO (MIL R$) | 2018 Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal - Produto Valor das vendas (Mil Reais)
Valor da produção (Mil Reais)
Perda por estoque ou processamento
-6,52%
5000000
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 82
4000000 3000000 2000000
-3,40%
-6,09% -9,39%
1000000 -0,52%
-0,00%
-10,70%
-2,47%
Serviços relacionados a conservas
Secos, salgados ou defumados
Preparações e conservas de crustáceos e moluscos
-4,61%
-23,29%
0 -1000000 Filés e outras carnes
Preservação e fabricação
Moluscos
Peixes inteiros congelados
Preparações e conservas de peixes
Crustáceos congelados
Fígados ou ovas
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 83
Guia de Fornecedores Os principais fornecedores da cadeia produtiva
U
ma prestação de serviços e, ao mesmo tempo, uma ponte para a realização de negócios. Esta é a missão deste Guia de Fornecedores, cujos dados foram fornecidos pelas empresas que adquiriram estes espaços ou que anunciaram em algum momento dos sete anos de existência da nossa publicação. Munido das
informações de mercado fornecidas nas páginas anteriores, vá em busca de seu parceiro, seja aqui ou seja em nosso guia online (www.seafoodbrasil.com.br/fornecedores) - que inclui os fornecedores VIP. A Seafood Brasil lhe deseja excelentes negócios.
Como usar este Guia de Fornecedores? Este Guia de Fornecedores do 6º Anuário Seafood Brasil reúne algumas das principais empresas fornecedoras de produtos e serviços da cadeia produtiva do pescado no Brasil e no exterior. Veja em qual categoria abaixo você se enquadra e boa consulta! • Se você busca produtos e serviços para criação de peixes, crustáceos ou moluscos, procure pelos fornecedores com este ícone
• Se você é da
indústria de transformação de pescado, procure pelos fornecedores com este ícone
• Se você é do varejo ou food service e procura por peixes, crustáceos e moluscos ou outros serviços, busque os fornecedores com este ícone
layout industrial, registro em órgãos de inspeção, consultoria em pescado.
ACQUASYSTEM BRASIL
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 84
Local: Acaraú - CE Contatos: acquasystem@ acquasystembrasil.com.br; +55 (88) 3661 4393 http://www.acquasystembrasil.com.br Produtos e serviços: Fabricação e manutenção de sistema de bombeamento flutuante para captação de água, caiques, submarinos, berçários em fibra, sopradores, aeradores, caixas para despesca e produtos em fibra em geral.
• Se você busca serviços e relações institucionais, procure pelos fornecedores com este ícone
http://www.akso.com.br Produtos e serviços: Instrumentos de medição: medidores de pH, EC, OD, amônia, nitrito, nitrato, cloro, salinidade, ozônio, dataloggers de temperatura e/ ou umidade, termômetros, turbidímetros, colorímetro etc.
ALFATUN
Local: Manta - Equador Contatos: alfonso@alfatun.com; +593 99122-4596 http://www.alfatun.com Produtos e serviços: Peixes e camarão.
AGROINOVA
Local: São Paulo - SP Contatos: atendimento@agroinova.com. br; +55 (19) 99767-2149 http://agroinova.com.br/ Produtos e serviços: Softwares de gestão para o gerenciamento, execução e administração das atividades de campo (manejo, classificação e biometria) e rotinas de negócio (controle de estoque, financeiro, compra e venda).
ADSUMUS ASSESSORIA
Local: São Paulo - SP Contatos: contato@adsumus.org; +55 (11) 99768-0979 http://www.adsumus.org Produtos e serviços: Assessoria para indústria e comércio de alimentos de origem animal, treinamentos de funcionários, realização e adequação de
• Se você busca produtos e serviços para pesca de peixes, crustáceos ou moluscos, procure pelos fornecedores com este ícone
AKSO
Local: São Leopoldo - RS Contatos: vendas@akso.com.br; +55 (51) 3406-1717
ALASKA SEAFOOD MARKETING INSTITUTE
Local: São Paulo - SP Contatos: cnascimento@alaskaseafood. org; +55 (11) 2579-0431 https://www.alaskaseafood.com.br Produtos e serviços: Peixes selvagens, naturais e sustentáveis do Alasca: cinco espécies de salmão selvagem, genuína polaca do Alasca, bacalhau fresco, peixes planos, black cod, halibut, ikura etc. Agência governamental.
ALIMENTOS YEDA
Local: Caucaia - CE Contatos: info@alimentosyeda.com; +55 (85) 99680-5639 http://www.alimentosyeda.com/ Produtos e serviços: Pescado congelado e surimi.
Aquicultura
http://ammcopharma.com.br/ Produtos e serviços: Com vasta experiência em aquacultura, distribui e comercializa produtos que levam desenvolvimento e os melhores resultados aos seus clientes.
Local: Caucaia - CE Contatos: contato@alliplus.com; +55 (85) 99680-5639 http://alliplus.com Produtos e serviços: Óleos essenciais, ácidos orgânicos e aditivos para a indústria pesqueira.
Local: Cascavel - PR Contatos: comercial@aquabit.com.br; +55 (45) 99106-4745 https://aquabit.com.br/ Produtos e serviços: Aplicativo e versão web para a gestão da piscicultura e carcinicultura: controle do Manejo, Desempenho Zootécnico, Programa Alimentar, Vendas e Financeiro.
AMMCO PHARMA
Local: Piracicaba - SP Contatos: contato@ammcopharma.com. br; +55 (19) 2105-9462
AQUATEC
Local: Canguaretama - RN Contatos: aquatec@aquatec.com.br; +55 (84) 3241-5200 http://www.aquatec.com.br Produtos e serviços: Produção, venda e distribuição de pós-larvas de camarão L. vannamei nas linhagens SpeedLine AQUA e POND
AQUACHILE
Local: Rancagua - Chile Contatos: info@aquachile.com; +56 72 330703 https://www.aquachile.com/ Produtos e serviços: Principal produtor de proteínas animais do Chile, incluindo salmão em diferentes apresentações com a marca Aquachile.
ANUTEC BRAZIL
Local: Santos - SP Contatos: contato@altamar.com.br; +55 (13) 3877-3610 https://altamar.com.br Produtos e serviços: Sistemas de recirculação, depuração de moluscos, motobombas, filtros mecânicos, biológicos, desinfecção de água por UV-C e ozônio, aquecedores, projeto de instalações, serviço técnico especializado.
Institucional
Produtos e serviços: Pós-larvas de camarão, náuplios e camarão cinza congelado.
Local: São Paulo - SP Contatos: p.pezutto@koelnmesse.com.br; +55 (11) 3874-0030 https://www.anufoodbrazil.com.br/ Produtos e serviços: Evento de alimentos e bebidas.
Local: Paita - Peru Contatos: sales02@altamarfoods.com; +55 (41) 99941-8222 https://www.altamarfoods.com/ Produtos e serviços: Lula congelada (anéis, botões, tentáculos, outros), dourado (Mahi mahi), vieiras e camarão argentino.
ALTAMAR SISTEMAS AQUÁTICOS
Pesca
AQUABIT
ANUFOOD BRAZIL
ALTAMAR FOODS
Comercialização
Local: São Paulo - SP Contatos: p.pezutto@koelnmesse.com.br; +55 (11) 3874-0030 http://www.anutecbrazil.com.br Produtos e serviços: Evento de tecnologias para o processamento de alimentos e bebidas.
AQUABEL DO BRASIL
Local: Rolândia - PR Contatos: vendas@aquabel.com.br; +55 (43) 3255-1555 http://www.aquabel.com.br Produtos e serviços: Alevinos e juvenis de tilápia selecionados com alto valor genético.
AQUACULTURE STEWARDSHIP COUNCIL (ASC)
Local: Salvador - BA Contatos: info@asc-aqua.org; +55 (71) 9 9917-9679 https://www.asc-aqua.org/ Produtos e serviços: Programa de certificação de melhores práticas que pode fornecer acesso a novos mercados, em particular a exportação, já que a certificação ASC tem valor no mercado internacional.
AQUASUL CAMARÃO MARINHO
Local: Natal - RN Contatos: aquasul@aquasul.com.br; +55 (84) 3201-4374 http://www.aquasul.com.br
AQUAWIRE
Local: Orlândia - SP Contatos: contato@aquawire.com.br; +55 (16) 9 9716-2040 | (65) 99977-6400 https://www.facebook.com/aquawire/ Produtos e serviços: Fio para tanquesrede que cria um óxido natural de proteção na superfície que é seguro para os peixes e impede o desenvolvimento do mexilhão dourado e outros organismos aquáticos.
AQUISHOW BRASIL
Local: Santa Fé do Sul - SP Contatos: aquishow@aquishowbrasil. com.br; +55 (17) 98113-3967 https://www.aquishowbrasil.com.br/ Produtos e serviços: Feira de negócios especializada em tecnologia para a aquicultura e soluções de comercialização, networking e conhecimentos.
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 85
ALLIPLUS
Indústria
Guia de Fornecedores Produtos e serviços: Toda a linha de bacalhau e derivados.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FOMENTO AO PESCADO (ABRAPES) ASCR SOCIEDADE DE ADVOGADOS
Local: São Paulo - SP Contatos: atendimento@ascr.adv.br; +55 (11) 3171-0120 http://www.ascr.adv.br Produtos e serviços: Especializado em Direito Empresarial com todas as matérias que permeiam a gestão empresarial, tais como Direito Tributário, Civel, trabalhista, criminal tributário, contratos e negócios.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE PESCADOS (ABIPESCA)
Local: São Paulo - SP Contatos: contato@abipesca.com.br; +55 (11) 2738-0069 https://www.abipesca.com.br Produtos e serviços: Contribuir para o fortalecimento das indústrias de pescado por meio do aprimoramento de políticas públicas, da promoção das boas práticas industriais e comerciais e defesa de ações nocivas ao setor.
Local: São Paulo - SP Contatos: contato@abrapes.org; +55 (11) 5105-8269 http://www.abrapes.org Produtos e serviços: Associação criada em 2016 para coordenar e defender os interesses de seus membros em órgãos públicos e privados, fomentar o consumo de pescado no Brasil e empenhar-se na abertura de novos mercados.
ASSOCIAÇÃO DE PISCICULTORES EM ÁGUAS PAULISTAS E DA UNIÃO (PEIXESP) Local: Santa Fé do Sul - SP Contatos: peixesp@peixesp.com.br; +55 (17) 99616-6638 http://peixesp.com.br/ Produtos e serviços: Representação institucional e organização do setor.
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 86
Local: Natal - RN Contatos: abccam@abccam.com.br; +55 (84) 3231-6291 / 99612-7575 https://abccam.com.br/ Produtos e serviços: Associação sem fins lucrativos que representa os carcinicultores em todo o Brasil.
Local: Mar del Plata - Argentina Contatos: info@atlantisseafoodsrl.com.ar Fax: +54 223 4896508 ; +54 223 4801826 http://www.atlantisseafoodsrl.com.ar/ Produtos e serviços: Merluza, abadejo, corvina, cavala etc. Filés com ou sem pele, peixe inteiro, HG, filés congelados, IQF, IWF, hambúrgueres e outros cortes de peixe pré-fritos.
BAITAFRIO ARMAZÉM LOGÍSTICO
AV09 COMÉRCIO EXTERIOR
BELGO BEKAERT ARAMES
Local: Balneário Camboriú - SC Contatos: av09@av09.com.br; +55 (47) 3367-9009 http://www.av09.com.br Produtos e serviços: Importação de pescados internacionais, distribuição em todo território nacional e frota própria.
ARMAZÉM LOGÍSTICO
Local: São Paulo - SP Contatos: contato@baitafrio.com.br; +55 (11) 2917-1222 http://www.baitafrio.com.br Produtos e serviços: Armazenagem de produtos frigorificados.
Local: Contagem - MG Contatos: belgobekaert@belgobekaert.com. br; 0800-727-2000 https://www.belgobekaert.com.br Produtos e serviços: Arame para tanques-rede.
BEM BRASIL ALIMENTOS AYAMO FOODS
ATAK SISTEMAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE CAMARÃO (ABCC)
ATLANTIS SEAFOOD
Local: Maringá - PR Contatos: comercial@atak.com.br; +55 (44) 2101-5657 https://atak.com.br/ Produtos e serviços: Sofwares integrado para gestão e controle de produção, chão de fábrica até financeiro. Software para automação de planilhas do controle de qualidade.
Local: Itajaí - SC Contatos: sales@ayamofoods.com; +55 (47) 3349-4606 http://www.ayamofoods.com Produtos e serviços: Exportação e Importação de pescado inteiro para o atacado e varejo.
Local: Araxá - MG Contatos: sac@bembrasil.ind.br; +55 (34) 3669-9000 http://www.bembrasil.ind.br Produtos e serviços: Peixe congelado e filé de tilápia.
BETTCHER DO BRASIL
BACALHAU RIBERALVES
Local: Sao Paulo - SP Contatos: riberalves@riberalves.com.br; +55 (11) 3798-4861 http://bacalhauriberalves.pt
Local: São Paulo - SP Contatos: vendas@bettcher.com.br; +55 (11) 4083-2510 http://www.bettcher.com.br/ Produtos e serviços: Equipamentos para beneficiamento de cortes e aumento de rendimentos no abate e na desossa.
Aquicultura
Local: Manta - Equador Contatos: infor@bilbosa.com; +59 3 052578696 https://www.bilbo-sa.com/ Produtos e serviços: Camarão em diferentes apresentações, pescado (atum, escolar, mahi mahi) e espécies pelágicas.
BIOFISH AQUICULTURA
BIO PESCADOS DA AMAZÔNIA LTDA
Local: Iranduba - AM Contatos: comercial@ biopescadosdaamazonia.com.br; +55 (92) 99232-6950
Local: Porto Velho - RO Contatos: contato@biofish.com.br; +55 (69) 3221-2021 http://www.biofish.com.br/ Produtos e serviços: Desenvolvimento de projetos aquícolas, produção de alevinos e pós-larvas, assessoria em licenciamento ambiental, consultoria e engenharia.
Comercialização
Pesca
Institucional
Produtos e serviços: Indústria e comércio de pescado e frutos do mar.
BOM FUTURO
Local: Cuiabá - MT Contatos: piscicultura@bomfuturo.com. br; +55 (65) 3645-8000 https://www.bomfuturo.com.br Produtos e serviços: Tambaqui, tambatinga, pintado da amazônia, piauçu e tilápia.
BOM PEIXE
Local: Piracicaba - SP Contatos: comercial@bompeixe.com.br; +55 3429-6600 https://www.bompeixe.com.br
BOM PORTO (BRASCOD)
Local: Barueri - SP Contatos: sergio.karagulian@brascod. com.br; +55 (11) 3173-2950 http://www.bacalhaubomporto.com.br Produtos e serviços: Indústria de bacalhau situada no Brasil, onde atendemos o mercado com as opções que mais forem convenientes, trabalhando o conceito de marca e estabelecendo o branding Bacalhau é BomPORTO.
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 87
BILBO S.A.
https://biopescadosdaamazonia.com.br/ home-1/ Produtos e serviços: Peixes amazônicos nativos e de cativeiro.
Indústria
Guia de Fornecedores
brazilian fish BOMAR PESCADOS
Local: Ceará - CE Contatos: marketing@bomarpescados. com.br; +55 (85) 3270-6562 http://www.bomarpescados.com.br/ Produtos e serviços: Camarão, tilápia, salmão, bacalhau, pescado em geral.
BRAZILIAN FISH
Local: Santa Fé do Sul - SP Contatos: sac@grupoambaramaral.com. br; +55 (17) 3631-9100 http://brazilianfishbr.com.br Produtos e serviços: Filés de tilápia e outros cortes, pratos prontos à base de tilápia e aperitivos: bolinho, trouxinha, enroladinho com provolone, tilápia recheada e pururuca de tilápia Brazilian Fish.
BRANCO MÁQUINAS
Local: Blumenau - SC Contatos: comercial@brancomaquinas. com.br; +55 (47) 3330-0433; 3237-0359 http://www.brancomaquinas.com.br Produtos e serviços: Fabricantes de equipamentos para beneficiamento do pescado.
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 88
BRASPEIXE
Local: Paulo Afonso - BA Contatos: braspeixe@braspeixe.com.br; +55 (75) 3282-4716 http://www.braspeixe.com.br Produtos e serviços: Tanque-rede PEAD, telas aço inox 304L, tampas e comedouros.
Local: Palotina - PR Contatos: comercial@cvale.com.br; +55 (44) 3649-8181 https://www.cvale.com.br/ Produtos e serviços: Tilápia em diversas apresentações.
CAMANOR
BRØDRENE SPERRE
Local: Ellingsøy - Noruega Contatos: info@sperrefish.com; +47 70 10 27 00 https://sperrefish.com/ Produtos e serviços: Peixes pelágicos congelados e peixes salgados e secos, como bacalhau.
Local: Natal - RN Contatos: comercial@camanor.com.br; +55 (84) 4008-0448 http://www.camanor.com.br Produtos e serviços: Camarão congelado e filé de tilápia congelado.
CHARLIE TANGO
Local: Buenos Aires - Argentina Contatos: comex@charlietango-sa.com; +54 (11) 4342-0605 http://www.charlietango.com.ar/ Produtos e serviços: Camarão, lula illex, corvina, truta marinha, linguado, Flounder, merluza negra, garoupa, abrótea e king crab.
CLEARWATER SEAFOODS
Local: Curitiba - PR Contatos: brasil@clearwater.ca; +55 (41) 99101- 8384 https://www.clearwater.ca Produtos e serviços: Frutos do mar selvagens e sustentáveis: vieira canadense gigante, lagosta canadense e Hokkigai, capturados nas águas do Atlântico Norte, com qualidade premium e disponibilidade durante todo o ano.
CÂMARA NACIONAL DA AQUACULTURA DO EQUADOR
BRASMO
Local: Chapecó - SC Contatos: comercial@brasmo.com.br; +55 (49) 3330 6200 http://www.brasmo.com.br Produtos e serviços: EPI’s descartáveis: aventais, mangotes e luvas. Utensílios para manipulação de alimentos e higienização: escovas, raspadores, espátulas, vassouras, baldes. Detectáveis: corpos de prova, canetas e lacres.
C.VALE - COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL
BRUSINOX
Local: Brusque - SC Contatos: brusinox@brusinox.com.br; +55 (47) 3351-0567 http://www.brusinox.com.br Produtos e serviços: Linhas completas para o beneficiamento de camarão, peixes de cultivo, amazônicos e oceânicos, da recepção ao congelamento, com software de gestão da produção. Equipamentos para cozimento e defumação.
Local: Guayaquil - Equador Contatos: cna@cna-ecuador.com; +59 3 (4) 268-3017 https://www.cna-ecuador.com/ Produtos e serviços: Fomento ao comércio internacional do camarão do Equador e da produção de forma sustentável, com respeito ao meio ambiente.
COLETIVO NACIONAL DA PESCA E AQUICULTURA - CONEPE
Local: Brasília - DF Contatos: conepe@conepe.org.br; +55 (61) 3323-5831 http://www.conepe.org.br/ Produtos e serviços: O Conepe é uma sociedade civil sem fins lucrativos, que agrega entidades representativas do setor pesqueiro e aquícola do Brasil, como sindicatos de armadores e indústrias processadoras de pescados.
CERMAQ
Local: Puerto Montt Contatos: matias.cirano@cermaq.com; +56 (65) 2563276 http://www.cermaq.com Produtos e serviços: Salmão Atlântico e coho nas apresentações: inteiro fresco, inteiro congelado e HG (sem-cabeça) congelado.
COMUNICA + PESCADO
Local: São Paulo - SP Contatos: comunicamaispescado@ agenciadz7.com.br;
Aquicultura
Indústria
COSTA SUL PESCADOS
Local: Osasco - SP Contatos: sac.brasil@danfoss.com; +55 (11) 2135-5400 https://www.danfoss.com/pt-br/ Produtos e serviços: Válvulas e componentes para sistemas de refrigeração.
ESCAMA FORTE
Local: Parnamirim - RN Contatos: atendimento@escamaforte. com.br; +55 84 9657-4771 http://www.escamaforte.com.br Produtos e serviços: Probióticos, biorremediadores, aeradores, sopradores, mangueiras de aeração, difusores, equipamentos de medição, kits de análise de água, aditivos, suplementos, medicamentos, alimentos especiais etc
Local: Navegantes - SC Contatos: costasul@costasul.com.br; +55 (47) 2103-3000 http://www.costasul.com.br Produtos e serviços: Pescado e frutos do mar congelados.
ESCRITORIO COMERCIAL DO PERU NO BRASIL
DAFONTE AQUICULTURA
Local: Recife - PE Contatos: contato@dafonteaquicultura. com.br; +55 81 97121-4141 http://www.dafonteaquicultura.com.br Produtos e serviços: Tilápia fresca, filé de tilápia fresca e congelada, posta de tilápia fresca e congelada.
Institucional
Local: São Paulo - SP Contatos: psanchez@escritoriodoperu. com.br; +55 (11) 4507-7230 Produtos e serviços: Peixes congelados e frutos do mar do Peru.
FAZENDA ÁGUAS PRETAS
Local: Canavieiras - BA Contatos: contato@aguaspretas.com.br; +55 (11) 97233-1440 http://www.aguaspretas.com.br Produtos e serviços: Pirarucu inteiro retirado dos tanques na hora do embarque. Atendemos todo o Brasil.
Local: São Paulo - SP Contatos: contato@fiat.com.br; 0800707-1000 https://www.fiat.com.br Produtos e serviços: Veículos.
FCALHAO
Local: Cuiabá - MT Contatos: financeiro@fcalhao.com.br; +55 (65) 99995-2395; +35 1 912 981 652 https://casadopeixemt.com.br/ Produtos e serviços: Desenvolvimento e aprovação de projetos industriais nas cadeias de pescado, bovinos, suínos, rações, despojos e bebidas. Certificação federal (SIF) e demais âmbitos. Habilitações para exportação.
FEIRA DE PEIXES NATIVOS
Local: Cuiabá - MT Contatos: valeria.pires@mt.sebrae.com. br; +55 (65) 3648-1200 https://www.mt.sebrae.com.br/ Produtos e serviços: Feira e seminário dedicados à produção de peixes nativos brasileiros.
EXPOMEAT
Local: São Paulo - SP Contatos: contato@rofereventos.com.br; +55 (11) 2730-0522 http://www.expomeat.com.br/ Produtos e serviços: Feira Internacional de processamento e industrialização de aves, bovinos, ovinos, suínos e pescados.
FIAT
FIDER PESCADOS/M.CASSAB
Local: Rifaina - SP Contatos: rafaela.pinho@mcassab.com. br; +55 (16) 3135-9124 http://www.fiderpescados.com.br Produtos e serviços: Especialistas na produção de tilápia (filés frescos, congelados e seus derivados).
FISHER PISCICULTURA
Local: Riolândia - SP Contatos: contato@fisherpiscicultura. com.br; +55 (17) 98100-4232 http://www.fisherpiscicultura.com.br Produtos e serviços: Tilápia viva ou resfriada.
FISHTAG
FEIRA NACIONAL DO CAMARÃO - FENACAM Local: Natal - RN Contatos: fenacam@fenacam.com.br; +55 (84) 3231-6291
Local: Barueri - SP Contatos: contato@fishtag.co; +55 (11) 97264-0011 https://www.fishtag.co Produtos e serviços: Conexão direta do produtor de pescado com os consumidores.
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 89
DANFOSS DO BRASIL
Local: Mar del Plata - Argentina Contatos: ventas@congeladosartico.com; +54 223 489 5459 http://congeladosartico.com.ar/pt/ Produtos e serviços: Exportadora de empanados a base de pescado, como medalhões, hambúrgueres e filés de merluza, anéis de lula, entre outros produtos processados.
Pesca
http://www.fenacam.com.br Produtos e serviços: Congresso e feira de exposição de produtos para a aquicultura.
https://solucoes.agenciadz7.com.br/ comunicamaispescado Produtos e serviços: Serviços de marketing e conteúdo especializado em pescado para ampliar a visibilidade de empresas e entidades.
CONGELADOS ARTICO
Comercialização
Guia de Fornecedores
FISPAL FOOD SERVICE
Local: São Paulo - SP Contatos: fispalfoodservice@informa. com; +55 (11) 4632-0200 https://www.fispalfoodservice.com.br/pt/ home.html Produtos e serviços: Feira especializada em alimentação fora do lar que acontece em São Paulo, no Expo Center Norte.
de terceirização logística de alimentos refrigerados e congelados. Entregamos cargas desde 10 kg a 2 toneladas por entrega. Entregamos na Grande São Paulo, outros Estados sob demanda.
GOLDEN FOODS ALIMENTOS
FRUMAR
Local: São Leopoldo - RS Contatos: contato@frumar.com.br; +55 (51) 3037-6969 http://www.frumar.com.br Produtos e serviços: Salmão fresco, camarão, frutos do mar, atum, bacalhau e peixes de todos os continentes, além da linha de insumos para culinária oriental.
Local: Rio de Janeiro - RJ Contatos: sac@goldenfoods.com.br; +55 (21) 3550-0760 https://goldenfoods.com.br/ Produtos e serviços: Filé de alabote dente curvo, filé de polaca, lombo e posta de cação, filé de panga com ou sem gordura, filé de salmão, anel de lula congelado, filé de merluza, tubo de lula congelado, bacalhau seco salgado, postas de bacalhau dessalgadas e congeladas, ent
Local: São Paulo - SP Contatos: contato@grupo5bs.com.br; +55 (11) 5505-3795 https://www.grupo5bs.com.br/ Produtos e serviços: Força comercial, inteligência logística, trade-mkt e P&D.
Local: Itajaí - SC Contatos: comercial@forsafe.com.br; +55 (47) 3248-1185 http://forsafe.com.br Produtos e serviços: Balsas salvavidas para embarcações pesqueiras e materiais de salvatagem.
GELONESE
Local: Rio de Janeiro - RJ Contatos: info@frescatto.com; +55 (21) 3527-9393 http://www.frescattocompany.com Produtos e serviços: Soluções em pescado personalizadas para o seu negócio. Mais de 40 espécies e 300 itens, combinando cortes e embalagens. Atendemos food service e autosserviço, com 5 filiais: RJ, SP, PE, MG e DF.
Local: Foz do Iguaçu - PR Contatos: gelonese@brturbo.com.br; +55 (45) 3528-7475 https://www.facebook.com/ geloneseoficial/ Produtos e serviços: Peixes: traíra sem espinhos, traíra inteira, curimba, piapara, bagre, pati, dourado, filé de merluza. Serviço de reinspeção e armazenagem de pescado.
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 90
Local: São Paulo - SP Contatos: contato@geneseas.com.br; +55 (11) 3123-2101 http://www.geneseas.com.br Produtos e serviços: Pescado em geral (tilápia, camarões e outros frutos do mar). Local: São Paulo - SP Contatos: contato@frezze.com.br; +55 (11) 3666-3385 https://www.frezze.com.br Produtos e serviços: Uma startup
GOLFO DORADO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO
Local: Itajaí - SC Contatos: atendimento@golfodorado. com; +55 (47) 98898-5335 https://www.golfodorado.com Produtos e serviços: Peixes congelados.
GRUPO AMBAR AMARAL
GOMES DA COSTA
GENESEAS AQUACULTURA
FREZZE
Local: Portoviejo - Equador Contatos: info@gondi.com.ec; +593 5292 2554 http://www.grupogondi.com/ Produtos e serviços: Pescado resfriado, congelado e conservas.
GRUPO 5
FORSAFE
FRESCATTO COMPANY
GONDI
Local: São Paulo - SP Contatos: sac@gomesdacosta.com.br; 0800 704 1954 https://gomesdacosta.com.br/ Produtos e serviços: Pescado (atum e sardinha), alimentos em conserva e azeite.
Local: Santa Fé do Sul - SP Contatos: sac@grupoambaramaral.com. br; +55 (17) 3631-9100 http://www.grupoambaramaral.com.br/ Produtos e serviços: Um dos maiores grupos no ramo de criação de tilápia, com a cadeia verticalizada. Possui piscicultura, produção de alevinos, frigorifico de peixe e indústria de ração.
GRUPO VERAZ
Local: Mar del Plata - Argentina Contatos: info@grupoveraz.com.ar; +54 223 4894624 http://grupoveraz.com.ar/
Aquicultura
Produtos e serviços: Empresa dedicada à captura, produção e comercialização de produtos do mar argentino, principalmente camarão vermelho (Pleoticus muelleri).
Produtos e serviços: Soluções de integração e automação de processos administrativos, comerciais, industriais e logísticos. Criadora do Fish Control, software de gerenciamento de pisciculturas em todo o Brasil.
Pesca
Institucional
em Europa e Ásia e mais de 100 Dipoas aprovados.
KARAM’S MAR
Local: Indaiatuba - SP Contatos: karamsmar@karamsmar.com; +55 (19) 3935-9725 http://www.karamsmar.com Produtos e serviços: Peixes, camarão e frutos do mar.
INAK/ECIL
Local: São Paulo - SP Contatos: ecil@ecil-trading.com.br; +55 (11) 3202-6363 http://www.br-ecil.com/ Produtos e serviços: Embalados da marca Inak para clientes do varejo (merluza, polaca, mapará, cação, kani e imitação de patas de caranguejo).
Local: Foz do Iguaçu - PR Contatos: executiva@ internationalfishcongress.com.br; +55 (48) 9998-0492 http://www.internationalfishcongress. com.br Produtos e serviços: Congresso e exposição em evento realizado no Maestra Grand Convention Center Recanto Cataratas Therma & Resort.
JC LACERDA HP EMBALAGENS
Local: Cotia - SP Contatos: hpembalagens@ hpembalagens.com.br; +55 (11) 4612-5088 http://www.hpembalagens.com.br Produtos e serviços: Embalagens e bandejas plásticas.
Comercialização
INTERNATIONAL FISH CONGRESS & FISH EXPO BRASIL
HAARSLEV INDUSTRIES
Local: Curitiba - PR Contatos: br-comercial@haarslev.com; +55 (41) 3086-8200 https://haarslev.com/ Produtos e serviços: Equipamentos para o processamento de subprodutos de pescado.
Indústria
INDÚSTRIA DE RAÇÕES PATENSE
Local: Tanguá - RJ Contatos: patense@patense.com.br; +55 (34) 3818-1800 http://www.patense.com.br Produtos e serviços: Farinhas de peixe (sardinha) com a partir de 60% de proteína de alta digestibilidade e óleo de sardinha, rico em ômegas.
JC LACERDA SEAFOOD Local: Recife - PE Contatos: comerciallacerdajc@gmail.com +55 (81) 99730-4262 https://www.facebook.com/jclacerdaseafood/ Produtos e serviços: Importação e exportação
KOMDELLI
Local: Tijucas - SC Contatos: comercial@komdelli.com.br; +55 (48) 3641-2603 http://www.komdelli.com.br Produtos e serviços: Principalmente salmão (fresco e congelado) e tilápia. Também oferece terceirização de serviço.
LARVI AQUICULTURA
Local: Macau - RN Contatos: +55 (84) 3521-8151 Produtos e serviços: Pós-larvas de camarão Litopenaeus vannamei, Macrobrachium rosenbergii e ostra Crassostrea brasiliana.
IBERCONSA ARGENTINA
Local: Puerto Madryn - Argentina Contatos: iberconsa@iberconsa.com.ar; +54 280 4453088 https://iberconsa.es/ Produtos e serviços: Captura, processamento e distribuição de produtos do mar.
INTERATLANTIC
IDEALSIS
Local: Buritama - SP Contatos: contato@idealsis.com.br; (18) 3691-1764 http://www.idealsis.com.br/
Local: Vigo - Espanha Contatos: info@interatlantic.es; +34 986 44 32 10 http://www.interatlantic.es Produtos e serviços: Produtor de anéis, tentáculos e derivados de lula no Peru, importador e exportador de pescado congelado com escritórios
Local: Itarema - CE Contatos: luiz.tondo@jcpescados.com.br; +55 (88) 3667-1110 http://www.jcpescados.com.br Produtos e serviços: Exportação e importação. Camarão, robalo, pescada amarela e cambucu, salmão, tilápia, badejo (sirigado), pargo, espada, atum, panga, peixes inteiros, postas e filés. Insumos para culinária japonesa.
LERØY SEAFOOD
Local: Bergen - Noruega Contatos: post@leroyseafood.com; +47 55213669 https://www.leroyseafood.com/en/ Produtos e serviços: Cortes e preparações com salmão, truta, peixes brancos, bacalhau fresco, pelágicos, crustáceos e moluscos.
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 91
JC PESCADOS
Guia de Fornecedores
LEX EXPERTS
Local: Itajaí - SC Contatos: contato@lexbr.net; +55 (47) 98856-2714 https://lexbr.net/ Produtos e serviços: Serviços de consultoria.
MANSO AQUICULTURA
Local: Cuiabá - MT Contatos: francisco@mansoaquicultura. com.br; +55 (65) 2128-9700 http://www.youtube.com/user/ MansoAquicultura Produtos e serviços: Tanques-rede de grande volume.
MAQUIPLAST LIZARD
Local: Mogi das Cruzes - SP Contatos: sales@lizard-int.com.br; +55 (11) 94245-6920 http://www.lizard-int.com.br/ Produtos e serviços: Agente de carga multimodal, focado em exportação e importação de cargas refrigeradas, cargas dry e cargas projeto.
Local: Jandira - SP Contatos: vendas@maquiplast.com.br; +55 (11) 4619-9696 http://www.maquiplast.com.br Produtos e serviços: Embalagens plásticas flexíveis, filmes para empacotadoras automáticas e termoformadoras e embalagens stand-up pouch.
selvagem e austral” é uma referência nos mercados pesqueiros internacionais, um sinônimo de qualidade que acompanha as empresas pesqueiras argentinas ao redor do mundo.
http://www.marineequipment.com.br/ Produtos e serviços: Serviços de consultoria em aquicultura industrial; tanques-rede, bombas para despesca e transferência, contadores, scanners, classificadores, entre outros equipamentos.
MARINE EQUIPMENT - PESCA MARBELIZE
Local: Manabí - Equador Contatos: info@marbelize.com; +59 3 5 2389000 | +59 3 5 2389001 http://marbelize.com/es/ Produtos e serviços: Atum e conservas diversas em latas, pouches e vidro, bem como hambúrgueres, sticks e outros produtos de valor agregado.
Local: Florianópolis - SC Contatos: contato@marineequipment. com.br; +55 (48) 3206-8922 http://www.marineequipment.com.br/ Produtos e serviços: Cabos especiais, boias e máquinas, gruas hidráulicas marítimas, entre outros.
MARIS LABORATÓRIO MARDI
Local: Mar del Plata - Argentina Contatos: mardi@mardi.com.ar; +54 223 489-7100 http://www.mardi.com.ar/ Produtos e serviços: Filé de merluza interfolhado, IQF e empanados de merluza.
Local: Aracati - CE Contatos: contato@marispescados.com. br; +55 (88) 3446-2565 http://marispescados.com.br/ Produtos e serviços: Pós-larvas de camarão Litopenaeus vannamei bem formadas e livres de patógenos.
LM PESCADOS
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 92
Local: Santos - SP Contatos: marcel@lmimport.com.br; +55 (13) 3261-3060 http://www.lmpescados.com.br/ Produtos e serviços: Importadora e distribuidora de pescado.
MAR & RIO PESCADOS
Local: São José do Rio Preto - SP Contatos: contato@mareriopescados. com.br; +55 (17) 3513-1000 http://www.mareriopescados.com.br Produtos e serviços: Pescado, frutos do mar, vinhos, produtos orientais. Entregas em todo Brasil.
MARIS PESCADOS MAREL
Local: Piracicaba - SP Contatos: sales.br@marel.com; +55 (19) 3414-9000 http://www.marel.com/brazil Produtos e serviços: Sistemas, equipamentos e software para o processamento de pescados.
Dark Blue CMYK: 100c + 74m + Pantone: 654 RGB: 0r + 43g + 83b
Local: Aracati - CE Red Contatos: contato@marispescados.com. CMYK: 0c + 100m + 1 br; +55 (88) 3446-2565 Pantone: 485 RGB: 206r + 23g + 30 http://marispescados.com.br/ Produtos e serviços: Camarão, peixe e lagosta processados e congelados em embalagens de 200g a 2kg para o varejo e food service.
LOCALFRIO
Local: São Paulo - SP Contatos: faleconosco@localfrio.com.br; +55 (11) 3049-6570 http://www.localfrio.com.br/ Produtos e serviços: Armazenagem e transporte.
MAR ARGENTINO
Local: Buenos Aires - Argentina Contatos: marargentino@cfp.gob.ar; +54 (11) 4361-5830 http://marargentino.gob.ar/ Produtos e serviços: “Mar Argentino,
MARINE EQUIPMENT AQUICULTURA
Local: Florianópolis - SC Contatos: contato@marineequipment. com.br; +55 (48) 3206-8922
MAYEKAWA DO BRASIL
Local: Arujá - SP Contatos: comercial@mayekawa.com.br; +55 (11) 4654-8063 http://www.mayekawa.com.br Produtos e serviços: Compressor
Aquicultura
parafuso, compressor alternativo, compressor semi-hermético, serviços de assistência técnica.
MULTIVAC DO BRASIL
MQ PACK
Local: Santo André - SP Contatos: vendas@mqpack.com; +55 (11) 4991-4241 http://www.mqpack.com/ Produtos e serviços: Balanças múltiplos cabeçotes, empacotamento e classificadora.
Local: Rio de Janeiro - RJ Contatos: contato@mcrio.com.br; +55 (21) 3297-8822 http://www.mcrio.com.br Produtos e serviços: Pescados em filés, postas, eviscerados, frescos e congelados.
Local: Valinhos - SP Contatos: vendas@br.multivac.com; +55 (19) 3795-0818 https://br.multivac.com Produtos e serviços: Máquinas a vácuo, seladora de bandejas, termoformadoras, flowpack, etiquetadoras, checkweighers, balança multicabeçote, sistemas e automação.
Local: São Paulo - SP Contatos: rodrigo.zanolo@merck.com; +55 (43) 99166-0295 https://www.msd-saude-animal.com.br/ Produtos e serviços: Produtos veterinários: vacinas injetáveis; desinfetantes e antimicrobianos orais.
Local: Belo Horizonte - MG Contatos: contato@myleus.com; +55 (31) 3234-1842 http://myleus.com/ Produtos e serviços: Análises de laboratório (teste de DNA em pescado), software de gestão da qualidade, programas de monitoramento de autenticidade de pescado.
Institucional
Produtos e serviços: Ampla linha de pescado fresco e congelado de cultivo e de pesca extrativa.
NEWSAN S.A.
Local: Buenos Aires - Argentina Contatos: atencion.usuarios@newsan. com.ar; +54 911 50011020 http://www.newsan.com.ar/ Produtos e serviços: Merluza (filés e HGT), lula (inteira e aneis), camarão (inteiro, caudas e descascado, merluza hoki (filés), brótola (HGT) e abadejo (HGT).
NINEFISH SEAFOOD
Local: Balneário Camboriú - SC Contatos: contato@ninefish.com.br; +55 (47) 3367-9009 https://www.ninefish.com.br Produtos e serviços: Pescado internacional embalado para consumidores finais.
MERCOAGRO
MULTIFOODS
Local: São Paulo - SP Contatos: comercial@multifoods.com.br; +55 (11) 3646-6700 http://www.multifoods.com.br Produtos e serviços: Peixes, moluscos e crustáceos.
MIAKI REVESTIMENTOS
Local: Guararema - SP Contatos: vendas@miaki.com.br; +55 (11) 2164-4300 https://www.miaki.com.br Produtos e serviços: Revestimentos monolíticos de alto desempenho, excelente resistência química, térmica, mecânica e a abrasão, fácil limpeza, impermeável, não prolifera bactérias. Atendemos todo o território nacional.
Pesca
MYLEUS FOOD SAFETY MSD SAÚDE ANIMAL
Local: São Paulo - SP Contatos: contato@rofereventos.com.br; +55 (11) 2730-0522 https://www.mercoagro.com.br/ Produtos e serviços: Feira Internacional de negócios, processamento e industrialização da carne.
Comercialização
NATUBRÁS PESCADOS
Local: Balneário Piçarras - SC Contatos: natubras@natubras.com.br; +55 (47) 3347-4800 http://www.natubras.com.br Produtos e serviços: Camarões, peixes e frutos do mar
NORDSEE COMERCIAL IMPORTADORA E EXPORTADORA Local: São Paulo - SP Contatos: nordsee@nordsee.com.br; +55 (11) 3742-1903 http://www.nordsee.com.br Produtos e serviços: Pescados e frutos do mar.
MULTIPESCA
Local: Marechal Cândido Rondon - PR Contatos: multipesca.rondon@gmail. com; +55 (45) 3254-3913 http://multipesca.com/ Produtos e serviços: Projetos aquícolas completos, tanques elevados PEAD para bioflocos, aquaponia e recirculação.
NEW FISH
Local: São Paulo - SP Contatos: contato@newfish.com.br; +55 (11) 2674-2876 http://www.newfish.com.br/
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 93
MC RIO / ACQUA VIVA
Indústria
Guia de Fornecedores
NORIBÉRICA
camarão congelado inteiro, cauda e produtos de valor agregado crus ou cozidos em várias apresentações de embalagem. Cultivo convencional ou orgânico.
Local: Pontevedra - Espanha Contatos: info@noriberica.com; +34 986 447 489 https://noriberica.com Produtos e serviços: Pesca, elabora e distribui pescado e frutos do mar ultracongelados, como bacalhau, merluza, espada, atum, lula e polvo.
OPERGEL | OCEANI
NORONHA PESCADOS
Local: Recife - PE Contatos: guiblanke@noronhapescados. com.br; +55 (81) 2138-9100 http://www.noronhapescados.com.br Produtos e serviços: Peixes, crustáceos e moluscos em geral para food service, distribuidores e varejo.
Local: São Paulo - SP Contatos: contato@opergel.com.br; +55 (11) 3021-8988 https://opergel.com.br/ Produtos e serviços: Salmão, bacalhau, filés de peixes, frutos do mar, carnes argentinas, azeitonas, conservas, castanhas e frutas secas para todo o Brasil.
peixes nativos, como tambaqui, pirarucu e pintado da Amazônia.
PATAGONIA MUSSEL Local: Castro - Chile Contatos: patagoniamussel@ amichile.com +56 65 263 0071 http://www.patagoniamussel.cl/ Produtos e serviços: Campanha de promoção dos mexilhões chilenos.
PEIXES MEGG’S
Local: São João da Boa Vista - SP Contatos: peixesmeggs@peixesmeggs. com.br; +55 (19) 3622-3010 http://www.peixesmeggs.com.br/ Produtos e serviços: Comércio de pescado de água doce e salgada para o atacado, varejo e compras públicas.
PAVAX
Local: Barueri - SP Contatos: contato@pavax.com.br; +55 (11) 4789-9100 http://www.pavax.com.br Produtos e serviços: UV, embaladoras, termoformadoras, seladoras, HPP e tratamento de água.
PESCANOVA BRASIL LTDA
Local: Recife - PE Contatos: comercial@pescanovabrasil. com.br; +55 (87) 98835-1606 https://www.nuevapescanova.com/ Produtos e serviços: Soluções de produto para food service e varejo.
ORQUÍDEA - TONDO S.A
Local: Caxias do Sul - RS Contatos: comercial@orquidea.com.br; +55 (54) 3026-7500 http://www.orquidea.com.br Produtos e serviços: Farinha Panko, farinha de rosca, farinha de trigo, massas e biscoitos.
NUTRAFOODS
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 94
Local: São Paulo - SP Contatos: contato@nutrafoods.net.br; +55 (11) 3660-4700 http://www.nutrafoods.net.br/ Produtos e serviços: Tilápia, merluza, polaca, panga, linguado, abadejo, camarão, lula e mexilhão em pacotes de 200g, 400g, 800g e a granel.
OMARSA
Local: Durán - Equador Contatos: sales@omarsa.com.ec; +59 34 3713035 https://www.omarsa.com.ec/ Produtos e serviços: Produtos de
PAMPA FISH S.A.
PCC CONGELADOS Y FRESCOS Local: Guayaquil - Equador Contatos: sales@pcc.com.ec; +59 3 4 2838943 https://www.pcc.com.ec/ Produtos e serviços: Ampla linha de pescado do Equador, como camarão vannamei, peixes selvagens e lulas.
Local: Mar del Plata - Argentina Contatos: ventas@pampafish.com; +54 0223 483-3001 http://www.pampafish.com Produtos e serviços: Filé de peixe congelado, peixe eviscerado congelado.
PESCIRO
Local: Vigo - Espanha Contatos: pesciro@pesciro.com; +34 986 43 66 25 http://www.pesciro.com/ Produtos e serviços: Importação e exportação de pescado congelado. No Brasil trabalha com cação, salmão, panga, polaca do Alasca, lula, entre outros.
PEIXES DA AMAZÔNIA
Local: Sen. Guiomard - AC Contatos: ; +55 (68) 3222-8992 http://bit.ly/peixes_amazonia Produtos e serviços: Produção, industrialização e comercialização de
Aquicultura
PESQUERA SANTA ELENA
Local: Puerto Deseado - Argentina Contatos: pesel@datamarkets.com.ar; +54 297 487-0951 http://pesquerasantaelena.com Produtos e serviços: Kani kama.
Indústria
Pesca
Institucional
PREVEMAX
Local: Videira - SC Contatos: marketing@prevemax.com.br; +55 (49) 3531-3300 http://www.prevemax.com.br Produtos e serviços: Aventais, capas, batas, toucas, luvas, calçados de segurança, EPI’s em geral
PRO ECUADOR
Local: São Paulo - SP Contatos: ocesaopaulo@produccion.gob. ec; +55 (11) 2769-1999 https://www.proecuador.gob.ec/ Produtos e serviços: Facilitamos os contatos e negócios com empresas exportadoras de pesca e aquacultura do Equador.
PHIBRO SAÚDE ANIMAL INTERNACIONAL
Local: Guarulhos - SP Contatos: phibro.sac@pahc.com; 0800722-8011/(11) 2185-4400 https://www.pahc.com/brasil/ Produtos e serviços: Antimicrobianos de uso veterinário e especialidades nutricionais.
Comercialização
QUATRO MARES
Local: Itajaí - SC Contatos: contato@quatromares.com.br; +55 (47) 3246-0376 http://www.quatromares.com.br/ Produtos e serviços: Frutos do mar e pescado congelado em postas, filés, espalmados, eviscerados e inteiros de alto padrão de qualidade; com distribuição para todo Brasil.
PREVET
Local: Jaboticabal - SP Contatos: contato@prevet.com.br; +55 (16) 3202 6298 | 3202 6610 http://www.prevet.com.br/ Produtos e serviços: Serviços de monitoramento sanitário, análises e estudos microbiológicos e histopatológicos, análise de água, serviços relacionados a saúde animal e pesquisa e desenvolvimento.
PRODUMAR
Local: Natal - RN Contatos: produmar@produmar.ind.br; +55 (84) 4006-2000 http://www.produmar.ind.br Produtos e serviços: Venda de atum, meka, peixes costeiros, lagosta e camarão. Nosso porto tem capacidade para o desembarque diário dos barcos pesqueiros e industria de beneficiamento, congelamento e estocagem de produtos.
RAGUIFE IND. COMERCIO DE RAÇOES LTDA Local: Santa Fé do Sul - SP Contatos: sac.raguife@ grupoambaramaral.com.br; +55 (17) 3631-4347 http://www.raguife.com.br Produtos e serviços: Indústria especializada em nutrição animal.
PLANTFORT ESTUFAS AGRÍCOLAS
PRILABSA BR
Local: Natal - RN Contatos: prilabsa@prilabsabr.com.br; +55 (84) 3207-7773 http://prilabsa.com Produtos e serviços: A completa solução para o desenvolvimento da indústria aquícola. Servindo as Américas há mais de 25 anos.
PRODUMAR S.A.C.
Local: Lima - Peru Contatos: info@produmar.com; +51 1 4750340 https://www.produmar.com/es/ Produtos e serviços: Lula, polvo, merluza gahi e vieiras.
POTIPORÃ/SAMARIA CAMARÕES Local: Pendências - RN Contatos: fredyromano@potipora.com.br; +55 (84) 3522-2059 https://www.facebook.com/ camaraopotipora/ Produtos e serviços: Camarão congelado.
PRIME SEAFOOD
Local: São Paulo - SP Contatos: contato@prime.trd.br; +55 (11) 2738-0069 http://www.primeseafood.com.br Produtos e serviços: Lombo de bacalhau dessalgado congelado, bacalhau desfiado dessalgado congelado, lombos de dourado congelado e cauda de lagosta congelada.
PROJEPESCA CONSULTORIA
Local: Brasília - DF Contatos: abraao@projepesca.com.br; +55 (61) 99355-3849 http://www.projepesca.com.br Produtos e serviços: Consultoria em relações governamentais e planejamento estratégico de comércio exterior.
ROVEMA AGRONEGÓCIO FAZENDA RIO MADEIRA
Local: Porto Velho - RO Contatos: administrativo@ rovemaagronegocio.com.br; +55 (69) 3216-9614 http://www.rovemaagronegocio.com.br Produtos e serviços: Produção e comercialização de tambaqui e pintado com capacidade produtiva de 800 toneladas/ano. Técnicas de criação para garantir qualidade e melhor sabor.
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 95
Local: São Carlos - SP Contatos: plantfort@plantfort.com.br; +55 (16) 3368-2011 https://plantfort.ind.br/ Produtos e serviços: Estufas e seus componentes para ambientes protegidos, estrutura, plásticos, lonas e telas.
Guia de Fornecedores
SEAFRIGO DO BRASIL RUIVO CONSULTORIA
Local: Balneário Camboriú - SC Contatos: uruivo@gmail.com; +55 47 99609-5858 https://www.ruivoconsultoria.com/ Produtos e serviços: Elaboração de projetos frigoríficos, planos de negócios, estudo de viabilidade técnica e econômica, auditorias da qualidade e defesas técnicas.
SAN ARAWA
Local: Buenos Aires - Argentina Contatos: infoc@sanarawa.com; +54 (11) 5032-4971 http://www.sanarawa.com. Produtos e serviços: Companhia pesqueira especializada na pesca e processamento de hoki, polaca e surimi em apresentações variadas, com base em Ushuaia, na Terra do Fogo.
SÃO RAFAEL CÂMARAS FRIGORÍFICAS
Local: Arujá - SP Contatos: contato@saorafael.com.br; +55 (11) 4652-7900 http://saorafael.com.br/ Produtos e serviços: Soluções para cadeia do frio (câmara frigorífica).
Local: Santos - SP Contatos: d.ojea@seafrigo.com; +55 (13) 3228-5010 http://www.seafrigo.com Produtos e serviços: Agenciamento de transportes internacionais de cargas (marítimos e aéreos) especializado em produtos alimentícios.
SIAM CANADIAN SOUTH AMERICA SABORES DA COSTA ALIMENTOS LTDA
Local: Fortaleza - CE Contatos: atendimento@saboresdacosta. com.br; (85) 3017-2528 http://www.saboresdacosta.com.br Produtos e serviços: Larvas de camarão, camarão congelado, orgânico e convencional
SANTA HELENA FISH FARM
Local: Bebedouro - SP Contatos: henrique@shfish.com.br; +55 (17) 99149-1145 http://www.shfish.com.br Produtos e serviços: Tilápia para frigorífico.
SATEL DESPACHOS
Local: Santos - SP Contatos: satel@sateldespachos.com.br; +55 ‘(13) 3228-5000 http://www.sateldespachos.com.br Produtos e serviços: Despachos aduaneiros.
Local: Buenos Aires - Argentina Contatos: info@siamcanadian.com; +66 2 185-3311 https://www.siamcanadian.com/ Produtos e serviços: Todos os tipos de peixes e frutos do mar.
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE FRIO E PESCA DO CEARÁ (SINDFRIO)
SEAFOOD SHOW LATIN AMERICA
SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 96
ASOCIACIÓN SALMONCHILE
Local: Puerto Montt - Chile Contatos: puertomontt@salmonchile.cl; 56 65 2256 666 http://www.salmonchile.cl Produtos e serviços: Exportadores de salmão Atlântico, Salmão coho e truta salmonada.
SANTA PRISCILA
Local: Guayaquil - Equador Contatos: sales@santa-priscila.com; +59 3 4 600 5231 https://www.santa-priscila.com Produtos e serviços: Produz e exporta camarão equatoriano (Litopenaeus vannamei).
Local: São Paulo - SP Contatos: seafoodshow@francal.com.br; +55 (11) 2226-3100 https://seafoodshow.com.br/ Produtos e serviços: Evento comercial de experiências e conteúdo para a indústria e o mercado de pescado nacional e internacional criado pela Seafood Brasil e Francal, com foco na América Latina.
Local: Fortaleza - CE Contatos: sindfrio@sfiec.org.br; +55 (85) 3224-8227 https://www.sindfrio.com.br/ Produtos e serviços: Representação institucional da indústria de pescado do Ceará, com foco na promoção de exportações e articulação empresarial.
Aquicultura
SOLIMENO SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE PESCA DE SÃO PAULO (SIPESP) Local: São Paulo - SP Contatos: sipesp@sipesp.com.br; +55 (11) 2812-7505 http://www.fiesp.com.br/sipesp Produtos e serviços: Representação institucional da indústria da pesca e aquicultura junto ao setor público e privado, promoção de eventos, reuniões e articulação.
Local: Mar del Plata - Argentina Contatos: solimeno@solimenosa.com.ar; +54 223 480 1554/9607 – 480 2092 http://www.solimenosa.com.ar/ Produtos e serviços: Pescado congelado, processado e empanado.
SPRING GENETICS
SÓ PESCA BRASIL
Local: Cerquilho - SP Contatos: contato@sopescabrasil.com. br; +55 (15) 3384-2343 https://www.sopescabrasil.com.br Produtos e serviços: Peixes congelados, filés de peixes e camarões.
Local: Fortaleza - CE Contatos: brazil@spring-genetics.com; +55 (85) 99749-3375; (16) 99614-1528 http://spring-genetics.com/pt/ Produtos e serviços: Plantéis de reprodutores geneticamente melhorados e alevinos revertidos.
Indústria
Comercialização
Pesca
Institucional
TECNOCARNE
TREVISAN
Local: São Paulo - SP Contatos: atendimento.tecnocarne@ informa.com; +55 (11) 4632-0200 https://www.tecnocarne.com.br Produtos e serviços: Feira especializada em tecnologia de processamento de produtos cárneos.
Local: Palotina - PR Contatos: trevisan@trevisan.ind.br; +55 (44) 3649-1754 http://www.trevisan.ind.br Produtos e serviços: Aeradores, caixas para transporte de peixes e camarões vivos, incubadoras, alimentadores e tratadores de ração.
TILABRAS
TRIDENT SEAFOODS
Local: Selvíria - MS Contatos: contact@tilabras.com.br; +55 (11) 2667-0232 http://tilabras.com.br/pt/ Produtos e serviços: Tilápia fresca para atacado e frigoríficos. Projeto de verticalização (incubatório, produção de ração, engorda e processamento) em implantação.
Local: São Paulo - SP Contatos: meiger@tridentseafoods.com; +55 (11) 98609-6904 http://www.tridentseafoods.com Produtos e serviços: Pescado do Alasca (EUA), polaca do Alasca, salmão selvagem (chum, pink e sockeye), cod, black cod, halibut, ikura e surimi de polaca.
SUPREME DO BRASIL PESCADOS
Local: Guimarães - Portugal Contatos: soguima@soguima.com; +35 1 253 470 070 http://www.soguima.com Produtos e serviços: Bacalhau dessalgado congelado, bacalhau desfiado, polaca desfiado, polvo ao natural e cozido, sardinha, cação, bolinhos com bacalhau, pré-cozidos a base de peixe e de carne, pré-cozidos vegan.
TRUTAS NR TIME SEAFOOD
TARG LOGÍSTICA
Local: Osasco - SP Contatos: contato@targlogistica.com.br; +55 (11) 3647-9444 Não tem Produtos e serviços: Entregas em SP capital, SP interior e RJ.
Local: Dalian - China Contatos: eraice@163.com; +86 411 84803142 http://www.timeseafood.com/ Produtos e serviços: Algas marinhas para culinária oriental, saladas de polvo, saladas de lula, ouriço do mar temperado, entre outros.
Local: São Paulo - SP Contatos: info@trutasnr.com.br; +55 (11) 5543-3860 http://www.trutasnr.com.br/ Produtos e serviços: Truta, filés e produtos devidos. SEAFOOD BRASIL #35 • ANUÁRIO 2020 • 97
SOGUIMA
Local: Santa Clara do Oeste - SP Contatos: supremedobrasil@gmail.com; +55 (17) 99776-8005 http://www.supremedobrasilpescados. com.br Produtos e serviços: Filé de tilápia.
Guia de Fornecedores
http://vinhhoan.com/ Produtos e serviços: Pangasius sem adição de químicos em diferentes apresentações.
TSAE CONSULTORIA
Local: Blumenau - SC Contatos: atendimento@tsaeconsultoria. com.br; +55 (47) 99224-8189 http://tsaeconsultoria.com.br/ Produtos e serviços: Prestamos assessoria técnica para a implantação, orientação, revisão e treinamentos nas seguintes áreas: HACCP,BPFs,PPHOs,PACs, rotulagem, importação/exportação de pescado e outras espécies.
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Local: Pirassununga - SP Contatos: elton@universeffoods.com.br; +55 (19) 9530-1131 http://www.universeffoods.com.br Produtos e serviços: Pescado congelado, produtos orientais e vegetais.
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Local: Zaragoza - Espanha Contatos: contacto@ultrafish.eu; +34 976473071 https://ultrafish.eu/ Produtos e serviços: Projeto de aprimoramento e inovação tecnológica do processamento de pescado a partir da Europa para o mundo.
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Local: Blumenau - SC Contatos: vendas@ embalagensurussanga.com.br; +55 (47) 3339-4401 https://www.embalagensurussanga. com.br/ Produtos e serviços: Embalagens secundárias.
Local: Cotia - SP Contatos: sav@vivendadocamarao.com. br; +55 (11) 4613-2600; 4613-2640 https://www.vivendadocamarao.com.br Produtos e serviços: Camarões in natura, linha de peixes, além de receitas especiais na linha de pratos prontos congelados.
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Local: Santos - SP Contatos: effurlan@pesca.sp.gov.br; +55 (13) 3261-2653 https://www.pesca.sp.gov.br/instituto/ eventos/simcope Produtos e serviços: O Simpósio de Controle da Qualidade do Pescado é o principal evento nacional dedicado ao debate e à atualização na área e ocorre a cada dois anos.
Local: São Paulo - SP Contatos: feiras@francal.com.br; +55 (11) 2226-3100 https://seafoodshow.com.br/ vendaseupeixe Produtos e serviços: Workshop de capacitação para venda de pescado, seguido de uma rodada de negócios com compradores de todo o Brasil e do exterior.
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Local: Massaranduba - SC Contatos: weemac@weemac.com.br; +55 (47) 3379-8025 https://www.weemac.com.br/ Produtos e serviços: Aeradores, alimentadores e esteiras de despesca.
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Local: Jaboticabal - SP Contatos: danielanomura@gmail.com; +55 (16) 99609-0002 https://bit.ly/sanidade_piscicultura Produtos e serviços: Workshop, conhecimento e networking.
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