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Sebrae-SP: hora de digitalizar

entidade. Na pandemia, esse fato ficou bem perceptível. De uma hora para outra, a restrição da mobilidade, o confinamento, o receio da contaminação e o distanciamento social contribuíram para acelerar tendências que a direção do Sebrae-SP já vislumbrara em 2019.

Cabe ressaltar que isso se tornou plausível graças ao fato de que ainda no primeiro ano da gestão da atual diretoria, em 2019, tiveram início as atividades relacionadas à gestão eletrônica de documentos, o que gerou agilidade na modelagem de processos, além da integração com sistemas informatizados e a otimização das operações. Ainda no âmbito da transformação interna, foram promovidas ações voltadas para a cultura organizacional e a capacitação, com o objetivo de mudar o comportamento dos colaboradores para uma cultura de transformação digital, visando ao desenvolvimento de novas competências dentro da organização.

Sebrae-SP: hora de digitalizar

Em 2020, todas as pessoas precisaram reaprender a trabalhar nesse modelo diferente. Até mesmo nas relações pessoais, as dinâmicas passaram a acontecer por meio das telas do computador, dos tablets e do celular, única solução possível para não separar de modo radical famílias inteiras, que deveriam evitar o contato e a disseminação do coronavírus. O problema era ainda mais sério na incerteza de um futuro não linear. Quando acabaria a pandemia? Quando seria possível voltar a viver como antes? Essas eram algumas das perguntas que todos se faziam, e não havia respostas. A angústia aumentava e, em 19 de junho de 2020, o Brasil atingiu a marca de um milhão de casos confirmados de covid-19, apenas quatro meses desde o surgimento do primeiro contágio.

A necessidade de trazer algum sentido de alívio e a possível retomada das atividades até então paralisadas reforçaram a oportunidade de uma questão: Como construir um Sebrae-SP mais relevante para a sociedade e para os pequenos empreendimentos, com modelos de negócios sustentáveis e cobertura mais ampla? A direção da entidade entendeu que não seria suficiente a adoção interna de ferramentas online para viabilizar os atendimentos. Essa transformação tecnológica deveria ser estendida aos pequenos negócios, para assim promover a integração das cadeias produtivas e permitir a continuidade das atividades econômicas. A ideia era capacitar os empresários para que pudessem, quanto antes, dar início à tão necessária transformação digital e inovar na oferta de produtos e serviços, além de pôr as finanças em dia.

Contudo, para isso era preciso incorporar, também com rapidez, um enorme contingente de pequenos negócios – em torno de 5 milhões – para garantir que se integrassem a esse processo. Como lidar com esse desafio? Um dos principais pontos de apoio nesse sentido foi a rede Sebrae Aqui. Mesmo durante o lockdown, as unidades espalhadas por todo o Estado significaram um forte apoio aos pequenos empresários. Foram um braço muito importante até no atendimento digital,

Capítulo 3

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