Artigo de Opnião Grupo: Felipe Ricardo Navarro, Isabela Monteiro Massano, Maria Jullia Pereira Alvarenga, Mariana Dindini de Menezes, Thiago Schiavetti Sinzato – 4DT
A semente do fruto verde O significado da expressão “família” teve uma mudança significativa com o passar do tempo, pois no século passado a família era construída com casamentos arranjados pelos seus pais, sendo normal uma menina engravidar na adolescência. Hodiernamente houve uma modificação do papel da mulher na sociedade, ganhando-se assim independência econômica, bem como sexual, a qual ela não precisa de um marido para iniciar sua vida sexual. Desse modo, o Estado considera a gravidez na adolescência um problema de saúde pública, já que frequentemente as meninas engravidam antes do fim da puberdade, que dura dos dez até os dezenove anos. Assim, segundo os dados do UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas) divulgados em 2013, cerca de 7,3 milhões de adolescentes tornam-se mães a cada ano, das quais dois milhões são menores de 15 anos. Já no Brasil cerca de 19,3% das crianças nascidas em 2010 são filhos e filhas de mães menores de idade. Isso mostra que apesar do esforço do governo e da disposição de métodos contraceptivos no mercado, ainda há jovens que não tem acesso a informação ou até sabem dos métodos, mas não sabem aplica-los. A falta de prevenção também gera outros problemas, dentre eles a AIDS, que de acordo com um dado divulgado pelo Ministério da Saúde teve seu maior crescimento entre os jovens de 15 a 24 anos. Em oito anos foram quase 30 mil casos da doença nesta faixa etária da população. Outro fator que prejudica é a falta de dialogo com os pais, que por mais rara que seja, é essencial para a educação sexual do jovem, porque é com ela que o adolescente poderia suprir duvidas como o uso de preservativos e anticoncepcionais. A vista disso, no filme “Juno” há a retratação da gravidez na adolescência, em que Juno, uma garota de dezesseis anos, engravida acidentalmente de seu amigo. Ela primeiramente pensa em abortar, mas muda de ideia e começa a procurar um casal a quem ela possa doar o filho, pois se julga incapaz e imatura para exercer o papel de mãe. Acredito que isso nos fazrefletir que a falta de uso, e de instrução dos preservativos é muito grande entre os adolescentes. E que a gravidez na adolescência é sim um problema, pois põe em risco a vida da adolescência, e de seu bebê. Além deprejudicar economicamente a família, já que as adolescentes, por serem menores de idade, não tem
sua independência econômica, o que acarreta mais despesas, que no caso de uma família pobre faria muita falta, pois aquele dinheiro poderia tira-los da miséria.
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Disponível em: http://www.gistbird.com/is-teenage-pregnancy-cool/ 21/06/15
Disponível em:http://giroabcjornal.com.br/politica-de-prevencao-a-gravidez-naadolescencia/21/06/15 Resenha Grupo: Felipe Ricardo Navarro, Isabela Monteiro Massano, Maria Jullia Pereira Alvarenga, Mariana Dindini de Menezes, Thiago Schiavetti Sinzato – 4DT Admirável melodia distópica "Admirável mundo novo", romance distópicode Aldous Huxley, de 1932, defende a ideia de que no futuro a sociedade suprimirá valores como família, religião, privacidade, amor e insatisfação, todos os momentos da vida de seus cidadãos serão controlados pelo Estado e nessa sociedade qualquer dúvida e insegurança serão dissipadas com o uso de uma drogachamada "soma".Esse livro foi a inspiração necessária para Zé Ramalho criar uma de suas mais famosas e brilhantes músicas, "Admirável gado novo", de seu segundo álbum, "A peleja do diabo com o dono do céu", lançado em 1979. A música faz uma crítica tanto ao povo quanto ao sistema político brasileiro. Ela é metafórica, compara o povo,alienado, sem educação, cultura nem senso crítico, com um gado, tocado como em um rebanho pelo governo, sem poder olhar para os lados, tendo que seguir a direção mandada. Na primeira estrofe, em “Vocês que fazem parte dessa massa/ que passa nos projetos do futuro” entende-se “projetos do futuro” como uma promessa de que dias melhores irão aparecer, então mesmo sentindo-se insatisfeitas e infelizes com a vida, as pessoas possuem esperança de que isso vai melhorar. Mesmo tendo sido feita na época da Ditadura Militar no Brasil pode ser aplicada atualmente. A única coisa que mudou daqueles tempos para hoje foi o vaqueiro, ele continua tocando o gado para onde lhe é mais favorável, mas antigamente quem o fazia eram os militares da ditadura, hoje o gado é escravo da grande mídia. O irônico é que por causa da época em que a música foi escrita sua crítica precisou ser velada e por causa disso grande parte das pessoas não a entendeu, mostrando que a alienação está tão presente que as pessoas não conseguem identificar a crítica contra a mesma. A canção também perdeu um pouco de seu senso crítico depois de ter sido tema do núcleo dos sem-terra na novela “O rei do gado”, da Rede Globo, em 1996. A partir do refrão da letra, “Vida de gado/Povo marcado/Povo feliz”, pode-se tirara conclusão de que o povo mesmo com a dor de ser marcado a ferro, ou seja, mesmo com todas as dores que os problemas como a miséria, a fome e a corrupção trazem, ele continua feliz, seja por hábito ou por pura ignorância. Consegue-se interpretar também através da quinta estrofe, “E sonham com melhores tempos idos/Contemplam essa vida numa cela”, que o povo vive uma vida difícil, contudo não fazem nada para mudar, porém se o gado soubesse a força que tem, não teria peão ou vaqueiro que o marcasse a ferro e nem o levasse ao abatedouro. “Admirável gado novo” é uma música composta inteiramente por crítica e alguns traços do marxismo.
Disponível em: http://fotospublicas.com/comitivade-gado-em-xingu-mt/ 21/06/15
DisponĂvel em: http://www.minasgourmet.com.b r/materia.asp?id=51 21/06/15
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Disponível em: http://blogdojadao.blogspot.co m.br/2013/05/admiravel-gadonovo-parte-ii.html 22/06/15
Reportagem
Fechar os olhos
Ele acordou, fechou seus olhos. Levantou, procurou por algum raio de sol mas não encontrou. Tomou água, odiava café, o fazia ficar acordado. E quem queria ficar acordado em um lugar daqueles? Alguém o chamou. Fechou seus olhos e em seus olhos enxergou um mundo completamente insano, mas confortante. Depois seguiu, olhou os corredores infinitamente brancos. Odiava branco, não era para significar paz? ¨Seus remédios¨, revirou seus olhos cansados, há muito não dormia. Odiava dormir, quando acordasse retornaria a tudo aquilo todos os dias, parecia tortura. Então preferia ficar acordado noites adentro. Pegou suas pequenas capsulas de vazio e voltou a seu quarto. Odiava seus remédios, o fazia parecer um nada o dia inteiro. E quem gostaria de ser um nada? ¨Volte ao trabalho¨, fechou seus olhos e foi. O trabalho o confortava, mesmo em dias difíceis, trazia à tona sua criatividade insana. Muitas vezes jogavam o que de mais louco ele escrevia onde jogavam coisas inúteis, a liberdade é inútil? A criatividade não era permitida. Escreveu; escreveu; escreveu; escreveu; escreveu; escreveu; escreveu. Fechou seus olhos. Escreveu; escreveu; escreveu; escreveu. Saiu para comer alguma coisa, odiava comer, o fazia ficar vivo e ter forças para continuar ali. Voltou e escreveu; escreveu; escreveu. Sentou no chão e olhou seu teto branco e fechando os olhos, imaginou estrelas, a lua e constelações. E reparou que não reparava muito no céu quando não estava ali. Por quê? Andava sem tempo, pensou, sempre sem tempo e sempre com pressa. Escreveu; escreveu; escreveu; escreveu e finalmente sem vontade, adormeceu. Ele acordou, fechou seus olhos e teve vontade de morrer. Odiava a morte, se não tivesse nada depois do fim qual o sentido de viver tanto tempo nisso tudo? Um homem de branco o esperava na porta. Odiava homens de branco, não estudavam anos para entender o paciente? Inútil. E sempre traziam más notícias. Esperou pela próxima. ¨Bom dia.¨ ¨bom? Dia? ¨ ¨você está melhorando¨ ¨não tenho nada para melhorar¨ ¨tome seus remédios¨. Fechou seus olhos, contou até 20 pulando os números impares, odiava eles também, por uma razão desconhecida. Se imaginou em um lugar cheio de flores, e pessoas terrivelmente anormais e belas. Odiava sua imaginação e seus pensamentos, o faziam ficar
triste. E com a tristeza vinham os remédios e as sessões de pessoas que fingem que você é normal por sentir aquilo. Mentira.¨Até quando vou ficar nesse hospital de alienados? ¨
Grupo 4DT: Elisa Colombari Julia Oliveira Lorena Nunes Luiza Schiavetti Maria Eduarda Rezende
Utópico? Não, sonhador. Belissimamente simples, é o melhor adjetivo para descrever “sociedade alternativa“ composta por Raul Seixas, em seu álbum “gita” lançado em 1974 com o objetivo de criticar a ditadura militar a qual estava tendo seu maior período de repressão e com menor liberdade de expressão. E, após ter lançado seu álbum, Raul Seixas foi perseguido pelos militares e se exilou para sua segurança. Infelizmente morreu dia 21 de Agosto de 1989 devido a complicações em pancreatite aguda, deixando suas espetaculares músicas como sua herança para a humanidade. Atualmente ele é reconhecido como um dos maiores representantes da música brasileira tendo seu nome gravado na história do Brasil. Sociedade Alternativa é tocada em apenas seis acordes fáceis, e feita com um compasso binário (2 tempos) com um ritmo que alterna durante a música no entanto, seu compasso continua sendo binário por toda sua extensão. Sua simplicidade combina com a mensagem passada, assim, qualquer pessoa no mundo com um instrumento musical e um pouco de conhecimento pode tocá-la. Raul Seixas deveria ser considerado um gênio por criar algo tão simples e tão magnífico, a descomplicada letra é fácil de decorar e tem um refrão simples que se repete pela música toda e contagia a cantar também. A canção é repleta de mensagens thelemistas que é a filosofia ou religião baseada na lei de thelema criada por AlesteirCrowley em 1904 citado na música como o número 666 considerado o “número da besta” (já que sua ideia não foi aceita em sua época). O verso “faça o que tu queres, pois é tudo da lei” representa uma das ideias principais da lei de thelema, ou seja, criar um novo sistema anarquista, ético, filosófico e liberal para a humanidade o qual Crowley chamou de novo Aeon(nova era). Já o verso “todo homem, toda mulher é uma estrela” representa a ideia de mútuo respeito apresentada na lei de thelema, visto que todo individuo tem expressões particulares do divino. Metáforas e referências compõem cântico, e a melodia pode ser feita apenas por um violão ou uma bateria que já fica maravilhoso, os acordes enriquecem o todo, ressaltando os versos em uma batida sincronizada enquanto o coral canta “viva, viva” o que dá mais destaque para a voz do Raul Seixas espalhando dizeres thelêmicos e liberais que defendem o livre arbítrio e o direito de todos de fazerem o que estiverem com vontade de fazer, sem pensar se serão julgados pela sociedade ou não, porém respeitando o direito do próximo de fazer o mesmo, como diz um famoso ditado popular “onde acaba sua liberdade, começa a do próximo”, e é isso que Raul Seixas prega nesta composição, que a sociedade vire um lugar o qual a liberdade e o respeito são as principais leis e que a alegria possa ser coroada rainha e ter um mandato eterno.
Grupo 4DT: Elisa ColombariAdorni Julia Carolina Rogério de Oliveira, Lorena Nunes de Lucena Luiza SchiavettiSinzato
Maria Eduarda Puga Rezende.
Jurídico x Religioso No nosso país, atualmente temos ouvido falar de vários assuntos polêmicos, entre eles o aborto a maioridade penal e a homosexualidade.Em vista destes assuntos, resolvemos fazer uma breve entrevista com Luiz Roberto Puga, um advogado formado recentemente que é amante das leis,entretanto leva a religião muito a sério.O entrevistado senhor Luiz,por ser advogado e bem religioso procuramos fazer as perguntas sempre objetivando o seu ponto de vista no aspecto religioso e jurídico. Grupo SEB: O Senhor é contra ou a favor do aborto? Primeiro no aspecto religioso e logo depois no jurídico. L.R.P: No aspecto religioso eu sou contrário, porque todo ser tem direito a vida e no jurídico, sou favorável quando a criança é anencefálica ou vítima de estupro. Grupo SEB: O Senhor acha que o País tem infraestrutura para legalização do aborto? L.R.P: Tem infraestrutura na rede oficial, feitas nos hospitais, já nas clínicas particulares (clandestinas) não possuem. Grupo SEB: Você é a favor da maioridade penal? Justifique sua resposta. L.R.P: Sim, porque os maiores de 18 anos usam o menor de dezoito, que é inimputável para a prática do delito e favorável na forma que foi recentemente aprovado no Senado, ou seja, Crimes graves(contra a vida) e que a pena seja cumprida em celas próprias para os apenados entre 16 e 18 anos, e não juntamente com os maiores. Grupo SEB: Para você o que melhoraria no Brasil com a maioridade penal? L.R.P: Inibiria a ação dos criminosos, principalmente dos maiores de 18 anos, que transferem para os menores inimputáveis, as responsabilidades do delito praticado. Gostaria que fosse utilizado no Brasil, o mesmo Código Penal aplicado na legislação norte-americana, ou seja, de 5 a 12 anos, respondem por crimes da infância e adolescência e cumprem a pena em escolas de reeducação ou ressocialização, e os maiores de 12 anos, são responsáveis por seus crimes, sofrendo a punição imposta igualmente aos maiores de 18 anos. Grupo SEB: Você é a favor do casamento igualitário? Primeiro no aspecto religioso e segundo no jurídico. L.R.P: No aspecto religioso, sou totalmente contra, principalmente para a preservação da espécie humana, pois casais no mesmo sexo não geram filhos. Já no aspecto jurídico, a legislação brasileira já reconhece a união de pessoas do mesmo sexo. Grupo SEB: E, finalmente, no aspecto religioso, qual sua opinião sobre a exposição da homossexualidade? E você acha que influencia? L.R.P: Não influencia, mas sou totalmente contra a este tipo de manifestação. Sala 4DT: Elisa ColombariAdorni, Julia Carolina Rogerio de Oliveira, Lorena Nunes de Lucena
Luiza SchiavettiSinzato Maria Eduarda Puga Rezende Crônica Grupo: Amanda Bordini Giacometti, Gabriela Spalding Pagliari, Laura Mateus Borges, Lívia Trevejo Della Coletta e Rafaela Cecchi. Sala: 4D Tarde Variável como o tempo. Toda criança odeia ganhar roupas de presente, todas preferem ganhar brinquedos falantes de seus programas infantis prediletos, todos coloridos e brilhantes que distraiam e divertiam as mentes infantis. Mas havia uma garotinha cujo presente predileto não fora brinquedo algum. Seu presente não cantava, nem ao menos brilhava, muito menos era colorido, mas definitivamente a fazia sorrir. Tratava-se de um par de botas, que sei pai havia lhe comprado em meio ao inverno congelante. Jamais houve no mundo criança mais feliz. Os pequenos pés antes frios agora se encontravam aquecidos como nunca antes. Pulava na lama e na sujeira que era o inverno e corria pela neve que cobria toda a grama a seu redor, sentia o inverno abraçar seu corpo infantil como se enquanto seu sorriso estivesse ali, o inverno e seu par se botas também estariam. Seus pés finalmente tinham proteção, tinham calor, tinham vida. Sentia que poderia correr para qualquer lugar, pular sobre qualquer rocha e deslizar sobre qualquer morro. Seu par de botas tinha antiderrapante, ela não tinha nada o que temer. Mas o tempo passou, e junto dele o sol passava a brilhar com mais força, e a neve derretia como se se curvasse ao seu calor e a seu poder. À medida que seus bonecos de neve derretiam, as flores do jardim passavam a florescer. O verão tinha chegado, e os dedos da garotinha suavam espremidos nas botas que agora já quase não entravam mais pelo couro, mas que ela espremia dentro desse. E foi naquele fim de tarde ensolarado, onde nenhum floco de neve era visto há meses, e o céu brilhava mais azul que nunca, que seu pai chegou com o presente que ela mais odiara no mundo. Nas mãos grandes de seu pai, ele carregava um par de chinelos de dedos. No entanto, o par de calçados novos não foi tocado nas semanas seguintes. Assim como fazia no inverno, ela punha-se a calçar o par de botas surrado, porém agora com uma dificuldade muito maior. Desprezava o par de chinelos como os brócolis em seu almoço. Como a fragilidade da borracha poderia substituir a proteção do couro? Como poderia correr se nem mesmo os calcanhares estavam seguros? Quem a protegeria do frio quando ele voltasse se não seu par de botas? Quando o inverno gelou seus dedos, suas botas os haviam aquecido, foram suas botas que abraçaram sua pele gélida e a protegeram por tanto tempo. Como poderia ser capaz de troca-las por um par de chinelos? A possibilidade de tal traição acanhava seu peito, fazia com que seus dedos se encolhessem ao meio ao suor das meias, se esforçando para se tornarem pequenos o bastante para o calçado. E lá estava a os chinelos, que não a protegeriam do frio, mas deixaria seus dedos livres para crescer, sem aprisiona-los em si, que deixaria seus dedos livres para respirar com o sol sobre sua pele. Mas seria ela capaz de tamanha traição contra o que, um dia, lhe foi tão útil? Não, não poderia. Mas agora suas unhas, de tanto se curvar para os calçados, cravavam-lhe a pele, encravadas e coloridas. Agora, ao em vez de proteger seus pés enquanto corria, ela andava a passos cuidadosos para que as botas não
lhe ferisse ainda mais os dedos. Então, um dia, quando seus dedos fatigados se recusaram a entrar nas botas, quando o tecido gasto já não podia conte-la, ela cedeu ao conforto dos chinelos.Quando o tempo era frio, as botas a protegeram, mas no calor, apenas a continha. E ela notou que seus passos eram mais rápidos quando não havia dor. Seus dedos já não suavam, e deixaram para traz a fatiga junto do calçado velho. E foram seus chinelos que a curaram das bolhas e das unhas encravadas. Também notou que jamais valeria a pena reprimir-se em dor para curvasse aquilo que já não poderia servir-lhe mais. E que o amor poderia doer e poderia liberta-la, e poderia ser tão teimoso quanto uma criança, ou tão variável quanto o tempo.
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https://loveisabella.files.wordpress.com/2012/05/pink-rainboots.jpg Acesso em 20/06/15 com edição do grupo
Editorial Grupo: Amanda Bordini Giacometti , Gabriela Spalding Pagliari , Laura Mateus Borges , Lívia Trevejo Della Coletta e Rafaela Cecchi Sala: 4D Tarde
A colheita do fruto verde A alguns anos o brasileiro vem discutindo sobre uma questão extremamente sensível, além de significativa na atualidade: o aborto. A temática do aborto é bastante abrangente e causa uma grande divergência de opiniões. Atualmente, aproximadamente
65% da população brasileira é contrária a legalização do aborto no país, tendo uma diferença numérica considerável entre as duas porções. No Brasil, o aborto é proibido pelo Código Penal de 1940, que permite o procedimento apenas em casos de estupro ou risco de vida da mulher, necessitando de autorização jurídica , no caso do feto ser anencéfalo ( sem desenvolvimento do cérebro). No mundo, há apenas quatro países em que o aborto não é permitido sobre nenhuma hipótese, sendo eles: o Chile, El Salvador, Malta e Cidade do Vaticano. Dados de escala mundial afirmam que mais de 60% da população global vivem em países, cujas as legislações são semelhantes à do Brasil,tendo brechas para que o aborto seja feito sob algum pretexto. Existe ainda a questão irônica do processo de adoção se comparada ao aborto. Juridicamente, uma menor de idade não tem direito legal de adotar uma criança.A justificativa disso é que essas jovens não possuem condição financeira e psicológica,nem mesmo maturidade para tal. Resumidamente, uma adolescente não pode adotar uma criança por livre arbítrio; e não deveria, portanto, dentro da ética e legalidade, ser obrigada a ter um filho contra a sua vontade. Partindo da ligação entre os dois temas (aborto e adoção), que por si só já são delicados, a sociedade não pode esperar que um bebê recém-nascido seja adotado, assim que chega ao orfanato ou de que tenha melhores condições de vida.Já que a prevalência das mulheres que deixam seus filhos no orfanato são negras que não possuem condições financeiras para criarem os pequenos,origina-se portanto um problema racial,uma vez que as famílias,em sua maioria brancas, dispostas a adotar,não querem um filho negro e sim branco. Pode-se defender o aborto com um ponto biológico crucial: o conceito de vida. Para muitas religiões, a vida começa na fecundação do óvulo, no entanto, apenas 27% dos óvulos fecundados dão origem ao feto. A grande maioria dos óvulos fecundados são expulsos do corpo feminino pela menstruação, sendo assim, a menstruação poderia ser considerada um tipo de aborto seguindo a concepção religiosa. Existem ainda várias outras discussões: uma delas prega que só há vida com a formação do sistema nervoso,após a qual o feto desenvolve a capacidade de ter sensações, o que se dá entre o segundo e terceiro mês de gestação. A colheita do fruto verde, assim como na natureza, traz benefícios e consequências. No entanto, toda mulher tem que ter consciência da escolha e noção de suas repercussões, para sua vida e de quem participa dela.
Grupo: Amanda Bordini Giacometti , Gabriela Spalding Pagliari , Laura Mateus Borges , Lívia Trevejo Della Coletta e Rafaela Cecchi Sala: 4D Tarde
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http://www.lawrence.com/photos/2004/apr/22/1641/ Acesso em 20/06/15
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http://viria.tumblr.com/post/56529222587/arent-crossover-bromances-the-bestbromances Acesso em 20/06/15 com edição do grupo
Entrevista Grupo: Amanda Bordini Giacometti, Gabriela Spalding Pagliari, Laura Mateus Borges, Lívia Trevejo Della Coletta e Rafaela Cecchi Sala: 4D Tarde
Não é “bolsa vagabundo”, não! O auxílio reclusão, vulgarmente apelidado de “bolsa vagabundo”, é um tema que proporciona discussões diversas e confronto de opiniões. Há vários mitos que precisam ser esclarecidos para que este auxílio deixe de sofrer preconceito. Para tal, há a necessidade de um especialista na área jurídica, como Ivan Cintra Borges, promotor de justiça de Altinópolis. Borges é formado em direito pela UNESP de Franca e membro do Ministério Público (MP) desde 2006. Além disso, trabalhou em várias cidades das regiões sul e sudeste, seja como promotor de justiça ou analista judiciário. Grupo SEB: O que se entende por auxílio reclusão? Ivan Cintra Borges: Auxílio reclusão é um benefício previdenciário concedido aos dependentes dos segurados da previdência social de baixa renda que estejam cumprindo pena ou presos provisoriamente. Grupo SEB: Quais são as exigências para receber tal auxílio? Ivan Cintra Borges: Na verdade, esse benefício é concedido pelo INSS (Instituto Social do Seguro Social), que é uma autarquia federal. Então, quando as pessoas precisam pleitear judicialmente
esse benefício, elas ingressam com ações na justiça federal. Só que a nossa constituição federal admite que, quando não há uma vara da justiça federal na cidade em que a pessoa reside, ela possa pleitear esse benefício junto à justiça estadual. Por isso, nós, promotores estatuais (e também juízes estaduais), acabamos tomando conhecimento desse tipo de processo. As exigências para receber o auxílio são: que a pessoa que esteja pleiteando seja dependente de quem está preso e este precisa ser segurado da previdência social. Isso quer dizer: ter trabalhado e encerrado o contrato de trabalho, mas ainda estar no período chamado “período de graça”, que é o período em que ela não está mais trabalhando, porém continua sendo segurada da previdência social; ou que a pessoa esteja trabalhando e recolhendo regularmente as contribuições para a previdência, ou seja, ser um segurado da previdência. No entanto, a previdência não aceita contribuições decorrentes do trabalho ilícito. Grupo SEB: O senhor considera o auxílio necessário? Ivan Cintra Borges: Sim. Se formos pensar que a pessoa que vai presa tem uma série de dependentes que vão ficar à míngua, sem nenhuma fonte de subsistência para sua sobrevivência, e considerando que, como eu disse, é um seguro que faz parte das contribuições que a pessoa já paga para a previdência, entendo que seja justo, sim. Além disso, necessário para evitar que os filhos e familiares em geral que dependam desse preso se vejam obrigados a praticar crimes também para se manterem durante o período da prisão do arrimo da família. Grupo SEB: Durante seus anos de trabalho, quantos detentos fizeram uso do auxílio reclusão? Ivan Cintra Borges: Bastantes. É bastante rotineiro. Só esta semana eu me manifestei em dois pedidos de auxílio reclusão, então dá para se ter uma média: nove anos que eu estou no Ministério Público e em uma semana foram dois... São inúmeros pedidos. E só chegam para nós os pedidos que são contestados pelo INSS, em que a pessoa se vê obrigada a ingressar com uma ação judicial, porque, se o INSS reconhece de imediato que ela tem o direito, não é preciso entrar com uma ação. Com isso, são ainda maiores os casos. Grupo SEB: Há uma grande parcela da sociedade contra os auxílios estatais. Na sua opinião, o que gera essa repulsa? Ivan Cintra Borges: Eu acho que é a questão do desconhecimento. As pessoas não entendem que tanto esses benefícios previdenciários quanto os assistenciais são destinados a assegurar o mínimo de sobrevivência para as pessoas de baixa renda. Com isso, nós evitamos que essas pessoas se insiram no submundo do crime. É muito importante, na verdade, e as pessoas por desconhecerem isso e por acreditarem que elas estão tirando dinheiro do bolso delas para manterem bandidos e criminosos, acabam se revoltando. No fim, é tudo uma falta de conhecimento.
Grupo: Amanda Bordini Giacometti, Gabriela Spalding Pagliari, Laura Mateus Borges, Lívia Trevejo Della Coletta e Rafaela Cecchi Sala: 4D Tarde Imagens:
https://www.flickr.com/photos/aragao/8407203026 Acesso em 23/06/15
Imagem de autoria do grupo Artigo de Opnião Corações de Gigantes
I.I.L.L.
Creio que a maioria da população brasileira não sabe que 7 em cada 10 habitantes da Bolívia estão contaminados pela doença parasitária de Chagas! A doença é causada pelo protozoário parasita Trypanosoma Cruzi, que é transmitido pelas fezes de um inseto conhecido como barbeiro, chamado de vinchuca nos países de origem hispânica. A transmissão dessa não é tecnicamente dada pela picada do inseto, mas sim quando se coça o local picado, e as fezes eliminadas pelo barbeiro penetram pelo orifício que o inseto ali deixou. Os sintomas são: febre, mal
estar, inflamação e dor nos gânglios, vermelhidão, inchaço nos olhos, aumento do fígado e do baço. As vinchucas se escondem nas frestas de casas da zona rural feitas de adobe, uma mistura de barro, capim e estrume. Hoje poderíamos ter o controle do vetor, a cura, ou uma vacina preventiva, contudo instituições que podem financiar pesquisas, ou seja, as grandes potências e as empresas multinacionais não se importam com os interesses da população desfavorecida. Porém a ONG "Médicos sem fronteiras" oferece ajuda médica e humanitária para essa região, desde 2002. Até 2013, 4.500 pessoas foram atendidas por essa organização que é independente, ou seja, não recebe apoio financeiro de outras companhias. Esse número é irrelevante em relação às quantidades de morte ao ano (12 mil), entretanto é relevante em comparação à forma que os procedimentos médicos são realizados, pois lá não há uma estrutura adequada para esses atendimentos. Todavia existe uma indústria farmacêutica chamada Eisai, situada no Japão, que realizou uma pesquisa científica e descobriu um novo medicamento, intitulado E-1224, estutado para o combate de fungos, mas que mostrou eficácia contra o Trypanosoma Cruzi. Isso revela um descaso com as enfermidades, negligenciadas, que se alastram na população pobre, pois o composto inicialmente foi usado para conter fungos, e adaptado para mal de Chagas. Outra indiferença é no custo do remédio, para pacientes na fase inicial o gasto é de 200 dólares, porém a maioria deles descobrem que estão infectados quando já passou do estágio inicial, e a moléstia já atacou o coração, o esôfago e o intestino, nesse caso o valor é de 4 mil a 6 mil dólares. Em 2012 a instituição "Médicos sem fronteiras", convocou escritores de vários países para que relatassem os acontecimentos devastadores que ocorrem na Bolívia, dentre eles a cronista brasileira Eliane Brum que cita : "... não é a doença que mata, a doença é como a arma. Atrás da pistola ou da metralhadora, há uma pessoa..." , os escritos dos autores foram publicados no livro "Dignidade". Enquanto não abrirmos os olhos e enxergarmos as desigualdades "... o genocídio silencioso e invisível é o que mata os que não têm voz.". Felipe Menandro Loria , Isadora Frateschi de Araujo Lopes , Isadora Maria Geraldine Gomes e Larissa de Paula – 4DT
link: https://www.google.com.br/search?q=eliane+brum+na+bolivia&espv=2&biw=1920&bih=955 &source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=9o2IVasIsaXNsbFgMgI&ved=0CAYQ_AUoAQ#imgrc=f03981uENAXsPM%253A%3BP1PL4hAPV5ayKM% 3Bhttps%253A%252F%252Fcongressoabraji2012.files.wordpress.com%252F2012%252F07%25 2Fabraji-elianebrum.jpg%3Bhttps%253A%252F%252Fcongressoabraji2012.wordpress.com%252Ftag%252Feli ane-brum%252F%3B720%3B480 link: https://www.google.com.br/search?q=livro+dignidade&espv=2&biw=1920&bih=955&source=l nms&tbm=isch&sa=X&ei=dY6IVcrXF4KjNv3ZrvgE&ved=0CAYQ_AUoAQ#imgrc=irR0jNTkfyRUM%253A%3BC_grAdt3VCiupM%3Bhttp%253A%252F%252Fmurmuriospessoais.com%252Fwpcontent%252Fuploads%252F2012%252F11%252FDignidade.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fm urmuriospessoais.com%252Fresenhas-o-real-significado-da-palavra-dignidade-em-contrastecom-a-sua-ausencia-na-vida-de-milhoes%252F%3B235%3B352
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Carta João Pessoa , 17 de junho de 2015.
Caro João Campos:
Sou um ex-morador da favela, não sou bandido. Morei no morro desde quando nasci, até meus 24 anos, idade em que me formei. Conclui minha graduação em Ciências Sociais e atualmente dou aula na favela em que morei, a maioria dos meus amigos seguiram o caminho da marginalidade, mas eu fui uma exceção, pois tento me espelhar nos ensinamentos que tive com minha professora, que me mostrou o outro lado da moeda. Acredito que algum dia, minha imagem possa ser fonte de inspiração para meus futuros alunos.
Nos tempos de minha vida escolar, a maioria dos professores, sem incentivo do governo, tratavam a mim e minha turma como delinquentes, contudo essa orientadora citada anteriormente se diferenciou nos ensinando algo a mais do que estava na grade curricular: emprestando livros, ensinando valores, culturas diferentes e o mais importante: nos ensinou a ter esperança de que poderíamos sair da miséria de uma forma digna. E por causa dessa experiência comecei a refletir e cheguei à conclusão de que a redução da maioridade penal não é a solução para acabar com a criminalidade de menores infratores, pois acredito que há outros meios para diminuir a violação das leis. Desse modo penso que a melhor via é o investimento em uma educação pública de qualidade. Assim os professores seriam estimulados à educar todos de forma igualitária. Apesar da influência da mídia sobre a maioria da população, tratando a questão superficialmente, o assunto é bem mais amplo, para tomar a decisão certa, não basta apenas envolver delegados e militares, mas sim psicólogos, pedagogos e uma equipe especializada em infraestrutura, pois atualmente os presídios estão superlotados e os detentos mal cabem dentro das celas, logo o governo terá que investir muito dinheiro para a construção de novas cadeias, e terá que contratar novos funcionários para a sua administração. As pessoas confundem justiça com vingança. Primeiramente temos que pensar o que levou o menor à marginalidade, e segundo, se depois que ele sair da cadeia, irá continuar cometendo crimes, ou vai perceber por si só que violar as leis é algo ruim. Agradeço por ler esta carta, e por sua atenção. Aliás, como você quer que um favelado não seja um marginal, sendo que o governo o trata assim?
José
Felipe Menandro Loria, Isadora Frateschi de Araujo Lopes , Isadora Maria Geraldine Gomes e Larissa de Paula dos Santos – 4DT
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Carta Sertãozinho, 19 de Janeiro de 2016 Prezado Senhor Ministro do Esporte: Preciso de sua colaboração em um assunto muito importante, sou da equipe de ciclismo de Sertãozinho, e moro em Ribeirão Preto, uma cidade do interior do estado de São Paulo. Enfim, faço parte da equipe de ciclismo de Sertãozinho e isso é tudo o que o Senhor precisa saber nesse momento, e não se preocupe, pois esse é um dos menores problemas com que o Senhor deve se preocupar nesta carta, vamos ao que interessa. Como o Senhor bem sabe, como ministro do Esporte, deve-se zelar pelas equipes, locais de treino, investimentos na área do esporte, etc, e isto não vem acontecendo corretamente. As olimpíadas estão batendo a porta e nada de investimento no que citei acima, nossa cidade não tem local de treino específico para a modalidade da olimpíada (ciclismo de pista) afinal a estrada não é o local ideal de treino, não facilitando para quem pratica esta modalidade no Brasil. Portanto, venho pedir ao Senhor melhorias no ciclismo brasileiro, afinal, tirando a natação, é um dos esportes
mais completos do mundo, pois trabalha grandes grupos musculares no corpo, além de aumentar a resistência do organismo. Voltando a falar de investimentos, o Senhor também deve saber que o Brasil é o terceiro país no ‘’ranking da insegurança nacional’’, então por que não investir na segurança do país, como eu disse anteriormente as olimpíadas estão batendo a porta e o Senhor sabe que é necessária a proteção dos visitantes estrangeiros, não só dos estrangeiros, mas principalmente da nação brasileira, investindo na segurança, os atletas de ciclismo finalmente terão confiança de que eles poderão treinar sem ter alguém para roubar sua bicicleta. É necessário também investir em velódromos e ginásios públicos financiados pelo governo, o velódromo, dependendo do tamanho da sua construção, pode ser usado também como pista de patinação, quadra de tênis, quadra de vôlei, entre outras modalidades esportivas, portanto, construindo um velódromo, além de investir em locais de treinos para os atletas que praticam o ciclismo, o Senhor também investirá em locais para a prática de outros esportes. Vemos que a precariedade de alguns velódromos no país é bem séria. Como exemplo, o Velódromo da USP de São Paulo, mais conhecido Como o “velódromo fantasma’’ está em péssimas condições causadas pelo abandono do mesmo, e necessita urgentemente de uma revitalização. Agradeço pela atenção e espero que o Senhor concorde com as idéias propostas na carta, pois essa carta não representa só a minha opinião pessoal, mas representa a opnião de muitos brasileiros em relação ao esporte no Brasil, afinal o ciclismo é um esporte que merece tanta atenção quanto o decepcionante futebol brasileiro. Fulano de tal Texto feito por Vinnicius de Souza e Gustavo Escobar
DisponĂvel em: http://esporte.uol.com.br/ciclismo/album/2014/10/09/velodromo-dausp.htm#fotoNav=1 Data: 09/10/2014
Disponível em: http://esporte.uol.com.br/ciclismo/album/2014/10/09/velodromo-dausp.htm#fotoNav=1 Data: 09/10/2014
Sala: 4DT Integrantes do grupo: Guilherme Lima, Guilherme Rodrigues, Gustavo Escobar, Lincon Del Lama, Pedro Baccarin, Vinnicius de Souza
Texto Instrucional Como se preparar para o ENEM O Exame Nacional de Ensino Médio mais conhecido como ENEM é uma prova realizada por milhões de estudantes que cursam o ensino médio no Brasil. Muitos dos estudantes que fazem o ENEM tem por objetivo entrar em uma universidade para cursar o ensino superior, já alguns cursam o ENEM como treineiro para outros vestibulares ou alguns adultos realizam o exame para completarem o ensino médio. Porém muitas das pessoas que fazem a prova não possuem as preparações certas e por causa disso não alcançam seus objetivos. Graças a todos esses motivos são necessárias algumas dicas de preparação para o ENEM tanto antes da realização da prova quanto depois.
1 Descanse entre 1 a 3 dias antes da prova. Pelo fato de ter estudado um ano inteiro se preparando para a prova é necessário alguns dias de descanso e relaxamento para que o estudante não perca para o maior inimigo, o nervosismo. 2 Nos dias de realização da prova chegue antes do horário de fechamento dos portões para que um ano de preparação não seja disperdiçado. Chegando antes do horário consegue-se alguns minutos para concentrar e para liberar toda a ansiedade, todo nervosismo e toda a pressão antes da realização da prova. 3 Não leve objetos ou utensílios desnessários. Só leve 2 ou mais canetas pretas transparentes, documentos necessários, comidas leves como barras de cereais e se levar celular, desligue-o até o fim da prova. 4 No ano de preparção para o ENEM fique atento as notícias atuais do mundo geral assim como em aniversários de fatos históricos, pois é muito cobrado na prova e especialmente na redação. 5 Após a cansativa tarde de provas do primeiro dia, durma bem cedo para que no dia seguinte esteja com as energias recarregadas para realizar a segunda parte da prova e a tão famosa redação. 6 Administre o tempo, porém não seja paranóico. Há um mito de que cada questão leva 3 minutos, no entanto algumas questões são fáceis e levam poucos minutos e outras são difíceis e levam mais tempo. Se alguma questão estiver tomando muito de seu tempo é cabível deixá-la para depois. 7 ENEM exige, além de conhecimento, raciocínio rápido e uma boa análise das questões, ele exige uma resistência física e mental do candidato e é necessário que o candidato tenha bom senso ao fazer cada questão da prova. Texto feito por: Guilherme Lima e Gustavo Escobar
Disponível em: https://encryptedtbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRR06wpjbPCOxbog-60jFAjloEfB9bvLmsKWyU11l0QVtgYXz3 Data: 15/01/2013
Disponível em: http://www.ebc.com.br/educacao/2015/04/mec-vai-manter-plano-dedigitalizar-o-enem Data: 06/04/2015
Sala: 4DT Integrantes do grupo: Guilherme Lima, Guilherme Rodrigues, Gustavo Escobar, Lincon Del Lama, Pedro Baccarin, Vinnicius de Souza
Artigo de Opnião A dúvida que quer calar Recentemente foi aprovada a diminuição da maioridade penal e, com ela, as já frequentes discussões sobre o sistema penal brasileiro começaram a aumentar. Um dos tópicos, porém, que não costuma ser mencionado é a questão da pena de morte. A pena capital, como é chamada, consiste em condenar à morte uma pessoa que comete os chamados crimes capitais – tais como homicídio, estupro, traição à pátria etc. O assunto foi rapidamente abordado a alguns meses, após o fuzilamento do brasileiro Marcos Archer, condenado por tráfico de drogas, na Indonésia, e foi amplamente criticado, sem que fossem debatidas as questões que o rodeiam. Sabemos
que tirar uma vida é um crime irrefutável, mas será que não pode ser justificado em algumas situações? Vejamos, por exemplo, a questão do homicídio. No Brasil, ao ser condenado por homicídio doloso (aquele em que há a intenção de matar) a pena varia entre doze e trinta anos de reclusão, podendo ser aumentada ou diminuída conforme a postura do detento (se ele causa rebelião ou então realiza trabalhos, etc.). Apesar de ser um período longo, não é suficiente para manter a ordem no país, tanto é que o Brasil possui o maior número absoluto de homicídios do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Com a adoção da pena capital, as pessoas pensariam duas vezes antes de cometer um assassinato, por exemplo. Outro dado que pode chamar a atenção é o custo aproximado de um presidiário. É estimado um valor em torno de mil e seissentos reais mensais para cada preso, o que multiplicado por 711.463 pessoas (número também aproximado da população carcerária no Brasil) dá mais de um bilhão de reais por mês. Ou seja, o custo já é extremamente alto sem que haja um sistema de reintegração à sociedade, não há recursos suficientes para o desenvolvimento de projetos a fim da recuperação dos presidiários, muito pelo contrário, nesse ambiente, pequenos criminosos e ladrões convivem diretamente com homicidas e sequestradores, expostos à práticas de violência frequentemente e, como consequência disso, muitos deles, após cumprirem a sua pena, voltam a cometer atos delituosos, muitas vezes piores do que os que os levaram à cadeia pela primeira vez. Sabemos que a discussão vai além, ainda há a preocupação da maneira como seriam executadas as senteças, ou o caso de o suspeito não ser realmente culpado do crime, mas a questão é que, antes de condenar uma prática considerada “estranha” ou até mesmo “cruel” é necessário conhê-la e avaliar os “prós”, afinal, não são apenas países “sub-desenvolvidos” ou “pobres” (aqueles que ninguém nunca pega de exemplo) que aplicam a pena de morte, mas dois dos mais poderosos atualmente também: Estados Unidos e Japão! Portanto, há a necessidade de pelo menos debatermos sobre a questão e sairmos do senso comum. Ana Luiza Martins, Bruno Festucci, Jeferson Resende, Laura Moraes, Thifany Mezencio 4DT
httpparadigmaespirita.blogspot.com.br201107qual-visao-do-espiritismo-sobre-penade.html 22-06-2015
httpwww.midiaindependente.orgptred201011481452.shtml 22-06-2015
Resenha Não se esqueça de mim! Se, na década de 80, fosse perguntado para 100 pessoas qual o melhor drama adolescente já visto por elas, com certeza "O Clube dos Cinco", de John Hughes, seria o grande escolhido de, pelo menos, 80%. O filme é bastante simples e, mesmo assim, consegue fazer com que todo jovem se identifique com, pelo menos, um dos personagens. A história se passa em uma escola, durante um sábado, onde cinco estudantes com personalidades completamente diferentes são obrigados a cumprirem uma detenção, por quebrarem regras (também distintas) da escola. Como castigo, devem redigir uma redação com um tema bastante difícil, especialmente nessa idade, que é falar sobre quem eles pensam ser. Os atores executam ótima performance, extremamente convincente, cada qual representando um dos "tipos" que toda escola possui: o "nerd", o atleta, a "princesa", a estranha e o delinquente. Confinados em uma sala, os jovens começam a criar um tipo de relação baseada justamente nas suas diferenças, fazendo confidências sobre suas vidas pessoais que, para o espectador, não são surpreendentes (na verdade, até um pouco previsíveis), mas que, para os personagens, significa o que estão vivendo no momento e, portanto, o que são, fazendo com que quem assiste ao filme sinta empatia por cada um deles, especialmente ao se tratar de situações universais e comuns a muitas pessoas. A trilha sonora é um dos aspectos mais marcantes, sendo a música tema "Don't You (Forget About Me)", da banda Simple Minds, um dos maiores "hits" da época e que, traduzida como "não se esqueça de mim", resume o que todos sentem em um momento da vida, a necessidade de ser lembrado e reconhecido. Os personagens sofrem profundas transformações no decorrer da história e, no final, em vez de escreverem a redação, deixam uma carta inspiradora ao professor responsável por eles, assinando-a como "O Clube dos Cinco". Hughes, nesse filme, relembra a importância do cinema da maneira mais básica possível, sem grandes efeitos especiais ou metáforas de difícil entendimento, e sim com cinco adolescentes e um dos assuntos mais abordados desde sempre, afinal, citando Fromm, "a principal tarefa na vida de um homem é a de dar nascimento a si próprio". Ana Luiza Martins, Bruno Festucci, Jeferson Resende, Laura Moraes, Thifany Mezencio 4DT
httpda5vi.compost76950783606we-didnt-forget-about-you-29-anos-de-o-clube 22-062015
httpmundo-de-papel1.blogspot.com.br201205sessao-pipoca-o-clube-dos-cinco1985.html 22-06-2015
Crônica 10 palmos de amor(crônica) Vivem dizendo que é tão bom morrer de amor e ainda assim continuar vivendo, dizem que se o amor for tudo que restar, ai sim teremos tudo. Dizem que a vida é feita de escolhas e que no mundo em que vivemos cada escolha errada traz grandes consequências. Dizem que você deve estudar, ter um bom trabalho, ser contra o aborto e a favor da família tradicional. Dizem que você deve se casar, de branco, Disponível em: saber cozinhar, cantar, dançar. Dizem que <http://kikacastro.com.br/2013/05/30/o-caso-de-doisviciados-em-smartphones-e-tablets/charge-amor/> você deve saber amar. Dizem que você deve Acesso em 23/06/2015. Edição feita pelo grupo. ter dois filhos, um cachorro, uma casa com piscina, uma roupa da moda. Rotulam-te. Rotulam seu modo de pensar, de agir, de falar, de sentir, de comer, de andar, de ser, até mesmo o de amar. Descartam-te. "José. Lote 17. Prazo de amor vencido." "Maria. Lote 24. Defeito de fabricação." Ignoram-te. Ignoram a necessidade indescritível que você tem de colo, de carinho, cartas apaixonadas, de cuidado, de se sentir importante. Maltratam-te. Maltratam por medo, medo de um dia perceberem o quão fracos são, o quanto precisam de atenção. Temem-te. Temem sua capacidade de lidar, de confiar, de se jogar em um mar de águas desconhecidas em um mundo em que não se pode deixar a água passar dos joelhos, temem a sua capacidade de contagiar, se entregar, abraçar, beijar, sentir e amar sem temer, em um mundo em que somente se ama a 10 passos de distância. Em um mundo que se ama sem gostar, gosta sem curtir, curte sem se aprofundar. Em um mundo em que não se da mais valor as mãos dadas, olhar nos olhos, se arrepiar com um toque, flores em dias pretos do calendário, jantares a luz de velas, uma ligação só para dizer que sentiu saudades. Em um mundo em que só se fica junto para dizer que está, em que “todos os homens são iguais”, “todas as mulheres são complicadas”, em que é mais fácil ficar com o seu próprio coração e se contentar em não ser triste do que o entregar a pessoa amada e correr o risco de ser verdadeiramente feliz, embora possa se decepcionar entregando-o. Em um mundo em que não é compreendido que para ser amado, é primeiramente preciso auto-amor. Invejam-te. Invejam a audácia de seus olhos, sua vontade de conhecer-se, sua habilidade única de ser feliz com você mesmo e de se amar, o que, nos dias atuais, é o maior desafio existente. Entregue-se a Disponível em: <http://vivainside.blogspot.c om.br/2009/09/temposmodernos-tirinhaadao.html> Acesso em 23/06/2015. Edição feita pelo grupo.
si mesmo. Ana Laura Stevanato, Gabriela Torres, Julia dos Santos, Marcella Costa e Natália Mariotti 4DT Resenha Se o pensamento nasce livre, aqui ele ainda é Convoque seu Buda, um dos lançamentos mais aguardados do ano passado, segue a trilha do antecessor, o elogiado Nó Na Orelha (2011): um disco bem produzido, eclético e criativo, além do artista trabalhar novamente com os produtores Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral e do uso de instrumentos reais, de modo que as composições soam com muita mais fluidez, ainda que tragam beats e colagens muito bem encaixadas, construindo uma sonoridade rica e interessante. Entretanto, pode-se notar uma evolução entre o novo álbum e o antecessor, se tratando de arranjos, bases e batidas instrumentais. O extraordinário disco, que é o terceiro do rapper paulistano Criolo– o segundo, desde que abandonou a alcunha Doido-, sustenta 10 músicas recheadas de variedade de ritmos, como rap, samba, afrobeat, reggae, disco e baião, pelos quais Criolo transita com Disponívelem:<http://www.papodehomem.com.br/criolo-e-reggie-watts-saoencantadores/>.Acessoem23/06/2015.Ediçãofeitapelogrupo. leveza e naturalidade. Jogos de palavras, alusões a religião, periferia e toda uma colisão de temas, alinhados com a atualidade das letras, traçam o perfil de seu novo álbum, que faz referências desde filósofos como Maquiavel, Foucalt e Nietzsche a elementos da cultura pop como Naruto, a blogueira de moda Thassia Naves e a sua entrevista com Lázaro Ramos que virou piada nas redes sociais por conta de seu discurso pouco claro. A faixa-título Convoque seu Buda abre o álbum, e, assim como Cartão de Visita, possui uma melodia mais atraente e empolgante, o tipo de música que muitos procuravam ao dar play. Enquanto a primeira canção tem uma pegada bem oriental, a segunda é recheada de ironia afiada, e, apesar de criticar uma realidade consumista de ostentação na qual Criolo não faz parte, o artista se mostra versátil ao usar linguagem que não faz parte de seu mundo e não causar estranhamento. Melhor que isso, Criolo usa as palavras do mundo do outro para desnaturalizá-lo. A faixa ainda ganha um toque cool com os vocais de Tulipa Ruiz. Disponívelem:<https://catracalivre.com.br/geral/musicabaixar/indicacao/ouca-e-baixe-gratuitamente-convoque-seubuda-novo-disco-de-criolo/>Acessoem23/06/2015.
Também se destacam Esquiva da Esgrima com seu refrão chiclete, a melancólica Casa de Papelão e o sambinha Fermento pra Massa, que apesar do ar descontraído, reflete quase todos as críticas do álbum em uma narrativa com letra muito bem construída. A lista de participações se estende com a banda Síntese na música Plano de Voo, que pode ser a música mais “Criolo Doido” do álbum. Esse manifesto místico é fechado por Fio de Prumo (Padê Onã), que finaliza a lista de participações do álbum com os vocais de Juçara Marçal e componentes descendentes da cultura africana com um toque de caos.
Entre as faixas, acertos e mais acertos, comprovando que a mente do rapaz segue transbordando boas ideias apesar de seus pensamentos fluírem de modo pouco linear. Talvez a surpresa do álbum seja Pegue pra Ela e sua pegada meio nordestina contagiante. Entretanto, é impossível eleger a melhor música. O mérito de Convoque seu Buda está na obra completa, no diálogo criado entre as faixas. E, se mesmo assim alguém ainda tiver dificuldades de curtir seu som, “Lázaro, alguém nos ajude a entender”. Ana Laura Stevanato, Gabriela Torres, Julia dos Santos, Marcella Costa e Natália Mariotti 4DT