O Conhecimento 2EM

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Entrevistas:

A Periferia quer cultura Sergio Vaz, mais conhecido como um poeta brasileiro, que vai para a periferia junto com os excluídos da população faz magica com as mãos. Fundou a Cooperifa (cooperativa cultural da periferia) e criou vários eventos inspirados na semana da Arte Moderna de 1922. Foi responsável pelo ocorrido em que homens e mulheres se ajoelhavam nas ruas para pedir perdão as mulheres no dia 8 de maio. Recebeu prêmios como o de inclusão social e destaque cultural, em 2011, e também foi eleito um dos cem brasileiros mais influentes pelo seu trabalho, uma escola de samba já escolheu representa-lo, o tema foi: Sergio Vaz, o poeta das periferias. P: Bom dia, eu gostaria de saber um pouco sobre seu trabalho nas escolas. Sergio Vaz: Quando eu comecei os trabalhos nas escolas eu realmente achava ele importante, só que aí eu tive um desinteresse nos alunos e dai eu percebi que eu tava começando pelo fina. Eu tava no final, porque eu precisava saber de onde esses moleques saiam para chegar até aqui e ai eu comecei a ir nas escolas em que os diretores e os professores me chamavam porque estes já trabalhavam com os meus poemas, então eu ia lá e trabalhava poemas que retratavam um pouco da realidade de onde eles viviam e eu vi que nesse projeto eu poderia criar junto com eles ótimos textos. P: E como é a reação das pessoas em relação aos poemas Sergio Vaz: Muitas pessoas gostam de poesia mas não sabem, porque acham que poesia é tudo aquilo que tenha palavras chiques e com rima e todo final de frase e acabam taxando o poeta de metido, chato e de outras coisas só pelo modo que ele escreve. Que nem a dois anos atrás que eu fui em um presídio e ai eu cheguei “mó animadão” lá e cheguei falando, “e ai brow e ai povo vou falar uma poesia aqui pro ceis, tudo bem?”, ai um presidiário que tava lá falou assim “tio nois num gosta dessa coisa de poesia ai não” “ó aqui eu sou convidado então eu vou mandar uam poesia de um parsa meu, um vizinho ai!” ai ele só me respondeu “beleza mano”, daí eu comecei a mandar um racionais “poh” enquanto eu ia falando um “nego” começou a cantar e ai cada vez mais foi levantando e cantando junto. Eu sei que no final todo mundo que tava lá naquela sala tava cantando junto comigo. Ai um presidiário virou pra mim e falou “ow tio sabia que racionais era poesia não”, eu só peguei e falei “mas é”. Foi a reação que mais me impressionou e foi aí que eu me toquei que todo mundo gosta, escuta, mas não sabe o que é uma poesia mesmo se deparando com ela todos os dias. Fonte: www.colecionadordepedras.blogspot.com

Isabela Kriunas, Letícia Faccini, e Lorena Farias.


Hérin Andréas Roque Okano em “Devolvendo o que a sociedade me deu”.

Hérin Andréas Roque Okano, formado em engenharia na USP e direito na UNESP, Professor de Física e diretor da casa do vovô, uma instituição espírita que abriga idosos a partir de 60 anos de idade. Com mais de 41 anos de experiência na área, a Casa do Vovô tem sua competência reconhecida com títulos como utilidade pública: municipal, estadual e regional. Fundada em 5 de setembro de 1973 pelo médico ortopedista Dr. Luiz Gaetani, a Casa do Vovô é fundada com base na ideia de filantropia, tema a ser discutido na entrevista.

Equipe: “O que é Filantropia? ” Hérin Okano: “Filantropia, seria uma forma de um indivíduo devolver à sociedade recursos que ela de algum jeito lhe deu, não no sentido como de um presente, mas sim através do seu próprio esforço, sendo uma forma de equilibrar os extremos. Então muitas vezes eu posso até não ter muito dinheiro, pra oferecer filantropicamente, mas eu posso dar a mão de obra, que é algo muito comum. A pessoa se voluntaria pra trabalhar, por exemplo, no asilo, como na Casa do Vovô, e deixa ali algumas horas da sua semana, outras vezes, a pessoa não tem tempo, mas tem recursos financeiros, então ela faz doações em dinheiro. Mas também, se ela não tiver tempo, ou recursos financeiros, ela tem outras formas de doar, como exemplo, se ela tem uma empresa que fabrica cadeiras então ela vai doar algumas cadeiras, ou se ela tem uma empresa que trabalha na fabricação de telhas, então ela ajuda doando as telhas. Então a filantropia é uma forma de dinamizar recursos de quem tem, para quem não tem. ” Equipe: “Qual é a importância da filantropia para a Casa do Vovô? ” Hérin Okano: “Olha, para a Casa do Vovô ela é muito importante, porque lá, o gasto médio é de 100 mil Reais por mês, e sem a filantropia, sem os auxílios, sem as doações em objetos ou tempo, não seria possível a gente conseguir arcar com todos esses gastos, com todo esse custo, então a Casa do Vovô sobrevive por entre outros motivos, também pela filantropia. Existem também outros recursos, como por exemplo, por ser uma sociedade, existem os sócios contribuintes e os associados, porém, nós mensalmente fazemos promoções, almoços ou jantares, e essas promoções são oferecidas e as pessoas adquirem por conta da filantropia. Equipe: “Qual é o objetivo da Casa do Vovô? ” Hérin Okano: “O objetivo da Casa do Vovô inicialmente foi albergar idosos que não tivessem aonde morar, não tivessem recursos para se manterem ou que estivessem muito doentes. Posteriormente foi aberto uma segunda ala, que se chama “Casa da Amizade”, aonde ali nós temos idosos que por um motivo ou outro, optam por morar lá, mas pegam para poder fazer isso, então a Casa da Amizade ela é um asilo privado, enquanto a Casa do Vovô é um asilo em que o indivíduo não precisa pagar. Então se nós tivermos um idoso a partir de 60 anos, que não tem recursos para se manter, não tem lugar para morar, ou esteja muito doente, ele é abrigado na casa do vovô, desde que haja vaga. ” Equipe: “Além das doações, quais são os outros meios de mantimento da Casa do Vovô, e quais são os reconhecimentos que ela possui? ” Hérin Okano: “Sem as doações, nós temos as promoções e adesão de sócios, então, as pessoas pagam uma mensalidade, ou doam o seu tempo ou mão de obra ou recursos financeiros e bens materiais. Isso para Casa do Vovô é vital porque se não fosse dessa forma, nós não conseguiríamos abrigar tantos idosos com a qualidade que temos hoje. A Casa do Vovô, devido a todos os recursos que a gente consegue, ela é


reconhecida pela Vigilância Sanitária, ela é um referencial. Nós temos praticamente todas as certificações necessárias que instituição que abriga idosos possa ter. Equipe: “Quantos idosos são abrigados hoje na casa do vovô e quais foram os maiores contribuintes recentes para a Casa do Vovô? ” Hérin Okano: “Atualmente são ao total 92 idosos. Olha, nós não temos assim uma pessoa ou um grupo de pessoas específicas. As contribuições são muito diluídas, porque para uma casa deste tamanho se manter é importante que muitas pessoas participem, doando seu tempo, ou sua força de trabalho ou dinheiro, então não existe um grupo especificamente. Mas, eventualmente aparecem pessoas que doam grandes somas de dinheiro, perto das contribuições comuns ou que doam uma grande quantidade de alimentos, roupas, etc. Então não existe um grande contribuinte em sí. Nesse mês nós tivemos uma doação, em que a pessoa pediu o anonimato. E ela deu uma grande soma de dinheiro, ela passou o dinheiro para um diretor e quis que ficasse no anonimato, o que é muito comum, as pessoas doam e preferem o anonimato. ” Equipe: “O fundador, o Doutor Luiz Gaetani, que faleceu recentemente, esperava que a Casa do Vovô tomasse uma proporção tão grande? ” Hérin Okano: “Não, ele não esperava, mas é curioso como ele foi tão precavido, ao comprar um terreno tão grande, então parece até paradoxal, mas sempre a quantidade de necessitados, idosos que precisam ser internados, sempre surpreende até o mais otimista em termos de dados, então foi sempre muito superior ao que eles esperavam apesar de estarem preparados, esperavam um crescimento, mas bem mais lento do que na realidade foi. ” Equipe: “Os idosos recebem muitas visitas? ” Hérin Okano: “Depende, muitos idosos recebem visitas, porém de pessoas estranhas, voluntárias, generosos e caridosos, e como forma de filantropia, eles encontram a forma de doar seu tempo para aquelas pessoas. Eles vão dançar com os idosos, conversar com eles. E muitos velhinhos reclamam infelizmente, da saudade que tem de seus parentes e de seus amores. Porque os filhos, netos, sobrinhos, irmãos, não visitam. Então muitos reclamam dessa solidão, porque tantos desconhecidos vão lá visita-los, mas aqueles que são familiares, parentes, muitas vezes os colocam lá e vão uma vez por ano, até duas. Nós temos sim, casos de familiares que vão visita-los regulamente, mas é comum os idosos não receberem visitas de pessoas conhecidas ou familiares. ” Equipe: “O que a filantropia te ajuda, te faz crescer como cidadão e te mostra de bom e importante? ” Hérin Okano: “A filantropia é importante para qualquer ser humano, porque ela se conecta com a própria fragilidade de cada um de nós, quando a gente consegue auxiliar um igual, que está em uma situação menos feliz do que a nossa, ou em uma situação mais complicada do que a nossa, isso nos mostra, que um dia a gente poderia estar na mesma situação ou até pior e que há a possibilidade de mãos generosas virem nos ajudar. Então, é isso que faz uma sociedade crescer, quando você se preocupa com o seu igual, não permitindo deixa-lo à mercê da própria sorte.


Foto da Equipe da Entrevista

Foto da Equipe da Entrevista

Gabriel Henrique Sanches Silveira, Guilherme Willer Alves Braga, João Pedro de Almeida Figueiredo, Lucas Fiori, e Ricardo José Sacamoto de Oliveira.


Continuar um namoro: amor ou imagem? Amor, dó e imagem. Três substantivos simples, e cada um com um particular e complexo entendimento. Acredite ou não, essas três palavras estão relacionadas ao termo relacionamento. O qual muitas vezes, não é mais baseado no sentimento que deveria o compor, mas sim em questão de interesses ou até mesmo preocupação com a imagem pessoal transmitida. E para dar um pouco de exemplificação e particularidade no assunto, Junior Gouveia, hoje, com dezessete anos dará novo sentido à questão tão polemica denominada amor, de modo que, há um ano sua namorada Camila Fonseca sofreu imprevistos na saúde, e a missão de Junior foi continuar ao seu lado, independente de qualquer detalhe imposto. Camila foi vítima da doença Lúpus, a qual a deixou em coma por um mês, ocasionando na perda de em média vinte quilos e deixando-a com aparência irreconhecível, tendo também a raspagem de seu cabelo e uma leve amnésia passageira. Alunas: Qual e como o inicio de tudo? Junior: Foi tudo intenso. Ela começou com uma dor na perna, e foi diagnosticada logo com uma doença, Lúpus. Ela ficou em coma durante um mês, perdeu muito peso e estava irreconhecível. Ela nem se lembrava de mim ou de nosso namoro assim que acordou. Rasparam até seu cabelo. Só sabíamos chorar e orar. Eu tinha medo de perdê-la. Alunas: Até que ponto chegou sua esperança de continuidade com Camila? Junior: Eu tive muita esperança e fé, mas é claro, tive medo também. Era tudo ou nada. Alunas: Ao acordar do coma, Camila não se lembrava da sua imagem e nem do relacionamento de vocês. Você pensou em encerrar de uma vez o namoro? Junior: Encerrar o namoro não. Eu tinha esperança que com o tempo ela voltasse a lembrar, mas caso não tivesse lembrado, eu tentaria a conquistar de novo. Eu ainda a amava. Foi uma missão pra mim reconquistá-la, e para ela, acreditar. Alunas: Além das mudanças rotineiras de vocês, quais foram os efeitos de todo esse processo? Junior: O que mais mudou estava relacionado à saúde mesmo, ela falava sozinha às vezes e tinha algumas crises. Mas quanto a nós, só aprimoramos nosso namoro para melhor. Ela teve também que aprender a fazer muitas coisas de novo, coisas simples, como banho. Porém entre si, continuamos com o nosso amor de sempre, claro que com mais aprendizado. Alunas: Então o amor foi mesmo a base de tudo? Junior: Claro que sim. O amor, o respeito, a consideração e a fé. Foram a minha base. Em momento algum continuei por dó. Isso tudo só me aproximou da Camila e de Deus, sem dúvida alguma foi um milagre no amor e na fé. Ana Laura Boldrin, Beatriz Lataro, Bianca Yamaguti, Julia Tavares, e Rayssa Campos.


Resenhas:

Aceitando o oprimido e rebaixando o opressor

Um dos pensadores de maior influência na história da pedagogia mundial, Paulo Reglus Neves Freire veio de uma escola marxista. Pedagogo, filosofo brasileiro e educador, ele foi declarado em 2012 patrono da educação brasileira, Freire acreditava em uma educação dialética em que o indivíduo construiria seu próprio método de estudo e não seguiria um método previamente construído. É autor da Pedagogia do Oprimido, um livro que se diferenciou do vanguardismo dos intelectuais de esquerda tradicionais. Talvez seja uma das mais grandes obras feitas por ele e nessa obra Paulo Freire tenta nos conscientizar sobre a importância de uma sociedade menos dominadora, com menos opressores e oprimidos, o que provavelmente para muitos desses pontos de vista por ele defendido seria uma utopia. O autor critica os adeptos dessa sociedade opressora argumentando “A securitização é castradora, pelo fanatismo que se nutre, ou seja, aqueles que apoiam uma sociedade em que há oprimidos os opressores castram, podam que aqueles que devem sempre obedecer para que estes não pensem em mudar essa posição e aceitem sua condição. ” Defende, no entanto, a radicalização afirmando “A radicalização pelo contrário, é sempre criadora pela criticidade que a alimenta” concluindo que ele apoia as mudanças acreditando que a radicalização é a faixa para uma libertação social, pois nesse movimento passa a se pensar e criticar, consequentemente induz mudanças. Paulo Freire critica ainda mais a educação arbitraria, aquela que fomos e ainda somos submetidos a anos. Ele sintetiza a educação bancaria que é um exemplo de ensino arbitrário, no qual ocorre a mera transmissão passiva de informações, a do professor, que supostamente tudo sabe, para o aluno que é observado, por Freire, aquele que nada sabe, apenas absorvendo o que é falado e não criticando, um exemplo de opressão. Pedagogia do Oprimido nos mostra crítica e exemplificativa que a nossa educação deve ser pensada, reestruturada sendo está a base para a forma de cidadãos atuantes no convívio social e nos ensina a acreditar e apostar no povo e no homem. Fonte: www.cartapotiguar.com.br/2013/04/14/opressores-desenganai-vos/

Isabela Kriunas, Letícia Faccini, e Lorena Farias.


A Sombra

Foto de Prefeitura de Juiz de Fora No filme O Jogo da Imitação, conta-se a história de Alan Turing de uma forma diferenciada e com muitos aspectos relevantes para o desfecho do drama. A narrativa se passa durante a Segunda Guerra Mundial, e é interpretado por Benedict Cumberbatch, que no contexto vem a ser um dos melhores matemáticos da Grã-Bretanha da época que, após se alistar para ajudar na guerra recebe o objetivo de decifrar a maquina Enigma, no qual é usado para mandar mensagens criptografadas ao exército nazista com ordens de ataques. No ocorrido Turing, sofre com sua equipe por não ser muito sociável e pelo projeto de sua máquina Christopher, que está sendo construída para decifrar o Enigma. Na decorrência do filme é mostrado Alan Turing Jovem (Alex Lawther) onde sofria bullying de seus colegas de classe. Christopher Morcom (Jack Bannon) seu único amigo na escola o introduz a alguns livros de códigos e criptografia onde os utilizam para se mandarem mensagens. Nas cenas que são mostradas o Turing Jovem e Morcom, é visto que Turing indica ter um afeto com Morcom além de uma simples amizade. Durante filme Turing tem como seu maior inimigo o próprio tempo, onde é cobrado constantemente pelo Comandante Alastair Denniston (Charles Dance) e tenta possuir a confiança de seus colegas de trabalho, para que possa ter ajuda com a construção de sua Maquina Christopher. Na segunda Guerra Mundial o homossexualismo era visto como uma doença, e Turing só tinha relações com homens, mantendo isso em segredo para não ser expulso do quartel pelo Comandante Denniston, que já estava prestes a coloca-lo para fora da base militar pela demora de seu projeto. No filme o cenário é bem escolhido, mostrando algumas filmagem da época da Guerra, alguns ataques nazistas à navios britânicos e bombardeios às cidades inglesas. Mas o filme também tem seus pontos fracos como por exemplo a trilha sonora deixa a desejar se compararmos com as cenas do filme, onde as músicas escolhidas não exprimem a emoção representada no filme. O filme se passa na Grã-Bretanha, que era inimiga da Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial.Os atores interpretaram muito bem os seus papéis, incorporando um clima de guerra, na qual estava acontecendo durante o filme, a pressão, a frustração, o medo entre outras emoções bem interpretadas pelos atores. Turing, mostra com clareza a sua pressão com a guerra, e com medo de ser demitido e


perder a sua maquina Christopher e prejudicar seu país com a guerra. Seus companheiros, também mostram a pressão e frustração em algumas partes do filme.

~ Foto de Cinecartaz Gabriel Sanches, Guilherme Willer, João Pedro de Almeida, Lucas Fiori, e Ricardo Sacamoto.

Acordar sem nenhuma lembrança: uma solução ou perdição? Há os que digam que acordar sem memória seria a solução para tudo, um recomeço. E há os que valorizam cada lembrança, e levam-nas consigo, sendo boas ou não. O que se passa na obra totalmente humana de Peter Segal, “Como se fosse a primeira vez”, é resumidamente o principio da perda de memória com um pouco de amor verdadeiro, - para não citar somente os lados pesados da vida. A obra é baseada na história apaixonante de Lucy Whitmore, interpretada por Drew Barrymore, a qual representa no filme as bênçãos e maldições de quem lhe da com a perda de memória. Lucy é alvo de Henry Roth, personagem de Adam Sandler. No quesito alvo justificamos paixão, admiração e um pouco de dó. Sendo que, Lucy, sofreu um acidente a alguns anos, acarretando em uma síndrome que a levou à uma amnésia particular, no caso, foi inventada a Síndrome de Goldfield, mas sendo essa fictícia ou não, todos os fatos são marcantes em cada atuação desse romance tão particular. Estando no gênero cinema ou não, a particularidade da perda de memória é um mal que nenhum amante da vida deveria sofrer. Diversas são as maneiras para que se ocorra tal fenômeno, como por exemplo, álcool, drogas, depressão, acidentes e lesões. Sendo reversíveis ou irreversíveis, perder uma bagagem de


lembranças, ou parte dela, elimina grandes pedaços do ser humano, pouco a pouco ou em questão de segundos. O gênero é definido como comédia romântica, e possui suas trilhas sonoras apaixonantes, que são de encher os olhos da água ao se ouvir “What a wonderful world”, mas, nem por isso, a lição de vida é esquecida. Cada lembrança vaga, cada choro, cada riso sincero e inocente, faz qualquer um se por no lugar de alguém que tenha perdido a memória. Nos atuais dias, estamos acostumados com a parte senil apresentar o famoso Mal de Alzheimer, - doença que provoca lesões cerebrais conforme sua evolução. O difícil aceitamento vem quando imaginamos que poderíamos acordar sem nenhuma recordação, fato que nos levaria a desconfiar de tudo. E como começaríamos tudo novamente? Será que tentaríamos reconstruir uma vida? Talvez a questão seja saborearmos cada detalhe que possamos lembrar. Sendo um acidente de carro ou um acidente biológico, pode acontecer com qualquer um e a qualquer hora. Sei que às vezes vamos à cozinha e esquecemos o que fomos lá fazer, talvez não seja tão grave, mas enquanto pudermos que sejamos lembrados. Enquanto estivermos vivos, que possamos amar e sermos amados. Que possamos lembrar os rostos de todos que por nós passaram. Que possamos lembrar cada aniversário, cada formatura, cada casamento. Que possamos confundir os nomes de nossos netos, mas não esquecê-los. Que nos cuidemos para fazermos com que a memória esteja sempre conosco, antes que, Peter Segal, nos coloque de personagem com amnésia! Ana Laura Boldrin, Beatriz Lataro, Bianca Yamaguti, Julia Tavares, e Rayssa Campos.

A sinceridade das palavras jogadas ao vento O filme “Central do Brasil”, com a direção de Walter Salles e roteiro feito por João Emanuel Carneiro e Marcos Bernstein, foi produzido e lançado no Brasil no ano de 1998. Com o gênero drama, o filme tem a duração de aproximadamente uma hora e cinquenta minutos. O filme possui a simplicidade dos grandes filmes, desfruta a proeza de transformar os personagens em „nossos‟ amigos pessoais, e isso se torna estável ao longo do filme. As primícias do filme são capazes de impressionar e enlevar a o telespectador. A obra cinematográfica conta a história de Isadora Teixeira, interpretada por Fernanda Montenegro. A personagem conhecida como „Dora‟, é uma professora aposentada que ganha o seu dinheiro escrevendo cartas para pessoas analfabetas, em uma estação de trem „Central do Brasil‟. Após as cartas serem escritas, elas passam pelo exame de Irene (Marília Pêra) e de Dora que determinam quais cartar devem ser enviadas ao correio. Irene fica emocionada com uma carta em especial, que conta uma breve história de um menino querendo conhecer seu pai. Nesse momento Dora nota estar envolvida com o infeliz destino de Josué (Vinícius de Oliveira), um menino de 9 anos que perde sua mãe em um atropelamento de ônibus. Dora, agora, se vê ligada ao menino com quem irá vivenciar uma linda transformação. Fernanda Montenegro tem uma atuação simplesmente absoluta neste filme. O `aprendizado` de sua personagem é transmitido de uma forma tão engenhosa que não há como esquecermos de solenizar cada nova conquista, cada breve variação em seu comportamento. Nós amadurecemos com Dora. Temos as belas atuações de Marília Pêra, além disso, que elabora uma personagem curiosamente ingênua em meio ao caos e à amargura que regem o filme. Não podemos deixar de destacar o brilhante trabalho de Vinícius de Oliveira. É impressionante o talento deste garoto, sua atuação é excepcional.


Central do Brasil é um filme que prende a atenção do início ao fim e retrata a vida de um povo muito sofrido, mas, sobretudo, um povo lutador. É um filme que mostra a injustiça social que há no país e a opressão de algumas autoridades. Um filme que nos faz refletir sobre a indispensabilidade de criar uma legislação na educação que possa incluir todos os brasileiros para receber um ensino público de primeira qualidade e não somente para as elites.

Fonte: Wikipedia.

Fonte: Cena do filme.

Henrique Augusto Freire Teotônio, Isabela Morsoletto Santos, Júlia Silva Vieira, e Sarah Luiza Rassi Rivoiro


Reportagem: Para poucos Em um país como o Brasil, que apesar de apresentar diversos movimentos culturais, são poucos aqueles que têm a oportunidade de prestigia-los, e menos ainda os que valorizam. Quando é colocado em pauta a falta de cultura de algum povo ou indivíduo, o equívoco é presente desde o começo. O conceito de cultura traz grande complexidade e é fundamental para tal discussão. Em uma visão antropológica, cultura define-se como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, moral, línguas, etc. Tomando como ponto de partida essa definição, é impossível dizer que alguém não tenha cultura, afinal, todos estão inseridos em certo contexto social. Seja a sociedade simples ou complexa, todas tem sua cultura, nem melhor, nem pior, e sim culturas distintas, que carregam consigo individualidade. Porém, se cada povo carrega sua própria cultura, como, atualmente, pessoas de diferentes partes do mundo ouvem as mesmas músicas, usam as mesmas roupas e têm os mesmos hábitos? Essa pergunta é respondida pela expressão "cultura de massa". A cultura de massa é aquela criada com um objetivo claro: atingir a maioria, unificar a "massa" de pessoas, tornando-as iguais no que diz respeito à alimentação, às vestimentas, aos filmes, etc. Esse tipo cultural traz consigo características do mundo capitalista, de maneira que o modo de viver é unificado para que o lucro seja maior, para que o mesmo produto possa ser vendido em qualquer parte do mundo. Ela é imposta através de sites, filmes, séries, desenhos, e de maneira cautelosa, porém, incisiva, tão incisiva que faz com que todos que a adotem, tratem-na como sua própria cultura. Além da cultura de massa, há distinções de valores entre outros tipos de cultura impostos pela sociedade. Há as chamadas culturas eruditas, normalmente mais valorizadas e consideradas superiores, costumam atingir camadas sociais mais altas, que têm condições de prestigiá-las. Há também as culturas populares, que vem do povo, resiste ao tempo e é transmitida entre gerações, porém, são desvalorizadas em um contexto social. Fala-se tanto de apresentações magníficas em teatros consagrados e entradas que cubram o alto orçamento, enquanto sensacionais rodas de samba em pleno centro da cidade são pouquíssimo faladas. Comenta-se tanto sobre as esculturas feitas com engenhos e materiais valorizados e ignora-se um simples - mas nunca menos belo - artesanato banhado de suor e feito de barro. Quando se reserva tempo para leitura, os livros escolhidos são os famosos best-seller internacionais, que roubam espaços dos clássicos brasileiros, tais quais Dom Casmurro, Capitães da Areia e O Cortiço. Admiram-se tanto os pequenos quadros de artistas consagrados e trata-se como crime e vandalismo o grafite que reflete vidas cotidianas, paga-se tanto para assistir espetáculos de ballet clássico de países estrangeiros e ignoram-se a maioria dos dançarinos de rua. Apesar da consagração de um tipo de cultura e da não consagração de outro, o Brasil desvaloriza qualquer uma delas, seja ela popular ou erudita e adota a cultura de massa. É notável que cada vez mais a invisibilidade do meio cultural vem crescendo em larga escala. Muitos poetas, atores, pintores além de exercer essas carreiras necessitam de outros meios de sobrevivência, pois apenas ser artista não basta financeiramente.

Em suma, todos os artistas querem ter o reconhecimento dos seus talentos, mas nem todos têm essa sorte em uma sociedade na qual a escolha do conjunto de crenças, valores, costumes é baseada em uma cultura que não é a sua, numa sociedade que a cultura e a arte são sempre assuntos para serem tratados em segundo plano, onde, teoricamente, não tem grande importância na construção da sociedade. E, não há


perspectiva para melhoras, para aprender a apreciar aquilo que o país também pode dar, uma vez que nem no currículo escolar matérias relacionadas à cultura e arte são tratadas com importância.

De geração para geração

"Tudo que é dos outros é melhor." Tal slogan já se caracteriza como algo presente nos ideais da maioria dos brasileiros. Principalmente quando o assunto é cultura. As culturas estrangeiras são impostas de maneira tão marcante que cria-se um "esquecimento" e desvalorização da própria cultura. Engana-se, porém, os que pensam que tal descaso com a nação é algo que surgiu com a mídia e o American Way of Life. Pelo contrário, veio junto com caravelas portuguesas, Cabral, jesuítas e sua catequização. Os índios, ao que tudo indica, ao serem catequizados foram os primeiros nativos do país a sofrerem um processo de aculturação. E, à medida que eram impostas novas crenças, novos costumes e novas formas de viver, os velhos costumes eram deixados de lado, e foram, em sua maioria, esquecidos. De modo que o novo modo de viver fora cultivado e valorizado. E, dali em diante, a cultura nacional apenas perdia sua força. Tal "impotência" mostra-se clara em 1808 na chegada da família real ao Brasil quando Carlota Joaquina aderiu aos lenços por estar com piolho, e a população brasileira ao pensar que a rainha estava de lenço pois era moda na Europa passou a usá-los. Nos últimos anos, várias novas formas de "impor" uma cultura a outros povos vêm sendo utilizadas, fazendo-se valer por meio de músicas, séries e filmes. Com a "invasão" americana às televisões e ao cotidiano dos brasileiros, perde-se mais uma vez o sentimento de orgulho pela própria cultura.Ou seja, o brasileiro se acostumou a adotar outro tipo de cultura que não seja a sua ao longo dos anos. Desde a colonização até hoje, há uma busca fora do país para decidir quais serão as roupas usadas, as músicas tocadas e os pratos comidos.

Folclore X Disney

De acordo com a UNESCO, folclore é sinônimo de cultura popular e representa a identidade social de uma comunidade. E, à medida que o tempo passa a própria palavra vai perdendo seu significado, pois ultimamente Curupira, Saci Pererê, Boto-Cor-de-Rosa e Boitatá são substituídos por Mickey Mouse, Peppa Pig, Barbie e Spider Man, ou seja, o folclore nos últimos tempos não representa mais a identidade


e a cultura do Brasil. As crianças que eram acostumadas a ouvir lendas, mitos e contos folclóricos antes de dormir, atualmente estão habituadas a sentar em frente à televisão e ficar horas assistindo a desenhos animados estrangeiros. A mídia é o maior influente dessa perda de essência cultural, sendo um problema para os brasileiros. Com o passar do tempo, diferentes formas de interação da mídia deixaram de propagar a cultura nativa, substituindo-a pela cultura internacional. Exemplos disso são a pequena quantidade de filmes brasileiros no cinema quando comparados a filmes americanos ou a preferência infantil por assistir Backyardigans ao invés de Sítio do Picapau Amarelo. A tecnologia, além da mídia, também vem sendo um fator de interferência, pois faz com que o contato com culturas estrangeiras cresça ao quebrar barreiras que impediam o fácil acesso a outros povos e suas tradições. Pode-se dar como exemplo da influência americana sobre a cultura brasileira a recente aprova da Suprema Corte dos Estados Unidos que legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo país ainda este ano. Essa nova decisão tomada pelos EUA causou muita audiência nas redes sociais brasileiras, trazendo além de muitos comentários, a publicação de fotos do perfil com efeito colorido, simbolizando o apoio ao casamento homoafetivo. Já no Brasil, esse ato foi permitido em 2011, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que casais do mesmo sexo tem o direito legal a essas uniões e quando essa decisão foi tomada não houve nenhum sinal de manifestação por parte dos brasileiros. Outro exemplo é a comemoração do Halloween no Brasil (31 de Outubro), sendo essa uma festa da cultura estadunidense, na qual crianças fantasiadas de bruxas e criaturas imaginárias saem pedindo doces pelas ruas. E apesar de ser da cultura do Brasil, quase nunca é comemorado o Dia do Folclore Brasileiro (22 de Agosto), que relembra tradições, costumes e lendas brasileiras.

Diamantes Brasileiros

Apesar da falta de reconhecimento do brasileiro para com sua cultura, o Brasil possui uma abrangência cultural, manifestada de maneiras distintas. Porém, em um país miscigenado como tal, o difícil é compreender qual é sua verdadeira cultura. Conhecido mundialmente por ser o país do Carnaval, o Brasil possui uma variedade de músicas e danças nativas. Axé, Bossa Nova, MPB, Pagode, Reggae, Funk e Sertanejo são alguns dos ritmos ouvidos pelos brasileiros. Junto com os vários ritmos, destacam-se vários e grandes artistas e compositores como Maria Gadú (MPB, Samba, Bossa Nova), Tim Maia (MPB, Samba Funk, Baião), Ivete Sangalo (Axé, Samba Reggae), Caetano Veloso (MPB, Samba, Bossa Nova), Chico Buarque (MPB, Samba, Bossa Nova, Choro), Alcione (MPB, Samba, Pagode) e Tom Jobim (MPB, Samba, Bossa Nova).


Além disso, é impossível esquecer a gastronomia brasileira, que da água na boca. Cada região carrega consigo seu principal prato, tais quais a feijoada do Sudeste (feijão preto e partes do porco), o acarajé (ingredientes como vatapá e camarão), o churrasco e o chimarrão (bebida feita de erva-mate) do Sul, a galinhada (arroz e frango) do Centro-Oeste e os pratos feitos com peixes (como Tucunaré e Piracuru) do Norte. Deve-se também lembrar de famosos pratos típicos, como o brigadeiro, a tapioca e a cachaça(aguardente da cana-de-açúcar), que também estão presentes na culinária brasileira. Quando o assunto em pauta são as festas tradicionais brasileiras, duas em especial sempre vem à mente: o carnaval e as festas juninas, tais festas são tratadas com grande importância. O carnaval é comemorado em meados de fevereiro com grandes festejos populares, envolvendo fantasias e desfiles. Já no meio do ano, comemoram-se as festas juninas - ou também conhecidas por Festas de São João - que trazem uma culinária típica do Brasil e peculiaridades de cada estado. No bloco esportivo, o Brasil tem destaque nas artes marciais com a Capoeira, sendo ela uma expressão cultural que mistura, além das artes marciais e o esporte, a música. A capoeira foi desenvolvida por descendentes de escravos africanos e envolve golpes e movimentos ágeis e complexos.

SOS ORQUESTRA SINFÔNICA

A orquestra sinfônica de Ribeirão Preto vem sofrendo com uma grande crise no setor financeiro. Há 7 meses seus empregados estão sem receber seus salários. A orquestra depende de doações, sejam elas da prefeitura, de empresas, ou pessoas. Seu orçamento chega a quase 250 mil por mês. Para o agravamento dessa crise, um fator importante foi o corte do repasse feito pela prefeitura de 400 mil reais ao ano.


De acordo com Elaine de Souza, dona da escola de música Contraponto, há um descaso dos governantes para com a cultura brasileira, e culpa também as empresas, que de acordo com ela, não fazem seu papel de responsabilidade social. Um de seus filhos foi ao exterior tocando musicais regionais folclóricas, pois lá são valorizadas mais do que são aqui. Para ela, "a arte luta pela sobrevivência através da dedicação, do amor e do talento dos nossos artistas, que se doam inteiramente pela arte." O presidente da orquestra, Cyrilo Luciano Gomes Junior, afirma "estamos fazendo um grande esforço para superar a dificuldade que consiste em falta de recursos para arcar com o custeio da orquestra sinfônica". O presidente ainda atribui essa dificuldade à crise econômica que o país está passando, e que a cultura e a arte não são prioridades para as empresas, para o governo e para as famílias, que dificulta cada vez mais a obtenção de recursos. Os recursos da orquestra vêm diminuindo drasticamente nos últimos anos. Gomes nota uma mobilização de várias partes da comunidade de Ribeirão Preto para ajudar a manter a orquestra viva, como a FEA, Faculdade de Economia da USP, entre outros. E diz que "embora a economia seja desfavorável, existe um desejo muito grande de envolvimento". Para o presidente, o ideal seria que, daqui alguns anos a orquestra consiga se sustentar sem ajuda de prefeitura, do Estado, e que a ideia que a orquestra é uma instituição que pertence a todos os cidadãos se firme nos pensamentos de todos. Ao fim, Cirilo apela para que lutem com a finalidade que a orquestra chegue às próximas gerações como tem chegado das antigas.

Cultura ou Economia?

Muitas críticas são feitas pelo fato do Brasil não ser um país de forte propagação na cultura. O que poucos lembram é que a cultura, na maioria das vezes, não é de tão fácil acesso. Ao analisar um trabalhador de pouca renda e baixa classe social, é notável que na maioria das vezes o conhecimento cultural é pequeno, assim como o nível de "informação geral". Em uma vida de poucas oportunidades, uma vida na qual aquele que tem menos dinheiro é sempre desprivilegiado, é fato que ao invés de procurar instruções da arte e do saber cultural, esse trabalhador procuraria apenas uma maneira melhor para viver. Refletindo, dessa maneira, apenas o lado financeiro, e nunca dando importância para o lado cultural, que em algumas circunstâncias, poderia ajudá-los no lado financeiro, porém, não há oportunidades.


O governo deve ser sempre o mais cobrado naquilo que diz respeito a situação das pessoas que estão inseridas em uma classe social menos favorecida financeiramente, que nunca, ou quase nunca, têm acesso à cultura erudita. Se o governo ao menos investisse e se dedicasse para o crescimento da cultura para essa parcela da população, é provável que haveria grandes avanços na percepção e busca por ela. E, ao tomar como ponto de partida alguém que já está inserido no meio artístico, a pessoa na maioria das vezes pertence a uma classe financeira mais alta, ou seja, o acesso à arte consagrada sempre foi mais fácil, pois não dependia exclusivamente da ajuda de um governo com projetos culturais falhos. Tais oportunidades culturais devem ser levadas em consideração na hora de discutir a importância da cultura na vida de cada um. Julga-se, então, aquele que não tem um mínimo conhecimento na cultura reconhecida, mas poucos reconhecem que há uma dificuldade de contato entre eles, Ao passo que há uma grande facilidade de acesso à cultura para pessoas de nível de classe social alto. Filipe Terra, Gabrielle Oliveira, Julia Froldi, Leticia Tizioto, Luca Cotrim, e Lucas Penha.

Cartas: São Paulo, 18 de Junho de 2015. Prezadas feministas, Chamo-me Felipe Neto e sou empresário, vlogger, ator, comediante, e escritor. Fundei uma empresa de entretenimento, a Paramaker, que é hoje uma das maiores do Brasil, com um portfólio de 350 milhões de visualizações mensais. E como protagonista de muitos vídeos tenho como consequência disso grande exposição e sou criticamente atingido por conta das minhas opiniões. Voltado a esse fato, recentemente, publiquei em meu twitter uma frase onde defendia valores feministas. Como todo texto, tal frase esteve sujeita a diversas interpretações equivocadas diante dos olhares de vocês, mulheres que se autodeclaram feministas. Diante deste fato, portanto, pesquisei mais sobre o movimento de vocês, feministas, e descobri vertentes que desconhecia. No decorrer da história feminina a favor de seus direitos, o feminismo sofreu diversas alterações das quais se derivaram suas ramificações. Uma destas ramificações é o feminismo radical o qual prega a superioridade da mulher perante o homem. Enquanto o feminismo que, em seu início, teve como uma de suas principais figuras Simone de Beauvoir, a qual lutou incansavelmente pelo direito de igualdade, o feminismo radical, vai contra esta ideia pregando a superioridade feminina. Sob a ótica de um mundo hodierno, onde todos lutam por seus direitos de igualdade, tornar (seja um gênero, seja uma etnia, seja uma religião) superior é uma questão de hipocrisia. O que é mais necessário para fazer feijão: a água ou o fogo? Homens e mulheres, a sociedade em geral deve se complementar. Não tem como comparar quem é melhor, condordam? Tanto a água como o fogo são essenciais para que o feijão fique pronto. A mulher é sim, fisiologicamente, mais fraca e um homem ajudar a trocar um pneu é necessário, não só a mulher, mas qualquer um que necessite de ajuda, um deficiente físico ou um idoso, outro homem, por exemplo. Querem saber de uma coisa? Não há nada de errado com os homens que abrem a porta do carro, pagam a conta e descem a escada na frente. Vocês, mulheres, além de poderem pagar o jantar, serem capazes de abrir a porta e usar o corrimão, sabem também que não são inferiores por aceitar pequenas gentilezas.


Um exemplo claro deste exagero feminista apareceu pela internet após a divulgação da campanha “Real men don‟t buy girls” na qual homens, incluindo diversos famosos, expressavam sua indignação e repudiavam o tráfico de mulheres. Tais radicalistas, que se auto intitulam feministas, mostraram-se indignadas diante do fato de homens estarem as defendendo, afirmando que um homem, pelo simples fato de ser homem, desconhece a opressão que algumas mulheres sofrem, como se todos fossem alienados e incapazes de sentir empatia, demonstrando a que ponto chega a raiva que vocês, sexistas, têm por homens, incluindo os que estão a seu favor. Como ocorreu em meu tweet no qual, ao defender os ideais feministas, fui criticado por ser homem e “não ter o direito de as defender”. Sempre tive consciência dos direitos de ambos os gêneros, sou a favor do feminismo precursor. Defendo uma sociedade igualitária e, com esta carta, tive como objetivo abrir os olhos de vocês, feministas exacerbadas, que geram raiva contra vocês mesmas já que o discurso das senhoras é baseado unicamente no ódio, independentemente da intenção desses homens, que apoiam o movimento e a busca da igualdade entre os gêneros. Sendo esta uma atitude destrutiva para o feminismo. Atenciosamente, Felipe Neto Giovanna Villela, Lays Brunetto, Luiza Guimarães, e Marina Ferreira.

Ribeirão Preto, 16 de junho de 2015 Caro reitor Marco Antonio Zago: Na sociedade atual na qual se prega um entretenimento saudável, nossa cidade,capital do café,está faltando nesse aspecto. Um município que contém o primeiro parque de trampolins da América Latina,teria que ter também um museu a altura de sua grande história,a saber o café.Assim,o senhor concorda? Como reitor de uma grande universidade, deve entender, melhor do que ninguém, a procura de nós ,jovens,por diversão,então,porque não fomentar a busca pelo entretenimento saudável?É uma pena que um museu,como o que temos,‟‟o Museu do Café” esteja em profundo abandono pela reitoria e pelos jovens. Em uma época de valorização própria, onde está a valorização da nossa cultura?Algumas pessoas visitam Ribeirão Preto e nem sabem da existência desse patrimônio ,que a própria permanência dele já é uma história. Somos jovens, adolescentes,em busca de algo diferente,somos curiosos.Onde está a tecnologia naquela local?Uma história abordada até no hino municipal pode,ser retratada de forma simples e arcaica?Compreendemos os gastos,mas seria um investimento rico em cultura para toda a comunidade,necessário. Professor,a revitalização do museu traria novos empregos , para os já trabalham lá e para os que viriam pelas novas vagas propostas eliminando o desemprego de uma parte tão específica da sociedade Acreditamos na compreensão do senhor pelo conteúdo apresentado.Os jovens de hoje necessitam de entretenimentos alternativos , onde verdadeiramente se tronem humanos e não só pessoas conectadas a um dispositivo móvel.Obrigado pela leitura deste desabafo de um grupo de adolescentes. Atenciosamente, Fulana de Tal


Fonte: cafeutam.com.br/portal/museu-do-cafe-de-ribeirao-preto-e-dica-de-programa-nas-férias

Fonte: ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Cafe-na-ponta-dos-dedos

Analice Pizzo, Leticia Cervi Barbosa, Matheus Henrique Mariani, e Nathan Rossi Machado.

Ribeirão Preto,10 de junho de 2015 Caros pais, Creio que a ideia que vocês têm sobre os adolescentes que fazem tatuagem é de que sejam imaturos, irresponsáveis e não tenham consciência sobre seus atos, principalmente quando – segundo os senhores – estes agridem o corpo. Eu, como um experiente médico, afirmo que não há problema em fazer uma tatuagem. Se a tatuagem for feita em um ambiente apropriado, com materiais esterilizados, total higiene, além disso um profissional qualificado e experiente, não haverá riscos. Como por exemplo, doenças transmissíveis pelos materiais utilizados e infecções de pele. Pois, hodiernamente, com a tecnologia e conhecimento que temos, é possível se prevenir diante dessas doenças. Como dito anteriormente, sou um médico experiente e nesses 25 anos de carreira, pude acompanhar alguns casos em que houve melhora na autoestima dos pacientes ao fazer uma tatuagem. Por ter uma simbologia para ele e, dessa forma, ajudá-lo a superar os seus problemas. Isso é presente, principalmente, em pacientes com depressão. Concorda?


Com isso, seria bom que vocês tentassem ser mais flexíveis e pensassem em aderir a ideia de que seus filhos façam uma tatuagem sem preocupação, uma vez que isso pode ajudá-los e deixá-los felizes. Pois é isso que os pais querem para seus filhos, certo? Atenciosamente, Fulano de Tal

Fonte: desenhosdetatuagens.blogspot.com.br/2014/02/tatuagem-pavao.html

Fonte: pinterest.com/leithnerj/tattoos

Carolina Maurin, Gabriella Minati, e Gabrielle Maurin.

Crônicas:

Trocados para o luxo Chega sexta-feira, dia de ostentar. Coloca sua blusa abercrombie, boné aba reta, óculos Juliete, corrente de ouro 18 quilates, vários acessórios de ouro, e, claro que não podia faltar o tênis da Nike vermelho reluzente. Pega seu Range Rover e... partiu balada! Pulseirinha V.I.P., só pra quem pode, camarote para ostentar, mulheres para todo lado, roupas curtas se destacam na balada, bebidas de vários tipos para animar, MCs, tudo que proporciona a evidência.


De cima avista-se uma pista de dança que mais parece um formigueiro, todos com copos na mão, dançando ao ritmo dos MCs que agitam a balada; na fila do bar focos de briga passam despercebidos pelos seguranças, ocupados demais com o serviço exclusivo do camarote. Quando as luzes coloridas e rápidas não o incomodavam mais, era sinal que a bebida já havia o consumido por inteiro. Era hora de ir embora, mas a animação era maior que a necessidade de ficar bem. Pede a saidera, um Champagne para agregar seu status, e, logo depois de terminar a garrafa, com seus amigos de camarote, pediu a conta, que fora uma das mais caras que já havia pagado. E, despreocupado com o preço da mesma, pagou-a e foi embora. Cambaleou até o carro, por causa da bebedeira, caindo no mínimo umas três vezes e ralando sua perna em várias partes, umas feridas piores, e, outras nem tanto. Mas, por fim, chegou em casa. Ao chegar, toma um banho frio e rápido, apenas para tirar o cheiro do álcool que mais parecia ter penetrado em sua pele, segue pelo estreito e escuro corredor, entra cuidadosamente em seu quarto com cautela para não acordar seus irmãos, que dormiam fazia algum tempo no único cômodo da casa. Deita em seu colchão, coloca o troco da festa em seu potinho, torcendo para conseguir comprar algum pão dormido para seus irmãos se alimentarem na manhã seguinte, afinal, o seu salário ele juntava e utilizava apenas para as festas. Dormia esperando o próximo final de semana chegar com rapidez, para uma outra noite de muita curtição e luxo.

Foto retirada da boate Pink Elephant, em São Paulo

Uma historia em meio a um caos

Me chamo Malic, morava em uma aldeia perto de um grande rio. Meus amigos e minha família estão morrendo pois provocaram a ira dos deuses e agora estão sofrendo sua fúria. Eles estão com dores muito fortes na cabeça por acharem que são mais espertos que os deuses, dor nos músculos por acharem que são mais fortes, inflamações na garganta por acharem que poderiam discutir com os deuses e com o


corpo quente por tentarem roubar o fogo divino. Alguns tinham bolhas em todo o corpo mas isso eu não tenho ideia do por que aconteceu. O curandeiro da aldeia chamou essa grande praga de EBOLA, pois ele acha que o mal veio através das aguas do rio. Mas eu vi que um macaquinho enviado pelos deuses contaminou meu povo com essa praga. Os que ainda estavam saudáveis estavam tratando os doentes. Durante um dia de pesca vimos um navio chegando pelo rio, vários navios de um lugar muito distante, ele disseram que vieram para ajudar minha aldeia. Eles pareciam extraterrestres com roupas que cobriam todo seu corpo e em seus rostos um vidro para que possam ver, eu achei engraçada a roupa deles pois pareciam estar vestidos com papel alumínio. Eles nos disseram que o que chamamos de praga na verdade era uma doença, minha aldeia não acreditou, mas eu sim pois havia saído da aldeia para estudar e sabia que isso podia acontecer. Os médicos que vieram nos ajudar separaram os doentes do restante, os anciãos ficaram bravos, pois achavam que eles é quem tinham que cuidar da própria aldeia. Um amigo dos EUA me mandou uma carta perguntando como eu estava porque tinha visto nos jornais uma epidemia perto da minha aldeia. Ele também me disse que o lugar onde ele trabalha, alguma coisa do governo não tenho muita certeza, tinha desenvolvido essa doença como arma e que eu e minha aldeia tínhamos sido usados como cobaias. Ele me contou também que não havia cura, quando recebi sua carta fui falar com os médicos que estavam cuidando dos doentes. Eles me confirmaram e quando descobri que não ia ter salvação para minha aldeia, eu parti. Todo lugar que eu passava: cidades, fazendas ou outras aldeias, também estavam sofrendo com a doença. Os lideres do meu país estavam discutindo com os lideres de países poderosos sobre jogar uma bomba na região infectada. Isso iria conter a disseminação da doença, porém ai acabar com milhares de vidas inocentes. Há quem diga que usaram essa técnica em um surto em 1967, mas foi tudo escondido. Eles não poderiam fazer isso abertamente. Então decidiram fabricar uma vacina. Surgiu uma esperança em meio ao caos. A vacina depois de pronta não foi distribuída pelo alto custo e o governo não queria pagar. Depois de muito tempo resolveram usar a vacina, já que a situação estava saindo do controle. Os EUA, com medo da doença chegar em seu país, mandou a vacina para a África utilizando o método do anel, que consistia começar a imunização das fronteiras do pais para o interior.Após a saída das manchetes de jornais pelo mundo todo, dados constataram que muitas pessoas foram salvas, porém, nem a metade dos casos da doença resultaram em morte. Mas nem todos os casos foram contados e a vacina não foi suficiente para todos. Médicos foram instruídos a mentir. A vacina não chegou até minha região e eu tenho poucos dias de vida depois de ter sido contaminado. O nosso planeta não está preparado para uma epidemia global.

Fonte: operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/37597/charge+ebola+causa+comocao+apos+risco+de+epidemi a+para+paises+desenvolvidos.shtml


Fonte: ufosonline.blogspot.com.br/2014/10/fatos-surpreendentes-lua-sangrenta-8-de.html Caio Zorzenon, Gabriel Almeida Reis, Guilherme José Bertoni Barioni, e William da Costa Fonseca.

Ordinária lembrança Ela puxou a pele da face, apresentando uma caricatura não tão distante da figura indistinta que se tornaria. As mãos tentavam ora aqui, ora ali, retardar inutilmente o que o tempo delineou. O especialista em cirurgias plásticas iniciou o procedimento para que trouxe-se sua juventude de volta. Agulhas e bisturis rompem o tecido de sua pele, e imensas luzes estão direcionadas à ela, o bisturi fizera algumas alterações, é verdade. Mas não lhe devolvera aquilo que sua ambição tanto aspirava: sua juvenilidade espiritual. A harmonia interior não era priorizada naquele ápice, os ouvidos estavam bloqueados para opiniões. Conquistou um novo amor, que recitava o que seus ouvidos apreciavam em ouvir: elogios. Esse era o sexto depois da separação com o seu marido, “todos eram „ok‟, mas nenhum chegava aos seus pés”, era o que dizia o seu filho. Uma barreira delineada e artificial encobria a sua verdadeira personalidade, que seu amante não conseguia distinguir. Seu filho dizia ser um desperdício de décadas sair com tantos homens. Relatava que eles expandiam sua ganancia e sua paixão por plásticas. Ela presumia que a cada um que se fora, era mais um defeito, uma falha, uma imperfeição para consertar na sua estrutura física. Mencionava que a sociedade não proporcionava momentos para ser uma pessoa natural e espontânea.


Seus relacionamentos amorosos eram finos como papel, tão finos que qualquer deslize, conseguira destruí-los, não era nada mais que um amor carnal. Não demorou muito tempo para que mais um de seus relacionamentos cessasse, tornar-se cinzas. Agulhas e bisturis rompem o tecido de sua pele, e imensas luzes estão direcionadas à ela, e mais uma vez, é verdade, o bisturi fizera algumas alterações. Alterações definitivas, uma fiel máscara para camuflar suas quedas e de si mesma. A banalidade de encontrar defeitos em tudo é espontânea, para ela, nada era melhor que conservantes para a vida, naquele momento. Ela puxou a última porta da gaveta, exibindo uma foto meio amarelada e rasgada de sua mãe, uma caricatura não tão distante da figura indistinta que se tornaria.

Imagem Autoral

Fonte: http://portalamazonia.com Henrique Augusto Freire Teotônio, Isabela Morsoletto Santos, Júlia Silva Vieira, e Sarah Luiza Rassi Rivoiro.


Editorial: O lado negro dos recursos minerais Desde a revolução industrial, as competições pela liderança mundial vêm se tornando mais frequentes, diversos países, como Rússia, Dinamarca, Estados Unidos, Noruega e Canadá, vem disputando fronteiras pelo Oceano Ártico com interesses nos recursos minerais da região. Essa disputa, entretanto, vem corroendo o ambiente e trazendo consequências drásticas a fauna. Segundo pesquisas realizadas nos EUA, há 75% de chance de ocorrer um derramamento de petróleo durante sua extração, o qual seria irreversível, causando um grande dano ao ecossistema local. O projeto Green Peace preza salvar o Ártico, interferindo na disputa das potências mundiais e protegendo as áreas do Polo Norte, banindo companhias de petróleo que visam à perfuração das geleiras e da pesca industrial, para isso criou-se o “Save The Artic”, proposta que até o momento possui aproximadamente 7,2 milhões de assinaturas. Caso haja a exploração dos recursos minerais do Ártico, as grandes quantidades de petróleo e gás resultariam quedas em seus preços, causando o maior uso dessas energias. Aumentando, também, a emissão de carbono na atmosfera, sendo prejudicial à camada de ozônio, o que influenciaria no clima e na taxa de raios ultravioletas na Terra, impulsionando o aquecimento global e o derretimento das calotas polares. Tal derretimento toma o habitat natural de ursos polares, peixes, focas e raposas-do-ártico e acaba deslocando estes para locais onde não sabem sobreviver, por exemplo, o deslocamento dos ursos polares para as ilhas no norte do Canadá que vem ocorrendo nos últimos anos. Essa migração pode ser prejudicial para as espécies, pois não estão acostumados com tal temperatura. Já que a extração de petróleo pode ser prejudicial, as empresas deveriam optar pela busca e aproveitamento de fontes energéticas alternativas, como hidrelétricas, eólicas, solares, entre outras. O mesmo poderia ser feito a respeito do uso de combustíveis derivados do petróleo, uma vez que, existem outros meios como o álcool, que são menos prejudiciais à natureza. Além dos vários prejuízos ao meio ambiente a curto e longo prazo, o Conselho do Ártico afirma que os desafios na exploração econômica dessa área são maiores que em outros locais do mundo, devido não somente ao gelo, as distâncias e as condições climáticas, mas também à falta de infraestrutura das petrolíferas. A exploração sem controle e prevenção provocam impactos negativos que se alastram e, assim, comprometem a vida humana e a biodiversidade global.

Alice Silva de Souza, Camilla Andrade Santoro, Danilo Rodrigues Fernandes,e Lara.


Artigos: Substituindo paus e bandeiras.

Sobre manifestações, organizações, doações e boas causas, a quem devemos recorrer? Essa pergunta, por todos os lados, já sabem responder. Como atingir o máximo de pessoas em pouco tempo? A internet veio com o propósito de maior interação entre as pessoas em tempo mínimo, unir e globalizar, ampliando o ativismo sócio-político e criando novas formas de atuação e mobilização, compondo o que é chamado de ciberativismo. O Ciberativismo é uma forma de ativismo realizado através de meios eletrônicos, como celulares, computadores que dependem principalmente da internet. Sob a ótica dos praticantes, tal movimento é uma alternativa aos meios de comunicação de massa tradicionais para ter mais liberdade e causar mais impacto, sem censuras ou limites. Contudo podendo ser apenas uma forma de expressar suas opiniões. Podemos aplicá-los às manifestações que ocorreram em todo o Brasil em Abril de 2015,motivada pela frustração dos brasileiros, relacionada à economia, à política e ao grande escândalo político na Petrobras, onde o principal meio de comunicação utilizado para organizar os encontros foram as redes sociais, como o Facebook e Twitter que substituíram os antigos panfletos na frente de fabricas operárias. Jovens estão substituindo paus e bandeiras por celulares e internet, e é com essas armas que a juventude e todos os novos “geeks” se unem para correr atrás dos seus direitos. Penso que, faz-se necessário o uso dessas tecnologias para agilizar os movimentos ativistas com muito mais dinamicidade, atingindo um número grotesco de pessoas. Mobilizando-as e coordenando grupos contra ou a favor de causas necessárias de discussões para repercussão. Como um site contra a corrupção por exemplo. Segundo o autor Sandor Vegh no livro "Classifying forms of online activism: the case of cyberprotests against the World Bank”, de 2003, há, ainda assim, mais dois tipos de utilização do ciberativismo como: a conscientização e promoção de uma causa como divulgar o outro lado de uma notícia não verídica que tenha afetado alguma organização. E a ação e reação que consiste desde petições online, criação de sites denúncia sobre uma determinada causa, organização e mobilização de protestos e atos que aconteçam fora da rede, flashmobs, hackerativismo e uso de games com uma função política e social. Firmo, consequentemente, que todos os meios hodiernos podem servir de ferramenta seja para protestar, seja para reivindicar uma boa causa, ou mesmo para se abrir com o resto do mundo. É possível perceber, com isso, que esse fenômeno se torna uma grande teia, que interliga opiniões, posicionamentos e situações que buscam mudanças e querem ser ouvidas dentro dessa grande fábrica persuasiva, mais conhecida como internet, a qual se torna o maior recurso.

Giovanna Villela, Lays Brunetto, Luiza Guimarães, e Marina Ferreira. Reafirmação de Estilo ou Vício Estético?

Já afirmava Drummond, em um de seus célebres poemas „„Eu etiqueta” (1989), „„Em minha calça está gravado um / nome / que não é meu de batismo ou de / cartório , / um nome... estranho‟‟, „„Meu nome novo é coisa / Eu sou coisa,coisamente‟. Segundo o latim sociedade (societas) significa „„associação amistosa com outros‟‟. Também significa um conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos , preocupações e costumes... Paremos por aqui. Até que ponto compartilhar gostos e costumes é imitar o que o outro tem de individual? O modismo já é classificado como um estilo temporário e curto, o que na sociedade atual é muito aceito , pois até as comidas já foram apelidadas de Fast Food.Segundo Gil Costa, patrono da cadeira 33 da


academia de letras catarinense, „„Quanto mais modismo você segue menos inteligência e bom senso você ganha‟, ou seja, perde-se a identidade do imitado e do imitador, além de tornar-se mais um na vida social. Pessoas contradizem-se, ao imitarem certo ídolo quando encontram-se com uma massa que também imita esse mesmo ídolo, fogem do„„propósito inicial”, serem diferentes. Buscando a não padronização tornam-se iguais, porém a diferença está em nós mesmos , cada DNA tem seu código , é único , logo a pessoa sendo ela mesma já é diferente. Deveria existir uma orientação da seguinte forma: „„Ministério da Saúde adverte:Vício Estético causa complicações sérias‟‟. Atualmente, „„Dependentes Estéticos‟‟ utilizam-se de agulhas , pílulas e shakes para se tornarem alguém que não são.Essa tentativa de substituir o próprio ser acarreta em consequências devastadoras , muitas vezes à morte.O exemplo atual é o Ken Humano , conhecido somente no cartório como Celso Santabañes , brasileiro , 22 anos ; 5 meses internado por tentar ser um boneco , que , infelizmente faleceu no dia 4 de junho deste ano , mais um desgostoso número para as estatísticas. Conforme pelo que foi exposto,modismo,uma palavra com três sílabas,afeta uma sociedade e três áreas da vida humana: identidade, saúde e criatividade.Andar na moda não é errado , porém os motivos que levam a pessoa a andar na moda é que é prejudicial.

Fonte: fatosdesconhecidos.com.br/os-segredos-de-10-logotipos-de-marcas-famosas/

Analice Pizzo, Leticia Cervi Barbosa, Matheus Henrique Mariani, e Nathan Rossi Machado.


Gringo na rota Monteiro Lobato Mulata, samba, carnaval, ignorante, festeiro, índio, floresta. Esse é o conjunto de palavras que poderiam descrever o Brasil ao olhar de vários estrangeiros. Com ajuda da mídia e aos locais que eles mais frequentam, essa visão foi formada. As notícias do Brasil que são retratadas no exterior pela mídia são os fatos mais bárbaros e os escândalos de corrupção nas quais denigrem a imagem do Brasil e normalmente os lugares mais visitados são Bahia, Fortaleza e Rio de Janeiro. Principalmente no Rio de Janeiro, devido ao carnaval, que é quando ocorre os desfiles das escolas de samba e festas consecutivas por sete dias, onde é mostrada a imagem da mulata brasileira na qual é muitas vezes promíscua para certas pessoas. O problema é que os estrangeiros tomam como definitivo esse cenário do Brasil. Além disso, uma ideia generalizada que eles têm é que o país ´´só tem matas e índios``. A riqueza cultural vai muito além de samba e carnaval ou da natural. Nossa riqueza é cultural, musical, culinária, literária. Tendo como exemplos, o saci-pererê, o curupira, a mula sem cabeça – no folclore nacional –, a brilhante literatura machadiana, o brigadeiro, a MPB, a feijoada , a capoeira , Jorge Amado. E ainda as instituições de pesquisas avançadas que são reconhecidas internacionalmente, como o Butantã e a Universidade de São Paulo (USP). Os ignorantes, portanto, são os estrangeiros, pois não conhecem o verdadeiro Brasil e os verdadeiros patrimônios do país (como considerar a capital do país o Rio de Janeiro).

Fonte: materiaincognita.com.br/forca-tarefa-federal-vai-proteger-animais-ameacados-de-extincao/

Fonte: pt.slideshare.net/carlaputtini1/account-planning-school-of-web-posicionando-o-brasil Carolina Maurin, Gabriella Minati, e Gabrielle Maurin.


INTERESSE MUNDIAL OU INDIVIDUAL A Organização das Nações Unidas (ONU) tem um grande papel no mundo, onde ela tenta trazer a paz, evitando guerras, lutando contra doenças, ajudando países necessitados, entre outros meios. Para que isso aconteça ela conta com a ajuda de vários países que retribuem oferecendo ajuda militar, espaço físico e auxílios financeiros. Entre os membros da ONU, os mais importantes são os membros permanentes do conselho de segurança: EUA, Rússia, Reino Unido, França e China. Por serem os membros permanentes, o direito do voto de veto, é uma de suas vantagens, onde que em uma votação eles podem decidir o rumo dela. Por exemplo, na decisão de uma intervenção militar à algum país, é exigido o voto favorável de nove membros, incluindo a unanimidade dos cinco efetivos, com um voto negativo destes cinco pode anular a votação. Além do grupo dos permanentes, há também um grupo onde é decidido por rodízio,que é alterado a cada dois anos. A grande discussão dos países que não fazem parte do grupo dos fixos é o direito de veto nas sanções dentro da ONU, onde os permanentes podem ter vantagens, pois com esse direito podem decidir uma votação a favor deles, é onde esses países como o Brasil vem investigando benefícios a estes países com o voto de veto e também o uso abusivo desse voto. A Rússia como de exemplo tem um recorde no uso do veto, já que o empregou em 120 ocasiões, onde 79 delas ocorreram durante a primeira década da organização. O Brasil vem buscando apoio entre países ricos e pobres, inclusive patrocinando a construção do G21(Grupo dos vinte e um maiores países em desenvolvimento) e com isso buscar um lugar no grupo dos efetivos, mas para uma poltrona nos fixos na organização é necessário bem mais e o Brasil não vem demonstrando um bom desempenho mundialmente. A organização das nações unidas por ser uma associação democrática, tem que começar a rever seus conceitos. Será que a ONU foi criada para mascarar atos das grandes potências mundiais? Não se pode dizer que a organização só serve pra servir os interesses dos Estados Unidos, da Rússia ou da França, ela ajuda sim países em crise, que precisam de sua intervenção, mas a ONU não é uma Santa que veio tirar o pecado do mundo, como toda organização tem sim algo de errado. E por isso, o voto de veto tem sim que ser revisto e analisado corretamente para se ter certeza que ele seja utilizado com boas intenções, não por alguém que só queira usufruir de tal vantagem.

Fontes: planobrazil.com/de-olho-em-vaga-na-onu-brasil-apresenta-conceito-para-nortear-intervencoes/ domtotal.com/colunas/detalhes.php?artId=2931

Caio Zorzenon, Gabriel Almeida Reis, Guilherme José Bertoni Barioni, e William da Costa Fonseca.



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