Artigos
Online? Carlos Vieira Em um mundo baseado na cultura da interconexão, estamos sempre online, porém estar conectado ao mundo virtual pode significar, muitas vezes, estar off-line do domínio real. A cada dia mais a teia tecnológica de relações se expande com o aumento das redes sociais e de seus usuários, a questão é: Onde e quando o uso da internet se tornou prejudicial aos vínculos efetivos? Em um jantar, no ônibus , no shopping ou em qualquer lugar onde tenha indivíduos se correlacionando , fica evidente o quão restrito é o familiarizar-se entre eles. Entretanto a ligação que esses mesmos indivíduos tem com seus aparelhos celulares é espantosa. Vemos pessoas, uma ao lado da outra, deslizando seus dedos em uma tela ou inertes em uma música, sem ao menos notar a existência do que está ao seu redor, criando um caráter extremamente individualista. Tornou-se preferência da maioria um sistema superficial e distante de amizades, onde apesar de ainda buscarmos o prazer e a afetividade, desejamos passar longe das intempéries de uma relação duradora e consistente. Por essa razão, nos tornamos solitários e levamos conosco a ilusão da companhia. No livro “ Alone Together : Why We Expect More From Technology And Less From Each Other” (“Por que esperamos mais da tecnologia e menos de cada um”) de Sherry Turkle, professora de estudos sociais da ciência e da tecnologia no MIT, é criado o conceito “Sozinhos com os outros”, que dá título a obra. Este conceito se refere a quando em uma reunião de amigos, ao invés de falarmos uns com os outros, conversamos através do celular com outras pessoas. Ou também quando sozinhos, ligados à tecnologia, nos conectamos uns aos outros, sentindo nos menos solitários. Sherry então, analisa dois pontos de vista: um onde a internet aproxima e o segundo onde ela afasta. Não podemos de modo algum retirar a importância da tecnologia em nossas vidas, porém é necessário repensar o jeito que a estamos utilizando. Temos que aprender a usufruir dela, da melhor maneira possível, e assim humanizar as conexões que vivemos. Dessa forma na infinita rede não estaremos totalmente sozinhos. Ser multiconectado , então, se tornará muito mais interessante e realizador.
Eliza Guimarães Ribeiro /Fernanda de Paiva Leite /Julia Sakomura /Maria Eduarda Martins /Nubia Rebello
http://2.bp.blogspot.com/-1aJ6UHxltaY/TlH1uuL2a8I/AAAAAAAAAKg/66kqbMWisU/s1600/individualismo.jpg
http://4.bp.blogspot.com/-zvOhEbKu_bo/UFhyNGrIRI/AAAAAAAAAH4/Iu8SefVigvo/s1600/VICIO_11.jpg
http://www.cafedemacho.com.br/wp-content/uploads/2012/09/celular-mesa-de-bar.jpg
O fruto do látex O homem de hoje já nasce mal acostumado, até porque é evidente que já foram feitas e são até hoje, ferramentas e métodos que facilitam nosso dia a dia: leite em pó para mãe incapaz de amamentar, táxi para os que não podem dirigir, comidas instantâneas para quem não sabe cozinhar. Um dos mais utilizados e polêmicos são os métodos contraceptivos (camisinhas, anticoncepcionais, Diu’s, Siu’s, etc) que em muitos casos se tornam o melhor amigo de um homem ou de uma mulher, e acabam sendo alvo das principais críticas dos fanáticos por religião. De toda forma, é cristalino o fato de que o ato sexual não serve apenas para perpetuarmos a nossa espécie. Na verdade, é visível o número de pessoas que desejam filhos vêm diminuindo intensamente. É claro que as despesas e os trabalhos proporcionados por uma criança soam bem menos interessantes, que simplesmente ter um orgasmo, tomar uma xícara de café e voltar a viver normalmente sem alterações na conta bancária. Uma criança parece assustar muito mais que ter que tomar o coquetel do governo uma vez por mês. Isso tudo torna a nossa sociedade cada vez mais preocupada com o prazer e o conforto individual, nada mais justo do que ter todos esses métodos para auxiliar sendo cada corpo de cada individuo, temos o livre arbítrio para decidir o que será feito com ele.
www.dsvc.com.br
www.linkanimal.com.br Laura Cogine/Louise Leite/Mariana Dias
Gaiola das oprimidas Beatriz Monteiro
Quinze mulheres são mortas por dia no Brasil, e 40% dos casos têm parceiros ou exparceiros como assassinos. Cícera Alvez Sena, mais conhecida pelo nome artístico de Amanda Bueno, tornou-se mais um dado para essas estatísticas. Amanda Bueno, famosa por ter participado do grupo Gaiola das Popozudas, foi assassinada por seu companheiro. O fato de uma mulher ser morta pelo gênero que carrega ou em decorrência de violência doméstica é denominado de feminicídio. Mas ao invés de ser lidada como mulher pela mídia, Amanda foi apenas retratada como dançarina de funk –profissão essa que, na perspectiva de muitos, faz de alguém menos humano do que o resto da sociedade– tentando fazer, dessa forma, sua morte parecer algo menos drástico ou importante. Infelizmente, Amanda não foi a primeira nem a última a ser morta pelo machismo, muitos outros casos ocorrem e acabam sendo silenciados pela mídia, sendo tratados como corriqueiros. A sociedade precisa perceber que o feminicídio é algo real e que acontece todos os dias. Um grande passo sobre isso já foi dado quando foi sancionada, no dia 9 de março de 2014, a lei que protege os direitos e integridade feminina, tipificando o feminicídio. Entretanto, de nada adiantam leis se continuam cometendo os mesmos erros que vêm sido cometidos nas últimas décadas. Cada vez mais o feminicídio aumenta, e inversamente proporcional a isso, está a preocupação da sociedade em diminuir essas mortes, que acha mais fácil dar justificativas e motivos para estas, culpabilizando a vítima. Quantas Amandas terão de morrer para o mundo enfim decidir mudar as estatísticas? Helena Moraes, Julia Dias, Luiza Pessarello, Manoela Vieira, Marina Junqueira
fonte: wiseGEEK (jรก estรก na foto)
fonte: http://www.pt.org.br/feminicidio-pode-ser-tipificado-no-brasil/
Racismo no futebol O racismo no futebol e um ato que já vem ocorrendo há um tempo atrás, como por exemplo o goleiro aranha (ex-jogador do santos e que atualmente pertence ao palmeiras) outro caso q podemos citar, e do Elias, jogador do Corinthians, que que em uma das suas partidas pela fase de grupo da copa libertadores da américa foi xingado por um torcedor do time adversário (Danúbio) de “macaco” retratando um preconceito étnico. Entenda-se por racismo qualquer pratica sendo ela por sinais, gestos ou xingamentos, realizados em um campo durante uma partida de futebol ou ainda nas arquibancadas, sendo direcionada a algum dos participantes da partida. Porém, mesmo sendo no futebol a punição é a mesma, como outra em qualquer manifestação racista contra a pessoa. O futebol funciona como uma forma de escapar das frustrações da vida cotidiana para uma minoria de torcedores, como desemprego, a moradia precária, distâncias nas áreas de saúde e educação, levam parte da torcida a se manifestar muitas vezes, até agressivamente nos estádios, onde passam a estar protegidos e anônimos. ~Esse racismo presente no futebol é o mesmo presente na sociedade, por isso devemos mostrar às novas gerações que o Brasil é um país miscigenado, e que esse aspecto é uma situação positiva, logo, temos que ensinar as crianças que ninguém deve ser julgado ou avaliado pela cor de sua pele. No Brasil, cada vez fica mais difícil saber quem é contra o preconceito e quem é racista. Com grande acesso à internet e redes sociais, proporcionam o maior número de manifestações racistas, ou seja, estão em todo o lugar. Enfim, manifestações como estas que vem acontecendo, a participação de estrelas globais, podem contribuir para a luta antirracista. A reação do atleta Daniel Alves, que comeu a banana que um torcedor, imbecil lhe atirou, foi perfeita, diante das situações. Esse crime, é considerado uma doença, uma perversidade, só quem sofre sabe o quanto ele é doloroso e destrutivo, por isso é algo que deveria ser levado muito a sério. Guilherme Galvão/Rafael Callegari/Lucca Correia/Victor Hugo Bariano/Leonardo Souza
Cartas: Helena Moraes, Julia Dias, Luiza Pessarello, Manoela Vieira, Marina Junqueira
Três Pontas, 20 de fevereiro de 2015 Caro Pondé,
Tenho 17 anos e estou terminando o ensino médio, mas creio que não conseguirei entrar na faculdade tão cedo. Ainda não sei me cuidar direito e não ganho meu próprio dinheiro, vivo à custa de minha mãe, que hoje ganha salário mínimo trabalhando como empregada, e sustenta a mim e meus três irmãos com o maior sufoco. Sempre fui contra as mulheres que optam pelo aborto, mas por um descuido acabei engravidando e tudo o que eu pensava antes a respeito passou a não fazer mais sentido. Fui procurar mais sobre o assunto e achei seu artigo "O ovo da discórdia", o qual me deixou muito intrigada. Naquele momento, me vi contrapondo todas minhas ideias que antes julgava como sendo as mais coerentes. Nunca me foram passados ensinamentos sobre sexo e suas devidas prevenções, creio que esse assunto no Brasil ainda seja tratado como tabu e por esse motivo, muitas vezes, pessoas desinformadas como eu acabam gerando uma vida sem ao menos saber como cuidar dela. Portanto, hoje vejo como é totalmente incoerente prender uma mulher pelo aborto, levando em consideração o fato da infraestrutura presidiária em nosso país ser precária e muitas pessoas estarem envolvidas nesse ato. Seria incabível prender todas elas, afinal, como você mesmo citou em seu artigo, não temos nem cadeias o suficiente para isso. Nosso sistema judiciário deveria se preocupar com leis para punir aqueles que realmente merecem. Há quantos políticos impunes por infringirem leis, e chefes de quadrilhas que nem sequer serão suspeitos da polícia?! Ainda há aqueles "filhinhos de papais" que cometem crimes absurdos e, pagando uma simples fiança, ficam soltos em menos de vinte e quatro horas. Concluí, então, que ser a favor da descriminalização do aborto é defender a vida das mulheres que o fazem e morrem na ilegalidade. Muito obrigada por me fazer aceitar minha própria visão em relação a isso, com seu artigo pude compreender que não estou errada em defender a descriminalização do aborto. Suas palavras me ajudaram com meu próprio preconceito.
Maria
fonte: http://jornalismob.com/2015/03/08/especial8demarco-a-tarefa-emergentedefender-a-legalizacao-do-aborto/
imagem de Karol Kalef https://www.flickr.com/photos/marchamundialmulheresbykk/2896694952/in/set72157606231018203/
Juazeiro do Norte, 9 de Junho de 2015
Prezado Renato Janine Ribeiro,
Eu como ex aluno da rede Futuro Garantido de escolas públicas e ex- presidiário do sistema carcerário brasileiro, em virtude de um furto de uma caixa de leite, me vejo na obrigação de relatar e expressar a você as deficiências de nossas cadeias, que se equiparam aos do sistema educacional brasileiro. E vivendo nos dois espaços, percebi o quanto são parecidos em relação a inúmeras situações e atitudes envolvendo comandantes e subordinados, como o discurso autoritário e opressor de carcereiros e diretores de escolas, que por muitas vezes são obrigados a agirem bruscamente em decorrência do medo que são submetidos em seu trabalho. Posso citar a você conjuntamente o despejo de alunos e presos para a sociedade, que por descaso de seu governo com o ambiente em que viveram não estão prontos para se deparar com dilemas de suas vidas, causando grande incidência de crimes por parte dos presidiários e a falta de capacidade dos jovens de se preparar adequadamente aos vestibulares, entretanto em meio a tantas semelhanças encontrei uma diferença, enquanto a população carcerária só cresce a qualidade das escolas vem diminuindo visivelmente, não concorda? Vejo que os atuais governantes não demonstram interesse de por em prática medidas que realmente afetem positivamente esses dois sistemas tão interligados, e quando mostram vontade, parecem oferecer placebo a um paciente com câncer, não mudando em nada a situação de prisões e da educação. Me despeço desde já, sou um grande admirador da política em si, mas tenho minhas dúvidas de como é aplicada, porém lhe desejo toda sorte como ministro da educação.
Vinicius de Mores
www.infoescola.com.br
www.unesco.com.br Enzo Ruy /Frederico del Campo/Matheus Moraes/Pedro Petean/Vinicius Lopes
Rio de janeiro, 10 de Outubro de 2014 Estimados senhores, Há anos eu, Alexandre Nassal, trabalho como repórter. Nesse tempo, viajei para muitos lugares do Brasil, entrevistando e relatando historias comoventes, ouvindo os gritos dos que são tornados “mudos” pela sociedade. Apesar de já ter vivenciado muitos momentos tocantes, foram raras as vezes que fiquei sem palavras como nessa, que quero contarlhes. Era domingo quando recebi uma ligação de meu chefe, dizendo que eu estava sendo designado “de mais que ultima hora” para viajar a Trairi, uma cidade Cearense, que passava por uma das piores estiagens de todos os tempos. Viajei na noite de segundafeira, algumas horas de avião e mais algumas de carro, quando acordei de um cochilo percebi o quão drasticamente o cenário havia mudado. O verde da paisagem deu lugar a uma terra seca e sem vida, carcaças de animais mortos se espalhavam pelo pasto, acreditem uma cena no mínimo desoladora. Só sai de meu transe com o grito de nosso motorista de “Chegamos!”. Assim, senhores, durante meu trabalho na cidade percebi que a intensidade daquela seca se mostrava na fisionomia desiludida dos cearenses, o castigo em que vivem é muito maior do que podemos imaginar. Apenas consegui compreender á dor daqueles sertanejos quando conversei com João. João Souza é uma das muitas crianças em Trairi que carregam no olhar a idade que não os pertence, na aparência a fome que não foi morta e no rosto a sede não saciada. Fátima, mãe de João, é dona de casa, ela anda 5 km todos os dias para chegar ao açude, o único lugar com água restante na cidade. A água que a mulher consegue, é suja e mal da para as necessidades. José, pai do menino, é criador de gado, ou melhor, era, pois a seca matara todos seus animais, tirando o único sustento da família. Cada um desses sertanejos levam marcas, cicatrizes exteriores e interiores, todos os rastros de uma vida penosa e árdua. Porem foi com essas pessoas que entendi o porquê de Gonzaga exaltar tanto um lugar: “Eita nordeste da peste. Mesmo com toda sêca. Abandono e solidão, talvez pouca gente perceba, que teu mapa aproximado tem forma de coração.”. Nunca recebi tanto de quem tinha tão pouco a oferecer. Quando chegou a hora de me despedir, senti o quão impotente somos. João olhou-me decepcionado: Mais um forasteiro que chegou, assistiu sua miséria e iria embora sem nada mudar. Prometi, então, ao garoto que faria sua voz ser ouvida e sua historia ser contada. Por essa razão deixo a vocês um pedido: o pedido de todos os Joãos, Fátimas e Josés do Brasil- o pedido de socorro do nordestino. Alexandre Nassal
http://noticias.uol.com.br/album/2012/05/15/veja-imagens-da-seca-nonordeste.htm#fotoNav=88
http://noticias.uol.com.br/album/2012/05/15/veja-imagens-da-seca-nonordeste.htm#fotoNav=25
Eliza Guimar達es Ribeiro/Julia Sakomura /Nubia Rebello/ Fernanda de Paiva Leite Maria Eduarda Martins
Crônicas O Rei do camarote Um homem, cabelos pretos e arrepiados em forma de um ‘’topete’’, que morava no bairro nobre do Rio de Janeiro, não era muito diferente dos cariocas locais. Gostava de praia, festas, bebidas, mulheres e dinheiro. Talvez o dinheiro fosse o que o diferenciava dos demais. Era um homem muito rico, mas todo dinheiro que vem fácil, vai fácil. Sua “rotina por um tempo foi ‘‘simples”. Acordar, “trabalhar’’, praia e balada”. Mas não qualquer balada. Eram os famosos ’’bailes funk’’, onde frequentavam outros tipos de pessoas como os ‘’homens ostentação’’ ou melhor, dizendo ’’ Reis do camarote’’. Ele chegava como em qualquer noite normal ao som de ’’ contando os plaquês de 100, dentro de um Citroên’’ do MC Guimê e pagava tudo nos bailes, todas as noites e para todas as pessoas. Até que um dia, ele começa a perceber que o dinheiro não se reproduz por mágica e se viu pobre. Começou a vender seus euros para sobreviver e foi ficando cada vez mais miserável. E aqueles para quem o homem sempre esbanjou seu dinheiro, nem se lembravam do nome do Rei da miséria. Acabou sozinho, sem luxo e sem ego.
www.jackespirro.com.br
www.mensagenscomamor.com Laura Cogine /Louise Leite/Mariana Dias
Grandes vícios e pequenos ciclos Quero de novo. Outra vez, quero aquilo que faz meu coração disparar, a boca secar, aquela sensação de alívio. Quero sentir o cheiro das cores, pegar os sons. Torneime dependente desse vício. É um ciclo. Como não me dei conta antes? O que farei daqui pra frente? As pessoas dizem que sou louca, que estou agindo diferente, que meu próximo passo será a overdose. Mas não, eu só necessito mais uma vez daquilo que me traz a plena felicidade, de uma dose de coragem para viver a vida real. Tenho sede daquilo que é mais intenso. Tenho sede de parecer normal. Preciso de novo, pelo menos mais uma de outro mais forte. É necessário, indispensável, imprescindível, inevitável. Quando acaba tudo perde a cor, tudo fica frágil, tudo quebra. Só não quero me encontrar em crise, a falta machuca mais que o excesso. Vai me consumindo por dentro, tornando-me dependente daquilo que me leva ao delírio. A mesma dose já não é o suficiente. Espero superar e encontrar algo duradouro, que fique para sempre. Agora eu entendo o que as vozes dizem, elas falam alto, elas gritam. Dizem que é metafórico, físico, emocional. Aquilo que nos faz construir família e ultrapassar barreiras. Aquelas borboletas no estômago, o mesmo pensamento o dia inteiro, a vontade de estar perto. Alguns chamam de destino, outros de sorte, incompatível ou único. Dizem que é paixão, será?
www.quimicavolatil.com.br
gabrielbrandaoofc.blogspot.com Ana Beatriz Fortunato, Gabriela Moura, Gabrielle Pereira, Isabella Ferreira
Resenhas Resenha Birdman Birdman, ou a inesperada virtude da ignorância, retrata a história de um ex-astro de cinema que alcançou seu auge quando interpretou um super-herói bastante popular. Sua carreira começa a desmoronar quando Riggan recusou estrelar a terceira sequencia do filme. Quando ele se deu conta de ter perdido seu reconhecimento, ele busca reerguer-se dirigindo e atuando em uma peça de teatro da Broadway entretanto perto das préestreias as coisas começaram a dar errado. O filme é estrelado pelo ex-batman Michael Keaton, e também conta com a participação de Eduard Norton que interpreta um ator do momento, que surta algumas vezes. Emma Stone interpreta a filha deslocada de Riggan (Michael Keaton) e Zach Galifianalkis representa um produtor cineasta que visa sempre o lucro. O filme é dirigido por Alejandro Gonzalez Inarritu, que deixou sua marca resgistrada no filme . Contou com 9 indicações ao Oscar 2015, tais como: melhor filme, melhor diretor, melhor ator (Michael Keaton), melhor ator coadjuvante (Eduard Norton), melhor atriz coadjuvante (Emma Stone), melhor roteiro original, melhor fotografia , melhor edição de som e melhor miragem de som. Podemos notar a câmera como se ela fosse uma espiã, com transições de personagens sem cortes notáveis e a trilha sonora constante.
Fonte: https://awards.yahoo.com/post/111837240897/birdman-wins-best-picturedirector-at
Fonte: http://filmspot.pt/artigo/sag-awards-atores-dao-premio-a-birdman-masdesprezam-michael-keaton-6150/
Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/cinemaecia/2015/01/20/birdman-ou-a-inesperadavirtude-da-iganorancia/?topo=13,1,1,,,13 Eduarda Andrade, Gabriela Martinta, Isabela Abduch, Isadora Caldas, Pietra Hoffgen
O país da Alice não é o das maravilhas .
Para sempre Alice é um drama cinematográfico dirigido e escrito por Richard Geatzer e Wash Westmoreland , diretores norte-americanos , que mesmo não tendo alcançado grande repercussão com seus últimos filmes , fizeram uma incrível adaptação do livro de mesmo nome , do escritor e neurocientista Lera Genoro . No filme, a personagem principal Alice Houland interpretada pela atriz Julianne Moore é uma professora renomeada de de linguística, quando em seus cinquenta anos começa a ter um pequeno lapso de memória durante uma palestra e situações do dia-adia. Alice recebe um diagnostico precoce de Alzheimer. A partir desse momento o trama passa a girar em torno de seus conflitos e evolução da doença. Julianne Moore já foi
indicada quatro Oscars e ganhou o seu primeiro com o filme ‘’Para sempre Alice’’ , indicada a um globo de ouro de melhor atriz pelo filme ‘’Mapas para as estrelas ‘’. Premiado e famosa pelo seus melodramas e sessenta trabalhos, Moore soube se adaptar e retratar o avanço da doença de forma impactante, mostrando-nos uma lição de vida . O enredo é marcado por cenas e diálogos fortes e reflexivos, como quando Alice diz estar aprendendo e desfazer-se, estou aprendendo a arte de perde’’ todos os dias, perder meus parentes , objetos, perdendo o sono e acima de tudo memórias’’. Com uma trilha sonora entre as músicas estão ‘’ It was about love’’ e ‘’ Speech’’, compostas por Ilan Eshkeri, e um elenco indescutível. Richard Geatzer e Wash Westimoreland exibem conteúdo e forma, pouco explorados pelos cinemas.
artigosdecinema.blogspot.com
filmow.com
Ana Beatriz Fortunato, Gabriela Moura, Gabrielle Pereira, Isabella Ferreira 4EM
RESENHA: Os Vingadores: Era de Ultron O filme ‘’ Os Vingadores: Era de Ultron’’ dirigido e escrito por Joss Whedon ,é um dos filmes da sequência da Marvel, conta a história de um grupo de super heróis formado por Homem de Ferro (Robert Downey), Hulk (Mark Ruffalo), Capitão América(Cris Evans),Thor(Cris Hemsworth), Gavião Arqueira(Jeremy Renner), Viúva Negra(Scarlett Johansson) que lutam em uma guerra contra o programa de inteligência artificial ,Ultron, criado por Tony Stark. O filme é caracterizado pelo uso de muitos efeitos especiais e sonoros, o que lhe faz tornar ainda mais comovente aos espectadores, Ultron foi criado com o intuito de trazer paz para a Terra, mas para ele só haveria paz se o mundo fosse destruído. Joss em ‘’Os Vingadores: Era de Ultron’’ não achou lugar para colocar Loki, irmão de Thor, o qual aparece no primeiro filme da sequência, o filme marca o trabalho em equipe usado para derrotar Ultron e seu exército.
http://www.flickeringmyth.com/wp-content/uploads/2015/02/avengers-age-of-ultronalternate.jpg
http://www.voritos.com/the-avengers-age-of-ultron-wallpaper-hd/ Enzo Ruy /Frederico del Campo/Matheus Moraes/Pedro Petean/Vinicius Lopes
Entrevista Entrevista Programa Mais Médicos Sobre o Programa Mais Médicos realizado no Brasil, o médico Márcio Ronaldo Vera e Silva,54, graduado na Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo ( USP ) apresenta sua opinião sobre esse projeto: 1- Qual a sua opinião sobre o programa mais médicos? Penso que, na forma como foi criada, trata-se de uma manobra meramente demagógica, eleitoreira e muito simplista, plantada como fórmula milagrosa de resolução dos graves problemas estruturais da saúde no Brasil 2- Por que a maioria dos médicos brasileiros se posicionam de modo contrário ao programa? Não sei se a maioria dos médicos mas muitos se posicionam contrariamente por não
acreditarem que seja uma forma efetiva de resolução das questões da saúde. Trata-se, também, de medida que não valoriza o trabalho médico visto que não há salário e sim uma bolsa e que não define um plano de carreira. Muitos tem consciência que não basta colocar um médico em locais desprovidos de condições educacionais e sanitárias adequadas e sem equipamento médicos adequados para serem responsabilizados pela ineficiência do governo em administrar essa área. 3- Acredita ser suficiente para sanar os problemas da área da saúde? Tais como falta de médicos no país e os problemas estruturais existentes. Não. O Brasil não tem falta de médicos inclusive tendo número de faculdades de medicina muito superior à maioria dos outros países. Quanto aos problemas estruturais, esses são muitos incluindo deficiência de locais de atendimento, hospitais públicos e recursos diagnósticos como RX, Tomografias, ressonância magnética, etc 4- Sobre seu ponto de vista, por quais razões há poucos médicos nas regiões interioranas do país? Da mesma forma que existe falta de outros profissionais de nível universitário, os médicos acabam não se sujeitando as péssimas condições de vida, miserabilidade, falta de saneamento e de condições de vida e estudos para familiares, principalmente filhos, em localidades remotas do país. 5- Qual a solução para os problemas na área da saúde em geral? Envolve inúmeras medidas incluindo a melhoria da educação do povo, saneamento básico, equipamento médico nas unidades de saúde dos vários níveis. Espalhar médicos pelo Brasil sem ferramentas de trabalho certamente não será solução miraculosa.
Fonte: g1.globo.com
Fonte: www.rondoniadinamica.com
Cuidado vigorante à base da psicologia Com o intuito de conhecer melhor a psicologia, área emergente nos últimos anos, foi entrevistada a psicóloga Juliana Vendruscolo, formada na Universidade de São Paulo (USP) em 1993, que realizou mestrado (1998) e doutorado (2004) sobre ‘’Câncer infantil e cura’’, também na USP. Letícia Moda: Qual área da psicologia em você atua? Juliana Vendruscolo: Eu sou docente de universidade, trabalho como psicóloga clínica e trabalhei muito tempo na área da psicologia hospitalar. Letícia Moda: Qual sua filosofia de trabalho? Juliana Vendruscolo: Na psicologia a gente chama de abordagem de atuação, eu trabalho com fenomenologia essencial e psicologia existencial. Letícia Moda: Como e quando surgiu o interesse pela psicologia? Juliana Vendruscolo: Eu estava na 7º série que agora é o 8º ano, eu estudava em um colégio católico, de freiras, e tinha uma professora de psicologia que era uma freira
chamada Clarisse. Quando ela começou a dar aula de psicologia eu fui ficando encantada com o conteúdo de ensino fundamental mesmo e aí eu fui descobrir que aquilo era uma profissão, podia estudar mesmo sem ser freira como ela e na 7º série eu decidi que ia estudar psicologia. Letícia Moda: Se você pudesse voltar no tempo, faria a mesma escolha? Juliana Vendruscolo: Faria. Letícia Moda: Na sua opinião, qual a missão profissional de um psicólogo? Juliana Vendruscolo: Cuidado. Cuidar de quem procura o contexto que estiver inserido, ajudando essa pessoa ou grupo a viver da melhor maneira possível. Letícia Moda:Houve algum caso em que você não conseguiu ajudar o paciente? Como você se sentiu? Juliana Vendruscolo: Eu acho que tem muitas vezes que a gente tem a sensação de que queria fazer mais, teve um caso especificamente que foi um rapaz que eu atendi que teve câncer. Eu o atendi quando ele tinha uns 10 anos, aí ele terminou o tratamento e a doença voltou quando ele tinha uns 16/17 anos. Então não dei conta de atender ele de novo, pois já tinha desenvolvido um vínculo mais afetivo, então percebi que eu não tinha condições de atendê-lo e fiquei muito mobilizada com a volta da doença. Depois tive que explicar para ele que a gente tinha se tornado mais amigo do que eu sua psicóloga e pedi pra um colega atendê-lo. Letícia Moda: Quais são os principais desafios e as maiores satisfações da profissão? Juliana Vendruscolo: O desafio eu acho que, como toda profissão, de você conseguir sobreviver com a sua profissão, então, no meu caso, hoje, dar aulas com qualidade, me manter na universidade, ter um consultório, me aprimorar, tem que estar sempre estudando, melhorando... E a satisfação são inúmeras. Acho que como professora, a hora que a gente vê que eles estão se formando, o resultado que eles conseguem quando atendem, os atendimentos legais que eles fazem, isso deixa a gente supersatisfeita. Como profissional na clínica é ver que assim, independente do paciente ter melhorado ou não, é mais de ver o quanto você se sente bem de ele estar lá e que pode contar com você. Não tem preço!
Fonte: http://svpsicologos.com/wp-content/uploads/2015/03/070514-psicologia.jpg
Fonte: https://villamarianna.files.wordpress.com/2012/05/o_sujeito_tecese_a_si_mesmo_no_processo_analc3adtico_com_a_meditac3a7c3a3o_do_analista.jpg
Arthur Henrique Escudeiro Fidalgo /Julia Rodrigues Bianchini /LetĂcia de Souza Moda Silva Murilo Martins /Victor Hugo Costa Fernandes
Editorial Cultura do estupro: um caso a se esclarecer O Brasil tolera o estupro a ponto de podermos afirmar que faz parte da nossa cultura culpabilizar a vítima. É comum elas serem julgadas pela sociedade ou até mesmo pelos policiais e família após a violação, o que traz sérias consequências. De acordo com o Ministério da Justiça, apenas 7% à 8% dos casos de estupro ocorridos no Brasil são denunciados, o que representa uma média de 50 mil casos registrados por ano. No dia 1 de junho, uma mulher de 34 anos que estava em um bar à noite bebendo cerveja com 4 homens desconhecidos foi agredida e estuprada por eles. Ela havia aceitado uma carona, mas os criminosos a levaram para uma chácara. Na chácara, a obrigaram a ingerir mais álcool e usar cocaína, e em seguida, a violentaram. Sobre a notícia, comentários como "tava querendo", "pediu", "quem procura acha", "mulher 'direita' não fica em bar de madrugada com desconhecidos" foram feitos, culpando e condenando-a. O comportamento negligente da vítima é visto pela sociedade como causa do estupro e a violência sexual passa a ser considerada merecida. Segundo uma pesquisa realizada pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) no ano de 2014, 26% dos brasileiros concordam com a ideia de que as mulheres que usam roupas que mostram o corpo, merecem ser atacadas. Tal afirmação enfatiza a existência de uma cultura do estupro, onde a mentalidade machista é a protagonista. “Estupro é um dos crimes mais terríveis da Terra. O problema dos grupos que lidam com o estupro é que eles tentam ensinar às mulheres como se defender .Enquanto que o
que precisa ser feito é ensinar aos homens a não estuprar’’, disse Kurt Cobain, vocalista da banda Nirvana. Precisamos, de alguma forma, fazer com que as pessoas entendam que a culpa nunca é da vítima, e sim, do agressor, independentemente se a mesma usar roupas curtas e andar pela rua sozinha durante noite, ou até mesmo se aceitar carona de desconhecidos. É preciso investir na formação de cidadãos menos machistas. É preciso que as pessoas sejam mais solidárias e respeitosas ao lidar com vítimas desse tipo de violência. É preciso estimular, através da educação, a empatia.
Arthur Henrique Escudeiro Fidalgo /Julia Rodrigues Bianchini /Letícia de Souza Moda Silva Murilo Martins /Victor Hugo Costa Fernandes Dicas Dicas para o Enem O Enem (exame nacional do ensino médio) e um dos vestibulares mais importantes do brasil atualmente, pois e através dele que futuros universitários poderão entrar em uma universidade federal e até mesmo conseguir uma bolsa de estudo. Muitos candidatos que desejam uma vaga nas universidades não sabem como se preparar para a prova, portanto leiam atentamente algumas dicas para ajudar os participantes em sua preparação para o exame durante o ano e o dia.
Durante o ano:
Organizar o seu tempo criando rotinas de estudos e lendo livros. Fazer resumos pois muitas pessoas só conseguem entender a matéria escrevendo e não só apenas lendo. Exercitar-se fazendo redações e provas de vestibulares anteriores. Trocar tempo de diversão por mais estudos, portanto e o ano que tem que existir uma dedicação maior aos estudos. Tirar as dúvidas é de uma suma importância esclarecer sua duvidas nas horas.
Durante o dia:
Chegar com bastante antecedência no local onde você irá fazer a prova. Organizar um tempo para cada questão. Não se esquecer de levar os documentos pedidos e a caneta preta transparente. Descanse e se alimente bem antes da prova para ter bastante energia.
Guilherme Galvão/Rafael Callegari/Lucca Correia/Victor Hugo Bariano/Leonardo Souza
Reportagem
Mais do mesmo: dos campos de auschtiwz à intolerância do mundo atual. Nazismo (“Partido do movimento nacional-socialista alemão”). Fundado e liderado pelo, polonês, Adolph Hitler, que teve inícios após a derrota da Alemanha na primeira Guerra Mundial com o objetivo de vingar-se dos países que o humilharam a nação. A propaganda nazista apresentava uma ideia, que a “raça” ariana era a “raça pura” e para manter a Alemanha dos alemães era preciso eliminar todos aqueles considerados, por eles, “não puros”, como: judeus, gays, negros, latinos e os anti-nazistas. Para cumprir essa meta foi construído o primeiro campo de concentração em maio de 1940, o campo de Auschwitz, na Polônia. Havia três segmentos, o primeiro, Auschwitz I sendo o principal, pois era o centro administrativo e nele foi testada a primeira câmara de gás. Após o “sucesso” da experiência, no ano seguinte, o segundo segmento foi inaugurado com o objetivo de exterminação em massa, era equipado por crematórios e câmaras de gás capaz de matar 2 500 pessoas por vez. Ao todo um milhão de judeus foram mortos. E por fim o Auschwitz III que era usado, principalmente para o trabalho escravo, a SS (tropa de elite constituída por homens de “raça pura” que apoiavam o regime nazista) obrigava suas vitimas a trabalharem para I.G.Farben, um conjunto de
empresas que atuavam na área química e a mesma era fabricante do ZYKLON B, gás toxico usado nas câmaras. Agora em 2015, completam 70 anos do fim dos campos de Auschwitz e a intolerância que havia naquela época continua existindo nos dias atuais, estando em todo lugar, a toda hora, abrangendo todos nós como o intolerante ou intolerado.
https://blogytudo.files.wordpress.com/2011/06/077-concentration-camp-of-auschwitzpoland.jpg
(o trabalho liberta) tradução importante do esta escrito na foto http://i1.r7.com/data/files/2C92/94A4/258F/B52D/0125/A199/93A9/0B6E/auschwitzplaca-reuters-hg-20091218.jpg
Sem liberdade de expressão Todos tem sua ideologia (conjunto de ideias, convicções e princípios filosóficos, sociais e políticos que caracterizam o pensamento de um individuo, grupo e movimento)cada um com sua opinião e gosto, mas acima de tudo o direito de expressá-las. Existem diversos estilos musicais, para agradar a sociedade, mas boa parte não aceita o estilo no qual os outros indivíduos se apegaram e vemos isso todos os dias com o “funk”. Muitos criticam os cantores e quem aprecia esse estilo porque a letra na maioria das vezes há palavras ou descrição de cenas obcenas. Essa discriminação não ocorre apenas com o “funk”, mas também com varias outros estilos como: sertanejo de raiz e o universitário, o forró, o gospel, samba e entre tantos outros. Vamos contar que julgam pelo programa ou canal de TV, pela serie, ate pela novela. Sempre haverá alguém que não aceita. A intolerância ocorre, também, no futebol. Alguns integrantes de torcidas organizadas usam da violência para atacar e reprimir os outros torcedores após os jogos, geralmente os fieis de times vencedores são atacados. Houve varias morte, muitas por espancamento, e nesse numero de vitimas há pessoas que nem estavam participando da
briga ou mesmo era integrante da torcida organizada, só estava saindo do jogo que acabara de terminar. Ser diferente hoje em dia, para a sociedade parece um crime, mesmo estando na constituição que todos têm o direito a liberdade de expressão e ao livre arbítrio, ou seja, fazer escolhas que lhe agradam. A sociedade julga as pessoas há milênios, que querem ser diferentes, dizendo que são loucas ou mesmo que isso é uma fase e irá passar. Mas porque é tão difícil a sociedade aceitar as pessoas como são? Porque há tanta intolerância? O que é a intolerância?
http://www.ronaud.com/bom-senso/ideologia-nao-quero-uma-para-viver/
http://4.bp.blogspot.com/Zcic_HSg0gY/TqAsua__hII/AAAAAAAAAcU/NXGi9VDGgk/s1600/Ideologia_Mafalda.jpg
http://3.bp.blogspot.com/-V-T4a24SQk/UWrIg4qLujI/AAAAAAAAGdA/0WmPh0HGemQ/s1600/LIBERDADE+D E+EXPRESS%C3%83O.jpg
Guerra partidária Outro tipo de intolerância ideológica é a intolerância partidarista que consiste basicamente em ser "fiel" por algum partido de acordo com motivos como: ideais, tradições, interesses, etc. A forma de governo no Brasil atualmente é a democracia, onde o povo escolhe o representante, obrigatoriamente aliado a um partido, este é definido como uma organização burocrática com a própria ideologia que visa atender às necessidades de uma parte específica ou de toda a população. Nos dias hodiernos a maior rivalidade política existente no nosso país é entre os partidos PT e PSDB que por sinal são as associações que comandam a presidência da república há 15 anos. O PT é um partido fundado no ano de 1980, é considerado o segundo maior no país e o mais influente devido ao poder atribuído à ele. Seu número no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é o 13. É caracterizado de esquerda, ou seja, defende o socialismo como forma de organização social. Também responsável por um grande marco na história brasileira que foi ter elegido a primeira e atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff.
O PSDB é um partido fundado em 1988, seu código eleitoral é o 45 e seu símbolo é um tucano nas cores azul e amarela, o que faz com que seus membros sejam invariavelmente chamados de "tucanos". Sua política é caracterizada como neoliberalista. Seus eleitores são considerados "anti-petistas". Os dois partidos causam polêmicas por vários escândalos que já saíram na mídia, que vão desde declarações preconceituosas à grandes roubos conhecidos mundialmente. Esses motivos são usados de armas em brigas entre as duas associações, dentre vários apelidos dados uns aos outros. A disputa de "melhor partido" vêm se tornando tão acirrada nos últimos tempos que ultrapassou as barreiras de escolhas entre o melhor representante, e agora a escolha é baseada em qual grupo se é aliado.
http://cicerocattani.com.br/campanha-para-segundo-turno-comeca-17h/pt-x-psdb/
Os homoafetivos A intolerância está presente em diversos assuntos, lugares e pessoas. A sociedade impõe um “padrão’’ o qual exclui diversas minorias e entre elas estão os homoafetivos, aqueles que se interessam por pessoas do mesmo sexo, e por eles não se enquadrarem nesse padrão imposto, não são aceitos pela maioria. Na crônica “É menino” do escritor brasileiro Gregório Duviver critica a intolerância das pessoas em relação as que se esquivam do estereótipo, e nesse contexto criam teorias para explicar tal comportamento tratando a diferença de opção sexual uma doença e até mesmo como uma fase, segundo Duviver, “A ditadura gay”. Em outra crônica também de Gregório, é apresentada a realidade do mundo atual: machista, racista e homofóbico, que não tem espaço para as minorias, como: homoafetivos, mulheres, e ‘‘raça’’ que não seja a branca. E essa maioria tenta se colocar como minoria que sofre opressão por não ter feriados e passeatas direcionados a eles, enquanto a verdadeira minoria não é representada nem em partidos políticos.
Segundo Lulu Santos, “devemos considerar justa toda forma de amor”, ou seja, aceitar todos como são independente de qual a sua orientação sexual, extinguir a intolerância. Não é necessário que o individuo mude sua orientação/escolha sexual para aceitar o outro. Essa intolerância aparece principalmente em redes sociais em forma de charges, vídeos e fotos preconceituosas. Todos tem liberdade de se expressar como quiser em suas paginas pessoais, mas algumas pessoas usam este recurso para ofender e oprimir outras que não tem a mesma opção sexual que a delas. A cada dia o movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) vem crescendo com o objetivo de acabar com a intolerância contra eles, fazer com que as pessoas os aceitem como parte da sociedade mesmo que não dispunham da mesma orientação sexual, mas ainda assim os números de mortos, suicídios ou tentativas são significantes e causadas pela opressão de pessoas intolerantes.
http://www.infohoje.com.br/parada-gay-calendario-de-datas-e-temas.html
http://www.agitomais.com.br/?pg=13&id_busca=5788
A luta das mulheres Assim como os homoafetivos, as mulheres também sofrem com a intolerância de uma sociedade machista. Em tempos passados, a mulher tinha apenas a função de procriação, manutenção da casa e de educação dos filhos. Com o passar do tempo, direitos foram sendo estabelecidos para a mulher, porém em uma posição de inferioridade e sempre destinada a ser um "apêndice do homem, jamais seu semelhante."
No Brasil existiu um exemplo de campo de concentração mais conhecido como o hospício de Barbacena–MG. Centenas de pessoas eram levadas para lá de trem todos os dias e 70% dos pacientes não tinham diagnósticos de doenças mentais, ou seja, viviam nesse lugar pessoas consideras uma ameaça para a sociedade. Milhares foram exterminados e torturados, entre eles estavam mulheres que eram levadas para lá por motivos absurdos, como: perder a virgindade antes do casamento, forma de castigo empregado pelo pai ou simplesmente por estarem grávidas. É isso que encontramos quando se trata de uma sociedade machista, quando a mulher é considerada inferior a qualquer um. Com o surgimento do feminismo na década de 40 começaram a pensar na possibilidade de um futuro diferente daquele que lhe reservaram culturalmente e historicamente. Esse movimento luta para defender os direitos da mulher tendo como objetivo conseguir igualdade entre homens e mulheres, havendo variações desse movimento desde formas radicais às mais sutis. As mulheres já vinham adquirindo lentamente suas conquistas sociais, econômicas e jurídicas que se comparados a milênios de inferioridade, submissão e desqualificação, os avanços adquiridos nas últimas décadas são pequenos em uma sociedade ainda machista, mas são avanços fundamentais para o processo histórico da mulher ao lado do homem com as mesmas oportunidades de ser na sociedade. Nos dias hodiernos a mulher ainda se depara com uma contradição que por um lado tem uma "herança" histórica que a limitou a ser mãe, esposa e dona de casa, mas por outro lado à possibilidade de escolher o seu futuro. Desde o seu nascimento a mulher recebe "rótulos" dizendo como ela é, deixa de ser e deveria ser. Só pelo fato de ser do sexo feminino tem que brincar com bonecas, gostar de princesas, quando adolescente ser do jeito que a sociedade diz ser adequado, não pode ter relação com qualquer um porque aí vai ficar mal falada. E com o homem? Por que para os homens é tudo "lindo"? Eles podem tudo? Exatamente, ainda vivemos em uma sociedade machista onde o homem pode e a mulher não.
http://capricho.abril.com.br/vida-real/afinal-o-que-e-feminismo-799136.shtml
http://hdstevens-advgraphics.blogspot.com.br/2010/08/heroic-icons.html
O estereótipo dos gordos Atualmente se pode facilmente assimilar uma padronização e pressão social em cima das mulheres, dos homens e seus corpos. O chamado “corpo perfeito e magro” é dado como símbolo da saúde, sendo afirmado pelas mídias como o suposto corpo ideal, gerando em alguns indivíduos a intolerância contra os outros que são considerados “rejeitados” pela sociedade fitness e tendo como o principal alvo aqueles acima das medidas imposta. Essa ditadura do corpo ideal é algo que acontece desde o período colonial, onde o padrão de beleza era divergente ao atual. O aspecto saudável era simbolizado pela aparência acima do peso, que remetia a um corpo bem nutrido atribuído a uma visão de saúde e vigor. Posteriormente os padrões de beleza foram sendo modificados, tendo direta influencia por seus fatores culturais e histórico-sociais de cada sociedade. Como consequência do avanço tecnológico nas áreas de comunicação e imagem, a ditadura da magreza começa a se estabelecer fortemente no inicio dos anos 2000. Essa padronização atinge desde crianças com brinquedos como Barbies magras e altas, até adultos com propagandas e programas de TV. O grupo mais influenciado foi o das jovens que gerou uma verdadeira obsessão pela magreza, adotando dietas exageradas como estilo de vida, causando em muitas delas a bulimia e a anorexia, que são doenças causadas por distúrbios alimentares, dando um fim trágico a suas vidas. Hoje em dia são encontrados mulheres e homens considerados “perfeitos”. Elas por possuírem o corpo estilo “violão” e eles por ter o corpo definido, com uma rotina
viciosa de academia e suplementação. Esse estereótipo é dado como símbolo da sensualidade e beleza. A crônica “Porca gorda” da escritora e jornalista Eliane Brum, mostra a sociedade atual e retrata a visão do mesmo quando o assunto são as pessoas acima do peso considerado ideal e a intolerância presente nas piadas feitas com essa minoria. “Precisamos sair de todas as ditaduras, de que se tem um modelo de beleza, um jeito certo de ser.” – Eliane Brum
Ana Gabrielle Siqueira 4EM,Carol Scarparo 4EM, Guilherme Almeida 4EM, Julia Goulart 4EM, Vitoria Machado 4EM.