LIÇÃO 01 – 04 DE Janeiro DE 2015 – EDITORA BETEL “A fidelidade de Deus” TEXTO ÁUREO “A tua benignidade, Senhor, chega até os céus, até as nuvens a tua fidelidade” Sl 36.5 VERDADE APLICADA A fidelidade de Deus é a base sólida da sustentação de nossa confiança e relacionamento com Ele.
[Do heb. aman; do gr. aletheia; do lat.fidelitatem\ Firme compromisso de Deus em manter as cláusulas das alianças que Ele estabeleceu com o seu povo. Sua fidelidade advém de sua natureza moral, absoluta e infinitamente justa (2 Ts 3.3), e do exercício de seus atributos incomunicáveis: onipotência, onisciência, onipresença, infinitude etc. Ele mesmo é o aval de todos os pactos que, no transcorrer da história da salvação, firmou com a raça humana (Hb 11.11). A mesma atitude devemos ter com o Senhor Deus. Caso contrário: desobriga-se Ele a cumprir os termos de suas alianças. Pois estas sempre são firmadas em caráter condicional. OBJETIVOS DA LIÇÃO
► Reconhecer que a fidelidade de Deus é imutável; ► Crer que todas as promessas de Deus ao Seu tempo se cumprirão; ► Compreender que a infidelidade humana não altera a fidelidade de Deus. TEXTOS DE REFERÊNCIA Sl 89.1 - Cantarei para sempre as tuas misericórdias, ó Senhor, os meus lábios proclamarão a todas as gerações a tua fidelidade.
Sl 89.2 - Pois disse eu: a benignidade está fundada para sempre: a tua fidelidade, tu a confirmarás até nos céus, dizendo.
Sl 89.5 - Celebrem os céus as tuas maravilhas, ó Senhor e na assembleia dos santos a tua fidelidade.
Sl 89.24 - A minha fidelidade e a minha bondade o hão de acompanhar e em meu nome crescerá o seu poder.
INTRODUÇÃO A fidelidade de Deus, um dos grandes temas da Bíblia, carrega em si a ideia do compromisso inabalável de Deus em manter, na relação com o Seu povo, tudo quanto se encontra escrito na Sua Palavra. A fidelidade é uma das gloriosas perfeições do Senhor, uma vestimenta do próprio Deus (Sl 89.8). Tudo o que há acerca de Deus é grande, vasto e incomparável, assim é também Sua fidelidade (Sl 36.5).
A Magnificência de Deus. A tua benignidade ... a tua fidelidade ... a tua justiça ... os teus juízos ... a tua benignidade ... na tua luz. Num fluxo belo e melodioso de palavras, esses diversos atributos divinos são comparados com os diferentes fenômenos da natureza e então Com a experiência humana. Além disso, falaSe de Deus Como "o manancial da vida". Cada aspecto da glória de Deus está espiritualmente orientado a fim de produzir um dos quadros mais espirituais de Deus no Saltério.
Comentário Bíblico Moody Pelo conteúdo deste Salmo, parece provável que venha da época do reino dividido ou até do período do cativeiro, de um momento na história que a linhagem de Davi se encontrou numa situação precária A primeira parte do Salmo consiste em uma canção de louvor, expressando confiança total no Senhor. O autor destaca várias qualidades de Deus, como a Misericórdia (1), a Benignidade (2), o Poder (7-13,17), a Justiça (14) a Graça (14), a Verdade (14), a Glória (17). Sete vezes neste Salmo, ele usa a palavra “fidelidade” em referência a Deus. De fato, este Salmo se trata de uma questão da fidelidade do Senhor em relação a suas promessas. Neste trecho de adoração, ele fala sobre Deus como o poderoso Criador, e como fiel protetor de Israel e da casa de Davi. Os versículos 3 e 4 são a chave para entender o questionamento que vem no resto deste Salmo. Deus diz: “Fiz aliança com o meu escolhido e jurei a Davi, meu servo: Para sempre estabelecerei a tua posteridade e firmarei o teu trono de geração em geração.” O resto deste Salmo pergunta especificamente sobre essa promessa a Davi. Estudo do Livro de Salmos – Dennis Allan INTRODUÇÃO - Professor(a), nesta lição busque conduzir os alunos a seguirem o exemplo de Deus em fidelidade. - “tudo quanto se encontra escrito”, “fidelidade” é uma palavra que vem do latim fidelis, significa uma atitude de quem é fiel, de quem tem compromisso com aquilo que assume. É uma característica daquele que é leal, que é confiável,honesto e verdadeiro. Assim Deus assumiu diversos compromissos com seu povo e com a Igreja. - “uma vestimenta do próprio Deus”, é um comparação interessante, quer dizer que é um atributo inseparável de Deus. Assim como a roupa nos veste e dá uma ideia de quem somo, também a fidelidade dá uma ideia de quem é Deus. - “incomparável, assim é também Sua fidelidade”, nenhum ser no universo tem a fidelidade maior do que a de Deus. A fidelidade é um atributo que faz parte da imagem de Deus, aquela que foi transmitida ao homem na criação. 1. A FIDELIDADE É UM ATRIBUTO DO CARÁTER DE DEUS A fidelidade é parte inerente do ser divino e Ele tem enorme satisfação em revelar-se a Seu povo como Deus fiel (Dt 7.9). O apóstolo Paulo afirma que nem mesmo a infidelidade humana pode alterar a fidelidade divina (2Tm 2.13).
Saberás, pois, que o Senhor teu Deus, Ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos. (Dt 7.9). Deus é verdadeiro, Sua Palavra de promessa é certa. Em todas as Suas relações com o Seu povo, Deus é fiel, podemos confiar nEle com segurança, Nunca houve alguém que tivesse confiado nEle em vão. Vemos esta preciosa verdade expressa em quase toda parte nas Escrituras, pois o Seu povo precisa saber que a fidelidade é uma parte essencial do caráter divino. Esta qualidade é essencial ao Seu ser; sem ela Ele não seria Deus. Pois, a infidelidade contraria à Sua natureza, o que é impossível. Até mesmo se formos infiéis, ele permanece fiel: porque não pode negar-se a si mesmo (2 Tm 2.15). A fidelidade é uma das gloriosas perfeições do Seu ser. É como estivesse vestido com esta perfeição; "0 Senhor, Deus dos Exércitos, quem é forte como tu, Senhor, com a tua fidelidade ao redor de ti?!" (Salmo 89.8).
A Infidelidade é um dos pecados mais proeminente nestes maus dias. Com raríssimas exceções, a palavra de um homem não é mais a sua fiança, nos negócios deste mundo. No mundo social, a Infidelidade Conjugal ocorre por todo lado, sendo que os laços matrimoniais são desfeitos com a mesma facilidade com que uma roupa velha é rejeitada. Na esfera eclesiástica, milhares que se comprometeram solenemente a pregar a verdade, sem nenhum escrúpulo a negam e a atacam. Nem o autor, como tampouco o leitor, podem arrogar-se completa imunidade deste pecado terrível: de quantas maneiras temos sido infiéis a Cristo, e à luz e aos privilégios que Deus nos confiou. Como é animador então, que indizível benção é erguer os olhos acima desta ruinosa cena e contemplar Aquele que, só ele, é fiel, fiel em tudo, fiel o tempo todo. Os Atributos de Deus – A. W. Pink 1. A FIDELIDADE É UM ATRIBUTO DO CARÁTER DE DEUS. - “nem mesmo a infidelidade humana”, Deus não altera o que Ele é por que nós erramos com Ele. O ser humano é mutável, mas Deus não é. 1.1 A vida de Deus não muda Ele é desde a antiguidade (Sl 93.2). O salmista Davi compreende uma revelação da perfeição divina (Sl 102.26,27), por da qual Deus não está sujeito a qualquer mudança, não somente em Seu ser, mas também em suas profecias, propósitos e promessas (Hb 6.13,14). A fidelidade de Deus está expressa em Sua coerência moral e pessoal no Seu relacionamento com as pessoas. Por isso. Deus é comparado a uma rocha (Dt 32.4). Ele permanece sempre na mesma posição. Ele é eternamente o pai das luzes, em que não há mudança nem sombra de variação (Tg 1.17).
Deus não envelhece. Sua vida não aumenta nem diminui. Ele não ganha novas forças nem perde o que possui. Não amadurece nem se desenvolve. Ele não se torna mais forte nem fica mais fraco, nem mais sábio à medida em que o tempo passa, pois já é perfeito não pode mudar nem para melhor nem para pior. (Arthur W. Pink). A perfeição da vida de Deus é uma das excelências do Criador que O distinguem de todas as Suas criaturas. Deus é eternamente o mesmo: não está sujeito a mudança nenhuma em Seu ser, em Seus atributos e em Suas determinações. Sendo assim, Deus é comparado a uma rocha “Ele é a rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os Seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há Nele injustiça; justo e reto é” Deuteronômio 32:4. Todas as criaturas estão sujeitas as mudanças, mas Deus é imutável. Visto que Deus não tem princípio nem fim, não pode experimentar mudança. Ele é eternamente o "... Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação" (Tg 1:17). A Sua essência é imutável. Sua natureza e Seu ser são infinitos, nunca houve tempo quando Ele não era; jamais virá tempo quando Ele deixará de ser. Deus não evoluiu, nem cresceu, nem melhorou. Tudo que Ele é hoje, sempre foi e sempre será. "Porque eu, o Senhor, não mudo...” Malaquias 3:6.
1.1. A vida de Deus não muda. - “não está sujeito a qualquer mudança”, a humanidade está em constante mudança e isso desagrada Deus porque essas mudanças trazem conceitos modernos e a inversão de valores. - “Ele permanece sempre na mesma posição”, dessa forma Ele não nos faz surpresas desagradáveis, sempre estará disposto a nos ajudar, mesmo que sejamos infiéis.
1.2 O caráter de Deus não muda No curso da vida humana, gosto, perspectivas, tempo, temperamento, entre outros, pode mudar o caráter de uma pessoa, mas nada pode alterar o caráter de Deus. Ele nunca se torna menos verdadeiro, misericordioso, justo ou fiel (Êx 34.6). O caráter de Deus é hoje, e sempre será, exatamente como era nos tempos bíblicos, conforme a auto-revelação de Deus a Moisés (Êx 3.14). Ele tem vida em si mesmo e o que Ele é agora será eternamente (Hb 13.8).
O caráter de Deus é imutável. Assim, Tiago, numa passagem que trata da bondade santidade de Deus, Sua generosidade para com os homens e hostilidade para com o pecado, menciona Deus como aquele “em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17).
A imutável fidelidade de Deus está muito além de nossa compreensão finita. Tudo que há acerca de Deus é grande, vasto, incomparável. Deus não esquece, jamais falha, nunca vacila, nun ca deixa de cumprir a Sua palavra, O Senhor se mantém estritamente apegado a cada declaração de promessa ou profecia. Jamais virá tempo quando Ele deixará de ser. Deus não evoluiu, nem cresceu, nem melhorou. Por isso clamamos; "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim, Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade" (Lamentações 3:22-23).
1.2. Ele permanece sempre na mesma posição - “podem mudar o caráter de uma pessoa”, o caráter do ser humano está em mudança constante, devido ao pecado que corrompeu a alma humana, todos deveríamos ter o caráter de Deus, mas o pecado o alterou e desde então o nosso caráter é influenciado por tudo que está a nossa volta. - “Ele tem vida em si mesmo”, isso é o que entendemos quando Ele disse “Eu sou o que sou.” Ex 3.14 - Quando a Bíblia afirma que fomos feito a imagem e semelhança do Senhor Gn 1.26, ela está se referindo a esse caráter e não aos atributos de Deus e nem a fisionomia física. 1.3 Os propósitos de Deus não mudam Os planos do homem podem mudar por falta de previsão ou ausência de poder. Porém, os propósitos de Deus nunca se alteram (Sl 33.11), visto que Deus é Onisciente, Onipotente e Onipresente. O que Deus executa no presente, Ele já planejara desde a eternidade (Ef 3.3-11). Tudo o que se encontra em Sua Palavra, Ele se comprometeu a realizar (Mc 13.31). O Seu propósito abrange grandes reinos (Dn 4.32), mas também tem planos para seus servos de forma individual (At 9.15) e com relação à Igreja (Fp 1.6). Podemos ter certeza de que o propósito de Deus com respeito à nossa salvação não é uma vaga possibilidade, mas uma convicção inabalável. A volta de Jesus e a consumação da nossa salvação é uma agenda firmada pelo Pai e Ele a levará avante.
Os textos sobre o “arrependimento” de Deus (Gn 6.6; 1Sm 15.11; 2Sm 24.16; Jn 3.10; Jl 2.13) abordam a anulação de tratamento prévio dispensado a
certos homens, como consequência da resposta deles a esse processo. Mas não há indicação alguma de que essa reação tenha sido prevista, nem que Deus tenha sido tomado de surpresa, nem que a mesma estivesse estabelecida em Seu plano eterno. Não há mudança alguma em Seu propósito eterno quando Ele começa a agir em relação a uma pessoa de maneira diferente. (J.l Packer). Deus é imutável em Seu propósito. Sua vontade nunca muda. Pode ser que alguns não aceite essa afirmação por conta de algumas passagens bíblicas que citam o arrependimento de Deus, "Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe o coração". (Gn 6;6). Nossa primeira pergunta é: então as Escrituras se contradizem? De forma alguma, isso não pode ser. A Bíblia diz claramente: "Deus não é homem, para que minta: nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?. (Nm 23:19). A explicação é simples. Quando fala de si mesmo, Deus frequentemente acomoda a Sua linguagem às nossas capacidades de entendimentos que são limitadas. Já ouvir pessoas falarem que a oração serve para alterar os planos de Deus, essa declaração é equivocada, porque Deus jamais muda seus planos por causa de nossas orações. Ao contrário, são as nossas orações que cumprem os seus propósitos. Quando oramos de maneira que não combina com a vontade do Pai celeste, simplesmente ele não nos ouve como lhe pedimos. Pode ser que Deus esteja nos despertando para a oração a fim de sabermos o que Ele esteja querendo dar a uma pessoa ou a nós aquilo que lhe pedimos. Não podemos inverter as ordem das coisas. A oração nos coloca no nosso verdadeiro lugar – o de criatura dependente. Nunca sinta-se poderoso diante de Deus com a oração nas mãos, como se ela em si mesma tivesse algum poder e pudesse “dobrar” o coração do Todo-Poderoso. “Muitos propósitos há no coração do homem, mas o conselho do Senhor permanecerá" Provérbios 19.21.
1.3. Os propósitos de Deus não mudam - “ausência de poder.”, isso porque o homem está sujeito às circunstância e Deus não está. - “Onisciente, Onipotente e Onipresente”, Professor(a), experimente perguntar à classe o que significa cada um desses três atributos. - “já planejara desde a eternidade”, Deus já tinha tudo planejado, nada e nem ninguém pegou Deus desprevenido, Ele já sabia que o homem ia cair e assim o plano da salvação já estava pronto. - “para seus servos de forma individual”, são os planos para o tempo presente. Planos geralmente para a Sua obra. - “e Ele a levará avante”, por isso cada crente deve estar pronto para o arrebatamento da Igreja. Ele pode chegar a qualquer momento, pois é fiel. 2. DEUS É FIEL NO CUMPRIMENTO DE SUAS PROMESSAS A Bíblia está repleta de promessas de Deus para Seu povo. Em Hebreus 10.23, somos convidados a guardar firmemente a nossa esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel. Vejamos algumas características das promessas de Deus.
A Palavra de Deus é eterna e infalível. As pessoas mudam de opiniões, e não são confiáveis, mas a Palavra de Deus é imutável e digna de confiança no cumprimento de Suas promessas, mas também
registra numerosos exemplos de Sua fidelidade em fazer valer as Suas Palavras de punições. Somente em Sua eterna Palavra encontraremos soluções para nossos problemas. Isaías 40.8 “Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente”.
2. DEUS É FIEL NO CUMPRIMENTO DE SUAS PROMESSAS. - “A Bíblia está repleta de promessas”, nós vivemos pela fé, nada é mais coerente do que recebermos de Deus as Suas promessas. 2.1 As promessas de Deus podem ser condicionais A maioria das promessas de Deus é incondicional e será cumprida (Gn 18.9-14), outras, porém, dependem da obediência e fé do Seu povo. Em ascensão ao céu, Cristo prometeu aos discípulos que enviaria o Espírito Santo (Lc 24.49), mas estabeleceu uma condição: que permanecesse em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder, o que se cumpriu no dia de Pentecostes (At 2.1-4). Precisamos, portanto, ter uma atitude de fé e perseverança face às promessas de Deus e buscar o Seu cumprimento por meio da oração, como fez o profeta Daniel. Ele entendeu que o fim do cativeiro havia chegado para Israel, então clamou ao Senhor pelo cumprimento da promessa (Dn 9.1,2). Neemias também orou firmado nas promessas de Deus. (Ne 1.9,10).
Os cristãos negam a si mesmos os mais altos sólidos conforto pela descrença e aquecimento das promessas de Deus, pois não há situação tão desesperadora para qual não exista uma promessa adequada e perfeitamente capaz de trazer alívio. (Samuel Clark) Certamente as promessas de Deus são reais na vida dos servos que lhes são fiéis a Sua vontade. A fé e a confiança são fundamentais na promessa de Deus, que por sua vez produz obediência. O crente será abençoado se obedecer à voz do Senhor. “E será que, se ouvires a voz do SENHOR teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o SENHOR teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra. E todas essas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvirdes a voz do Senhor teu Deus”. (Dt 28.1-2). Isto enfatiza que as bênçãos para o povo de Deus dependem da obediência a Deus, caso contrário, em vez de bençãos o povo certamente será castigado por não se manterem fiéis ao Senhor, o que demonstra a fidelidade de Deus, sendo justo e fiel em cumprir Sua Palavra. Perceba que as bênçãos fluem da nossa união Deus.
2.1. As promessas de Deus podem ser condicionais. - “é incondicional e será cumprida”, é aquilo que não segue nenhuma condição para se cumprir, um exemplo disso são as predições do arrebatamento. Vão acontecer de qualquer forma. - “dependem da obediência e fé do seu povo”, não haveria lógica a pessoa receber algo de Deus sem estar trilhando os Seus caminhos. Algumas promessas vem com a condicional “se”, Ex.: “Se o meu povo que se chama pelo meu nome...” 2 Cr 7.14 - “buscar o seu cumprimento por meio da oração”, nesse caso também por meio da obediência às condições que Deus nos coloca.
- “clamou ao Senhor pelo cumprimento”, nesse caso a condicional era concluir o tempo de Deus para o cativeiro, feito a conclusão Daniel orou pelo cumprimento, não é porque Deus prometeu que devemos relaxar na oração. 2.2 As promessas de Deus podem parecer demoradas Os que pensam que as promessas de Deus são tardias não possuem o discernimento necessário para saber que a demora de Deus tem o objetivo de afastar o julgamento e trazer a graça salvadora ao maior número possível de pessoas (2Pe 3.9). Na vida do cristão, a espera é sem dúvida um amadurecimento pessoal. O tempo de Deus não é o nosso. Os discípulos só esperaram dez dias e foram batizados no Espírito Santo. Alguns homens de Deus, porém, tiveram que esperar com paciência a realização da promessa de Deus. José esperou treze anos para tornar-se primeiroministro do Egito. Moisés passou quarenta anos no deserto se preparando (At 7.22,23). Mas ambos alcançaram o cumprimento da promessa de Deus para suas vidas. Deus não atrasa nem adianta, chega sempre na hora certa. É preciso aprender esperar no Senhor (Sl 27.14).
Esperar o cumprimento das promessas de Deus às vezes não é fácil. Davi passou por essa experiência, ele foi escolhido como rei com a idade de dezesseis anos. Mas só assumiu o trono ao completar trinta anos. Davi teve que esperar em Deus pelo cumprimento da promessa que iria reinar, às vezes até pensamos que Ele não está respondendo as nossas orações porque queremos logo a solução para resolver os problemas que surgem em nossas vidas. Porém este modo de pensar não é correto, pois o tempo de Deus é diferente do nosso e Ele está no controle de todas as coisas e é justo por natureza. Mas sempre vale apena esperar em Deus. Em Lamentações (3.24-26) nos convida a esperar no Senhor, porque Ele usa o tempo de espera para nos revigorar, renovar, ensinar e nos preparar para receber as bênçãos. Não deixe o tempo apagar as promessas de Deus na sua vida! “porque ainda um pouquinho de tempo, E o que há de vir virá, e não tardará”. Hebreu 10.37.
2.2. As promessas de Deus podem parecer demoradas. - “objetivo de afastar o julgamento”, significa tardar o julgamento, deixar ele para mais longe do tempo presente, esse julgamento é a Grande Tribulação. - “um amadurecimento pessoal”, as lutas que passamos aqui nessa terra nos dão experiências que fazem com que cresçamos no conhecimento do agir de Deus. Então se a promessa da volta de Cristo tarda nós vamos adquirindo experiências e nos amadurecemos. Dar um carro na mão de um adulto que já sabe guiar é bem menos perigoso do que na mão de um jovem que aprendeu esses dias. - “só esperaram dez dias e foram batizados”, se refere ao dia de Pentecostes de Atos cap 2, que ocorria 50 dias depois da Páscoa, matematicamente, se Jesus ficou 40 dias aparecendo aos apóstolos após a ressurreição, então faltavam dez dias para o Pentecostes quando Ele subiu ao céu. - “quarenta anos no deserto se preparando”, Moisés foi preparado por Deus a vida inteira, foram 40 anos no palácio de faraó aprendendo as leis, a escrita e as ciências e depois 40 anos no deserto aprendendo a cuidar do rebanho que não lhe pertencia. 2.3 As promessas de Deus são atuais Há nas Escrituras numerosas ilustrações da fidelidade de Deus em manter Suas promessas sempre atuais. O juramento feito por Deus de que a terra produziria alimentos para todos continua (Gn 8.22). No dia de Pentecostes, Pedro relembrou uma promessa feita por Deus (At 2.39). Após
quase dois mil anos, essa promessa continua se cumprindo e pessoas ainda são batizadas no Espírito Santo onde o Evangelho é pregado, confirmando assim a atualidade das promessas de Deus. Vidas libertas, pessoas transformadas, doentes curados e o Evangelho avançando até as mais longínquas regiões do mundo são provas do cumprimento da Palavra de Deus (Mc 16.15-18).
As Escrituras afirmam que Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e eternamente (Hb 13.8), o mesmo se aplica à Palavra de Deus, pois Cristo é a Palavra viva de Deus (Jo 1.14). Se Cristo permanece o mesmo, assim acontece com a Palavra de Deus em tudo quanto ela afirma. Creiamos, portanto, na atualidade das promessas de Deus. Deus é eterno. (Sal. 90:2; Jer. 10:10) Ele existe desde a eternidade e existirá por toda a eternidade. O passado, o presente e o futuro são todos como o presente à sua compreensão. Sendo eterno, ele é imutável — "o mesmo ontem, hoje, e eternamente". Ele sabe exatamente a hora e o dia de cumprir Sua Palavra, Sendo assim, podemos está confortado e descansar na confiança em Sua promessa que são sempre atuais. Observe o que diz o Catecismo de Westminster: "Deus é Espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade."
2.3. Ás promessas de Deus são atuais. - “pessoas ainda são batizadas no Espírito Santo”, se o numero de pessoas batizadas no Espírito Santo tem diminuído não é culpa de Deus, pois a promessa ainda está de pé. Atualmente poucas igrejas promovem aqueles cultos de busca do Espírito Santo. - “são provas do cumprimento da Palavra de Deus”, algumas pessoas olham para a vida eclesiástica e só enxerga os problemas, não conseguem ver o cumprimento das promessas, essas pessoas logo enfraquecem e desistem. 3. A FIDELIDADE DE DEUS NA RELAÇÃO COM O SEU POVO No relacionamento entre Deus e o Seu povo, Ele tem se mantido fiel. As gerações vão e vem, e Deus permanece fiel a todas elas. Mesmo quando o povo peca ou se desvia, Deus permanece fiel, pronto a perdoar, restaurar e socorrer, quando estes se voltam para Ele (2Tm 2.13). Deus é fiel. Ele é absolutamente digno de confiança; as suas palavras não falharão. Portanto, seu povo pode descansar em suas promessas. Deus é misericordioso, Seu amor é um atributo pelo qual deseja manter relação pessoal com seu povo e, mui especialmente, com aqueles que foram santificados em caráter, feitos semelhantes a ele.
3.1 Deus é fiel em perdoar Essa é uma promessa que precisa ser celebrada e ao mesmo tempo compreendida. Não é um convite à licenciosidade, nem um incentivo ao erro. De forma alguma deve se brincar com o pecado. Sansão brincou e quase foi destruído (Jz 16.29,21). Esaú foi profano com as coisas de Deus e não encontrou lugar de arrependimento (Hb 12.16,17). Esses exemplos nos servem de advertência. Deus
é fiel em perdoar o cristão sincero e verdadeiramente arrependido. Somos restaurados porque o Senhor é fiel.
Dentre as riquezas de Deus está Sua capacidade de perdoar, expressas nas riquezas de Sua misericórdia que transcendem aos nossos mais elevados pensamentos (Sl 103.11). Ninguém pode medi-la. O profeta Miquéias afirma que ninguém pode comparar a Deus, porque além de perdoar a pessoa arrependida, Deus, de forma maravilhosa, esquece-se da transgressão se Seu povo (Mq 7.18). O profeta Miquéias faz uma declaração maravilhosa a respeito de nosso Deus que praticamente resume todo conteúdo do livro. “Quem, ó Deus é semelhante a ti, que perdoa a iniquidade e te esquece da rebelião do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na benignidade; Tornará a apiedar-se de nós, subjugará as nossas iniquidades e lançará os nossos pecados nas profundezas do mar”. O nosso Deus é aquele que tem prazer em mostrar sua misericórdia. Ele não perdoa de má vontade, mas tem alegria quando nos arrependemos e oferece o seu perdão a todos aqueles que se volta a Ele. Podemos hoje mesmo confessar os nossos pecados e receber o amoroso perdão de Deus, não podemos ser orgulhosos a tal ponto de recusar o presente de Deus. Quando Deus diz que lançará os nossos pecados nas profundezas do mar, simboliza um lugar de onde não poderia voltar. Os pecados perdoados por Deus nunca poderá nos acusar, mesmo que Satanás assim queira; seu castigo, suas consequências eternas, até as marcas no caráter. Nosso próprio Deus apaga pelo sacrifício de Cristo.
3.1. Deus é fiel em perdoar. - “celebrada e ao mesmo tempo compreendida”, devemos louvar e exaltar ao senhor por essa tão maravilhosa promessa, mas devemos entender o seu significado, pois do contrario acabamos pisando na graça de Deus, ou seja, achamos que Deus perdoa tudo e por isso pecamos tranquilamente. - “licenciosidade”, é a falta de respeito às normas. - “nem um incentivo ao erro”, quando João diz: - se alguém pecar temos um advogado junto ao Pai, não está dizendo que nós devemos viver na pratica constante do pecado, ele mesmo também diz:- Todo o que permanece nele não vive no pecado, ou seja podemos até pecar, mas não vivemos habitualmente pecando. - “Sansão brincou e quase foi destruído”, o que leva o homem a agir como Sansão é achar que sempre vai ter uma oportunidade, e que a vinda de Cristo está muito longe. É a falsa segurança espiritual. - “Esaú foi profano com as coisas de Deus:”, profanar: tratar com irreverência as coisas sagradas, no caso de Esaú desdenhou da benção da primogenitura, percebe-se que ele acreditava que depois ele conquistaria novamente, mas vemos o que aconteceu, quantos crentes tem agido dessa maneira acreditando na imensidão da graça divina, mas infelizmente muitos tem tido a sorte de Esaú. A fidelidade de Deus não cancela a sua justiça. 3.2 Deus é fiel em socorrer e livrar O povo de Israel, ao longo de sua história, é testemunha viva dos feitos poderosos do Senhor e Sua fidelidade para livrá-los dos seus inimigos. Davi confessou que sem o Senhor os seus opositores
teriam engolidos vivos (Sl 124.1-3). Na passagem pelo Mar Vermelho (Êx 14.1-31), Moisés disse que Deus pelejaria pelo Seu povo. Na ação de Deus que livrou os jovens hebreus da fornalha ardente (Dn 3.23-25), até o soberbo Nabucodonosor reconheceu Sua grandeza (Dn 3.29). Essas mesmas promessas se aplicam aos cristãos hodiernos. O Senhor não nos prometeu uma vida fácil e sem dificuldades, pelo contrário, Ele nos conscientizou de que neste mundo teríamos aflições (Jo 16.33), mas pediu que tivéssemos ânimo, porque Ele venceu e não desampara nem abandona os Seus servos (Hb 13.5,6). Deus não permite uma luta acima do que podemos suportar (1 Co 10.13). A Palavra assegura que quem nasceu de novo e não vive na prática do pecado, o maligno não lhe toca (1 Jo 5.18).
A libertação do apóstolo Pedro é um dos mais poderosos atos do socorro de Deus (At 12.1-10). Herodes representava a lei, ninguém podia escapar das suas mãos. Dentro da ótica humana era o fim de Pedro, fortemente guardados por dezesseis soldados, mas Deus maior que qualquer poder deste mundo, enviou Seu anjo e libertou a Seu servo, revelando tanto a Sua fidelidade, quanto Seu poder em livrar e socorrer. O salmista declarou que Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia (Sl 46.1). Diante das aflições que nos rodeiam, injustiças, violência, fome, falta de amor, catástrofe da natureza etc. O Senhor pode livrar e socorrer seu povo do perigo. Deus é o nosso refúgio mesmo em meio à destruição total; Ele não é somente um abrigo temporário, é o nosso refúgio eterno e pode nos fortalecer diante de quaisquer circunstâncias.
3.2. Deus é fiel em socorrer e livrar. - “testemunha viva dos feitos poderosos do Senhor”, não só na Bíblia, mas na historia secular nós podemos ver nitidamente o agir Deus para essa nação. Desde quando foi reconhecido como nação em 1948 pela ONU, o estado de Israel passou por diversas guerras contra seus vizinhos e a cada batalha ele vencia e aumentava seu território. - “se aplicam aos cristãos hodiernos”, além das referencias que a lição mencionou sabemos que existem outras tantas em que os servos do Senhor recorreram ao seu socorro e foram atendidos. Professor(a) explique aos alunos que Deus não mudou, que Ele é o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, mas também é o meu e o teu Deus, e na hora do sufoco é a Ele que precisamos recorrer, mas infelizmente alguns irmãos recorrem primeiro à amigos, autoridades, etc e deixam para buscarem a Deus por ultimo. - “neste mundo teríamos aflições”, ser crente não nos garante imunidade aos problemas dessa vida, ter bom ânimo é ter fé que por maior que seja a luta que estejamos passando Deus é poderoso para nos livrar dela ou nela. - “acima do que podemos suportar”, o problema é que não sabemos o quanto podemos suportar, então o jeito é deixar tudo nas mãos de Deus. 3.3 A promessa da Sua presença A promessa da presença de Deus é uma verdade gloriosa revelada em toda a Bíblia. Quando recebeu a ordem de partir em direção à Canaã, Moisés pediu a Deus que a Sua presença fosse com Eles, caso contrário não sairia dali (Êx 33.12-15). Deus lhe fez uma promessa e, durante quarenta anos no deserto, Ele foi fiel: de dia numa coluna de nuvem e de noite numa coluna de fogo (Êx
13.21,22), ou seja, não importam as circunstâncias (Sl 23.4; Is 43.2), Ele estará presente. O Senhor Jesus corroborou essa promessa de forma maravilhosa para a Igreja (Mt 18.20). Ele estará presente e de forma ativa por todos os dias até o fim dos séculos (Mt 28.20; Ap 2.1).
O segredo para o crente ser bem sucedido é ter comunhão com Deus, sempre estar com Deus, andar com Deus e ansiar pela Sua presença em todos os momentos da vida. Moisés suplicou que Deus estivesse com ele, incluindo seu povo, (Êx 33.12-15), pediu a Deus que lhe mostrasse o caminho, afim de que pudesse conhecê-lo e permanecesse com ele e seu povo no deserto. A presença de Deus é que torna seu povo distinto dos demais, Moisés buscou a graça de Deus não só para Israel, mas também para si mesmo. O povo de Israel obtiveram muitas vitórias porque a presença de Deus estava no meio deles. Não precisamos temer porque a presença de Deus estar conosco. “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça” Isaías 41.10.
3.3. A promessa da Sua presença. - “Moisés pediu a Deus que a Sua presença fosse com eles”, Moisés entendia perfeitamente que sem a presença de Deus eles estariam fadados ao fracasso. Precisamos entender que nossos projetos sem a presença de Deus tendem a não dar certo. Ter Deus ao nosso lado é a garantia de que tudo terminará bem. - “O senhor Jesus corroborou de uma forma maravilhosa para a igreja”, estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos. A Igreja pode usufruir desse direito tanto pessoalmente como coletivamente, mas às vezes nossas atitudes deixam Jesus do lado de fora. Que na nossa vida particular ou em nossas reuniões possamos dar prioridade à presença maravilhosa de Jesus, que nossas atitudes façam com que Ele sinta prazer de está em nosso meio. CONCLUSÃO A infidelidade, um dos pecados mais proeminentes destes dias maus, está presente na vida social, nos negócios, nas amizades que se dissolvem tão facilmente e até na vida conjugal. No entanto, é encorajador erguer os olhos e contemplar aquele que é fiel em tudo e em todo o tempo, no qual podemos confiar plenamente na certeza de que Ele nunca falhará conosco.
CONCLUSÃO, - “mais proeminentes destes dias maus”, hoje parece normal as pessoas serem infiéis e mentirosas. - “contemplar aquele que é fiel”, Deus é o nosso modelo de fidelidade, todo crente deve refletir esse atributo em sua vida. O mundo precisa ver nos crentes um fidelidade que se aproxima com a de Deus. QUESTIONÁRIO 1. Dê a definição de fidelidade de Deus. R. É o atributo segundo o qual Deus permanece fiel à Sua Palavra (Sl 102.26,27). 2. Cite um aspecto da imutabilidade de Deus. R. A vida de Deus não muda (Sl 93.2); o caráter de Deus não muda (Tg 1.17) e os propósitos de Deus não mudam (Sl 33.11). 3. O que é uma promessa condicional? R. É aquela que exige uma postura de fé por parte do cristão para ser cumprida (Lc 24.49). 4. Na relação com Seu povo, cite dois aspectos da fidelidade de Deus. R. Deus é fiel em perdoar (1Jo 1.9); Deus é fiel em socorrer e livrar (Sl 69.13).
5. Como podemos comprovar a atualidade das promessas de Deus? R. Através da Sua presença no meio do Seu povo; batismo no Espírito Santo e a pregação do Evangelho em todo o mundo (Mt 28.20).