Lição 10 bondade a prática do amor sem expectativa de recompensa

Page 1

Lição 10 Bondade: a prática do amor sem expectativa de recompensa. 05 de Junho de 2016.

Texto Áureo Romanos 15.14 “Eu próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns aos outros”. Verdade Aplicada Bondade é a capacidade de praticar o bem, sem expectativa de recompensa. Objetivos da Lição Ensinar como praticar a bondade; Revelar o que fazer para desfrutar da bondade de Deus; Mostrar o quanto é bom abrir mão do nosso eu. Glossário Alheio: Que é de outro; Altruísta: Amor ao próximo; abnegação, filantropia; Tolo: Tonto, ingênuo, pateta ridículo, bobo. Leituras complementares Segunda Gn 2.7-15 Terça Sl 1.1-6 Quarta Pv 12.2 Quinta At 3.6-8 Sexta Ef 2.1 Sábado 2Tm 3.13-15 Textos de Referência. Efésios 5.9 9 (Porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade) Romanos 15.2 2 Portanto, cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação. Efésios 4.28 28 Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha que repartir com o que tiver necessidade. Salmos 145.6-7 6 E se falará da força dos teus feitos terríveis; e contarei a tua grandeza. 7 Publicarão abundantemente a memória da tua grande bondade e cantarão a tua justiça. Hinos sugeridos. 25, 92, 200 Motivo de Oração Ore para que o exercício da bondade seja cada vez mais frequente em sua vida.


Esboço da Lição Introdução 1. Fazendo o bem e desprezando o mal. 2. Desfrutando da bondade de Deus. 3. Lições práticas. Conclusão Introdução Bondade não é o mesmo que benignidade, pois determina uma ação mais imediata nas relações interpessoais. Ser bom quer dizer praticar a bondade independente de alguma recompensa. 1. Fazendo o bem e desprezando o mal. O indivíduo que desenvolve a bondade passa a ter atitudes altruístas em prol de alguém ou da comunidade. É impossível ser fiel a Deus e não se importar com o mal alheio, pois a bondade é a capacidade de fazer o bem e desprezar o mal (Mt 21.13).

Ao praticar o bem e desprezar o mal, podemos ter a certeza de que, mais cedo ou mais tarde, essa oportunidade de fazer o bem a alguém, que não desperdiçamos, retornará na forma de alguma bondade, na forma de alguma bênção, ainda que disfarçada ou ocorrida de forma totalmente inesperada. Façamos o bem apenas pela gratidão de fazer o bem, e não esperando algo em troca. Essa troca, não devemos nos preocupar, ela virá, porque a lei do retorno é certa. (GL 6.7). 1.1. Um ato de bondade transforma uma vida. A bondade é a prática do amor. É ser uma benção na vida daqueles que estão próximos (Rm 15.14). A prática da bondade será sempre acompanhada por uma recompensa divina, pois habilita o homem a alcançar o favor do Criador, ao passo que o que escolhe fazer o mal receberá condenação (Pv 12.2). Ser bom para o cristão é uma obrigação, pois pela graça de Deus recebeu a maior de todas as bênçãos oferecidas à humanidade através de Cristo. Praticar a bondade nem sempre é entregar coisas materiais aos necessitados, mas sempre estar disposto a oferecer algo que mudará vidas (At 3.6). Ser bom proporciona um grande sentimento de satisfação para quem pratica a bondade (At 3.8). O terceiro capítulo do livro de Atos dos Apóstolos nos dá um grande exemplo de bondade apresentado através das vidas dos apóstolos Pedro e João. Muitas vezes pensamos que nunca poderemos agir de forma altruísta por não termos uma condição financeira favorável à realização de ações filantrópicas. Se observarmos o que ofereceu Pedro àquele homem, perceberemos que somos proprietários de um bem muito maior do que todo o dinheiro do mundo (At 3.6).

Demonstrar com atitudes a bondade a alguém, faz com certeza com que as pessoas se sintam melhor, a bondade pode acalentar o coração de todos os envolvidos, mesmo se sua bondade não for valorizada, isso não significa que demonstrá-la seja perda de tempo, ela tem grande valor aos olhos de Deus. A Bíblia nos garante que, quando mostramos bondade a outros, é como se estivéssemos emprestando a Deus (Pv 19.17). Ser bom faz bem, primeiro aos outros, mas também a nós mesmo. Muitas pesquisas científicas já comprovaram que ajudar os outros favorece a pessoa que está fazendo o bem e a pessoa que recebe. Entre os muitos benefícios, podemos citar o aumento do bem-estar geral, uma expectativa de vida maior, a diminuição das dores e o reforço do sistema imunológico.


O verdadeiro cristão deve sempre promover atos de bondade, pois fazendo assim, estaremos agradando a Deus e não cometeremos pecado (Tg 4.17). 1.2. Ser bom é ser generoso. A bondade é também generosidade. O indivíduo habituado a praticar o mal recebe de Cristo, através do amadurecimento do fruto do Espírito, a capacidade de ser bom! Praticar a bondade passa a ser algo extremamente gratificante, pois percebe que através de suas ações muitas pessoas são abençoadas e a recompensa para sua vida também virá em forma de bênçãos sem medidas (Mt 10.42). Praticar a bondade garante um prêmio e isto faz com que passemos a desejar afetuosamente o amadurecimento do fruto do Espírito. Todas as bênçãos que recebemos do Espírito Santo devem ser compartilhadas. Sempre que compartilhamos estas bênçãos elas se multiplicam em nossas vidas. No caso do fruto do espírito Santo, quanto mais agirmos com longanimidade, benignidade e distribuirmos bondade, mais receberemos de volta da parte do Espírito de Deus. Compartilhar o fruto do Espírito santo é o mesmo que servir a Deus com alegria (Ef 6.6). Sempre que dividimos com o próximo o que recebemos de Deus estamos dando a ele a oportunidade de conhecer o quanto é Maravilhoso o Deus que nós servimos.

Segundo o Dicionário Houaiss, generosidade é a "virtude daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem". Na palavra de Deus encontramos o maior exemplo de generosidade que vai além de qualquer outro, o apóstolo Paulo afirmou acerca de Jesus: “Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis” (2Coríntios 8:9). O Deus a qual servimos é generoso, Ele nos dá muito mais do que merecemos, da mesma forma, devemos ser generosos com outras pessoas, mesmo se não merecem. Ser generoso é uma forma de mostrar o amor de Deus a todos aqueles que nos cercam. Este é o sentimento de Jesus e que: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Filipenses 2.5). 1.3. Apresentar padrões bíblicos é um ato de bondade. Os apelos midiáticos tendem a levar a humanidade para atitudes de perversidade, mostrando a todo tempo uma vida fora dos padrões bíblicos, aliando este estilo de vida a uma vida próspera. O uso de drogas e prostituição, entre outros, são representados como símbolos de liberdade e sucesso financeiro. Entretanto, este estilo de vida afasta o indivíduo da presença de Deus. Ser bom também é mostrar a todos o que está garantido ao homem que escolhe andar segundo os conceitos do mundo, que se nega a viver segundo os conselhos (Sl 1). A sociedade tem cada vez mais tentado perverter todo o sentimento de amizade e comunhão natural que as pessoas podem desenvolver entre si. Hoje vivemos um momento de completo sentimento de inversão de valores. Entretanto, o povo de Deus dispõe de uma arma infalível contra este sistema corrupto instalado pela mídia inescrupulosa. Enfatize para os alunos que o fruto do Espírito Santo tem poder para transformar o homem a ponto de fazê-lo agir completamente diferente do modelo apregoado pelos apelos midiáticos e tecnológicos (Is 41.6).

Muitos cristãos levam suas vidas apenas no plano natural, sem produzir o fruto espiritual da bondade. A bondade é um fruto do Espírito (Gálatas 5.22), o cristão não pode se cansar de ser bom, pois se isso acontecer, esse cristão abafou o Espírito Santo na sua vida. Nosso dever, como seres habitados pelo Espírito Santo, é encher a terra de bondade, apresentando os padrões bíblicos, se não o fizermos, o mundo não terá como ver a bondade de Deus.


2. Desfrutando da bondade de Deus. O fruto do Espírito é representado no homem pela manifestação do caráter de Deus naquele que O busca. Em Cristo experimentamos a bondade do Senhor personificada. Através de Jesus. A humanidade pode desfrutar das mais ricas bênçãos advindas das mãos de Deus pela Sua infinita bondade (Lm 3.25).

A bondade é um atributo de Deus, a bíblia destaca esse atributo afirmando: “Tu és bom e abençoador; ensina-me os teus estatutos”(Sl 119.68). A bondade é sempre manifestado em ações, a palavra de Deus nos fala que verdadeiramente Deus nos ama e que seu amor, sua bondade foi mostrada, foi manifestada: “Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele" (1 João 4.9) 2.1. A bondade de Deus produz vida. Desde a criação do homem, o Criador providenciou para que todas as coisas estivessem à sua disposição (Gn 2.7-15). A bondade de Deus proporcionou ao homem viver em um lugar onde tudo era perfeito. Por um ato de desobediência, o homem perdeu tudo que havia recebido das mãos do Criador, pois, ao entregar o Jardim do Éden para que Adão cuidasse, lhe advertiu que não deveria tocar na árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.17). Ser bom faz parte da essência de Deus. Sendo assim, Ele não levou em conta o pecado e providenciou por um ato de bondade um plano de salvação para a humanidade, fornecendo uma nova vida em Cristo (Ef 2.1). O plano de salvação foi um ato de bondade, pois a bondade não espera nenhum tipo de recompensa por parte daquele que foi beneficiado por ela. Ser bom é inerente ao caráter divino, logo Deus não pode tomar nenhuma atitude que irá prejudicar a humanidade. Ainda que Ele tome uma atitude de repressão, essa é tomada por amor (Pv 3.12; Hb 12.6). Toda a atitude tomada por Deus tem por objetivo o bem da humanidade.

Deus é bom, e não somente isso, Ele é a própria bondade. A bondade de Deus é tão perfeita como o seu amor, como a sua graça. A bondade de Deus produz vida, expectativas para aquele que acha que não tem mais solução para seus problemas, sua bondade é infinita, não tem limites, não tem tamanho, e é imutável. Toda bondade que praticamos uns com os outros é bondade derivada de Deus, pois esse atributo é comunicável, isto é, Deus concede que imitemo-lo, mesmo com infinita precariedade, pois só Ele é bom (Mc 10.18), por isso a bondade que manifestamos é originada em Deus, não temos bondade habitando em nós de uma forma natural, nossa dependência é total Nele. (Rm 11.36). 2.2. A humanidade e a bondade de Deus. A bondade de Deus não cessou depois do pecado. Se levarmos em conta que tudo que a humanidade desfruta é pela bondade dEle, concluímos que a Sua generosidade é sem medida. O Senhor tem nos garantido o que é necessário para uma vida abençoada e feliz. Ele nos deu vida e providenciou que tivéssemos saúde para que, com o nosso próprio esforço, pudéssemos trabalhar e ganhar o nosso sustento e, sobretudo, alcançar uma vida digna e feliz. A felicidade alcançada pelo indivíduo através das bênçãos recebidas de Deus deve ser compartilhada. Assim como Ele foi generoso (Jo 3.16), devemos expressar a nossa generosidade com os que estão próximos. O amadurecimento da característica do fruto do Espírito Santo conhecida como bondade nos leva a sermos generosos. Se em algum momento alcançarmos bens materiais que sejam suficientes para nos


garantir uma vida tranquila, devemos estar dispostos a usar de bondade para com o próximo. Da mesma maneira que Deus foi bom nos valorizando, devemos valorizar a pessoa humana sendo bons para com ela. Pergunte aos alunos sobre o que é ser bom . Permita, sem que a classe se altere, que dois ou três alunos emitam sua opinião. Depois, responda que ser bom é dividir o que recebemos das mãos do Senhor. Ressalte para os alunos que usar de generosidade é expressar o que há de melhor em nós, isto é, o fruto recebido do Espírito Santo (2Co 8.2).

A bondade de Deus é perfeita e completa, se queremos produzir bondade, precisamos meditar na bondade de Deus. A bondade de Deus é tão grandiosa, que permitiu que Jesus Cristo fosse castigado em nosso lugar, dando-nos assim a vida eterna através Dele (Isaías 53.6-7). Deus demonstra sua bondade ao estender sua misericórdia, seu favor e seu amor para suprir a necessidade do ser humano. O caráter de Deus é movido por bondade, Ele espontaneamente se dispõe a conceder sua graça à humanidade pecadora em tempos de aflição. A bondade de Deus é espontaneamente favorável a outorgar favor imerecido, amor e misericórdia àqueles que Ele escolhe dentre a humanidade desmerecedora. 2.3. Liberalidade é bondade. Quando intencionava levar o homem a pecar, Satanás usou sua arma mais perigosa: a mentira. Em seu diálogo com Eva, afirmou que o Criador não estava disposto a dar ao homem conhecer os mistérios da eternidade (Gn 3.4-5). Tal afirmativa do inimigo não é verdadeira, pois o Senhor nunca se furtou de se fazer conhecido do Seu povo (Hb 8.10-11). Durante Seu ministério terreno Deus humanizado fez questão de revelar Seus segredos (Mt 13.11). À Igreja, Ele autorizou Paulo a mostrar como receberíamos os mistérios dos céus (Ef 1.9), fazendo dos Seus servos guardiões destes ministérios (1Co 4.11). Caso o indivíduo não saiba como agir com bondade, peça sabedoria ao Criador, pois até a Sua sabedoria Ele nos dá com liberalidade, que é uma expressão de bondade. Ao tomarmos parte na natureza divina através de Cristo começamos a retornar para a condição perdida com a queda de Adão. O homem foi criado a imagem e semelhança de Deus, isto é, justo e bom (Gn 1.26). Ao promovermos o amadurecimento do fruto do Espírito Santo em nós, começamos a desenvolver todas as Suas características. Podemos destacar que o homem verdadeiramente regenerado deverá estar sempre pronto a compartilhar a bondade recebida das mãos do Espírito Santo.

Liberalidade é a disposição de praticar o bem sem esperar recompensa, é um presente de Deus para o homem e são de suma importância para a nossa existência. Vivemos para o propósito de servir e ajudar, Jesus Cristo veio para servir e ajudar, nisto Ele permanece para sempre, suas obras ultrapassam séculos. Nossa vida está baseada neste querer de Deus: que amemos uns aos outros assim como Ele nos amou (João 13.34). 3. Lições práticas. Ao iniciarmos o estudo desta segunda seção do fruto do Espírito (Gl 5.22), declaramos que a longanimidade, benignidade e bondade são difíceis de serem desenvolvidas porque, em muitos casos, mexem com traços inerentes à nossa personalidade.

A palavra de Deus nos exorta a sabedoria e conhecimento para controlarmos nossas emoções. Deus prometeu dar-nos liberdade, descanso e paz por nossas cargas emocionais. Cristo promete descanso para aqueles que estão cansados e oprimidos (Mt 11.28). O Espírito Santo nos ajuda a controlar as emoções, cultivando os frutos do Espírito (Gálatas 5.22-23).


3.1. Ser bom é abrir mão do nosso eu. Estas três características são responsáveis pelo bom relacionamento que o servo de Deus deve procurar desenvolver com todos os que estão ao seu alcance. Isso significa que em muitos momentos deveremos abrir mão de nós mesmos para sermos longânimes, benignos e bondosos. Uma vez que somos salvos, lavados e remidos pelo sangue dp Cordeiro (Mt 26.28), não podemos nos relacionar com o próximo fora dos padrões bíblicos (1Jo 1.7). Agir fora dos padrões bíblicos promoverá um afastamento natural entre o homem e o Criado, pois esta atitude nos distancia de Sua natureza (1Rs 1.16). Quando agimos de acordo com a Palavra de Deus, estamos demonstrando a transformação promovida pelo amadurecimento do fruto do Espírito Santo em nossas vidas.

Quando Deus se fez humano para viver entre uma humanidade que não merecia nada, ele estava, abrindo mão de sua glória celestial por amor a nós. Assim, quando renunciamos algo por amor ao Senhor, possivelmente vamos sofrer perdas e, com elas, virá certa dose de sofrimento. Mas com certeza valer a pena, pois o que ganharemos abrindo mão do nosso eu será algo de valor incalculável, certamente teremos a aprovação de Deus. No mundo atual, abrir mão do nosso eu em favor do próximo é visto como fraqueza, mas o cristão deve andar na contramão do mundo, Paulo escreveu: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm 12.10). Portanto, abrir mão do nosso eu, aos olhos de Deus é sinal de grandeza. 3.2. O fruto promove a santificação. A ação produzida pelo amadurecimento do fruto do Espírito Santo irá nos garantir uma vida de paz com os outros e tal postura nos elevará a condição de servos verdadeiramente santificados pela Palavra. Uma conduta de cristão irá nos proporcionar viver diante do Senhor por toda eternidade (Hb 12.14). A santificação é o único meio de ver o Senhor. O amadurecimento do fruto é parte indispensável do processo de santificação. Se deixarmos levar por informações negativas apresentadas pelos meios de comunicação, estaremos abrindo mão de ter comunhão com os nossos irmãos, uma exigência de Jesus para que possamos caminhar em direção ao céu (At 2.42). Todos os dias temos nossas casas invadidas por notícias que visam nos aterrorizar com a violência praticada por homens sem Deus. Sabemos que a violência sempre existiu e sempre existirá. Entretanto, este tipo de informação visa nos tirar do convívio benéfico que desfrutamos com os nossos irmãos quando vamos à igreja. Merece ser especialmente destacado que ao nos afastar da comunhão é tudo que o inimigo quer, pois ele sabe que quando estamos juntos somos mais resistentes às tentações (Ec 4.9-12) e assim teremos mais condições de desenvolver o amadurecimento do fruto do Espírito Santo.

Os frutos da santificação se revelam em como vivemos e nas obras e atitudes que realizamos. Quando nos dedicamos no processo de santificação, os frutos que iremos produzir são frutos de quem conhece a Deus, pois revelaremos através de nossas atitudes a vida e a justiça de Deus que foi cumprida em Cristo Jesus na cruz para que pudéssemos ter vida e vida em abundância (João 10.10). A santificação é a pessoa de Cristo sendo formada em nós e manifestada visivelmente em nossa experiência como seus filhos. Qualquer manifestação que não seja a vida de Cristo em nós, é fruto da nossa carne e não o fruto que promove a santificação. Devemos com nossas atitudes procurar o amadurecimento do fruto da santificação, fazendo assim, veremos ao Senhor. Hebreus 12.14 diz: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”.


3.3. Permanecendo naquilo que aprendemos. Ser bom pode, para muitos parecer sinônimo de tolo. Entretanto, sabemos que o nosso Criador em todo tempo se mostrou bom para a humanidade. Ser bom é desafiar todos os conceitos pregados pela cibercultura que, segundo Pierre Lévy, “designa a cultura contemporânea marcada pelas novas tecnologias digitais e como ocorrem interações entre as novas tecnologias e a sociedade”. O servo fiel deve manter a postura de acordo com o que aprendeu através do Evangelho (2Tm 3.13-15). Por mais que sejamos tentados pelos apelos midiáticos e tecnológicos, não podemos deixar de andar segundo os verdadeiros preceitos da Palavra de Deus (Sl 119.105). A cada dia que passa surgem novos conceitos que, aliados a um sem número de informações, empurram o indivíduo para um abismo emocional, tirando-lhe o foco do que lhe foi fornecido pelo Espírito Santo.

Permanecer naquilo que aprendemos e manter o equilíbrio espiritual no mundo de hoje é um desafio, no entanto, a permanência e firmeza do cristão deve ser fundamentada no Senhor (Fp 4.1). Tiago nos exorta para que não sejam pessoas de mente dividida, instáveis (1.8), o cristão deve manter-se firme de acordo com o que aprendeu por meio do evangelho (2 Tm 3.13-15). Jesus Cristo é nossa rocha, a pedra angular em que nos firmamos, e se o Espírito de Deus que habita em nós capacita-nos sobre todas as dificuldades, precisamos demonstrar esta firmeza nas dificuldades da vida, é desejo do nosso Deus que sejamos fortes, firmes e permanentes no chamado celestial (1 Pe 5.10). Conclusão. Quando recebemos o fruto do Espírito, é plantado em nós um bom tesouro. A partir deste instante, o coração começa a produzir coisas boas e a compartilhar bondade, não permitindo que maus sentimentos sejam reproduzidos através de atos falsos de bondade (Mt 12.35).

É através da manifestação do fruto do Espírito Santo que a maturidade espiritual tornase perceptível, que Deus é glorificado em nossa vida, e assim muitos são abençoados através de nosso bom testemunho (João 15.8). O caminho para a frutificação é ser sensível à voz do Espírito Santo em nosso interior, a bíblia declara que o fruto do Espírito Santo é o amor, o qual foi derramado por Deus em nossos corações (Rm 5.5). Questionário. 1. O que é a bondade? R: É a capacidade de fazer o bem e desprezar o mal (Mt 21.13). 2. O que a prática da bondade proporciona? R: Um grande sentimento de satisfação (At 3.8). 3. O que a bondade de Deus proporciona ao homem? R: Viver em um lugar onde tudo era perfeito (Gn 2.7-15). 4. Do que devemos abrir mão para sermos longânimes, benignos e bondosos? R: Do nosso eu (1Jo 1.7). 5. Qual é o único meio de ver o Senhor? R: Através da Santificação (Hb 12.14).


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.