Lição 11 jesus e o preço do discipulado

Page 1

JESUS E O PREÇO DO DISCIPULADO (Lição 11 – 11 de Setembro de 2016) TEXTO ÁUREO “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me.” (Mt 16.24). VERDADE APLICADA O discipulado não é de graça, tem um preço, e é preço de renuncia: é tomar a cruz sobre si. OBJETIVOS DA LIÇÃO * MOSTRAR que Jesus escolhe discípulos para trabalhar consigo; * REVELAR o exemplo ministerial do Senhor Jesus; * APRESENTAR os diferentes tipos de atividades de Jesus. TEXTOS DE REFERÊNCIA Mt 8.19 – E, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe: Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei. Mt 8.20 – E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. Mt 8.21 – E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, permite-me que primeiramente vá sepultar meu pai. Mt

8.22

Jesus,

porém,

disse-lhe:

Segue-me,

e

deixa

os

mortos

sepultar os seus mortos. Mt 9.9 - E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na recebedoria um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu. INTRODUÇÃO Para se tornar um verdadeiro discípulo de Cristo tem um preço a pagar: a renúncia. As palavras de Jesus a esse respeito são claras: “Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo” (Lc 14.33 – Veja também Mt 16.24; Mc 8.34-35; Lc 14.26-27). Esse é o preço que se paga pela obediência irrestrita em seguir o Filho de Deus neste mundo corrupto. Estamos dispostos a pagar o preço da obediência ao Senhor Jesus? Estamos conscientes da opção que um dia fizemos de seguirmos o caminho da cruz? A renúncia aos nossos olhos pode parecer perda! Mas aos olhos de Jesus é uma grande


demonstração de confiança e fé nas promessas o qual será recompensada pela dádiva da salvação (Lc 9.24b). 1. O MESTRE SELECIONA DISCIPULOS Conforme já estudamos em lição anterior, na formação de sua equipe de doze discípulos o Mestre não estava à procura de meros seguidores ou simpatizantes para acompanhá-lo no seu ministério. Ao chamar os doze para fazer parte de sua equipe, Ele exigia confiança, obediência e principalmente disposição para largar tudo (Mt 9.9; 10.37; 19.27) e, se necessário, dar a sua própria vida (Mt 16.24-25; MC 8.34-35; Lc 9.23-24). Mas, o Mestre não fez isto de maneira aleatória. Antes de selecionar e formar sua equipe Ele orou (Lc 6.12-13) e se dedicou pessoalmente ao processo de escolha (Mt 4.19-22; 9.9; Jo 1.35-51). Depois os treinaram para se tornarem apóstolos (Mt 10.5-10). 1.1. Um escriba recusado O texto fala que um escriba, sem citar seu nome, se ofereceu para seguir a Jesus, isto é, para se tornar também um discípulo de Jesus (Mt 8.19-20). Os escribas eram copistas e estudantes das Escrituras. Eram

tidos

como

pessoas

intelectuais,

eruditos

e

que

expunham

e

interpretam a lei (Mt 22.35; Lc 7.30; 10.25; 11.45-46; Tt 3.13). Em uma decisão aparentemente apressada e sem calcular o seu custo, ele se compromete a seguir Jesus onde quer que fosse. Apesar de ele ter demonstrado

em

suas

palavras,

Jesus

reforça

que

o

caminho

do

serviço e do discipulado pode ser um caminho de sacrifício e sem promessa de recompensa nesta vida (Mt 8.19-20). O bom de Jesus é que Ele não engana e não ilude ninguém, e nem camufla as implicações envolvidas no seu chamado. Ele manda sentar e calcular o custo, pois deseja que seus discípulos estejam conscientes dos sacrifícios, das provações e das tribulações que o discipulado pode lhes reservar (Lc 14.28; Mt 5.10-12). É por isso que aquele que o abraça o deve fazer de forma consciente (Lc 9.23a) e não apenas movido pelo momento ou pela emoção. 1.2. Outro discípulo recusado O

segundo

voluntário

menos

ilustre

do

que

o

primeiro,

também

se

ofereceu para seguir a Jesus, porém, primeiro queria sepultar o seu pai. O fato dele haver solicitado primeiro “sepultar seu pai” não significa necessariamente que o pai acabara de morrer. Era comum entre os judeus o sepultamento ocorrer no mesmo dia da morte. Assim, se o pai

desse

seguidor

tivesse

morrido

o

mais

provável

é

que

ele


estivesse lá preparando o enterro e não junto com Jesus e a multidão. “Enterrar o pai” era uma responsabilidade sagrada dos filhos, entre os judeus, tendo precedência sobre todos os outros deveres estabelecidos pela lei. Diferente do seguidor anterior ou ante a resposta de Jesus ao

seguidor

anterior,

este

seguidor

parece

ter

adquirido

mais

consciência do preço do discipulado, e solicita a Jesus, antes seguílo definitivamente, que cumpra com a sua responsabilidade legal diante de sua família. Com a resposta de Jesus não sabemos ao certo se ele O seguiu de imediato ou se adiou sua obediência. Uma coisa, porém, o Senhor ensinou: Que o nosso AMOR e LEALDADE a Ele devem estar acima de qualquer vinculo ou dever familiar. Ele mesmo disse: “Se alguém vier a mim e não aborrecer a pai e mãe, a mulher e a filhos, a irmãos e irmãs, e também à própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lc 14.2627). 1.3. O publicano Mateus, o vocacionado Para

o

discipulado,

Jesus

parece

não

levar

em

conta

os

títulos

acadêmicos, religiosos ou sociais de seus vocacionado, mas apenas que tenham

e

disposição

para

atendê-Lo.

Mateus

era

um

cobrador

de

impostos e por ser funcionário público a serviço de Roma, era também conhecido como publicano (Mt 10.3). Os publicanos não eram bem-vistos pelos judeus, pois tinham esse trabalho como uma afronta à liberdade de seu povo, além de os acusarem de extorquir propinas e de receberem subornos

(Lc

3.12-14).

Assim,

além

de

desprezados

eram

também

considerados como pecadores (Mt 11.19; Mc 2.16; Lc 7.34; 15.1-2). Jesus

recusara

dois

seguidores,

aparentemente,

desejosos

de

se

tornarem discípulos. Um “doutor” da lei e outro não identificado, mas socialmente, não menos importante do que Mateus, o publicano. Estaria havendo algum equívoco no modo de Jesus selecionar os seus discípulos? Com

certeza,

não.

O

caráter

do

chamado

de

Deus,

não

tem

necessariamente haver com o grau de instrução, de religiosidade ou da profissão que alguém possa ter, mas com a disposição de renunciar seus próprios anseios e de entregar-se incondicionalmente a Deus. Atender ao chamado pressupõe uma doação completa à Pessoa de Jesus e uma atitude de viver a vida que não é sua, mas de Deus (Mt 16.24-25; MC 8.34-35; Lc 9.23-24). 2. O MESTRE E SEU EXEMPLO MINISTERIAL A autoridade, a maneira e os métodos que Jesus utilizou na explanação de Sua mensagem e ensino tem sido motivo de estudo até os dias de hoje, tanto por parte dos cristãos como pelo mundo secular. Ele sabia


comunicar-se de modo apropriado e aproveitava como ninguém os recursos de que dispunha para transmitir os seus ensinamentos. Não foi à toa que alcançou tamanha popularidade (Mt 4.24-25; 14.1; Mc 1.28,45; Lc 4.14; 5.15; 7.17) e se tornou conhecido pelos seus contemporâneos como Mestre (Mt 22.16; Jo 3.1-3; 13.13). Mas, Ele não fez isto de qualquer maneira. Antes de formar sua equipe Ele orou (Lc 6.12-13) e se dedicou pessoalmente ao processo de escolha (Mt 4.19-22; 9.9; Jo 1.35-51). Além

de

proativo

inclusive,

dando

Ele

também

se

espontaneamente

a

colocou sua

como

vida

exemplo

em

prol

de

em

tudo,

todos

(Jo

10.17-18). Ele praticava tudo aquilo que ensinava (Fp 2.3-11). 2.1. O mestre percorria cidades O mestre visitava não apenas as cidades grandes e ricas, mas também as aldeias pobres e obscuras. Mateus, assim relata: “E percorria Jesus todas as CIDADES e ALDEIAS, ensinando nas suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, e curando toda sorte de doenças e de enfermidades” (Mt

9.35).

percorria

Ele

não

estava

as

cidades

todas

preso e

em

um

povoados.

“gabinete Andava

pastoral”.

Kilômetros

e

Ele mais

Kilômetros a pé atrás das pessoas. Era uma busca intencional e efetiva até encontrá-los. Em sua época existiam na Galileia mais ou menos 200 cidades

e

vilarejos

e

mais

algumas

centenas

de

outras

cidades

e

vilarejos na região da Judeia, Pereia e Samaria. Jesus visita muitas dessas

cidades

e

vilarejos,

sem

discriminar

ou

desprezar

nenhuma

delas, ainda que fosse pequena (Mt 4.23). 2.2. O Mestre pregava o Evangelho do Reino O Mestre procurou despertar nos corações de seus ouvintes o desejo de conhecer

o

Reino

dos

Céus

e

apontou-lhes

o

arrependimento

como

condição básica para fazer parte dele (Mt 3.8-9; 4.17; 9.13; Mc 1.15; Lc 5.32; 13.2-3). Sua pregação não só determinava as condições para fazer parte desse Reino, como também, denotava a natureza espiritual e pessoal desse reino ao introduzir em suas fronteiras todos os seres humanos que estavam arraigados no reino das trevas (Cl 1.13). Ele veio para resgatar o ser humano como pessoa, como um “ser” que precisava ser restaurado e socializado e para tanto buscou todos os meios e recursos para alcançá-los. 2.3. O Mestre curava todas as enfermidades e moléstias do povo Através da cura das enfermidades e molestias, bem como da libertação de espíritos malignos, o mestre trouxe o Reino futuro de Deus para o presente (Mc 1.14-15). Ele intensificou o número de curas para dar


maior evidência de seu poder e de sua divindade (Mt 4.23-25; Jo 1.12; 3.16; Ef 2.8-9; 1Tm 1.15), e, mostrar que a implantação do Reino de Deus, estava aniquilando o reino de Satanás (Mt 8.29; 1 Jo 3.18; Lc 4.40-41; 13.16). Satanás teve sua primeira derrota com o início do Reino dos Céus, aqui na terra. Não precisamos mais temer o inimigo de nossas

almas,

pois

ele

foi

derrotado

pelo

poder

de

Jesus.

Os

evangelhos sinóticos usam o termo grego “dynamis” para designação dos milagres

operados

milagroso

das

por

obras

Jesus.

em

si,

Esse

mas

o

termo poder

não que

ressalta nelas

se

o

caráter

manifestam.

Desconsiderar o ministério de cura e libertação de Jesus seria o mesmo que mutilar sua pregação e ensino que ora estava sendo proclamada e apresentada através de sua pessoa. 3. O MESTRE E O DESAFIO EVANGELISTICO Parece que não, mas os desafios evangelísticos da época de Jesus eram enormes. Além de não existirem recursos tecnológicos e de mobilização, o

número

de

regiões

alcançar.

na

e

cidades

Palestina,

se

eram

vastos

considerarmos

tornando-se a

região

difícil norte

de

ou

da

Galileia, onde Jesus concentrou maior parte do seu ministério. Eram mais de 200 cidades e vilarejos com uma população de mais ou menos 3 milhões

de

habitantes.

Se

Jesus

visitasse

uma

dessas

cidades

ou

vilarejos a cada três dias (já que não havia mobilização como temos nos dias de hoje), ele levaria quase dois anos para visitar todas elas. Se considerarmos que a região da Judeia (região Sul), de Samaria (região central) e da Pereia (região leste) cada uma delas tivesse o mesmo número de cidades e vilarejos ele precisaria de quase mais seis anos para visitar todas elas. Não foi à toa que Jesus disse: “A seara é realmente grande, mas poucos são os trabalhadores. Rogai, pois ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a seara.” (Mt 9.37-38). 3.1. Sua compaixão pelas almas Foi a compaixão de Jesus pelas pessoas daquelas regiões da Palestina sua grande motivação para ir de cidade em cidade, de vilarejo em vilarejo, de aldeia em aldeia (Mt 9.35-36). Embora sua época estivesse encharcada

de

sacerdotes

e

leigos

que

faziam

da

religião

a

sua

ocupação principal, o povo estava sendo negligenciado e eram lançados à míngua em suas necessidades espirituais. Embora a religião estivesse robusta

com

um

grande

templo

em

Jerusalém

e

inúmeras

sinagogas

espalhadas por toda Palestina, Jesus via as multidões, como ovelhas sem pastor. Estavam espiritualmente aflitas, exaustivas, desgarradas e


errantes como ovelhas que não tem pastor, por isso, não deixou de ir ao encontro delas. 3.2. Sua visão compartilhada com os discípulos Jesus passa então a avaliar junto com os seus discípulos o grande problema

da

obra

a

realizar.

A

questão

não

é

necessariamente

a

dimensão da obra, mas o tamanho da colheita que precisa ser feita e a quantidade aponta

a

de

trabalhadores

solução:

que

Precisamos

a

orar

realizarão. e

pedir

Jesus

ao

imediatamente

Senhor

que

envie

trabalhadores. Afinal, quem envia os trabalhadores é Deus, o dono da seara. Como bem disse o comentarista da lição: “Que sejamos sensíveis o suficiente para internalizarmos a visão e o entranhável afeto de Jesus em favor dos perdidos do nosso Brasil”. 3.3. Sua convocação aos discípulos Diante do desafio evangelístico Jesus convoca seus discípulos, listaos de dois em dois, delega-lhes autoridade sobre os espíritos imundos para

expulsá-los

e

autoridade

para

curar

toda

sorte

de

doenças

e

enfermidades e os envia (Mt 10.1-5). No entanto, antes de Jesus enviar os seus doze discípulos (que de agora em diante são apóstolos), deulhes instruções de como seria essa missão: a) Esta missão é diferente da grande comissão que foi para todas as nações (Mt 28.18-20). Aqui ela é exclusiva para as ovelhas perdidas de Israel (Mt 10.6); b) O trabalho de pregar, curar, ressuscitar, purificar e libertar devem ser realizados

gratuitamente,

sem

usar

da

comercialização:

“de

graça

recebeste, de graça daí” (Mt 10.8b); c) Durante a missão devem se despojar de tudo. Não era para se prover de ouro, nem de prata, nem de cobre nem de coisa alguma, só do necessário para sobrevivência (Mt 10.9-10); d) É para abençoar a cidade, o povoado e a casa que os receberem (Mt 10.11-13). Caso haja rejeição, a atitude deve ser outra. A pena sobre os que rejeitam será aplicada por Deus (Mt 10.15). CONCLUSÃO Cristo preocupou-se em fazer com que Seu ministério chegasse até nós. Ele

separou

e

capacitou

homens

para

permaneceram

ao

seu

lado

continuamente e depois lhes confiou às mesmas funções e ministério (Mt 10.1-8;

Mc

3.13-19;

Lc

6.12-16).

Não

fomos

chamados

para

sermos

expectadores ou para desfrutarmos apenas das bênçãos do Reino, mas também para compartilhar com outras pessoas o poder transformador de Jesus. É preciso que sejamos instrumentos nas mãos de Deus para que a fome seja mitigada, a sede saciada, o corpo e a alma curados de suas


enfermidades

e

feridas,

os

escravos

do

pecado

libertos

etc.

Os

valores, as exigências e as bênçãos do Reino são para serem vividos e proclamados aos milhares que perecem sem luz. É preciso que aprendamos com Jesus o que significa missão e o que ela exige. FONTES BIBLIOGRÁFICAS: REVISTA

BETEL

DOMINICAL:

Jovens

e

Adultos.

Mateus

Uma

visão

panorâmica do Evangelho do Rei. Rio de Janeiro: Editora Betel – 3º Trimestre de 2016. Ano 26 n° 100. Comentarista: Bispo Manoel Ferreira. Lição 05 – O ministério de Jesus Cristo na região da Galileia. BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Matthew Henry. Almeida Revista e Corrigida. Rio de Janeiro. Editora Central Gospel. 1ª Edição, 2014. BÍBLIA. Português. A Bíblia Explicada. S.E. McNair. 4ª edição. CPAD – Rio de Janeiro. 1983. COLEÇÃO DE ESTUDOS BÍBLICOS. Mateus: O Evangelho do Rei (Cap 1 a 13). Editor Responsável: Alberto José Bellan. 1ª edição. Editora Z3 Ltda. São Paulo/SP. 2016. COMENTÁRIO BÍBLICO BROADMAN. Novo Testamento. Editor Geral Clifton J. Allen.

Tradução

de

Adiel

Almeida

de

Oliveira.

edição.

Editora

JUERP. Rio de Janeiro. 1986. Volume 8. GONÇALVES,

JOSÉ.

Lucas,

O

Evangelho

de

JESUS,

o

Homem

Perfeito.

Editora CPAD. Pág. 63. LIÇÕES BÍBLICAS. Maturidade Cristã nº 19 - Jovens e Adultos. Rio de Janeiro:

Editora

CPAD

Trimestre

de

1989.

Comentarista:

Pr.

Severino Pedro da Silva. PONTOS SALIENTES. Lições para Escola Dominical. Editora JUERP – Rio de janeiro. 1994. COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Pr.

Osmar

Emídio

de

Sousa.

Servidor

Público

Federal;

Bacharel

em

Direito pela faculdade PROJEÇÃO; Bacharel em Missiologia pela antiga Escola Superior de Missões de Brasília; bacharel em Teologia Pastoral, pela

FATAD

(Faculdade

de

Teologia

das

Assembleias

de

Deus

de


BrasĂ­lia); Pastor credenciado na CONAMAD e superintendente da EBD, na AD316, Subsede da ADTAG.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.