Lição 2 A gratidão é o mais nobre sentimento da alma de um cristão. 11 de outubro de 2015. Texto Áureo Lamentações 3.22 “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim”. Verdade Aplicada Tudo o que somos, fazemos ou adquirimos vem do Senhor. Não há motivos para orgulho ou vaidade, pois Sua misericórdia é o nosso sustento. Objetivos da Lição - Informar que a alma em momentos de glória ou de aflição pode esquecer de Deus; - Mostrar os benefícios do Senhor e nossa transformação por Sua infinita graça e amor; - Destacar o agir de Deus para conosco por meio de sua misericórdia, Seu amor paterno, Seu conhecimento de nossas fragilidades. Glossário Instropecção: exame de si mesmo; Vil: desprezível; Alusão: referência. Leituras complementar: Segunda Sl 51.5 Terça Lc 22.54-62 Quarta Rm 10.8 Quinta Ef 2.5 Sexta Tg 3.10 Sábado Mt 12.36 Textos de Referência. Salmos 103.1-6 1 2 3 4 5
Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades; Que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia; Que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a águia. 6 O Senhor faz justiça e juízo a todos os oprimidos. Hinos sugeridos. 124, 155, 257 Motivo de Oração Ore que para o seu coração seja sempre grato a Deus. Esboço da Lição Introdução 1. Bendize, ó minha alma, ao Senhor.
2. Os benefícios do Senhor. 3. Lições para uma alma sã. Conclusão Introdução Neste salmo, Davi expressa os sentimentos de sua alma e condensa suas experiências em forma de adoração ao Senhor. Ele dá instruções à sua própria alma para que não se esqueça dos benefícios de Deus.
Apesar do tema da lição de hoje ser gratidão, o comentarista da nossa lição, pouco abordou sobre o assunto. Nestes comentários adicionais, manteremos a linha de pensamento e a estrutura da lição, porém, procuraremos dar um enfoque maior ao tema sugerido. “Gratidão”, segundo o Novo Dicionário Eletrônico Aurélio, “é o reconhecimento por um benefício recebido”. Em outras palavras, é o sentimento de querer agradecer a outrem por ter-lhe feito algo em seu benefício. Através da gratidão reconhecemos que fomos ajudados, auxiliados ou favorecidos. Tal reconhecimento, além de ser um dos sentimentos mais nobres da alma cristã, é também considerada, em todos os seus aspectos, uma das características mais importante no exercício da fé cristã (Lc 17.11-19). Em contrapartida, a ingratidão é de natureza diabólica e funciona como um dos mais horríveis pecados contra Deus. Não reconhecer os feitos de Deus em nossa vida é pecado, pois além de renegar a Deus, ela servirá de combustão para outros graves pecados, como murmuração, soberba, rebelião, etc. Toda uma geração de israelitas, por exemplo, foram destruídas por causa do pecado da ingratidão (Sl 95.10-11; Nm 14). Há inúmeros textos sagrados que falam da importância de sermos gratos a Deus (e consequentemente aos outros) por tudo aquilo que Ele tem feito por nós (Lv 7.12-15; 1 Cr 16.4,7-8,34-35; Jn 2.9; Sl 7.17; 30.11-12; 68.26; 69.30; 75.1; 100.1-5; Ef 5.4, 20; 2 Co 4.15; 9.11; 1 Ts 5.18; 1 Tm 1.12; 2.1; Cl 1.12; 2.7; Ap 7.12). Aqui, no Salmo 103, por exemplo, Davi expressa publicamente e recomenda à sua própria alma a nunca se esquecer dos benefícios que Deus lhe tem feito. Portanto, todo aquele que professa a fé e acredita em Deus, deve ter o sentimento de gratidão como uma prática de vida. 1. Bendize, ó minha alma, ao Senhor. A alma humana é problemática e tende a se esquecer das bondades de Deus em tempos de grandes provações. Davi sabia muito bem disso e, neste salmo encontramos fazendo uma introspecção, dando um alerta para a sua alma, para que ela não se esqueça de todo o trabalho realizado pelo Senhor.
A frase que o salmista escolheu para começar este capítulo é magnifico e extremamente exuberante, não só do ponto de vista literário e poético, como também, do ponto de vista do conhecimento e composição do ser humano. Ele mostra com muita magnitude o conhecimento de sua natureza interior. Segundo as Escrituras, o homem é um ser tricotômico, isto é, que se compõe de três partes distintas e interligadas entre si: espírito, alma e corpo (I Ts 5.23). O espírito e a alma compõem a parte imaterial, incorpórea, invisível e são responsáveis pela vida espiritual, física, intelectual e moral do homem. Já o corpo é a parte material e serve apenascomo um invólucro para as intenções tanto da alma como do espírito (Gl 5.16-25). Alma e espírito ainda que inseparáveis entre si, são partes distintas nessa composição (Hb 4.12). O espírito é a parte mais profunda e superior do ser humano (Jó 12.10; 32.8; Pv 16.2; Zc 12.1; Mc 14.38). Através dele o homem se torna cônscio de Deus e da necessidade de O adorar (Rm
8.16; Jo 4.23-24; Gl 5.16-25), bem como também da consciência do bem e do mal (Rm 2.14-15; 1 Jo 3.20; Hb 10.2,22; 1 Co 10.23-29; Fp 4.8). Já a alma é a substânciainteligente que anima o corpo e usa os sentidos físicos como agentes na exploração do mundo material. Através dela nos tornamos cônscios de nós mesmo (Gl 5.16-25), e Davi parece saber muito bem disso! Daí a razão do comentarista da lição dizer que a alma humana é problemática e tende a se esquecer de Deus e das coisas boas que Ele fez. De fato, é da alma que emana as “saídas” da vida, como nossas intenções, iniciativas, decisões, escolhas, vontades e etc (Sl 40.8; 143.10; Mt 7.21; Ef 5.17; 6.6; Hb 10.9-10; 1 Jo 2.17). Ante a isto, Davi assume o controle de sua alma (Sl 119.109) e a instrui para que ela louve e bendiga a Deus em todas as coisas (Sl 103.1-2). Assim, como Davi, precisamos assumir o controle de nossa alma e ensiná-la a ser grato a Deus por tudo que recebemos. Precisamos aprender a exercitar e demonstrar o sentimento de gratidão, não só para com Deus, mas também, no relacionamento com o nosso próximo. 1.1. Falando à própria alma. Este salmo é impressionante porque o salmista não se dirige à posteridade, mas a si mesmo. Ele diz: “Alma, agradeça a Deus por tudo o que há em você. Agradeça por tudo o que você é” (Sl 103.1). E por que Davi se dirige assim para sua própria alma? Ele sabe que o ser humano é formado em iniquidade, que é fruto do pecado e possui tendências pecaminosas (Sl 51.5). Davi sabe que a alma humana é vaidosa e pode num mesmo momento repartir a glória com a depravação. É válido lembrar dos exemplos de Sansão, Salomão e o próprio Davi, Davi reconhece que tudo o que é, e o que possui, é mérito divino e que nada seria se a bondade do Senhor não recaísse sobre sua vida.
Explique para os alunos que os salmos eram cantados. No entanto, o salmo 103 traz uma declaração profunda de alguém agradecido a um Deus amigo e protetor. Davi sabe que, em sua perspectiva de vida, o máximo que alcançaria era se tornar um bom pastor de ovelhas. Ele sabe que o Senhor o escolheu, o nomeou como rei sobre Seu povo e, por isso, deve lembrar à sua alma para que não se envaideça, achando que por algum esforço, achando que por algum esforço humano chegou a tal posição. Esse Salmo, que ora estudamos, inicia-se com um monólogo do salmista Davi com sua própria alma (Sl 103.1-2). Vale ressaltar, que ele não está se portanto como louco ao conversar consigo mesmo. Ao contrário, ele sabe muito bem, que é da alma que se deve fazer uso para render graças ao altíssimo. É comum em outros salmos, ele utilizar esse recurso para falar consigo mesmo, seja censurando, animando ou recomendando (Salmo 42.5-6; 43.5). Aqui, nesse salmo ele começa declarando seu anelo em permanecer grato a Deus, e, por isso, recomenda à sua alma a bendizer a Deus e nunca esquecer os benefícios recebidos. Parafraseando, é como se ele quisesse dizer: “Alma, é natural ao ser humano, devido ao pecado, deixar de louvar ou esquecer os favores recebidos, mas eu quero que você rende graças a Deus todos os dias e não esqueça nada do que Ele tem feito por nós”. Isso que Davi fez se chama introspecção, e, ela é necessária tanto para conhecermos a nós mesmo, como para fortalecer nossas ações e atitudes. Aqui, Davi também nos ensina que devemos ter o controle sobre nossa alma (Sl 119.109). Devemos falar com a nossa alma em vez de permitir que a alma fale conosco. Grande parte de nossos problemas provém do fato de que estamos escutando a nós mesmo em vez de falarmos a nós mesmo. Nunca dominaremos a nós mesmo se não sabemos dar ordem a nós mesmo! Percebes o que isto significa? Para alcançarmos maturidade e crescimento espiritual precisamos: Examinar a nós mesmo, ter controle sobre
nós mesmo, falar consigo mesmo e exortar a si mesmo. Interrogue sua classe e pergunte: Você conhece a si mesmo? Sabe quais são as áreas específicas de perigo que estão dentro de você mesmo? Sabe ao que está vulnerável? Tem domínio sobre si mesmo? A essência da sabedoria é compreender estes fatos sobre nós mesmo. Se queremos alcançar maturidade espiritual, precisamos, assim como Davi, falar a nós mesmo: “Bendize, ò minha Alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios” (Sl 103.2). 1.2. Alma, não se esqueça os benefícios do Senhor. A aposentadoria é um benefício que faz jus a uma vida inteira de trabalho. É o justo reconhecimento dado a alguém que lutou para conquistar tal mérito. Quando Davi diz para sua alma não se esquecer dos benefícios do Senhor, fala de algo mais profundo. Ele fala de uma graça imerecida, a qual lhe alcançou e lhe abençoou grandiosamente (Ef 2.8, 9). Ele está dizendo literalmente para sua alma: “Não deixe que eu me esqueça de quem eu era e não me deixe esquecer que um dia eu estava do outro lado”. Existem dois momentos em que a alma humana pode se esquecer de Deus: a primeira acontece em momentos de gloria; a segunda, em momentos de aflição (Lc 22.54-62).
Esclareça para os alunos que contar as bênçãos recebidas é uma das maneiras de agradecer e abrir a porta para o milagre acontecer em nossa vida, de expressar a nossa gratidão por tudo que o Senhor tem feito por nós (Sl 123.3). Comente com eles que a Palavra de Deus nos mostra que devemos ser gratos pelo favor recebido. Mostre para eles que quando o rei Davi trouxe a Arca da Aliança de volta à tenda, ele orientou o povo a não esquecer aquele feito de Deus: “Lembrai-vos das maravilhas que tem feito, de seus prodígios, e dos juízos da sua boca” (1Cr 16.12). A ingratidão é um dos maiores males da humanidade. Desde o principio em Gênesis até os dias de hoje, é possível ver o homem cultivando a ingratidão (2 Tm 3.2). A ingratidão fere não só o coração de Deus, mas também o daqueles que foram renegados. Afinal, quem não se senti triste quando uma pessoa favorecida esquece tudo o que foi feito em seu favor? Ou esquece quem o estendeu a mão quando estava caído? Ou quem o abraçou quando estava só? Ou quem o acolheu quando todos os abandonavam? Ou quem o valorizou quando todos os desprezavam? Ou quem ficou quando todos foram embora? Ou quem o amou quando todos o odiavam? Por outro lado, gratidão é uma das virtudes que Deus nos concede em Cristo, e, como as demais virtudes precisa ser exercitada para que se desenvolva como convém. É por esta razão, que o salmista recomenda a sua alma, a nunca se esquecer dos benefícios do Senhor 1.3. Alma, Ele te perdoa e te sara. Davi fala dos benefícios que recebemos do Senhor e diz que Ele perdoa “todas” as nossas iniquidades e sara “todas” as nossas enfermidades (Sl 103.3). O benefício número um da lista é que Deus perdoa “todos” os nossos pecados, não alguns, mas “todos”. Não existe um pecador, por mais vil que seja, que o Senhor não possa perdoá-lo. Ele perdoa todas as nossas falhas como pessoas, como cristãos, como pais, como irmãos e como amigos. Perdoa nossa falta de amor pelos demais, nossa falta de fé e compromisso para com Ele. Deus perdoa as nossas fraquezas. Ele é um grande perdoador e a Palavra de Deus nos afirma que “Sua bondade e misericórdia nos seguirão para sempre” (Pv 16.6; Rm 9.16).
Esclareça para os alunos que o Senhor é poderoso para curar todas as nossas enfermidades. Entretanto, esse não é o objetivo final. Seu propósito é livrar nossa alma da morte eterna, nos
libertando da escravidão do pecado (Lc 19.10). Deus não está obrigado a sarar nossas enfermidades físicas, ainda que Seu propósito e por Sua vontade muitas vezes o faça. Quando o salmista Davi disse: “Bendize, ò minha Alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome” (Sl 103.1), para depois acrescentar a razão e a lista para tal louvor, ele falava de algo que seu espírito sabia e desejava, mas que sua alma, parece, não está na mesma sintonia e desejo. Ele então procura motivar sua alma dizendo: “Alma, é Ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades; quem redime a tua vida da perdição e te coroa de benignidade e de misericórdia” (Sl 103.3-4). Se a lista de benefícios parassem por aqui, já seria mais do que suficiente para sua alma sentir-se na obrigação, não só de render graças (reconhecer a Deus pelo que Ele fez, faz e fará), mas também de louvar a Deus (reconhecer a Deus pelo que Ele é). Não é tão difícil saber quando alma e espírito não estão em sintonia espiritual. O espírito humano tem plena consciência daquilo que é útil e que agrada ao Senhor e procura sempre adorar e cultuar a Deus (Gl 3.3). Já a alma humana, sua intenção, é explorar o máximo as coisas terrenas e efêmeras desta vida, através do corpo. Assim, quando somos dominados pela alma, suas obras logo se manifestarão em nós (Gl 5.16-25). O segredo que Davi quer nos ensinar aqui, está em saber administrar os motivos que promovem a ação da alma (2 Tm 2.25-26). Daí a razão porque Davi elencou uma série de motivos para que sua alma rendesse graça e louvasse a Deus (Sl 103.311). Sendo ela controlada e bem administrada, se sujeitará à direção de Deus. Mas, se ela não for bem direcionada, conduzirá o homem à perdição. Quem é que exerce o controle na sua vida? Assim como Davi, precisamos exercer controle e autoridade sobre nossa alma e sobre nossas emoções e sentimentos, que servem à alma. Não permita que sua alma conduza a história de sua vida! Conduza a história de sua vida pela ação do espírito (Gl 5.16-25)! 2. Os benefícios do Senhor. Seguindo a lista dos benefícios que a alma humana deve glorificar a cada dia, neste ponto destacaremos três coisas importantíssimas citadas pelo salmista: a redenção, a renovação e os caminhos do Senhor.
Em outra ocasião, o salmista Davi muito sensível às misericórdias que recebera do Senhor e querendo que sua alma ofereça algo mais do que apenas gratidão, questiona o seu próprio interior com uma pergunta: “Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?” (Sl 116.12). Não que o salmista tenha pensado em retribui proporcionalmente ou pagar financeiramente o que recebera. Sua preocupação principal era em oferecer algo que fosse plenamente aceitável pelo Senhor à todos os benefícios que havia recebido graciosamente. Essa preocupação de retribuir à Deus os benefícios que Ele nos faz também é visível nos dias de hoje, infelizmente, porém com motivações diferentes. Nos dias atuais, quando pensamos em retribuir a Deus por algum benefício, logo vem à mente o dinheiro. Lamentavelmente, isto acontece porque, estamos envolvidos num sistema teológico diabólico, o qual ensina que para recebermos as bênçãos de Deus precisamos pagar por ela. As Bençãos de Deus não são compradas, são dadas gratuitamente. Oferecer dinheiro em troca de bênçãos, na minha humilde concepção, é uma afronta ao nosso Deus, Criador dos céus e da terra! Pois, não existe riqueza no universo, que possa pagar uma só bênção de Deus. Bênçãos, o Senhor concede
gratuitamente aos que buscam com sinceridade! Interessante que o salmista pergunta a si mesmo, porém ele mesmo já tinha a resposta: “Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Pagarei os meus votos ao Senhor, agora, na presença de todo o meu povo” (Sl 116.13-14). Ao falar de “tomar o cálice da salvação”, Davi estava dizendo: “Aceitarei o plano de salvação que Deus estabeleceu de graça”. Para nós hoje, seria: “Aceitarei Cristo como meu salvador”; já ao dizer: “Invocarei o nome do Senhor”, penso que o salmista está querendo dizer: “estabelecerei comunhão com Deus todos os dias de minha vida”; por fim, ao dizer: “Pagarei os meus votos que fiz ao Senhor”, ele estava dizendo: “Cumprirei todas as promessas que fiz ao Senhor”. O verbo “pagar”, aqui, não está necessariamente associado ao dinheiro. Pagar votos não significa pagar bênçãos, mas cumprir as promessas que fizemos. Quando aceitamos o plano de salvação oferecido gratuitamente por Deus e ingressamos no Reino de Deus, fazemos voluntariamente vários votos diante de Deus e de toda congregação, como por exemplo, aceitar e obedecer a Bíblia como palavra de Deus e única regra de fé. Vamos então pagar esse voto, obedecendo e seguindo o que a Bíblia ordena! Quando batizamos, por exemplo, fazemos votos de sustentar a igreja de Deus, moral, espiritual e financeiramente. Como é que sustentamos a igreja moralmente? Com o nosso testemunho de cristãos autênticos; Como sustentamos espiritualmente? Participando de todas as suas atividades, estando presente às reuniões, participando dos trabalhos de evangelismo, da Escola Dominical e cooperando para manter a paz entre os irmãos, etc; Como sustentamos a igreja financeiramente? Trazendo e entregando na tesouraria o que Deus exige: os dízimos e as ofertas alçadas. Vamos então pagá-los? Se você fez um compromisso com Deus, cumpra! A melhor forma de ser grato a Deus, não é “pagando” financeiramente os seus benefícios, mas aceitando a salvação em Cristo, mantendo sua alma em comunhão com o Senhor e cumprindo todos os compromissos assumidos diante de Deus. Isto sim, alegraria o coração de Deus! Gratidão revela-se nas nossas atitudes. Davi entendeu isto! E você? 2.1. Ele é quem redime nossa alma da perdição. Quando andávamos no mundo, vivíamos em trevas, imersos num poço de obscuridade e, por não conhecer a verdade, o amor e a misericórdia do senhor, éramos arrastados por correntes malignas, intermináveis e infinitas. Éramos pessoas sem esperança, buscando soluções em nosso próprio esforço, sem a fé em algo maior e mais poderoso (Ef 2.12; 1Pe 1.18, 19). Foi dessa má e incerta qualidade de vida que o Senhor nos resgatou e disso a alma não pode jamais se esquecer. Deus nos amou quando éramos ainda pecadores, o que significa que nada fizemos de bom para que isso acontecesse. Ele resolveu nos amar e ponto final (Rm 5.8). O salmista parecia ver os dias atuais, onde poucos cristãos valorizam a salvação que receberam.
Informe para os alunos que a Bíblia ensina que o Senhor nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor (Cl 1.13). Nós fomos transportados das trevas para a luz. Em nossas perversidades estávamos em abismo profundo, sem esperança e o Senhor em Sua misericórdia nos colocou numa posição privilegiada com Ele (Ef 2.6 8-16).
Motivos é o que não nos faltam para agradecer. Afinal recebemos diariamente de Deus diversas bênçãos. Basta olharmos para nossa vida e ao nosso redor. A lista de benefícios concebidos por Deus continua, e, para que nossa alma continue adorando a Deus, devemos manter a grata lembrança da misericórdia que do Senhor recebemos. A imensidão do amor de Deus é demonstrada, agora, através da redenção de nossa alma. Redimir é o mesmo que remir, e significa: “libertar do cativeiro, por um resgate”. Os privilégios da redenção, além da libertação da alma (Rm 3.24; 4.7; 6.22-23; Mt 26.28; Lc 24.47; Hb 9.22-28; At 10.43; Tt 2.14; 1 Pe 1.14-18), incluem ainda: perdão, justificação, adoção, reconciliação, vida eterna e etc. Éramos por natureza escravos do pecado, e por isso, condenados à morte eterna (Rm 3.23). Jesus com o seu sangue pagou o preço para nos redimir da perdição, do inferno e da morte (Mt 20.28; 1 Tm 2.6; Rm 5.6-11, 2 co 5.18,19, I Pd 18.19). Sua morte foi uma troca por nossa vida (Cl 1.14). Por isso, a redenção é preciosa e tem mais dívida com a graça divina do que qualquer outro benefício. Apesar de Deus agir dessa forma abençoadora, trazendo Sua graça e redenção sobre nós, infelizmente, Ele não recebe a gratidão de todos na mesma medida com que abençoa. Talvez um dos problemas do ser humano em ser grato, pode estar no fato de que para ser agradecidos precisamos: a) sentir satisfação pelo favor recebido; b) valorizar a quem nos beneficiou; c) sentir desejo de recompensar a quem nos beneficiou; d) ter sentimento de que a dívida é impagável. Esses elementos devem ser mantidos em nossa lembrança para não cairmos no pecado da ingratidão. 2.2 Farta de bens a nossa boca e nos rejuvenesce. Uma vez que o senhor nos resgata, acrescenta algo mais a nossa vida. “Ele sacia de bens a nossa boca” quer dizer que Deus nos faz nascer outra vez (Ef 2.5). A nova vida traz consigo a liberdade de expressão, um novo cântico, e a boca declara aquilo que é abundante no coração (Lc 6.45; Rm 10.8; Tg 3.10; Mt 12.36). Quando nossa boca fala do que é bom, é porque algo aconteceu, isto é, a regeneração do nosso coração. O renovo do Senhor é semelhante ao de uma águia. Quando todos pensam que ela está no fim, ela renova suas garras, amola seu bico e alça um novo voo. A alma jamais pode esquecer-se de que a última palavra vem de Deus.
Merece ser especialmente comentado com os alunos que nossa vida deve ser sempre um louvor a Deus. Pelo simples fato de estarmos vivos, tendo a possibilidade de servir ao Senhor, já é uma grande benção de Deus para nós. É preciso constantemente lembrar de que, quando estamos conscientes das bênçãos recebidas, e somos gratos a Deus por elas, atrairemos mais bênçãos para nós. Quando pensamos no que estamos sendo gratos, abrimos nossa mente para uma perspectiva. Perspectiva de que boas coisas nos aconteçam. Esclareça para eles que a gratidão é a maior demonstração de reconhecimento por um benefício recebido. A verdadeira gratidão que honra a Deus não é traduzida apenas em palavras, pois envolve compromisso de obediência a Ele e à Sua Palavra. Deus não apenas perdoou o seus pecados, sarou suas enfermidades, redimiu sua alma da morte e da ruína, como também fartou de bens a sua boca e o renovou como a águia (Sl 103.35). Fartar de bens a sua boca significa dizer que o Senhor trouxe a verdadeira alegria à sua alma. Já por rejuvenescer ou renovar a sua mocidade como a águia, pode ser entendido como a garantia de uma nova vida repleta de grandes perspectivas (2 Co 5.17). A águia, segundo os ambientalistas, quando chega próximo aos cem anos, se desfaz de todas as suas penas (para que novas penas apareçam), renova suas garras e amola o seu bico, deixando-a renovada como se tudo fosse começar de novo. Quando Deus pela sua graça e misericórdia recupera nossa
alma das constantes quedas e ruínas, e, preenche nossa vida com Sua alegria e presença, passamos a nos sentir, assim como as águias, rejuvenescidos. O salmista lembra sua alma deste fato e o exorta a render ações de graças (Sl 103.1). Posteriormente, convida também, todos a louvarem a Deus pela sua bondade e pelas suas maravilhas, “pois fartou a alma sedenta e encheu de bens a alma faminta”(Sl 107.9). Não existe qualidade de vida melhor do que viver conectado diretamente ao trono da graça de Deus e receber Dele esses e muitos outros benefícios. 2.3. Os caminhos do Senhor são conhecidos. “Fez conhecidos os seus caminhos a Moisés, e os seus feitos aos filhos de Israel” (Sl 103.7). Aqui vemos duas formas de revelação exposta nas palavras do salmista. Moisés conheceu os “caminhos de Deus” e os filhos de Israel os “feitos do Senhor”. Os feitos representam o que Deus opera pela força de seu poder, os caminhos falam da intimidade, dos planos que são manifestos apenas a um círculo mais íntimo. Moisés falava com Deus, os filhos de Israel falavam com Moisés; Deus se revelava a Moisés, Moisés passava o que ouvia de Deus a eles. Caminhos são coisas que a alma humana precisa aprender a conhecer.
Informe para os alunos que o salmista destaca aqui a intimidade de Deus com Moisés. O que vale mais: conhecer os feitos ou os caminhos? Se milagres salvassem ou transformassem o caráter humano, a nação de Israel seria, com certeza, a nação mais impecável do mundo. Todavia, todos eles se perderam, mesmo tendo presenciado inúmeras maravilhas realizadas por Deus. Jesus também realizou muitos milagres, mas fez questão de frisar que era o “caminho”. O que buscamos em Deus: Seus feitos ou Sua Pessoa? O que deseja nossa alma? (Sl 103.7). O comentarista da lição expôs de forma clara e didática a explicação para o que disse o versículo 7. No entanto, gostaria apenas discorrer um pouco mais, informando que, os caminhos do Senhor, ainda que já sejam conhecidos, pois o Senhor nos revelou a si e à Sua graça, nossa alma precisa aprender a conhecer e a manter-se nele. No salmo 25 e verso 4, por exemplo, o salmista suplica a Deus dizendo: “Faze-me conhecer, ó Senhor, os teus caminhos, ensina-me a trilhar tuas veredas”. No verso seguinte ele diz: “Orienta-me a seguir a tua verdade e ensina-me a mantê-la, pois tu és o Deus da minha salvação...” . A natureza e a razão humana são meios naturais que Deus utiliza para revelar-se (Sl 19.1); No entanto, o testemunho delas são insuficientes para revelar os caminhos do Senhor. A natureza por exemplo, nos diz que existe um Deus, mas não nos informa onde Ele está, nem como podemos vir a conhecê-Lo. Diz nos o que Ele faz, mas não revela o que Ele fala. A razão por sua vez nos diz que fomos criados pôr alguém maior que nós mesmo, porém, não nos diz quem seja esse alguém. A razão nos diz que devemos adorar ao nosso criador, mas não nos esclarece sobre como fazê-lo. Não basta, portanto, o testemunho da natureza e nem exercício da razão para o conhecimento perfeito de Deus e dos seus caminhos. É necessário uma busca no conhecimento de Deus e dos seus caminhos, e, isto só pode ser feito, através das Escrituras e de sua comunhão com Ele. 3. Lições para uma alma sã. Neste ponto destacaremos três coisas importantes que o salmista faz alusão: a maneira como Deus age em relação a nós em Sua misericórdia, Seu amor paterno para conosco e como conhece nossas fragilidades.
Um dos grandes erros do ser humano é ignorar as fragilidades de sua alma e não saber responder à altura o agir de Deus em seu favor. Especialmente, porque Ele é amoroso, gracioso e misericordioso para com todos os seres que O criou à Sua imagem e semelhança. Quando o evangelista João escreve dizendo que “Deus amou o mundo de tal maneira” (Jo 3.16). Ele está se referindo a uma das muitas manifestações do amor de Deus. Com isso, podemos afirmar que não há uma só alma vivendo sobre a face da terra que não seja amada por Deus. E já que Deus ama o mundo, Ele tem de estar preocupado com a necessidade do homem. Portanto, Ele vai fazer algo pela alma do homem. Uma vez que somos pecadores e incapazes de salvar a nós mesmo, Cristo veio morrer, de modo a solucionar o problema do pecado por nós. Neste caso, Seu amor já não é um mero sentimento, mas um ato totalmente manifestado por meio de sua graça e misericórdia. O amor de Deus é de tal natureza que garante um constante interesse no bem está físico e espiritual de suas criaturas, a ponto de levá-Lo a fazer um sacrifício além da concepção humana para manifestar esse amor (Rm 5.18). Graça e misericórdia é o amor de Deus transformado em ação. Independente de seus merecimentos. Desse modo, em sua misericórdia Deus se mostra compassivo e piedoso para com os que se acham em estado de miséria espiritual, sempre pronto a socorrê-los. 3.1. O tratamento divino. Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniquidades (Sl 103.10). Há momentos em que Deus precisa disciplinar Seus filhos. Contudo, mesmo nesses casos, o julgamento do Senhor é limitado e temporário. Se Deus aplicasse o castigo que de fato merecemos, seriámos lançados fora de Sua presença para sempre. Nesse caso, Deus usa conosco de misericórdia, esta é a causa de não sermos consumidos como merecemos (Lm 3.22). E por que age assim? Porque a penalidade de nossos pecados foi paga de uma vez por todas por um substituto na cruz do calvário (Cl 2.13-15).
Explique para os alunos que, quando confiamos no Salvador, Deus nos perdoa de modo legítimo e, como não é possível pagar duas vezes pelo mesmo crime, Ele nunca mais cobrará essa dívida de nós (Rm 8.1). Reforce para eles que este salmo é atribuído a nos mais maduros de Davi. Agora, por ter um senso mais aguçado do pecado, Davi sentia mais a preciosidade do perdão, o que em sua mocidade não sabia discernir. Seu senso de louvor e gratidão a Deus descreve seu amadurecimento. O tratamento divino explicitado no texto que diz: “Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniquidades” (Sl 103.10), não significa dizer, que o grande e insondável amor de Deus, seja considerado o oposto da sua justiça, ou que tão pouco o anule. Deus é amor, mas é também fogo consumidor. As Escrituras descrevem dois efeitos da justiça sobre o culpado: a) O pecado traz conseqüências desastrosas para a sua alma; b) O pecado trará da parte de Deus o justo decreto de condenação. Por outro lado, quando as Escrituras falam da vida como recompensa pela justiça, significa que, em Cristo, vamos viver em comunhão com Deus e no seu favor. Isto, porém, não significa dizer que o tratamento divino vai se orientar em “méritos” adquiridos por nós. Mas, que Ele passará a nos vê sob a perspectiva de nossas necessidades (Ef 2.8-9; Tt 2.11). Ele será sempre cheio de compaixão e disposto a nos perdoar. Como disse o comentarista: “Se Deus aplicasse o castigo que de fato merecemos, seríamos lançados fora de Sua presença para sempre”. Se fôssemos tratados de acordo com os nossos pecados ou recompensados conforme as nossas iniquidades, já teríamos sido consumidos há muito tempo (Lm 3.22), mas, como fomos
tratados de acordo com as misericórdias de Deus, hoje, temos o dever de reconhecê-las para o Seu louvor. 3.2. O Senhor se compadece dos que o temem. Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem (Sl 103.13). Aqueles que possuem uma aliança com Deus não precisam temer. O salmista nos revela que Deus agirá conosco da mesma forma que um pai amoroso age com seus filhos. Ao relembrar a parábola do capítulo 15 do livro de Lucas, podemos entender melhor o que o salmista está a nos dizer. Mesmo tendo aquele filho desperdiçado tudo o que possuía, ao voltar arrependido, não encontrou um pai irado, nem disposto a puni-lo. Encontrou um pai pronto a abraça-lo e a restituí-lo. Aquele jovem desejou voltar como um empregado para casa, mas aquele pai lhe ensinou que ele nunca deixou de ser filho (Lc 15.19-25).
Com bastante entusiasmo, explique para os alunos que entre os muitos motivos para sermos gratos a Deus está a nossa salvação, pois alcançamos do Eterno um favor imerecido (Ef 2.8, 9). Reforce para eles que que a gratidão ao Pai deve ser o nosso alvo permanente e esse alvo deve ser atingido, ainda que nos custe algum sacrifício. Esclareça para eles que o arrependimento é o fruto de um coração grato e a marca de quem teme a Deus. Na Bíblia, Deus por sua infinita graça, promete ser um Pai para aqueles que o temem e nós seus filhos e filhas (2 Co 6.18; 2 Sm 7.14). E, essa disposição que Ele nos concede de ser nosso Pai e nós seus Filhos tem significado e implicância em todos os sentidos com a nossa vida. Como Pai, por exemplo, Ele não só nos corrige quando há necessidade (Pv 3.12; Ap 3.19), mas, também se compadece de nossos sofrimentos. Matthew Henry, em seus comentários da Bíblia, faz uma alusão à sensibilidade que o pai terreno tem com o sofrimento dos seus filhos e os associa ao Pai Celeste dizendo: “O Pai se compadece de seus filhos, pobres em conhecimento, e os instrui. Compadece-se deles quando são perversos e tolera-os; compadece-se quando caem e os ajuda a levantar-se novamente; compadece-se quando o afrontam e, mediante Sua resignação, perdoa-os; compadece-se quando são injustiçados e repara-lhes a injustiça. Assim, pois, o Altíssimo também se compadecesse daqueles que o temem”. Se pois, Ele é um Pai cuidadoso, carinhoso e bondoso para nós, devemos ser, no mínimo, filhos obedientes, tratáveis e leais a Ele. Ou, será que existe uma honra e uma felicidade maior do que esta? Todos quantos têm a dignidade de terem Deus como Pai, não precisam de mais nada para se sentirem felizes e realizados. É uma grande ingratidão menosprezar esse benefício recebido da parte de Deus. 3.3. Ele conhece a nossa estrutura. A misericórdia do senhor é imensa e ainda que não possamos entende-la, nem medir Seu amor para conosco e o alcance de Sua poderosa salvação, devemos ter em mente que Ele nos conhece por completo e, como um pai cuidadoso e amoroso, se compadece de cada um de nós.
Esclareça para os alunos que o salmista faz questão de relembrar à sua própria alma que ela surgiu do pó, portanto, não há motivos para viver orgulhosamente (Gn 3.19). E frisa: “A vida é
muito passageira, amanhã sequer lembrarão que um dia existimos” (Sl 103.16). Reforce que, após mencionar o tempo de vida do homem, o salmista fala dos anos eternos de Deus. E o amor de Deus é como Sua vida. Deus é eterno e, portanto, Seu amor é eterno. Quando Ele ama, ama para sempre. Ele nunca se cansa, nunca desanima. Ele nunca nos abandona (Sl 103.17). Se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo (2Tim 2.13). Davi estava absolutamente correto quando disse que Deus conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó. Afinal, quem foi que nos estruturou? Deus nos conhece por completo e sabe como cada parte do nosso ser foi formado. O texto diz que Deus conhece nossa estrutura, mas será que nós a conhecemos? Cuidado com a supervalorização pessoal e a autossuficiência. Tudo o que somos, fazemos ou adquirimos vem do Senhor. Há um grande perigo quando achamos que somos alguma coisa. Nós não podemos e nem necessitamos de nos exaltar e muito menos de achar que somos alguma coisa. Precisamos entender que, como seres humanos, somos fracos e que, o Senhor, sim, é o Todo Poderoso (Sl 62.11) e o único que nos dá a vida, a respiração e todas as coisas (At 17.25). É por esta razão que Davi lembra a si mesmo dizendo que o Senhor o fez do pó, e que, portanto, é pó (Sl 103.14; Ec 3.20). Assim, como Davi, devemos também reconhecer nossa fraqueza e procurar está em todo o tempo na presença de Deus, buscando sua graça e misericórdia. Conclusão. Aprendemos com Davi que não devemos jamais nos esquecer de tudo o que o Senhor representa em nossa vida. Devemos, num ato de estrema humildade, reconhecer que a vida é passageira e que a grande razão de nossa existência é a misericórdia do Senhor estendida sobre nosso viver.
No final do capítulo Davi estende o convite para ser grato a Deus, não só mais à sua alma, mas à todas as criaturas existentes no céu e na terra (Sl 103.20-22). Que possamos aprender com Davi a jamais nos esquecer de tudo o que o Senhor nos fez e representa em nossa vida! Como autênticos cristãos devemos olhar para trás com gratidão e para frente com fé e compromisso! Deus abençoe a todos! Questionário. 1. O que esse salmo apresenta de especial? R: Uma profunda declaração de agradecimento a Deus (Sl 103.1). 2. Em que momentos a alma tende a se esquecer de Deus? R: Em momentos de glória e de aflição (Lc 22.54-62). 3. Cite o benefício número um da lista do salmista? R: Deus perdoa todos os nossos pecados (Sl 103.3). 4. O que esse salmo revela acerca de Moisés? R: Ele conheceu os “caminhos” do Senhor (Sl 103.7). 5. Por que o salmista relembra que sua alma veio do pó? R: Para que nela não haja orgulho (Sl 103.16).