Lição 2 casamento uma instituição divina

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Lição 2 Casamento, uma instituição divina. 10 de janeiro de 2016. Texto Áureo Gênesis 2.18 “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como que diante dele”. Verdade Aplicada O projeto do casamento é de Deus. No entanto, a administração dele é nossa, está em nossas mãos e devemos lutar por ele. Objetivos da Lição Mostrar que a origem do casamento está no próprio Deus; Destacar que Deus deixou as Sagradas Escrituras como manual para o casamento; Esclarecer que o casamento tem a bênção e a aprovação de Deus. Glossário Apêndice: Parte de um órgão principal; suplemento no fim de uma obra; Mentor: Pessoa que aconselha, ensina ou guia; Sedimentar: Estabelecer; arraigar; alicerçar. Leituras complementares Segunda Sl 128 Terça Mt 19.3-6 Quarta 1Co 7.1-5 Quinta Ef 5.22-33 Sexta Cl 3.18-21 Sábado 1Pe 3.1-7 Textos de Referência. Gênesis 2.20-24 20 E Adão pôs os nomes a todo o gado e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele. 21 Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. 22 E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão. 23 E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do homem foi tomada. 24 Portanto deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. Hinos sugeridos. 150, 535, 597

Motivo de Oração Ore para que sejam renovadas as alianças do casamento.


Esboço da Lição Introdução 1. Casamento: um projeto de Deus 2. Casamento: uma só carne 3. Casamento: uma criação divina Conclusão Introdução É preciso compreender que, ao criar a mulher, Deus procurou atender às necessidades afetivas do homem e, consequentemente, da mulher, e também atender á procriação e perpetuação da raça humana (Gn 1.26).

O casamento foi instituído por Deus desde a criação. "Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a" (Gênesis 1.27,28). "Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2.24). O casamento foi instituído por Deus para a felicidade do ser humano. Percebendo o Criador a necessidade afetiva do homem, porque o homem estava só, Deus resolve formar da costela de Adão a mulher (Eva), afim de ser uma companheira que estivesse ao seu lado. Por intermédio do casamento ocorre a "origem da família”. Um dos principais objetivos entre os cônjuges é o companheirismo e ter comunhão com Deus. Sendo a procriação é uma bênção adicional. 1. Casamento: um projeto de Deus. O surgimento da família vem através da união de um homem com uma mulher, pois foi assim que o próprio Deus planejou. O casamento não é invenção do homem, vem de Deus. Deus é o mentor. Foi Ele o primeiro juiz de paz a celebrar um casamento, pois nasceu no Seu coração a união entre Adão e Eva, formando assim a família, uma das Suas obras primas.

A origem da família começa com o casamento. Quando Deus criou Adão e Eva, ele deixou claro o seu propósito para o casamento: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" ( Gênesis 2.24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19.6). O casamento é um compromisso para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Romanos 7.1-3). 1.1. Uma adjutora para o homem. Deus identificou que o homem estava só, mesmo depois de várias criações. Disse o Senhor; “...far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gn 2.18). A ajuda da mulher é substancial ao homem. Corresponder é falar a mesma linguagem, é estar à altura. Todos os animais tinham o seu par, mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele. Então, Deus criou a mulher da própria costela do homem. È importante ressaltar que o casamento é uma instituição monogâmica. A Bíblia diz: “Deixará o homem pai e mãe e unir-se-á “à sua mulher” (Gn 2.24). Uma única correspondência de um para um. Não se aceita bigamia e poligamia. Cada um tenha a sua própria mulher e cada uma tenha o seu próprio marido (1Co 7.2).


Ressalte para os alunos que o casamento é uma instituição divina. Mencione para eles que o projeto do coração de Deus se concretizou na união de um homem e uma mulher, chamados Adão e Eva. Reforce para eles que o casamento não é de conveniência do homem, vem de Deus. O Eterno Deus celebrou o primeiro casamento ainda no Jardim do Éden, porque viu que não se achava companheira para o homem. Sendo assim, Ele formou a mulher da própria costela de Adão, a trouxe e lhe apresentou como a sua legítima esposa.

O casamento não foi uma conveniência, nem foi criado por qualquer cultura ou por vontade própria do homem. Ele foi instituído por Deus. Foi Deus o autor do primeiro casamento, Ele presenteou Adão e Eva com laços benditos do matrimônio. Adão e Eva foram criados perfeitos um para o outro formando o primeiro casal segundo a vontade de Deus. O casamento possui três aspectos básicos: (1) o homem deixa seus pais e, em ato público, promete-se a si mesmo a sua esposa; (2) o homem e a mulher são unidos, assumindo responsabilidades pelo bem-estar mútuo e amando um ao outro antes das outras pessoas; (3) ambos tornam-se um na intimidade e no comprometimento de união sexual que são reservados para o casamento. 1.2. As necessidades afetivas do homem e da mulher. O homem e a mulher tem carência afetiva. A atração física faz com que eles coabitem e o sexo, além da procriação, atende a uma necessidade orgânica. A vida íntima dos cônjuges faz parte do plano de Deus. Só o casamento santifica e legitima a união sexual marido/mulher. É o método lícito, moral e puro. Não há nada de errado nem sujo na união sexual de marido e mulher legitimamente casados entre si. A ordem de Deus é que as atividades sexuais do homem e da mulher sejam concretizadas dentro do casamento. Para o cristão, não há outra forma de estabelecer um relacionamento íntimo moralmente correto entre um homem e uma mulher, senão através do casamento. Faça questão de comentar com os alunos que, de acordo com Hebreus 13.4, o senhor Deus tem elevados padrões para o Seu povo, quanto ao casamento e à sexualidade. Informe para os alunos que o mundo contemporâneo tem outros padrões. A expressão “macular o leito conjugal” é declarada contrário aos princípios cristãos porque está sujeita ao julgamento divino. Esclareça para os alunos que semelhantes sanções têm relevância somente para os que reconhecem a soberania do Eterno Deus sobre eles. Enfatize para os alunos que o homem não foi feito para a imoralidade. O casamento deve ser honrado.

A comunicação mais íntima entre um homem e uma mulher ocorre através do sexo. O Antigo Testamento usa o termo "conhecer" referindo-se ao ato sexual, demonstrando que "o ato em si envolve a pessoa toda, o ego completo, a personalidade inteira", e que este é "o meio pelo qual o ser humano se revela mais completamente do que é possível em qualquer outra relação entre duas pessoas". Todavia, quero deixar bem claro que as necessidades afetivas do homem e da mulher não se resume somente ao ato sexual, existem outras carências afetivas presentes na vida dos casais que precisam serem supridas por ambos através do relacionamento: diálogo, amor, paciência, atenção, carinho e altruísmo são alguns requisitos importantes para manter e sustentar a união durável no casamento e como mencionei no final da introdução, um dos principais objetivos no casamento é a comunhão com Deus e o companheirismo entre os cônjuges. Sendo a procriação é uma bênção adicional.


1.3. A procriação e perpetuação da raça humana. O homem e a mulher receberam a incumbência da procriação, isto é, povoar a terra e perpetuar a raça humana. Sendo assim, cada casal contribui com a sua parcela. A geração de filhos é a coisa mais linda e consagrada que verificamos na união de um casal. Além de serem considerados herança do Senhor (Sl 127.3), os filhos são os frutos do ventre e a felicidade do casamento. Eles não são um mero acidente biológico, mas o planejamento de Deus para preservar a espécie humana. A propagação do gênero humano foi entregue aos cônjuges, que deverão exercer com responsabilidade e amor essa ordenança do Senhor. Explique para os alunos que o homem e a mulher receberam o encargo de serem frutíferos e de dominarem sobre a terra e o reino animal. Saliente para eles que o homem e a mulher foram criados para constituírem família. Esse propósito de Deus indica que o Senhor se inclina para as famílias que o servem. Por isso, a criação dos filhos deve exigir dos pais atenção máxima.

Assim, quando Deus criou o homem, "homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse; Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra" (Gênesis 1.27,28). Segundo o registro da formação da mulher está escrito: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2.24). Mais tarde o apóstolo Paulo explicou que é por meio do ato sexual que homem e mulher se tornam uma só carne (1 Co 6.16). Portanto, Deus nos criou seres sexuados e ordenou que marido e mulher vivam um para o outro suprindo suas carências afetivas e atendendo suas necessidades físicas. É através dessa relação amorosa entre marido e esposa que os filhos são gerados formando a família não há nada de errado nessa relação. Cada casal é responsável pela procriação e perpetuação da espécia humana e isto foi instituído e aprovado por Deus. Observe que no livro de Provérbios está repleto de expressões que incentivam o marido a ter relação com a esposa. “Alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias" (Provérbios 5.18,19). E o autor da Epístola aos Hebreus declara: "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula" (Hebreus 13.4). 2. Casamento: uma só carne. A união física do casal deve ser com amor e consensual. A Palavra de Deus mostra essa união em uma só carne (Gn 2.23). Não é apenas sexo. É sentir a dor do outro. É complementar uma ao outro. É a felicidade de um alcançando também ao outro. É estar intimamente ligados de corpo e alma.

Adão estava sozinho no Éden, faltava-lhe alguém que lhe fizesse companhia, que ficasse ao seu lado. Então Deus percebendo a carência afetiva do homem, completando o seu trabalho criativo resolve fazer a mulher. Deus poderia tê-la formado do pó da terra, da mesma forma como fez o homem. Todavia. Ele preferiu fazê-la da carne e dos ossos do homem. Assim, Deus retratou que no casamento, homem e mulher estão simbolicamente unidos em uma só carne. Esta é uma união magnífica dos corações e vida do casal. Por toda a Bíblia. Deus zela por essa união especial que é o matrimônio. Devemos firmar com nossos cônjuges esse compromisso com muita seriedade. No casamento os cônjuges se tornam uma só carne; deve haver não somente companheirismo; precisa haver perfeita unidade. (Gn 2.23-24). "E disse Adão: Esta é


agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á a sua mulher, e serão ambos uma só carne”. 2.1. Melhor é serem dois do que um. A passagem bíblica de Eclesiastes 4.9-12 enfatiza o companheirismo e a ajuda mútua. No casamento, as duas pessoas se comprometem a viver uma em função da outra, procurando o entendimento, a compreensão e compartilhando todos os momentos da vida juntos, não importando quais sejam eles. O relacionamento e o companheirismo fazem parte do viver em sociedade (Gn 1.31). Explique para os alunos que, de acordo com Michael Eaton, uma solução os problemas das tristezas da solidão é encontrada nas bênçãos do companheirismo (Ec 4.9-12). Comente com os alunos que o provérbio citado em Eclesiastes 4.11 diz respeito ao companheirismo na adversidade, na tentação e na tristeza.

Melhor é serem dois do que um, porque tem melhor paga do seu trabalho. Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? E, se alguém quiser prevalecer contra um. Os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa. (Ec 4.9-12). Observe que há muitas vantagens em cooperarmos uns com os outros. A vida é destinada ao companheirismo, não ao isolamento; devemos ter amizade. Não podemos viver isolado sem comunicação como fazem algumas pessoas que preferem o isolamento: pensam que não podem confiar em ninguém. Não estamos aqui para servir a nós mesmos, mas a Deus e a nossos semelhantes. De acordo com o pastor Valdir Alves comentarista da revista em estudo, de forma sábia comenta muito bem o companheirismo e a ajuda mútua entre o casal ao afirmar que o casal tem o compromisso de viverem juntos, estando em acordo, onde compartilha de todos os momentos da vida juntos, não importando quais sejam esses momentos. 2.2. Deus não quer ninguém vivendo na solidão nem isolado. Deus viu que não era bom o homem estar só. Mesmo no meio de tantas criações, o homem estava solitário. Às vezes, estamos rodeados de pessoas e é como se estivéssemos sozinhos. Por isso, precisamos de alguém especial para estar ao nosso lado. O homem precisa de uma auxiliadora. A mulher é considerada o radar do marido e sua grande conselheira. Segundo o escritor Al Diestelkamp, é importante reconhecer a verdade de que o casamento é prescrição de Deus para ajudar homens e mulheres a evitar fornicação. Comente com os alunos que todo marido deve ter uma maior apreciação pela sua esposa; deve ter a esposa como um dom valioso do criador, altamente apreciável. Incentive os maridos a terem o hábito de agradecer a Deus pela sua esposa e pela relação do casamento. Aconselhe-os a evitarem gracejos e comentários que insultem as esposas. Estimule os maridos a elogiarem e agradecerem às suas esposas por serem suas amantes e amigas. Recomende aos maridos que evitem situações e comentários que possam criar ciúmes.

Deus nunca teve a intenção que o homem ficasse só, por isso formou a mulher da costela do próprio homem e apresentou a ele para que pudesse complementá-lo (Gn 2.23). Deus criou homem e mulher à sua imagem com necessidades físicas e emocionais que apenas outro ser humano pode preencher. Portanto, marido e mulher precisam ficar juntos para cultivar o


amor, se conhecer mutuamente e experimentar um sentimento de união. O casal precisa estar juntos, não podemos ficar afastado por muito tempo da pessoa amada, o homem precisa de alguém que seja de confiança para lhe auxiliar, foi por isso que Deus fez a mulher para ficar ao seu lado, ajudando e aconselhando em momentos oportunos. 2.3. Firmado em Deus. O casamento precisa estar firmado em Deus. Foi Ele quem criou e Ele sabe preservar, sabe consertar; porque o cordão de três dobras não se rompe facilmente (Ec 4.12). A família foi criada por Deus para cumprir a Sua vontade e é a coroa da Sua criação. O casal precisa temer ao Senhor para vá bem e seja bem-aventurado, para que o seu lar seja de harmonia e de felicidade (Sl 128). O casamento é uma instituição honrada (Hb 13.4). Ele é mais do que um contrato. É um pacto sagrado, uma aliança divina. O casamento é algo de destaque que deve ser honrado por todos. Chame a atenção dos alunos para o fato de que o casamento está acima do contrato temporário, acima da união provisória, da união estável, acima do concubinato, acima de qualquer prática ilícita de relacionamento sexual. Enfatize para os alunos que o casamento é uma instituição perpétua (Gn 2.24; Êx 20.17; Pv 5.18; 15.27; Mt 5.28; 1Tm 3.12).

O casamento precisa estar firmado em Deus, a fim de continuar dando certo, é preciso que Deus seja o centro, que o casal dedique especial atenção em Deus. Não há marido bom o suficiente e nem esposa perfeita. Por melhor que seja sempre haverá imperfeições, afinal, somos humanos e sujeitos ao pecado. As discordâncias sempre aparecem durante os relacionamentos. Afinal, São duas pessoas com personalidades próprias, que unidas estão pelo Senhor e pelo amor que sentem mutuamente, mas, as divergências surgem. É por esse motivo que os cônjuges precisarão sempre da presença do Senhor a fim de resolverem os conflitos que surgirão. Quando os problemas acontecerem, é o momento de sentarem e conversarem como santos, abertamente e na unção do Espírito Santo. Lembrem-se: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados.” (1Pe 4.8). Cada cônjuge precisa pagar o preço para o relacionamento fluir; reconhecendo os pontos fracos, as tendências, as imperfeições e as submeta à vontade de Deus. Os casais precisam ser humildes, compassivo, benigno e perdoar à semelhança do Senhor Jesus para com a nossa vida. “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Ef 4.32). 3. Casamento: uma criação divina. O casamento é totalmente sedimentado nas Sagradas Escrituras. O casamento não é um contrato social, mas uma aliança permanente entre um homem e uma mulher. O casamento não pode ser em caráter experimental, mas em definitivo. O casamento tem características marcantes que o tornam diferente de todas as demais instituições. Querem acabar com o casamento, mas não conseguirão, pois o que Deus faz, ninguém pode desfazer.

A Escritura Sagrada afirma: "Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam" (Salmo 127.1). Foi o próprio Deus o autor do casamento. Assim podemos compreender o termo “casa” referindo-se ao casamento. Se o Senhor não edificar o casamento, todos os esforços humanos serão inúteis. "Um bom casamento não é apenas um


contrato entre duas pessoas, mas uma aliança sagrada entre três - Deus, a esposa e o marido. Se não nos dedicarmos a dar honra a Deus, não há muito que possamos fazer para resistir à crescente degradação e destruição do laço conjugal hoje em dia”. 3.1. O manual do fabricante é a Bíblia Sagrada. Quem criou forneceu o manual de uso, Todo equipamento precisa de orientação para o seu manuseio e funcionamento. Quem não seguir as instruções do fabricante poderá danificar o seu produto. A Palavra de Deus é o manual, a bússola, o direcionamento. A Bíblia está recheada de regras básicas para manter o nosso casamento forte e a família unida. Merece ser especialmente esclarecido para os alunos que o manual não admite machismo nem feminismo na relação marido e mulher. O relacionamento deve ser pautado na observância do papel de cada um, sem atropelos e sem querer um mandar no outro e tomar a dianteira de forma escravizadora. Tudo está bem definido de forma clara e objetiva para que não haja reclamação posterior.

É a Bíblia Sagrada o manual de consulta a respeito do casamento. Deus deixou registradas todas às diretrizes, tudo que precisamos saber está a nossa disposição. Devemos consultá-las e aplicar em nossas vidas todos os dias. Os conselhos de Deus são suficientes para a felicidade dos cônjuges. Nunca poderemos esquecer-nos de Deus, pois é Ele que nutre a união e mantém firme e duradouro a aliança do casal. O fracasso de muitos casamentos tem uma única explicação: a ausência de Deus na vida do casal. Não que Deus se tenha ausentado dessas pessoas, mas elas se distanciaram da à atuação divina . De acordo com Adão Nascimento a “vida conjugal pode ser comparada à travessia de um oceano. Nessa viagem há muita coisa linda para ser admirados, momentos de grande deslumbramento e alegria. Mas há também temporais longos e perigosos, rajadas de ventos impetuosos e ondas altas e ameaçadoras. E se o casal não se mantiver numa profunda comunhão com Deus, ficará sem defesa diante das dificuldades, das desilusões e dos perigos”. 3.2. Quem quer se dar bem na vida deve cumprir as regras. Os casais cristãos devem se conscientizar de que enquanto não forem observados os princípios bíblicos concernentes ao casamento não terão o sucesso esperado. Há leis que regem o lar. Se, em algum momento, elas forem desrespeitadas, trarão consequências graves à família. O casal deve viver as ordenanças divinas, sempre obedecendo aos princípios que Deus estabeleceu para o casamento, para que a família goze das bênçãos prometidas. Podemos afirmar que casa é uma construção de cimento e tijolos, no entanto, lar é uma construção de valores e princípios. O casamento é uma instituição moral. Ele mostra valores, crenças, princípios e costumes que orientam o comportamento da sociedade no casamento de acordo com a natureza de Deus. A imoralidade na área sexual é um mal, assim como a indecência de não saber possuir o próprio corpo em santificação e honra (1Ts 4.4). O cristão deve conservar-se puro, pois a imoralidade deforma o caráter diante de Deus e apaga a imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27). Ele não nos criou para a imundícia. As práticas ilícitas são abomináveis ao Senhor (Rm 1.26-27). Comunique aos alunos que há outras literaturas para o casamento além da Bíblia. No entanto, são apenas apêndice, comentários bons, mas secundários e paralelos. Os livros são esclarecedores, mas todos deverão estar baseados na Palavra de Deus. Se, porventura , algum se desviar dos princípios bíblicos, deve ser totalmente ignorado. Reforce para eles que a luta contra a desqualificação do casamento deve ser o papel permanente da Igreja, repudiando as leis humanas e vigiando contra as investidas satânicas.


Todo casal que almeja sucesso em sua união necessita que Deus seja o centro foi Ele que estabeleceu a união do casal no Éden, a fim de ser honrado e glorificado, portanto, é necessária a observação de todos os princípios e regras definidas na Bíblia para o bom andamento da união conjugal. O lar deve ser consagrado a Deus; o casal deve dedicar-se a leitura da Palavra, se for possível fazer o devocional juntamente; praticar a oração com sinceridade; jejuar; o culto familiar é indispensável; cuidar da educação dos filhos, ensinando a doutrina bíblica. O leito matrimonial deve ser testemunha de um relacionamento amoroso, educado, gentil e respeitoso entre marido e mulher. "Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade" (1 Pedro 3.7). 3.3. Três pilares que sustentam o casamento. Há três pilares que sustentam o casamento. O primeiro deles é a presença de Deus. Podemos afirmar que a presença de Deus fortalece o espírito e dá consistência e harmonia ao casamento, levando o casal a adorar a Deus em espírito e em verdade (Jo 4.24). O segundo pilar do casamento é o amor. Podemos afirmar que o amor enche o coração. O terceiro pilar é a responsabilidade. Podemos assegurar que a responsabilidade é a tarefa de cuidar um do outro. Comente com os alunos que o homem, ao se degradar, automaticamente corrompe o casamento e a família, que passa a sofrer as consequências. No entanto, o cristão precisa preservar a originalidade do casamento e a sua concepção divina, fazer com que o seu lar seja bem ajustado e ordenado e não deixar brechas para o diabo cirandar. Enfatize para eles que a família deve ser interpretada como bênção de Deus para o home, para a Igreja e para a sociedade.

O principal fundamento do matrimônio imagino que é o amor; porque é ele quem dá alegria, contentamento, romantismo, sabor e felicidade aos cônjuges. Sem a presença de amor o casamento será frio, desinteressante, monótono. Por isso o casal deve cuidar, alimentar e viver o amor. Observe as palavras do apóstolo Paulo, ele afirma que o amor é o dom supremo. E o descreve dessa forma: "O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." (1 Coríntios 13.4-7). Estas palavras mostram que o amor se manifesta em atos concretos. Marido e esposa devem cultivar o amor e empenhar-se na busca do bem-estar um do outro. O segundo pilar que sustenta o casamento é a responsabilidade, pois cônjuges responsáveis batalha para firmar seu compromisso e sustentar um casamento saudável, o casal responsável supera as crises com mais facilidades. O terceiro pilar que é tão importante como os outros que foram citados, sem dúvida alguma é a presença de Deus. Ele é o construtor da família, sem a ajuda constante de Deus, não há casamento/família com felicidade. É Deus que sustenta, capacita e fortalece os cônjuges para que vivam em amor e unidade. Um casamento feliz é aquele que tem Deus no centro de seus corações, a família será próspera e abençoada quando buscam a presença de Deus. Conclusão. Quando estabelecido segundo a vontade de Deus e orientado de acordo com a Bíblia, o casamento tem a garantia do sucesso. O casamento firmado em Cristo produz resultados


surpreendentes, passando por cima das barreiras e sendo exemplo de união perfeita para a sociedade.

Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas, o casamento é algo sublime e uma bênção, a intensão de Deus em relação ao casamento é para a felicidade do casal e não o sofrimento. Assim, marido e mulher precisam ficar juntos para cultivar o amor. Fazer com que a relação melhore sempre visando a união, entendo um ao outro. A Bíblia diz em Efésios 4.2-3: “Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando diligentemente guardar a unidade do Espírito Santo no vínculo da paz”. O casal aprende a se conhecer mutuamente e a experimentar um sentimento de união quando separa tempo para compartilhar da alma um do outro, para ler a mente um do outro e para gostar da presença e daquilo que o outro gosta. Ficar mais tempo juntos é importante para cultivar o amor e ajuda resolver os problemas que possam surgir entre os cônjuges. Em Provérbios 5.18 está escrito: "Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade". Marido e esposa devem fazer do seu casamento uma união harmónica, agradável e feliz. O amor que sentem um pelo outro deve ser uma fonte de alegria e prazer. Questionário. 1. Quem é o mentor do casamento? R: Deus (Gn 2.18). 2. O que o casamento dá origem? R: A família (Gn 2.23-24). 3. Qual é o livro considerado o manual do casamento e da família? R: A Bíblia Sagrada (Gn 2.23). 4. O que as práticas ilícitas são para o Senhor? R: Abomináveis (Rm 1.26-27). 5. Quais são os três pilares que sustentam o casamento? R: O amor, a responsabilidade e a presença de Deus.


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