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5. Energia limpa e eficiência energética
A Ibero-América tem países líderes em transição energética: Costa Rica, Uruguai, Portugal e Espanha são pioneiros no desenvolvimento de renováveis, podendo implementar ou reforçar políticas que assegurem o seu papel de liderança.
Além disso, a eficiência energética deve ser entendida como um recurso energético que todos os países possuem em abundância e que é essencial para promover uma energia universal, segura e acessível, respeitando os limites ambientais. Implica grande poupanças para as famílias e empresas, com o consequente aumento da competitividade dos negócios. Por exemplo, a partir de 2002, os ganhos de eficiência energética no México puderam produzir uma poupança de 60 dólares per capita. No entanto, a maior parte do grande potencial da eficiência energética ainda está por explorar.
Caso não se tivessem tomado medidas de eficiência energética, em 2016 o mundo teria utilizado mais 12% de energia (o equivalente ao consumo total de energia da União Europeia). Se o crescimento do PIB envolve um aumento do uso da energia, a eficiência energética é fundamental para que em alguma altura as energias renováveis possam chegar a abastecer toda a procura.
Para as empresas, investir em eficiência energética significa reduzir custos de funcionamento e manutenção, bem como melhorar a sua produtividade e valor acrescentado. As renováveis e a eficiência energética também favorecem a criação de indústrias locais, uma proposta atrativa para uma região onde o setor transformador contribui relativamente pouco para o PIB. Vários países como o Brasil, Equador, Honduras, Panamá e Uruguai combinaram políticas de implantação dessas tecnologias com requisitos de conteúdo local, a fim de que as renováveis criem o máximo valor local (IRENA, 2016a).