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1. TERMINOLOGIA

ANGELOLOGIA

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TERMINOLOGIA

A palavra hebraica “Kalm – mal’ak” (lê-se malaque) e o termo grego “ aggelov – aggelos”, lê-se (angelos) significam “mensageiro” e pode ser atribuído tanto a homens como a espíritos.1 Assim sendo, somente pelo contexto é que podemos afirmar se o “mensageiro” é um ser angelical ou um ser humano.

Quando a Bíblia usa os termos “santos anjos” ou “anjos”, ela está fazendo referência a espíritos piedosos que permaneceram em seu estado original, criado por Deus (Marcos 8.38; Lucas 9.26; Atos 10.22; Apocalipse 14.10). Do contrário, quando se refere a “espíritos malignos”, “espíritos imundos” e expressões afins, referem-se aos anjos caídos, que são servos de Satanás (Mateus 12.24; 25.41).

O termo anjo e seus equivalentes encontram-se em 35 dos 66 da Bíblia Sagrada. Essas criaturas angelicais são mencionadas em ambos os Testamentos e em todas as épocas da História humana e sagrada. Vejamos:

a) Conforme a Concordância Bíblica Exaustiva, no Antigo Testamento eles são mencionados textualmente por 109 vezes e sempre em missões específicas. 2 Leia: Gênesis 16.7,9-11; 19.1,15; 24.7,40; 28.12; 31.10-11; 32.1; 48.16; Êxodo 3.2; 14.19; 23.20,23; 32.34; 33.2; Números 20.16; 22.2235; Juízes 2.1-4; 5.23; 6.11-12,20-22; 13.3,6,13,15-17,19-20; 1 Samuel 29.9; 2 Samuel 14.17; 19.27; 1 Reis 13.18; 19.5,7; 2 Reis 1.1,15; 19.35; 1 Crônicas 21.12,15-16,18, 20,27,30; 2 Crônicas 32.21; Jó 4.18; Salmos 8.5; 34.7; 35.5-6; 91.11; 103.20; 148.2; Eclesiastes 5.6; Isaías 37.36; 63.9;

1. Ver volume 1, A Septuaginta, p. 37. 2. GILMER, Thomas L; JACOBS, Jon; VILELA, Milton. Concordância Bíblica Exaustiva. São Paulo: Editora Vida, 1999, p. 65.

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ANGELOLOGIA

Daniel 3.28; 6.22; Oséias 12.4; Zacarias 1.9, 11-14,19; 2.3; 3.3,5-6; 4.1,45; 5.5-10; 6.4-5; 12.8; Malaquias 2.7; 3.1.

b) No Novo Testamento, essas criaturas são mencionadas servindo aos santos, por 175 vezes (51 vezes nos Sinópticos, 21 em Atos, 67 em Apocalipse). 3 Emprega-se com respeito a homens apenas 6 vezes (Lucas 7.24; 9.52; Tiago 2.25; Mateus 11.10; Marcos 1.2; Lucas 7.27 ao citarem Malaquias 3.1). Convém que o aluno examine minuciosamente cada texto e contexto onde a palavra está presente: Mateus 1.20,24; 2.13,19; 4.6,11; 11.10; 13.39,41,49; 16.27; 18.10; 22.30; 24.31,36; 25.31,41; 26.53; 28.2,5; Marcos 1.2,13; 8.38; 12.25; 13.27,32; Lucas 1.11,13,18,19,26,28 ,30,34,35,38; 2.9,10,13,15; 4.10; 7.27; 9.26; 15.10; 16.22; 20.36; 22.43; 24.23; João 1.51; 5.4; 12.29; 20.12; Atos 5.19; 6.15; 7.35,53; 8.26; 10.3,7,22; 12.7,11,15,23; 23.8-9; 27.23; Romanos 8.38; 1 Coríntios 4.10; 6.3; 11.14; Gálatas 1.8; 3.19; 4.14; Colossenses 2.18; 2 Tessalonicenses 1.7; 1 Timóteo 3.16; 5.21; Hebreus 1.4-7,13; 2.2,7,9,16; 12.22; 13.2; 1

Pedro 1.12; 3.22; 2 Pedro 2.4,11; Judas 6; Apocalipse 1.1,20; 2.1,8,12,18; 3.1,7,14; 5.2,11; 7.1,2,11; 8.2-8,10,12,13; 9.1,11,13-15; 10.1,5,7-10; 11.1,15; 12.7; 14.6,8-10, 15,17-19; 15.1,6,8; 16.1,3-5,8,10,12,17; 17. 1.17; 18.1,21; 19.17; 20.1; 21.9,12,17; 22.6,8,16.

3. COENEN, Lothar e BROWN, Colin. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Edições Vida Nova, 2000, vol. 1, p.147.

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