Basquetebol: Projeto de Arquitetura para um Restaurante Temático

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Trabalho de Conclusão de curso

BASQUETEBOL PROJETO DE ARQUITETURA PARA UM RESTAURANTE TEMÁTICO

Henrique Markunas São Paulo - 2016 Centro Universitário Senac


Henrique Markunas

BASQUETEBOL PROJETO DE ARQUITETURA PARA UM RESTAURANTE TEMÁTICO

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário Senac – Santo Amaro, como exigência parcial para obtenção do grau de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo, sob orientação do Professor Nelson Urssi.

SÃO PAULO 2016


SUMÁRIO...............................................................................................

1.INTRODUÇÃO ...............................................................................................01 2.COMENSALIDADE E AS ORIGENS DO RESTAURANTE ...........................03 3.RESTAURANTES HOJE ...............................................................................10 4.ESTUDO DE CASO ......................................................................................21 5.PROJETO .....................................................................................................23 5.1.Descritivo do Projeto...............................................................................24 5.2.Painel Semântico ...................................................................................25 5.3.Projeto ....................................................................................................32 REFERÊNCIAS .......................................................................................................48


1.INTRODUÇÃO


Esse projeto se trata de um restaurante temático, com uma decoração bem característica, onde o ambiente será familiar, e faça com que os clientes voltem não apenas pela comida, e sim pela “experiência” completa –boa comida e ambiente diferenciado-. Para chegar a tal foi desenvolvida uma revisão bibliográfica e estudos de caso. Veremos no decorrer dos capítulos as origens do restaurante; o restaurante nos dias de hoje; suas tipologias e os motivos pelos quais as pessoas os procuram. O objetivo do trabalho é projetar um restaurante, com um ar esportivo e uma decoração atraente voltada para o basquete. Com o projeto pronto, espero que amigos e famílias frequentem o restaurante, se reúnam no salão, fação happy hour, assistam os jogos de basquete, e tragam essa cultura que é tão forte lá fora para o Brasil.

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2. COMENSALIDADE E AS ORIGENS DOS RESTAURANTES


Os restaurantes surgiram entre a pré história e a história, com o comércio de mercados e feiras impulsionando, artesões e camponeses a ficar dias longe de casa, precisando de um local onde além de se alimentarem mantinham e estabeleciam relações sociais, e profissionais. Tanto do ponto de vista religioso ou não, a comensalidade é uma maneira de promover a solidariedade e reforçar lações entre aqueles que comem e bebem juntos, um fato muito importante pra a origem desses locais que no futuro vieram ser chamados de restaurante.

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“Tomou amplitude e diversificou-se no mesmo ritmo da urbanização à qual, de modo especial, permaneceu ligado. Todavia, desde Antiguidade, tanto no Império Romano, quanto na China, existem estalagens ou postos de correio situados nas principais estradas, às vezes em plena zona rural. Ali, se procede à mudança das montadas, as pessoas repousam, restauram suas forças comendo e bebendo, distraem-se graças ao pessoal da casa ou aos encontros fortuitos que venham a ocorrer; enfim, podem pernoitar.” (FLANDRIN e MONTANARI,1998, p.751) As cozinhas de rua são as principais pontos de comércio com vendas de refeições. São pratos feitos e com um certo número de alimentos que são servidos imediatamente. Esse tipo de cozinha você pode encontrar no mundo inteiro e em todas as épocas. “Os restaurantes de rua ainda estão presentes em grande número na América Latina e no Oriente Médio, por toda parte na África (vendedores de espetinhos no norte, “maquis” de Abidjan, etc.). Constituem um dos encantos de Papeete, cidade em que, depois do poente e durante a noite, caminhões –restaurantes (os “trailers”), equipados com balcões, vêm instalar-se à beira-mar e servem uma grande variedade de pratos locais ou quase estrangeiros. Em compensação, desaparecem quase completamente na Europa onde subsistem somente alguns vendedores de alimentos que não oferecem aos clientes a possibilidade de sentarem à mesa, salvo por ocasião de festas particulares (nas regiões germânicas ou mediterrâneas, mas pouco frequente na França).” (FLANDRIN e MONTANARI,1998, p.752)

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A França foi a pioneira em comportar estabelecimentos fixos, que então começaram a ser chamados de “restaurantes”, que aos poucos foram tomando o lugar das instituições mencionadas anteriormente, isso começou a acontecer no final do século XVIII. Nessa época, se não mencionarmos os locais destinados aos viajantes e as cozinhas de rua, poderíamos fazer uma refeição fora de casa, apenas nos lugares que vendiam bebidas alcoólicas e que tinham apenas pratos simples e baratos preparados no próprio local ou em estalagens vizinhas. “Entre as iguarias apresentadas é possível citar as charcutarias, chucrutes e queijos servidos nas Brauerein alemães, austríacas ou alsacianas Weinstuben da mesma área cultural, as tapas servidas nas bodegas espanholas, os pratinhos com azeite, as uzerias ou tabernas gregas, as pies dos pubs ingleses, refeições prontas-a-servir roborativas das tabernas e tascas francesas --- nessas últimas, situadas nos subúrbios urbanos, as bebidas estavam isentas de impostos, etc. Em compensação, alguns estabelecimentos vendem apenas vinho, como as tabernas de Paris que se limitam a servir, em vultuosa quantidade, os tintos de má qualidade de Suresnes, Argenteuil e Chanteloup. Para beber e encontrar os amigos num espaço requintado deve-se ir ao café, um gênero de estabelecimento cuja origem remonta ao século precedente. Foi em 1674 que o napolitano Francesco Capelli, dito “Procope”, abriu o primeiro café de Paris, na rue de Tournon. Em 1684 este foi transferido para a rue de L'Ancienne-Comèdie, local onde atualmente existe um restaurante que mantém a mesma denominação. Em pouco tempo, de Veneza a Viena, passando por São Petersburgo, Londres e Paris, os cafés tornaram-se espaços onde sopra o espírito, pelo menos o das Luzes. Neles, servem-se também chá e chocolate --- bebidas exóticas acompanhadas de bolos e sorvetes.

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Para degustar pratos realmente cozinhados, convém dirigir-se a algumas boas estalagens e sobretudo aos especialistas em carnes assadas e aos traiteurs (trattorie italianas). Na França, suas corporações têm o monopólio das carnes cozidas, com os charcuteiros (vendedores de carne cozida), excetuando os patês (carnes moídas cozidas numa massa de que o atual pâté em croûte – um pleonasmo --- é o descendente) confeccionados pelo pasteleiros. Todavia, somente o povo come nessas diferentes butiques, instalando-se nos locais onde existem mesas para várias pessoas. Aquele que possui alguns haveres manda fazer a entrega em domicílio ou então no quarto de sua estalagem ou hotel ou ainda numa elegante sala particular alugada.”

Desde o reinado de Luis XIV, em Paris, moravam os nobres franceses, os quais levam uma vida luxuosa em palacetes nos bairros mais nobres da França, onde começaram a querer aperfeiçoar a culinária disputando os homens de talento procurando imitar o cardápio da corte. Com isso a fama o culinária francesa se e s p a l h o u p a r a o e x t e r i o r. S e g u n d o P I T T E A P U D , F L A N D R I N e MONTANARI,1998, p.755, “a imagem gastronômica de Paris tem a seguinte apresentação: uma cozinha altamente qualificada, inacessível ao comum dos mortais; um grande número de estabelecimentos comerciais de alimentação e vinhos que serve pratos de confecção popular, com exceção de alguns que preparam iguarias um pouco mais requintadas; cafés onde é possível alimentar o espírito, mas de modo algum o estômago; e, enfim o olhar de elite culta voltado para Inglaterra. É nesse contexto que ocorre o caso Boulanger.”

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No Brasil. Os restaurantes surgiram como forma diferenciada de estabelecimento de alimentação na cidade de São Paulo, com duas características principais, vindas de Paris, sendo: poder ser servido em uma mesa sozinho ou com um acompanhante escolher antecipadamente seu prato no cardápio, pagando apenas o que consumiria; esse processo acompanhou mudanças econômicas e sociais da sociedade, que estavam sendo inseridos. Então, apenas quando a elite paulista começou a ser influenciada pelos europeus e deixaram os padrões do período colonial para trás, e deu espaço aos restaurantes. No período colonial, os negócios e, portanto, os visitante, eram poucos na vila de São Paulo. Por isso, em 1599 havia apenas uma única “casa de pasto” de propriedade de um certo Marco Lopes, que, atendendo a convocação da Câmara local a interessados, começou a oferecer refeições naquele ano. Malvista pelos moradores da cidade, a casa de pasto fornecia refeições e hospedagem a viajantes, tropeiros e aos sitiantes que visitavam a cidade a negócios e não conseguiam retornar no mesmo dia. Ao longo dos séculos seguintes, alguns novos locais surgiram, mas mantendo sempre o estilo rude do pioneiro. Estes estabelecimentos, olhados com desconfiança pelas famílias em razão de sua clientela de viajantes e prostitutas, atraiam pouca freguesia e por isso não se multiplicavam. (PODANOVSKI, 1988, p.12).

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3. RESTAURANTES HOJE


Segundo o dicionário Aurélio, a definição para restaurante é simples: “estabelecimento comercial onde se preparam e servem refeições”, ou ainda “lugar onde se servem refeições avulsas a certo número de pessoas”. Assim sendo, o objetivo do restaurante é claro: preparar e servir alimentos e bebidas, dentro do conceito que se propõe executar. Todo restaurante tem um conceito; do mais simples ao mais sofisticado, pressupõem-se um público-alvo, um ambiente, um tipo de comida, um tipo de serviço, diversos aspectos, enfim, que compõem esse produto restaurante. Um restaurante que se propõe atingir determinado público deve criar produtos que venham a suprir os anseios de determinado grupo. Esses anseios podem gerar uma demanda espontânea, ou seja, aquela que existe pela própria situação em que se encontra o público, criada muitas vezes por circunstâncias adversas. O público-alvo de um restaurante por peso é o público que trabalha na região e necessita de uma alimentação barata, rápida e perto de seu trabalho. Assim, a necessidade se dá pela circunstância de seu trabalho. Existe também a demanda criada, aquela em que se cria a necessidade do público pelo seu produto. Um restaurante gastronômico com um grande chef ou uma comida típica executada de maneira tradicional são exemplos de produtos que as pessoas buscam não por uma circunstância exata, mas para agregar outros elementos à sua alimentação. São infindáveis os motivos que levam as pessoas aos restaurantes e engana-se quem acha que é só pela alimentação ou pelo serviço.

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As pessoas podem buscar um restaurante pelos seguintes motivos: · STATUS – Ver e ser visto; um restaurante que pessoas importantes, famosas ou públicas, costumam frequentar. · AMBIENTE – Apresenta alguma peculiaridade, um estilo de decoração, uma obra interessante, um estilo inovador, entre outros elementos. · CLIMA – pode ser dado por diversos aspectos, como estilo dos funcionários, a composição entre ambiente e música, os frequentadores. · CARDÁPIO – Apresenta preparações interessantes, tradicionais de uma cultura, é inovador em algum aspecto, ou tem até mesmo um cardápio clássico. O que importa é que os produtos oferecidos atendem aos anseios daquele que procurou o restaurante. · CURIOSIDADE – Despertada por meio de alguma inovação, por matérias em jornais, revistas, ou pela opinião de amigos, parentes ou conhecidos. · PREÇO – A relação preço versus qualidade do restaurante; ou dentro de sua proposta, ou em comparação a outros concorrentes, o restaurante apresenta uma vantagem competitiva, oferecendo um melhor produto e/ou serviço. · CHEF DE COZINHA – Um nome famoso ou um chef que esteja apresentando um bom trabalho. · ESTILO DE SERVIÇO – Alguns restaurantes se destacam pelo serviço diferenciado, com jovens atendendo de maneira inusitada ou barmen executando flair (malabarismo com as garrafas). O tipo de serviço pode variar ainda em função do tempo disponível e até mesmo da formalidade ou esperada para a ocasião. Na tabela a seguir categorizei restaurantes com estilos diversos, para poder exemplificar o estilo de culinária, o ambiente, o preço –valor médio gasto por pessoa- e o estilo de serviço.

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Fazendo a tabela acima, pude perceber que cada restaurante tem as suas características e é com base nessas características que é realizado o projeto do restaurante; do salão à cozinha; da decoração ao seu tamanho.

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Tipos de Restaurantes No Brasil, houve um amadurecimento do mercado gastronômico com o aumento de intercâmbio entre profissionais, do número de cursos, publicções e espaço nas mais diferentes mídias que abordam a gastronomia (até canais especializados ou que dedicam grande parte de sua grade para programas ligados à gastronomia). Somam-se a esses fatores as mudanças econômicas e sociais que o país tem vivenciado, como o aumento do poder aquisitivo da população, a mudança de comportamento alimentar das famílias, dedicando cada vez mais recursos para compra de alimentos fora do lar, entre outros. Dentre os diversos produtos desenvolvidos para restaurantes, para que possam ser supridas as necessidades dos diversos tipos de clientes e dentro dos diferentes contextos que existem, identificam-se os seguintes tipos de estabelecimentos que se destinam à produção e venda de alimentos. Cada um com diferentes conceitos e composições. Restaurante Tradicional Apresenta como principais características um cardápio extenso, com preparações tradicionais e de aceitação geral. São restaurantes que servem um público extremamente eclético, podendo atender desde a expectativas de uma criança até as de um idoso. Sua decoração é normalmente simples e tradicional e suas louças e enxoval são, de maneira geral, sem muita sofisticação. Restaurante Internacional São restaurantes em sua maioria localizados em hotéis ou em locais de hospedagem e que possuem cardápios com preparações reconhecidas e consagradas internacionalmente, desde as mais simples as mais sofisticadas. Existem para atender a demanda de hóspedes de diversa procedências e de diversas culturas, por apresentar um cardápio de âmbito internacional. O cliente sabe que encontrará pratos de seu conhecimento, sem muitas experiências gastronômicas.

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Restaurante Gastronômico Caracteriza-se pela associação a um chefe de cozinha de renome e pelo cardápio com grande inventividade. Esse tipo de restaurante apresenta ambientes decorados de maneira muito elegante e com uma brigada de sala e cozinha muito bem treinada. Possui também a figura de um sommelier – profissional responsável pela elaboração da carta de vinhos, estoques e vendas desses produtos. São restaurantes de dimensões reduzidas, costumeiramente com 60 a 80 lugares, não ultrapassando os 100 ou 120 lugares. Possuem uma rotatividade baixa, aproximadamente 1,0 cliente por assento, pois o tempo de uma refeição é longo, principalmente quando a opção é pelo menu degustação, que pode variar de uma a cinco horas, dependendo do número de pratos e da complexidade desses menus. Restaurantes de Especialidades Podem apresentar diversas formas. São estabelecimentos que se especializam em determinado produto, preparação, método de cocção, país, região ou outro fator. Podemos ter restaurantes especializados em grelhados, em comida baiana ou brasileira. Assim, podem existir centenas de especializações. As mais comuns são: Grill São casas especializadas em grelhados, já que grill é uma palavra de origem inglesa que significa grelha, equipamento utilizado para assar carnes. Este tipo de restaurante, que normalmente apresenta ambiente elegante, teve em meados dos anos de 1980 uma grande expansão, por oferecer produto diferenciado das então churrascarias do tipo rodízio: com ambiente mais bem decorado, um serviço à la carte com cortes nobres e apresentados em pequenas peças fatiadas à mesa, não somente com aspectos, guarnições mais bem trabalhadas, mas também com o grande diferencial de uma mesa de frios farta, com ingredientes finos e bem – apresentadas, onde são encontrados frutos do mar, legumes, presuntos e queijos.

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Brasserie Um restaurante e uma casa de bebidas ao mesmo tempo. Típica da Baviera, expandiu-se principalmente na Alemanha, na Bélgica, na França e na Suíça, chegando ao Brasil, devidamente ambientada e rebatizada de choperia, com os imigrantes alemães. As brasseries europeias geralmente têm dois salões: um para serviço de bebidas (principalmente o chope) e outro para os serviços de refeições, que incluem pratos variados e típicos (tripas e pé de porco) Choperia Como citado acima, as choperias brasileiras são adaptações das brasseries europeias. O seu cardápio sofreu uma significativa alteração. Em vez de produtos típicos como chucrute (Sauerkraut), oferecem batatas fritas, provolone à milanesa, calabresa acebolada, entre outros petiscos que acompanham bem as bebidas de maior destaque, a cerveja e o chope. As choperias também não fazem diferenciação entre salões, sendo servidas comidas e bebidas em um único ambiente. A capacidade pode variar muito, de 50 a 500 assentos. Fusion A culinária de fusão ou fusion food, como é mais conhecida, é a mescla entre elementos de várias culturas. Esses elementos podem ser diversos, omo método de cocção, apresentação dos alimentos, molhos ou ingredientes. Não se caracterizam como restaurantes típicos porque não são de regiões ou países específicos – simplesmente utilizam alguns elementos de determinadas região com maior intensidade.

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Típicos Podem apresentar as seguintes variações: · PAÍS – apresenta preparações representativas da culinária específica nacional (japonês, francês, italiano, etc.). · REGIÃO – apresenta elementos da culinária regional de um país (baiana, mineira, napolitana, romana, etc.). · GÊNERO – existe ainda a especialização em um gênero específico da culinária ou cultura de um país ou região, como uma pizza ou ainda uma churrascaria à maneira gaúcha ou dos uruguaios e argentinos, em que as peças são assadas inteiras em fogueiras feitas em um buraco cavado no solo, chamado “fogo de chão”. Outros exemplos seriam os restaurantes macrobióticos e vegetarianos, crêperies entre outros. *Restaurantes Especializados – são negócios que oferecem um tipo de produto ou dão ênfase em uma preparação especifica, que não necessária ou exclusivamente estejam relacionados a uma cultura ou culinária específica. Podem ser produtos ais populares ou produtos gourmet ou premium, feitos com matérias-primas mais sofisticadas, apresentando preços mais elevados como os brigadeiros, quindins, bolos, pudins entre outros. Fast-Food Comida rápida – podem apresentar diversas caracterizações, porém, todas têm um aspecto principal, que está representado em seu nome: a rapidez no serviço. Alguns conceitos de fast-food são: · COFFEE SHOP – sem tradução ou adaptação para o português – são restaurantes com cardápios de fácil preparação e apresentação simples. Costumam estar localizados em hotéis e aeroportos, ficando abertos durante 24 horas, pois são pontos de venda onde se pode comer a qualquer hora uma comida leve e rápida, haja vista os hóspedes e passageiros chegam e saem em horários extremamente variados, devido aos horários dos voos.

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LANCHONETE – As lanchonetes possuem uma ambientação um pouco mais simples que as do coffee shops e não são encontradas em hotéis. Seu cardápio, geralmente, põe mais ênfase em sanduíches e petiscos do que os coffes shops, e elas também têm um serviço bem mais informal. Pode-se sentar à mesa ou nos balcões. · CASUAL DINNING – este é um estilo que está se difundindo. São restaurantes com características de coffee shop mesclado com fusion food e grill. Apresentam um cardápio mais representativo em termos gastronômicos, se comparados a um coffee shop, utilizando elementos de diversas culturas. O serviço é atencioso e eficiente, em que se misturam características de um restaurante tradicional com um coffee shop. · SELF-SERVICE – ou restaurante de “autosserviço”. Essa modalidade surgiu para tender a necessidade de uma alimentação mais variada e rápida, em que o serviço é assumido em sua maioria ou quase totalidade pelo cliente, evidentemente com a intenção de reduzir custos e por conseguinte os preços, aumentando a rapidez. Visa principalmente a clientela que possui uma limitação de tempo ou de orçamento para suas refeições, nos centros comerciais ou em localidades com grande afluxo de turistas.

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Restaurantes de Coletividades Tratam-se de restaurantes situados em prédios ou complexos industriais ou comerciais, com intuito de oferecer alimentação para os empregados da respectiva empresa. Normalmente, atendem um grande número de pessoas, haja vista que as empresas que possuem um número menor de empregados oferecem vales de alimentação, com custos mais acessíveis para uma escala menor. Catering Empresas especializadas em preparação de alimentação em meios de transporte, com exceção de navios. Fornecem para trens, ônibus intermunicipais, interestaduais ou internacionais, e aviões.

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Buffet Os buffets (bufês) são empresas especializadas em domicílio ou em lugar definido pelo cliente, ou ainda no espaço reservado para um evento específico. Outros Casa Noturna, Rotisserie, Casa de Chá, Doçaria, Sorveteria, Pub, Drugstore, Café, Hamburguerias, Temakerias e Noodle Houses, Casa de Suco e Vitaminas.

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4. ESTUDO DE CASO


O que define um restaurante é a sua ambiência. Sendo assim esse estudo de caso considerará os itens apresentados na tabela como forma de definição de ambiência e assim a experiência que esperamos obter se realizará através de um bom serviço, um cardápio diferenciado, clima descontraído e em certos momentos trará curiosidades para sempre atrair novos clientes.

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5. PROJETO


5.1. Descrição do Projeto O projeto consiste em um restaurante de temática esportiva com enfoque no basquete, onde será feita a apropriação e adaptação de um terreno, onde funcionava um restaurante com as mesmas características que queremos em nosso projeto. Este terreno está situado na esquina das ruas Mal. Hastimphilo de Moura e Prof. Hilário Veiga de Carvalho no bairro do Morumbi – São Paulo. O projeto faz menção as modernas arenas de basquete em sua parte externa, enquanto internamente tem um clima dramático, porem confortável e aconchegante, uma reminiscência das clássicas arenas dos anos 40 e 50. A casa com aproximadamente 1000 metros quadrados dispostos em foyer, salão com capacidade para 150 clientes, uma área destinada ao entretenimento e a nossa loja com produtos oficiais. Além disso a casa terá como marco uma estátua de aproximadamente sete metros de altura que será uma atração à parte. O cliente ao chegar no restaurante ele se depara com dois grandes painéis de LED que estendem por toda a fachada e logo em seguida com uma entrada toda de vidro com uma grande estatua ao centro. Após solicitar a mesa o mesmo pode esperar em um dos bancos do foyer ou aproveitar para conhecer a loja que fica à esquerda da entrada com produtos oficias. Ao adentrar no salão o cliente possui uma visão completa do mesmo onde ele consegue observar ao fundo uma área destinada ao entretenimento com jogos e maquinas com a temática de basquete. Todo o ambiente foi pensado e projetado para que os clientes se sintam em um jogo/mundo de basquetebol. Todas as paredes possuem decorações e/ou televisores/painéis de LED que a todo instante serão transmitido jogos de basquete, documentários sobre jogadores, melhores jogadas, etc. Buscando assim deixar o cliente o máximo entretido. Paralelamente ao projeto foi desenvolvida uma identidade visual para a marca do restaurante. Para cria-la usei de referência jargões do basquete americano e posteriormente usei de seu significado para finalizar a arte da logo marcar.

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5.2.Painel Semântico

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REFERÊNCIAS

FONSECA, Marcelo Traldi. Tecnologias gerenciais de restaurantes. 7ª edição. São Paulo: Senac 2014. FRANCO, Ariovaldo. De caçador a gourmet: uma história da gastronomia. São Paulo: Senac 2001. PITTE, Jean-Robert. “Nascimento e expansão dos restaurantes”. Em FLANDRIN, Jean-Louis & MONTANARI, Massimo. História da alimentação. São Paulo: Estação Liberdade 1998. SILVA, Siwla Helena. “O surgimento dos restaurantes na cidade de São Paulo: 1856 – 1869”. Revista Eletrônica de Turismo Cultural, 2º Semestre de 2008. Disponível em: www.eca.usp.br/turismocultural. Acessado em 28/04/2016. www.domrestaurante.com.br/pt-br/sobre.html - Acessado em 01/10/2016 www.lanchonetedacidade.com.br/ - Acessado em 01/10/2016 www.outback.com.br/home/ - Acessado em 01/10/2016 www.mocoto.com.br/restaurante/index.php - Acessado em 01/10/2016 www.fogodechao.com.br/ - Acessado em 01/10/2016 www.carlota.com.br/restaurante/ - Acessado em 01/10/2016 www.restaurantesantos.com.br/ - Acessado em 01/10/2016 www.hotelunique.com/restaurante-bar-skye-hotel-unique-sao-paulo-jardins.hotelunique.com/restaurante-bar-skye-hotel-unique-sao-paulo-jardinspt.html - Acessado em 01/10/2016

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www.cervejarianacional.com.br/home.asp - Acessado em 01/10/2016 www.franscafe2.com.br/ - Acessado em 01/10/2016 www.viena.com.br/ - Acessado em 01/10/2016

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Trabalho de Conclusão de curso

BASQUETEBOL PROJETO DE ARQUITETURA PARA UM RESTAURANTE TEMÁTICO

Henrique Markunas São Paulo - 2016 Centro Universitário Senac


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