COMPLEXO DE USO MISTO EM PAULO - PINHEIROS Marina Burjato tcc 2017
SÃO
COMPLEXO DE USO MISTO EM PAULO - PINHEIROS Marina Burjato Orientador: Artur Katchborian Centro Universitário Senac trabalho de graduação Jun.2017
SÃO
“ A persistência é o caminho do êxito” Charles Chalplin
Aos meus pais, Dulce e Flávio, por todo apoio incondicional. Aos meus irmãos, Dulce Helena e Luiz Fernando por toda paciência e apoio. Ao Fabricio, pelo incentivo, ajuda, além de consultorias técnicas. Aos meus amigos da faculdade por compartilhar angústias e conquistas e me ajudar a chegar até aqui. A minha Avó Matilde, a minha família e amigos que de alguma forma contribuiram com a minha formação.
Muito Obrigada!
RESUMO
O
de
um
cidade pela da
presente
trabalho
complexo de
busca
de
uso
São
Paulo,
de
soluções
intensificação
misto,
para
áreas
as
de
escala
metropolitana
e
A
dessas
o
uso
misto
questões
como
abordar por
cidades
periféricas
Dentre partir
através
caracterizado
de
as
das
pretende,
ou
discutidas
análises
as para
desenvolvimento
as
transformações
adensamento,
de
revitalização
áreas
um
projeto
residuais
por
de
urbanísticas
propõe
espaços
das
edifício
questões
da
verticalização seja
o
projeto
urbanas
contemporâneas,
estão:
trabalho
alternativa
do
meio
urbanas.
uso do
com
e
misto bairro.
programa
localizado
em
São
Paulo no bairro de Pinheiros, uma das principais centralidades de São Paulo. Palavras Chave: Edifício de uso misto, arquitetura, intervenção urbana, permeabilidade espacial.
ABSTRACT
The present work intends, through the development of a mixed use complex
project, to address the urban transformations of the city of São Paulo, characterized by densification, verticalization and the search for solutions for contemporary cities, either through the intensification of peripheral areas or revitalization of urban areas.
Among
the
metropolitan
From
program the
scale
these as
Pinheiros
issues
an
discussed
and
analyzes alternative
neighborhood,
the the to
are:
urbanistic work of
the
mixed
issues
proposes
residual
one
the
spaces main
a
of
use the
project located
building
neighborhood. with
in
centralities
of
mixed
São of
Paulo
São
Key words: Mixed-use building, architecture, urban intervention, spatial permeability.
use in
Paulo.
SUMÁRIO
0 1 I N T R O D U Ç Ã O
01
0 2 P I N H E I R O S
03
0 3 P L A N O D I R E T O R E S T R A T É G I C O
07
0 4 A Q U A D R A U R B A N A 0 9 0 5 O E D I F Í C I O D E U S O M I S T O E S U A T I P O L O G I A
11
0 6 R E F E R Ê N C I A S 1 2 0 7 A Q U A D R A E S C O L H I D A 1 5
0 8 P R O G R A M A 2 1 0 9 P A R T I D O 2 3 1 0 P R O J E T O 2 5 1 1 C O N S I D E R A Ç Õ E S F I N A I S 7 1 1 2 B I B L I O G R A F I A 7 3
01 INTRODUÇÃO
O
processo
modernização. como
A
de
verticalização
edificação
vertical
alternativa
viável
arquiteto
britânico
Richard
(2008),
destaca
O pequeno
planeta
para
os
das de
cidades
uso
misto
problemas Rogers, que
a
da
autor
do
é
um
tem
sido
cidade livro
edificação
indício
de
recomendada
contemporânea. Cidades
para
caracterizada
um pela
multiplicidade de funções, ao sobrepor atividades de moradia, comércio e lazer, e adensar a população, reduz as distâncias e o tempo de transporte entre as atividades diárias e diminui o consumo energético e a poluição, promovendo a melhoria da qualidade de vida urbana nos projetos de cidades compactas. Seguindo uma linha de pensamento semelhante, Rem Koolhaas, arquiteto holan dês, autor do livro Nova Iorque Delirante, comenta os aspectos positivos para a aproximação da diversidade de usos e funções no interior de um edifício específico. Mais recentemente, Mahfuz (2011) retomou a discussão sobre o edifício de uso misto inserido no espaço público atual, que já não se restringe aos tipos básicos de espaço aberto da cidade tradicional: rua, praça e pátio, mas que promove a transferência de muitas
atividades
públicas
para
o
interior
dos
edifícios.
Na sua relação com o entorno, o edifício de uso misto favorece a sociabilidade, pois promove o encontro entre os âmbitos público e privado e se caracteriza pela permeabilidade, além da possibilidade de funcionamento diuturno (MAHFUZ, 2011). Do ponto de vista urbano, podemos considerar que a existência de edifícios de programas híbridos seja fundamental à formação da metrópole contemporânea (MEDRANO, 2005). Este estudo adota então o termo “uso misto” para caracterizar as edificações que em sua concepção projetual tenham sido concebidas com duas ou mais funções, sejam elas, o comércio, a moradia, o trabalho e o lazer, apresentando-se de forma a promover a integração interna das funções com o contexto urbano imediato.
01
02
02 PINHEIROS
O bairro de Pinheiros está localizado na região oeste da cidade de São Paulo,
ao
longo
extensões
de
do
rio
pinheiros
Pinheiros, nativos
e
recebeu
(Araucaria
este
nome
devido
brasilienses)
que
às ali
grandes existiam.
O bairro, um dos mais antigos da cidade, surgiu em meados do século XVI. do
O
grande
café
no
progresso
Brasil,
Pinheiros
entre
foi
da o
região,
final
escolhido
do
porém, século
para
o
só
XIX
ocorreu e
o
a
partir
do
do
século
começo
desenvolvimento
do
estudo
ciclo XX. por
apresentar características únicas de formação. A região possui em seu tecido sobreposição abastecida linha
09
Brigadeiro
de
diferentes
pelo
Metrô
esmeralda, Faria
Lima
linha
além e
tipologias, de
é
um
ViaQuatro
Amarela
corredores
variedades
de
região
de
rica
e
em
pelo
trem
ônibus,ciclovia
comércio,
serviços
infraestrutura,
e
da
na
CPTM
Avenida
equipamentos.
De acordo com a Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, v. 04, n. 23, 2016, pp. 129-141, após analisar o Distrito de Pinheiros, nota-se que área de
estudo
por
eles
delimitada
existe
residências
de
alto
padrão,
edifícios
coorporativos e os espaços livres destinam-se as áreas internas ao muro, para o
morador
ou
frequentador
e
não
há
permeabilidade
ao
usuário
externo.
03
MAPA DE EQUIPAMENTOS
04
MAPA DE MOBILIDADE URBANA
Também
foram
distribuição
de
elaborados
mapas
equipamentos
de
públicos
arquitetura quadra
para
ocupar
(estacionamento)
um de
vazio
da
modo
a
(culturais, educacionais e de saúde) e um
complementar o seu desenho com um
mapa de mobilidade urbana contendo
projeto que rompe com a delimitação
estações de metrô e trem, pontos de ônibus,
do
lote
e
complementa
seu
entorno.
corredores de ônibus e a ciclovia da Avenida Brigadeiro Faria Lima que passa próximo ao terreno e atende o entorno imediato. Sobrepondo as informações dos mapas notase que na região predomina-se a mobilidade. Apartir dessa analise foi escolhida uma quadra do bairro de Pinheiros , destacado nos mapas, para realizar a proposta de trabalho que consiste em um projeto de
05
Imagem ilustrativa de diretrizes do novo plano diretor estratĂŠgico. In: http:// gestaourbana.prefeitura.gov.br/ acessado em 20/03/2017
06
03 PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO
São Paulo tem um novo Plano Diretor no qual nota-se um esforço no sentido de reequilibrar a cidade. A lei 16.050\2014 e sancionada em 31 de Julho pelo prefeito Fernando Haddad após um amplo processo de revisão participativa da população. O plano traz uma serie de diretrizes para orientar o desenvolvimento e crescimento da cidade pelos próximos 16 anos. Para a discussão deste trabalho vale destacar as propostas de organização da cidade por Eixo de Estruturação da Transformação Urbana, que visam otimizar o aproveitamento do solo em áreas com bastante oferta de transportes públicos, e por outro lado definindo gabaritos, adensamento construtivo
em
miolos
de
bairros,
conformando
uma
rede
de
centralidades.
Buscando a qualificação desse espaço foram definidos instrumentos como fachada ativa, fruição publica, o incentivo ao uso misto e calçada mais ampla. A fachada ativa ocupada com comércios,serviços ou equipamentos voltadas a rua humaniza o passeio publico. A fruição pública é a área do térreo aberta a circulação de pedestres para o desenvolvimento de atividades e encontro de pessoas. Estes instrumentos foram considerados na definição do partido do projeto de intervenção.
07
08
04 A QUADRA URBANA
Para
aprofundar
organização elementos
local,na
o
tema,
escala
morfológicos
do
foi
das
estudado quadras
espaço
o
tecido
urbanas.
urbano
urbano
Fazendo
nesta
escala
na
escala
uma
mais
leitura
da dos
aproximada,
temos o edifício como elemento mínimo e o lote como parcela fundiária em que ele se insere e que faz a divisão cadastral, separando o domínio publico do privado. A quadra não é uma forma arquitetônica por si só, é um agrupamento daqueles edifícios autônomos em lotes delimitados e com leis de construções que condicionam a sua evolução e proporcionam, ou não, uma força de conjunto. A
cidade
tradicional
pode
apresentar
diversas
formas,
mas
tem
como
organização um sistema único: a rua. Ou seja, a quadra é o espaço delimitado pelo resultado do traçado das vias, e é parte independente, projetada por diferentes O
arquitetos,
urbanismo
habitacional, passa
a
ser
que o
em
diferentes
moderno antes elemento
tempos,
dentro
como
mudança
aparece era base,
consequência o
ponto
das
da de
de
limitações papeis:
forma
partida
a
do da
do
lote.
unidade edifício,
arquitetura.
09
COMERCIAL
COORPORATIVO
HABITACIONAL
CULTURAL
10
05 O EDIFICIO DE USO MISTO E SUA TIPOLOGIA
Como o próprio nome diz, edifício de uso misto tem como caráter principal a mistura
de funções em um mesmo espaço, ou num mesmo edifício, sendo capaz de abrigar estabelecimentos residenciais, comerciais, de serviço, de lazer, cultura, entre outros.
O
compromisso
aspectos atividades,
no
desse
projeto
equipamentos
em
edifício si,
urbanos,
tais como
se
destaca
como metas
ao
circulações, para
o
impor
muitos
permanências,
equilíbrio
urbano.
A coexistência de habitações, comércio e equipamentos culturais traz uma série de novos espaços e relações, onde as pessoas podem se utilizar e criar um constante movimento, resultando novas situações e dinâmicas que são parte da cidade.
11
06 REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS DE PROJETOS
Brascan Century Plaza Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados LTDA In: http://www.vitruvius.com.br acessado em 03/04/2017
Edificio Esther Álvaro Vital Brazil e Adhemar Marinho In: http://www.au.pini.com.br/ arquitetura-urbanismo Acessado em 03/04/2017
Modulo Rebouças Dal Pian Arquitetos In: http://www.archdaily.com.br Acessado em 03/04/2017
Hangzhou East Lake Opera Henning Larsen In: http://www.henninglarsen. com/projects Acessado em 03/04/2017
12
REFERÊNCIAS DE ESPAÇO Dubai Design District, Foster + Partners, Dubai, Emirados Árabes In: http://www.archdaily.com acessado em 03/04/2017
Praça das Artes, Brasil Arquitetura In: http://brasilarquitetura.com/ projetos/praca-das-artes acessado em 03/04/2017
MuseumsQuartier Viena In: https://www.mqw.at acessado em 03/04/2017
13
Rua dos Pinheiros
R.Bianchi Bertold
R. Dr. Fernandes Coelho
Av.Brg. Faria Lima
R. Henrique Monteiro
Av. Rebouรงas
Imagem Terreno e entorno. In: Google Earth Pro. Acessado em 10/05/2017
14
07 A QUADRA ESCOLHIDA
A escolha da quadra foi feita tendo em vista a sua localização e suas
características morfológicas. A quadra esta localizada no bairro de Pinheiros, entre duas importantes avenidas da cidade de São Paulo, as Avenidas Rebouças e Avenida Brigadeiro Faria Lima, que conta com corredores de ônibus e esta localizado próximo a estação Faria Lima da linha quatro amarela do metrô e a linha 09 esmeralda da CPTM.
Na
bancos
região e
há
empresas
forte de
presença
investimentos,
do além
polo de
econômico, comércio
e
como serviço.
As ruas que conformam o desenho da quadra são Rua Henrique Monteiro, R.
Dr. Fernandes Coelho, Rua Bianchi Bertoldi e a Rua dos Pinheiros e possui ao todo 9 . 5 5 5 m 2. A q u a d r a é c o m p o s t a p o r u m e d i f í c i o r e s i d e n c i a l d e 1 2 p a v i m e n t o s , a l g u m a s construções baixas com uso comercial no térreo, residências e um estacionamento.
15
USO DO SOLO E ZONEAMENTO
16
Pelo
levantamento
do
uso
do
solo da quadra e de seu entorno imediato
notamos
que
na
quadra predominam construções baixas térreo como No
com e
uso
comercial
edifícios
bancos
e
no
coorporativos
incorporadoras.
zoneamento
de
2004,
a
quadra esta em zona mista. Que é definido pela prefeitura como: “Zonas
Mistas
território
em
são que
porções se
do
pretende
promover usos residenciais e não residenciais, com predominância do uso residencial, com densidades construtiva e demográfica baixas e médias. A principal característica da
zona
mista
é
viabilizar
diversificação
de
usos,
uma
que
se
zona
em
a
sendo
pretende
mais a preservação da morfologia urbana existente e acomodação de novos usos, do que a intensa transformação. I – Zona Mista (ZM): porções do território localizadas na e
Macrozona
de
Estruturação
Qualificação
Urbana;“
informações e mapa de zoneamento dísponiveis em http://gestãourbana. prefeitura.gov.br
17
LOTEAMENTO ATUAL DA QUADRA
18
INTERVENÇÃO
Para realizar o projeto, foi proposto o remembramento dos lotes, somando a área do lotes a serem demolidos com o lote vazio do estacionamento. Tem como diretriz flexibilizar o uso do térreo, torna-lo permeável e disponibilizar ares privadas ao uso publico. Para começar a disposição espacial do programa, foi pensado em uma leitura dos volumes edificados e proporcionar uma entrada generosa através de uma praça, tornando o passeio publico uma continuação da rua de forma mais agradável.
19
20
08 PROGRAMA
COMÉRCIO & SERVIÇO
EDIFÍCIO HABITACIONAL
EDIFÍCIO COORPORATIVO
TEATRO E CULTURA
ÁREAS LIVRES
21
22
09 PARTIDO
Após
uma
compreender como
as
fluxos.
O
análise
como
funciona
tipologias partido
de
se
do
referências o
inserem projeto
de
programa no
foi
de
estudos um
terreno,
como
estruturado
a
de
edifício ocorre
partir
caso,
pude
uso
misto,
de a
de
circulação alguns
e
pontos:
- Permeabilidade Espacial - Quadra aberta - Requalificação do espaço, conectando os espaços metropolitanos. - Enriquecendo o espaço urbano, estimulando qualidade e diversidade de usos. - Intensificar os usos e atividades - estabelecer espaços de permanência
O acesso público principal se da pela Rua Henrique Monteiro. No interior do terreno
a circulação é aberta, fazendo com que o pedestre circule por todo o miolo do terreno. As
lojas, O
acesso
restaurantes, dos
veículos
espaço será
feito
cultural pela
Rua
situam Dr.
Bianchi
no
térreo.
Bertoldi,
pois
é uma rua que liga a rua dos Pinheiros e a avenida Brigadeiro Faria Lima.
23
24
10 PROJETO
O projeto esta localizado entre as ruas Henrique Monteiro x Rua Bianchi
B e r t o l d i x R u a d o s P i n h e i r o s x R u a D r . F e r n a n d e s C o e l h o , c o m á r e a d e 6 0 9 1 m 2. O um
terreno
conta
cultural
e
com um
áreas
publicas,
coorporativo
áreas
formando
livres, um
um
edifício
complexo
residencial,
de
uso
misto.
A praça de acesso ao complexo acaba criando um espaço de estar.
No térreo há uma concentração de comercio e serviços, além da entrada ao edifício cultural, o teatro, que acaba dando vida e segurança ao complexo.
O
edifício
pavimento
há
edifício
uma
há
cultural
um
conta
restaurante
segunda
com
e
praça,
área com
teatro de
decks
no
térreo,
no
primeiro
exposições,
na
e
descanso
áreas
de
cobertura e
do
estar.
O edifício habitacional tem no térreo lojas e restaurante,além do acesso
as unidades habitacionais. No
edifício habitacional foi pensado em diferentes
tipologias para as unidades habitacionais afim de trazer diversidade ao edifício.
O edifício coorporativo conta também com lojas, livraria e acesso as unidades
coorporativas no térreo. O edificio coorporativo possui flexibilidade, podendo ser laje coorporativa ou com possibilidade de divisão das unidades, gerando cinco tipologias. e de
O
miolo
serviços
da
ficam
quadra voltados
permeabilidade.
praça
de
entrada
foi a
Onde para
aberto, essa
antes o
em área
havia
edifício
uma
praça.
central, o
cultural,
No
térreo
criando
a
estacionamento, habitacional
e
comércios
possibilidade criou-se
uma
coorporativo.
25
26
IMPLANTAÇÃO
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
DETALHES CONSTRUTIVOS
54
CONCEPÇÃO ESTRUTURAL A concepção estrutural da presente edificação, cuja estrutura foi projetada em
concreto
sistema
armado,
reticulado,
previu
composto
um por
pilares e vigas de seção retangular, sendo as mesmas solidarizadas por lajes maciças assim As
nos um
vigas
conjunto formam
grelha
para
lajes
e
deformações, de
pavimentos,
trabalhar
Considerando
monolítico.
um
diminuir
formando
sistema os
vãos
de das
consequentemente
as
sem
a
necessidade
com
laje
protendida.
a
área
de
influência
dos pilares na malha de 5,40m x 5,40m r e s u l t a n d o n u m a á r e a d e 2 1 0 0 c m 2, f o i dimensionado pilares de 30cmx70cm.
55
DIAGRAMA DE PROGRAMAS COMÉRCIO E SERVIÇO
56
As
unidades
comerciais
foram
projetadas para serem flexíveis com a possibilidade de abrigar diferentes tipos
de
serviços,
pequenos como
comércios
farmácias,
lojas
e de
roupas, cafés, lavanderias e etc., e atender
as
demandas
Localizadas
no
do
entorno.
pavimento
térreo, as lojas contam com recuo do limite
da
calçada
justamente
para
aumentar a faixa do passeio público.
57
HABITAÇÃO
58
Nas unidades habitacionais foram
nas sacadas, cada unidade
projetadas diferentes
recebeu um tipo de sacada,
t i p o l o g i a s , u n i d a d e s d e 5 0 m 2,
seja jardineira, vidro ou brise.
100m2 e 160m2 afim de trazer
No total são sete pavimentos de
diversidade As
ao unidades
edificio. têm
a
mesma lógica de disposição espacial,
uso residencial, resultando 14 u n i d a d e s d e 5 0 m 2, 1 4 u n i d a d e s 100m2
e
7
unidades
1 6 0 m 2.
concentrando
shafts num nucleo da parede. A circulação de elevadores e
escada
periferia
acontece do
na
edificio.
Cada pavimento tipo conta com três tipologias diferentes, uma unica diferença ocorre
59
COORPORATIVO
60
As unidades coorporativas foram projetadas para serem flexiveis, com a possibilidade de abrigar diferentes
tipos
consultórios,
de
empresa,
escritorios
e
afins.
Há também a possibilidade de laje coorporativa dependendo da demanda do entorno ou divisão de unidades, gerando unidades de
9 5 m 2,
1 1 5 m 2,
ou
1 7 5 m 2.
Gerando
de
usos,
fluxos
1 4 0 m 2,
153m2
diversidade e
pessoas.
61
CULTURAL
62
O teatro consiste em um volume
de caixote apoiado dezesseis metros no chão e os outros quarenta e seis metros apoiados em pilares metálicos em formado “V”, que junto com a malha estrutural a
do
estrutura
piso
superior
principal
do
formam edifício.
O térreo abriga o edifício cultural,
que concentra o teatro, acessos e circulações
permeáveis
a
rua
e
a
praça. Além do teatro no térreo, há mais um pavimento destinado a área de restaurante e área de exposições no
qual
você
pode
rampa,
escadas
cobertura
A
acessa-lo
ou do
por
elevadores. edifício
é
utilizada como uma segunda praça no
qual
você
pode
observar
todo
o complexo, além de ser uma área de descanso com decks e bancos.
63
VISTA COMPLEXO - ENTRADA EDIFICIO CULTURAL
64
VISTA PRAÇA CENTRAL
65
VISTA RUA DR. FERNANDES COELHO EDIFÍCIO COORPORATIVO E ENTRADA TEATRO.
66
VISTA RUA DOS PINHEIROS X RUA DOUTOR FERNADES COELHO EDIFÍCIOS HABITACIONAL E COORPORATIVO.
67
68
VISTA COMPLEXO DE USO MISTO.
69
70
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O tecido Urbano de São Paulo é resultado da acumulação, segregação e
coexistência
diferentes
de
diversas
momentos,
e
que
épocas, ainda
pautadas
assim,
por
apresenta
leis
diferentes
vazios
na
e
cidade.
Ao projetar em uma quadra parcialmente consolidada e com a premissa de
romper
privados, de
a
o
acessos,
limitação resultado escalas,
dos
lotes
e
foi
bastante
como
tornar
a
divisão
entre
enriquecedor.
uma
área
os
espaços
Permitiu
vazia
públicos
pensar
e
questões
(estacionamento)
em
um
local publico, semi-público e privado que promove a ocupação e vivência das pessoas
naquele A
espaço,
estimulando
encontros
e
a
relação
entre
pessoas.
partir disso, priorizou-se a fruição publica, através de eixos de conexão
entra as ruas e a quadra, criando praças e espaços de vivencia integrados, fachada
ativa A
criação uso
no
térreo
importância de
misto,
espaços são
capazes
com do
uso
de
cultura,
aproveitamento
públicos de
de
revitalizar
lazer, dos
qualidade, as
áreas
comercio
vazios
e
serviço.
urbanos
combinados centrais
da
para
com
o
cidade.
71
72
12 BIBLIOGRAFIA
KOOLHAAS, Rem. Nova York Delirante: um manifesto retroativo para Manhattan. São Paulo: Cosac&Naify, 1978. MAHFUZ, Edson da Cunha. Tipo, Projeto e Método, Construção Disciplinar: quatro partidos em debate 1960/2000. Coleção Arquitetura Urbana Brasileira. Vol. IV. Porto Alegre: Marca Visual, 2011. MEDRANO, Leandro. Habitação Modernidade sem estilo.
coletiva,
verticalidade
e
cidade.
FRAU, Fernanda Marafon. Conjunto Nacional: entre arquitetura e urbanismo modernos. Dissertação (mestrado). Pontifícia Universidade Católica de Campinas,2016. DZIURA, Giselle Luzia. Arquitetura Multifuncional como instrumento de intervenção urbana no século XXI.Dissertação (mestrado). Programa de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2003. Portal Geosampa. Disponivel em <Http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br> Acesso em 13/03/2017 Portal Gestao Urbana SP. Disponivel em <Http://gestaourbana.prefeitura. sp.gov.br> Ultimo Acesso em 20/03/2017 São Paulo, Lei 16.402 23 de março de 2016 - Lei do Parcelamento, uso e ocupação do solo. São Paulo, Lei 16.050 31 de julho de 2014 São Paulo.
Plano Diretor Estratégico de
73
SITES: http://www.au.pini.com.br/ http://vitruvius.com.br/revistas https://arcoweb.com.br/ http://www.archdaily.com.br/br/category/arquitetura-de-uso-misto/ http://www.copansp.com.br/ http://infohabitar.blogspot.com.br/
74
ANEXOS
TABELA DE ÁREAS
ÁREA DO TERRENO: 6091m2 ÁREA OCUPADA: 2321m2 ÁREA CONSTRUÍDA: 13843m2
COMÉRCIO E SERVIÇO 1 UNIDADE DE 185m2 1 UNIDADE DE 105m2 2 UNIDADES DE 80m2 4 UNIDADES DE 50m2 3 UNIDADES DE 40m2 EDIFÍCIO HABITACIONAL ÁREA CONSTRUIDA: 3605m2 EDIFÍCIO COORPORATIVO ÁREA CONSTRUIDA: 4830m2 EDIFÍCIO CULTURAL ÁREA CONSTRUIDA: 2210m2
75