Artistas apresentam integralmente discos considerados “clássicos” pela sua importância histórica, inovação estética, atemporalidade e pela influência nas produções da nova geração, destacando assim o contexto artístico e trazendo ao público a estética de uma época. Todos os trabalhos serão revisitados pelos próprios autores que o compuseram. Odair Cabeça de Poeta – baiano tornado músico profissional em São Paulo – e sua trupe, O Grupo Capote, driblaram a vigília e o ceticismo dos “doutores” e fizeram com que o forró, ritmo brasileiríssimo, fosse para as altas esferas da “academia popular”.
O forró vai ser doutor (1975) não é mais um disco que se deixou datar pela circunstância. Seu repertório, além do devir e das profecias embutidas, depois de décadas, não perdeu viço e beleza