GERSON KING COMBO
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Dia 24 de Agosto de 2013
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projeto álbum Se o avanço tecnológico trouxe novas e importantes possibilidades para a música, afora nostalgias e romantismos – o vinil praticamente definiu um formato de fruição musical, consolidando grande parte do arquivo sonoro feito no país com o manuseio da agulha entre uma faixa e outra para mudar de música, a capa em formato grande, o conceito de um trabalho expresso na sequência das faixas e o lado A e o lado B. O projeto Álbum remonta períodos da música brasileira por meio de registros fonográficos que ajudaram a construir sua história. São discos considerados clássicos por apresentarem em seu conteúdo inovações estéticas que influenciaram gerações, trazendo à tona o contexto político e a estética de uma época. Resgatar títulos expressivos da discografia da música brasileira e apresentá-los para o público em formato de show, abre uma possibilidade sem precedentes para a revitalização da memória cultural do país, bem como para a difusão de uma cultura que deve, necessariamente, ser dinâmica e transformadora. Lançar um olhar para o passado compreendendo-o como um ponto norteador para o entendimento do presente, propiciando assim um campo fértil para construção do que está por vir, é uma das ações constantes do Sesc. A tradição e a inovação mantêm diálogo no dia-a-dia da instituição, ambas entendidas de maneira que o estreitamento e a permeabilidade do relacionamento entre gerações contribuam e incentivem o surgimento de novos paradigmas para a arte e para a cultura.
Sesc Belenzinho
Gerson King Combo e Stevie Wonder no estĂşdio Odeon (Rio de Janeiro, 1972)
“O rei morreu, irmão, e eu fui o escolhido”, informa Gerson King Combo em “God save the king”, narrativa de um sonho louco, onde um negro esperto e pé de valsa é proclamado “o rei da alegria, o rei do som, o rei do suingue, o rei dos blacks”. A faixa integra o primeiro volume da série homônima do novo monarca: Gerson King Combo, de 1977. Um disco da pesada, brother. Natural de Madureira, no subúrbio do Rio de Janeiro, dançarino profissional, irmão de Getúlio Côrtes (autor de “Negro gato”, canção eternizada por Roberto Carlos e Luiz Melodia), Combo é das figuras centrais de um consistente levante afirmativo de negritude. Ao lado de Tim Maia, Cassiano, Dom Salvador & Abolição, Banda Black Rio, Tony Tornado, entre outros notáveis, responde pelo surgimento do soul/funk tropical setentista. No decorrer do disco cometido por ele, cujos trabalhos são abertos com um hino da magnitude de “Mandamentos black”, há diversos temas certeiros como “Hereditariedade”, “Just for you” e “Esse é o nosso black brother”. Composições que ainda dizem muito à comunidade negra - e aos seus simpatizantes. Um discurso periférico de celebração. Uma elegia à ancestralidade africana ao modo James Brown. Uma malandragem amorosa amplificada pelas batidas de um groove nervoso. Está lá nas escrituras cariocas: “Assuma a sua mente, brother, e chegue a uma poderosa conclusão”. Cientes da responsabilidade étnica, os súditos mais atentos dançam com o rei desde o final dos anos 1970. E a jogada é essa. Pode crer que é.
Rodrigo Carneiro Jornalista e pesquisador musical. Escreveu para os jornais O Estado de S.Paulo e Folha de S. Paulo, para as revistas Bravo!, Rolling Stone Brasil, Alfa e Brasileiros, entre outras. Atualmente é colaborador do jornal Valor Econômico. Foi editor-chefe do site Showlivre.com e atuou como curador da área de música para instituições culturais. É também cantor e letrista da banda de rock alternativo Mickey Junkies.
repertório* Gerson King Combo (1977) 1. Uma Chance (Gerson King Combo/Pedrinho da Luz) 2. Andando nos Trilhos (Gerson King Combo/Augusto Cesar) 3. Esse é o Nosso Black Brother (Gerson King Combo/Pedrinho da Luz/Augusto Cesar) 4. Hereditariedade (Gerson King Combo) 5. Foi um Sonho Só (Gerson King Combo/Augusto Cesar) 6. Blows (Gerson King Combo) 7. Mandamentos Black (Gerson King Combo/
ficha técnica Gerson King Combo Voz
Pedrinho da Luz/Augusto Cesar)
8. Maria Fumaça (Oberdan Magalhães/Luis Carlos)
Heitor Nascimento Guitarra Eddy Pinheiro Baixo
9. Deixe Sair o Suor (Berico) 10. Soul da Paz (Berico)
Vidaut Bateria
11. Rational Culture (Tim Maia) 12. Funk Brother Soul (Gerson King Combo/Pedrinho da Luz) 13. Good Bye (D. Luiz/Nixon) 14. I Feel Good (James Brown)
Monica Avila Sax Marfiza de França Backing Vocal Francisco Sartori Teclados Jhonson de Almeida Trombone Ronaldo Groove Direção Musical
*sujeito a alterações a apresentação das músicas não será necessariamente nessa ordem
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Gerson King Combo (1977) 1 • Uma Chance (Gerson King Combo/Pedrinho da Luz) 2 • Andando nos Trilhos (Gerson King Combo/Augusto Cesar) 3 • Esse é o Nosso Black Brother (Gerson King Combo/Pedrinho da Luz/Augusto Cesar) 4 • Hereditariedade (Gerson King Combo) 5 • Foi um Sonho Só (Gerson King Combo/Augusto Cesar) 6 • Blows (Gerson King Combo) 7 • Mandamentos Black (Gerson King Combo/Pedrinho da Luz/Augusto Cesar) 8 • Maria Fumaça (Oberdan Magalhães/Luis Carlos) 9 • Deixe Sair o Suor (Berico) 10 • Soul da Paz (Berico) 11 • Rational Culture (Tim Maia) 12 • Funk Brother Soul (Gerson King Combo/Pedrinho da Luz) 13 • Good Bye (D. Luiz/Nixon) 14 • I Feel Good (James Brown)
*sujeito a alterações a ordem de apresentação das músicas não será exatamente esta
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