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projeto álbum Se o avanço tecnológico trouxe novas e importantes possibilidades para a música, afora nostalgias e romantismos – o vinil praticamente definiu um formato de fruição musical, consolidando grande parte do arquivo sonoro feito no país com o manuseio da agulha entre uma faixa e outra para mudar de música, a capa em formato grande, o conceito de um trabalho expresso na sequência das faixas e o lado A e o lado B. O projeto Álbum remonta períodos da música brasileira por meio de registros fonográficos que ajudaram a construir sua história. São discos considerados clássicos por apresentarem em seu conteúdo inovações estéticas que influenciaram gerações, trazendo à tona o contexto político e a estética de uma época. Resgatar títulos expressivos da discografia da música brasileira e apresentá-los para o público em formato de show, abre uma possibilidade sem precedentes para a revitalização da memória cultural do país, bem como para a difusão de uma cultura que deve, necessariamente, ser dinâmica e transformadora. Lançar um olhar para o passado compreendendo-o como um ponto norteador para o entendimento do presente, propiciando assim um campo fértil para construção do que está por vir, é uma das ações constantes do Sesc. A tradição e a inovação mantêm diálogo no dia-a-dia da instituição, ambas entendidas de maneira que o estreitamento e a permeabilidade do relacionamento entre gerações contribuam e incentivem o surgimento de novos paradigmas para a arte e para a cultura.
Sesc Belenzinho
Inocentes, Pânico em SP Não tivesse sido há 30 anos, poderia ter sido ontem. Não apenas porque “hey ho, let’s go” ou “do it yourself” são expressões que fazem muito sentido ainda hoje, mas principalmente porque as letras simples das canções curtas e diretas parecem saídas da prensa agora, e não escritas na São Paulo dos anos 1980. Estamos falando do álbum Pânico em SP, da banda Inocentes, ícone do punk rock brasileiro, lançado originalmente na versão mini-LP em 1986. Tudo começou quando Clemente Nascimento, guitarrista e vocalista da banda, assistiu a um show de punk rock e decidiu que era aquilo que queria fazer da vida. Depois de ter passado por outras bandas, reuniu alguns músicos parceiros e fundou o Inocentes. Em 85 eles gravaram uma fita demo que chegou às mãos de Branco Mello, do Titãs. Foi ele o responsável por levar o material à gravadora Warner e, ao lado do produtor musical Pena Schmidt, lançar o EP Pânico em SP. Na sequência vieram muitos shows, turnês pelo Brasil inteiro, a possibilidade de atingir o “sucesso” musicalmente e toda a história de eles serem chamados de traidores do movimento punk por terem se unido a uma grande gravadora. Nos anos 90, voltaram à cena independente.
Originalmente o álbum tinha apenas seis músicas – Rotina, Ele Disse Não, Não Acordem a Cidade, Salvem El Salvador, Expresso Oriente e o hino Pânico em SP –, que traduziam o cotidiano de qualquer cidadão de baixa renda na maior cidade da América do Sul. As letras são o retrato de situações como a rotina exaustiva de um trabalhador que se pergunta até quando irá aguentar as pressões do dia a dia, as reações desenfreadas da população em uma cidade em ebulição em que qualquer esbarrão na rua pode se transformar em uma guerra ou a trinca sexo, drogas e rock and roll. Tudo do punk rock está lá: os acordes são precisos, as rimas são simples, mas o som não é panfletário – e talvez por isso faça sentido até hoje. Relançado em 2011, em razão da comemoração dos 30 anos da banda e 25 do álbum, no formato CD, Pânico em SP ganhou mais seis canções: As Verdades Doem, Violência e Paixão, Velocidade Indefinida, Rota de Colisão, Vermes e A Face de Deus. Atualmente, além de Clemente Nascimento, fazem parte da banda Anselmo Monstro (baixo), Nonô (bateria) e Ronaldo Passos (guitarra).
Melissa Crocetti Jornalista formada em Curitiba em 2000 e sommelière pela escola Ciclo das Vinhas, em 2012. Trabalha em uma importadora de vinhos e como jornalista freelancer para mídia impressa. Possui um blog-portfólio com alguns de seus trabalhos: http://melissacrocetti.wordpress.com
repertório* Pânico em SP (1986) 1. Rotina (Clemente / Marcelino) 2. Ela disse não (Clemente) 3. Não acordem a cidade (Clemente) 4. Salvem El Salvador (Clemente) 5. Expresso Oriente (Clemente) 6. Pânico em SP (Clemente) 7. As verdades doem (Clemente) 8. Violência e paixão (Clemente) 9. Rota de colisão (Clemente) 10. Vermes (Clemente) 11. A face de Deus (Clemente)
*sujeito a alterações a apresentação das músicas não será necessariamente nessa ordem
ficha técnica Clemente Nascimento Voz e Guitarra Ronaldo Passos Guitarra Anselmo Monstro Baixo Nonô Bateria
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Pânico em SP (1986) 1 • Rotina (Clemente / Marcelino) 2 • Ela disse não (Clemente) 3 • Não acordem a cidade (Clemente) 4 • Salvem El Salvador (Clemente) 5 • Expresso Oriente (Clemente) 6 • Pânico em SP (Clemente) 7 • As verdades doem (Clemente) 8 • Violência e paixão (Clemente) 9 • Rota de colisão (Clemente) 10 • Vermes (Clemente) 11 • A face de Deus (Clemente)
*sujeito a alterações a ordem de apresentação das músicas não será exatamente esta
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