Revista Sesc Brasil

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SescBrasil PUBLICAÇÃO

BIMESTRAL

DO

SERVIÇO

SOCIAL

A N O 2 | N º 10 A B R | M A I | 2 014

DO

COMÉRCIO

DISTRIBUIÇÃO

NACIONAL

Cinema em forma de arte e educação Salas de exibição do Sesc são refúgios para fãs de filmes alternativos em todo o Brasil PÁ G I N A

Talita Abrantes, editora da revista Exame, indica mudanças no mercado de trabalho

Cineasta Lúcia Murat defende que “cinema não é só entretenimento”

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UM NOVO OLHAR-O-MUNDO. “Não cabe ao Sesc ser um repetidor de expressões do lazer e da cultura de caráter reificador, que tem como objetivo cativar a população para o consumo como simbolização de status.” Diretrizes para o Quinquênio (2011-2015).

2 Aqui tem Sesc

3 Artigo

Desde os anos 70, o cinema tem presença expressiva nas atividades do Sesc. A matéria de capa desta edição ( páginas 10 a 14) conta um pouco da evolução dos projetos da área audiovisual, nas últimas quatro décadas.

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A reportagem explicita a coerência dos projetos desenvolvidos pelo Departamento Nacional e pelos

Entrevista

Departamentos Regionais com as “Diretrizes” que

Produção Sesc

orientam o nosso pensar e o nosso agir. Efetivamente, somos um espaço de ocorrência de produtos “capazes

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de enriquecer intelectualmente os indivíduos, levá-los a desenvolver uma percepção mais acurada, propiciar-

Destaque

lhes uma nova compreensão das relações sociais, uma releitura de seu estar-no-mundo, permitir-lhes transcender suas condições de origem e formação, dotando-os, por conseguinte, de uma consciência

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mais universal”. A afirmativa da nossa colega Nádia Moreno evidencia

Gente Sesc

a plena sintonia das ações descritas na matéria com a construção de “um novo olhar-o-mundo”: “A cinematografia mundial é rica, de tal maneira que o público pode visualizar e testemunhar novas formas de narrativas e, nesse caso, quanto mais variedade, melhor será para o desenvolvimento artístico cultural dos

9 Leitor Premiado

espectadores”. Perfeito, Nádia. Nossa reafirmação como espaço de viabilização de produções artístico-culturais, que respondem “às inquietações dos indivíduos na

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contemporaneidade”, significa o cumprimento pleno

Capa

do item 9 - Enfatizar os Programas Cultura e Lazer de nossas “Diretrizes para o Quinquênio”. Maron Emile Abi-Abib Diretor-Geral do Departamento Nacional

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Espaço do Leitor

Panorama R E V I S TA

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Aqui tem Sesc

Manacapuru:

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a “princesinha do Solimões”

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Localizado no Amazonas, a cidade de Manacapuru, fundada em 16 de julho de 1932, fica a 84 quilômetros ao sul da capital Manaus. Conhecida como “princesinha do Solimões” – rio que banha suas margens – tem seu nome originário da língua tupi-guarani, em que “manacá” significa “flor” e “puru” quer dizer “enfeitado”, ou seja, para os indígenas, Manacapuru significa “flor enfeitada”. A cidade, que é uma das sete que com-

tornaram conhecidos por participarem da

Festival de Cirandas, que nos últimos anos

põem a maior região metropolitana em

luta com os cabanos em meados do século

tem atraído grande número de turistas, a

extensão do país, tem uma população

XIX, no movimento que ficou para história

cidade ficou conhecida como “terra das

estimada em pouco mais de 86 mil habi-

como “Cabanagem”.

cirandas”. O evento ocorre anualmente no

tantes, segundo o último senso do IBGE,

Manacapuru tem sua economia centra-

de 2012, sendo a quarta maior população

da na coleta de borracha e castanha, ex-

de sua região.

“Cirandódromo” da cidade, localizado no Parque do Ingá.

ploração de caça, pesca, pecuária extensiva

Em Manacapuru, o Sesc mantém duas

A história de Manacapuru está forte-

nos campos naturais e agricultura itineran-

unidades: o Centro de Atividades Fausto

mente ligada à aldeia dos índios mura, que

te nas terras firmes, salientando-se nos úl-

Ventura da Conceição e o Centro Educa-

se estabeleceram na margem esquerda do

timos anos a cultura da pimenta-do-reino e

cional Joaquim da Silva Reis, também cha-

rio Solimões por volta do século 18, fazen-

da juta, sendo essa última, hoje, a base da

mado de Sesc Restauração. No Centro de

do com que surgisse a localidade.

economia local.

Atividades são realizadas ações de esporte

Os muras eram vistos pelos portugue-

A cultura manacapuruense é rica em

e recreação, entre elas natação, hidrogi-

ses como belicosos e hostis e também se

tradições e festas folclóricas. Por conta do

nástica, treinamento funcional, musculação, ginástica total, projeto social (aulas gratuitas em modalidades esportivas) e atividades do grupo do Trabalho Social com Idosos (TSI). O Sesc Restauração funciona como unidade do programa Sesc Ler e está equipado com salas de aula, biblioteca, a Galeria Café, que mensalmente apresenta exposições, a loja Aldeia do Artesanato e o auditório do CineSesc – que funciona diariamente, de manhã e à tarde. n

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Requisito: Artigo

experiência em se reinventar

Se a internet fosse uma pessoa e tivesse

televisão, se o objetivo é fisgar o consu-

da língua inglesa. Ou seja, foi-se o tem-

ganhado uma festa de aniversário em

midor que, hoje, já reserva mais tempo

po em que falar inglês era um diferencial

março, teria assoprado exatamente 25 ve-

do dia para a internet do que para a TV,

no currículo.

linhas. Um quarto de século que fez uma

segundo pesquisa do Ibope divulgada

imensa diferença na maneira como nos

em março.

posicionamos no mundo.

quem pode, obedece quem tem juízo” já

Os executivos, por sua vez, estão mais

não vale mais. O que conta é o poder de

Não é preciso ir tão longe. Voltemos

interessados no que o big data tem para

influência de cada um – e não precisa ser

para 2008. Naquele ano, provavelmente,

lhes revelar. E os cientistas de dados sur-

chefe para exercer isso. Ganha pontos

você ficou de queixo caído quando viu

giram para colocar ordem no caos de

quem combina as duas condições e faz o

Steve Jobs revelando, pela primeira vez,

informações despejados todos os dias

que os especialistas chamam de influên-

uma tela sensível ao toque no iPhone.

na rede – e que podem ser úteis para os

cia sem autoridade.

Ou achado muito confuso o layout do Fa-

negócios, diga-se de passagem.

cebook – bom mesmo era o Orkut, seus scraps e comunidades.

A experiência recente da loja on-line

Para quem mira na exploração do pe-

Zappos dá outra pista do que está por

tróleo na camada do pré-sal, o portfólio

vir no mundo corporativo. No fim de

Se não é economista, pode ter se as-

de carreiras promissoras é extenso: de

2013, a empresa acabou com a hierar-

sustado ao ler o termo Brics em alguma

advogados especializados em licitações,

quia e com os cargos de chefia. Sem che-

reportagem. E, com quase toda a certeza,

passando por geólogos, até especialistas

fes, todos passaram a ser protagonistas

achou impossível a ideia de que, em al-

em perfuração.

das decisões.

guns meses, a maior economia do mundo

Em comum, todas as novas frentes de

Ainda há poucas empresas com um

trabalho desembocam na mesma neces-

modelo de gestão semelhante. Mas es-

Não dá para negar. Em tão pouco

sidade: qualificação, o calcanhar de aqui-

pecialistas afirmam que esta pode ser

tempo, a maneira como vivemos e expe-

les da economia brasileira. Mas não é só

uma tendência para as próximas gera-

rimentamos as realidades do mundo mu-

isso. Mais do que nunca, as empresas

ções – cada vez mais conectadas e au-

dou drasticamente.

miram em mestres de habilidades com-

tonômas. Para acompanhá-las, o único

portamentais também.

remédio é se reinventar. n

reviveria o pesadelo da crise de 1929.

Inevitavelmente, o mercado de trabalho

FOTO FÁBIO TEIXEIRA

Por outro lado, a ideia de “manda

– para o qual dedicamos mais de 1,8 mil

Afinal, o próprio mundo corporativo

horas por ano – seguiu a mesma tendên-

está mudando. O cenário econômico

cia e se revolucionou. Novas profissões fo-

incerto exige profissionais capazes de se

ram criadas e outras repaginadas para en-

adaptar e de fazer mais com menos. A

carar as demandas sociais e econômicas.

internacionalização das empresas brasi-

REIRA DE EXAME.COM (HTTP://EXAME.ABRIL.COM.BR/

Os publicitários, por exemplo, não

leiras e o desembarque das estrangeiras

CARREIRA/) E EX-ALUNA DO YALE PUBLISHING COURSE,

podem pensar só em mídia impressa e

por aqui tornam fundamental o domínio

DA YALE UNIVERSITY.

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TALITA ABRANTES É JORNALISTA FORMADA PELA ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (ECA/USP). É EDITORA DO CANAL DE CAR-

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Entrevista

“É na experimentação que está o futuro do cinema como linguagem” ENTREVISTA COM

LÚCIA MURAT Adepta do cinema como uma forma de expressão diferenciada e dinâmica, a cineasta brasileira Lúcia Murat fala à Revista Sesc Brasil um pouco sobre a sua experiência com a Sétima Arte e o poder transformador que ela tem sobre as pessoas, tanto no que se refere à formação de uma linguagem de compreensão universal quanto na maneira de experimentar, enxergar e absorver as novidades ARQUIVO PESSOAL

oferecidas pelas múltiplas culturas da humanidade.

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Qual a importância que o cinema tem na vida das pessoas, e qual o poder transformador que você atribui à Sétima Arte? Cada pessoa tem uma relação diferente com o cinema. Para quem apenas assiste ao chamado entertainment (entretenimento), ele é só um passatempo. Para quem gosta de CINEMA (assim mesmo, em letras maiúsculas), ele é arte, companhia. Ele pode abrir a cabeça e ampliar a sensibilidade. Como você avalia a atuação do Sesc em relação ao cinema? Muito importante, pois o Sesc consegue fazer a ponte entre um público que não está habituado a ver cinema de arte e o nosso cinema. O que você poderia destacar no modo como o Sesc lida com a Sétima Arte? Destaco a preocupação em buscar o bom cinema, não somente o brasileiro, mas também o estrangeiro, que não tem espaço no mercado mais comercial. Quais foram suas principais contribuições junto ao Sesc relativas ao cinema? Vários filmes meus foram apresentados no Sesc, e eu tive oportunidade também de participar de vários debates em diferentes cidades do país, o que considero importante, pois nos coloca em contato direto com um público jovem e muito interessado. Em relação ao que o grande público assiste, como você avalia o cinema de hoje? O grande problema dos blockbusters (sucessos de bilheteria) é que eles cada vez mais se aproximam dos videogames. Nos anos 1940, 1950, os filmes mais caros eram

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candidatos ao Oscar. Hoje, os filmes mais caros são candidatos apenas a campeões de bilheteria.

Por que é tão difícil distribuir um filme nacional? O mercado é dominado pelas majors (grandes estúdios/corporações e distribuidoras). Mas não é só isso; o gosto do público, por falta de formação, está voltado para aquilo que não faz pensar. Cinema é como literatura, você tem de aprender as diferentes linguagens para poder apreciar. Acho que é uma questão de formação cultural. Vale a pena fazer um filme no Brasil? Por quê? Sim. Acho que eu sou uma pessoa privilegiada. Em todos os meus filmes, tenho um retorno muito bonito do público, mesmo anos depois de lançados. Isso faz valer a pena. Como foi despertada a sua vontade de se tornar uma cineasta? Ela se confundiu um pouco com a minha necessidade de examinar o que tinha acontecido com a minha geração. Fazendo cinema para descobrir algo, descobri a magia do próprio cinema. Quais foram e quais são suas influências no cinema? Eu fui formada nos anos 1960. Impossível escapar do Cinema Novo, da Nouvele Vague e das retrospectivas da época do neorrealismo. Como o cinema de arte e para fins educacionais poderia conquistar uma audiência maior? Acho que com mais atividades como as do Sesc e com um apoio do governo na área educacional.

“O gosto do público, por falta de formação, está voltado para aquilo que não faz pensar.” Qual é a sua definição para cinema ideal e público ideal? Ou seja, qual é a forma que você acha que público e cinema podem ter para uma interação perfeita, aliando entretenimento e arte? Primeiro, acho que o cinema ideal é aquele que é diversificado. O cinema que apresenta diferentes linguagens a um público capaz de apreciar diferentes linguagens. Acho também que alguns filmes, por trazerem mais experimentação, tendem a ter menos público. Mas nem por isso deixam de ser importantes. Pelo contrário: é na experimentação que está também o futuro do cinema como linguagem. n LÚCIA MURAT É DIRETORA DE CINEMA. SEU PRIMEIRO LONGAMETRAGEM, QUE BOM TE VER VIVA (1988), ESTREOU INTERNACIONALMENTE NO FESTIVAL DE TORONTO E REVELOU UMA CINEASTA DEDICADA A TEMAS POLÍTICOS E FEMININOS. O LONGA FOI ESCOLHIDO MELHOR FILME DO JÚRI OFICIAL, DO JÚRI POPULAR E DA CRÍTICA NO FESTIVAL DE BRASÍLIA DE 1989. O FILME DOCES PODERES (1996) ESTREOU EM 1997 NO FESTIVAL DE SUNDANCE E TAMBÉM FOI EXIBIDO NO FESTIVAL DE BERLIM. EM 2000 LANÇOU BRAVA GENTE BRASILEIRA, SOBRE A RELAÇÃO ENTRE COLONIZADORES E ÍNDIOS NO INTERIOR DO BRASIL. EM 2003 FILMOU QUASE DOIS IRMÃOS – DRAMA POLÍTICO SOBRE O CONFLITO ENTRE A CLASSE MÉDIA E A FAVELA – QUE LHE RENDEU PRÊMIOS COMO OS DE MELHOR DIREÇÃO E MELHOR FILME LATINO-AMERICANO PELA FÉDÉRATION INTERNATIONALE DE LA PRESSE CINÉMATOGRAPHIQUE (FIPRESCI), A FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE CRÍTICOS DE CINEMA, NO FESTIVAL DO RIO 2004, MELHOR FILME NO PRIMEIRO AMAZONAS FILM FESTIVAL E MELHOR FILME NO FESTIVAL DE MAR DEL PLATA 2005. NO FESTIVAL DO RIO DE 2005, ESTREOU O DOCUMENTÁRIO O OLHAR ESTRANGEIRO E, NA EDIÇÃO DE 2007, MARÉ, NOSSA HISTÓRIA DE AMOR, UMA COPRODUÇÃO BRASIL-FRANÇA QUE EM 2008 FOI SELECIONADA PARA A MOSTRA PANORAMA DO FESTIVAL DE BERLIM. EM 2010, FILMOU O DOCUMENTÁRIO/ENSAIO UMA LONGA VIAGEM, O GRANDE VENCEDOR DO FESTIVAL DE GRAMADO. EM 2013 LANÇOU O FILME A MEMÓRIA QUE ME CONTAM, QUE GANHOU O PRÊMIO DA CRÍTICA INTERNACIONAL NO FESTIVAL INTERNACIONAL DE MOSCOU.

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Produção Sesc

Receitas de dar água na boca bém em importantes ganhos metabólicos,

gostosa sem pagar muito? Foi pensando

beneficiando assim a saúde. Outro ponto

nisso que a Coordenação de Nutrição da

abordado nas receitas é o aproveitamento

Gerência de Saúde do Sesc no Rio de Ja-

integral dos alimentos, visando combater

neiro desenvolveu um livreto de receitas em

o desperdício de elementos que habitual-

que apresenta diversos pratos saudáveis e

mente são descartados, mas poderiam ser

econômicos. A publicação, denominada Ali-

muito bem aproveitados. Embora a maioria

A publicação também foi disponibilizada

mentação Integral – Saúde Geral, foi lançada

das receitas tenha um enfoque natalino,

em uma versão online, com download gra-

em dezembro e distribuída nas oficinas de

elas podem facilmente ser adaptadas para

tuito. Com o sucesso da publicação, o Sesc já

ceia de Natal oferecidas pelo Departamento

o cotidiano, incrementando, assim, a ali-

planeja uma nova edição para o meio do ano,

Regional. O livro traz 21 diferentes receitas,

mentação diária.

abordando receitas típicas das festas juninas. n

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Quem não quer de comer uma comida

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que vão desde saladas e outros pratos salgados a doces como deliciosos panetones, bolos e cheesecake.

O destaque das receitas é o uso de alimentos funcionais, isto é, que além de suas funções nutricionais básicas resultam tam-

Semana em pauta Toda semana são selecionadas no mínimo

informar de forma rápida e funcional seus colabo-

quatro atividades diferentes para serem publi-

radores das novidades da semana. O Informativo

cadas com eventos de todas as áreas: Cultura,

Semanal existe desde 2012 e é enviado por email

Assistência, Educação, Saúde e Lazer. A notícia é

a uma lista de cerca de 10 mil contatos. Segundo

produzida em “pílulas” de informações básicas

a assessora de imprensa da entidade no estado,

como nome do evento, data, local, público e se

Ana Caroline da Silva Ribeiro, a ideia surgiu da ne-

a entrada é gratuita ou não, e nas imagens são

pre aparecem emails e ligações perguntando”,

cessidade de divulgar os eventos que podiam ficar

colocados links que remetem ao site do Sesc,

comenta Ana. A diagramação, identidade visual e

esquecidos durante a semana. “Muita gente ficava

relacionando o informativo às matérias maiores.

design do Informativo são da publicitária Janaina

presa às matérias que mandávamos e acabavam esquecendo as datas dos eventos” conta.

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“Ainda não fizemos uma pesquisa para o Informativo, mas quando ele atrasa para sair, sem-

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O Sesc no Tocantins encontrou a solução para

Freire (colaboradora do Sesc), e os textos são de Ana Caroline e da estagiária Jaqueline Moraes. n A B R | M A I | 2 014

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Destaque

Festa da música brasileira Os espectadores que compareceram ao Auditório do Sesc Maringá em setembro de 1977 não poderiam imaginar que estavam presenciando a primeira edição daquele que iria se tornar um dos maiores festivais de música do Brasil. O até então Femusesc, que já na edição do ano seguinte passou a ser chamado Femucic, nome que segue até hoje, teve início com a participação de músicos de seis cidades paranaenses e pouco mais de 60 canções inscritas. Passados quase 40 anos, o evento conta com a inscrição de mais de mil músicas por festival, das mais diversas regiões do país. O Festival Sesc de Música Cidade Canção foi idealizado pelo diretório do Sesc paranaense com o propósito de ser um grande difusor de trabalhos e um verdadeiro palco para a revelação de novos talentos dos mais diversos gêneros da música brasileira. No princípio, o evento tinha um caráter competitivo, com direito a prêmios em dinheiro para os primeiros colocados, mas a partir de 1993 passou a ser de fato uma mostra de música, sem perdedores ou

vencedores, tornando-se um evento ainda mais democrático e acessível. Além dos novos talentos que buscavam um lugar ao sol, grandes nomes da música como Toquinho, Belchior, Geraldo Azevedo, Gilberto Gil, Eduardo Dusek e Alceu Valença. Nesses 35 anos, o Femucic acumula números marcantes: o festival, que já foi tema de 18 CDs, cinco DVDs e um livro, teve, ao longo de todas as suas edições, mais de 10 mil músicas inscritas. Em 2014,

as inscrições começaram em 21 de janeiro e terminaram em 20 de março. Cada músico podia inscrever três diferentes canções, originais e que ainda não tenham participado do festival, dos mais diversos gêneros, sejam elas instrumentais, eruditas ou populares. Dentre elas, a Comissão Organizadora selecionará 52 músicas, que serão apresentadas nos palcos do Teatro Calil Haddad entre os dias 21 e 24 de maio. n

P R O J E T O Q U E VA I A L É M D O S PA LC O S Desde 2008, o Femucic acontece também nas escolas da região maringaense. As ações ocorrem no período que antecede o festival, quando músicos que participarão do evento se apresentam para os alunos e levam a eles experiências didáticas por meio da musicalidade. O projeto foi idealizado com o objetivo de formar novos ouvintes, proporcionando aos mais jovens a descoberta do prazer gerado pela DIVULGAÇÃO SESC PR

música, além da oportunidade de conhecer diferentes vertentes da cultura brasileira entre artistas das mais diversas regiões.

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Gente Sesc

Dos bastidores para o palco No final da década de 80, o piauiense Osias Cardoso de

todas as conquistas alcançadas: “O Sesc é uma instituição mui-

Matos iniciava a sua trajetória no Sesc. O eletricista chegou

to importante para mim, mais do que uma instituição, é uma

a Rondônia buscando oportunidades de emprego, e viu

família. Quando eu vou para o trabalho, eu tenho prazer, e,

nos cursos oferecidos pelo Sesc a oportunidade ideal para

por isso mesmo, busco

ampliar seus conhecimentos e, de quebra, aumentar a ren-

sempre fazer o meu

da familiar. Na época, o Sindicato dos Artistas e Técnicos

melhor”, afirmou

em Espetáculos de Diversão do Estado de Rondônia (Sa-

Osias, o melhor

ted) estava oferecendo um curso de Eletricista, Montador e

eletricista ator de

Operador de Luz, e foi aí que Osias entrou no mundo dos

Rondônia. n

espetáculos – para não sair mais. A identificação do eletricista com os palcos foi tanta que a sua participação ultrapassou os bastidores: Osias se aventurou a atuar e mostrar o seu talento. E o sucesso foi tão grande que, em 2012, ele foi homenageado na abertura do Festival Palco DIVULGAÇÃO SESC RO

Giratório, o maior Festival de Teatro de Rondônia. E mesmo com toda a pompa e circunstância da premiação, o humilde piauiense fez questão de demonstrar sua gratidão ao Sesc por

Sustentabilidade na decoração da casa

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A criatividade entrou em cena para recuperar carretéis de madeira de fios elétricos ou telefônicos. Com bom gosto, o produto pode ser reciclado, para decorar a casa de uma forma diferente – e ser transformado em mesas, cadeiras ou porta-livros, dependendo da imaginação do criador. Essa foi a ideia do servidor Edson Rocha, analista da área de Recreação do Sesc em Alagoas, que usou a matéria-prima para criar uma mesa de apoio estilizada para sua casa. “Eu vi um similar na casa de um amigo e fiquei com vontade de ter um na minha casa. Eu me aventurei no negócio, inspirado inclusive na imponência da Ponte das Águas Espraiadas, em São Paulo. Considero essa ponte, mesmo com seu concreto e seus cabos de aço, uma obra de arte”, afirma Edson, que, sozinho, fez o objeto decorativo. O servidor batizou a peça de Reciclarretel. Segundo ele, o intuito foi chamar atenção para a importância de preservar o meio ambiente e valorizar as manifestações culturais, uma vez que ela lembra o tambor usado no maracatu. n

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belezas que não faltam

Belezas naturais e histórias para contar são atrativos que certamente não faltam à cidade de Pirenópolis, situada na região leste de Goiás. O município, que possui cerca de 25 mil habitantes, se destaca pela vasta e exuberante natureza local, ambiente propício para escaladas, rapel e trilhas, e também pela imponente arquitetura, composta por igrejas e casarões datados, em sua maioria, do século 18. O complexo hoteleiro oferecido pela Pousada Sesc Pirenópolis é uma ótima opção para aqueles que querem conhecer tudo que esse belo cantinho do Centro-Oeste brasileiro tem para oferecer.

A funcionária do Sesc em São Paulo, Keli Cristiane da Silva, teve a oportunidade de passar cinco dias na charmosa cidade goiana e garante: “os dias deixaram saudade”. Entre tantas atrações, Keli elegeu como sua preferida as dezenas de cachoeiras que existem por toda a Pirenópolis, destacando-se a bela Cachoeira do Abade, situada ao leste do centro urbano, e a Cachoeira Dragão Verdadeiro, localizada na região conhecida como Várzea do Lobo. Os encantos de Pirenópolis não se resumem às belezas naturais: a cidade foi tombada, em

“Amei tudo em Pirenópolis. Na última vez, fui

1989, como conjunto arquitetônico, urbanísti-

com uma amiga, só que na próxima quero

co, paisagístico e histórico pelo Iphan (Instituto

voltar com meu marido e nosso filho. A cidade

do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

é encantadora e a pousada do Sesc é ótima.

Diversas construções, como as imponentes

Recebemos toda a atenção por parte dos fun-

igrejas e belos casarões, a grande maioria da-

cionários, o que não se vê em qualquer lugar”,

tados do século 18, compõem uma bela pai-

afirmou a secretaria da Gerência de Ação Cultu-

sagem, que enriquece e enche de histórias o

ral do Sesc em São Paulo.

ambiente urbano do município.

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Leitor Premiado

Pirenópolis:

A Pousada Sesc Pirenópolis recebe hóspedes

As boas lembranças deixadas por Pirenópo-

de todo o Brasil durante o ano inteiro, principal-

lis já fazem com que Keli planeje uma volta à

mente em feriados, quando eles buscam fugir

cidade, só que dessa vez com nova companhia.

da agitação dos grandes centros urbanos. O complexo hoteleiro oferece aos visitantes 45 confortáveis quartos, divididos em sete blocos, além de atrações como o parque aquático adulto e infantil, salão de jogos, sauna a vapor, churrasqueiras e ainda uma extensa área verde – ou seja, diversão garantida para toda a família. n

ARQUIVO PESSOAL

O RESULTADO DO SORTEIO DESTA SEÇÃO PODE SER ACESSADO NA PÁGINA DO SESC NA INTERNET A PARTIR DO DIA 2 DE JUNHO: WWW.SESC.COM.BR/REVISTASESC.

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Capa

Sesc se consolida como divulgador nacional do “cinema de arte”

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“A existência de um circuito de cinema de arte é uma coisa rara na América Latina. A possibilidade de redução desse circuito é prejudicial para o espectador, porque diminui a possibilidade de contato com filmes que só seriam possíveis de se conhecer em festivais e mostras estrangeiras.” A afirmação do crítico de cinema Jose Carlos Avellar é categórica e triste ao mesmo tempo. Fato é que, no Brasil, as salas do chamado “Cinema de Arte” cada vez mais perdem espaço para o circuito comercial.

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eventos para aproximar o público de quem faz ou entende de cinema. “A instituição investe em treinamento de especialistas para abordar questões relacionadas aos temas apresentados. Entre os filmes exibidos, destacam-se temas históricos, políticos, sociais e culturais. Sempre para diferentes faixas etárias. Assim, crianças, jovens e adultos interagem, aprendem com o cinema e ampliam o conhecimento sobre diversos assuntos em nossos cineclubes”, contou. Mas, o que vem a ser exatamente “cinema de arte”? A dúvida é frequente e a discussão sobre o tema é longa. Nádia explica que a principal característica é o conteúdo dos filmes, que normalmente inclui temáticas de reflexão sobre as mais diversas culturas do mundo — com destaque para produções nacionais, europeias, asiáticas e até do Oriente Médio. Ou seja, algo que nem um pouco se assemelha ao estilo Hollywood.

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Na contramão do que vem acontecendo no mercado cinematográfico nacional, o Sesc se mantém como fonte de divulgação do cinema de arte do país. Com espaços de exibição espalhados por todo o território nacional, a intenção, muito além do entretenimento, é usar a “sétima arte” como forma de educação. A especialista em cinema do Departamento Nacional do Sesc, Nádia Moreno, acrescenta que a ideia é oferecer acesso à pluralidade, no que diz respeito às origens e aos significados dos filmes . Segundo a especialista: “A cinematografia mundial é rica, de tal maneira que o público pode visualizar e testemunhar novas formas de narrativas e, nesse caso, quanto mais variedade, melhor será para o desenvolvimento artístico cultural dos espectadores.” Nos espaços de exibição de filmes mantidos pelo Sesc em todo país, são realizadas sessões acompanhadas de cursos e

Projetos ligados à sétima arte Os Departamentos Regionais do Sesc têm autonomia para montar seus projetos, podendo licenciar filmes para exibição. Essa autonomia garante que cada região busque características que despertem uma maior identificação e interesse do seu público alvo. O DR em Santa Catarina, por exemplo, este ano publicou um edital para exibição de filmes. Ao todo, 35 filmes foram inscritos, sendo aprovados dois curtas-metragens: Que queijo você quer? e Cerveja falada, além do longa-metragem A infância de Monique, dos irmãos Porto, de Joinville. Outra iniciativa voltada para os amantes de cinema é o Festival Sesc Melhores Filmes, que acontece em São Paulo. Criado em 1974, o evento chegou à sua 40ª edição e, como é tradição, permite ao público escolher os longas-metragens que serão exibidos durante o ano corrente. Os mais votados são apresentados em abril, na tela do CineSesc São Paulo, a preços populares. O Sesc também realiza mostra de curtas, como o Curta Alagoas, que exibiu na unidade Sesc Poço (AL) cinco filmes contemplados com o Prêmio Guilherme Rogato: Futebol na Terra da Rasteira, de Thalles Gomes; Jorge Cooper, de Victor Guerra; O Vulto, de Wladymir Lima; Ontem à noite, de Henrique Oliveira e; Rua das Árvores, de Alice Jardim. R E V I S TA

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A atuação do Sesc junto ao segmento cultural do cinema foi ampliada a partir da década de 1980, quando lançou o projeto chamado Filmoteca, em 17 estados. Hoje, o projeto é conhecido como CineSesc e está presente em 26 estados. Independente do nome, o objetivo continua sendo o mesmo: formar públicos para projeção de curtas e longas-metragens artísticos e alternativos. E, mais do que isso, proporcionar o desenvolvimento cultural dos espectadores usando as discussões sobre os temas propostos na telona. Os filmes exibidos são sempre muito bem selecionados. Com isso, além de ser um refúgio para cinéfilos que sofrem com a falta de opções de salas alternativas, o Sesc atrai um público que nem sempre pode ter acesso gratuito, ou de baixo custo, ao que há de mais variado no cinema mundial. Em diversas unidades, o CineSesc também promove palestras com críticos e cineastas após as sessões de cinema e mostras das mais variadas origens, possibilitando o testemunho e o aprendizado de culturas diferentes e muitas vezes desconhecidas, que se apresentam

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CineSesc está presente em 26 estados

não só com uma nova linguagem textual, mas também visual. De acordo com dados da Gerência de Cultura do Departamento Nacional do Sesc, , em 2013, o CineSesc teve um público de 603.573 espectadores em 12.035 sessões de cinema, o que dá uma média acima de 50 pessoas presentes por exibição. Um dos melhores exemplos dessa iniciativa é o Imagens em Pauta, que completa oito anos em 2014. Realizado pelo Sesc em Mato

Grosso, o projeto é feito em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e conta com a participação do curador Diego Baraldi, professor de Comunicação Social – Rádio e TV. Desde 2007, o projeto estuda obras expressivas para a construção do cinema épico e contemporâneo. Os debates acontecem nas noites de terças-feiras entre os meses de março e novembro, com entrada gratuita. O Ciclo que abriu as atividades do projeto em 2014 estudou as obras do cineasta japonês Hiroshi Inagaki. Entre os títulos analisados estiveram a Triologia Samurai, que apresentou a mais famosa adaptação para o cinema do livro Musashi, de Eiji Yoshikawa, que narra as aventuras do lendário samurai Miyamoto Musashi. Os filmes exibidos foram: Samurai: O Guerreiro Dominante (Miyamoto Musashi, 1954), Morte no Templo Ichijoji (Zoku Miyamoto Musashi: Ichijôji no kettô/1955) e Duelo na Ilha Ganryujima (Miyamoto Musashi kanketsuhen: kettô Ganryûjima/1956).

CENAS DOS FILMES SAMURAI: O GUERREIRO DOMINANTE (ACIMA) E MORTE NO TEMPLO ICHIJOJI (AO LADO)

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Como desdobramento do ano da Alemanha no Brasil, o Sesc está realizando, em 2014, a mostra Encontro com o Cinema Alemão. A iniciativa tem a parceria do Goethe Institut e conta com as dez obras cinematográficas mais influentes dos últimos 15 anos na Alemanha, com filmes produzidos no final do século 20 e início do século 21. A mostra passou em fevereiro por 21 cidades de Santa Catarina. De lá, partiu para as unidades do Sesc de Belo Horizonte/MG; Porto Alegre/RS; Belém/PA e Fortaleza/CE. Em todas as sessões a abertura fica por conta da exibição do filme Bem-vindo à Alemanha (Almanya — Willkommen in Deutschland / 2010 / 95 min /12 anos), da diretora Yasemin Samdereli, cineasta convidada para participar de palestras nessas cidades com o tema: A narração no cinema pelas lentes do cineasta, com tradução simultânea para o português. Os outros filmes da mostra representam um cinema que aborda questões contemporâneas da sociedade ocidental e com dois temas de grande impacto na história da Alemanha: a Segunda Guerra Mundial e a vida na Alemanha Oriental com a unificação do país.

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Mostra Encontro com o Cinema Alemão

Ao todo, a mostra é composta por dez filmes, com destaque para Adeus, Lenin! (2003), de Wolfgang Becker, uma valiosa contribuição para o cinema quando se trata da queda do muro de Berlim, ocorrida em 9 de novembro de 1989. O longa foi aclamado pela crítica e ganhou o prêmio de melhor filme de 2003 da Academia Europeia de Cinematografia, considerado como o Oscar daquele continente.

Curiosidade O primeiro movimento de cinema de arte ocorreu na Alemanha, com o “expressionismo alemão”, que tem como seus maiores e mais famosos representantes os filmes Nosferatu (1922) e Metropolis (1927). Sendo assim, o cinema alemão é um dos mais importantes símbolos europeus do cinema de arte.

ACIMA A DIRETORA YASEMIN SAMDERELI E AO LADO CENAS DO FILME ADEUS, LÊNIN

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A origem do cinema de arte

ABAIXO OS IRMÃOS LUMIÉRE E AO LADO FOLHETO DA PRIMEIRA EXIBIÇÃO PÚBLICA DO CINEMATÓGRAFO, EM 28 DE DEZEMBRO DE 1895

WIKIMEDIA

O cinema – que em dezembro deste ano completa 119 anos de existência - não se resume apenas a uma forma de entretenimento. É também um modo pelo qual é possível expressar arte com uma linguagem universal e educativa que pode transformar a percepção das pessoas quanto as mais diversas culturas e os mais diferentes olhares da humanidade. A criação do cinema pelos irmãos Lumière em dezembro de 1895, em Paris, não causou mudanças apenas na forma como a sociedade passou a enxergar a si mesma e as mais diversas culturas, mas como ela passou a representar a realidade através do que seria conhecido como a “sétima arte”. Portanto, a relação entre cinema e educação, seja no contexto escolar ou informal, já ocorre desde a sua origem.

A relação entre cinema e educação, seja no contexto escolar ou informal, já ocorre desde a sua origem.

Nas primeiras produções cinematográficas, produtores e diretores de cinema consideravam os filmes como uma poderosa ferramenta para instrução, educação e reflexão humanas. Exemplo disso é que, em 1904 — menos de dez anos depois de sua criação — o cinema, por iniciativa dos irmãos Lafitte, passou a levar às classes intelectuais as adaptações de grandes romances da literatura francesa e mundial, nascendo assim o cinema de arte, que tem em sua essência o objetivo de informar, ampliar e transformar o conhecimento da sociedade. Partindo desse ponto de vista é possível afirmar que foi assim que ocorreu a origem do cinema — que nasceu como forma de simples entretenimento — até sua evolução, como uma das mais impor-

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tantes e completas linguagens artísticas criadas pelo ser humano. n

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OdontoSesc leva saúde bucal à zona rural do Acre

No Acre, a equipe do Sesc não mede esforços para garantir a saúde da população. Depois de passar por 13 municípios, agora é a vez de Plácido de Castro, distante 90 km da capital Rio Branco, receber o OdontoSesc. O técnico do projeto no estado, Jorginey Rebouças, destacou que Plácido de Castro faz fronteira com a Bolívia e tem população de pouco mais de 17 mil habitantes. No primeiro mês de funcionamento,

foram inscritos 305 pacientes, com 662 atendimentos e 115 tratamentos concluídos. “Esses números são muitos expressivos, já que, devido ao período chuvoso que assola a região amazônica nesta época do ano, há dificuldade de acesso dos pacientes, pois grande parte vem da zona rural do município”, disse Jorginey. O Sesc no Acre foi contemplado com uma unidade móvel do OdontoSesc em 2001. Desde então, dentro de um concei-

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to amplo de saúde e bem-estar social, o atendimento, que já é dirigido aos comerciários e seus dependentes nas unidades físicas, foi também estendido aos lugares de difícil acesso. n

O Sesc no Acre foi contemplado com uma unidade móvel do OdontoSesc em 2001.

A L A G O A S

Carnaval não tem idade

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inclusive reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), é realizado no estado de Alagoas nas unidades Sesc em Poço e Arapiraca, desde 1984 e conta com mais de mil idosos inscritos nas mais diversas atividades.

Além de toda a atenção e diversão para os idosos, os mais jovens também puderam se divertir no Bloco do Comércio, que foi uma das principais atrações do Jaraguá Folia 2014, tradicional circuito de blocos de rua alagoano. n

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Enganou-se quem achou que os mais velhos não puderam aproveitar a folia do carnaval em 2014. O Sesc pôs na rua dois blocos, destinados especialmente para a terceira idade, que animaram o carnaval dos alagoanos. O tradicional bloco Já Fui Bom Nisso e Ainda Sou, que completou 10 anos de carnaval maceioense, e o Comigo Ninguém Pode, que desfila pelas ruas de Arapiraca, são, ambos, iniciativas desenvolvidas pelo Trabalho Social com Idosos (TSI). O TSI é uma iniciativa pioneira do Sesc, que há 50 anos visa oferecer aos idosos, melhores condições de vida por meio do compartilhamento de experiências, saberes e garantia de direitos. O projeto, que já foi

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IV Taça de Futebol Society movimenta o Amapá O Brasil está em contagem regressiva para assistir à Copa do Mundo, que acontece em junho, quando o “país do futebol” vai receber os melhores jogadores do planeta. Porém, já no mês de maio, quando acontecerá a IV Taça de Futebol Society, organizada pelo Sesc do Amapá, o comerciário poderá sentir o gostinho do esporte mais popular dentro das quatro linhas. Para além da disputa, o evento tem por finalidade estimular a prática esportiva e contribuir

para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, além de proporcionar maior conhecimento das atividades que o Sesc disponibiliza. O time campeão ganhará troféu, medalhas e prêmio-surpresa. O artilheiro e o goleiro menos vazado também serão agraciados. Simultaneamente aos jogos, serão realizadas atividades desportivas, das 19h50m às 22h, destinadas à classe comerciária masculina e feminina. n

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Panorama

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Para além da disputa, o evento tem por finalidade estimular a prática esportiva e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo.

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Saúde é o que interessa

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orientações sobre qualidade de vida, alimentação saudável, saúde bucal e prevenção de DSTs e Aids. Este ano, a previsão é que mais de 3 mil pessoas sejam atendidas. n

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Conscientizar a população da importância de se cuidar para prevenir doenças e contribuir para saúde das pessoas, é a preocupação do Sesc no Amazonas que, desde 2010, realiza atividades sobre o tema. Dentre as ações, a ExpoSaúde é a mais difundida e é realizada todos os anos no mês de abril, para marcar o Dia Mundial da Saúde, que é comemorado no dia 7. O Sesc em Manaus idealizou o evento que conta com a parceria de instituições públicas e privadas e mobiliza os funcionários da Seção de Educação em Saúde. A ExpoSaúde permite que a população tenha acesso gratuito a serviços de podologia, fisioterapia, vacinação, aferição de pressão arterial, testes de glicemia, teste respiratório,

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Panorama

B A H I A

Educação de qualidade com um acompanhamento pedagógico, nutricional e odontológico gratuito para crianças da Educação Infantil e Ensino Fundamental I. Isso não é um sonho, mas sim uma realidade para centenas de beneficiários do Sesc na Bahia, que inaugurou, em fevereiro, sua sétima escola no estado, no bairro de Nazaré, em Salvador. A escola Dra. Zilda Arns Neumann, que leva o nome da médica sanitarista e pediatra criadora da Pastoral da Criança – instituição presente em todos os estados brasileiros e em outros 21 países – atende a 450 crianças entre 3 e 10 anos em quatro pavimentos. Ainda conta com uma sala multiuso e de leitura, lanchonete, refeitório, área de recreação coberta, pátio, uma sala de inclusão digital, uma sala de habilidades de estudos, quadra de esportes, além da área administrativa e pedagógica. Para a assessora de Planejamento e Coordenação do Sesc na Bahia, Maria José Gonzaga Torres, investir em educação é uma das melhores formas que o Sesc tem de contribuir com a sociedade. “O Sesc enten-

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Educar para transformar

de educação como a principal ferramenta de transformação social e de cidadania.” De acordo com a Assessoria de Planejamento do Sesc na Bahia, no interior, a instituição está presente em Barreiras, Vitória da Conquista, Feira de Santana, Jequié, Santo Antônio de Jesus e Paulo Afonso. Todas as unidades escolares são voltadas para a Educação Infantil e Fundamental I, sendo que no Sesc Ler Paulo Afonso, funciona também a Educação de Jovens e Adultos. n

C E A R Á

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Passeio ciclístico no Dia do Trabalhador Para quem curte pedalar ao lado da família e dos amigos pelas principais ruas da cidade onde mora, sem o trânsito do dia a dia, uma boa oportunidade é participar do Ciclo Sesc, evento realizado todos os anos pelo Sesc no Ceará no dia 1º de maio, quando é comemorado o Dia do Trabalhador.

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De acordo com o gerente de Lazer Cláudio Almeida, a estimativa é que este ano participem cerca de 30 mil pessoas, em aproximadamente 25 cidades. O percurso em cada município tem 20 quilômetros, passando pelas principais ruas de cidades como Fortaleza, Crato, Juazeiro do Norte, Sobral e Iguatu. Na edição de 2013, mais de 27 mil pessoas participaram da programação. O objetivo é estimular a prática da atividade física e fazer com que o trabalhador possa comemorar esse dia com a família. Além disso, este ano, o passeio se une ao programa Viver Mais a Cidade, que estimula a prática sustentável. Para animar o passeio, os ciclistas são acompanhados por dois trios elétricos durante todo o percurso e recebem dicas re-

lacionadas à coleta de lixo, economia de água e luz entre outros temas de sustentabilidade, como aderir a um tipo de transporte que não polui, como a bicicleta. Em Fortaleza, os participantes recebem informações sobre alguns pontos importantes da capital, como o Liceu do Ceará, o Forte, o Mercado São Sebastião, o Dragão do Mar e a Praça Coração de Jesus. Quixeramobim, Crateús, Ibiapina, São Gonçalo e Aracati, cidades em que há sedes do Sesc Ler, e as cidades parceiras Meruoca, Cariré, Acopiara, Icó, Orós, Groaíras, Brejo Santo, Jardim, Solonópole, Campos Sales, Milagres, Quixelô, Nova Olinda, Araripe, Altaneira, Antonina do Norte, Jucás, Cariús, Barbalha, Assaré e Itapajé também participam do passeio. n R E V I S TA

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F E D E R A L

Comida de qualidade Comer bem é sinônimo de saúde. Pensando nessa prática, o Sesc em Ceilândia e em Taguatinga Norte oferece diariamente em suas unidades refeições equilibradas para todos os públicos. Os cardápios são os mais variados, têm preços acessíveis e contam com o apoio nutricional de profissionais para estimular bons hábitos alimentares. O sistema adotado é o de self-service, no qual a clientela tem a possibilidade de escolher e montar o seu prato com a quantidade desejada. A nutricionista da unidade de Taguatinga Norte, Maria do Socorro Santos, afirma que a proposta do restaurante é dar mais conforto e liberdade aos usuários. “Com o sistema de self-service, é possível consumir o que desejar, dando mais autono-

mia durante a alimentação. Percebemos pratos mais coloridos e nutritivos”, conta. Os restaurantes existem desde 2012 e servem cerca de 570 refeições diariamente. O estabelecimento de Taguatinga também abre nos fins de semana e pelo menos em uma sexta-feira por mês fazem o evento “Sexta Musical”, no qual é oferecida feijoada ao som de música ao vivo. A unidade de Ceilândia ainda produz merenda escolar para os estudantes da EduSesc e dos projetos sociais da instituição. n

Os restaurantes existem desde 2012 e servem cerca de 570

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D I S T R I T O

refeições diariamente

Corpo são, mente sã Nada melhor do que se sentir bem e saudável.

te e Sul, Guará, Ceilândia e Gama. Elas contam

pilates, entre outras, para atender todos os

Esse é o lema do Sesc no Distrito Federal, que

com ótima infraestrutura, vestiários, equipa-

gostos. Frequentador da academia do Sesc em

oferece durante todo o ano atividades esporti-

mentos modernos e professores qualificados.

Guará há mais de um ano, o servidor público

vas em suas seis unidades na capital: Presidente

São cerca de 30 modalidades, que incluem

Paulo Heberth Araújo, 48 anos, foi atraído pe-

Dutra, Estação 504 Sul, 913 Sul, Taguatinga Nor-

natação, hidroginástica, musculação, futebol e

las vantagens oferecidas em relação a outras academias da cidade. “Fiz consulta de preços, observei a estrutura e constatei que os equipamentos eram novos, o público mais selecionado e o ambiente acolhedor”, conta. Além das estruturas de boa qualidade, as unidades do Sesc atraem cada vez mais frequentadores, por destacarem-se no tratamento diferenciado, personalizando o atendimento. O Sesc no Distrito Federal também promove eventos es-

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portivos, como o Sesc Triathlon, a Copa Brasília de Futsal, os Jogos de Integração de Crianças e Adolescentes (JISESC) e o Aberto de Tênis. n

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Leitores e escritores se encontram no Espírito Santo O escritor Marcelo Backes (foto) foi o convi-

é marca registrada do Café Literário Sesc, em 2014

dado de março e trouxe uma dose de roman-

o projeto tem novidades: passa a realizar oficinas,

ce. Com o tema Literatura e Confissão, o

com até 9 horas de duração. O objetivo é ampliar

debate teve como referência o livro O

a troca de ideias e a possibilidade de os participan-

Último Minuto, escrito pelo palestrante.

tes interagirem na área de atuação de cada convi-

A narrativa se passa na reclusão da ca-

dado. O projeto é realizado toda segunda terça-

deia, onde João, o protagonista, está

-feira do mês, incentivando a formação de leitores,

preso por um crime que será revela-

bem como a produção local de literatura e inter-

do ao final do livro. Os anos de cárce-

câmbio com os escritores de fora. Este ano, a ex-

re fazem João refletir e entender os

pectativa de público é de cerca de 3,5 mil pessoas.

motivos de estar nessa situação. n

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Além de convidar grandes nomes da literatura, que

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Arte e educação em prol do meio ambiente Imagine fazer parte de uma equipe de cinema que fará um documentário

ao final será realizada uma apresentação dos trabalhos realizados pelas

curta-metragem que tem como tema as soluções encontradas pela comu-

crianças para todas as turmas da escola onde estudam”.

nidade e escolas para problemas ambientais locais. Essa é a novidade do

O programa inclui peças teatrais, apresentações musicais de bloco

projeto Sesc Arte Educação Ambiental, que já atendeu mais de 100 mil

de percussão e exposições artesanais, tudo com utilização de mate-

pessoas em seus sete anos de existência.

riais reutilizáveis. n

A iniciativa desenvolvida na unidade de Anápolis incentiva as crianças a levarem inovações à escola e comunidade através de atividades de arte, educação e meio ambiente, utilizando materiais reaproveitáveis. Até maio, oficinas de cinema, música, teatro, artesanato são difundidas para 800 crianças entre 6 e 12 anos sob o olhar da sustentabilidade. O projeto ocorre em quatro escolas municipais em bairros da periferia de Anápolis. São elas: E.M.Maria Aparecida Grepin (bairro São Joaquim), E.M.Adahyl Lourenço Dias (Santos Dumont), E.M.Maria Elizabeth C. Lisboa (Filostro Machado) e, E.M.Nadyr de Souza AndraDIVULGAÇÃO SESC GO

de (Jardim Alvorada). Segundo o assessor técnico e produtor cultural do Sesc em Anápolis, Luiz Sérgio Fragelli, “ além de serem desenvolvidas as oficinas nas escolas, A B R | M A I | 2 014

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Alegria na comunidade maranhense O Sesc Comunidade foi palco do carnaval no município de Raposa. As atividades do Sesc Folia contagiaram e movimentaram o espaço. A Banda de Fanfarra despertou a curiosidade dos moradores pelo colorido desfile, com personagens carnavalescos, performances e músicas. De acordo com a aposentada Vitória Barbosa, há muito tempo a cidade não tinha uma programação comemorativa. “Nota dez para o Sesc”, elogiou. O Sesc Comunidade de Raposa foi inaugurado em julho de 2013, e entre suas atividades estão turmas esportivas voltadas para crianças e adolescentes com idade entre 6 e 15 anos. As modalidades oferecidas vão desde futsal, basquete, voleibol e handebol até M A T O

educação psicomotora. Além disso, são realizadas ações que promovem a saúde, como orientação bucal e saúde da família, teste de glicemia, aferição de pressão, imunizações, vacinas, testes rápidos de HIV e tuberculose.

Na área cultural, a instituição incentiva a formação de público no estado por meio da difusão de variadas manifestações culturais, que incluem cinema, artes plásticas, musicais, dança e contação de histórias. n

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Brincadeira sustentável

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agosto, setembro, outubro e novembro, totalizando, em média, 420 “pequenos construtores” de brinquedos a cada ano. Cada brinquedo produzido é levado para casa pela própria criança que o fabricou, servindo como elemento multiplicador, o que ressalta a importância da reutilização de materiais entre seus familiares. “De fato, o que queremos é que o Oficinando seja um meio pelo qual as crianças e seus familiares, de forma didática, divertida e criativa, possam ter uma noção do que o reaproveitamento de materiais pode trazer de positivo para a sociedade”, afirma Ceres Salomoni, coordenadora do projeto. n

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Garrafas PET, vários tipos de papel, plásticos, metais, isopor e madeira, além de tecidos que aparentemente não têm mais utilidade. Tudo isso, que normalmente iria parar no lixo, serve para estimular a criatividade e habilidades manuais de crianças que aprendem a montar brinquedos com materiais reaproveitáveis. Essa é a iniciativa anual do Sesc Porto, que através do projeto Oficinando disponibiliza, desde 2010, toda a matéria-prima para estudantes da rede pública municipal de ensino de Cuiabá. Com a ideia de demonstrar a importância da reciclagem, o Sesc em Mato Grosso atende um grupo de 60 crianças, com idade entre 6 e 12 anos, nos meses de janeiro, março, maio,

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G R O S S O

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Queiroz acrescentou que é muito importante a ideia de educar para que as pessoas compreendam quais são as causas determinantes dos problemas de saúde bucal. Segundo ele, o cidadão torna-se coparticipante na manutenção e pode agir de forma autônoma na prevenção, minimizando sua dependência de tratamentos curativos. n

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A equipe da unidade móvel do OdontoSesc considera positivo o balanço dos seis meses em que atuou na cidade de Corumbá, onde realizou mais de 4,8 mil atendimentos entre agosto de 2013 e janeiro deste ano. A demanda no município foi bem maior do que nas cidades já atendidas pelo OdontoSesc no estado, fato que chamou a atenção. Cerca de 1.500 pessoas foram cadastradas em apenas um dia. A unidade, que ficaria na cidade até o final de dezembro do ano passado, permaneceu atendendo por mais três meses. Segundo Flávio Queiroz, assessor técnico na área de Saúde, a unidade móvel estende suas ações em saúde para regiões onde não existem unidades físicas. “Esta é a importância da unidade móvel. Ações assim contribuem com a promoção da saúde, a qualidade de vida da população, abrangendo em nossa região o trabalho do Sesc”, afirmou.

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Saúde bucal para todos

Diversão à moda antiga Qual criança nunca ouviu os pais ou avós fala-

que serão realizadas, sempre sob a supervisão

rem: “No meu tempo, as brincadeiras eram

dos monitores do Sesc, rodas cantadas, confec-

muito melhores”? No Sesc em Dourados, re-

ção de origamis, oficinas de fantoches, ginca-

gião sudoeste do Mato Grosso do Sul, as antigas

nas, além das tradicionais brincadeiras de rua,

brincadeiras, que tanto divertiram os que hoje

como pega-pega, esconde-esconde e caça ao

não têm mais idade ou tempo para brincar, não

tesouro. Os passatempos acabam por incenti-

saíram de moda. O projeto Baú de Brincadeiras

var a socialização e o trabalho em grupo entre

leva até as crianças, com idades de 4 a 12 anos,

os participantes, o que é considerado pelos

novas experiências por meio da diversão, pro-

idealizadores do projeto como um dos princi-

piciando a oportunidade de vivenciarem anti-

pais ganhos da iniciativa.

gos passatempos, que marcaram época.

As atividades do Baú de Brincadeiras, que

O objetivo do projeto é mostrar para a crian-

são completamente gratuitas, incluem ainda a

çada que existe diversão fora dos smartphones,

confecção de brinquedos a partir de materiais

O objetivo do projeto é mostrar

computadores, tablets ou outras novas tecnolo-

reciclados e aprendizados sobre a história de

gias que são introduzidas cada vez mais cedo

como surgiram os brinquedos. Resumindo, di-

para a criançada que existe

na vida dos pequenos. Estão entre as atividades

versão é o que não falta. n

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diversão fora dos smartphones. R E V I S TA

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G E R A I S

Corrida pela saúde A corrida tem se tornado uma das práticas de esportes mais populares entre

Segundo o analista de Esporte e Lazer do Sesc em Minas Gerais Rafael

os brasileiros nos últimos anos. Por isso, o Sesc em Minas Gerais realiza o

Fortunato, as provas têm como objetivo incentivar a prática da atividade

Circuito Sesc de Corridas, evento composto de provas de 5 e 10 quilômetros,

física, melhorando a saúde, a qualidade de vida, promovendo hábitos sau-

que vai passar em sete cidades do interior, além de Belo Horizonte.

dáveis e propiciando momentos de integração por meio do esporte, uma alternativa saudável de lazer.

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“Em cada etapa realizada nas cidades do interior participam entre 600 e mil pessoas. Já em Belo Horizonte, a participação varia de 1.500 a 2 mil corredores”, disse. As inscrições são realizadas nas centrais de atendimento das unidades do interior e pelo site www.circuitosesc.com.br para as provas de Belo Horizonte. Na capital, a primeira prova acontecerá no dia 27 de julho. Antes da capital mineira, o Circuito Sesc de Corrida acontece também nas

CIRCUITO SESC DE CORRIDAS DO SEU JEITO, NO SEU RITMO

cidades de Juiz de Fora e Montes Claros. Todos os participantes recebem kits exclusivos e contam, no dia das provas, com estrutura completa de tendas, banheiros e postos de hidratação. O circuito é aberto a atletas profissionais e amadores com mais de 14 anos. n

Mistura de danças

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Para quem gosta de dança, não há como resistir a um espetáculo que une a leveza do balé à inovação da dança contemporânea. Para isso, a Companhia Sesc de Dança leva para as cidades do interior de Minas Gerais performances que encantam todos os públicos. “As apresentações têm como objetivo não só difundir cultura para a sociedade, mas também desenvolver atividades que possam acrescentar e ampliar os conhecimentos de quem se identifica com esse tipo de linguagem cultural”, explica Maria Medeiros, responsável pela turnê. De acordo com ela, diversas cidades do interior receberão o espetáculo, mas a agenda ainda não foi definida. A companhia inclui ainda a realização de atividades formativas, com oficinas de balé e dança contemporânea, e cada apresentação recebe, em média, um público de 700 espectadores. O repertório conta com três coreografias: Oblivion, de Cassi Abranches; São como palavras, de Henrique Rodovalho; e uma suíte do balé La Bayadère, de Marius Petipa. n A B R | M A I | 2 014

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Panorama

P A R Á

Prato cheio para os paraenses ca Latina. Lá se encontram diversos gêneros alimentícios e ervas medicinais. A Estação das Docas é um completo complexo turístico, contando com espaços gastronômicos, culturais e de moda. A

culinária típica paraense é fortemente influenciada pelas culturas indígena, portuguesa e africana e tem como uma das principais caraterísticas o uso de ingredientes típicos da Amazônia. n

DIVULGAǘAO SESC PA

Muitos dizem que, para entender bem a cultura e os hábitos de um determinado lugar, você deve conhecer os alimentos populares nessa região. Foi pensando nisso que o Sesc no Pará desenvolveu o projeto City Tour Belém: cores, cheiros e sabores. Nele, os comerciários e usuários das unidades do estado têm a oportunidade de conhecer melhor as raízes e tradições paraenses, através das comidas típicas do estado. A grande atração da iniciativa, que visa incentivar o turismo gastronômico da região, é a oportunidade de conhecer melhor dois dos maiores pontos turísticos da Grande Belém: o Mercado Ver-o-Peso e a Estação das Docas. O Ver-o-Peso é considerado a maior feira ao ar livre da AmériP A R A Í B A

Abril cultural no Sesc em Campina Grande

DIVULGAǘAO SESC PB

Passar um dia de aula fora da tradicional sala da escola, e com muita diversão e cultura, só pode agradar a criançada. Em Campina Grande, o Sesc proporciona isso para cerca de 8 mil alunos, que participam todo ano, no mês de abril, da Mostra Curumim de Teatro Infantil, uma homenagem ao Dia Mundial do Teatro. A iniciativa oferece apresentações de espetáculos infantis, cinema, literatura e oficinas. A atividade extraclasse recebe em média 500 crianças de escolas públicas por dia. Um dos destaques deste ano é o espetáculo O Mistério da Bomba H, de Minas Gerais. A programação conta com exibição de um filme de curta-metragem e contação de histórias, destinada às crianças de 2 a 5 anos. Os maiores de 5 anos, ainda podem participar oficiA B R | M A I | 2 014

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nas de mágica e de circo. As crianças visitam também uma exposição de artes plásticas, antes da apresentação do espetáculo teatral. E se o aluno não consegue, por qualquer motivo, deixar a sala de aula, a Mostra Curumim vai até ele. Quando a escola não tem condições de levar as crianças até o Sesc em Campina Grande, os organizadores do evento realizam as atividades na própria unidade escolar, com contação de histórias e oficinas. n

A iniciativa oferece apresentações de espetáculos infantis, cinema, literatura e oficinas. R E V I S TA

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Panorama

P A R A N Á

Envelhecer de forma saudável A importância dos cuidados com o envelhecimen-

dia, 1.500 pessoas são atendidas por ano

“Neste ano foi a vez da unidade Sesc em

to foi o tema central da Campanha de Prevenção

durante a realização da campanha, que ofe-

Água Verde sediar o evento. A cada ano, uma

à Doença Renal 2014, que ocorreu no Sesc no

rece à população palestras que tratam das

das 28 unidades do Sesc no Paraná participa da

Paraná, em parceria com a Fundação Pró-Renal.

formas de prevenção contra doenças renais,

Campanha de Prevenção à Doença Renal. Além

além de exames médicos que verificam co-

de orientações médicas, também foram realiza-

mo está a saúde dos rins.

das campanhas educativas voltadas para a pre-

De acordo com a analista de Educação em Saúde, Giselda Maria Scheffer, em mé-

venção, com o objetivo de mobilizar a sociedade para esse mal que atinge muitas pessoas”, afirma Giselda Scheffer. Cerca de 20 voluntários, entre profissionais da saúde e universitários, prestaram serviços de atendimento à população, entre os quais: exame de nível de creatinina e ureia no sangue, que são dosados para verificar o funcionamento dos rins DIVULGAÇÃO SESC PR

(os resultados ficam prontos na hora); orientação de saúde bucal; e serviços de podologia – principalmente para quem sofre de diabetes. n

O Congresso do Idoso chega este ano em sua terceira edição e é a oportunidade ideal para bater um bom papo e trocar experiências. O encontro é realizado anualmente pelo Sesc no Paraná e conta com cerca de 450 inscritos. Refletir, planejar, prevenir, se divertir, ouvir e ser ouvido. O principal objetivo do evento é proporcionar o diálogo sobre temas atuais do processo de envelhecimento; estimular a troca de experiências por meio de oficinas, além de proporcionar integração e confraternização. Entre as atividades desenvolvidas estão: palestras sobre sexualidade e envelhecimento saudável; oficinas de máscaras orientais, do riso e de dança; atividades de saúde, esportivas e de lazer; reprodução de filmes; baile recreativo e show musical. Além disso, o congresso também realizará mesa redonda com temas como “Vivências sobre atividades realizadas após aposentadoria”. São 21 unidades do Sesc no Paraná que atuam com o Trabalho Social com Idosos, com atividades voltadas para a educação física e a integração social. n

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Toda idade tem sua beleza

Refletir, planejar, prevenir, se divertir, ouvir e ser ouvido. O principal objetivo do evento é proporcionar o diálogo sobre temas atuais do processo de envelhecimento A B R | M A I | 2 014

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Panorama

P E R N A M B U C O

Escola novinha em folha tando com 18 salas de aula, distribuídas em dois blocos, além de laboratório de informática, biblioteca, refeitório, ludoteca e parque recreativo para os alunos, além de um centro cultural. Tem capacidade para receber cerca de 300 espectadores e estrutura para exibir os mais diferentes espetáculos artísticos, e ainda espaço para exibição de filmes, palestras e congressos. Outro ponto de destaque do Sesc Ler em Goiana é o complexo esportivo, que conta com um estádio de futebol com dimensões oficiais, quadras de futebol society e de areia, ginásio de esportes coberto, pista de corrida, ciclovia, bicicross e parque aquático. n

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A nova unidade do Sesc Ler em Goiana, município do litoral pernambucano que faz fronteira com a Paraíba, recebeu, em fevereiro, os alunos de educação infantil e de ensino fundamental (do 1° ao 5° ano) para o seu primeiro ano letivo. O complexo foi inaugurado no final de 2013, em um terreno de mais 50 mil metros quadrados doado pela prefeitura. Os alunos mais novos têm aula em um dos turnos, de manhã ou à tarde. As aulas do ensino fundamental são em período integral, sendo o ensino regular durante a manhã e, à tarde, aulas complementares, como inglês e robótica, além de atividades culturais e esportivas. Essa nova unidade do Sesc em Pernambuco possui vasta estrutura, conP I A U Í

Comida gostosa para todos!

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Os mais de 150 mil habitantes da cidade de Parnaíba, segunda maior do estado do Piauí, tiveram, já no inicio de 2014, uma ótima notícia: o Restaurante Popular da cidade, construído pela prefeitura municipal

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em 2007 com apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, passou, a partir de fevereiro, a ser administrado pelo Sesc. Outra novidade foram as reformas estruturais pelas quais o espaço foi submetido, tudo sob orientação da Vigilância Sanitária, possuindo agora uma cozinha totalmente equipada com o que há de mais moderno para o preparo de alimentos em grande escala. O restaurante é frequentado, em sua maioria, por idosos, estudantes, comerciários e trabalhadores autônomos da região e funciona entre 11h e 14h, de segunda a sexta-feira. Sob a gestão do Sesc, serão servidas ali mil refeições diárias, tudo isso graças à equipe de 13 funcionários, que inclui dois

cozinheiros, dois auxiliares de cozinha e dois nutricionistas, que supervisionam todo o processo de escolha e preparo dos alimentos. Além da qualidade dos alimentos, outro atrativo é o preço acessível das refeições: apenas R$ 1,50. A mudança de gestão, que antes cabia a uma empresa terceirizada, foi feita visando a qualidade oferecida pelo Sesc em seus serviços na área de alimentação. E quem mais sai ganhando com as mudanças são os parnaibanos. n

A mudança de gestão foi feita visando a qualidade oferecida pelo Sesc em seus serviços na área de alimentação R E V I S TA

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J A N E I R O

O Teatro Sesc de Niterói reabriu com força total. Depois de pouco mais de um mês fechado para reformas, o espaço modernizou seus 220 lugares, para trazer mais conforto para o público. Está tudo novinho em folha: o carpete e as poltronas foram trocadas, assim como toda a vestimenta cênica, o palco, a mesa de som e de luz. Segundo Sérgio Parobé, gerente do Sesc em Niterói, além de toda essa novidade, a programação vai levar em conta a opinião do público. “Sempre buscamos espetáculos com viés educativo, mas que atendam os desejos do nosso público. O objetivo é proporcionar acesso a produções que tragam um enriquecimento cultural e propiciem entretenimento”, conta. O técnico da área de Artes Cênicas

acompanha todos os espetáculos e costuma conversar com públicos espectadores sobre a programação. Além dessa estratégia, existe o SAC da unidade Niterói, que é um importante canal de comunicação, e um formulário de avaliação dos espetáculos que está sendo desenvolvido para distribuição à plateia. O Teatro Sesc Niterói foi inaugurado no final da década de 1960. Na época, tinha a formatação de auditório e poucos recursos técnicos. Sua programação era composta por espetáculos teatrais infantis, entregas de livros das escolas da cidade, audições e recitais de piano. Um dos destaques dos primeiros anos de funcionamento foi um festival de cinema que contou com a presença de Costinha e Zé Trindade. Na sua formatação

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Niterói reinaugura teatro

como teatro italiano, contando com camarins e balcão, o palco do Sesc Niterói já recebeu nomes importantes do teatro brasileiro, como a atriz Fernanda Montenegro, Antônio Abujamra, a cantora Fafá de Belém e o cantor Zeca Baleiro. Ainda para se firmar como o mais importante aparelho cultural da cidade, o teatro passa a operar com horários fixos: os espetáculos adultos estão em cartaz sempre às sextas-feiras, e os infantis aos sábados, às 16h. n

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Cultura sobre rodas

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te não pode servir de desculpa: para fazer o empréstimo, é necessário somente um documento de identidade e um comprovante de residência. O sucesso do BiblioSesc no Rio de Janeiro é tanto – no segundo semestre de 2013 foram mais de 1.500 inscritos no projeto – que já há a intenção de expandir as cidades participantes, tudo isso a fim de facilitar que a “fonte inesgotável de prazer” possa saciar a sede de muitos outros cariocas. n

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O poeta Carlos Drummond de Andrade disse certa vez que “a leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas, por incrível que pareça, a quase totalidade das pessoas não sente essa sede”. E é justamente a fim de despertar essa sede na população que o Sesc no Rio de Janeiro possui duas bibliotecas itinerantes, que rodam por seis municípios da região metropolitana da capital carioca. Duas vezes por mês, o BiblioSesc passa pelas cidades de São Gonçalo, Nova Iguaçu, Mesquita, Queimados, Japeri e Belford Roxo, o que possibilita que os moradores peguem algum exemplar de sua preferência emprestado, gratuitamente, e devolvam 15 dias depois. E a dificuldade para se cadastrar e pegar um dos livros da biblioteca itineran-

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Panorama

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Esporte aliado ao lazer e à integração Diversão e muito espírito esportivo fizeram

e lazer, proporcionando momentos de integra-

ano consecutivo. “Sempre fui adepto do bolão

parte da 5ª edição dos Jogos de Verão Sesc da

ção entre os participantes.

e do futebol, mas nos últimos anos aderi à bo-

Terceira Idade promovido pelo Sesc Campes-

Delegações de várias partes do Rio Grande

tre, em Porto Alegre. O evento reuniu delega-

do Sul viajaram até a capital para participar de

cha. Aqui, nos Jogos da Terceira Idade, o me-

ções de 38 cidades gaúchas, totalizando mais

disputas nas modalidades de natação, atletis-

Os participantes do evento compartilharam,

de 1,3 mil participantes. Os jogos de verão

mo, bocha, câmbio (vôlei adaptado) e canas-

durante três dias, a importância da prática da

aconteceram em fevereiro.

tra, além de oficinas e atividades ao ar livre. A

atividade física atrelada à socialização.

lhor é a integração”, comentou Kirino.

Diferentemente dos tradicionais torneios

distância de 284 quilômetros que separam

O Sesc Campestre, local onde foi realizada a 5ª

esportivos, os Jogos de Verão Sesc da Terceira

Porto Alegre da cidade de Carazinho, não foi

edição dos Jogos de Verão Sesc da Terceira Idade,

Idade se consolidam a cada ano pela promo-

empecilho para que Oswaldo Kirino, de 91

é uma das sedes de treinamento oficiais da Copa

ção da qualidade de vida por meio do esporte

anos, fosse aos Jogos de Verão pelo quarto

do Mundo de 2014 no Rio Grande do Sul. n

Os trabalhadores do comércio nos municípios gaúchos de Lajeado, Ijuí e Erechim contam com novos espaços e atividades promovidas pelo Sesc no Rio Grande do Sul.

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As unidades em Lajeado e Ijuí ampliaram as instalações das escolas de Educação Infantil (Sesquinho), que passaram, cada uma, a atender 120 crianças entre 2 e 5 anos. São novas salas de aula, refeitório, playground, sala de soninho e TV. Além disso, foram reformadas as academias e salas de ginástica, consultórios odontológicos e auditórios. O Sesc Lajeado ganhou também uma sala de exposições, que teve como mostra inaugural “Experiências de São Miguel das Missões”, do artista plástico Carlos Vergara. Já o Sesc Ijuí instalou uma sala de dança em suas dependências. O Sesc em Erechim também passou por reformas e aprimorou seu consultório odontológico, ginásio de esportes e acade-

DIVULGAÇÃO SESC RS

DIVULGAÇÃO SESC RS

Investimento em bem-estar e educação

mia de musculação. A unidade tem ainda como novidade o Espaço Saber e Lazer: um ambiente de integração com acesso gratuito à internet, local para leitura, jogos educativos e biblioteca. n R E V I S TA

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Panorama DIVULGAÇÃO SESC RN

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Homenagem mais que merecida A 3a edição do projeto Parcerias Sinfônicas Sesc

Jobim, foi homenageado pelo espetáculo cêni-

vida do Poetinha passou pelas cidades de Cur-

foi marcada pela homenagem a um dos maio-

co-musical Vinícius: uma canção pelo ar..., no

rais Novos, Mossoró, Caicó e Natal até chegar a

res ícones da música e literatura brasileira: Viní-

qual atores e cantores dividiram o palco com a

Parnamirim, onde encerrou mais uma edição do

cius de Moraes. O Poetinha, apelido que o com-

grandiosa Orquestra Sinfônica da Universidade

projeto Circuito Verão Sesc.

positor recebeu do seu grande parceiro Tom

Federal do Rio Grande do Norte e interpretaram

O Parcerias Sinfônicas acontece com o objeti-

diferentes momentos da vida de Vinícius, que

vo de democratizar o acesso do povo potiguar à

completaria, cem anos, em 2013, além de seus

cultura através de concertos e shows, sempre

grandes sucessos, como os clássicos “Eu sei que

gratuitos, de grande qualidade. Além disso, o

vou te amar”, “Soneto de fidelidade” e “Tarde

Sesc fornece bolsas mensais para os integrantes

em Itapuã”.

da Orquestra Sinfônica da UFRN, para que pos-

Tal iniciativa do Sesc no Rio Grande do Norte

sam se manter na carreira musical. n

teve ínicio em 2011 e, na primeira edição, o tema foram os clássicos da MPB, que rendeu ao espetáculo o Prêmio Hangar de Melhor Show.

O Poetinha foi homenageado

Em 2012, o grande homenageado pelo projeto

pelo espetáculo cênico-musical

foi o centenário Gonzagão, o famoso Rei do

Vinícius: uma canção pelo ar...

Baião. Já na última edição, o espetáculo sobre a

R O N D Ô N I A

Voz que canta e encanta O projeto Canta Mulher 2014, realizado pelo

param do espetáculo musical as intérpretes

Fórum Popular de Mulheres em parceria com o

Wilca Leles, Laís Fernandes, Tamires Paiva e

Sesc em Rondônia, homenageou, em sua últi-

Ceiça Farias, sendo que esta, além de produzir

ma edição, a cantora Elis Regina. A intérprete,

o evento, teve uma participação especial ao in-

também conhecida como Pimentinha, consa-

terpretar a canção “Atrás da porta”. A produtora

grou-se um dos grandes ícones da música po-

fez questão de ressaltar a importância de Elis,

pular brasileira e é considerada por muitos, até

ao justificar a escolha da homenageada da edi-

hoje, como a melhor voz feminina da história

ção de 2014: “A gente já fez homenagens a al-

da música popular no país. No espetáculo, fo-

guns instrumentistas e cantores masculinos,

ram apresentadas 15 músicas, entre elas clássi-

mas a uma intérprete feminina, foi a primeira

cos imortalizados na voz da cantora como “O

vez. A escolha pela Elis se deu por tudo que ela

bêbado e a equilibrista”, “Como nossos pais”,

representa para a música brasileira e pela gran-

“Águas de março” e “Fascinação”, que deu no-

diosidade da sua voz.” O festival, que é inteiramente gratuito, é uma

O Canta Mulher chegou em 2014 à sua 22a

grande oportunidade para intérpretes da região

edição e, mais uma vez, lotou os mais de 250

mostrarem o seu talento e buscarem um lugar

lugares do Teatro 1 do Sesc Esplanada. Partici-

ao sol no disputado mercado fonográfico. n

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me ao festival.

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Panorama

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Integração através do esporte Poucas atividades conseguem mobilizar tanto os

ra o seu time no Jocom 2014, mas sem se esque-

brasileiros quanto os esportes. Prova disso são

cer das dificuldades que enfrentará: “Esta será a

os Jogos dos Comerciários, ou simplesmente

décima vez que disputaremos os Jogos dos Co-

Jocom, promovidos pelo Sesc em Roraima. O

merciários. Dos nove campeonatos que joga-

campeonato, realizado entre 25 de março e 16

mos, chegamos a sete finais e ganhamos cinco,

de maio, oferece aos comerciários e seus depen-

portanto, nosso objetivo sempre vai ser o título.

dentes sete diferentes modalidades para a dispu-

A gente participa de várias disputas por toda a

ta: futsal, futebol society, voleibol, futevôlei, nata-

região, mas o Jocom é um dos mais difíceis de se

ção, tênis de mesa e sinuca. Cada empresa pôde

ganhar, pois mobiliza atletas de todo o estado.

montar suas equipes nos esportes à sua escolha

Não tem time fácil, tudo mundo entra com muita

e, em 2014, a adesão superou as expectativas:

vontade de ser campeão.”

critos, sendo 33 masculinos e cinco femininos.

O Jocom 2014 será realizado no Centro de Atividades Dr. Antônio Oliveira Santos, em Mece-

Uma das modalidades mais disputadas dos

jana. Para a inscrição de cada atleta foi cobrada a

jogos é o futebol society. O comerciário Marlon

doação de um brinquedo. O material arrecadado

Maia da Silva, atleta da Mirage Alimentos, cam-

é doado para crianças das comunidades indíge-

peã da última edição, fez previsões otimistas pa-

nas da região. n

S A N T A

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somente no futebol de salão foram 38 times ins-

Em 2014, a adesão superou as expectativas: somente no futebol de salão foram 38 times inscritos.

C A T A R I N A

O que não falta é novidade Depois de um 2013 de ampliações e reconstru-

Bairro Budag: a unidade foi bastante danificada

rapia. Houve também ampliações nas estruturas

ções, 2014 promete ser um ano em que os co-

pelas chuvas que castigaram o estado catarinen-

da escola e da biblioteca da unidade, além da

merciários e frequentadores do Sesc em Santa

se no final de 2011. Foi realizada a reconstrução

aquisição de novos equipamentos para a acade-

Catarina colherão os frutos das novidades ofere-

de todo o complexo que, além da completa revi-

mia de ginástica. Uma verdadeira volta por cima

cidas pela instituição. Três unidades do estado

talização, contou também com a inauguração de

para os moradores da cidade, que superaram as

passaram por grandes transformações no ano

um hall para exposições e uma sala de massote-

adversidades causadas pela força da natureza. n

que passou, dentre elas a nova escola inaugurada no Sesc Xanxerê, com um espaço de mais de 300 m², contando com diversas área recreativas e educativas com capacidade para receber 450 alunos, e o Espaço Bem-Estar, no Sesc Lages, que trouxe aos comerciários novas estruturas como restaurante, lanchonete, clínicas de massoterapia e nutrição, além de um moderno esDIVULGAÇÃO SESC SC

túdio de pilates. A principal mudança, no entanto, foi a que ocorreu no Sesc em Rio do Sul, localizado no A B R | M A I | 2 014

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Em meio ao fantástico Quem nunca sonhou viver no mágico universo dos clássicos contos infantis? A exposição Grimm Agreste, em cartaz até agosto no Sesc Interlagos, traz a oportunidade de tornar esse sonho real, mesmo para as crianças que já cresceram. A mostra é toda baseada nas obras dos escritores alemães Jacob e Wilhelm Grimm e é composta por seis espaços temáticos que aproximam os visitantes do universo retratado nas histórias, seja através do uso de imagens ou de recursos sonoros, tudo de maneira lúdica e interativa. Os irmãos Grimm transcreviam histórias que ouviam dos camponeses, a fim de preservar a cultura germânica, para que elas não se perdessem com o tempo. Entre os clássicos literários creditados aos dois ir-

mãos destacam-se Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel e João e Maria. Um dos principais destaques da exposição são as xilogravuras do artista pernambucano José Francisco Borges, que é considerado um dos mestres da literatura de cordel. As imagens feitas pelo xilogravurista através da impressão feita com uma matriz de madeira são as grandes responsáveis por levar a magia dos clássicos contos germânicos para as áridas paisagens do agreste brasileiro, e é dessa mistura que vem o nome da exposição: Grimm Agreste. A mostra conta também com uma vasta programação educativa, sob a supervisão do coletivo Zebra5, que abrange desde palestras e debates até cursos para a forma-

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ção de contadores de histórias e ilustradores de publicações infantis. O website da exposição tem uma visita virtual e todos podem participar, basta acessar http:// www.sescsp.org.br/grimmagreste/. n

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Formando novos atletas Os alunos da Escola Sesc da unidade Siqueira Campos, localizada na capital Aracaju, tiveram a oportunidade de conhecer um novo esporte, ainda não muito conhecido no Brasil: o badminton. O esporte, que consiste

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em uma espécie de jogo de tênis, só que em uma quadra reduzida, com uso de uma peteca no lugar da bola, apesar de não muito popular entre os brasileiros, é atualmente o segundo esporte mais praticado do mundo, perdendo apenas para o futebol, e tem origem datada da segunda metade século 19. As aulas têm sido ministradas pelo professor de Educação Física Wendel Mota Ribeiro, que é também presidente da Federação Sergipana de Badminton (FSBD). Após esse primeiro contato, que empolgou os alunos participantes, o objetivo agora é organizar turmas de iniciação e treinamento que possam representar a Escola Sesc em competições locais e nacionais. O professor de Educação Física da unidade,

“O badminton chega para agregar valores e ampliar o repertório de modalidades esportivas do Sesc.” Rodrigo Silva Nascimento, destacou a importância da nova prática e os ganhos que ela pode trazer para o Sesc. “O badminton chega para agregar valores e ampliar o repertório de modalidades esportivas do Sesc. A escola já se destaca no atletismo, sempre com resultados expressivos. No futsal procura sempre fazer o melhor possível e agora, com o badminton, buscará também resultados satisfatórios”, enfatizou o professor. n A B R | M A I | 2 014

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Panorama

T O C A N T I N S

Arte das ruas

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Acidentes, fatais ou não, ausência de sinalização, problemas com infraestrutura e licitações mal executadas são exemplos de fatores que incentivaram a criação da mostra. Grande parte da exposição foi montada na própria galeria do Sesc, e o artista, que trabalha desde 2001 com o tema trânsito, só pôde ver o resultado depois de pronta. “Acho que quem foi conhecer se surpreendeu”, completa Montanari. n

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Arte e trânsito também combinam. É o que público pôde testemunhar na mostra Na Estrada – Seres Mortorizados, do artista plástico Cláudio Montanari, que foi apresentada na Galeria Sesc de Artes, em Palmas. Com gravuras, objetos e colagens de notícias de acidentes ocorridos na cidade, Montanari busca por meio da arte conscientizar as pessoas para os graves problemas de trânsito. “A ideia é instigar a reflexão sobre o descaso dos gestores com as ruas e rodovias, que se encontram em péssimo estado de conservação, onde impera a indústria do 'tapa-buracos', pavimentação 'casca de ovo', licitações nebulosas, falta ou deficiência de sinalizações verticais e horizontais”, conta o artista.

“A ideia é instigar a reflexão sobre o descaso dos gestores com as ruas e rodovias, que se encontram em péssimo estado de conservação”.

N A C I O N A L

O Sonora Brasil voltou a estrada no mês de abril para a 17ª edição do circuito, considerado o maior projeto de circulação musical do país. Este ano, o tema tambores e batuques passará pelas regiões Sul e Sudeste, enquanto Edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira Contemporânea será apresentado no Centro-Oeste, Norte e Nordeste. O projeto bianual permite que os grupos passem por todas as regiões do Brasil, possibilitando uma ampla abrangência de público. O lançamento nacional do circuito acontece no dia 15 de abril no teatro do Sesc Arsenal, em Cuiabá, com apresentações do Quinteto Brasília, do Distrito Federal, e Raízes do Bolão, do Amapá. Em 2014, serão 454 apreA B R | M A I | 2 014

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Festa da Música Popular Brasileira

sentações em 123 cidades. Participam desta edição os grupos Raízes do Bolão (AP), Samba de Cacete da Vacaria (PA), Raízes do Samba de Tócos (BA) e Alabê Ôni (RS), e Quinteto Brasília, Quarteto Belmonte, Octeto do Polyphonia Khoros e Duo Cancionâncias. n

O projeto bianual permite que os grupos passem por todas as regiões do Brasil, possibilitando uma ampla abrangência de público. R E V I S TA

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Espaço do leitor

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Poesia Poeta Sonhador

Carlos Ferreira da Silva, Instrutor Educacional – Sesc Contagem/Betim – Departamento Regional (MG)

Sinto saudades das praças

Memória esquecida, perdida

Dos bosques e parques

O moderno surgiu

Dos barcos, crianças e pássaros

Cecília morreu Drummond sumiu

Sinto saudades das ruas e casas

Ficou só eu

E das flores da minha cidade Sinto saudades do tempo

Sinto saudades dos poemas

Do pequeno verso romântico

Compridos, curtos, precisos

Do cântico pequeno e sutil

O tom, o som

O poeta morreu O poema sumiu

O som de uma flauta doce Que no infinito do peito despoja

Não sou Cecília

Quem sente aprova

Não sou Drummond.

Saudades é tudo o que sinto Eu sinto saudades Da minha própria cidade

ª

Caro servidor, a Revista Sesc Brasil quer ficar mais interativa. Este é o espaço reservado para você. Aqui, você poderá contribuir com charges, ilustrações, histórias em quadrinhos e poemas. Envie seu material para revista@sesc.com.br. *O material recebido passará pela aprovação da Coordenação Editorial da revista. R E V I S T A

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Francisco Reis da Silva Leite (AC), Patrícia Castro (AL), Tayana Martins (AM), Carlos Malheiros (AP), Ivson Vivas (BA), Caio Quinderé, Giselle Norões e Maria Rozalina Galvão (CE), Marcus César e Raíssa Lopes (DF), Eric Alvarenga Rosa (ES), Sandra Stefan e Daniela Cabral (GO), Viviane Franco e Thais Verena (MA), Sueli Batista e Aroldo Lima Verde (MT), Núbia Cunha (MS), Camila Lobo (MG), Rubia Salah Ayoub (Pantanal) Lourdinha Bezerra e Thais Pimenta (PA), Denise Vasconcelos (PB), Maíra Rosas (PE), Ana Cláudia Coelho COLABORARAM PARA ESTA EDIÇÃO:

P R E S I DE NTE DO

CON S E LHO NACIONAL

Antonio Oliveira Santos

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e André Ribeiro (PI), Silvia de Lima (PR), Paulo Gramado (RJ), Renata Vannier e Keila Alves (RO), Kelly Maia e Lorena Gurgel (RN), Catiucia Ruas (RS), Gilvan Costa (RR), Adriana Cadore, Alessandra Carvalho e Sarah Goulart (SC), Aparecida Onias (SE), Fernando Fialho (SP), Renato Klein e Ana Caroline (TO) IMPRESSÃO:

Gráfica Ediouro • Tiragem: 32 mil

exemplares COOR DE NAÇÃO E DITOR IAL SESC-DN/ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO:

Christiane Caetano, Marcella Marins, Denise Oliveira e Fernanda Silveira CON SU LTOR IA E DITOR IAL: Elysio Pires

Revista Sesc Brasil é editada e produzida pela Print Comunicação FOTOGR AF IA: Banco de Imagem dos Departamentos Regionais e do Departamento Nacional e Alaor Filho FOTO DE C APA: Alaor Filho JOR NALI STA R E SPON SÁVE L: Janice Caetano (MTb 14.573) COOR DE NAÇÃO E E DIÇÃO: Fernanda Caetano SU BE DITOR: César Augustus Coelho R E PÓRTE R E S: Alberto Monteiro e Ana Carolina Aldighieri E STAGIÁR IO: Hugo Franco R E VI SÃO: Ronald Fucs P ROJ E TO GRÁF ICO E E DITOR AÇÃO: Traço Design P RODUÇÃO GRÁF IC A : Celso Mendonça

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SescBrasil PUBLICAÇÃO

BIMESTRAL

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SERVIÇO

SOCIAL

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DO

COMÉRCIO

DISTRIBUIÇÃO

NACIONAL

Cinema em forma de arte e educação Salas de exibição do Sesc são refúgios para fãs de filmes alternativos em todo o Brasil PÁ G I N A

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