Transformações e resistências urbanas Marcado historicamente por constantes transformações, o centro de São Paulo – e mais especificamente o território da Luz – tem sido palco de disputas entre diferentes entes, tanto da esfera pública quanto privada. A crescente ocupação popular da região, com a presença de pessoas em situação de vulnerabilidade, bem como o ambiente precarizado, foram, nas últimas décadas, ensejos para sucessivos projetos urbanísticos que buscaram transformar o bairro e atrair iniciativas culturais e econômicas.
Entre essas resistências estão também processos artístico-culturais construídos para valorizar o convívio, o reconhecimento da alteridade e a promoção da autonomia e da cidadania. Nessa perspectiva, o Sesc apresenta a exposição Birico - Poéticas autônomas em fluxo, com trabalhos que dialogam com ações desenvolvidas nessa região da cidade. A mostra, idealizada pelos artistas que compõem o coletivo Birico, traz nas obras ressonâncias do combate à exclusão e das diversas formas de existência no centro da capital paulista.
Em meio a políticas assistenciais voltadas às pessoas que convivem no território conhecido como “cracolândia”, formou-se ao longo do tempo redes de assistência social, profissionais da saúde, iniciativas socioculturais e ativistas que atuam em torno do acolhimento e práticas de redução de danos. No contexto da pandemia, tais atividades foram intensificadas por meio da mobilização de indivíduos e organizações da sociedade civil, representando estratégias de resistência e luta por direitos humanos.
A partir da diversidade poética e temática dessas expressões artísticas, a instituição convida a novos olhares sobre as transformações urbanas, a apropriação de espaços públicos, e a resistência de populações e identidades tão marginalizadas socialmente, sublinhando a relevância do fazer coletivo para a constituição de sociedades mais solidárias e plurais. Danilo Santos de Miranda Diretor do Sesc São Paulo
Desigualdade, direitos e cultura As consequências da pandemia de Covid-19 tornaram mais necessária e urgente a intensificação de diálogos e a construção de redes voltadas a ações solidárias diante da crise humanitária já instalada nos bairros centrais da cidade de São Paulo, que se agravou profundamente neste período. Fruto destas aproximações, a exposição Birico - Poéticas Autônomas em Fluxo parte do desejo de discutir e mostrar, por meio de obras de arte, ações educativas, de acolhimento, suas autorias, e um pouco da realidade presente na região da chamada Cracolândia. Histórias de migração, rompimento de laços familiares, trabalho em situação precária, racismo e destacadamente pobreza e desigualdade, mas também resistência política e cultural, compõem este cenário heterogêneo em que o uso de drogas acaba sendo tomado como fenômeno em si, e não como sintoma das circunstâncias citadas. Nas palavras de Carl Hart, neurocientista estadunidense que contribui com o necessário amadurecimento da discussão sobre o consumo de drogas, “o vício é efeito de um mundo doente, não a causa”. O objetivo da mostra é refletir além do discurso comumente reproduzido de desumanização daqueles que estão ali presentes. Ao tentar olhar
além, e a partir das abordagens solidárias e artísticas no território, pode-se enxergar pessoas que buscam se fazer presentes e dialogar com respeito e afeto. Estas experiências e seu papel no acolhimento, cuidado e nas lutas pela garantia da saúde, habitação, direitos civis, sociais e políticos são as motivações e referências centrais que constroem esta exposição. As obras de artistas que colaboram com o Coletivo Birico, moradores e frequentadores da região, apresentam um olhar sensível de quem tem a oportunidade, muitas vezes negada, de ter a autoria sobre as próprias narrativas. Trazida para um espaço institucionalizado de discussão e fomento das artes, da cultura e do lazer, a exposição procura dar visibilidade e reconhecimento à produção de artistas, bem como as ações que promovem cidadania, convívio e bem-estar, em um convite ao público para a aproximação, partilha de experiências e criação de vínculos com as pessoas e o território. Sesc Bom Retiro
Uma bomba de efeito moral, quanto custa? Olhar para a Cracolândia é olhar para a síntese de um Brasil institucional, construído à base da escravidão. O porto seco, onde corpos, na sua imensa maioria negros, enfrentam e confrontam a necropolítica, sob as justificativas neocoloniais da guerra às drogas. Esse modelo repressivo de manutenção dos privilégios das classes seculares coloniais tem origem nos Estados Unidos na década de 1980, e foi exportado para toda a América Latina, aproveitando a fragilidade dos países em processo de saída dos regimes ditatoriais militares. Desde a década de 1990, essa estratégia neoliberal é sustentada na cidade de São Paulo, e em seguida no Brasil, a partir da invenção do discurso sobre a cocaína fumada. Rebatizada de crack, essa droga serviu de pretexto para criminalização de toda uma população, permitindo a implantação de políticas manicomiais e de encarceramento em massa, resultando assim na negação total dos direitos humanos, e ao mesmo tempo aliando-se à forte propaganda midiática, para conquistar a opinião pública e o jugo moral meritocrata.
O bairro dos Campos Elíseos, que outrora abrigou a elite cafeeira paulistana, nas últimas décadas vem sendo ocupado por uma população pobre que deseja morar perto do trabalho no centro da cidade. Esta região concentra, hoje, algumas das maiores ocupações de moradia da cidade. Presença que não agrada ao mercado imobiliário. Por isso, perguntamos: ‘Pra onde vai o Fluxo?’ - porque fluxo é movimento contínuo. Olhar para a Cracolândia é ver um território de imenso afeto, coletividade e criatividade, que ousa sobreviver à intolerância, abstinência e repressão. É conhecer políticas reais de redução de danos e, sobretudo, muita solidariedade. É se deparar com a mais encantadora alma das ruas que, para surpresa de muitos, é capaz de transmutar a dor da exclusão em festa de cura, em pagode, em cultura pulsante,em fluxo contínuo de trocas, em diversidade, em poesia, em sentimento de humanidade. ‘Atenção: Aqui tem sentimento’. Nos organizamos como Birico, no começo da pandemia, com intuito primeiro de gerar auxílio emergencial para artistas ‘da calçada’ ou sob um teto, somando conhecimentos de mais de 14 anos no território sob outras
configurações. Utilizamos algumas ferramentas da arte para realizar ações efetivas - uma rede de apoio, renda e reflexão. Chegamos ao momento presente com a implementação da Escola Livre de Artes, da rua para a rua, para oferecer trocas de conhecimento, técnicas e formação com base em uma pedagogia para autonomia. Ao trazer esta exposição ao Sesc Bom Retiro, não pretendemos oferecer respostas simplistas a esta sociedade complexa e violenta que esse território representa. Queremos, sim, abraçar a oportunidade de ampliar o diálogo sobre temas sensíveis da coexistência entre o povo das ruas e as instituições que fazem parte dessa região da metrópole. É pelo direito à cidade e ao sentimento de existir e ser respeitado. Coletivo birico
BIRICO “BIRICO (bi.ri.co) sm é uma lasca da pedra. Quando é vendida a pedra, as pessoas a partilham em pequenas porções para consumirem ou venderem. Birico também é uma solidariedade entre artistas de condições sociais diferentes - dormindo na calçada ou no conforto de casa para fortalecer projetos na Cracolândia.”
Birico é uma coletividade plural formada por redes solidárias e fruto de uma linhagem de coletivos que trabalham com cultura e redução de danos na região da Luz desde 2014. As ações de Birico não seriam possíveis sem os conhecimentos adquiridos por esses artistas, assistentes sociais e usuários a partir das experiências acumuladas em suas vivências no Território. Princípios como valorização da vida, luta pelos direitos humanos e busca pela dignidade para os moradores da comunidade foram o legado deixado por esses grupos, que segue sendo zelado e ampliado por Birico hoje.
Imagem: Ana Luiza Uwai
O Centro de Convivência É de Lei é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que atua desde 1998 na promoção da redução de riscos e danos sociais e à saúde associados à política de drogas. Com o propósito de promover a perspectiva ética do cuidado no campo das drogas, ampliando a possibilidade de escolha das pessoas, desconstruindo preconceitos, e incentivando uma cultura garantidora de direitos e diferenças.
Imagem: Myro Rolim
O Projeto foi uma parceria entre a ONG Cedeca Interlagos e a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, entre os anos de 2014 e 2016. A proposta era desenhar o que seria um educador social de direitos humanos. Tinha como bases o diálogo, a parceria e a presença como única coisa a oferecer. Não encaminhava as pessoas atendidas para albergues, não internava e não oferecia alimentação. Pela abordagem diferente da realizada pelos serviços públicos e não governamentais convencionais, começou a ser chamado pelas pessoas que frequentam a chamada Cracolândia de “Personal Parças”. Com a estratégia de “não fazer nada”, o Oficinas conseguia abrir a escuta para a possibilidade de construção coletiva, sem imposições. A partir do projeto foi construído um jornal e o bloco de carnaval da chamada Cracolândia.
O programa De Braços Abertos foi uma ação desenvolvida pela Prefeitura Municipal de São Paulo de 2013 até 2017, e teve como principal intuito a construção de uma rede de serviços destinada ao atendimento social de usuários de drogas, a partir da oferta de moradia, emprego e serviços de atenção integral à saúde, além atividades formativas e culturais. O programa integrou ações de áreas diversas como Assistência Social, Direitos Humanos, Saúde e Trabalho, a partir da lógica da redução de danos. Esta ação inédita substituiu lógicas repressivas e terapêuticas presentes em programas anteriores. Não exigia a abstinência e buscava a reinserção social dos usuários por meio da redução de sua condição de vulnerabilidade.
Imagem:Paulo Pereira
As calçadas eram a sala de estar da Casa Rodante. Foi nesse espaço que se promoveu diversas intervenções urbanas: a construção de floreiras e vasos, bancos, vagas para crianças (espaços para brincar na rua), conversas públicas, livros livres, coleta de estórias, peças musicais, cinema, sarau da pedra, grafite, pichação, lambe-lambes, estúdio de fotos, bordado, café, água, escuta, e muita escuta. Rodou pela chamada Cracolândia entre 2014 e 2017, parceria do coletivo casadalapa com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania. Foram ações para provocar o encontro e valorizar a vizinhança. Estar e viver conjuntamente na nossa cidade entre todas as suas diferenças e com muitos comuns entre estes que habitam o bairro da Luz. Desproibir a cidade com afeto.
Imagem: Sato do Brasil
É o bloco de carnaval do território. Fundado em 2014 por sambistas, trabalhadores, pessoas que usam drogas e moradores da região, com o objetivo de desestigmatizar a comunidade da chamada Cracolândia. O tradicional cortejo do bloco acontece sempre na sexta de carnaval e passa em frente a todas as instituições culturais da região - “faça chuva ou faça bomba”.
Coletivo formado no final de 2016 para se contrapor à violência na chamada Cracolândia, no centro de São Paulo. Realiza atividades culturais como exibição de filmes, roda de samba, capoeira e apresentações musicais, além de denunciar violações de direitos, desde a falta de cuidados básicos, até agressões da Guarda Civil Metropolitana e Polícia Militar.
Imagem:Paulo Pereira
Em dezembro de 2020, A Craco Resiste passou a monitorar a região com câmeras de vigilância. Esse trabalho resultou no dossiê “Não é Confronto, é Massacre”, que foi usado para embasar uma ação judicial do Ministério Público de São Paulo contra a atuação da guarda no território.
Imagem: Lucas Beda. Pólo cultural construído com 11 contêineres, em 2016, por um grupo de sete artistas e educadores (Cia Mungunzá de Teatro) na região da Boca do Lixo, buscando caminhos alternativos no âmbito arquitetônico, urbanístico e social, por meio da sustentabilidade e da democratização do acesso à cultura.
Imagem:Paulo Pereira
O Coletivo Tem Sentimento foi criado por Carmen Lopes em 2016 para desenvolver atividades de geração de renda com e para mulheres cis e trans que vivem na região da Boca do Lixo, através de oficinas de produção têxtil voltadas para moda. Essas mulheres produzem e são remuneradas para que, a partir de um processo de autonomia financeira, possam ter condições de escolher os próprios caminhos. As mulheres atendidas também cumprem o papel de acolher outras pessoas em situação de vulnerabilidade realizando ações sociais, como a entrega de marmitas, kits de higiene, máscaras e cestas básicas.
Imagem: Sato do Brasil
O Pagode na Lata é um projeto formado em 2019 por ex-trabalhadores sociais que atuaram no território da chamada Cracolândia, com a proposta de promover a redução de danos através da tradicional roda de samba, criando vínculos e propiciando o sentimento de reconhecimento e pertencimento comunitário.
Imagem: Tiago Tambelli
Teto, Trampo e Tratamento é um programa que busca proporcionar uma vida melhor para pessoas em situação de vulnerabilidade, dependentes químicos, sem moradia, sem trabalho e sem atendimento, reféns da política higienista e da especulação imobiliária na região da Luz. O programa oferece moradia, trabalho com remuneração justa e acolhimento de médicos, arteterapeutas, redutores de danos e enfermeiras para pessoas que usam, abusam ou são dependentes de drogas. Está em atuação desde janeiro de 2021.
Biricar A ação recupera uma das estruturas da Casa Rodante - projeto presente na chamada Cracolândia de 2014 a 2016 - e coloca nas ruas uma carroça lúdica, que desde novembro de 2020 trafega semanalmente pelo território com livros, lambe-lambes, cartões-postais, instrumentos musicais, insumos de redução de danos, itens de higiene básica e para prevenção à Covid-19, além de eventuais doações. Um convite à população para participar de ações coletivas que requalifiquem os espaços marcados por vulnerabilidades.
Imagem: Sato do Brasil
Birico entende que a segurança alimentar, a independência financeira, o acesso à saúde e à moradia digna são pilares para a autonomia de qualquer pessoa e para o bem-estar da comunidade. Por isso, um dos primeiros objetivos de Birico foi a criação de programas de auxílio emergencial para artistas que tiveram suas vidas afetadas pela crise sanitária de Covid-19. Durante o ano de 2020, foram realizadas duas campanhas de venda de obras de arte impressas, gerando renda direta para as mais de 50 pessoas envolvidas, além de possibilitar a criação do “Fundo para Ações Emergenciais da Cracolândia”, que possibilita a manutenção de projetos contínuos no território.
MORADIA PRIMEIRO Moradia Primeiro ou Housing First, em inglês, são ações ou políticas públicas que entendem que o primeiro passo para construir um processo de organização para pessoas em situação de vulnerabilidade é a oferta de moradia. O conceito foi usado inicialmente os Estados Unidos na década de 1990, mas, desde então, vem baseando atuações públicas e não-governamentais em diversos países, com alguns dos exemplos mais conhecidos no Canadá e em Portugal. A partir dessa ideia, Birico desenvolveu uma ação contínua para permitir acesso à moradia digna a pessoas em situação de vulnerabilidade social, com o pagamento de aluguéis em imóveis no território ou em outras partes da cidade. Ao longo do último ano, 12 pessoas passaram pelo programa. ESCOLA LIVRE DE ARTES Situada no mesmo terreno ocupado pelo Teatro de Contêiner Mungunzá e pelo Coletivo Tem Sentimento, a Escola Livre de Artes é um projeto em construção com o objetivo de possibilitar formação técnica e teórica. O projeto prevê um laboratório gráfico, ambiente de estudos e biblioteca contra-colonial. Serão oferecidos cursos de impressão, serigrafia e história da arte. A Escola Livre de Artes foi responsável pela impressão de parte das obras e do material gráfico desta exposição, assim como ofereceu formação para a equipe educativa. DISTRIBUIÇÃO DE MÁSCARAS Uma das primeiras ações criadas pelo coletivo foi a distribuição de mais de 5 mil máscaras de tecido para a população em situação de rua no primeiro ano da pandemia de Covid-19. Foi implementado um protocolo para possibilitar a troca diária das máscaras usadas ou inapropriadas por novas, costuradas no próprio Território, pelas mãos do Coletivo Tem Sentimento. As máscaras coletadas eram esterilizadas ou descartadas, possibilitando proteção não só do vírus, mas de outras doenças oportunistas. APOIO A AGENTES LOCAIS Além das ações contínuas mantidas por Birico, o Fundo para Ações Emergenciais da Cracolândia faz o apoio pontual a grupos e pessoas parceiras. A partir dos recursos disponibilizados pelo fundo foram feitas ações como a construção da sede e oficina de costura do Coletivo Tem Sentimento, o custeio de passagens para permitir reencontros familiares e a garantia de sepultamento digno para pessoas que faziam parte da rede de afetos que compõe o projeto.
SESC - SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente do Conselho Regional Abram Szajman Diretor do Departamento Regional Danilo Santos de Miranda Superintendentes Técnico-Social Joel Naimayer Padula Comunicação Social Ivan Giannini Administração Luiz Deoclécio Massaro Galina Assessoria Técnica e de Planejamento Sérgio José Battistelli Gerentes Artes Visuais e Tecnologia Juliana Braga de Mattos Estudos e Desenvolvimento Marta Raquel Colabone Artes Gráficas Hélcio Magalhães Sesc Bom Retiro Monica Machado
EXPOSIÇÃO BIRICO - POÉTICAS AUTÔNOMAS EM FLUXO Idealização Sesc São Paulo e Birico Comissão Curatorial Frederico Filippi, Julio Dojcsar, Pablo Vieira, Raul Zito, Sol Casal EQUIPE SESC Adriano Alves Pinto, Affonso Lobo Chaves, Ana Luísa Sirota, Dimas Coutinho, Elisson Dias dos Santos, Geraldo Ramos Jr., Giuliano Almeida Ziviani, Jairo da Silva, Jefferson da Silva Bessa, João Paulo Guadanucci, José Lucas Gonçalves, Karina Musumeci, Larissa Meneses, Leandro Haruo Parente Narasaki, Leonardo Borges, Mayara Rodrigues, Michael Anielewicz, Nilva Luz, Odair Freire dos Santos, Paulo Henrique Cavalcante, Ricardo Jeacomo Ramalho, Suellen Barbosa, Tina Cassie, Vanusa Soares Souza, Wilson Pereira Villar
Artistas Birico Alberto Pereira, Aline Motta, Aluízio Marino, Ananda Giuliani, Chip Thomas, Cleverson I. Salvaro, Coletivo Transverso, Daniel Mello, Dentinho, Equipe do filme “Diz A Ela Que Me Viu Chorar”, Fábio Rodrigues, Felipe Risada, Frederico Filippi, Grupo Mexa, Helen Salomão, Hideki Nomies, Índio Badaross, Iskor, Jaick MC, João Leoci, Joh Bittencourt, Juliana Dos Santos, Julio Dojcsar, MC Kawex, Kelly Reis, Kika Carvalho, Lau Guimarães, Mag Magrela, Maré de Matos, Mônica Ventura, Mundano, Ozi, Pablo Vieira, Paty Bonani, Paulestinos, Paulo Pereira, Pri Barbosa, Raphael Escobar, Raul Zito, Renata Felinto, Sato do Brasil, Sol Casal, Yori Ken Textos Comissão Curatorial, Raphael Escobar, Centro de Convivência É de Lei, Coletivo A Craco Resiste Produção Executiva Silvana Marcondes Assistente de Produção Bruna Recchia Produção Birico Marina Barbosa Projeto Expográfico Ricardo Amado Design Gráfico e Sinalização Felipe Arantes Silva, Frederico Filippi, Sato do Brasil Montagem expográfica Ananda Giuliani, Átila Fragozo, Bruno Perê, Cauê Novaes, Fernando Lemos, Jaick MC, Julio Dojcsar, Michel Gonzales, Pablo Vieira, Ruivo7 Fotografia Chip Thomas, João Leoci, Sato do Brasil Produção Audiovisual Teia Documenta
Edição de Vídeo Mangueio Filmes Criação de Podcasts e Sonorização da Exposição Paloma Dantas Revisão de textos Daniel Mello Ação Educativa Paola Ribeiro, Raphael Escobar Educadoras Felipa Drumot De Lima Caldas, Mc Docinho (Aline Rodrigues) Formação Educativa Daina Layton Cartografia Maloqueira Aluízio Marino Bandeirão - Criação e Confecção Coletivo Tem Sentimento - Andréia Lima, Andréia Soares, Carla Denise Neres, Carmen Lopes, Danee Amorim, Débora Lopes, Edna Aparecida Muniz, Giovanna Coimbra, Grazielle Celestino, Isa Parlatone, João Goulart, Yasmin Rodrigues, Laís França, Laurah Cruz, Marta Brito Dias, Mc Docinho (Aline Rodrigues), Ranyellis Mendoza, Viviane Alcântara Bandeirão Mentoria Criativa Maré de Matos Artesã(os) Jurandir “Negão”, Carlão “Barba”, Jean “Magrão”, Letícia, Kaká, Dennis, Nega “Pequena” Oficina de Serigrafia Ananda Giuliani, Huiris Brasil Agradecimentos Ana Luiza Uwai, Cia. Mugunzá de Teatro, Ivanise Souza Silva (Nice), Lais Gottardo, Maria Angélica Comis
exposição Birico – Poéticas autônomas em fluxo Visitação De 9 de setembro de 2021 a 27 de fevereiro de 2022 Não indicado para menores de 14 anos. Para acesso ao Sesc use máscara e apresente o comprovante de vacinação
Sesc Bom Retiro Al. Nothmann, 185 01216-000 | São Paulo | SP Luz | Tiradentes (11) 3332.3600 /sescbomretiro sescsp.org.br