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Easy Taxi recebe aporte de R$ 90 milhões Pag: 16 0 0 0 0
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MERCADO DE STARTUPS CRESCE NO BRASIL E MOVIMENTA QUASE R$ 2 BILHÕES Pag: 18 STARTUP QUE LIGA PROFISSIONAIS AUDIOVISUAIS AO MERCADO PUBLICITÁRIO CRIA CROWDFUNDING E OFERECE BENEFÍCIOS Pag: 20 0
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Entrevista
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FÁBIO PORCHAT: ‘AS EMPRESAS LIGAM DESESPERADAS PARA A GENTE NÃO FAZER VÍDEO’ Pag:24 1 111 1
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Desenvolvimento
CONSELHO DE GESTÃO INFORMAL É BOA OPÇÃO PARA STARTUPS Pag: 30 CONHEÇA DIFERENTES FORMAS DE OBTER INVESTIMENTO E FINANCIAR UMA STARTUP Pag: 32 E SUA STARTUP, JÁ FEZ O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO? Pag:34 000000000000000000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 000000000000000000
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Eventos
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Credito: http://exame.abril.com.br
AS 15 STARTUPS MAIS INOVADORAS DO MUNDO São Paulo –O Fórum Econômico Mundial anunciou nesta semana sua seleção das 36 startups mais inovadoras do mundo. As empresas são avaliadas pelo nível de pioneirismo no desenvolvimento de novas tecnologias. Segundo comunicado da instituição, “essas empresas estão sendo reconhecidos por seu potencial para transformar o futuro dos negócios e da sociedade”. O destaque da lista é a empresa brasileira Bug Agentes Biológicos. Localizada em Piracicaba, no interior de São Paulo, a pequena empresa produz vespas em massa para combater pragas em lavouras de cana-de-açúcar e soja. Já eleita pela revista Fast Company como uma das mais inovadoras do mundo, a startup foi fundada por estudantes de pós-graduação da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade
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de São Paulo (USP), com apoio do Programa Fapesp Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE). A lista traz companhias que trabalham na cura de doenças genéticas, no fornecimento de água potável e na facilidade de acesso a ensino. “O impacto da tecnologia continua a aumentar em todos os aspectos da sociedade”, disse David Aikman, porta-voz do Fórum Econômico Mundial, em comunicado à imprensa. Já apareceram na lista, em anos anteriores, empresas como Google, Dropbox, Twitter e Kickstarter. Para a seleção, são ouvidos vários membros da instituição e sugestões do público. Especialistas em inovação, acadêmicos e investidores ajudam a escolher as 36 empresas. Confira na tabela abaixo as empresas selecionadas neste ano:
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Inovação
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Adtelligence GmbH
Alemanha
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Advantix Systems
EUA
2006
Agios Pharmaceuticals
EUA
2008
Airbnb
EUA
2008
Alphabet Energy
EUA
2009
AppNexus
EUA
2007
BIND Therapeutics
EUA
2006
Bluebird bio
EUA
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Corrige anormalidades no DNA que levam a doenças
Bug Agentes Biológicos
Brasil
2002
Vespas que combatem pragas agrícolas
Codecademy
EUA
2011
É uma escola online para programadores
Coursera
EUA
2012
Cyberdyne
Japão
2004
Um traje-robô que auxilia doentes a voltarem a andar
D-Rev: Design Revolution
EUA/Índia
2008
Serviços médicos acessíveis a regiões carentes
Data4
México
2011
Fornece soluções funcionais para análise de dados
Adapta sites a cada novo usuário Sistema de ar condicionado que gasta menos energia Novos tratamentos contra o câncer Une viajantes a pessoas que possam recebê-los Produz eletricidade através do calor Plataforma de publicidade para internet Nanopartículas ligadas ao tratamento de doenças
Oferece aulas de grandes universidades online
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Credito: http://www.lmc.org.br
JOVENS EMPRESÁRIOS CONQUISTAM MERCADO COM IDÉIAS INOVADORAS Empresário descreve vídeos da internet para quem tem deficiência visual.
As startups são empresas inovadoras, com tecnologia avançada e de baixo custo. Elas costumam chamar a atenção por serem comandadas, quase sempre, por jovens empreendedores. Diego de Oliveira, por exemplo, tem 25 anos de idade e identificou um negócio novo no agitado mercado da internet. Ele faz audiodescrição de vídeos para pessoas com deficiência visual. Com R$ 4 mil, Diego comprou notebook, microfone e trabalha em casa. Ele acaba de fechar o primeiro contrato, ao preço de R$ 100 por minuto de vídeo. Diego foi um dos vencedores do evento “Conte sua História”, da revista “Pequenas Empresas & Grandes Negócios”, da Editora Globo. Duas startups foram escolhidas entre as 14 participantes de todo o país.
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Credito: gazetadopovo.com.br
O outro vencedor do prêmio foi o jovem empreendedor Bruno Ramos, que montou um site de prestação de serviços de tecnologia. Sua startup fica em Curitiba e já tem dois mil especialistas cadastrados, que são chamados de “nerds”. Pelo site, os clientes contratam os serviços dos nerds quando estão com problemas em computadores ou smartphones. Bruno largou o emprego e a faculdade para montar o negócio, em 2014, com dois sócios. Eles investiram R$ 15 mil para contratar equipe e construir o site. A empresa de Bruno fica com 30% do valor do serviço e dá garantia. O site faz 50 consertos e fatura R$ 15 mil por mês. A empresa já atende as cidades de Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo, mas os sócios querem expandir o negócio pelo país.
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4 STARTUPS BRASILEIRAS QUE DERAM CERTO
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Buscapé
Videolog
O site de comparação de preços Buscapé nasceu no ano 1999 com um investimento modesto: 400 reais mensais tirados do bolso do bolso do então estudante de engenharia elétrica Romero Rodrigues e três colegas, para manter o site no ar. Para que o projeto decolasse, foi preciso vencer a desconfiança dos varejistas, que não tinham interesse em abrir seus preços para serem comparados na internet. Mas em pouco tempo o site cairia nas graças dos consumidores online e se tronaria uma das principais portas de entrada para o comércio eletrônico no País. Dez anos mais tarde, os quatro fundadores venderam 91% das ações do negócio por nada menos que 342 milhões de dólares. A empresa se tornou o maior site de comparação de preços da América Latina, com mais de 65 milhões de acessos mensais.
Nada irrita mais o radialista Edson Mackeenzy (à esquerda na foto, com o sócio Ariel Alexandre) do que chamar seu VideoLog de “cópia do YouTube”. A reclamação é justa, afinal de contas o serviço brasileiro nasceu antes do célebre concorrente norte-americano. A ferramenta foi criada em maio de 2004, da necessidade que Mackenzie, então dono de uma produtora, tinha de compartilhar conteúdos com clientes para aprovação de forma mais rápida. “Tínhamos que gravar o material em DVD e mandar pelo correio, o que não era nada prático”. A plataforma nasceu de forma despretensiosa - “a princípio gastamos apenas 2 reais, o dinheiro para comprar papel e caneta e planejar”, brinca Mackeenzy -, mas logo recebeu um investimento de 80 mil reais do bolso dos próprios fundadores. O investimento começou a ser recuperado a partir de 2007, quando o site firmou uma parceria com o portal UOL. Neste ano, o Videolog firmou um novo acordo de exclusividade com a rede Record e deve faturar 2,5 milhões de reais. A meta para o ano que vem é ainda mais ambiciosa: 10 milhões de reais de receita. O site fatura não só com publicidade, mas também prestando serviços de consultoria para produtores e recebendo comissão por colocá-los em contato com possíveis contratantes. “Enquanto o YouTube dá prejuízo, nós continuamos lucrativos”, provoca Mackeenzy.
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Boo-box
Predicta
Fruto de madrugadas de programação, a boo-box nasceu em 2006 como um projeto paralelo de Marco Gomes, que na época trabalhava para uma grande agência de publicidade digital em Brasília. A plataforma que permitia colocar anúncios relevantes em conteúdos de mídias sociais, como blogs, foi mantida no início com recursos próprios e com a ajuda de parcerias “estratégicas”. “Tive a ajuda de bons amigos, uma mão de obra super qualificada e praticamente gratuita”, conta. Em 2007 a boo-box ficou famoso ao aparecer no badalado blog de tecnologia TechCrunch. Logo a jovem startup recebia 300 mil dólares de investimento do fundo de capital de risco Monashees Capital. Foi o impulso necessário para a empresa começar a decolar, embora a operação tenha se mantido enxuta nos anos seguintes. “Passamos dois anos testando o mercado. No primeiro ano éramos seis pessoas em uma sala de 30 metros quadrados”, conta Gomes. Os esforços compensaram: neste ano, a companhia finalmente atingiu seu ponto de equilíbrio e recebeu uma nova rodada de investimento da Monashees em parceria com a Intel Capital – desta vez um montante bem mais substancial
A Predicta é uma sobrevivente da era da bolha das pontocom. Fundada em 2000 com 80 mil reais, levantados com a ajuda de amigos e parentes, a empresa teve que aprender a se adaptar logo de cara. A ideia inicial dos fundadores do negócio era vender ingressos de cinema, shows e peças de teatro pela internet. A base do negócio seria publicidade online, mas o estágio de desenvolvimento do mercado na época não permitiu que ele vingasse. Os três sócios do projeto procuraram uma empresa que pudesse fornecer os anúncios para o site e medir o seu retorno, mas não conseguiram encontrar. Foi assim que eles decidiram mudar os rumos do negócio e apostar na análise de publicidade online. “O nosso fracasso inicial possibilitou enxergar uma necessidade de mercado”, conta Phillip Klien, um dos sócios da empresa. O sucesso não foi imediato - “vivemos 3 anos com salário suficiente para sobreviver”, conta Klein – mas, depois de uma década de trabalho árduo e amadurecimento, a empresa deve encerrar este ano com 22 milhões de reais de faturamento e atuação em toda a América Latina. Credito: http://exame.abril.com.br
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Easy Taxi recebe aporte de R$ 90 milhões O aplicativo para solicitação de táxis Easy Taxi recebeu uma nova rodada de investimento no valor de R$ 90 milhões dos fundos Phenomen Ventures, da Rússia, e Tengelmann Ventures, da Alemanha, parceiros do grupo Rocket Internet, atual controlador da companhia. O novo aporte eleva o valor captado no mercado pela empresa, desde o seu lançamento, em 2011, para R$145 milhões. O investimento será usado para expansão dos negócios na Ásia e América Latina. A meta é chegar ao fim do ano com presença em 50 países – atualmente a Easy Taxi opera em 32 países e 165 cidades, das quais 100 são brasileiras. O app já teve mais de 10 milhões de downloads. A primeira injeção de recursos na companhia, em 2012, foi de R$ 10 milhões, por parte da Rocket Internet. Um ano depois a empresa recebeu mais R$ 30 milhões do Fundo Latin America Internet Holding (LIH) e, em outubro de 2013, recebeu outros R$ 15 milhões, da Rocket Internet e da holding iMena.
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Credito: http://blogs.estadao.com.br/
Conversei com o Tallis Gomes, fundador da Easy Taxi, por telefone, para falar sobre os novos planos da empresa, que se consolida definitivamente como uma das mais promissoras do mercado de startups brasileiro. Com o novo aporte, a companhia entrou para um grupo restrito de startups brasileiras que recebeu investimentos série D (acima de R$ 25 milhões, após três rodadas anteriores, A,B,C, respectivamente. Veja infográfico abaixo), do qual é representante recente o Hotel Urbano, que recebeu R$ 120 milhões em março, em rodada liderada pelo fundo nova-iorquino Tiger Global Management. “Nós conseguimos provar que sabemos usar bem o dinheiro dos fundos e, com isso, conseguimos dar um passo a frente e sair do eixo Brasil-Estados Unidos, atraindo fundos da Alemanha, Rússia e outros países”, diz Gomes. “Isso é bom para o ecossistema de startups brasileiro como um todo, porque atrai a atenção desses investidores para o País.” A Easy Taxi não descarta que seu próximo passo seja abrir capital. “Pode ser, sim. Estamos muito focados em investir e temos muito a fazer para nos consolidar e expandir”, diz Gomes, que também considera adquirir con-
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correntes, embora afirme estar mais interessado em “tirá-los da frente”. “Um deles a gente já matou e deve fechar as portas nas próximas semanas”, diz, sem citar nomes. Segundo Gomes, a Easy Taxi já gera receita, embora não divulgue números. O modelo de negócio prevê a cobrança de uma taxa dos taxistas por cada corrida, com exceção do Brasil, onde a pressão de concorrentes como a 99 táxis levou à extinção dessa taxa. “Houve uma canibalização dos negócios. O mercado não entende que não somos uma ONG” diz Gomes, que afirma que a maioria dos concorrentes não consegue crescer por falta de capital. “Nossa sacada foi, ao receber o primeiro investimento, levar o negócio de cara para mais dois países (México e Colômbia). O benefício de expandir rápido é que, com isso, nós erramos muito, e quando você erra aprende muito também. E hoje temos o mundo inteiro para cobrar a taxa, apesar de não poder fazer isso no Brasil” diz. Como alternativa, a empresa criou outras fontes de receita no País, como um sistema para gerenciamento de táxis corporativos, o Easy Taxi Empresas, uma ferramenta para bares, hotéis e casas noturnas, chamada Easy Taxi Pro, e o sistema de pagamento pelo smartphone Easy Taxi Pay. “Acho que há três razões para o nosso sucesso. O primeiro é ter um modelo de negócio muito atraente para investidores, o segundo é ter o suporte de uma empresa grande como a Rocket e o terceiro é sempre nos preocupar em ter um time bom. Se você tem uma ideia sensacional e um time mediano, sua empresa não sai do papel”, diz Gomes, que aproveitou para rebater as críticas de que a Rocket Internet é especialista em criar copycats (clones de outras empresas) de sucesso. “Eles investiram na gente pela qualidade do produto e pelo nosso time. Hoje outras empresas estão nos copiando. A Rocket virou o jogo”, diz.
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MERCADO DE STARTUPS CRESCE NO BRASIL E MOVIMENTA QUASE R$ 2 BILHÕES Investimento inicial é baixo em empresas com esse perfil. Conheça dois exemplos de startups brasileiras criadas recentemente.
em startups promissoras e, em troca, entra como parceira no negócio. “A gente ajuda as empresas a se desenvolverem, nós temos mentores no mercado de diversas áreas que vem aqui conversar com as empresas, dividir a expertise deles”, diz Maria Angélica Garcia, diretora de negócios da aceleradora. O empresário Cirdes Henrique explica o funcionamento da plataforma: “Uma vez que você entra e cria seu evento, você ganha uma página do seu evento. Através dessa página você divulga. A empresa de monitoração de mídias sociais E.Life utiliza o sistema de gestão de inscrições há um ano. O empreendimento presta consultorias para grandes corporações que querem entrar, se posicionar, captar clientes ou entender o público alvo nas redes sociais. O dono do negócio é o empresário Alessandro Lima. “Esse software vem ajudando bastante a gente a fazer toda essa gestão, que antes era feita com e-mail, Excel, Word e outras ferramentas mais complicadas. Hoje foi totalmente automatizado graças a esse software”, afirma Alessandro. Com apenas R$ 2 mil, os empresários Matias Tino e Rodolfo Pareci acabam de montar uma startup. Eles lançaram o tradutor de cardápio eletrônico Icode Brasil. A tecnologia do tradutor de cardápio é simples e acessível. Funciona com uma ferramenta chamada QR Code, ou código de resposta rápida, que são desenhos em forma de quadrado com 999 milhões de possibilidades de combinações.
http://www.sbc.pt
Cada vez é mais comum empreendedores investirem em startups para começar um negócio. São empresas da área de tecnologia, inovadoras e sem medo de arriscar. Em geral, são comandadas por jovens empreendedores com pouco dinheiro e muitos sonhos. No Brasil, existem mais de 10 mil empresas com esse perfil. Só em 2012, elas movimentaram quase R$ 2 bilhões. “Geralmente a gente denomina startup como uma empresa inovadora que está buscando um modelo de negócios escalável e repetível. Diferentemente de uma padaria que vai ter que ter novos investimentos para atender novos clientes, uma startup pode, de uma forma bem pequena, começar a atender grandes clientes mantendo quase o mesmo custo”, diz Guilherme Junqueira, da Associação Brasileira de Startups. Um exemplo de startup é a Eventick, plataforma para gerenciar inscrições de eventos criada por quatro jovens empresários pernambucanos. Lançado em 2012, o projeto teve investimento inicial de R$ 50 mil. A startup cobra uma comissão de 8% a 10% sobre o preço do ingresso pelo serviço. A startup ultrapassou a marca de 100 mil inscrições e já intermediou R$ 3 milhões em vendas de ingressos. Hoje, a sede do empreendimento fica na cidade de São Paulo, onde está a maioria dos clientes. Os jovens empresários contam com a ajuda de uma aceleradora, que é uma empresa que investe
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“A gente entra num site que a gente sempre utiliza para fazer a geração, coloca o link do nosso site, com o que vai utilizar nossa tecnologia e desenvolve um QR Code específico para cada restaurante”, afirma Rodolfo Pareci, um dos criadores. “É só um código que leva para um cardápio em diferentes línguas e com isso você consegue ter todos os cardápios no mesmo telefone”, explica seu sócio, Matias Tino. Como a tecnologia é de graça, o investimento inicial foi usado para abrir a empresa e contratar os serviços de tradução. Rodolfo e Matias trabalham em casa. Eles cobram a partir de mil reais pela instalação do sistema e R$ 99 por mês para manutenção. O restaurante Diogo 554, em São Paulo, implantou o tradutor de cardápio. “Nessa região que nós estamos aqui na Vila Nova Conceição, a gente acaba recebendo muita gente de fora, muitos turistas e muitos executivos que vêm para cá todos os dias”, comenta Rodrigo Lopes, dono do restaurante.
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Startup que liga profissionais audiovisuais ao mercado publicitário cria crowdfunding e oferece benefícios
Um crowdfunding para profissionais do audiovisual é a grande aposta da Mistific para atrair apoiadores de ideias inovadoras. Ao apoiar a startup, é possível ter participação nos lucros da empresa. Credito:http://abodegaonline.com.br
Desde o segundo semestre de 2014, surgiram no Brasil vários projetos chamados de startups – empresas que estão em fase “embrionária”, mas que são altamente promissoras. Muitos idealizadores de startups decidiram criar sistemas de financiamento coletivo – crowdfunding – a fim de levantar o dinheiro necessário para fazer essas ideias criativas decolarem. Basicamente, projetos de crowdfunding são compostos de contribuições e recompensas pré-estabelecidas. Participação no lucro das empresas, garantia de destaque na apresentação da sua marca no site, logo de empresas em folders e citação de nomes em vídeos de agradecimentos são algumas das diversas recompensas oferecidas. Segundo uma reportagem da revista Exame, participar de um crowdfunding para alavancar uma startup é uma ótima opção para quem quer se tornar sócio de uma empresa promissora sem estar juridicamente envolvido com ela. No Brasil, entre os segmentos mais rentáveis e crescentes estão o publicitário e o audiovisual. Há estimativas que em 2015 o Brasil se torne o quinto maior mercado publicitário do mundo, movimentando cerca de 24 bilhões de dólares com a sua imagem. Entretanto, a imagem do país que é comercializada vem de portfólios estrangeiros, que muitas vezes não conseguem retratar a cultura brasileira. Isso acontece por ainda não existir uma plataforma que reúne profissionais e conteúdos audiovisuais genuinamente
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brasileiro para comercialização. Visando essa oportunidade, um jovem empreendedor, Vinicius Realiza, promete revolucionar o mercado brasileiro. Após abrir uma agência, Vinicius percebeu que na maioria das vezes, precisava buscar esse tipo de conteúdo em sites estrangeiros. “Eu me sentia indignado por ter que comprar uma imagem do Rio de Janeiro por exemplo, minha cidade, em sites estrangeiros. Além disso, na maioria das vezes, a imagem já era utilizada em outros sites.” – ele conta. A Mistific, startup idealizada por Vinicius, está sendo construída com a intenção de ligar os brasileiros produtores de material audiovisual às agências de publicidade. “É um projeto altamente rentável, que tem um objetivo nobre: valorizar a nossa imagem e os profissionais da nossa terra, a fim de criar uma identidade nacional que seja fiel à nossa cultura.” Através de programas para aceleração de startups, como o Espaço NAVE e Startup Rio, a Mistific tem o apoio de importantes e renomadas instituições como o Google, Microsoft, Amazon, Universidade Estácio de Sá, FAPERJ e ABStartups. Vinicius afirma que optou pelo financiamento coletivo para “fazer dar certo da maneira certa”: “Imagine ter 1000 profissionais de todo Brasil engajados com um único propósito… Ajudando a definir funcionalidades e fazendo tudo conforme a vontade deles… Seremos a plataforma dos sonhos de todo profissional audiovisual.”
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O UNIVERSO DAS STARTUPS Como as Startups vêm crescendo ao longo dos anos, e saiba como ela pode tornar um negócio um sucesso. Por Hugo Fabiano Cordeiro
Credito: Slide Share.net
O advento da internet e da mobilidade trouxe muitas oportunidades de mercado para as startups. Como a mudança foi muito rápida (menos de 20 anos) a maioria das grandes empresas já estabelecidas não acreditaram na quebra do paradigma e preferiram ficar observando o que aconteceria.
O que aconteceu? Muitas delas ficaram “paradas no tempo” e deram espaço para o fortalecimento das chamadas startups. A velocidade de informações está presente no DNA das startups, tudo é muito rápido, desde a criação, desenvolvimento, planejamento até a sua execução. Os erros são resolvidos mais facilmente, que também faz com que esta categoria de empresas domine o mercado e, consequentemente, a economia. Outro fator importante é a mudança de comportamento nesse ambiente de trabalho, no qual os profissionais são tratados de outra forma, ou seja, são mais valorizados e mudam também a forma de produzir e de se relacionar com o mercado. Mas, para este ou qualquer outro negócio dar certo é preciso estudar muito bem quem vai ser o seu público, quem será o seu cliente. Uma inovação só se transformará em um “negócio” quando o mesmo for relevante para o cliente. Muitas startups que fracassaram nasceram sem planejamento e principalmente para competir com empresas já estabelecidas, apenas por preço. Uma boa alternativa para este negócio dar certo, além de se ter uma metodologia, e dentre outras possibilidades é a fidelização de cliente, ou seja, ter uma solução relevante para ele, com inovação e conveniência. Isso vai torná-lo dependente do seu produto. Um exemplo prático é o Iphone. Hoje em dia a maioria das pessoas que procura por um aparelho celular, opta pelo iPhone. Se pararmos para pensar, há 10 anos, não existia este produto e a partir do seu lançamento, virou uma questão de status tê-lo. Ou seja, a Apple encontrou uma maneira de fidelizar seus clientes. Outro ponto relevante que temos que abordar ao falar do mundo das startups é que ele ainda enfrenta muitas dificuldades e perda de investimentos. Isso tem ocorrido porque muitas vezes elas são criadas por empreendedores sem todas as habilidades necessárias para levar uma empresa ao sucesso. Muitos fundadores são extremamente técnicos e dão menos importância ao mercado e as vendas, do que deveriam dar. Por essa razão, muitas vezes nos deparamos com empresas nascentes (startups) que morrem antes de decolar por excesso de planejamento. Este é um mercado ainda em expansão no Brasil, mas acredito que diante dessas evidências e problemas apresentados, para que uma startup seja um sucesso e obtenha êxito em seu negócio é preciso que ela encontre o equilíbrio entre a ousadia e a execução.
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Credito: Entre Rendas e Babados.com
ESPECIALISTAS DÃO CINCO DICAS PARA SUA STARTUP SE DAR BEM NO MERCADO
O Porto Digital realizou, em Recife um Workshop Fora da Caixa, no qual Marcos Oliveira, coordenador de incubação do Porto Digital; Jennifer Payne, empreendedora e mentora de startups; e Mauricio Carvalho, empreendedor serial, deram dicas para ter sucesso com negócios inovadores. POR: TAMER COMUNICAÇÃO
Dica 1 - Evite o “efeito ostra”: reconheça seus pontos fortes e fracos
Segundo Marcos Oliveira, é comum que o empreendedor ache sua ideia tão brilhante que se feche em si mesmo, não aceitando conselhos e não avaliando situações. Para isso, o truque é fazer autoavaliações, percebendo seus pontos fortes e fracos. “Procurar mentores profissionais ou conversar com empreendedores mais experientes ajuda muito quem está começando a desenvolver um projeto”, explica o coordenador das incubadoras CAIS do Porto e Portomídia.
Dica 2 - Procure incubadoras e aceleradoras As instituições ideais para dar uma força para quem quer desenvolver sua startup são incubadoras ou aceleradoras. Aí é importante destacar as diferenças entre as duas. As instituições ideais para dar uma força para quem quer desenvolver sua startup são incubadoras ou aceleradoras. Aí é importante destacar as diferenças entre as duas. Incubadoras estão orientadas para negócios de diferentes segmentos, perfis de crescimento e estágios de maturidade do negócio, da ideia a negócios com comercialização em fase inicial, por exemplo. O foco das
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incubadoras é o desenvolvimento dos empreendedores para que tenham maiores chances de sucesso no mercado. Normalmente estão ligadas a organizações de fomento e universidades e investem recursos nas empresas na forma de serviços, infraestrutura, capacitação e consultorias sem a exigência de participação societária na empresa incubada. O processo de incubação pode levar de 18 a 36 meses em média. Já as aceleradoras geralmente buscam negócios com perfil de crescimento alto e rápido e em estágios de maturidade mais avançados, como modelos de negócios validados ou com produtos apresentando alguma tração (número de clientes e ou de usuários). Aportam capital semente, necessário para a sobrevivência da empresa durante a realização do processo de aceleração, que pode variar de 3 a 6 meses. Normalmente estão ligadas a grupos de investimento e o foco é preparar a empresa para novas rodadas de investimento ou aquisição por outros grupos de investimento. Em troca do capital semente, as aceleradoras se tornam sócias da empresa e o percentual de participação varia de aceleradora para aceleradora conforme o valor investido e o estágio de maturidade do negócio. “Muitos dos negócios que têm apresentado bons desempenhos em processos de aceleração, passaram antes por processos de incubação”, explica Marcos Oliveira.
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O empreendedor Mauricio Carvalho avisa: “é fundamental para uma startup investir tempo co-
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Dica 4 - Não pense que você já sabe tudo sobre o cliente
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Quase todos os meses empresas especializadas e grupos de investidores fazem eventos onde startups fazem um pitch, apresentação oral da sua ideia de negócio, produto ou empresa. Jennifer Payne destaca que uma boa apresentação é a chave para atrair investimentos. “Evite mostrar nervosismo!”, diz Jennifer, “corrija sua postura, respire pausadamente e faça posturas expansivas, além de praticar power poses, mostrando uma linguagem corporal positiva”. Para o conteúdo da apresentação em si, a empreendedora indica treinar o mesmo pitch com várias durações de tempo, sem ter que passar 12 slides para explicar qual a ideia, deixando que a plateia se distraia.
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Dica 3 - Para conseguir investidores, um bom pitch é essencial
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nhecendo seu mercado”. Esse estudo é muito importante para oferecer soluções que tenham público certo e resolvam problemas de clientes, pelo menos de um número significativo deles. “Embora isso seja óbvio, sempre relembramos esse ponto em consultorias, pois muitas vezes a inovação pode não ser acessível”.
Dica 5 - Contrate profissionais com perfis diferenciados Via de regra as startups são formadas por pessoas com experiência profissional e formação muito parecidas. Para a parte de desenvolvimento do produto, esse pode ser o cenário ideal, mas para uma boa gestão é preciso diversificar competências. “A condução da startup precisa de bons profissionais em áreas como marketing e vendas, gestão de pessoas ou finanças”, destaca Carvalho. Outra vantagem de ter integrantes de setores diferentes é incentivar uma cultura organizacional crítica, que possibilite a desconstrução criativa.
Credito: Diversidades.com
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FÁBIO PORCHAT: ‘AS EMPRESAS LIGAM DESESPERADAS PARA A GENTE NÃO FAZER VÍDEO’
POR MICHELLE FERREIRA
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Credito: Epoca Negócios.com
O LADO EMPREENDEDOR DE FÁBIO PORCHAT COM MAIS QUATRO SÓCIOS, ELE ESTÁ CONSEGUINDO LUCRAR COM HUMOR NA INTERNET
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Fábio Porchat, de 29 anos, é um ator multitarefa e muitíssimo ocupado. Está na TV aberta, na TV fechada, no teatro e no cinema – seu próximo filme, “Vai que dá certo”, estreia em março. A entrevista marcada no começo da semana passada com o comediante Fábio Porchat inicialmente era para ser feita por e-mail, a pedido do próprio. Depois que enviamos as perguntas, o humorista decidiu conversar com NEGÓCIOS por telefone. “Tenho uma preguiça de responder e-mail”. Há pouco tempo Porchat tornou-se também um empreendedor ao fundar a Porta dos Fundos, empresa que produz e veicula vídeos de humor na internet, com Gregório Duvivier, João Vicente de Castro, Antônio Tabet e o Ian SBF. Fundado em agosto e já contabilizando 90 milhões de visualizações, o canal no YouTube do Porta dos Fundos já virou uma empresa lucrativa. Passou a dar lucro depois que um de seus vídeos, que criticava o atendimento da rede de fast food Spoleto, viralizou. A empresa criticada resolveu contratá-los para que eles fizessem a continuação da história com outros dois vídeos pagos, que também bombaram na web. Em entrevista à NEGÓCIOS, Porchat falou sobre a rotina de sua empresa, contou as propostas indecentes que recebe e revelou o segredo para lucrar na internet.
Como funciona o dia-dia da Porta dos Fundos? Como é dividido o trabalho? Somos cinco sócios: eu, o Gregório Duvivier, João Vicente de Castro, Antônio Tabet e o Ian SBF. Nós temos uma empresa funcionado com pessoas que vão todos os dias no escritório. Os funcionários produzem, editam os vídeos, correm atrás de figurinistas, maquiadores e etc. O Ian, que é o diretor e editor dos vídeos, está lá todos os dias editando os vídeos para serem lançados às segundas e quintas-feira. Eu, o Antônio e o Gregório escrevemos os textos. Eles mandam os textos pra mim e eu reúno tudo para a gente ler e aprovar. Depois de aprovado, a gente manda para produção. A parte administrativa e comercial fica com o João Vicente. É ele quem vai nas reuniões com as empresas. Os nossos encontros acontecem duas vezes por semana. Os cinco sócios se reúnem para ler e aprovar os textos e falar da parte comercial da empresa. A gente conversa para decidir quais rumos tomar e sobre as propostas que recebemos. Não existe nenhum dia fixo de gravação. Não tem essa de toda segunda a gente grava, por exemplo. É quando dá. É quando a gente consegue achar um espaço na nossa agenda, quando consegue achar o local certo para gravar. Então varia muito: pode ser sábado ás 8h da manhã ou pode ser quarta às 21h da noite.
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JÁ RECUSAMOS UMA PROPOSTA DE UMA EMPRESA QUE PEDIU PARA FAZER UM VÍDEO FALANDO MAL DA CONCORRÊNCIA
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Como vocês ganham dinheiro com o Porta dos Fundos? Como vocês financiam a produção dos vídeos? Como é feito o pagamento dos participantes dos vídeos?
A empresa começou em agosto e a gente começou pagando do nosso próprio bolso. A partir da entrada do Spoleto, que foi o nosso primeiro patrocinador, a gente passou a ter um dinheiro vindo de fora. Nós ainda não pegamos nenhum dinheiro para gente. Tudo que a gente ganha, a gente reinveste na empresa. Com esse dinheiro, nós pagamos os funcionários e as produções dos vídeos. Com o lucro, nós também contratamos novos empregados e serviços, como um figurinista, um maquiador e uma assessoria de imprensa.
Quanto custa, mais ou menos, a produção de um vídeo? Aí você quer me pegar porque eu não faço a menor ideia. Eu sou do criativo. Quem sabe tudo de valor é o Ian. Eu sei que eu vou fazendo os vídeos e, quando eu vejo, a magia acontece. Quando eu vejo já está lá, postado. O que eu sei é que a gente não gasta com aluguel de equipamento. Nós temos o nosso próprio equipamento profissional: câmera, som e luz.. A gente só gasta com aluguel do espaço, com os atores, figurino e maquiagem. O valor gasto com cada vídeo varia muito: no vídeo Ku Klux Klan, por exemplo, a gente mandou fazer dez figurinos diferentes. Esse vídeo ficou muito mais caro do que o vídeo do Superávit, que sou eu com o meu terno sentado em uma mesa de escritório.
No início, o Porta dos Fundos trazia alguns vídeos mais longos com várias esquetes. Porque mudaram o formato trazendo vídeos mais curtos? Quais as vantagens do novo formato?
Nos primeiros quatro meses de empresa, só na primeira segunda-feira do mês a gente lançava um programinha de 12 a 15 minutos com várias cenas. A gente resolveu não lançar mais esse tipo de programa, por que a gente tinha o mesmo número de visualizações de outros vídeos de esquete solto. Se alguém gosta de um esquete e quer indicar para outra pessoa, não indica os oito esquetes juntos. A gente percebeu que era mais fácil viralizar quando o vídeo tinha uma cena só. A outra vantagem é porque a cada mil views, nós ganhamos
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Credito: Epoca Negócios.com
um determinado valor da Fullscreen Network (empresa que patrocina diversos canais do Youtube ), é importante que viralize.
Quantos vídeos patrocinados vocês já fizeram?
A gente já fez um vídeo patrocinado para o Spoleto, um vídeo interno para os funcionários da Caixa e mais três vídeos para a Fiat, que vão ser lançados depois do carnaval.
Vocês levariam o Porta dos Fundos para a TV, por exemplo? Não. A gente já recebeu muitos convites de canais de televisão: Multishow, TBS, Globo e nós dissemos não para todas. Todos os sócios vieram da televisão. Nós não estamos usando o Porta dos Fundos como trampolim para ir para a televisão. Ao contrário, nós viemos da TV. A gente vem da TV para ficar na internet. A gente quer ficar na internet e acho que é uma decisão certa, porque nós ganhamos ano passado o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de melhor programa de humor na TV e a gente está na internet. Acreditamos no que achávamos que iria dar certo e acabou dando.
Apesar de estar presente na TV e no teatro, você diz sempre que prefere a internet. Por que a preferência? É porque na internet eu sou o dono do meu próprio negócio. Na internet eu sou o Roberto Marinho da parada. Junto com o pessoal, obviamente. Somos os cinco Robertos Marinhos. É maravilhoso. Nós temos a liberdade de fazer o que quisermos e falar do assunto que queremos do jeito que a gente quer. Isso é muito libertador. Na televisão é diferente. Quer queira quer não, você está a mercê da aprovação de muita gente.
Hoje você conseguiria sobreviver financeiramente só fazendo internet?
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Com o Porta dos Fundos, sim. Mas eu não conseguiria sobreviver na minha vida só fazendo internet. Porque eu gosto de fazer tudo ao mesmo tempo e agora. Eu faço TV aberta, TV fechada, cinema, teatro... Se eu fizesse só internet, eu ia ter um troço. Eu quero fazer tudo, mas, financeiramente, já dá. A gente já consegue tirar um dinheiro, nós só não ficamos com ele. A gente reinveste, por que a fonte principal de renda vem do teatro, do cinema e da TV. De qualquer forma, a internet é um lugar onde as pessoas [as empresas] pagam menos. Elas ainda acham que a internet é uma coisa menor. O que o Porta dos Fundos está fazendo é nivelando por cima. Em alguns casos, as pessoas falam que nós cobramos valores de TV e aí a gente responde: a internet é a nova TV.
Como é a sua relação com as empresas que critica? Alguma empresa já te ligou para reclamar? Já teve alguma conseqüência grave?
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Na verdade, todas as empresas ligam desesperadas para a gente não fazer vídeo. Quando eu disse no Programa do Jô que iria fazer um vídeo sobre o programa de milhas da TAM, a TAM me ligou perguntando se havia algum problema. Eles não conseguiram resolver e não me deram nenhuma solução, ai eu resolvi falar do meu drama. A TIM resolveu o meu problema, mas me tratou igual a um lixo. Eu sou um comediante, a única forma que eu tenho de expor as minhas ideias é fazendo rir com piadas e vídeos. Essa é a minha forma de lutar. Eu vou meio jogando no ventilador. [risos]
Você já recusou alguma proposta?
Nós já recusamos uma proposta de uma empresa que pediu para fazer um vídeo falando mal da concorrência. E ai a gente não faz, ai é errado. Nós não queremos ser os malditos da internet. A gente faz vídeos engraçados, que a gente acha graça e que a gente viveu naquela situação.
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A HISTORIA DA JOVEM E COMPETENTE CARAMBOLA, EMPRESA PAULISTA DE DESENVOLVIMENTO. CONHEÇA MAIS SOBRE A SUA TRAJETÓRIA, SEU JEITO DE SER E SEUS PLANOS Credito: Carambola.vc
Como surgiu a Carambola? Ela foi criada há um ano e nasceu da nossa necessidade der ver as coisas acontecerem de forma diferente no mercado de TI. Esse mercado é muito burocrático e a não ser que você seja dessa área não vai conseguir se comunicar com quem é. Nós queremos executar de forma diferente, queremos trazer nosso cliente para perto e poder conversar com ele de forma transparente e sem auxilio de uma barreira de linguagem, que muitas vezes é utiliza como escudo.
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Quais são os principais produtos que vocês oferecem? Nós trabalhamos desenvolvendo sistemas para empresa e auxiliando no desenvolvimento de novas tecnologias e processos. Atuamos com desenvolvimento de software tradicional mas também atuamos com um modelo em que auxiliamos nossos clientes a entenderem o que realmente precisam no que diz respeito a software e como podemos desenvolvê-lo de forma que tenham resultados rápidos e efetivos. Trabalhamos com APPs Mobile, Sites, ecommerce, sistemas, Blog. Para nós não importa a tecnologia, o importante é atender os resultados.
Qual caso de sucesso recente você destacaria? Nosso último caso de sucesso foi um projeto chamado Manipu.la que desenvolvemos para atender uma necessidade latente que as pessoas têm de fazer cotação para suas receitas de farmácias de manipulação (confira em www.manipu.la para mais detalhes). Quais os planos para 2015? Nossos planos para 2015 envolvem a nossa consolidação no mercado como uma empresa de TI que atua com grande foco na resolução de problemas e alcance de resultados efetivos.
Como vocês avaliam o momento do mercado? O mercado de tecnologia está muito carente de inovação nos processos. Por ser um mercado muito carente de mão de obra, as empresas estão perdendo a criatividade pois é como se não precisassem mais atender os clientes com qualidade. Além disso, existe uma carência de mão de obra qualificada. Esses dois fatores estão causando um estigma no mercado de TI, pois todo mundo acha que sistema é sempre uma coisa que vai ser criada para ajudar, mas na maioria das vezes atrapalha ou nem consegue ser terminado.
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CONSELHO DE GESTÃO INFORMAL É BOA OPÇÃO PARA STARTUPS Erick de Luca: desde 2012 ele se reúne com sócios, um gestor da empresa e mais dois especialistas
Boa parte da solução para os dilemas enfrentados por empreendedores está na troca de experiências entre eles. “É mais proveitoso aprender com quem já passou por problemas semelhantes”, diz Marco Militelli, consultor de pequenas e médias empresas. Uma forma de fazer o negócio crescer sem a necessidade de decidir tudo sozinho é montar um conselho informal. Trata-se de um grupo de empreendedores e gestores de outras empresas que se reúnem de tempos em tempos para fornecer pontos de vista que o dono não está conseguindo enxergar sobre o próprio negócio ou setor de atuação. Diferentemente do conselho de administração (uma estrutura mais formal e cheia de regras cujo papel é discutir questões estratégicas), o informal ataca pontos específicos enfrentados pelo empreendedor naquele momento
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Credito: http://exame.abril.com.br
“Quando transportados para o mundo real, os planos comumente se revelam mais complicados do que parecem no papel”, diz Militelli. “É aí que entram as ponderações dos conselheiros.” Um conselho informal é formatado sem muitos regulamentos, mas há algumas características comuns a todos eles: Conselheiros: Geralmente são empreendedores com experiência nos desafios a ser enfrentados. Periodicidade: Os encontros acontecem numa periodicidade fixa — pelo menos uma vez a cada três meses. O mais comum são reuniões mensais. Remuneração: Os participantes são pagos conforme a carga horária. Em alguns casos, eles podem receber uma parte dos resultados da empresa. Funcionamento: Não se prender a muitas regras não significa transformar cada reunião numa happy hour de botequim com velhos amigos. As discussões devem ser focadas numa pauta preestabelecida. Praticidade: O conselho informal pode ser encarado como um ensaio prático para a criação de um conselho de administração no futuro. A seguir, veja quatro exemplos de empreendedores que se beneficiaram de um conselho informal.
Novos horizontes Desde 2012, Erick de Luca, do Grupo Segurança, se reúne com seus dois sócios, um gestor da área comercial da empresa e mais dois especialistas em marketing e finanças. Os encontros acontecem a cada 45 dias. Nos últimos anos, os custos de operação do Grupo Segurança estavam crescendo mais do que as receitas.
“Sofria pressão dos meus clientes mais importantes para não aumentar os preços”, diz Luca. “Por outro lado, meus gastos cresciam no mesmo ritmo da inflação.” Em 2012, Luca desenhou um plano para diversificar as fontes de receita e recuperar a rentabilidade. Os serviços incluíam desde carreto de mercadorias até assistência técnica em TI a outras empresas. O Grupo Segurança não tinha infraestrutura nem funcionários dedicados a prospectar clientes em mercados desconhecidos. Luca teria de investir em novos departamentos numa época em que a rentabilidade do negócio estava em queda. Nas reuniões do conselho, os especialistas alertaram que oferecer novos serviços traria um risco alto demais — o Grupo Segurança não tinha experiência alguma nas áreas em que pretendia atuar. “Em vez disso, o conselho me sugeriu fazer uma expansão geográfica mais agressiva”, diz Luca. Entre as ideias estava iniciar operações no Paraná e em Campinas, no interior paulista, localidades próximas à sede da empresa onde ainda não havia filiais. Luca decidiu seguir a orientação dos conselheiros. Em 2013, o Grupo Segurança passou a atuar em Paranaguá e Curitiba, no Paraná, e em Campinas, São Paulo. As novas filiais deverão representar 15% do faturamento do Grupo Segurança, que deverá chegar a 250 milhões de reais neste ano.
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Há quatro anos, Altino Cristofoletti é presidente do conselho informal da Casa do Construtor, do qual também participam seu sócio e mais três conselheiros especializados em finanças, varejo e recursos humanos. Eles se reúnem uma vez por mês. A Casa do Construtor não atingiu o número de novas lojas planejadas para ser inauguradas em 2014. “Eu esperava abrir 52 pontos de venda”, diz Cristofoletti. “Apenas dez foram abertas.” Na opinião do fundador, o que dificultou o avanço foi o valor exigido dos potenciais franqueados para montar uma loja da marca — 600 000 reais, em média. Recentemente, ele teve a ideia de criar um plano de expansão com lojas menores, que custassem até 60% menos do que as atuais. As franquias com investimento mais baixo foram pensadas para cidades pequenas, com até 80 000 habitantes, onde a empresa nunca havia testado seu modelo de negócios. Além disso, havia o risco de lidar com margens menores do que as habituais. “Talvez não fosse possível manter a mesma qualidade de treinamento e eficiência de entrega dos produtos nas lojas menores”, diz Cristofoletti.
Há três anos, José Chapina coordena as reuniões mensais do conselho da Seteco. São quatro conselheiros de fora da empresa com experiência em áreas como comercial, marketing, recursos humanos e direito societário. No fim de 2012, Chapina decidiu criar um método para recompensar os funcionários que batem as metas estipuladas para o ano. Eles receberiam bônus com base na divisão de lucros e resultados da empresa. “Até então, eu repassava uma quantia anual para os chefes, e eles simplesmente distribuíam como achassem melhor”, diz Chapina. Antes de implementar um programa de recompensas, o negócio precisa seguir os preceitos básicos na gestão de pessoas. A Seteco corria o risco de não estar preparada para dar esse passo. Além disso, uma vez iniciado o programa, não é recomendável voltar atrás naquilo que foi prometido. Os conselheiros enxergaram com bons olhos a criação do bônus. No entanto, ao analisar sua viabilidade, encontraram deficiências na maneira como o organograma da Seteco estava organizado. “Antes de qualquer coisa, era preciso aperfeiçoar o plano de cargos e salários, defasado para o tamanho atual do negócio”, diz Chapina.
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CONHEÇA DIFERENTES FORMAS DE OBTER INVESTIMENTO E FINANCIAR UMA STARTUP Conheça algumas formas de captar esse valor necessário para criar um empreendimento. POR: ACESSO A MERCADOS E SERVIÇOS FINANCEIROS
Empresas que querem explorar produtos e modelos de negócios inovadores passam por um período de experimentação chamado de startup. Essa é a fase em que os empreendedores testam suas ideias, verificam se conseguem entregar um produto adequado ao mercado e que seja rentável. Nem sempre as ideias têm sucesso e nem sempre os empreendedores contam com capital próprio suficiente para investir até que o negócio se torne viável. Capital próprio – A forma mais básica de financiamento com que um empreendedor conta para iniciar uma startup é o seu próprio capital, ou ainda o capital de familiares e amigos (que pode ser considerado capital próprio, pois chega na forma de empréstimo, não de maneira comercial ou societária). Investidor anjo – Quando o empreendedor ainda está testando sua ideia de negócio inovadora, pode contar com a ajuda de um ou mais investidores anjos. Também conhecidos como anjos de negócios, eles são profissionais experientes, bem-sucedidos, capitalizados e dispostos a participar da criação de startups. Em troca de seu dinheiro, orientação, networking e dedicação em geral, o investidor anjo torna-se um sócio da startup. Capital semente – Existem algumas iniciativas no Brasil chamadas de capital semente, que costuma ser uma quantidade de dinheiro necessária para o início de uma empresa. Venture capital – Empresas de venture capital aplicam recursos em startups que já tenham testado seus produtos e ideias de negócio e estejam prontas para crescer. Esse investimento, comumente maior do que R$ 1 milhão, é feito de forma societária, em troca de uma participação na empresa.
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Credito: Adnews.com.br
Estágio avançado – Empresas que crescem bastante a partir do uso de venture capital podem receber um tipo ainda mais sofisticado e volumoso de investimento, chamado de “private equity”, formado geralmente por investidores institucionais (empresas e holdings) e utilizado para grandes expansões. Existe, ainda, a possibilidade de a empresa oferecer ações nas Bolsas de Valores, no sistema de constante compra e venda de ações, o que pode fazer o valor delas (e da empresa) variar de acordo com as variações das outras empresas. Investimento coletivo (crowdfunding) – Sites em que pessoas e organizações podem submeter descrições de projetos criativos – não especificamente a criação de uma empresa ou produto, a menos que tenham uma forte ligação com alguma causa ou motivo que faça com que se doem quantias de dinheiro. Subvenções, editais e bolsas – Existem também mecanismos de subvenção, que podem ser incentivos fiscais (facilitação ou isenção do pagamento de impostos) fornecidos pela prefeitura ou por editais públicos.
E SUA STARTUP, JÁ FEZ O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO? Enumeramos 5 passos importantes para um planejamento estratégico. POR: COBLUE
A maioria das startups e MPEs, focadas em criar seu negócio com base no conceito “business model canvas” – aquele sistema dos principais itens que compõem uma empresa – acabam desprezando outras importantes ferramentas de gestão. Com o passar do tempo a concentração da equipe pode diluir-se e o planejamento estratégico é uma ferramenta fundamental para evitar a dispersão. Ele tem a virtude de orientar a empresa a alcançar os objetivos. O Planejamento Estratégico é uma técnica de gestão que tem provado sua eficácia ao longo do tempo. Sua aplicabilidade consiste em fazer um diagnóstico da situação interna da empresa, bem como das oportunidades e riscos apresentados pelo mercado, elencando pontos fortes e fracos para o cumprimento do que se determinou como missão e visão.
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ANÁLISE MICROAMBIENTE
O diagnóstico interno é feito ao fazermos algumas perguntas, tais como: Qual é a proposta de valor da empresa? Como esta proposta está sendo executada no dia a dia? O que foi definido como propósito da empresa? A identificação desta proposta de valor é muito importante, já que muitas startups e MPEs, acabam se esquecendo da prática de valores que são o diferencial de uma empresa e podem significar expressiva vantagem competitiva frente à concorrência. A capacitação técnica é fundamental, porém outros setores como finanças, marketing e vendas não podem ficar descobertos e, caso não haja estas interfaces entre os sócios é necessários buscá-las de outras maneiras.
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Credito: ddrwebstudio.com.br
ANÁLISE MACROAMBIENTE
Olhando para fora da empresa, conseguiremos ter uma noção mais clara do mercado, conhecendo seus riscos e oportunidades. E é exatamente neste ponto que temos que estar preparados para diminuir os efeitos destas ameaças e riscos, assim como aproveitar ao máximo cada oportunidade. Esta visão externa é fundamental para acompanharmos também as movimentações e tendências de cada mercado, pois são nelas que encontraremos as melhores oportunidades. Então não esqueça de realizar uma análise SWOT, que englobará estes 2 cenários, facilitando no desenvolvimento do planejamento estratégico.
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(KPIS)
INDICADORES DE DESEMPENHO
Utilize os “Indicadores de Desempenho” para constatar o crescimento da empresa. Cada parte do “business model canvas” tem seus indicadores específicos de desempenho. Um indicador de desempenho muito importante por exemplo é o “parceiros-chave”. Quantos parceiros-chave a startup possui? Este número cresceu ou diminuiu desde o início das atividades? O que este parceiro-chave está trazendo de benefício para a empresa? Ao estabelecer parcerias, o retorno esperado deve ficar muito claro em termos de forma e quantidade esperada,como por exemplo número de visitas para o seu site ou indicação de clientes. Lembre-se de computar gastos como as horas produtivas da equipe para ter indicadores de custos, já que em muitos casos, parcerias podem custar muitas horas da equipe e é preciso, periodicamente, pesar a relação custo-benefício.
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O estabelecimento de metas ajuda sua equipe a seguir os objetivos. Por isso as metas devem ter prazo curtos, médios e longos. Vamos tratar aqui de prazos curtos entre 6 e 12 meses. No começo é importante que as metas sejam flexíveis para que a equipe adapte-se à compreensão de crescimento e avalie melhor sua capacidade produtiva, que pode estar bem acima do que hoje é praticado. Após uma fase inicial de testes, comece a estabelecer metas pra valer e não não esqueça de monitorar os resultados. Nosso sistema de Gestão Estratégica Inteligente (saber mais), neste caso é fundamental para acompanhar o desempenho de cada meta, permitindo assim se necessários a realização dos ajustes e a otimização dos esforços para cada objetivo.
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Outras ações exigem análise e observação de indicadores, tais como canais de distribuição on line e off line, eventos, palestras, faturamento, custos, número de clientes, custo de aquisição de clientes, e até cartões de visitas distribuídos.
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DISTRIBUIÇÃO DE FUNÇÕES
Todos os sócios e os colaboradores mais próximos devem se envolver no gerenciamento dos indicadores de desempenho da startup ou MPEs. Todo mundo deve estar focado na busca do crescimento e na melhoria da produtividade. Ao estabelecer metas, objetivos e estratégias não esqueça de definir os responsáveis por cada ação, assim como o prazo para cada meta. Respeitando as competências de cada um, certamente você conseguirá melhor produtividade e melhores resultados. Para envolver os colaboradores, traga-os para participar da construção do planejamento estratégico, envolvendo toda a equipe desde o início do processo.Pesquisas apontam que o principal entrave ao crescimento das startups no Brasil é a falta de know how, ou seja, todos querem expandir, mas na maioria das vezes não sabem como fazer. Não tenha medo de crescer e principalmente reconheça a hora de buscar um especialista para orientá-lo.
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Eventos
Hackathon global da MasterCard premiará programadores com mais de 100 mil dólares 17 Abril de 2015 São Paulo, SP
A MasterCard premiará os melhores desenvolvedores e empreendedores pelo mundo em uma nova competição. É a MasterCard Masters of Code, a maratona de programação será realizada em 10 cidades pelo mundo, tendo uma de suas fases no Brasil, em São Paulo. O primeiro colocado na disputa mundial receberá 100 mil dólares para desenvolver sua solução, Os interessados devem formar grupos com até cinco pessoas para competir. Credito: http://info.abril.com.br
Feira do Empreendedor 2015 07 a 10 de fevereiro de 2015 Pavilhão de Exposições do Anhembi
A Feira do Empreendedor é um evento criado e organizado pelo SEBRAE há mais de 20 anos. A quarta edição da Feira do Empreendedor do SEBRAE-SP 2015, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, reuni expositores e consultores, é uma oportunidade única de fazer novos negócios e se atualizar empresarialmente. A feira possui 30 mil m2 com 400 expositores e a expectativa para este ano de 85 mil visitantes.
Credito: marketup.com
Startup Weekend Change Makers
27,28 e 29 de março 2015 Escola Estadual Coronel Ary Gomes Guarulhos, SP É uma rede global de líderes e empreendedores de alto impacto em uma missão para inspirar, educar e capacitar indivíduos, equipes e comunidades. Mais de 8.000 startups foram criadas nos eventos realizados em 100 países. Startup Weekend é um evento de imersão, uma experiência única onde empreendedores e aspirantes a empreendedores podem descobrir se suas ideias de startups são viáveis.
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Credito: www.sympla.com.br
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Eventos
4ª Edição do Empreender
As palestras e workshops são voltados para estudantes que desejam saber mais sobre empreendedorismo. O evento é gratuito e a inscrição pode ser feita no site da FEA Júnior.
Evento StartupCampus
07 de Abril 2015 Hotel Renaissance (alameda Jaú, 1606) ás 16h
Inovação – como inovar e chamar atenção?
15 de Abril 2015 Faculdade Impacta Tecnologia, em São Paulo, SP Muitos empreendedores sabem que é necessário inovar, mas não sabem como começar. A palestra “Como inovar e chamar atenção” tem como objetivo ajudar aqueles que desejam inovar. A inscrição é gratuita e pode ser feita no site da faculdade Impacta de Tecnologia.
Credito: startupsstars.com
Credito: sympla.com.br
O evento StartpCampus será dividido em três temas: desenvolvimento, aceleração e tração. Realizado pela Eventbrite Brasil, Silvia Valadares, líder da comunidade de startups da Microsoft, Thiago Trajano, gestor de projetos do Sebrae, e Guilherme Junqueira, gerente executivo da Associação Brasileira de Startups.
Credito:Impacta.com.br
Credito: geekchic.com.br
Credito: fea.usp.br
14 e 15 de abril 2015 Faculdade de Economia, Adm e Contabilidade da USP (FEA-USP).
NegaWatt Startup Weekend
Startup Summer Curso Marketing de Vendas
Startups nas áreas de eficiência energética e água são o público-alvo deste evento. A competição acontece de 17 a 19 de abril, no Rio de Janeiro. O custo da inscrição é de 25 reais; mais informações no site do evento.
O curso é voltado para quem deseja aprender mais sobre práticas de marketing e vendas para startups. Ministrado por Talita Lombardi, ela comanda o blog Startups Stars, voltado para negócios digitais, e o Menina Executiva, onde compartilha sua rotina empreendedora. O evento acontece no Senai Salvador e custa 350 reais.
17 a 19 de abril 2015 Rio de Janeiro, RJ Centro Carioca de Design
16 Abril 2015 Senai Salvador, BA
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Brazil Canadá Connect 22 e 29 de Maio de 2015 Conferência Online Credito: http://brazilcanadaconnect.com
A conferência online será realizada entre os dias 22 e 29 de maio e tem o objetivo de integrar os ecossistemas de startups do Brasil e Canadá. O evento é organizado pela VanHack, empresa canadense que ajuda brasileiros a trabalhar no mercado digital local, em parceria com Inkmotion Labs, sua representante no Brasil. “Melhores práticas de Marketing Digital para crescer seu negócio” e “Dicas de como conseguir um investidor” são alguns temas abordados durante as palestras. As inscrições podem ser feitas no site do evento.
Credito: http://capivalley.com.br
Sua Ideia na Prática 14 de Maio de 2015 São Paulo A metodologia da “Sua Ideia na Prática” é baseada nas competições de empreendedorismo da Califórnia. Jovens empreendedores e universitários são o público-alvo desse evento. A competição é dividida em cinco etapas em que haverão entregas online e workshops presenciais. O custo da inscrição é de 50 reais por pessoa e a primeira etapa começa no dia 14 de maio. Mais informações no site da Ideation Brasil.
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Choice Day
6 de Maio de 2015 Um dos objetivos do Choice Day é disseminar a discussão sobre negócios de impacto social nas principais universidades do Brasil. Promovida pela Artemisia, a iniciativa busca universitários e jovens com ideias inovadoras. No dia 6 de maio, interessados podem participar gratuitamente de workshops sobre negócios de impacto social. As inscrições podem ser realizadas no site da instituição. Veja o vídeo sobre o evento.
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