Edição de janeiro 2015

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edição

282

JANEIRO

2015

I n d i s p e n s á v e l

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www.sindiconews.com.br sindiconews@sindiconews.com.br SANTA LUIZA EDITORA LTDA Empresa autorizada para uso da marca Síndico News Rua Domingos de Morais, 1794 - Cj. 13 Vila Mariana - 04010-200 - São Paulo - SP PABX: (11) 5573-0333 Tiragem - 20.000 exemplares Distribuição - Gratuita para síndico de condomínios Dirigido a - condomínios residenciais e comerciais, administradoras, hotéis, shoppings, construtoras. Público leitor - síndicos, zeladores, conselheiros, administradores, construtores, prestadores de serviços em geral. Periodicidade - mensal Área de distribuição - Capital de S Paulo, Santo André, Maúa, S. Caetano do Sul, S. Bernardo do Campo, Diadema. Jornalista Responsável: Caio Girardi - MTB 39543 Diagramação, Composição: Santa Luiza Editora Ltda O Jornal Síndico News é impresso na Plural Editora e Gráfica Ltda Outras Praças de Publicações Associadas: J. Pessoa - PB.............. (83) 3219.0000 Diretor:............................. Inaldo Dantas Recife - PE.................... (81) 3221.9083 Diretor:............................. Inaldo Dantas Natal - RN...................... (84) 3223.5593 Diretor:............................. Inaldo Dantas S. J. do Rio Preto - SP..... (17) 9708.2506 Diretor:..........................Hércules Garcia Fortaleza - CE............... (85) 3254.7415 Diretor:............................. Inaldo Dantas Brasília - DF.................. (61) 3226.8810 J.Síndico..............(Fundação: Abril/84) Diretor:..............................Vicente Vecci Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização por escrito da Santa Luiza Editora. A Santa Luiza Editora não se responsabiliza por conceitos ou idéias emitidos em artigos ou matérias pagas ou assinadas e não expressa, necessariamente a opinião da Editora. A Santa Luiza Editora não se responsabiliza pelos serviços e produtos oferecidos pelos anunciantes. A Santa Luiza Editora tem o direito de não editar publicidade sem fundamentar motivação de recusa. DISTRIBUIÇÃO

02 Janeiro / 2015

EDITORIAL

Ano novo, desafios de monte! É no modo “hard” que começamos 2015, acelerando nossa mente para alcançar todos os objetivos desejados. Pegue o controle do realismo em primeira pessoa e conquiste o estrelato condominial. Prever os problemas que teremos durante o ano não é impossível. De certo, é muito difícil antever todos os percalços. Mas você sabe muito bem que terá que administrar muita coisa, que vai do administrativo ao relacionamento. Este segundo item é importantíssimo para o andar da carruagem. O síndico tem que perder o menor tempo possível com birra, preocupando-se mais com a administração propriamente dita. Para isso,

deve ter em mente as soluções para os problemas mais comuns como reclamação de barulho, crianças brincando em escadas e garagens, carros soltando muita fumaça, etc. Em grande parte dos casos, dar uma orientação aos condôminos mais problemáticos resolve. Este método requer paciência mas evita transtornos maiores. Utilize as advertências e multas quando forem realmente necessárias. O síndico não precisa ser o amigão de todos. Ele precisa se fazer respeitado mas sem arrogância. Por falar em arrogância, delete esta característica caso a possua. É difícil assumir sem ter a capacidade de avaliar decisões. É importante pensar antes de tomar medidas drás-

ticas que, quando mal decididas, podem afetar a liberdade de outros. Saltando para a esfera administrativa, neste começo de ano o síndico pode fazer reunião com a administradora. Esta parceira é um apoio fundamental. Ela têm a função de levar ao condomínio todas as informações necessárias para que o síndico e os moradores estejam atualizados no cumprimento das leis e normas regulamentadoras. Legalmente, a administradora é o preposto do síndico na gestão de todos os assuntos condominiais, atuando de um lado em relação aos funcionários, fornecedores, prestadores de serviço e outros profissionais ou empresas contratados pelo condomínio. De outro lado, atua

junto à massa condominial no sentido de solucionar os problemas que tenham relação com o edifício, evitar conflitos e estimular a participação nos assuntos diversos. Ela também deve também fazer parte de suas funções, dando assessoria e orientação ao síndico A confiança faz com que a rotina transcorra organizada e tranquila no condomínio. Em consequência dessa boa sintonia, as melhores soluções se apresentam. É muito importante que o síndico receba a orientação dos profissionais do ramo, pois eles estão preparados para orientar nas melhores decisões sem colocar em risco a responsabilidade de todos que fazem parte da administração.

Pensamento do mês: “É melhor tentar, ainda que em vão, que se sentar fazendo nada até o final”

SEGURANÇA

Martin Luther King

Treinar os funcionários é o investimento mais em conta para segurança dos condomínios

em segurança, guaritas em locais inapropriados, terceirização e a não colaboração de moradores. As portarias dos edifícios residenciais passam uma falsa sensação de segurança. Na realidade, apesar de sistemas de videomonitoramento, as entradas dos prédios estão vulMais uma matéria, no início de de- neráveis e os porteiros também. O zembro/14, chamou a atenção dado motivo? A maioria dos porteiros não seu conteúdo, onde porteiros desta- é treinada em segurança. cam que nunca receberam qualquer Fonte: http://www.diariodolitoral.com.br/, de 01/12/14. tipo de treinamento para exercerem Ao Observar os assaltos ocorridos sua função. Ficou bem claro que a maior preocupação dos condomí- nos condomínios, nos últimos anos, nios é investir em equipamentos, ficou constatado e comprovado esquecendo de qualificar a mão que, na grande maioria das vezes, de obra, que é o mais barato, bem a entrada se dá pela portaria princicomo conscientizar os condôminos. pal do prédio, quer seja na entrada O tema foi veiculado pela imprensa de pedestres ou de veículos, onde como segue: “Sem treinamento, por- os porteiros, por desatenção ou teiros estão vulneráveis nos edifícios. mesmo inexperiência, uma vez que Os fatores são falta de qualificação foram enganados pelos ladrões.

Os delinquentes têm utilizado os mais diversos ardis a fim de ludibriarem os funcionários, mais precisamente aqueles que são responsáveis pelos controles de acessos, tais como porteiros e garagistas, tendo como objetivo a intrusão ao condomínio até atingirem as unidades condominiais. Com isto, conclui-se que os assaltantes detectaram um enorme furo no sistema de segurança nos condomínios e, portanto, estão se aproveitando das falhas humanas, a fim de realizarem seus atos delituosos, sendo isto somente possível devido a desqualificação profissional de seus funcionários, já que são facilmente ludibriados ou simplesmente agem por pura ingenuidade. Todos estes problemas estão intimamente relacionados com a falta de treinamento destes profissio-

nais. Muitos síndicos acham desnecessário gastar-se com cursos específicos, buscando uma especialização. Ledo engano, pois onde existem pessoas prestando serviços para outras, a única forma de se modificar comportamentos distorcidos é através de um bom treinamento, que deixa de ser um gasto para ser um excelente investimento. O retorno vem através de uma maior qualidade na mão de obra de portaria, acarretando, com isto, um nível satisfatório de segurança para todos os moradores. José Elias de Godoy Especialista de Segurança em Condomínios e autor dos livros “Manual de Segurança em Condomínios’’ e “Técnicas de Segurança em Condomínios”. elias@suat.com.br www.sindiconews.com.br


JURÍDICO

É opção usar o bom senso ou ser multado (1)

Todas as Convenções elaboradas antes de 2003 são antigas e obsoletas. Elas vêm dos tempos em que havia maior respeito entre as pessoas, principalmente dos jovens aos idosos, dos cavalheiros às damas, dos moradores aos empregados e demais dirigentes dos condomínios. Não se preocupava, nos bons tempos, em tipificar as infrações convencionais ou regimentais (ou regulamentares), pois não havia grande incidência de atos antissociais que prejudicassem o bem estar condominial, interno. Atualmente, grande parte dos moradores, em Condomínio, vem exagerando nos seus comportamentos e ignorando os vizinhos dos seus andares, abaixo ou acima do seu, ora fazendo barulhos excessivos (arrasto de cadeiras, mesas, brincadeiras com “skates”, bolas, etc.), ora segurando a porta do elevador, ora deixando pingar água das roupas estendidas nas janelas, ora isso, ora aquilo mais. O desrespeito não para ai. Se ainda carros são estacionados irregularmente nas vagas próprias ou de outras unidades, a bagunça geral é culpa dos próprios habitantes locais. Vários síndicos, a quem assistimos, sentiam-se com as mãos atadas, quase nada podendo fazer para exigir a harmonia e o bem estar geral, pois não tinham os instrumentos jurídicos modernizados. Se o mau procedimento do morador é forte sinal da falta de amor e bom www.sindiconews.com.br

senso, estes sentimentos humanos podem ser estimulados, não mais com as doces palavras do síndico, que vão ao ar, mas por “acupuntura”, com leve agulhada no órgão mais sensível do corpo humano – o BOLSO do infrator. Isto é válido para ativar o juízo crítico-analítico sobre os direitos e obrigações pessoais. Porém, o processo para despertar a atenção do infrator será melhor com regras mais claras, modernizadas e firmes, do condomínio, pois dará força aos administradores (síndico e conselheiros) no cumprimento das responsabilidades de impor e fiscalizar os comportamentos dos proprietários ou inquilinos. Essa terapia racional, todavia, tem intuito apenas pedagógico para impedir que o infrator se torne habitual e a convivência impossível com os demais vizinhos. A multa deve ser com base na cota condominial, entre uma ou dez vezes o seu valor, graduando conforme a gravidade e/ou reincidência na respectiva infração. A própria lei condominial (art. 1336, IV, do Código Civil) impõe (não recomenda) como dever do condômino (extensível a qualquer morador, inquilino) que use as partes exclusivas e comuns sem prejudicar o sossego, salubridade e segurança dos demais, ou aos bons costumes. Continua no próximo mês. Róberson Chrispim Valle - Advogado robersonvalle@globo.com Janeiro / 2015 03


JURÍDICO

Previsão Orçamentária e Prestação de Contas

Janeiro é época de apresentar aos condôminos os gastos para o novo ano e o que foi gasto no ano que passou Preparando o orçamento do o orçamento, devido ao custeio por tenham sido distribuídas mês a mês, não havendo dúvidas, deve-se pôr ano (a taxa de condomínio) conta do condomínio, do trajeto assim como, que já tenham sido em votação sua aprovação ou não.

Prevê o Código Civil que o síndico convoque assembleia, na forma prevista na Convenção, com fins de apresentar para aprovação, o orçamento anual, para com isso estabelecer os valores das contribuições (as taxas de condomínio), assim como, submeter à apreciação e aprovação, as contas do ano findo e, se for o caso, também proceder a eleição de um novo síndico ou se for do seu interesse, submeter seu nome à reeleição. Veja a lei: Art. 1.350. Convocará o síndico, anualmente, reunião da assembleia dos condôminos, na forma prevista na Convenção, a fim de aprovar o orçamento das despesas, as contribuições dos condôminos e a prestação de contas, e eventualmente eleger-lhe o substituto e alterar o regimento interno. E esta assembleia nada mais é do que a “AGO”, assembleia geral ordinária, que acontece uma única vez ao ano (todas as outras são “extraordinárias”). Caso o síndico não a convoque, caberá a um quarto dos condôminos fazê-lo, e se ainda assim, ela não se realizar, um juiz deveráser requerido por quaisquer dos condôminos e poderá decidir quanto aos valores, a aprovação das contas, a eleição do síndico ou o que vier a ser requerido, desde que relacionado à matéria (parágrafos 1º e 2º do artigo 1.350). 04 Janeiro / 2015

Como já ilustrado no início, o síndico deve elaborar o quanto pretende gastar no novo ano, seja com despesas ordinárias (salários, impostos, manutenção, etc.) ou com obras de melhoramentos (investimentos, obras de vulto, etc.). Não que se uma vez aprovado, não possa, no decorrer do ano, haver novas decisões. Deve o síndico, com auxílio da empresa administradora (se dispuser dessa assessoria, óbvio), elaborar a planilha de despesas com base nos gastos do ano anterior, aplicando, se necessário ( e quase sempre é), o índice de correção inflacionária. É o caso da folha de pagamento, o maior item de despesa na grande maioria dos condomínios. Sempre com correções acima da inflação, essa despesa costuma ser a principal “vilã”. Dependendo da data-base de cada cidade/estado, o reajuste deve ser considerado desde o primeiro mês (janeiro), já que, com o reajuste do salário mínimo nacional, geralmente há influência no novo piso da categoria. Os outros principais itens que também devem considerar a inflação, estão as tarifas públicas, como por exemplo, a água, a luz e o transporte público. A água, por ser também na grande maioria dos condomínios, o segundo item de maior custo assim como a energia, dois produtos que subirão acima da inflação, pelos motivos que todos nós já estamos observando como a escassez de chuva, que influencia diretamente nos dois. Já o transporte público afeta também

casa-trabalho e trabalho-casa dos empregados, o vale-transporte. Os outros itens que têm seus reajustes com base na inflação, são os contratos de manutenção de equipamentos (elevadores, portões, interfones, geradores, etc.) e o contrato com a administradora. Todos estes podem, e devem, ter seus reajustes renegociados. Feitos os devidos reajustes, é hora de listar todas as despesas e, uma vez feita a totalização, deve se aplicar a cota-parte de cada unidade (a fração ideal, quando for o caso) e chegar ao novo valor da taxa. Não deixe de incluir também, o percentual definido em Convenção para formação do fundo de reservas. Pronto, é aguardar a realização da assembleia, cuja data está prevista na Convenção de cada condomínio, para expor, explicar, discutir e aprovar o novo valor da taxa de condomínio.

submetidas à aprovação do Conselho Fiscal. É a assembleia quem tem o poder de aprová-las ou não. Como fazer: Para facilitar o trabalho, o ideal é distribuir com todos um resumo das prestações de contas, num extrato simplificado, porém, com as informações necessárias, assim como, apresentar também o parecer do Conselho, favorável à sua aprovação, já que, uma vez não havendo a posição do conselho, sugiro sequer apresentar à assembleia, salvo se tal reprovação se tratar de “mera implicância”, o que vez por outra ocorre. Após isso, deve-se submeter à apreciação, e

Sendo aprovada, registra-se em ata, e caso contrário, deve-se também registrar qual motivo impediu a aprovação, devendo o síndico reparar a falha, submetendo-a a nova apreciação, em outra assembleia, desta feita, extraordinária. Uma vez sendo aprovada a nova taxa e aprovadas também as contas do ano findo, é só imprimir os novos boletos com os novos valores, e parabenizar o síndico pelos bons serviços prestados no ano que passou. Inaldo Dantas - Advogado Administrador de Condomínio Presidente do Secovi - PB e-mail: inaldo.dantas@globo.com

Dica: Uma vez a assembleia não aprovando o reajuste previsto, faça registrar em ata que, apesar da necessidade de se aumentar o valor cobrado mensalmente, os condôminos não concordaram (e a decisão da maioria deve prevalecer, mesmo que equivocada), e procure discutir com eles, qual ou quais despesas serão cortadas, preocupando-se em manter aquelas vitais à segurança do condomínio como um todo.

A aprovação das contas do ano velho

É necessário também na AGO a aprovação das contas, mesmo que elas www.sindiconews.com.br


MESES

INDICADOR ECONÔMICO SALÁRIO INFLAÇÃO

IMPOSTO DE RENDA EM 2014 TR

POUPANÇA

Fevereiro

R$724,00

0,38%

0,0537%

0,6132%

Março

R$724,00

1,67%

0,0266%

0,5540%

Abril

R$724,00

0,78%

0,0459%

0,5267%

Maio

R$724,00

-0,13%

0,0604%

0,5461%

Junho

R$724,00

-0,74%

0,0465%

0,5607%

Julho

R$724,00

-0,61%

0,1054%

0,5467%

Agosto

R$724,00

-0,27%

0,0602%

0,6059%

Setembro

R$724,00

0,20%

0,0873%

0,5605%

Outubro

R$724,00

0,28%

0,1038%

0,5877%

Novembro

R$724,00

0,98%

0,0483%

0,6043%

Dezembro

R$724,00

0,62%

0,1053%

0,5485%

Janeiro/15

R$788,00

---------

0,0878%

0,6058%

* Índice de inflação IGP-M da FGV

** Salário Mínimo Empregados Domésticos em SP - R$ 905,00

OBRIGAÇÕES Admissão/Demissão • Comunicar ao Ministério do Trabalho até o dia 07 do mês seguinte Recolhimento do INSS conforme tabela ao lado: • Todo dia 20 do mês subseqüente. Recolhimento do FGTS, 8,0% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 7 de cada mês, ou no dia útil anterior. Recolhimento do PIS, 1% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 20, sem multa. • Após, multa de mora de 0,33% ao dia, limitado até 20%. Recolher à Receita Federal o Imposto de Renda. Recolher à Prefeitura Municipal ISS sobre Serviços Prestados.

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Rendimento % Parc. Deduzir Até R$ 1.787,77 ........................................... isento -----De R$ 1.787,78 até R$ 2.679,29 ................... 7,5% ......... R$134,08 De R$ 2.679,30 até R$ 3.572,43 ................. 15,0% ......... R$335,03 De R$ 3.572,44 até R$ 4.463,81 ................. 22,5% ......... R$602,96 Acima de R$ 4.463,81 ............................... 27,5% .......... R$826,15 Abatimento por dependente:........................................... R$179,71 Salário Família Até R$ 682,50 = R$ 35,00 por cota De R$ 682,51 até R$ 1.025,81 = R$ 24,66 por cota A cota do salário familia é paga para cada filho menor de 14 anos

INSS Salário Contribuição (R$) ............................................Alíquota Até R$ 1.317,07 ............................................................................ 8 % De R$ 1.317,08 até R$ 2.195,12.................................................. 9 % De R$ 2.195,13 até R$ 4.390,24................................................11 % 20% sobre a folha, como parcela do condomínio 2% sobre a folha, como seguro de acidente de trabalho (verificar de acordo com o fator FAP de cada condomínio) 4,5% sobre a folha, contribuiçãode terceiros (Sesc, Senai, etc)

PISO SALARIAL Zeladores ..................................................................... R$ 1.132,63 Porteiros ou Vigias, Garagistas, Manobristas e Folguistas.....................................................................................R$ 1.084,97 Cabineiros ou Ascensoristas .....................................R$ 1.084,97 Faxineiros e demais empregados ............................. R$ 1.037,31 Acúmulo de cargo ................................................................... 20% Adicional noturno ................................................................... 20% Horas extras ............................................................................ 50% Folgas trabalhadas e feriados ............................................. 100% Cesta Básica ................................................................... R$ 190,08 Ticket Refeição ...................................................................R$ 7,00 Reajuste de 8,5% para salários acima do piso. Vigência a partir de 1o de outubro/14 até 31/09/15.

Janeiro / 2015 05


A falta de chuvas poderá causar crise de energia

• Eliminação das penalizações (multas) por ultrapassagem de demanda e por excedente de reativos. • Registro histórico do perfil de consumo da instalação e das interrupções no fornecimento da concessionária. • Sincronização da geração própria com o faturamento da concessionária (geração no horário de ponta). • Previsão financeira da próxima fatura de energia elétrica.

DICAS

População esclarecida consome menos energia. Com o intuito de conscientizar os moradores, confira e espalhe pelo condomínio as dicas dadas pela Eletropaulo para utilização consciente da eletricidade.

Lavadora de roupas

• Lave o máximo de roupas indicado pelo fabricante de uma só vez. • Limpe o filtro da máquina com frequência. Estamos passando por um período no qual o colapso hídrico é um temor real. O alto consumo de água e o grande período de estiagem de 2014 ligaram um sinal de alerta em todos os setores. Especialistas apontam outras preocupações resultantes da falta de água nos reservatórios de São Paulo. Carlos Olinto, diretor executivo da Essencial Energia, empresa especialidade no setor, afirma que há um risco de crise de energia em 2015 maior até do que ocorreu em 2001, pois "a situação dos reservatórios está pior do que naquele momento". No ano de 2001, para quem não lembra, teve início o que a imprensa chamou de "Era do apagão". Uma soma de fatores provocou a crise de energia no Brasil, como falta de planejamento e investimentos insuficientes. 06 Janeiro / 2015

A falta de chuva foi outra grande responsável pela crise. O nível dos reservatórios das hidroelétricas baixou muito e o racionamento tornouse inevitável. Em todo o país, o fornecimento e distribuição de energia ficaram prejudicados. O tempo passou e os problemas não foram solucionados. O diretor da Essencial enumerou os motivos que podem ocasionar outra crise de energia: 1 - A palavra "racionamento" tem um viés negativo para a política. O Governo tem medo da rejeição que uma campanha de economia ou o corte periódico no fornecimento - seja ele de água ou de energia - possa provocar. Por isso, uma simples solicitação ao povo não é feita. 2 - O consumo é maior do que em 2001 e as obras de novas usinas hidrelétricas estão atrasadas.

3 - Se há falta de água, não pode haver sobra de energia. O poder público precisa se mexer para evitar transtornos maiores à população. "Neste momento, ou se decreta racionamento ou teremos que torcer para que caia um dilúvio nas represas em 2015", alertou Carlos Olinto. Os condomínios podem se precaver para possíveis blecautes. "É aconselhável ter um gerador para área comum e elevadores", continuou Carlos. "Em alguns casos, o prédio inteiro, incluindo apartamentos, é atendido pelo gerador". As previsões apontam também para um aumento significativo na conta nos próximos anos. Para evitar o desperdício, existe a gestão de energia. "Nada mais é do que a gestão do consumo, verificando a eficiência de lâmpadas, motor do elevador,

tempo que equipamentos elétricos ficam ligados, etc.", finalizou o profissional.

Gestão segundo a Essencial Aplicações • Monitoramento do uso de energia elétrica em tempo real. • Controle de demanda com "setpoints" independentes para os postos horários ponta e fora de ponta. • Controle do fator de potência durante o posto horário fora de ponta capacitivo (desligamento de banco de capacitores durante as madrugadas). • Acompanhamento, verificação e validação dos processos de medição e faturamento da concessionária. • Determinação e manutenção do melhor contrato de fornecimento junto à concessionária (enquadramento tarifário).

Televisão

• Não deixe a TV ligada sem necessidade. • Escolha um aparelho com timer que, se programado, desliga automaticamente

Ferro elétrico

• Acumule grande quantidade de roupa e a passe de uma só vez• Passe roupas leves, como lingeries, após desligar o ferro. • Se interromper o serviço, mesmo que por pouco tempo, desligue o ferro.

Chuveiro elétrico

• Faça a instalação com conexões boas e fios adequados. • Em dias quentes, coloque a chave na posição verão. • Nunca reaproveite uma resistência queimada. Isso aumenta o consuwww.sindiconews.com.br


mo e põe em risco a sua segurança. • Limpe os furos de saída da água do chuveiro.

Lâmpadas

• Aproveite a luz natural do dia. Abra as cortinas. • Apague a luz quando ninguém estiver no local. • Escolha lâmpadas fluorescentes para locais onde a luz fica acesa mais de quatro horas por dia.

Geladeira

• Não use a parte traseira da geladeira para secar tênis, panos e roupas • Faça limpeza e degelo periodicamente. • Abra a porta da geladeira somente quando precisar. • Não coloque paninhos sobre as prateleiras. • Verifique sempre as borrachas de vedação da porta.

DICAS CONTRA ACIDENTES Construção e reforma

• Mantenha a distância de 3 metros da rede elétrica. • Não avance a construção para a calçada. • Cuidado com vergalhões, barras de ferro, trilhos de cortinas e outros materiais, para que não encostem nos fios. • Cuidado com as lajes e construções de dois ou três pavimentos, que ficam mais próximas dos fios elétricos.

Na rua

• Jamais se aproxime de fios partidos ou caídos. • Não suba em postes e em torres de linhas de transmissão. • Nunca tente podar árvores próximas à rede elétrica. • Não entre nas subestações da AES Eletropaulo para recuperar algo, como bola ou pipa.

Antenas

• Só faça instalação se o tempo estiver bom e sempre longe dos fios elétricos. • Calcule a distância para que, em caso de queda, a antena não toque os fios. • Se a antena cair em direção à rede elétrica, chame a AES Eletropaulo.

Pipas

• Oriente as crianças a soltarem pipas em locais afastados da rede elétrica. • Se a pipa enroscar nos fios elétricos, não tente tirá-la de jeito nenhum. • Barras de ferro, trilhos de cortina, pedaços de madeira e outros materiais são condutores de eletricidade. Não faça uso deles para tirar a pipa dos fios.

Ligações clandestinas

• Furtar energia é muito perigoso. Além de ser crime, provoca acidentes graves e até mortes. Não faça ligações clandestinas. • Contribua para a segurança da sua família e da sua comunidade. Você pode encontrar mais dicas pelo https://www.aeseletropaulo.com.br www.sindiconews.com.br

ECONOMIZE ÁGUA Já que o elemento água está diretamente relacionado ao abastecimento energético, vale lembrar as medidas para eliminar o desperdício de água. Confira mais algumas dicas, dessa vez da Sabesp:

Frutas e verduras

Na higienização de frutas e verduras utilize cloro ou água sanitária de uso geral (uma colher de sopa para um litro de água, por 15 minutos). Depois, coloque duas colheres de sopa de vinagre em um litro de água e deixe por mais 10 minutos, econoBanho Banho de ducha por 15 minutos, mizando o máximo de água possível. com o registro meio aberto, consome 135 litros de água. Se fecharmos Roupa o registro, ao nos ensaboarmos, re- No tanque, com a torneira aberta duzimos o tempo para 5 minutos e por 15 minutos, o gasto de água o consumo cai para 45 litros. pode chegar a 279 litros. O melhor No caso de banho com chuveiro elé- é deixar acumular roupa, colocar trico, também em 15 minutos com a água no tanque para ensaboar e o registro meio aberto, são gastos manter a torneira fechada. 45 litros na residência. Com os mesJardim mos cuidados que com a ducha, o Use um regador para molhar as planconsumo cai para 15 litros. tas ao invés de utilizar a mangueira. Louça Ao molhar as plantas durante 10 Ao lavar a louça, primeiro limpe minutos, o consumo de água pode os restos de comida dos pratos e chegar a 186 litros. Para economipanelas com esponja e sabão e, zar, a rega durante o verão deve só aí, abra a torneira para molhá- ser feita de manhãzinha ou du-los. Ensaboe tudo que tem que rante noite, o que reduz a perda ser lavado e, então, abra a torneira por evaporação. No inverno, a rega novamente para novo enxágue. pode ser feita dia sim, dia não, pela Só ligue a máquina de lavar louça manhã. Mangueira com esguichoquando ela estiver cheia. -revólver também ajuda. Assim,

pode-se chegar a uma economia de 96 litros por dia!

Piscina

Se você tem uma piscina de tamanho médio exposta ao sol e ao vento, você perde aproximadamente 3.785 litros de água por mês por evaporação, o suficiente para suprir as necessidades de água potável (para beber) de uma família de 4 pessoas por cerca de um ano e meio aproximadamente, considerando o consumo médio de 2 litros / habitante / dia. Com uma cobertura (encerado, material plástico), a perda é reduzida em 90%.

Pátio

Adote o hábito de usar a vassoura, e não a mangueira, para limpar a calçada e o pátio da sua casa. Se houver uma sujeira localizada, use a técnica do pano umedecido com água de enxágue da roupa ou da louça. Use um balde e um pano para lavar o carro ao invés de uma mangueira. Se possível, não o lave durante a estiagem (época do ano em que chove menos). Mais dicas no www.sabesp.com.br Janeiro / 2015 07


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Janeiro / 2015 15


As merecidas férias

Janeiro é aquele mês que gostamos de curtir o sossego. Não só quem está de férias, mas até quem trabalha no começo do ano se sente tranquilo com a cidade mais vazia. Nem sempre essa tranquilidade atinge os condomínios. Quem não viaja neste período, acaba utilizando áreas comuns como um quintal para seus filhos. Nada mais justo oferecer espaços de diversão para o pessoal, mas as regras precisam ser mantidas da mesma maneira que ocorre durante o ano letivo. Na questão das crianças, é preciso ter tolerância e não arrumar confusão com os pais por qualquer motivo. A comunicação constante é uma grande aliada. As informações trocadas proporcionam uma convivência pacífica, sem acusações. Claro que a disciplina precisa ser mantida, mas sempre evitando o autoritarismo. Um canal aberto ao diálogo pode ser chave para falhas que o síndico nunca suspeitou. Ele deve pedir sugestões de melhorias constantemente. 16 Janeiro / 2015

É bom pedir o comprometimento de todos os condôminos. Esta é outra chave para um período de férias harmonioso. Os pais são os responsáveis por ensinar algumas regras aos filhos, evitando delegar responsabilidades impróprias ao síndico ou zelador.

Espaços divertidos

No mercado, existe uma infinidade de produtos para parquinhos . Casinhas, balanços, escorregadores e outros itens possuem normas de segurança. Cabe ao síndico conferir a qualidade de cada um antes de realizar a compra. Os playgrounds já instalados necessitam de manutenção adequada para prevenir acidentes. Os salões de jogos costumam atrair gente de todas as idades. Seja para jogar sinuca, pebolim, ping pong ou cartas. Para evitar discussão, o pessoal pode entrar num acordo quanto aos horários de utilização para cada faixa etária. Câmeras ou a supervisão esporádica do zelador evitam a depredação do local.

A utilização das quadras pode seguir as mesma regras do salão de jogos quanto aos horários. Como envolve esportes de maior contato, estes espaços esportivos merecem um cuidado maior. A manutenção garante a ausência de fissuras no solo, ferrugem nas traves e tabelas. O zelador deve observar a condição das quadras diariamente.

Piscinas

Neste período de estiagem, alguns condomínios têm restringido a utilização da piscina durante a semana, liberando apenas aos sábados e domingos. Esta medida diminui o consumo. A limpeza e manutenção das piscinas demanda de uma grande quantidade de água. Como todos nós (ou quase todos) temos nos esforçado para evitar o desperdício, devemos fazer o uso racional do precioso fluído também nos espaços de lazer. No restante, a manutenção da piscina segue a mesma com checagem das bomba, filtros, aspiradores,

mangueiras, cestos, escovas e pré-filtros. Deve haver o trato rigoroso e controle dos hábitos dos frequen-

tadores, pois do contrário, corre-se o risco da piscina se transformar em um foco de problemas.

REGRAS

• Pessoas com complicações cardiológicas ou de pele, como micose, não

podem usar a piscina. • Benefícios só serão conseguidos se os moradores usarem disciplinarmente a piscina, obedecendo os procedimentos de higiene. • A presença de uma pessoa no local impõe ordem e respeito, evitando que o espaço de lazer fique deteriorado. Por meio da carteirinha com exame médico atualizado, um funcionário controla a entrada, impedindo as pessoas que não moram no prédio de usarem a piscina. • Manter a água tratada o ano todo, visando dois aspectos. Primeiro, em benefício da saúde das pessoas, segundo em garantir economia para o condomínio. • Filtrar diariamente a água de acordo com o período recomendado pelo fabricante do filtro. A filtragem mantém a água transparente e oxigenada, além de remover matéria em suspensão e coloidal. • Verificar e corrigir, se necessário, o pH da água no mínimo uma vez por semana, ou sempre que ocorrerem chuvas intensas ou reposição de água. - Se a piscina não possui skimer fixo ou flutuante, remover diariamente folhas, insetos e qualquer impureza que flutue na água. • Escovar as paredes e o fundo da piscina pelo menos uma vez por semana ou quando necessário. Este procedimento deve ser realizado sempre no dia anterior à aspiração. • Utilizar corretamente os produtos saneantes (bactericida, algicida e fungicida) seguindo rigorosamente as instruções dos fabricantes constantes no rótulo dos produtos. www.sindiconews.com.br


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