Conexão Varejo
agosto I 2009
www.sindilojaspoa.com.br
Especial
Campanha
Sindilojas oferece gratuitamente benefícios para seus associados. Finanças
Mercado
Operadoras de cartões de crédito estão sem limite.
O lado bom da crise: segmentos do varejo comemoram o bom resultado nas vendas.
Expediente
ConexĂŁo Varejo
agosto I 2009
Sindicato dos Lojistas do ComĂŠrcio de Porto Alegre e Alvorada/RS Sindilojas POA - Rua dos Andradas, nÂş1.234. EdifĂcio Santa Cruz, 22Âş andar – Porto Alegre/RS Fone: (51) 3025.8300 Fax: (51) 3228.1123 www.sindilojaspoa.com.br Diretoria Sindilojas POA Presidente: Ronaldo Sielichow Vice-Presidente: JoĂŁo da Silva Rodrigues Vice-Presidente Administrativo: Daniel Casais Vice-Presidente Financeiro: Marco A. Belotto Pereira Vice-Presidente de Relação do Trabalho e Capacitação: Sergio Axelrud Galbinski Vice-Presidente Comercial: Vladimir Machado Vice-Presidente de Relaçþes PolĂticas e Institucionais: Arcione Piva Vice-Presidente de Comunicação e Marketing: Eduardo Igor Diretor de Comunicação e Marketing: Marivaldo Tumelero Diretor Administrativo: Paulo Kruse Diretor Financeiro: Augusto Hecktheuer Diretor Comercial: Roni Zenevich Diretora de Relaçþes PolĂticas e Institucionais: Maria Clair Gomes Diretora de Relaçþes do Trabalho e Capacitação: NĂĄdia Regina Almeida Diretores Adjuntos: Antonio Gomes, JosĂŠ Rodrigues de Almeida, Isabel Cristina Coelho CCarvalho, Antonio Sanzi, Paulo Penna Rey, Alcides Debus e Gilmar Pereira Diretor Adjunto de Joalherias: Antonio Hoffel Diretor Adjunto de Produtos e Serviços: TarcĂsio Pires Suplentes: AlĂŠcio Ughini, Carmem FerrĂŁo, Gustavo 2UODQGLQL 6FKLĂ€QR +HUPHV &DUORV 9 4XHLUR] ,ULR 3LYD JosĂŠ GallĂł, Mauro Suslik Tornain, Nelson Jawetz, Silvio Sibemberg, Ricardo Pandolfo De Conto, Vania Tereza Sangalli Reale e Vilson Noer Conselho Fiscal: Orisvaldino Magnus Scheffer, LĂdio Ughini e Wilson JosĂŠ Scortegagna Assessoria de Imprensa: SindilojasPOA e Insider 2 imprensa@sindilojaspoa.com.br ConexĂŁo Varejo Publicação do Sindicato dos Lojistas do ComĂŠrcio de Porto Alegre e Alvorada/RS (Sindilojas POA), SURGX]LGD SHOD 8IĂ€]L &RQVXOWRULD HP &RPXQLFDomR As colaboraçþes e sugestĂľes de pauta para a publicação devem ser enviadas para UHYLVWD#XIĂ€]L FRP EU Atendimento ao leitor: www.sindilojaspoa.com.br conexao@sindilojaspoa.com.br Fone: (51) 3025.8324 Conselho Editorial – Sindilojas POA Coordenador: JoĂŁo da Silva Rodrigues Assessoria de Comunicação e Marketing Coordenadora de Marketing: Karin Souza Assistente de Comunicação: VinĂcius Ghise 8IĂ€]L &RQVXOWRULD HP &RPXQLFDomR Almir Freitas e JoĂŁo Menoni Insider2: Beti Sefrin Diretor Executivo: Almir Freitas (MTb/RS 5.412) Editor: JoĂŁo Menoni Subeditora: Betina Barreras Redatoras: Betina Barreras, Luisa Kalil Colaboradores: Eduardo Plastina, AntĂ´nio Job Barreto, FlĂĄvio Obino Filho e Carolina Cecchia 3URMHWR *UiĂ€FR H HGLWRUDomR Gabriela Dias ImpressĂŁo: Pallotti Tiragem: 10 mil exemplares )RWRJUDĂ€D Milton L. Moraes e VinĂcius Ghise RevisĂŁo: MĂ´nica Pires &RPHUFLDOL]DomR 8IĂ€]L &RQVXOWRULD HP &RPXQLFDomR Fone: (51) 3330.6636 Capa e Especial: Alexandre Baumgarten * Os artigos assinados sĂŁo de inteira responsabilidade de seus autores
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Sumário
desenvolvimento humano Perfil do bom vendedor. artigo Projeto propõe intervenção nas negociações coletivas de trabalho. finanças Verticalização no mercado de cartões prejudica lojistas e consumidores. associação Casa do Excepcional Santa Rita de Cássia trabalha pelo bem-estar dos portadores de deficiência. arquitetura & decoração Banheiro nas lojas: detalhe que faz a diferença. especial Sindilojas lança a campanha Vale Mais Ser Associado. tributos O comércio varejista e a Copa do Mundo. gestão Fusão pode ser uma alternativa para as empresas enfrentarem a crise. relação trabalhista Regulamentação da profissão de comerciário (Final). entrevista Diza Gonzaga luta há 13 anos em defesa da vida na Fundação Thiago Gonzaga. associadas Arquitetura das Flores, Bordados & Cia, Ortopedia Wiesbauer, Picorrucho. responsabilidade socioambiental Varejo terá que recolher pilhas e baterias a partir de novembro de 2010. entidade Sindicato se mobiliza em defesa dos direitos dos lojistas. sindinews Notícias e informações do setor varejista.
12 14 17 18 19 20 22 24 25 26
agosto I 2009
mercado Os reflexos da redução do IPI no varejo.
06 07 08 09 10 11 Conexão Varejo
opinião Investindo no comércio.
FOTO: MILTON L. MORAES
OpiniĂŁo SRU 5RQDOGR 6LHOLFKRZ
Investindo no comĂŠrcio agosto I 2009
Campanha Vale Mais ser Associado Sindilojas prevĂŞ investimento de R$1,4 milhĂŁo no comĂŠrcio de Porto Alegre.
ConexĂŁo Varejo
06
Q
uando assumimos a gestĂŁo do Sindilojas Porto
2 REMHWLYR SULQFLSDO GR 9DOH 0DLV p GHVHQYROYHU R FRPpU-
Alegre, em agosto de 2007, sabĂamos que havia
FLR GH 3RUWR $OHJUH DWUDYpV GH EHQHItFLRV TXH YmR SRVVLELOLWDU
muito por fazer. JĂĄ nas primeiras semanas, os
jV HPSUHVDV TXH UHSUHVHQWDPRV D UHGXomR GH VHXV FXVWRV
REMHWLYRV ÀFDUDP QDWXUDOPHQWH FODURV GHYHUtDPRV UHHVWUX-
RSHUDFLRQDLV H D DPSOLDomR GD UHFHLWD RX VHMD TXHUHPRV DMX-
WXUDU D JHVWmR GHSRLV HODERUDU Do}HV HP EHQHItFLR GD FODVVH
dar os lojistas a venderem mais e melhor, gastando menos.
lojista, a qual temos tanto orgulho de representar e da qual
3DUD WDO HVWDPRV LQYHVWLQGR 5 PLOKmR QD HFRQRPLD GH
fazemos parte.
3RUWR $OHJUH 1HVWH SULPHLUR PRPHQWR RIHUHFHPRV VHLV VHU-
O trabalho de reestruturação da gestão foi longo e de-
YLoRV LQWHLUDPHQWH JUDWXLWRV SDUD RV DVVRFLDGRV DR 6LQGLORMDV
WDOKLVWD H[LJLQGR JUDQGH GHGLFDomR GH GLUHWRUHV H FRODER-
$X[tOLR QR 5HJLVWUR GH (PSUHVDV $OYDUi GH /RFDOL]DomR 'LDJ-
UDGRUHV WRGRV IRFDGRV HP WRUQDU R 6LQGLORMDV XPD HQWL-
QyVWLFR (PSUHVDULDO ,QGLYLGXDO &XUVR GH $WHQGHQWH GH /RMD
GDGH RUJDQL]DGD H FRPSHWLWLYD 7DPDQKD IRL D LQWHQVLGDGH
([DPH 0pGLFR $GPLVVLRQDO H &RQVXOWD -XUtGLFD
FRP TXH R WUDEDOKR IRL FRQGX]LGR TXH UHQGHX UHVXOWDGRV rĂĄpidos e visĂveis.
1HVWD HGLomR GD &RQH[mR 9DUHMR DOpP GH WRGD D FREHUWXUD VREUH R 9DOH 0DLV VmR DSUHVHQWDGRV DVVXQWRV GH JUDQGH
A reforma da sede na Rua dos Andradas foi uma das gran-
LQWHUHVVH GRV ORMLVWDV FRPR D TXHVWmR GRV FDUW}HV GH FUp-
GHV Do}HV VHJXLGD GD PXGDQoD QR PrV EDVH SDUD FiOFXOR GD
GLWR VHWRU HP TXH RSHUDGRUDV WrP SRXFD FRQFRUUrQFLD H
FRQWULEXLomR VLQGLFDO ² TXH SDVVRX GH GH]HPEUR SDUD MDQHLUR
DOWD OXFUDWLYLGDGH FDUHFHQGR GH UHJXODPHQWDomR SRU SDUWH
² QD TXDO DEULPRV PmR GH UHFHLWDV SDUD EHQHÀFLDU QRVVRV UH-
do governo.
SUHVHQWDGRV (P PDLR GHVWH DQR R FDVH ´&KRTXH GH *HVWmR¾
2 GHVHQYROYLPHQWR GR FRPpUFLR SDVVD SRU XPD HQWLGDGH
IRL SUHPLDGR QR ;;9 (QFRQWUR 1DFLRQDO GH 6LQGLFDWRV 3DWUR-
UHSUHVHQWDWLYD IRUWH HP FRQWDWR HVWUHLWR FRP VHXV UHSUH-
QDLV GR &RPpUFLR GH %HQV 6HUYLoRV H 7XULVPR FRQVROLGDQGR R
VHQWDGRV SRU LVVR R 9DOH 0DLV IRL SHQVDGR SDUD RV DVVRFLDGRV
6LQGLORMDV 3RUWR $OHJUH HQWUH DV HQWLGDGHV VLQGLFDLV QR kPELWR
DR 6LQGLORMDV 4XHUHPRV XQLU R FRPpUFLR H WDPEpP DPSOLDU
QDFLRQDO LQGLFDQGR TXH HVWDPRV QR FDPLQKR FHUWR
QRVVD EDVH VRFLDO TXH KRMH UH~QH FHUFD GH GRV PLO
&RVWXPDPRV GL]HU TXH QmR VH ID] QDGD VR]LQKR H p FRP
lojistas de Porto Alegre. Estamos preparados para atender
JUDQGH IHOLFLGDGH TXH YLPRV D FDPSDQKD 9DOH 0DLV VHU $V-
DWp HPSUHVDV SRU PrV FRP LVVR DFUHGLWDPRV VHU SRVVtYHO
VRFLDGR 6LQGLORMDV ODQoDGD RĂ€FLDOPHQWH QR GLD GH MXOKR
FULDU XP HIHLWR PXOWLSOLFDGRU TXH LUi FRQWULEXLU SDUD PHOKR-
surgir e se desenvolver muito antes, por meio do trabalho
ULDV QD HFRQRPLD FRPR XP WRGR JHUDQGR HPSUHJRV UHQGD H
LQWHQVR GH QRVVRV GLUHWRUHV SULQFLSDOPHQWH GD &RPLVVmR
GHVHQYROYLPHQWR SDUD R FRPpUFLR GD &DSLWDO
3Uy /RMLVWD TXH YHP XQLQGR HVIRUoRV SDUD R VXFHVVR GHVVD ação.
* Presidente do Sindilojas POA e Alvorada.
Mercado
Crise positiva WHYH XP DXPHQWR PpGLR GH QRV PHVHV GH PDLR H MXQKR
ciada crise econĂ´mica mundial, o governo federal op-
HP UHODomR DR PHVPR SHUtRGR GH
WRX SRU XPD PHGLGD TXH EHQHĂ€FLDYD DOJXQV GRV VHWR-
3DUD R HFRQRPLVWD GD )XQGDomR GH (FRQRPLD H (VWDWtVWLFD
UHV PDLV DWLQJLGRV SHOD LQVWDELOLGDGH ÀQDQFHLUD &RPR IRUPD
)(( $QW{QLR )UDTXHOOL D UHQ~QFLD ÀVFDO FRQVWDQWH GRV SOD-
de acelerar o movimento no comĂŠrcio e garantir o aumento
QRV GR JRYHUQR GHYH DOFDQoDU 5 ELOK}HV DLQGD HVWH DQR
nas vendas, a alternativa foi reduzir as alĂquotas do Imposto
´2 JRYHUQR FRPSHQVRX HVVD TXHGD GH DUUHFDGDomR FRP XPD
VREUH 3URGXWRV ,QGXVWULDOL]DGRV ,3,
GLPLQXLomR QR VXSHUiYLW SULPiULR R TXDO ÀFRX QRV ~OWLPRV
O setor automobilĂstico foi o primeiro favorecido pela
GR]H PHVHV DWp PDLR HP GR 3,%Âľ H[SOLFD
LQLFLDWLYD $SHQDV XP PrV GHSRLV GH D FULVH WHU VH DFLUUDGR
&RP D SURUURJDomR GD UHGXomR DWp GH]HPEUR SDUD RV WUrV
em outubro do ano passado, o emplacamento de automĂłveis
VHWRUHV WDQWR ORMLVWDV TXDQWR FRQVXPLGRUHV VDHP JDQKDQGR
FDLX SDUD PLO HP QRYHPEUR FRQWUD RV PLO QR PrV
´$ H[WHQVmR GR EHQHItFLR YHP GDU I{OHJR H kQLPR DR VHWRU
DQWHULRU &RP D UHGXomR GR ,3, D SDUWLU GR GLD GH GH]HP-
no sentido de melhorar as vendas e ampliar o nĂşmero de
bro, o nĂşmero de unidades licenciadas subiu para 194 mil no
empregos e investimentos na cadeia produtiva�, comemora
PHVPR PrV
&OiXGLR (OLV &RQ]
3URGXWRV GH OLQKD EUDQFD JHODGHLUD IRJmR PiTXLQD GH OD-
3DUD R SUHVLGHQWH GR 6LQGLORMDV GH 3RUWR $OHJUH H $OYR-
YDU H R VHJPHQWR GH PDWHULDO GH FRQVWUXomR WDPEpP IRUDP
UDGD 5RQDOGR 6LHOLFKRZ D OXWD SHOD UHGXomR GRV LPSRVWRV
EHQHĂ€FLDGRV SHOD UHGXomR GR ,3, 'H DFRUGR FRP R SUHVLGHQ-
ĂŠ um trabalho constante, pois muito ainda precisa ser fei-
WH GD $VVRFLDomR 1DFLRQDO GRV &RPHUFLDQWHV GH 0DWHULDO GH
WR SHOR YDUHMR ´6H OHYDUPRV HP FRQVLGHUDomR TXH JUDQGH
&RQVWUXomR $QDPDFR &OiXGLR (OLV &RQ] D PHGLGD WURX[H
SDUWH GR FRPpUFLR GD &DSLWDO DEUDQJH VHWRUHV GH FDOoDGRV
efeitos imediatos para o setor e para os consumidores, com
H YHVWXiULRV LQFOXLU HVVHV SURGXWRV QR SDFRWH UHSUHVHQWD-
SURGXWRV EHQHÀFLDGRV HQWUH D PDLV EDUDWRV ´$V YHQ-
ULD XP JDQKR VLJQLĂ€FDWLYR SDUD D HFRQRPLD ORFDOÂľ GHIHQGH
GDV FUHVFHUDP QD SULPHLUD VHPDQD GH UHGXomR GR ,3,
R GLULJHQWH
(VSHUDPRV XPD UHFXSHUDomR QRV QHJyFLRV TXH QR SULPHLUR
$SHVDU GR ERP GHVHPSHQKR GR VHWRU YDUHMLVWD $QW{QLR
WULPHVWUH GHVWH DQR FDtUDP HP UHODomR DR PHVPR SHUt-
)UDTXHOOL FRQWHVWD TXH R %UDVLO p QR PRPHQWR UHIpP GD FULVH
RGR HP Âľ UHODWD &RQ]
H[WHUQD ´7mR ORJR KDMD XP PtQLPR GH FRQVHQVR VREUH R ÀP
'H DFRUGR FRP D 3HVTXLVD 0HQVDO GH &RPpUFLR GLYXOJDGD
GD FULVH D HFRQRPLD EUDVLOHLUD GHYHUi VHU XPD GDV SULPHLUDV
QR ~OWLPR PrV GH MXQKR SHOR ,QVWLWXWR %UDVLOHLUR GH *HRJUDĂ€D
D VH EHQHĂ€FLDU FRP D PXGDQoD GD FRQMXQWXUD LQWHUQDFLRQDO
H (VWDWtVWLFD ,%*( PDLR IRL R PrV PDLV IDYRUiYHO DR YDUHMR
&UHLR TXH QR VHJXQGR VHPHVWUH SRGH DFRQWHFHU XPD PH-
HP $OpP GR VDOGR SRVLWLYR QRV VHWRUHV DXWRPRELOtVWLFR
OKRUD QR FRQWH[WR H[WHUQR $Wp Oi R PHUFDGR LQWHUQR GHYH
H GH PDWHULDO GH FRQVWUXomR R FRPpUFLR GH OLQKD EUDQFD RE-
OLGHUDU D UHFXSHUDomR QDFLRQDOÂľ GHVWDFD R HVSHFLDOLVWD
07 ConexĂŁo Varejo
E
m dezembro de 2008, pouco tempo depois da anun-
agosto I 2009
Dificuldades impostas pela recessão econômica foram vencidas pela redução do IPI, que trouxe bons resultados ao varejo no primeiro semestre de 2009.
Desenvolvimento Humano
O segredo do atendimento A sensibilidade do vendedor faz toda a diferença.
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A
ConexĂŁo Varejo
08
partir dos anos 1980, com o acirramento da concor-
LQIRUPDGR H HVWi j IUHQWH GR FOLHQWH ´$WHQGHU EHP p HVWDU
rência e a globalização dos negócios, e a consequen-
DWHQWR DRV VLQDLV GR FOLHQWH VDEHU LGHQWLĂ€FDU R UHDO GHVHMR GHOH
te homogeneização na oferta de produtos, os con-
e satisfazer a sua necessidade�. E Ê este comportamento que
sumidores começam a ter mais opçþes de escolha. E, quando
Ă€GHOL]DUi R FOLHQWH H JDUDQWLUi D DPSOLDomR GD FOLHQWHOD Âś1R
isso ocorre, o cliente compra de quem o compreende melhor.
mercado de serviços, a percepção da qualidade Ê fortemente
Ou seja, busca vendedores que entendam suas necessidades e
LQĂ XHQFLDGD SHOD H[SHULrQFLD H HVWD p D SDUWH TXH GHYH VHU
se preocupem com seu nĂvel de satisfação, ofertando o melhor
vivenciada no ponto de venda, na assistĂŞncia tĂŠcnica, no aten-
SURGXWR SDUD R VHX SHUĂ€O +RMH R GLIHUHQFLDO HVWi QR VHUYLoR H
dimento, no dia a dia. “A qualidade do serviço faz com que a
nĂŁo no mix das lojas. O novo cliente ĂŠ muito mais informado,
propaganda boca a boca seja o instrumento mais poderoso na
mais experiente e, portanto, mais exigente.
comunicação existente entre você e os novos clientes�, con-
Para satisfazer o comprador, ĂŠ preciso ter mais do que bons
clui o professor.
produtos, condiçþes de pagamento e cordialidade. â€œĂ‰ preciso saber ouvir, colocar-se efetivamente no lugar do cliente, pois a compra deve ser uma experiĂŞncia; devemos vender percepção e
Qualidades de um vendedor de sucesso:
QmR SURGXWRV¾ DÀUPD R FRQVXOWRU GH 9DUHMR &OiXGLR '¡ÉYLOD (OH OHPEUD XP HUUR FRPXP GRV IXQFLRQiULRV QD WHQWDWLYD GH FULDU
‡ VHQVLELOLGDGH jV FDUDFWHUtVWLFDV LQGLYLGXDLV
empatia com o consumidor:â€œĂ€s vezes, temos vendedores muito
‡ FRQKHFLPHQWR GRV SURGXWRV GD HPSUHVD HP TXH
falantes que não dão oportunidade para o cliente se expressar, e deixam, então, de compreender sua real necessidade�. O consultor ressalta que a venda deve ser inteligente, pois,
trabalha e de seu cliente; ‡ SUy DWLYLGDGH ‡ HPSDWLD
quando efetivamente os anseios do cliente sĂŁo entendidos
‡ SHUVLVWrQFLD
pelo vendedor, a efetivação do negócio Ê uma consequência.
‡ SDFLrQFLD
É preciso prestar um atendimento personalizado para garan-
‡ pWLFD
tir a satisfação de quem compra. O vendedor, conforme ele,
‡ LQIRUPDomR
deve tratar o consumidor de forma Ăşnica, mesmo que tenha
‡ FRPSURPHWLPHQWR
PLOKDUHV GH FOLHQWHV ´'LVFULPLQDU p WUDWDU SHVVRDV GLIHUHQWHV
‡ à H[LELOLGDGH
GH IRUPD LJXDOÂľ GHIHQGH '¡ÉYLOD O professor de pĂłs-graduação do Serviço Nacional GH $SUHQGL]DJHP &RPHUFLDO 6HQDF 56 H FRQVXOWRU GH 0DUNHWLQJ H 9HQGDV (OLPDU .U|QHU 7HL[HLUD OHPEUD TXH cordialidade ĂŠ apenas o princĂpio do bom atendimento. “Entretanto, atender bem ĂŠ estar atento aos sinais do FOLHQWH VDEHU LGHQWLĂ€FDU R UHDO GHVHMR GHOH H VDWLVID]HU D sua necessidadeâ€?, ensina. 3DUD 7HL[HLUD R ERP YHQGHGRU p DQWHV GH WXGR DTXHOH que tem prazer no que faz; ĂŠ atento, procura estar bem
Artigo
por AntĂ´nio Job Barreto*
Projeto propþe intervenção nas negociaçþes coletivas de trabalho Proposição Ê no sentido de que as convençþes e acordos coletivos de trabalho fixem o piso salarial em valor igual ou superior ao piso regional.
FLDO GH VDOiULRV FRP UHĂ H[RV QHJDWLYRV QR QtYHO GH HPSUHJR
Neto (PDT/RJ), que propþe alteração na Lei Com-
$ YLQFXODomR GH SLVRV QHJRFLDLV DRV SLVRV VDODULDLV À[DGRV
plementar nÂş 103/2000, que autoriza os Estados e o Distrito
pelos Estados preocupa todos os empregadores, pois aque-
Federal a instituir piso salarial. A proposição Ê no sentido de
les nĂŁo conhecem a realidade do mercado de trabalho e as
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SDUWLFXODULGDGHV H SRU FRQVHTXrQFLD RFRUUH HOHYDomR DUWLĂ€-
282/2008, de autoria do deputado federal Brizola
TXH DV FRQYHQo}HV H DFRUGRV FROHWLYRV GH WUDEDOKR À[HP R
condiçþes econômicas das empresas, nem dos jovens que
09
piso salarial em valor igual ou superior ao piso regional.
pretendem obter o seu primeiro emprego. Ora, ĂŠ sabido que
ConexĂŁo Varejo
T
ramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei nÂş
A proposta legislativa, sem sombra de dĂşvida, merece re-
os sindicatos tĂŞm ajustado pisos salariais para os empregados
pĂşdio, uma vez que ĂŠ nĂtida a intervenção do Estado nas ne-
RIĂ€FH ER\V HPSDFRWDGRUHV H HP GHWHUPLQDGDV DWLYLGDGHV
gociaçþes coletivas de trabalho. A Constituição Federal de
GXUDQWH R FRQWUDWR GH H[SHULrQFLD HP YDORUHV LQIHULRUHV DR
GHĂ€QH TXH FDEH DRV VLQGLFDWRV D GHIHVD GRV GLUHLWRV H
piso regional, com o objetivo de incentivar a contratação des-
interesses coletivos ou individuais da categoria.
ses jovens que estĂŁo ingressando no mercado de trabalho.
Outrossim, o projeto de lei não leva em consideração a
Em sĂntese, a proposta do deputado federal Brizola Neto
realidade socioeconômica de cada região da Federação. As
de impedir que os sindicatos ajustem convençþes coletivas
convençþes coletivas de trabalho ajustadas pelos sindicatos
com pisos salariais inferiores aos pisos regionais inibirĂĄ a con-
SURĂ€VVLRQDLV H SDWURQDLV HP WRGR R 3DtV VmR FHOHEUDGDV PH-
tratação de jovens. Com o Estado intervindo nas negociaçþes
dindo as condiçþes econĂ´micas de cada municĂpio e os seus
coletivas, o primeiro emprego, que muitas vezes desencadeia
UHĂ H[RV GHFRUUHQWHV ,QIHOL]PHQWH RV YDORUHV GRV SLVRV UH-
XPD FDUUHLUD SURÀVVLRQDO ÀFDUi FDGD YH] PDLV GLItFLO
JLRQDLV À[DGRV SHOR ([HFXWLYR QR (VWDGR GR 5LR *UDQGH GR Sul são estabelecidos sem conhecimento do mercado e suas
* Assessor jurĂdico do Sindilojas de Porto Alegre
Finanças
Sem limites Baixa concorrência e taxas altas marcam verticalização no mercado de cartþes, prejudicando lojistas e consumidores.
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O ConexĂŁo Varejo
10
s cartĂľes de crĂŠdito e dĂŠbito surgiram com o
As outras trĂŞs propostas tĂŞm os seguintes objetivos: uma
propósito de facilitar as condiçþes de pagamen-
considera as bandeiras, credenciadoras e outras empresas
to do consumidor. E conseguiram. Entretanto, as
HQYROYLGDV QR VLVWHPD GH FDUW}HV FRPR LQVWLWXLo}HV ÀQDQ-
altas taxas cobradas atualmente dos lojistas, apĂłs a compra,
FHLUDV SDUD TXH SRVVDP VHU UHJXODPHQWDGDV H ÀVFDOL]DGDV
nem sempre compensam. Um estudo realizado pelo Banco
pelo Banco Central; outra prevê a concentração das em-
&HQWUDO %& GLYXOJDGR HVWH DQR FRPSURYD RĂ€FLDOPHQWH R
presas em apenas uma mesma mĂĄquina de atendimento, ge-
TXH WRGRV VDELDP R PDLRU EHQHĂ€FLDGR QR PHUFDGR GH FDU-
rando economia nas taxas cobradas e facilitando o trabalho
tĂľes sĂŁo as operadoras que detĂŞm as bandeiras.
dos lojistas; e a terceira proĂbe as clĂĄusulas de exclusividade
AlĂŠm do prĂłprio BC, participaram do estudo a Secretaria de Acompanhamento EconĂ´mico, do MinistĂŠrio da Fazenda,
entre bandeiras e adquirentes no mercado de cartĂľes de crĂŠdito e dĂŠbito.
e a Secretaria de Direito Econômico, da pasta da Justiça. A
´2 REMHWLYR GHVVHV SURMHWRV p JDUDQWLU R ÀP GDV IDOKDV QR
pesquisa aponta que o problema no PaĂs ĂŠ a baixa concor-
mercado de cartĂľes, que hoje ĂŠ autorregulĂĄvel e nĂŁo tem
rĂŞncia e a alta lucratividade. Dos 66,6 milhĂľes de cartĂľes de
Ă€VFDOL]DomR $OpP GLVVR D ORQJR SUD]R TXHUHPRV TXH DV EDQ-
crĂŠdito ativos no Brasil, 91% sĂŁo das bandeiras Visa e Master-
deiras reconheçam que cobram muito caro dos lojistas e que
card. Essa “verticalizaçãoâ€? do sistema inibe a concorrĂŞncia,
precisam aplicar taxas menos abusivas, exatamente para que
sobrecarrega o lojista e prejudica o consumidor.
os consumidores não sejam onerados�, propþe Santana, lem-
Importante lĂder do setor de comĂŠrcio e serviços, o sena-
brando que o Brasil ĂŠ um dos paĂses com o custo mais alto
dor Adelmir Santana (DEM-DF) ĂŠ autor de quatro projetos
do mundo no mercado de cartĂľes. “E quem paga por isso, em
relacionados ao tema cartĂŁo de crĂŠdito, apresentados em
~OWLPD DQiOLVH p R FRQVXPLGRUÂľ DĂ€UPD
2007. Um deles, aprovado pelo Senado este ano, trata da di-
No Rio Grande do Sul, o FĂłrum Estadual de Defesa do
ferenciação de preços para pagamentos à vista com cheque
Consumidor realiza mensalmente uma reuniĂŁo plenĂĄria, em
ou dinheiro e com cartĂŁo de crĂŠdito. “Tem gente que critica
TXH SDUWLFLSDP WRGDV DV RUJDQL]Do}HV RĂ€FLDLV H QmR JRYHU-
HVVD SURSRVWD DĂ€UPDQGR TXH TXHUHPRV FULDU GXDV WDEHODV GH
namentais que atuam no segmento de defesa do consumi-
cobrança, mas não Ê nada disso. Nosso desejo Ê que os con-
dor no Estado.
sumidores que nĂŁo usam cartĂľes de crĂŠdito ou dĂŠbito nĂŁo
“Nos Ăşltimos 60 dias, as reclamaçþes e questionamentos
tenham mais de pagar preços que trazem embutidas as altas
VREUH RV FDUW}HV GH FUpGLWR WrP VLGR HOHYDGDVÂľ DĂ€UPD R
taxas que as administradoras dos cartþes cobram�, ressalta
vice-presidente do FĂłrum, Alexandre Appel. Ele enfatiza que,
o senador. Ao chegar à Câmara dos Deputados, o projeto foi
acima de tudo, o setor precisa ser regulamentado como um
considerado prejudicado e arquivado sem passar por vota-
todo. “O consumidor nĂŁo ĂŠ sĂłcio da loja e nĂŁo tem de arcar
ção. Para vigorar, a proposta deverå passar novamente pela
com o custo do cartĂŁo. A briga ĂŠ entre operadoras e comer-
apreciação da Câmara.
ciantes�, conclui Appel.
Associação
Endereço do afeto Ao longo destes 31 anos, muitas foram as conquistas. Entre
tudo, afeto. Garantir o acesso destas necessida-
elas, os projetos de inclusĂŁo na comunidade, oportunizando
GHV EiVLFDV jV FULDQoDV SRUWDGRUDV GH GHĂ€FLrQFLD
o acesso das crianças em escolas regulares e especiais, bem
mĂşltipla ĂŠ a missĂŁo da Casa do Excepcional Santa Rita de
como a sua reinserção nas famĂlias de origem ou substitutas,
Cåssia, fundada em 17 de maio de 1978. Instituição não go-
no caso de adoção.
YHUQDPHQWDO VHP ÀQV HFRQ{PLFRV GH kPELWR )HGHUDO (VWD-
Em 2007, começaram as obras da nova sede da instituição.
dual e Municipal, a Casa foi pioneira neste tipo de atendimen-
Com previsĂŁo para tĂŠrmino em dezembro deste ano, o pro-
to no Rio Grande do Sul.
jeto surgiu a partir da necessidade de adequação do espaço
Organizada por mulheres da sociedade porto-alegrense, a
fĂsico de acordo com as normas e regras dos ĂłrgĂŁos governa-
entidade foi criada a partir de um “impulso de solidarieda-
mentais da lei de Acessibilidade. “O objetivo ĂŠ proporcionar
de�, como lembra a presidente Maria Irene Pessoa Abrantes.
melhor qualidade de vida e segurança com o bem estar mais
“Nosso desejo era oferecer um local que proporcionasse
próximo do ideal�, garante Maria Irene.
XPD DWHQomR HVSHFtÀFD D HVWDV FULDQoDV¾ FRQWD $OpP GH
Com um espaço de 1400m², a nova sede localiza-se ao fundo
Maria Irene, a diretoria da Casa ĂŠ composta por uma vice-
do prĂŠdio atual, na Rua Martim FĂŠlix Berta. Os dois complexos
presidente, uma tesoureira e uma secretĂĄria-geral.
serão conectados por uma passarela. Maria Irene enfatiza que toda a contribuição, tanto da comunidade como de entidades
GH SURĂ€VVLRQDLV HQWUH QHXURORJLVWDV SHGLDWUDV GHQWLVWDV
empresariais, ĂŠ importante para o progresso das obras e tam-
fonoaudiĂłlogos, nutricionistas, assistentes sociais, alĂŠm de
bÊm do desenvolvimento das crianças sob responsabilidade da
um atendimento de enfermagem ininterrupto. A Casa aco-
LQVWLWXLomR ´e SRVVtYHO DMXGDU DWUDYpV GR )XQFULDQoD TXH EHQHÀ-
OKH KRMH FULDQoDV DGROHVFHQWHV H DGXOWRV FRP GHĂ€FLrQFLD
cia o donatårio com a redução de 1% do Imposto de Renda, ou
O trabalho voluntĂĄrio tambĂŠm representa um importante
de doaçþes de alimentos nĂŁo perecĂveis, como leites especiais,
componente na rotina da entidade. “SĂŁo colaboradores com
URXSDULD H DUWLJRV GH FDPD PHVD H EDQKRÂľ H[HPSOLĂ€FD D SUHVL-
carga horåria reduzida, mas que dedicam seu tempo a açþes
dente. No dia 6 de agosto, entidades se uniram em prol da Casa.
GLYHUVLĂ€FDGDV H TXH EHQHĂ€FLDP DV SHVVRDV VRE UHVSRQVDEL-
Em um evento na Fiergs, que contou com o apoio do Sindilojas,
lidade da instituição atravÊs da solidariedade�, relata Maria
os conferencistas Alfredo Rocha, Adroaldo Lamaison e Eduardo
Irene, lembrando que a ONG Parceiros VoluntĂĄrios mantĂŠm
Tevah falaram sobre o tema Liderança em Tempos de Mudança.
XP FRQYrQLR FRP D &DVD 6DQWD 5LWD
A arrecadação foi 100% doada à Santa Rita.
FOTOS: DIVULGAĂ‡ĂƒO CASA SANTA RITA
O quadro funcional da instituição conta com uma equipe
Casa oferece atendimento de enfermagem ininterrupto
Nova sede serĂĄ conectada Ă atual por uma passarela
11 ConexĂŁo Varejo
M
oradia, alimentação, saúde, vestuårio e, acima de
agosto I 2009
Casa do Excepcional Santa Rita de Cåssia trabalha com o desenvolvimento e o bem estar de crianças, adolescentes e adultos portadores de deficiência.
Arquitetura e Decoração
Para melhor atender
Disponibilizar sanitĂĄrios adequados ĂŠ mais uma forma de oferecer conforto e agradar os clientes.
P
reparar a loja para recepcionar da melhor forma possĂ-
O cuidado em preservar o conceito da empresa na hora
vel os clientes ĂŠ fundamental para todo o lojista. Acer-
de planejar o banheiro tambĂŠm ĂŠ defendido pela arquiteta
tar na decoração, no display do mix de produtos e na
Vera Zaffari, sĂłcia-diretora da Vera Zaffari Arquitetura Solu-
iluminação faz parte do processo de ambientação e criação do
o}HV HP 3URMHWRV SDUD $PELHQWHV &RUSRUDWLYRV ´1R ROKDU
conceito da loja. No entanto, muitos empresĂĄrios se esquecem
GR FOLHQWH p LPSRUWDQWH TXH R EDQKHLUR UHĂ LWD R FRQFHLWR GD
de um grande e importante detalhe, uma peça que pode fazer
loja. Se Ê de alimentação, o aspecto higiênico deve ser priori-
toda a diferença no bom acolhimento do seu público: o ba-
dade – aliås essa condição deve ser observada em todos. Se
nheiro. AlĂŠm de ser uma forma de demonstrar interesse pelo
voltada para um pĂşblico classe A, o aspecto do luxo precisa
bem-estar do cliente, disponibilizar sanitårios Ê uma obrigação
VHU YDORUL]DGRÂľ H[HPSOLĂ€FD
maio I 2009
GHĂ€QLGD SRU OHL QR &yGLJR GH (GLĂ€FDo}HV GH 3RUWR $OHJUH
ConexĂŁo Varejo
12
Alguns dados podem fornecer bons indĂcios para se es-
Muitos empresĂĄrios perdem a oportunidade de se dife-
tabelecer a decoração. â€œĂ‰ preciso avaliar o tipo de pĂşblico,
renciar na hora de planejar o espaço, que Ê extremamente
a faixa etĂĄria atendida pela loja, a renda do pĂşblico-alvo, o
LPSRUWDQWH QR FRWLGLDQR ´([LVWH XPD SUHRFXSDomR QD DP-
conceito da empresa e o tipo de produto que comercializa�,
ELHQWDomR GD ORMD PDV QR EDQKHLUR QHP WDQWR HOH ÀFD TXDVH
elenca Vera. É possĂvel transformar o banheiro em um espa-
que restrito a sua funcionalidadeâ€?, aponta a arquiteta PatrĂcia
ço de acolhimento, investindo em alguns detalhes. “Quanto
Blaschke, especialista em segurança pública e privada, GR HVFULWyULR 3DUDOHORV $UTXLWHWXUD (OD OHPEUD TXH IDzendo parte da loja, a peça tambÊm Ê responsåvel pelas
O que diz o Código de Edificaçþes de Porto Alegre
vendas e pela transmissĂŁo do conceito do empreendimento. “Portanto, deve seguir a mesma proposta de decoração da loja, nem mais nem menosâ€?, defende.
Art. 136 da seção 3 – As lojas deverão ter I - instalaçþes sanitårias separadas por sexo, na proporção de um conjunto de vaso, lavatório (e mictório quando masculino), calculados na razão de um sanitårio para cada 20 pessoas ou fração, sendo o número de pessoas calculado à razão de uma pessoa para cada 15m² de årea de piso de salão; II – instalaçþes sanitårias para uso público, separadas por sexo, nas lojas de mÊdio e grande porte, na razão de um conjunto de vaso e lavatório para cada 600m² de årea de
FOTO: DIVULGAĂ‡ĂƒO/VERA ZAFFARI
piso de salão, localizadas junto às circulaçþes verticais ou em årea de fåcil acesso. Parågrafo único – Serå exigido apenas um sanitårio nas lojas que não ultrapassem 75m².
Funcionabilidade e durabilidade dos revestimentos devem ser priorizados
maior o sanitårio, mais conforto Ê fornecido. É usual, nos shoppings centers, por exemplo, incluirmos grandes espelhos
Detalhes tÊcnicos de projeto e execução de um banheiro a serem respeitados:
sobre tampos de pias amplos. Sofås, pufes, espaço para retocar a maquiagem transformam a peça quase em um ambiente
Antecâmara
GH HVWDU UHVLGHQFLDOÂľ H[HPSOLĂ€FD $ SURĂ€VVLRQDO UHODWD DLQGD
É necessåria uma årea de 1,20 x 1,20m, livre de obståculos.
WRFDGRU H KLJLHQH SHVVRDO Ă€R GHQWDO DEVRUYHQWH HWF Vera ressalta, porĂŠm, que, em qualquer caso, a funcionalidade, a durabilidade e a manutenção precisam ser priorizadas como requisito bĂĄsico de instalação. “O mais importante ĂŠ o cuidado com a manutenção e com a durabilidade dos revestiPHQWRV H HTXLSDPHQWRV SRLV R XVR p FRQVWDQWH H GLYHUVLĂ€FD-
Portas de entrada Deve ser deixado um espaço de 0,60m de parede, do ODGR GD PDoDQHWD WLSR DODYDQFD $V SRUWDV GRV EDQKHLURV GHYHP WHU XP YmR OLYUH GH QR PtQLPR P 4XDQdo abrir para fora, Ê necessåria instalação de uma barra horizontal na parte interna do ambiente. Espaço interno
do. Portas de compartimento de vaso em sanitĂĄrios coletivos
É necessårio um espaço livre de 1,50m de diâmetro, po-
precisam ser de fåcil higienização e contra depredaçþes, pois
dendo avançar 0,25m sob pias sem coluna e bancadas
p FRPXP SHVVRDV HVFUHYHUHP RX GDQLĂ€FDUHPÂľ H[SOLFD
suspensas.
$ YHQWLODomR H D FLUFXODomR GH DU WDPEpP GHYHP VHU FRQ-
LavatĂłrios
sideradas, assim como a posição do toalete na loja. Essa es-
'HYHP VHU LQVWDODGRV D XPD DOWXUD GH P H SRVVXLU
colha depende, segundo Vera, do tipo do empreendimento.
XPD DOWXUD OLYUH QD SDUWH LQIHULRU GH P
Se for um grande estabelecimento, o importante ĂŠ que ele
Barras de apoio e transferĂŞncia
seja de fåcil acesso e visibilidade, fora da årea de vendas, para não facilitar o furto. Em uma loja menor, Ê importante que ele esteja estrategicamente localizado, para o devido controle do acesso e para que não comprometa a visualização dos produtos expostos.
Junto às bacias sanitårias, as barras de apoio e transferência GHYHP WHU R FRPSULPHQWR GH P LQVWDODGDV QD KRUL]RQWDO D P GH DOWXUD GR SLVR WDQWR QD SDUHGH ODWHUDO FRPR de fundo da bacia sanitåria. Devem ser de material resistente j FRUURVmR H WHU GLkPHWUR HQWUH H PP H HVWDU À[DGDV HP SDUHGHV RX GLYLVyULDV D XPD GLVWkQFLD PtQLPD GH PP
Democracia de acesso Cerca de 10% da população dos paĂses em desenvolvimen-
Vålvula de descarga 'HYH ÀFDU D XPD DOWXUD GH P GR SLVR 2 PDQXVHLR
WR SRUWD DOJXP WLSR GH GHĂ€FLrQFLD VHJXQGR D 2UJDQL]DomR GDV
deve ser com uma sĂł mĂŁo e com esforço fĂsico mĂnimo.
1Do}HV 8QLGDV 218 1R %UDVLO GDGRV GR ,QVWLWXWR %UDVLOHL-
Papeleira
UR GH *HRJUDÀD H (VWDWtVWLFD ,%*( DSRQWDP XP FRQWLQJHQWH de 25 milhþes de pessoas nesta situação: 15% da população. São pessoas para as quais Ê necessårio garantir o direito de ORFRPRomR FRP DXWRQRPLD 1R FDVR HVSHFtÀFR GH EDQKHLURV
$ SDUWH SHOD TXDO VH UHWLUD R SDSHO GHYH HVWDU ORFDOL]DGD D P GR SLVR H D XPD GLVWkQFLD Pi[LPD GH P GD borda frontal da bacia.
adaptados, não basta a utilização de portas largas: Ê preciso
AcessĂłrios e equipamentos elĂŠtricos
medidas internas que possibilitem o giro de cadeiras de ro-
$FHVVyULRV FRPR WRDOKHLURV VDERQHWHLUDV H UHJLVWURV GHYHP
das, assim como utensĂlios na altura correta, alĂŠm da exis-
HVWDU ORFDOL]DGRV HQWUH P H P GH DOWXUD GR SLVR 7R-
tĂŞncia de barras de apoio feitas de material resistente e em
madas e interruptores tambĂŠm devem estar a essa altura.
DOWXUD DSURSULDGD (P 3RUWR $OHJUH D /HL GH H[LJH
Espelhos
D GLVSRQLELOL]DomR GH EDQKHLURV SDUD GHĂ€FLHQWHV $V QRUPDV HP PHGLGDV SDUD D FRQVWUXomR GHVVHV VDQLWiULRV VmR GHĂ€QLGDV SHOD $VVRFLDomR %UDVLOHLUD GH 1RUPDV 7pFQLFDV $%17
'HYHP VHU LQVWDODGRV D P GH DOWXUD GR SLVR RX DFLma disso, estar inclinados frontalmente a 10 graus.
agosto I 2009
algumas conveniĂŞncias aos clientes, como pequenos itens de
13 ConexĂŁo Varejo
que alguns sanitĂĄrios, principalmente no Exterior, fornecem
agostoI 2009 maio I 2009
Especial
Conexão Varejo
14
Vale Mais Ser Associado Nova campanha do Sindilojas Porto Alegre traz ainda mais vantagens aos lojistas e busca fortalecer o comércio da Capital.
A
tender às necessidades de seus associados é a pre-
A ideia foi uma iniciativa da presidência do sindicato, que
ocupação nº 1 do Sindilojas. Para atingir esta meta,
criou uma Comissão Pró-Lojista, formada por representantes
estão sendo desenvolvidas novas estratégias que
de diversos segmentos do varejo da Capital. “O ‘Vale Mais’
resultem em mais benefícios aos lojistas. Foi dessa maneira
surgiu da necessidade do Sindilojas em fazer o seu papel: via-
que a entidade elaborou o “Vale Mais”, projeto que visa à
bilizar o crescimento de seus associados”, destaca o presi-
criação de um conceito, a partir de uma identidade visual,
dente da entidade Ronaldo Sielichow. Além dele, fazem parte
capaz de transmitir ao mercado as potencialidades do Sindi-
do grupo os empresários Alcides Debus, Antonio Gomes, Ar-
lojas Porto Alegre. O objetivo é mostrar aos empresários a
cione Piva, Cláudio Dávila, José Rodrigues, Paulo Kruse, Paulo
importância e as vantagens de ser associado à entidade.
Penna Rey e Roni Zenevich.
FOTO: VINĂ?CIUS GHISE
´,GHQWLĂ€FDPRV TXH RV ORMLVWDV WLQKDP XP LQWHUHVVH FRPXP combater a crise por meio da geração de empregos e de melhorias para o seu negĂłcio. Assim, pensamos em uma forma de aproximar ainda mais o sindicato de seus associadosâ€?, explica o presidente da comissĂŁo e membro da diretoria do Sindilojas, Antonio Gomes. Para o comerciante Alcides Debus, a campanha auxiliarĂĄ RV ORMLVWDV HP WRGRV RV VHQWLGRV HP HVSHFLDO QR TXH WDQJH ao incremento das vendas. “A meta principal ĂŠ aproximar o 6LQGLFDWR DRV VHXV DVVRFLDGRV SDUD TXH HVWHV VH VLQWDP FRQVtantemente representados, apoiados e defendidos em todos os âmbitosâ€?, avalia. Assim como Debus, o tambĂŠm membro da comissĂŁo Paulo Kruse tem grande expectativa em relação aos benefĂcios oferecidos aos associados. “O ‘Vale Mais’ trarĂĄ mais força e
Ronaldo Sielichow e Paulo Penna Rey QD FROHWLYD GH LPSUHQVD TXH DSUHVHQWRX R SURMHWR
UHSUHVHQWDWLYLGDGH DR 6LQGLFDWR 2 ORMLVWD WHP TXH VDEHU TXH Na campanha tambÊm estão envolvidas as åreas de Comunicação e Marketing, a Superintendência, uma consultoria
cretas e relevantes para a sobrevivĂŞncia e o desenvolvimento
mercadolĂłgica e a agĂŞncia LD&A Propaganda, responsĂĄvel
GH WRGRV RV QRVVRV DVVRFLDGRVÂľ DĂ€UPD R LQWHJUDQWH GD FR-
pela produção do slogan e da arte do projeto. Conforme
PLVVmR 3DXOR 3HQQD 5H\ GHVWDFDQGR TXH D PHWD p WRUQDU R
o publicitĂĄrio e diretor da LD&A, Alexandre Baumgarten, a
15
Sindilojas mais atuante e “em sintonia com as necessidades
nova marca “Vale Mais Ser Associado Sindilojas� apresenta
de seus representados�. Outro objetivo do projeto Ê expan-
um conceito objetivo e seguro, garantido pela experiĂŞncia de
dir o nĂşmero de associados da entidade.
71 anos de prĂĄtica sindical, somado a benefĂcios com a força
O Sindilojas Porto Alegre oferece, gratuitamente, para seus sĂłcios efetivos produtos e serviços especializados para orientar, qualificar e facilitar o dia a dia dos lojistas. AuxĂlio no registro de empresas – Incentivando o nascimento de novas empresas, criando assim novos postos de trabalho, o Sindilojas Porto Alegre, atravĂŠs de empresas contĂĄbeis conveniadas, proporciona a elaboração do contrato social, bem como o encaminhamento aos diversos ĂłrgĂŁos competentes para a legalização das mesmas. AlvarĂĄ de localização – Com o objetivo de auxiliar o desenvolvimento do comĂŠrcio local, o Sindilojas Porto Alegre LQYHVWH HP VHXV VyFLRV HIHWLYRV UHHPEROVDQGR RV YDORUHV SDUD REWHQomR GR $OYDUi GH /RFDOL]DomR SDUD PDWUL] H Ă€OLDLV DiagnĂłstico Empresarial Individual – 2 6LQGLORMDV UHDOL]D XPD UDGLRJUDĂ€D GDV SULQFLSDLV iUHDV TXH HQYROYHP D JHVWmR GR QHJyFLR GHWHUPLQDQGR SRQWRV SRVLWLYRV H RSRUWXQLGDGHV TXH SRGHUmR VHU GHVHQYROYLGDV SHOR ORMLVWD Curso de atendente de loja – O Sindilojas Porto Alegre disponibiliza, para seus sĂłcios efetivos*, Curso de Atendente GH ORMD FRP GXUDomR GH KRUDV DXOD SDUD TXDOLĂ€FDU H UHSDUDU RV SURĂ€VVLRQDLV GR FRPpUFLR ORFDO Exame mĂŠdico admissional – Visando gerar empregos, o Sindilojas Porto Alegre oferece gratuitamente o Exame MĂŠdico Admissional aos sĂłcios efetivos*. Consulta JurĂdica – Com o objetivo de auxiliar seus sĂłcios efetivos*, o Sindilojas Porto Alegre oferece consultas jurĂdicas grauitas nas ĂĄreas de Direito, Trabalhista, Comercial, TributĂĄrio, CĂvel e ImobiliĂĄrio, bem como esclarecimento sobre o CĂłdigo de Defesa do Consumidor.
ConexĂŁo Varejo
“A missĂŁo do grupo foi transformar ideias em açþes con-
agosto I 2009
ele não estå sozinho�, garante.
da uniĂŁo e do cooperativismo desenvolvidos pelo Sindilojas.
os associados, novas cobranças
No dia 30 de julho, foi realizada uma coletiva de impren-
na jĂĄ elevada carga tributĂĄria.
sa para apresentar o “Vale Maisâ€?. Na ocasiĂŁo, o presidente,
NĂŁo podemos esquecer que
Ronaldo Sielichow, e Paulo Penna Rey falaram sobre o inves-
a entidade tambĂŠm oferece
timento de R$ 1,4 milhĂŁo no comĂŠrcio da Capital, salientan-
FRQYrQLRV QDV iUHDV GD VD~GH
do os produtos e serviços que estarĂŁo – gratuitamente –, Ă
medicina do trabalho e telefonia�,
disposição de todos os associados, alÊm da expectativa de
destaca Paulo Penna Rey.
EHQHĂ€FLDU HPSUHVDV SRU PrV O plano de mĂdia inclui 30 pontos de outdoors em diferentes locais da cidade, alĂŠm de anĂşncios em jornais e inserçþes em rĂĄdios. A marca da campanha inclui um selo de FHUWLĂ€FDomR H LGHQWLGDGH QRV HVWDEHOHFLPHQWRV FRPHUFLDLV associados, sempre com a conotação de trazer benefĂcios aos lojistas e Ă comunidade. Entre os benefĂcios gratuitos, Ă disposição dos associados a partir de 1Âş de agosto, encontram-se: AuxĂlio no Registro de Empresas, AlvarĂĄ de Localização, DiagnĂłstico Empresarial Individual, Curso de Atendente de Loja, Exame MĂŠdico AdmisagostoI 2009 maio I 2009
sional e Consulta JurĂdica. Podem usufruir dessas vantagens todos os sĂłcios efetivos adimplentes, basta um contato com o Sindilojas para fazer a solicitação e o agendamento.
16 ConexĂŁo Varejo
“No campo da representatividade, podemos destacar o
Condiçþes Gerais ‡ &RQVXOWH DV FRQGLo}HV JHUDLV QR VLWH ZZZ VLQGLORjaspoa.com.br ‡ 7RGRV RV EHQHItFLRV GD FDPSDQKD 9DOH 0DLV 6HU Associado Sindilojas estão sujeitos à disponibilidade de vagas e a agendamento prÊvio e são vålidos para Sócios Efetivos* em dia com suas contribuiçþes. ‡ &RQGLo}HV H EHQHItFLRV YiOLGRV DWp GH GH]HPbro de 2009. ____________________ * Sócios efetivos são as empresas que fazem parte da base de representatividade do Sindilojas Porto Alegre e que, por meio da associação, usufruem dos produtos do Sindicato.
desempenho do sindicato nas negociaçþes de dissĂdio coletivo, bem como as açþes jurĂdicas que estĂŁo evitando, para
FOTO: MILTON MORAES
Karin Souza, Leticia BertĂŠ Siqueira, Arcione Piva, Fernando Lopes, JosĂŠ Rodrigues, VinĂcius Ghise, Ronaldo Sielichow, Paulo Kruse, Antonio Gomes, ClĂĄudio D’à vila, Paulo Penna Rey, Alexandre Baumgarten e Alcides Debus.
FOTO: MILTON MORAES
Tributos SRU (GXDUGR 3ODVWLQD
O comércio varejista e a Copa do Mundo PHUFDGRULDV SDUD WRGRV DTXHOHV TXH EHQHÀFLDGRV SHOR
IRL RÀFLDOPHQWH HVFROKLGR FRPR SDtV VHGH GD &RSD
FUHVFLPHQWR GR SRGHU ÀQDQFHLUR DFDEDUmR SRU UHYHUWr OR
GR 0XQGR GH DLQGD HP RXWXEUR GH RV
QR PHUFDGR GH FRQVXPR
GLYHUVRV EHQHItFLRV TXH D RUJDQL]DomR GR FHUWDPH SRGHUi DFDUUHWDU SDUD DV FLGDGHV H R SRYR EUDVLOHLURV
3HQVDQGR HP WXGR LVVR GLYHUVDV WrP VLGR DV Do}HV JHUDGDV WDQWR SHOR VHWRU S~EOLFR TXDQWR SHOD LQLFLDWLYD SULYDGD SDUD
$EVWUDLQGR QHVVH SRQWR DV FUtWLFDV QR WRFDQWH j SHUWLQrQ
DSURYHLWDU GD PHOKRU PDQHLUD SRVVtYHO HVVDV RSRUWXQLGDGHV
FLD GH HYHQWXDO XWLOL]DomR GH GLQKHLUR S~EOLFR QRV LQYHVWLPHQ
2XWUDV WDQWDV SRU VXD YH] GHYHUmR VHU SODQHMDGDV H LPSOH
WRV QHFHVViULRV SDUD JDUDQWLU D UHDOL]DomR GR FDPSHRQDWR
PHQWDGDV HP FXUWR H PpGLR SUD]R
D YHUGDGH p TXH D WHQGrQFLD p GH KDYHU XP DTXHFLPHQWR
5HODWLYDPHQWH DR VHWRU S~EOLFR H WUDWDQGR GH PDWpULD
VHP G~YLGD EHQpÀFR GR PHUFDGR GH FRQVXPR QmR DSHQDV
WULEXWiULD KRXYH SRU H[HPSOR UHFHQWHPHQWH D HGLomR GR
QR GHFRUUHU GR SHUtRGR HP TXH VH UHDOL]DUHP RV MRJRV PDV
&RQYrQLR ,&06 ,PSRVWR VREUH &LUFXODomR GH 0HUFDGRULDV H
WDPEpP QR SHUtRGR TXH RV DQWHFHGH
6HUYLoRV Q ² &RQVHOKR 1DFLRQDO GH 3ROtWLFD )D]HQ
$ UD]mR SDUD HVVD SRWHQFLDOL]DomR QDV UHODo}HV FRPHUFLDLV
GiULD &RQID] FRP HIHLWRV D SDUWLU GH GH MDQHLUR GH
p VLPSOHV GLYHUVRV H YXOWRVRV LQYHVWLPHQWRV HP LQIUDHVWUX
1RV WHUPRV GH WDO QRUPDWLYD FRQFHGH VH LVHQomR GH ,&06
WXUD VHUmR QHFHVVDULDPHQWH UHDOL]DGRV ,VVR SRU VXD YH] UH
QDV RSHUDo}HV H SUHVWDo}HV GHVWLQDGDV j )LID H YLQFXODGDV j
SHUFXWLUi FRP FHUWH]D QR FLFOR HFRQ{PLFR HP GRLV QtYHLV R
UHDOL]DomR GD &RSD GDV &RQIHGHUDo}HV HP H GD &RSD
GLUHWR TXDQGR VH WUDWDU GRV IRUQHFHGRUHV GH PDWpULD SULPD
GR 0XQGR HP
H GH VHUYLoRV SDUD D UHDOL]DomR GRV SURMHWRV H GDV REUDV H R
&RP LVVR WRGDV DV RSHUDo}HV UHODWLYDV j FLUFXODomR GH
LQGLUHWR TXDQGR VH UHODFLRQDU D WRGRV RV RXWURV VHWRUHV GD
PHUFDGRULDV HIHWXDGDV D SDUWLU GD YLJrQFLD GR PHQFLRQDGR
HFRQRPLD TXH HPERUD QmR GLUHWDPHQWH YLQFXODGRV jV REUDV
FRQYrQLR H TXH HVWHMDP YLQFXODGDV j UHDOL]DomR QmR DSHQDV GD
GH LQIUDHVWUXWXUD VRIUDP EHQHItFLRV GHFRUUHQWHV GR DXPHQWR
&RSD GR 0XQGR PDV WDPEpP GD &RSD GDV &RQIHGHUDo}HV
GR FtUFXOR ÀQDQFHLUR H GR FRQVXPR
D RFRUUHU HP HVWDUmR LVHQWDV GH ,&06 R TXH FRP FHU
2 FRPpUFLR YDUHMLVWD p DIHWDGR HP DPEDV DV SHUVSHF WLYDV QD SULPHLUD SRU VHU SRWHQFLDO IRUQHFHGRU GH PHU
WH]D WUDUi GLYHUVRV EHQHItFLRV DRV YDUHMLVWDV TXH VRXEHUHP VH HVWUXWXUDU SDUD WDLV QHJyFLRV
FDGRULDV SDUD DV REUDV GH LQIUDHVWUXWXUD QD VHJXQGD SRU VHU HIHWLYR IRUQHFHGRU SDUD REUDV DFHVVyULDV H GDV GHPDLV
*Sócio do escritório Souza, Berger, Simões e Plastina Advogados
17 Conexão Varejo
A
mídia brasileira tem divulgado, desde que o Brasil
agosto abril I 2009 I 2009
Convênio ICMS-Confaz dispõe sobre isenção do imposto em ações destinadas à realização da Copa das Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo, em 2014.
GestĂŁo
União de forças Fusão pode ser uma alternativa para as empresas crescerem ou enfrentarem crises internas ou externas.
agosto I 2009
T
ConexĂŁo Varejo
18
anto na indústria e no varejo quanto nos serviços,
Segundo Roni Zenevich, da Tapesul, a união de forças
a uniĂŁo entre empreendimentos do mesmo setor
possibilita Ă s empresas serem mais competitivas. O execu-
– ou de åreas complementares – pode dar um em-
tivo acredita que, alĂŠm da competitividade, o maior poder
purrĂŁozinho na hora da expansĂŁo, ou ajudar em momentos
de barganha junto aos fornecedores, a redução de custos
de crise que, muitas vezes, vĂŞm de todos os lados.
e o aumento do mix de produtos sĂŁo algumas das van-
No Rio Grande do Sul, quatro empresas do setor de mate-
tagens decorrentes da fusĂŁo. Os sĂłcios concordam que,
ULDO GH FRQVWUXomR H GH PyYHLV RĂ€FLDOL]DUDP HP PDLR GHVWH
em tempos de crise, a uniĂŁo das empresas pode ser uma
ano, sua fusĂŁo, depois de um planejamento de seis anos. A Ele-
DOWHUQDWLYD SDUD GULEODU DV GLĂ€FXOGDGHV SRLV UHSUHVHQWD D
vato Acabamentos para Construção, a Tapesul, a Inusittå e a
conquista de novos clientes e preços mais atraentes para
(OHYDWR 0yYHLV ÀUPDUDP XPD DOLDQoD TXH WHP FRPR SULQFLSDO
o consumidor.
caracterĂstica a centralização da administração dos empreen-
No entanto, investir em uma parceria exige cuidados.Tanto
GLPHQWRV $ VHGH ÀFDUi LQLFLDOPHQWH QD PDWUL] GD (OHYDWR QD
Arcione quanto Zenevich enfatizam que, quando duas empre-
Avenida do Forte, nÂş 500.
sas planejam uma uniĂŁo, o processo deve ser discutido nos
As atividades de cada sĂłcio estĂŁo sendo redesenhadas junto
mĂnimos detalhes, sendo necessĂĄrio buscar um consenso em
com o novo planejamento estratĂŠgico do grupo. “Esse trabalho
questĂľes como valores, missĂľes e ĂŠtica. “Deve haver transpa-
estå em fase bem adiantada�, explica o diretor e administrador
rĂŞncia em tudo. NĂŁo se deve deixar nenhum ponto para ser
Ă€QDQFHLUR GD (OHYDWR $FDEDPHQWRV SDUD &RQVWUXomR $UFLRQH
avaliado depois�, comenta Zenevich.
Piva. AlĂŠm dele, os empresĂĄrios Ildo e Irio Piva, tambĂŠm da rede
O novo grupo empresarial nasce com 14 lojas, sendo nove
Elevato, e Roni Zenevich e Edevando Schenato, da Tapesul e Inu-
da bandeira Elevato Acabamentos para Construção, duas com
sittĂĄ, respectivamente, compĂľem a diretoria da nova empresa.
a marca Tapesul, duas da Elevato MĂłveis Planejados, uma com
“Nosso objetivo ĂŠ fortalecer a presença no mercado gaĂşcho
a marca InusittĂĄ MĂłveis e uma com a bandeira Stilo Elevato.
de material de acabamentos para construção, pisos laminados,
Para 2009 estĂĄ prevista a abertura de duas lojas, com locais e
carpetes, móveis planejados e decoração�, destaca Arcione.
PDUFDV D VHUHP GHĂ€QLGRV
FOTO: DIVULGAĂ‡ĂƒO
Relação Trabalhista
por FlĂĄvio Obino Filho*
Regulamentação da profissão de comerciårio (final) semanal remunerado deverå coincidir, pelo menos uma vez
nador e ex-sindicalista Paulo Paim entre jornada
no perĂodo mĂĄximo de quatro semanas, com o domingo. Se
de trabalho do comerciĂĄrio e horĂĄrio de funcio-
alguma alteração se apresenta como necessåria Ê para que se
QDPHQWR GR FRPpUFLR 3HOR SURMHWR ÀFD OLPLWDGR R IXQFLR-
dispense o mesmo tratamento legal com relação aos feria-
namento normal das casas comerciais ao horĂĄrio de sete Ă s
dos, equiparando o comĂŠrcio varejista em geral aos merca-
dezenove horas. A limitação proposta agride princĂpios ins-
GRV H DWLYLGDGHV HVSHFtÀFDV GR YDUHMR Mi DXWRUL]DGDV D WUDED-
culpidos na Lex Legum de 1988. Com efeito, para atender in-
lhar com empregados nestas datas.
WHUHVVH HVSHFtÀFR GH XPD SHTXHQD SDUFHOD GH WUDEDOKDGRUHV
TambÊm pretende o senador Paim a instituição de Piso Sala-
– comerciårios – a proposta restringe direitos de toda a co-
rial Nacional para os empregados no comĂŠrcio no valor de trĂŞs
letividade de consumidores, direitos estes que sĂŁo exercidos
vezes o salĂĄrio mĂnimo nacional, o que corresponderia hoje a R$
plenamente pela sociedade. Hoje o funcionamento de equi-
1.395,00 (um mil trezentos e noventa e cinco reais). A proposta
pamentos comerciais por 24 horas nĂŁo ĂŠ nenhuma novidade,
VH UHYHVWH GH LQFRQVWLWXFLRQDOLGDGH j PHGLGD TXH D À[DomR GH
e a movimentação no comÊrcio em horårio noturno Ê das
piso salarial ĂŠ admitida desde que proporcional Ă extensĂŁo e Ă
PDLV VLJQLĂ€FDWLYDV SULQFLSDOPHQWH HP VKRSSLQJ FHQWHUV
complexidade do trabalho, nos termos do inciso V do art. 7Âş da
&RQIRUPH R 3URMHWR 3DLP D À[DomR GD MRUQDGD QRUPDO GH
Constituição Federal. No caso dos comerciårios, as atividades
trabalho dos comerciĂĄrios em seis horas, de segunda-feira a
bĂĄsicas prestadas pelo comerciĂĄrio nĂŁo apresentam nenhum grau
ViEDGR ÀFDULD YLQFXODGD D GRLV WXUQRV GH WUDEDOKR TXH VHULDP
de complexidade, tanto que o trabalho no comĂŠrcio ĂŠ historica-
das 7 horas da manhĂŁ Ă s 13 horas; e das 13 horas Ă s 19 horas,
mente conhecido como de “primeiro empregoâ€?, pois a admissĂŁo
vedando-se a utilização do mesmo empregado em mais de um
GH WUDEDOKDGRUHV VHP TXDOLĂ€FDomR RFRUUH HP JUDQGH HVFDOD
WXUQR 2 HVGU~[XOR VLVWHPD GH WXUQRV À[RV SURSRVWR HQJHVVD
Como gaĂşcho, lamento que dois senadores do nosso Es-
a atividade econĂ´mica e certamente prejudicarĂĄ os comerciĂĄ-
tado – Pedro Simon e Paulo Paim – se prestem para encami-
rios, que recebem por produção. O horårio de funcionamento
nhar propostas divorciadas da realidade e que na melhor das
deve ser livre para que a empresa e seus colaboradores pres-
hipĂłteses devem ser vistas como venda de sonhos Ă classe
tem serviços com maior ou menor intensidade, conforme o
comerciaria. Resta evidenciado, contudo, que a sociedade e
DĂ X[R GH S~EOLFR $SHQDV D WtWXOR HOXFLGDWLYR SHUJXQWD VH TXH
o movimento empresarial, em especial, deverĂŁo estar aten-
consumidores ingressarĂŁo nas lojas comerciais Ă s 7 horas da
tos Ă tramitação dos dois projetos de lei que, alĂŠm dos vĂcios
manhã para a realização de compras?
legais e constitucionais apontados, nĂŁo atendem ao interesse
O Projeto Paim contĂŠm dispositivo que veda o trabalho
da sociedade, oneram a produção, criam vantagens irreais
aos domingos no comÊrcio. A matÊria, com relação ao co-
aos comerciårios e trarão como consequência a diminuição
mĂŠrcio varejista em geral, estĂĄ perfeitamente regulada na Lei
da atividade empresarial e dos postos de trabalho.
nÂş 10.101/00, que garante ao comerciĂĄrio que o repouso
*Advogado Trabalhista Empresarial
19 ConexĂŁo Varejo
M
erece especial destaque a confusĂŁo feita pelo se-
agostoI 2009 maio I 2009
Nesta segunda, e Ăşltima parte deste artigo, apresentaremos o projeto do senador Paulo Paim que trata sobre a profissĂŁo de comerciĂĄrio.
Entrevista
Na luta pelo bem maior Trabalhar pela vida Ê o foco da Fundação Thiago Gonzaga, coordenada hå 13 anos por Diza Gonzaga.
â€œĂ‰
preciso endurecer, sem jamais perder a ter-
Ă€ frente da entidade desde entĂŁo, ela acredita que a maior
nura�. A frase de Che Guevara entrou para a
FRQTXLVWD DR ORQJR GHVWHV DQRV p D FUHGLELOLGDGH ´(VVH p
histĂłria e inspirou milhares de pessoas, entre
R QRVVR SDWULP{QLRÂľ DĂ€UPD (QJDMDGD QD OXWD SHOD YLGD HOD
elas, a diretora da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, Diza
FRQWD FRP XPD HTXLSH PXOWLGLVFLSOLQDU GH SURĂ€VVLRQDLV
Gonzaga. Entretanto, uma pequena alteração nessa frase re-
alĂŠm do apoio essencial de 15 mil voluntĂĄrios somente no
sultou no modo de ver o mundo da entidade: “HĂĄ que se
Rio Grande do Sul. +RMH D )XQGDomR HVWi SUHVHQWH QRV HVWDGRV EUDVLOHLURV SRU PHLR GH ÀOLDLV H Q~FOHRV YROXQWiULRV DOpP GH UHSUHVHQWDU R
RQGH PRURX DWp RV QRYH DQRV GH LGDGH SDUD HQWmR VH À[DU
SDtV HP FRQJUHVVRV LQWHUQDFLRQDLV FRPR R (QFRQWUR GH 21*¡V
em Porto Alegre. Formada em Arquitetura, ela acredita que
0XQGLDLV UHDOL]DGR HP PDLR GHVWH DQR HP %UX[HODV QD %pOJLFD
hoje nĂŁo tem mais os “ares de arquitetaâ€?. HĂĄ 13 anos, Diza
1R VLWH ZZZ YLGDXUJHQWH RUJ EU p SRVVtYHO HQFRQWUDU LQ-
20
respira a Fundação Thiago Gonzaga, fundada em 13 de maio
IRUPDo}HV GH FRPR SDUWLFLSDU H VREUH RV SURJUDPDV H SUR-
de 1996, um ano apĂłs o acidente de carro que vitimou um de
MHWRV GD HQWLGDGH FRPR SRU H[HPSOR DV SHoDV GH WHDWUR H DV
VHXV VHLV ÀOKRV R MRYHP 7KLDJR GH 0RUDHV *RQ]DJD
Do}HV SRQWXDLV GRV YROXQWiULRV HP SDUWLGDV GH IXWHERO IHVWDV
ConexĂŁo Varejo
Diza ĂŠ natural de Santiago, mas logo mudou para Vacaria, agosto I 2009
endurecer, mas sem jamais perder a emoção�.
“A Fundação nĂŁo nasceu numa prancheta de marketing, ela
GH &DUQDYDO H IHVWLYDLV GH P~VLFDV 1HVWD HQWUHYLVWD 'L]D IDOD
QDVFHX QD PDGUXJDGD HP TXH SHUGL R PHX ÀOKR 1mR VDELD R
VREUH D QHFHVVLGDGH GD PXGDQoD GH FRPSRUWDPHQWR H GH
que iria acontecer, nĂŁo havia um planejamento estratĂŠgico.
cultura em relação ao trânsito, alÊm da importância do vo-
Apenas queria que nĂŁo houvesse mais “Thiagosâ€?, que outros
luntariado na Fundação.
SDLV QmR SDVVDVVHP SRU LVVRÂľ UHOHPEUD 'L]D ConexĂŁo Varejo – Os jovens estĂŁo mais conscientes sobre o perigo da combinação entre ĂĄlcool e direção hoje? Diza – Tenho certeza que sim. E isso nĂŁo ĂŠ “achismoâ€? meu. HĂĄ pesquisas que comprovam LVVR 1R 5LR *UDQGH GR 6XO XP DQR DSyV D LPplantação da Lei Seca – que aqui chamamos de Lei da Vida – indicadores mostram que, de todas DV FDSLWDLV EUDVLOHLUDV D TXH Ă€FRX HP SULPHLUR
FOTOS: MILTON L. MORAES
lugar no ranking positivo, com o menor Ăndice de acidentes por alcoolemia e direção, foi Porto Alegre. Isto nĂŁo ĂŠ milagre, nĂŁo ĂŠ por acaso. Ainda hĂĄ uma lacuna entre ter consciĂŞncia e agir
Diza conta com o apoio de 15 mil voluntĂĄrios no RS
com consciência, mas não hå dúvidas de que hoje os jovens têm um maior grau de informação.
ConexĂŁo Varejo – Qual o Ăndice atual de acidentes com jovens no trânsito? Diza – Em 1996, quando começamos o trabalho com a Fundação, a Unesco apresentou uma pesquisa que apontava Porto Alegre como a 11ÂŞ cidade com maior nĂşmero de mortes entre jovens de 14 a 26 anos. Hoje, a Capital ocupa a 18ÂŞ posição, ou seja, foi na “contramĂŁoâ€? do ranking. Ainda em 1996, a regiĂŁo Metropolitana de Porto Alegre perdia, em mĂŠdia, de D MRYHQV SRU Ă€QDO GH VHPDQD $WXDOPHQWH HVWH tQGLFH SDV-
Conexão Varejo – Como foi trabalhada a expansão da entidade? Diza – A Fundação não foi planejada. No entanto, para que R QRVVR WUDEDOKR DWLQJLVVH FRP HÀFLrQFLD R S~EOLFR IRL QHFHVViULR LQYHVWLU QD SURÀVVLRQDOL]DomR 1R LQtFLR HVVH FRQFHLWR SDUHFLD XP SDODYUmR LPDJLQH SURÀVVLRQDOL]DU DOJR TXH nasceu de uma perda? O fato Ê que, em muito pouco tempo, a sociedade entendeu a Vida Urgente como um grito contra D EDQDOL]DomR GD YLGD H DV QRVVDV ERUEROHWDV R VtPEROR GD Fundação, se tornaram necessårias a todos.
ConexĂŁo Varejo – Qual a importância do voluntariado? Diza – É o motivo da nossa existĂŞncia.Temos um verdadeiro exĂŠrcito de voluntĂĄrios; sĂŁo eles que levam a nossa bandeira. Se a nossa “borboletinhaâ€? conseguiu atravessar as fronteiras GD FLGDGH GR (VWDGR H GR 3DtV FHUWDPHQWH QmR IRL JUDoDV D mim. O voluntariado ĂŠ o nosso segredo.
6HGH GD HQWLGDGH ORFDOL]D VH QD 5XD %RWDIRJR EDLUUR 0HQLQR 'HXV
Conexão Varejo – E nas escolas e universidades? Diza – No colÊgio, isso tem que estar permeado nas disciplinas, Ê uma educação para a vida. A sociedade como um todo tem um papel importante nesta mudança de comportamento. TrânVLWR QmR p XPD TXHVWmR GH 6HFUHWDULD GR 7UDQVSRUWH RX 3ROtFLD Rodoviåria. O que circula nas ruas e avenidas não são måquinas, são vidas. É necessårio ver o trânsito como um todo. Se não nos PRELOL]DUPRV SDUD HVVD PXGDQoD GH FRPSRUWDPHQWR FRQWLQXDUHPRV HQWUH RV FLQFR SDtVHV FRP PDLRU Q~PHUR GH PRUWHV QR trânsito, ao lado da China, �ndia, Rússia e Estados Unidos.
Conexão Varejo – A Fundação tem algum projeto especial para 2009? Diza – O foco do nosso trabalho Ê a vida, não uma campanha de trânsito. Temos projetos para todos os públicos, estamos onde as pessoas estão. A Vida Urgente tem hoje uma identiÀFDomR HQRUPH FRP WRGRV GHVGH FULDQoDV DWp XQLYHUVLWiULRV Nosso produto Ê a vida, que Ê nosso bem maior. Meu sonho p IHFKDU DV SRUWDV GD )XQGDomR 'HVVD IRUPD VDEHUtDPRV TXH
Conexão Varejo – Qual a melhor forma de abordar,
as pessoas nĂŁo precisam mais da entidade. O que queremos
em casa, o tema segurança no trânsito?
ĂŠ mudar uma cultura que estĂĄ
Diza - 2 SDSHO GRV SDLV p IXQGDPHQWDO 1RVVRV ÀOKRV QmR DSUHQ-
impregnada na nossa socieda-
dem a dirigir com 18 anos. Eles aprendem a dirigir aos dois anos
GH TXH GL] TXH SDUD VHU IHOL]
de idade, quando nos veem passar o sinal vermelho, nĂŁo respei-
tem que correr e beber. Esta
tar o pedestre, abrir o vidro pra xingar o motorista. Depois nĂŁo
ĂŠ a cultura que mata, e nĂŁo o
DGLDQWD GDU XP FDUUR SDUD R ÀOKR TXH FRPSOHWRX DQRV H GL]HU
GHVFRQKHFLPHQWR GD VLQDOL]DomR
nĂŁo beba e nĂŁo corra. O exemplo vale mais do que mil palavras.
por exemplo.
agosto I 2009
ĂŠ nĂşmero de guerra. Jovem nĂŁo tem que morrer.
21 ConexĂŁo Varejo
sou de 2 para 3 jovens. Mas nĂŁo temos nada para festejar, isso
(PSUHHQGLPHQWR VH GHVWDFD SHORV SURGXWRV GLIHUHQFLDGRV
Questão de fidelidade $ %RUGDGRV &LD QDVFHX FRPR XPD SHTXHQD ORMD GH DUWLJRV SDUD EHEr QR EDLUUR 0RLQKRV GH 9HQWR /RFDOL]DGD QD 5XD )ORUrQFLR <JDUWXD ORMD DWXDOPHQWH FRQWD FRP PLO LWHQV
FOTOS: MILTON L. MORAES
Associadas
TXH DX[LOLDP DV PmHV D GHFRUDU R TXDUWR GDV FULDQoDV $ LGHLD GH /LDQH &RGRUQL] GH FULDU XP HVSDoR HVSHFLDOL]DGR QD GHFRUDomR LQIDQWLO VXUJLX MXQWDPHQWH FRP D PDWHUQLGDGH GD HPSUHViULD H R SUD]HU GH GHGLFDU VH jV FULDQoDV (OD p PmH GH WUrV ÁKRV $OpP GRV SURGXWRV H[SRVWRV QD ORMD D %RUGDGRV &LD WDPEpP SURGX] LWHQV SHUVRQDOL]DGRV DWHQGHQGR DR SHUÀO GH FDGD FOLHQWH /LDQH FRQVLGHUD D ÀGHOLGDGH GRV FOLHQWHV D SULQFLSDO FRQTXLVWD GD HPSUHVD HP DQRV GH H[LVWrQFLD ´0XLWDV PmHV UHWRUQDP j ORMD FRP VHXV ÀOKRV e PXLWR JUDWLÀFDQWH SHUFHEHU D VDWLVIDomR GHODV µ 2XWUR FRPSURPLVVR GD ORMD p FRP D LQRYDomR $ SURSULHWiULD HVWi VHPSUH j SURFXUD GH LWHQV GLIHUHQFLDGRV SDUD VHXV FOLHQWHV 5HIHUrQFLD QR VHJPHQWR D %RUGDGRV &LD IRL SLRQHLUD QR RIHUHFLPHQWR GH OLVWDV SDUD FKi GH EHEr /LDQH GL] TXH XPD GDV FDUDFWHUtVWLFDV GD HPSUHVD p RIHUHFHU SURGXWRV GLIHUHQFLDGRV ´6XJHULPRV SDUD DV PmHV XP HQ[RYDO TXH DWHQGD WRGDV DV VXDV H[SHFWDWLYDV H TXH DMXGH D UHFHEHU EHP R EHEr )RL DVVLP TXH FRQVWUXtPRV QRVVD FUHGLELOLGDGHµ OHPEUD agosto I 2009
D HPSUHViULD
22 Conexão Varejo
%RUGDGRV &LD IRL SLRQHLUD QR RIHUHFLPHQWR GH OLVWDV SDUD FKi GH EHEr
&RQVWDQWH EXVFD SHOD TXDOLGDGH p R GLIHUHQFLDO GD $UTXLWHWXUD GDV )ORUHV
Traduzindo emoções “A busca pela qualidade é primordial em nossa empresa.” Assim, Michelle Hirahata, administradoUD GD $UTXLWHWXUD GDV )ORUHV GHÀQH R GLIHUHQFLDO GD ÁRULFXOWXUD 5XD 'RXWRU 7LPyWHR Q EDLUUR Moinhos de Vento). Fundada por seu pai, Gilberto Hirahata, a empresa ganhou espaço ao longo de DQRV GH H[LVWrQFLD H KRMH p FRQKHFLGD SHOD YDULHGDGH GH VHXV VHUYLoRV H SURGXWRV 6mR GLYHUVDV HVSpFLHV GH ÁRUHV QDFLRQDLV H LPSRUWDGDV $V PDLV YHQGLGDV VmR DV URVDV H DV DVWURPpOLDV PDV D ORMD FRQWD DLQGD FRP RUTXtGHDV OtULRV DQW~ULRV HQWUH RXWUDV $ $UTXLWHWXUD RIHUHFH WHOH HQWUHJD GH VHJXQGD D ViEDGR GDV jV K H D FRPSUD SRGH VHU UHDOL]DGD SHOD LQWHUQHW 9LVDQGR D FRPRGLGDGH GH VHXV FOLHQWHV D ÁRULFXOWXUD GLVSRQLELOL]D WDPEpP VHUYLoR GH EXVFD GH SUHVHQWHV H FDUW}HV 3HOD WUDGLomR DV GDWDV PDLV PRYLPHQWDGDV VmR R 'LD GDV 0mHV H R 'LD GRV 1DPRUDGRV FOTOS: MILTON L. MORAES
PDV VHJXQGR D SURSULHWiULD R FRPpUFLR GH ÁRUHV YHP DXPHQWDQGR HP FRPHPRUDo}HV FRPR R 'LD GDV 0XOKHUHV H 'LD GD 6HFUHWiULD ´1HVVDV pSRFDV QRWDPRV D VDWLVIDomR GDV SHVVRDV FRP QRVVRV EXTXrV H DUUDQMRVµ GL] 0LFKHOOH
/RMD RIHUHFH WHOH HQWUHJD H YHQGD SHOD LQWHUQHW
Loja Matriz
Associadas
FOTOS: MILTON L. MORAES
Trajetória pioneira Quem quiser segurança, credibilidade e variedade em produtos ortopédicos em Porto Alegre pode contar com a Ortopedia Wiesbauer. Fundada em 1913 pelo imigrante húngaro Rudolf Wiesbauer, a rede é pioneira na confecção de produtos de couro, que vão desde joelheiras a talas para punho. A inovação é outra marca da Wiesbauer. O empreendimento conta hoje com cerca de 6 mil itens, incluindo cadeiras de rodas, medidores de glicose e aparelhos de pressão digital. A produção da empresa iniciou de forma inusitada, após uma hospitalização do fundador na Santa Casa de Porto Alegre. Médicos do hospital souberam que Rudolf tinha como ofício a produção de celas para cavalos e começaram a encomendar coletes ortopédicos de couro. “Naquela época, esse tipo de produção era quase inexistente no Brasil. Meu bisavô se especializou na área”, diz Daniela Wiesbauer, administradora coPHUFLDO GD UHGH GH ORMDV 6XUJLD DVVLP D SULPHLUD RÀFLQD WpFQLFD HP RUWRSHGLD GR 3DtV A sede da empresa localiza-se no mesmo endereço desde a sua fundação, na Rua Senhor dos Passos, nº 80, Centro Histórico. Hoje, a rede conta com seis lojas, todas em Porto Alegre. A administração do negócio é essencialmente familiar e tem na tradição um diferencial. agosto I 2009
“Contamos com a credibilidade de nossos clientes e funcionários”, conclui Daniela.
Projeto de expansão prevê mais duas lojas em 2009
Crescimento com responsabilidade Preço baixo e qualidade. Há nove anos esse é o diferencial da Picorrucho (Rua VoluntáFOTOS: MILTON L. MORAES
rios da Pátria, nº 38, Centro Histórico), rede de lojas que oferece produtos para gestantes e crianças. Fundada em 2000, por Jorge Gilberto do Moraes e Clênio Guimarães de Carvalho, o empreendimento, hoje com dez unidades no Estado, conta com um mix de 5 mil produtos. Os mais vendidos são enxovais para bebê, com itens que vão desde vestuário a carrinhos. “Também são muito procuradas roupas infantis de nossa confecção própria”, diz Jorge, administrador do estabelecimento. A responsabilidade social é outra característica da empresa. A Picorrucho tem mais de seis projetos na área social, entre eles “Anjos Voluntários em Ação”, que consiste em uma parceria de cada loja com uma creche da comunidade. É doado para a entidade um valor mensal, que é monitorado. “Além disso, doamos quatro horas semanais a nossos colaboradores para que eles possam se dedicar ao projeto”, ressalta Jorge. A iniciativa tem seis anos e hoje atende 5 mil crianças em 11 instituições. 2V SODQRV SDUD LQFOXL D LQDXJXUDomR GH PDLV GXDV ÀOLDLV ´1RVVD PHWD p FKHJDU D com 50 lojas. Crescemos de maneira sustentável e visamos a melhoria das comunidades em que nos instalamos. Essa sem dúvida é nossa maior conquista”, declara Moraes.
Enxovais são os mais solicitados pelos clientes
23 Conexão Varejo
Loja Praia de Belas
Responsabilidade socioambiental
Atenção para o lixo eletrônico! Resolução do Conama determina que o varejo deve recolher pilhas e baterias a partir de novembro de 2010.
agosto I 2009
O ConexĂŁo Varejo
24
Rio Grande do Sul ĂŠ reconhecido, nacional e in-
Lojas precisam se adaptar
ternacionalmente, como um Estado que se preo-
A chefe da Equipe de ResĂduos SĂłlidos da Secretaria Muni-
cupa com a preservação do meio ambiente. Des-
cipal do Meio Ambiente (Smam), Alessandra Nogueira Pires,
de a criação da Agapan (Associação Gaúcha de Proteção ao
lembra que mesmo com resoluçþes e normas que indicam a
Ambiente Natural), hå quase 40 anos, atÊ a inÊdita Resolução
responsabilidade das lojas para o recolhimento desses produ-
do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Porto Alegre
tos, ĂŠ fundamental que o consumidor tenha consciĂŞncia da im-
(Comam), de 2006 â&#x20AC;&#x201C; que dispĂľe sobre a instalação de reci-
portância de seu gesto e leve os produtos usados às empresas.
pientes para a coleta de produtos que, quando descartados,
â&#x20AC;&#x153;Na realidade, ĂŠ preciso que todos os envolvidos no processo
se tornam potencialmente perigosos Ă saĂşde e ao meio am-
façam a sua parteâ&#x20AC;?, ressalta. Ela lembra que a rede de lojas
biente â&#x20AC;&#x201C;, os legisladores e a população oferecem bons exem-
Tumelero, de produtos e material para construção e reforma,
plos na luta pela sustentabilidade.
foi uma das primeiras a se licenciar para receber, por exemplo,
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) tam-
OkPSDGDV Ă XRUHVFHQWHV XVDGDV H GHVWLQi ODV j UHFLFODJHP
bĂŠm estĂĄ fazendo a sua parte. De olho nessa questĂŁo, o ĂłrgĂŁo
De acordo com o Serviço Especializado em Segurança e
consultivo baixou, no ano passado, a Resolução nº 401, que
Medicina do Trabalho da Tumelero, desde setembro de 2008,
estabelece limites mĂĄximos de chumbo, cĂĄdmio e mercĂşrio
foram recolhidas 5.840 lâmpadas, entre as entregues median-
para pilhas e baterias comercializadas no territĂłrio nacional,
WH QRWD Ă&#x20AC;VFDO GH DTXLVLomR QD HPSUHVD H DTXHODV WURFDGDV SHOD
H GHĂ&#x20AC;QH FULWpULRV H SDGU}HV SDUD R JHUHQFLDPHQWR ambientalmente adequado desses produtos.
manutenção interna das lojas da rede. Conforme a decisĂŁo do Conselho precisam se adaptar Ă
A resolução do Conama determina que, a par-
resolução supermercados, pequenos mercados, padarias, far-
tir de novembro de 2010, os pontos de venda
mĂĄcias, empresas fornecedoras de aparelhos celulares e pe-
de pilhas e baterias (varejo) e as redes de as-
ças de reposição, empresas que comercializem baterias para
sistĂŞncia tĂŠcnica autorizadas pelos fabricantes e
automĂłveis, ferragens, empresas fornecedoras de cartuchos
importadores desses produtos â&#x20AC;&#x153;deverĂŁo receber
de impressĂŁo e toner, inclusive recondicionados; e lojas de
dos usuĂĄrios as pilhas e baterias usadas, respei-
utilidades domĂŠsticas, alĂŠm das assistĂŞncias tĂŠcnicas.
tando o mesmo princĂpio ativo, sendo facultativa
Para o Comam, sĂŁo considerados produtos que, ao serem
a recepção de outras marcas, para repasse aos
descartados pelos usuĂĄrios passam a constituir resĂduos urba-
respectivos fabricantes ou importadoresâ&#x20AC;?.
nos, para efeito da sua resolução: pilhas e baterias, recarregåveis
2 DUWLJR Â&#x17E; GD PHVPD UHVROXomR GHĂ&#x20AC;QH DLQGD
ou nĂŁo, incluĂdas as baterias de relĂłgio, de aparelhos celulares, de
que as pilhas e baterias, usadas ou que nĂŁo servem
WHOHIRQH VHP Ă&#x20AC;R GH EULQTXHGRV GH SODFDV GH FRPSXWDGRU HQWUH
mais para uso, recebidas pelos estabelecimentos
RXWURV EDWHULDV DXWRPRWLYDV OkPSDGDV Ă XRUHVFHQWHV D YDSRU GH
comerciais ou em rede de assistĂŞncia tĂŠcnica auto-
PHUF~ULR IUDVFRV H DHURVVyLV HP JHUDO H[FHWR RV FODVVLĂ&#x20AC;FDGRV
rizada, deverĂŁo ser, em sua totalidade, encaminhadas
como de higiene pessoal; termĂ´metros e os outros produtos
para destinação ambientalmente adequada, de res-
que contenham mercĂşrio; cartuchos de impressoras jato-de-tin-
ponsabilidade do fabricante ou importador.
ta e matriciais; toners de fotocopiadoras e impressoras a laser.
Sindilojas buscarĂĄ direito de varejistas junto aos shoppings centers da Capital.
A
falta de transparĂŞncia no relacionamento entre os
Embora jå existam algumas açþes isoladas de associaçþes
lojistas e a administração de shoppings centers Ê
de lojistas, o sindicato aposta na uniĂŁo do setor para ganhar
um problema tanto antigo quanto generalizado no
a batalha contra cobranças, especialmente em relação aos
PaĂs, e nĂŁo ĂŠ diferente na capital gaĂşcha. Os varejistas querem
condomĂnios. â&#x20AC;&#x153;NĂŁo se sabe de onde elas vĂŞm nem para onde
maiores informaçþes sobre os valores pagos a tĂtulo de con-
vão. Não hå prestação de contas e, quando o empresårio
domĂnio para os empreendimentos e reclamam da desigual-
EXVFD LQIRUPDo}HV QmR Ki GRFXPHQWDomRÂľ DĂ&#x20AC;UPD 0DUFR $X-
dade de tratamento entre grandes e pequenos empresĂĄrios,
UpOLR 0LUDQGD *XLPDUmHV DVVHVVRU MXUtGLFR GR 6LQGLORMDV 2
entre outras questĂľes. Todos esses obstĂĄculos precisam ser
DGYRJDGR UHVSRQViYHO SHOR DMXL]DPHQWR GDV Do}HV GHĂ&#x20AC;QLGDV
vencidos pelos empresĂĄrios que lutam para manter seus pon-
pela comissĂŁo criada pelo Sindilojas para nortear a questĂŁo,
tos nos centros de compras.
GHVWDFD HQWUH RXWUDV TXHVW}HV R ´DEVXUGRÂľ GR &RHĂ&#x20AC;FLHQWH
Em Assembleia ExtraordinĂĄria, realizada no dia 27 de julho,
de Rateio de Despesas praticado pelas administradoras de
o Sindicato dos Lojistas do ComĂŠrcio de Porto Alegre - Sin-
shoppings. â&#x20AC;&#x153;Eles dizem que ĂŠ sigiloso, mas estĂŁo lidando com
dilojas decidiu tomar para si a missĂŁo de buscar o equilĂbrio
dinheiro de terceiros. E os donos do dinheiro nĂŁo sabem de
QHVVD UHODomR D Ă&#x20AC;P GH JDUDQWLU R GLUHLWR GH DFHVVR GRV HP-
QDGD (VWi WXGR PXLWR HUUDGRÂľ DĂ&#x20AC;UPD
presårios à informação, e o consequente pagamento de va-
6HJXQGR *XLPDUmHV YiULDV Do}HV GHYHP VHU WRPDGDV GHV-
lores justos por parte daqueles empreendedores estabeleci-
de a solicitação de exibição de documentos e a prestação de
dos nos shoppings da Capital. A proposição foi aclamada por
contas atÊ o pedido de devidas indenizaçþes. Em Belo Hori-
unanimidade. Dessa forma, a diretoria do Sindilojas tomarĂĄ
]RQWH 0LQDV *HUDLV RV YDUHMLVWDV TXH DFLRQDUDP QD -XVWLoD
atitudes judiciais imediatas em nome da categoria, preservan-
RV DGPLQLVWUDGRUHV GR 'LDPRQG 0DOO FRQTXLVWDUDP R GLUHLWR
GR DVVLP D Ă&#x20AC;JXUD LQGLYLGXDO GR HPSUHViULR TXH PXLWDV YH]HV
de receber em dobro os valores pagos indevidamente por
WHPH MXVWLĂ&#x20AC;FDGDPHQWH UHSUHViOLDV
mais de dez anos.
25 ConexĂŁo Varejo
Em busca de justiça
agosto I 2009
Entidade
Sindinews
Sindilojas Porto Alegre ĂŠ referĂŞncia nacional
Novas associadas
ReferĂŞncia como entidade de classe para vĂĄrios sindicatos patronais do comĂŠrcio lojista no PaĂs, o Sindilojas Porto Alegre recebeu,
Cresce, a cada dia, a famĂlia Sindilojas. Apenas no Ăşltimo mĂŞs de julho, foram realizadas 115 novas adesĂľes. SĂŁo empreendimentos de diferentes regiĂľes da Capital, entre elas, os bairros Cristal, Floresta, Passo Dâ&#x20AC;&#x2122;Areia, Rio Branco,
agosto I 2009
Tristeza e Moinhos de Vento. Os novos
ConexĂŁo Varejo
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associados atuam nos segmentos de confecção, calçados, mĂłveis, materiais de construção, bazar, informĂĄtica, tecidos, entre outros. Aderindo ao sindicato, os empresĂĄrios poderĂŁo usufruir das vantagens e benefĂcios que a entidade oferece, como os convĂŞnios de saĂşde e de telefonia. Para saber mais sobre o Sindilojas e ser um associado, basta acessar www. sindilojaspoa.com.br
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dias 15 e 16 de julho, representantes do Sindicato dos Lojistas do ComĂŠrcio do MunicĂpio do Rio de Janeiro - Sindilojas Rio. A visita dos gerentes comercial e de informĂĄtica do sindicato carioca, JosĂŠ Carlos Pereira e Luiz Roif, teve como intuito conhecer o trabalho efetuado pelo congĂŞnere porto-alegrense, com o objetivo de oferecer melhores produtos e serviços aos seus associados, mas, principalmente, obter informaçþes sobre a nova gestĂŁo implantada em Porto Alegre. A intenção do Sindilojas Rio ĂŠ viabilizar o mesmo sistema na entidade. O interesse pelo Sindilojas Porto Alegre surgiu apĂłs a reuniĂŁo de executivos que antecedeu o XXV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do ComĂŠrcio de Bens, Serviços e Turismo, realizado na capital carioca, em maio deste ano. Na ocasiĂŁo, o superintendente do Sindilojas Porto Alegre, Fernando Lopes, foi premiado pelo trabalho â&#x20AC;&#x153;Choque de GestĂŁoâ&#x20AC;?, uma profunda mudança de atitude promovida no Sindicato, caracterizada por reestruturação na gestĂŁo, foco nos resultados e constante busca de soluçþes para os associados. O mesmo movimento fez o vice-presidente do Sindilojas de Belo Horizonte, Nardim Elias Filho Donato, que esteve na sede da entidade porto-alegrense na Ăşltima semana de julho. O presidente do Sindilojas Porto Alegre, Ronaldo Sielichow, considera muito importante esse intercâmbio entre as entidades: â&#x20AC;&#x153;Dessa forma, quem ganha ĂŠ o comĂŠrcio do PaĂs, com a constante PHOKRULD GH VXDV HQWLGDGHV GH UHSUHVHQWDomRÂľ DĂ&#x20AC;UPD
Novos diretores No mĂŞs de julho, foram nomeados dois novos diretores adjuntos do Sindilojas de Porto Alegre. O presidente Ronaldo Sielichow, aprovou, em reuniĂŁo de diretoria, os empresĂĄrios Antonio Hoffel, como diretoradjunto de Joalherias, e TarcĂsio Pires, como diretor-adjunto de Produtos e Serviços.
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agosto I 2009