Conexão Varejo - Agosto/2011

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Revista do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre/RS

Nº 38

agosto 2011

Entrevista O presidente do Conselho Diretor do PGQP, Ricardo Felizzola, acredita na gestão de qualidade da Educação

Mercado Comércio eletrônico: é preciso planejamento para vender on-line

Gestão profissional garante prêmio inédito ao Sindilojas POA

Especial



Sumário

05 06

Fotos: Divulgação

Opinião

Somos muitos.

Entrevista

Foto: Mathias Cramer/temporealfoto.com

Gestão

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Artigo

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Conecs

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Entidade

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A Azenha sonha em se tornar um shopping a céu aberto. As perspectivas do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade para os próximos anos e a importância da qualidade na gestão.

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Desenvolvimento Humano

Carreira de vendedor é um bom negócio.

Finanças

O uso do cartão ganha espaço entre as formas de pagamento.

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Especial

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Mercado

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A Era do Shopper, por Rubens Sant’Anna Neto.

Mobilização por mudanças no Supersimples.

A profissionalização da gestão é objetivo permanente e prioritário para o Sindilojas POA, o vencedor Medalha de Bronze concedida pelo PGQP.

Sua empresa está preparada para atuar no e-commerce?

Sindilojas Porto Alegre promove a 3ª Missão Empresarial à China.

Artigo Responsabilidade Socioambiental Pesquisa aponta que as empresas gaúchas ainda têm um longo caminho a trilhar rumo à sustentabilidade Cultura Porto Alegre recebe mais uma edição da Bienal do Mercosul.

Tributação do comércio eletrônico. Por Eduardo Plastina.

Gastronomia Inverno é sopa!

Sindinews

Notícias e informações do setor varejista.

Associadas

New Bijoux e Finezza.

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Milton Moraes

Opinião * por Ronaldo Sielichow

Expediente Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre/RS Rua dos Andradas, nº1.234. Edifício Santa Cruz, 22º andar – Centro Histórico Porto Alegre/RS Fone: (51) 3025.8300 Fax: (51) 3228.1123 Unidade Shopping Total Avenida Cristóvão Colombo, 545, loja 1122 Fone: (51) 3018.8122 www.sindilojaspoa.com.br Diretoria Sindilojas POA Presidente: Ronaldo Sielichow Vice-presidente: Paulo Kruse Vice-presidente Administrativo: Daniel Casais Diretor Administrativo: Roni Zenevich Vice-presidente Financeiro: Marco A. Belotto Pereira Diretor Financeiro: Augusto Hecktheuer Vice-presidente de Relações de Trabalho: Sergio Axelrud Galbinski Diretor de Relações de Trabalho: Vladimir Machado Vice-presidente Comercial: João Rodrigues Diretor Comercial: Tarcísio Pires Vice-presidente de Relações Políticas e Institucionais: Arcione Piva Diretor de Relações Políticas e Institucionais: Antonio Sanzi Vice-presidente de Comunicação e Marketing: Paulo Penna Rey Diretor de Comunicação e Marketing: Antonio Gomes Suplentes: Alécio Ughini, Eduardo Suslik Igor, Gustavo Orlandini Schifino, Irio Piva, José Galló, Manoel Motyl, Marivaldo Tumelero, Mauro Suslik Tornain, Moacir Sibemberg, Nádia Regina Almeida, Nelson Jawetz, Ricardo De Conto, Silvio Sibemberg e Vilson Noer. Diretores Adjuntos: Eduardo Spunberg, Eduardo Lasevitch, José Rodrigues, Luiz Caldas Milano, Mariana Pimentel e Roberto Zimmer Conselho Fiscal: Lídio Ughini, Wilson Scortegagna Alcides Debus Suplentes: Carlos Schmaedecke, Hermes Queiroz e Orisvaldino Magnus Scheffer Conexão Varejo Publicação do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas POA), produzida pela Uffizi Consultoria em Comunicação. As colaborações e sugestões de pauta para a publicação devem ser enviadas para revista@uffizi.com.br Atendimento ao leitor e Assessoria de Imprensa: Sindilojas Porto Alegre imprensa@sindilojaspoa.com.br Fone: (51) 3025-8323 Conselho Editorial – Sindilojas POA

O

Somos muitos

movimento sindical, de modo amplo, efetivou-se basicamente no século XX, em decorrência do processo de industrialização. Na história recente do Brasil, unir forças em prol de ideais e objetivos específicos constava no topo das listas das necessidades de trabalhadores e patrões. Até o início da década de 1990, o País estava fechado para mercados e produtos do exterior e, quando se abriu para o mundo globalizado, foi preciso reorganizar a vida para correr atrás do prejuízo. Diariamente acompanhamos movimentos da sociedade organizada em defesa da preservação de seus interesses, comportamento que parece não se repetir entre meus pares que lideram ou participam de entidades empresariais. Atualmente, o sindicalismo brasileiro passa por um momento de renovação por conta das novas demandas e lideranças. Entretanto, no caso patronal, nos deparamos com a necessidade de capacitar mais e cada vez melhor os colaboradores, de aplicar ferramentas de gestão capazes de garantir a qualidade dos serviços e produtos oferecidos por nossas empresas, de atender de forma rápida e eficiente nossos associados, de estar em constante movimento lado a lado com as inovações exigidas e acompanhar e lutar pelas questões legislativas que têm ingerência sobre nossos interesses. As boas associações, portanto, mantiveram-se atuantes. Outras, as que não se atualizaram, que esqueceram de seus valores, sua missão e sua visão, pereceram pelo caminho. E qual o motivo? Será que não existem entidades, associações, sindicatos suficientes para defender as mesmas bandeiras? Preocupa-me o excesso de organizações que pregam as mesmas causas, atendem as mesmas necessidades de seus associados e os mesmos associados! Talvez tenhamos chegado a um patamar em que a demasia acabará por desunir, desagregar. É possível supor que autoridades constantemente demandadas por nós fiquem confusas a quem receber, a quem procurar, a quem chamar de “representativo” da categoria A ou B. Acredito que está mais que na hora de revermos conceitos. O que associações de classe devem oferecer aos seus representados de forma responsável? Estamos cumprindo nosso papel ou podemos fazer mais e melhor? Não será o momento de unir forças, mas desta vez com outras entidades que representam os mesmos interesses desse ou daquele setor com o diferencial de ser realmente representativa? Existe espaço para novas entidades? São questões que todo dirigente deve fazer a si mesmo e aos seus parceiros de diretoria. Fica aqui a sugestão.

Presidente: Ronaldo Sielichow Vice-presidente de Comunicação e Marketing: Paulo Penna Rey

*Presidente do Sindilojas Porto Alegre

Diretor de Comunicação e Marketing: Antonio Gomes Superintendente: Márcio Allegretti Gerente de Comunicação e Marketing: Karin Souza Assessor de Imprensa: Vinícius Ghise Estagiária de Comunicação: Kamila Karolczak

Princípios organizacionais MISSÃO

VISÃO

“Representar, defender e promover o

“Ser referência nacional em

desenvolvimento da classe lojista, com

entidade patronal sendo decisivo no

Uffizi Consultoria em Comunicação

excelência em serviços, gerando benefícios

desenvolvimento do comércio varejista

Diretor Executivo: Almir Freitas (MTb/RS 5.412)

e vantagens para categoria, associados e

de Porto Alegre.”

Editora: Karla Pimentel

sociedade”.

Redatores: Ana Júlia Tiellet e Carolina Teixeira Colaboradores: Eduardo Plastina e Rubens Sant’Anna Neto Projeto Gráfico e editoração: Carla Cadó Vielmo Dietrich Impressão: Contgraf Tiragem: 10 mil exemplares Revisão: Luana Aquino Comercialização: Uffizi Consultoria em Comunicação Fone: (51) 3330.6636 * Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores

VALORES Ética: Respeitar normas e diretrizes da

alcançar os objetivos.

Entidade com honestidade e integridade.

Transparência na gestão: Dar

Comprometimento: Ter compromisso

visibilidade aos processos, ações e

e responsabilidade com os objetivos

resultados da Entidade.

da Entidade demonstrando iniciativa e

Inovação: Buscar soluções criativas e

proatividade junto aos associados.

ideias inovadoras frente aos desafios.

Foco no resultado: Ser eficaz na

Responsabilidade Socioambiental:

defesa de suas bandeiras.

Em suas ações, considerar a

Trabalho em equipe: Trabalhar como

sustentabilidade em benefício da

um time, somando competências para

sociedade e do meio ambiente.


Entrevista - Ricardo Felizzola

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Há 20 anos o Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP ) é agente importante no incentivo à modernização da gestão no Rio Grande do Sul. O Programa tem foco na melhora dos produtos e serviços, economia de tempo e otimização de recursos. Tudo isso, converte-se em aumento da lucratividade das organizações participantes, que também concorrem à premiação pela busca da qualidade. No entanto, a solidez estruturada nessas duas décadas se deve a mais do que o interesse de empreendedores e gestores em melhores resultados. O PGQP se sustenta porque oferece conhecimento para construção de uma nova cultura em gestão, o que se reflete em uma sociedade melhor organizada e, sobretudo, com perspectivas de um futuro brilhante. Esses são alguns dos destaques que faz o presidente do Conselho Diretor do PGQP, Ricardo Felizzola. Ele conversou com a Conexão Varejo durante o 12º Congresso Internacional da Gestão do PGQP e 16ª edição do Prêmio Qualidade RS. Os eventos reuniram mais de 8 mil participantes nos dias 4, 5 e 6 de julho, na Fiergs, em Porto Alegre, e ilustraram o trabalho desenvolvido na busca da qualidade em gestão bem como as perspectivas do Programa para os próximos anos – a necessidade de assimilar a sustentabilidade aos processos e a visão estratégica da educação para o progresso do Estado, como enfatiza Felizzola na entrevista que segue.

PGQP: construindo a cultura da qualidade no Rio Grande do Sul Foto: Mathias Cramer/temporealfoto.com


Conexão Varejo - Pensando no início do PGQP e nos dias atuais, houve mudanças? O que era a proposta original e o que se somou? Ricardo Felizzola - O PGQP começa no início dos anos 1990, quando houve uma mudança estrutural muito grande no Brasil. Aquele período, para o Brasil, representou uma inserção do País no mundo. O Brasil vivia, até então, um conceito de mercado fechado, de mercado que se autossustentaria. Eu acho que, assim como foi com a Guerra Fria, no fim da década de 80, “caiu a ficha” de que as fronteiras iriam ser derrubadas ao longo do tempo pela tecnologia, pela facilidade de informação, pela facilidade de se viajar, pela globalização, enfim. Com essa mudança estrutural do ambiente, muitas iniciativas aconteceram. Criou-se uma movimentação nacional, a partir de uma ideia do governo, de que as empresas num mercado agora não fechado, agora sem reservas, teriam de ser mais competitivas e que a qualidade seria um ponto muito importante. A qualidade num sentido mais amplo, não só do produto fabricado, mas a qualidade espalhada na organização, com a participação de todos. Era o conceito de qualidade total. Naquela época, muitas pessoas se organizaram para aquilo e, no Estado do Rio Grande do Sul, criou-se o Programa Gaúcho. Só que, passado um ou dois anos, esse programa não decolou sustentado pela iniciativa estatal e aí o empresário Jorge Gerdau, mobilizado por aquela necessidade primeira da mudança estrutural do País, vislumbrou um conceito onde não só as empresas dele precisariam adotar novas ferramentas de conhecimento de gestão, como também ele acreditou (e acredita até hoje) que qualquer empresa, qualquer entidade, para progredir, precisa estar em um ambiente de progresso. Ele começou a passar a crença de que todos nós, de forma voluntária, empresários, principalmente, e cidadãos, deveríamos estar trabalhando a questão

da qualidade das organizações, sejam elas privadas, de primeiro, segundo ou terceiro setor; sejam elas públicas, para se ter um melhor ambiente de negócios. Conexão Varejo - O que o senhor citaria como adventos da contemporaneidade em que o PGQP está prestando atenção e assimilando? A questão da sustentabilidade, por exemplo? Ricardo Felizzola - São três estágios: qualidade e gestão, inovação e tecnologia; sustentabilidade e governança. Este terceiro estágio é o que estou chamando de “quase plena sabedoria”. Na realidade, existe, para a inovação, diante de todo o potencial que ela tem no mundo de criar riqueza, um limite. Esse limite está no fato de que este mundo global é uma espécie de nave espacial, onde todos estão fazendo a viagem – a Terra é pequena, os recursos naturais, aquilo que existia antes do homem ter essa capacidade de se desenvolver, principalmente com as novas tecnologias, são limitados, têm uma finitude. A relação dessa capacidade das organizações que têm boa gestão e que são inovadoras com o planeta e, por sua vez, com as outras organizações e os outros habitantes do planeta, é um tema fundamental. É um tema de sabedoria, porque ali estão os limites da tal riqueza. A riqueza tem de ser verdadeira. E a riqueza verdadeira é a que não causa destruição, de forma alguma, que não elimina potencial de futuro, não elimina coisas que existiam antes dela aparecer. Dessa forma, a sustentabilidade passa a ser estudada na área de negócios, porque está definindo os limites do Capitalismo, os limites da riqueza. E, quando você trabalha com gestão e inovação em uma organização, a regra do jogo é, cada vez mais, gerar valor. Só que esse valor tem um limite. Há um conceito importante de inovação que afirma a riqueza uma coisa ilimitada, infinita. Então, quando entra com a sustentabilidade, você começa a

... qualquer empresa, qualquer entidade, para progredir, precisa estar em um ambiente de progresso. (...) todos nós, de forma voluntária, empresários, principalmente, e cidadãos, deveríamos estar trabalhando a questão da qualidade das organizações. calcular, nas diferentes atividades do ser humano, a finitude dessa riqueza. O limite dela está no momento em que ela começa a causar destruição, portanto, não é mais riqueza. Conexão Varejo - E aqui no RS, especificamente? Qual o perfil do gestor e no que o PGQP está contribuindo para essa formação? Ricardo Felizzola - As pessoas que vivem no nosso Estado têm uma afeição um pouco maior pela Educação. Apesar de estarmos vivendo, nesse momento, relativamente a nós mesmos, uma crise na área, o nosso Estado se destaca na promoção da Educação. Como o PGQP é uma entidade que promove conhecimento, e a fabricação do conhecimento sempre se dá por processos educacionais, a fluidez de um projeto desses no Rio Grande do Sul é maior do que em outros estados. Acabamos chegando um pouco à frente ou sendo pioneiros em algumas coisas. Isso realimenta o desenvolvimento do Estado. Conexão Varejo - Sempre se pergunta às organizações vencedoras dos prêmios, qual o segredo do sucesso. Qual o segredo do próprio PGQP para ter construído essas duas décadas de trabalho tão bem-sucedido? Ricardo Felizzola - Os resulta-

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dos que o PGQP promove são gea participar do PGQP? Uma loja do rados pelas organizações que a ele setor varejista, por exemplo? aderem. E são transferidos para a Ricardo Felizzola - O método comunidade gaúcha. Então, os ree o conhecimento na área estão sultados não são nossos, são da disponíveis para qualquer tipo de nossa comunidade. Não é uma empresa, qualquer tipo de orgaquestão de ter um segredo, ou seja, nização. As lojas também podem nós temos um grupo de participanparticipar; elas têm times, elas têm tes, de todos os níveis. O nosso clientes, elas têm acionistas que “segredo” é permitir que essas orprocuram, por meio daquele emganizações tomem conhecimento, preendimento, gerar valor; então tenham uma noção de conteúdos os estabelecimentos do varejo são teóricos, fatores candidatos natuque envolvem rais a fazer uma ... na hora em que a processo educaadesão ao proorganização descobre que se cesso, a buscar cional de gestão e comportameneducando, mudando, criando o conhecimento tos. As organizade gestão. Tamções aprendem processos que atendam ao que o bém pelo fato muito umas com PGQP está “cobrando”, nota de estarem em as outras. Existe ambiente que não está apenas “atendendo um um procedimento extremamente a uma vontade do PGQP”. competitivo, prede avaliação que toca em vários cisam se destópicos e características que devem tacar, precisam crescer, precisam existir e, no momento que cada se desenvolver. Eu sou da área inempresa se avalia, recebe uma dedustrial, hoje sei exatamente, como terminada nota e verifica que a nota industrial, o valor que esse conhepoderia ser maior. Essa diferença é cimento me auferiu. Tenho certeza bem objetiva, pois influencia no seu que qualquer lojista, qualquer dono, resultado. É um conhecimento inteaté de um pequeno estabelecimenressante e, à medida que se adquire to, que procurar o PGQP vai gae aplica, o resultado da organizanhar, no mínimo, de 30% a 40% a ção melhora. Você tem mais lucro mais no primeiro ano, a partir dos na empresa privada, você tem um resultados, só por absorver aqueles serviço mais bem feito e com mais conhecimentos e aplicar. Eu garaneficácia no setor público. Isso fecha to que gerará muito mais resultaum laço virtuoso e aí que está o sedo e mais lucro do que quando se gredo. Ou seja, na hora em que a trabalha apenas nas oportunidades organização descobre que se edude mercado, sem atentar aos detacando, mudando, criando proceslhes da gestão. sos que atendam ao que o PGQP está “cobrando”, nota que não está Conexão Varejo - Atualmente, apenas “atendendo a uma vontade quais os desafios a que o PGQP do PGQP”. Ela está atendendo a se propõe? uma necessidade própria de resulRicardo Felizzola - Temos uma tado e está obtendo esse resultado. sensibilidade completa com as Assim, são empresas mais fortes, necessidades do Estado. Esse “G” organizações mais reconhecidas, nosso (de gaúcho) é muito forte e com relacionamentos melhores nas os nossos desafios seguem denfuncionalidades para as quais elas tro, inclusive, da visão do Jorge se dispõem e existem. Então, esse Gerdau no início, de que a gente é o segredo do PGQP. precisa criar um ambiente melhor para as pessoas, para os nossos Conexão Varejo - Qualquer ornegócios e para as organizações. ganização/empresa pode se propor Enfim, de que temos de promover

o desenvolvimento e ele se dá por meio de competitividade. Como você é mais competitivo? Tendo mais capacidade de inovação, tendo gestão e criando ambientes melhores. O nosso alinhamento é completamente com as necessidades do Estado do RS. Dentro desse ciclo de geração de valor que a gente observa, um ponto fundamental, e que eu diria que temos de atacar, apesar de hoje muito se falar disso (mas a gente tem de falar e tem de ter conhecimento de causa e saber onde agir), é o tema da educação. Está comprovado cientificamente que a capacidade futura de competir está associada à qualidade com que se forma o cidadão, desde a tenra idade. Nós temos, hoje, cerca de 70% dos nossos futuros cidadãos, que são as nossas crianças, acessando a escola pública. A escola pública, na parte que toca a municípios, mas principalmente ao Estado, é organizada pertencendo ao que seria a maior empresa do RS que é a Secretaria Estadual de Educação. Essa “empresa” tem 160 mil funcionários e essas pessoas precisam ser lideradas e mobilizadas. O produto dessas pessoas é o futuro do Estado, “apenas” isso. Hoje existe uma mobilização nacional e as escolas estão sendo medidas, isso é um grande princípio – a qualidade. E os pais têm de saber qual o nível da escola onde estão colocando os seus filhos, pois aquilo ali está definindo o futuro da criança. A preocupação do PGQP é chamar atenção para a gestão da escola pública. Estamos à disposição. Queremos ver escolas públicas ganhando o prêmio da qualidade, participando como organizações do Programa, aderindo, alcançando metas, aumentando o conhecimento em gestão e promovendo o que seria a melhor Educação do mundo aqui no nosso Estado. Com a melhor Educação do mundo, nós vamos ter, seguramente, o maior progresso do mundo no futuro.


Desenvolvimento Humano

Vendedor, profissão que tem futuro Atividade antes vista como segunda opção, hoje se configura como profissão para quem quer ser bem-sucedido

O

que você quer ser quando crescer? Será que alguém pensou em responder: vendedor? Houve tempo em que ser um profissional de vendas era encarado como uma segunda opção para quem estava com dificuldades de trabalhar na área escolhida. Mas fique atento: a realidade mudou. Com a economia do Brasil vivendo um momento positivo, o mercado para vendedores está aquecido. Para o diretor comercial da Associação Brasileira de Recursos Humanos – ABRH/RS, Auri Rodrigues Filho, as empresas buscam profissionais melhor preparados para lidar com essa conjuntura. “Dessa forma, eventuais profissionais que, anteriormente, ingressavam no mercado de vendas por falta de oportunidade em suas carreiras agora têm dificuldade de obter bom desempenho, pois as exigências aumentaram bastante. Bom para os profissionais preparados que se preocupam e investem no seu aperfeiçoamento, mas difícil para as organizações que precisam de quantidade de bons vendedores. Eu diria que o mercado não está escasso, mas sim, que há poucos profissionais preparados para o nível de demanda atual, muito parecido com outras profissões”, afirma. O proprietário da rede de lojas Thithãs e também diretor de Comunicação e Marketing do Sindilojas POA, Antonio

Gomes, concorda que a figura do vendedor é cada vez mais importante. “Mesmo que a pessoa não exerça a profissão de vendedor, ela precisa saber vender seu trabalho, suas ideias, seu produto para obter sucesso”. É possível, então, fazer uma carreira como vendedor? Tanto o empresário quanto o especialista em RH são enfáticos quando afirmam que o investimento em conhecimento no mercado e a formação em técnicas de vendas são fundamentais para o bom desempenho na profissão. “A preparação passa por conhecer profundamente seus clientes e o seu mercado (seus concorrentes), investir em conhecimento acadêmico e cultural”, explica Rodrigues Filho. A gerente da loja Maria da Praia, Daiane Dias, é exemplo de que ser vendedor é questão de opção e dedicação. A trajetória dela prova que a construção de uma carreira bemsucedida nessa área também é um aprendizado para a vida. “Eu descobri que tenho um talento. Trabalhei em outra loja e quando me senti segura apresentei meu currículo na Maria da Praia. Entrei como vendedora e, cerca de um ano depois, fui promovida a gerente”, conta. Passados seis anos, ela compreende perfeitamente a im-

portância da dedicação e a possibilidade plena de realização ao trabalhar com vendas. “A vida é uma opção tua, não se trata de ficar em casa esperando que alguma coisa aconteça. E, nesse sentido, eu me sinto realizada com o que escolhi como minha profissão. Trabalhando com vendas eu consegui tudo que eu quis até hoje, viajar, adquirir meu carro, cuidar da minha beleza. A profissão de vendedora é uma das melhores, porque se trabalha com metas e é bem simples: você traça um planejamento e alcança seus objetivos. Na vida também é assim”, resume a gerente, que tem planos ousados para o futuro. “Ainda tenho grandes expectativas. Conquistar a função de supervisão de vendas ou, quem sabe, ter o meu próprio negócio futuramente. Por que não?” Apostar na carreira em vendas é um bom negócio. Baseado na experiência, o empresário Antonio Gomes resume: “Aquele que pegar gosto pela venda, que aprender a encantar o cliente, que fizer uma cartela de clientes será assediado pelas empresas. Afinal, vendedor não tem idade, não tem país. Pode trabalhar em qualquer lugar, com qualquer produto. Quem sabe vender, estará sempre garantido profissional e financeiramente”.

O Sindilojas POA oferece cursos gratuitos, exclusivos para lojistas associados. n Técnicas de Atendimento e Vendas n Vitrine para o Varejo n Gestão de Estoque n Negociações em Vendas Verifique a agenda no site www.sindilojaspoa.com.br Para mais informações ligue (51) 3025.8300

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Finanças

Pagamento com cartão é a nova preferência nacional O cheque está sendo cada vez menos usado

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economia nacional entrou em período de estabilização. A política monetária objetiva colocar um freio na oferta de crédito e, ainda assim, as projeções e resultados parciais do setor varejista são de crescimento em 2011. No entanto, medidas como o aumento de algumas taxas de juros, do compulsório, e as modificações nas normas para operações com cheques impactam diretamente nas atividades de consumo dos brasileiros. O cenário leva a refletir sobre a relação do consumidor com o varejo e com o próprio dinheiro, especialmente, com a forma de pagamento escolhida. Dados apontam que o cheque vem perdendo espaço no mercado. Sabemos que esse é o reflexo das mudanças econômicas das últimas décadas, das possibilidades de acesso e mobilidade social e do

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próprio aumento de renda. O sócio e diretor administrativo e financeiro das lojas Elevato e vice-presidente de Relações Políticas e Institucionais do Sindilojas POA, Arcione Piva, acompanhou de perto esse desenrolar histórico-econômico. “O que posso contar é que, lá nos anos 80, o que predominava era o crediário com carnê e, depois, cheque pré-datado. Na década de 90, as lojas começaram a fazer seus cartões de crédito próprios. Com isso, formou-se uma base de dados muito grande que passou a ser de interesse das bandeiras tradicionais que, por sua vez, começaram a associar-se às lojas. Nos anos 2000, houve uma pressão dos magazines para utilização dos cartões próprios e, atualmente, devido à normatização e à entrada de várias outras operadoras, está havendo uma verdadeira transição para o chamado “dinheiro de plástico”, conta Piva. O relato do comerciante é exemplo prático do que apontam pesquisas. Conforme o Relatório sobre a Indústria de Cartões de Pagamentos, 1ª edição, maio/2010, realizado pelo Banco Central (BC), essa quantidade de transações cresce consistentemente. No primeiro trimestre de 2002, configuravam R$ 275 milhões e passaram para R$ 2 bilhões no quarto trimestre de 2007. De acordo com o estu-

do “O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro II”, realizado pelo Instituto Zaytec Brasil a pedido do BC, o dinheiro em espécie continua sendo a forma de pagamento mais usada pela população. Entretanto, verifica-se crescimento no uso do cartão de débito e no de crédito. Por outro lado, caiu o percentual dos que utilizam cheque. “A mais procurada é o cartão de crédito. Nos últimos cinco anos, triplicou, alcançando 33%”, confirma Piva, observando que sua clientela é predominantemente das classes A e B. Nas camadas mais populares, o uso do cartão também tem se destacado, no entanto, sob a lógica das grandes redes que mantêm suas próprias operadoras. De acordo com o diretor da Praticard, a administradora do Cartão Paquetá, Marino Finger, a loja de calçados optou pela combinação do formato popularizado entre os brasileiros – o crediário, e as facilidades do cartão. “Isso permite fazer as compras em condições especiais e a forma de pagamento pode ser carnê ou fatura. O cartão funciona como o meio, pois já traz o crédito pré-aprovado. Atualmente, 60% das vendas são feitas para o nosso, 30% para os embandeirados e 10% a dinheiro, informa Finger.

Por que é melhor A opção traz vantagens para lojistas e para consumidores. Para Finger, os dois lados saem ganhando. “Geralmente, o cliente tem dinheiro para pagar apenas o equivalente à primeira parcela no ato da compra, mas tem o sonho do consumo. Nós viabilizamos isso”. Ao criar os meios para que a compra seja realizada, a loja também tem vantagens, como destaca Piva. “Outro benefício é não precisar ter a estrutura e os custos com a consulta ao crédito, por exemplo. Também é mais seguro em termos de negócio, visto que há um risco muito baixo de inadimplência”, destaca Piva.


Débito O estoque de cartões de débito emitidos cresceu 64% entre o 1º trimestre de 2002 e o 4º trimestre de 2007, passando de 111 milhões para 182 milhões de cartões.

Crédito O estoque de cartões de crédito emitidos passou de 39 milhões no 1º trimestre de 2003 para 118 milhões no 4º trimestre de 2007, crescendo aproximadamente 200% no período. FONTE: Relatório sobre a Indústria de Cartões de Pagamentos, 1ª edição, maio/2010.

Mais rigor para cheques n Os bancos estão obrigados a adotar procedimentos próprios para o fornecimento de cheques aos correntistas e criar mecanismos para inibir práticas como cancelamentos indevidos e uso de folhas de cheques roubadas. n As regras para o fornecimento de folhas de cheques devem fazer parte dos contratos e estar baseada nos seguintes aspectos: restrições cadastrais, histórico de ocorrências com cheques, suficiência de saldo, estoque de folhas de cheque em poder do correntista, registro no cadastro de emitentes de cheques sem fundos e regularidade dos dados e documentos de identificação do correntista, entre outros. n As normas já estão valendo para as novas contas e, no prazo de um ano, os bancos deverão estabelecer

novos contratos com os clientes que têm contratos anteriores da data que o regulamento entrou em vigência, a fim de contemplá-las. n É obrigatória a impressão da data de confecção nas folhas de cheques (mês e ano) o que criará mais um parâmetro de avaliação para aqueles que recebem o cheque e contribuirá para o controle do estoque de folhas de cheque mantido pelo correntista, evitando as folhas com data muito antiga. O prazo para as instituições financeiras cumprirem essa exigência é de seis meses. nA regra para sustação de cheques por furto, roubo ou extravio de folhas em branco mudou. Para a realização do procedimento, o cliente deverá, necessariamente, apresentar, no prazo de dois dias o Boletim de Ocorrência, para a comprovação da causa (furto/extravio). Com as novas medidas, não poderão ser anuladas a sustação e a revogação de cheques furtados, roubados ou extraviados, devolvidos pelo sistema de compensação. n É obrigatório que os bancos disponibilizem informações sobre as ocorrências relativas a um determinado cheque o que permitirá quem for recebê-lo saber, por exemplo, se o cheque está bloqueado por falta de confirmação de recebimento pelo correntista, ou se o documento está vinculado à conta de depósitos encerrados, entre outras ocorrências. n Em caso de inclusão do emissor do cheque no Cadastro de Cheques

sem Fundo (CCF), os bancos devem fornecer ao cliente, emissor de cheque, o nome completo e o endereço residencial e comercial do beneficiário – depositante – mediante a apresentação do cheque e autorização do beneficiário.

Mais informações A lei que cria o Cadastro Positivo foi publicada no dia 10 de junho, no Diário Oficial da União. Trata-se de um banco de dados que vai reunir os consumidores que têm históricos de bons pagadores. A lei nº. 12.414, que ainda precisa de regulamentação para disciplinar o funcionamento do sistema, é apontada como um instrumento que diminuirá o custo do crédito para quem mantém as contas em dia. Confira alguns destaques: n Não é permitido registro no cadastro de informações sobre origem étnica, opção sexual, saúde ou convicções políticas e religiosas. n As informações poderão contribuir para diminuir os custos do crédito para quem paga em dia. n Caso o consumidor deixe de pagar uma conta por um mês, por exemplo, isso não será motivo para sair do Cadastro Positivo. Mas a informação estará em seu histórico. n A permanência das informações no banco de dados é de 15 anos. n A entrada na lista é opcional. Para abrir Cadastro Positivo, é preciso que o consumidor dê autorização. n O consumidor terá acesso a quem consultou as informações.

O que muda com as novas regras do cartão de crédito Fatura

Tarifas*

Cartão básico

Como era

Como fica

Cada banco tinha sua própria regra. Algumas instituições exigem o pagamento de menos de 10% da fatura e deixavam o consumidor financiar o resto

Desde 1º de junho, o cliente está pagando, no mínimo, 15% da fatura. Em dezembro deste ano, o índice sobe para 20%

Existiam cerca de 80 tarifas diferentes

Os cartões passam a ter cinco tarifas: anuidade, emissão de 2ª via, saque, pagamento de contas no cartão, avaliação emergencial de limite de crédito

Não havia legislação sobre o tema

As instituições estão obrigadas a oferecer um cartão de crédito básico (nacional ou internacional) que deve servir apenas para pagamentos de compras, contas e serviços. Esse cartão não pode estar ligado a programas de benefícios (como programa de milhagens) e sua anuidade tem de ser menor que a dos demais cartões do mesmo emissor

*Medida só vale para os cartões emitidos a partir de 1º jun. 2011. Para os demais, vale a partir de junho de 2012. Fonte: Banco Central

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Especial

Prêmio Qualidade RS, uma conquista coletiva Os associados Sindilojas POA podem comemorar e sentir orgulho por fazer parte de um sindicato que tem excelência na organização de seus processos. A profissionalização da gestão é objetivo permanente para a conquista da Medalha de Bronze concedida pelo PGQP. Com isso todos ganham, especialmente o lojista que é representado por uma Entidade cada vez mais eficiente.

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umentar, em apenas quatro anos, o número de sócios efetivos em 124% é uma meta difícil de atingir para qualquer organização sindical hoje em dia. Por isso, esse é um dos dados do qual o Sindilojas POA se orgulha. O aumento no número de sócios vem junto com a satisfação destes que, atualmente, beira os 80% de avaliações positivas. Mas, tudo isso não aconteceu por acaso, não há mágica. Trata-se de muito trabalho, dedicação e visão estratégica. Os resultados – que cada associado pode verificar no dia a dia da Entidade e, por isso mesmo, aprova conferindo índices de avaliação majoritariamente positivos – devemse à melhoria nos processos decorrente da profissionalização da gestão e da busca pela qualidade. Essa visão passou de utopia à prática e encontrou no Programa Gaúcho da

Qualidade e Produtividade (PGQP) os subsídios necessários para ser bem-sucedida. “Desde o início desta gestão, em 2007, trabalhamos de maneira incansável para melhorar serviços, economizar tempo e otimizar recursos. Nessa busca pela profissionalização e, para encontrarmos nosso modelo de excelência, chegamos ao PGQP. Tudo isso vai ao encontro da missão do Sindilojas POA, de representar, defender e promover o desenvolvimento da classe lojista, com excelência em serviços, gerando benefícios e vantagens para categoria, associados e sociedade”, detalha o presidente do Sindilojas POA, Ronaldo Sielichow. A Medalha de Bronze recebida no 16º Prêmio Qualidade RS, no dia 05 de julho, é a coroação dessa dedicação coletiva de toda a equipe do Sindilojas POA para com seus as-


Trajetória Após a participação, por dois anos, no Sistema de Excelência em Gestão Sindical (Segs) promovido pela Fecomércio RS, a diretoria do Sindicato sentiu confiança para levar adiante a gestão buscando um reconhecimento externo, conforme relata Allegretti. “A Entidade aderiu ao PGQP em 2009. Em 2010, participamos do processo de avaliação e, em 2011, inscrevemo-nos no Prêmio da Qualidade”. Participar do Prêmio Qualidade RS significa colocar à prova a gestão da organização em oito critérios: Liderança, Estratégias e Planos, Clientes, Sociedade, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados. Para concorrer, o Sindilojas POA passou pelo Sistema de Avaliação que consiste em treinamento, autoavaliação e avaliação externa. Elaborou o Relatório da Gestão e recebeu a visita dos examinadores-observadores. O julgamento foi realizado por uma comissão de juízes.

Prática Para alcançar objetivos tão grandiosos, que vão da profissionalização da gestão e chegam ao Prêmio da Qualidade RS, o Sindilojas POA mergulhou na metodologia proposta pelo PGQP. Durante dois anos, foram realizadas diversas atividades focadas em objetivos bem definidos. Em linhas gerais, foi um trabalho interno que resulta na qualidade da gestão e hoje se reflete na Entidade como um todo, especial-

mente na relação com o associado e na imagem da instituição. A equipe de 48 colaboradores do Sindicato foi toda envolvida, algo fundamental para o sucesso da caminhada em busca da qualidade total em todos os processos, como observa Allegretti. “Além da capacitação, nossos colaboradores passam a entender a necessidade de definir políticas, de descrever os processos, dentre outros. Trata-se da consciência das pessoas sobre o todo, da participação e da colaboração. É a disseminação das informações e, para isso, foi fundamental o Plano de Endomarketing”, diz o superintendente, destacando a importância do trabalho, que teve diagnóstico e planejamento da Agência de Endomarketing HappyHouse Brasil e implantação a cargo da área de Comunicação e Marketing do Sindicato. “A principal necessidade foi a de alinhar o pensamento das pessoas em torno da estratégia da Entidade, que é ter uma gestão profissional e, com isso, fazer a diferença. A ideia é fazer com que todos tenham uma visão compartilhada dos serviços que prestam; quem deve ser beneficiado com isso. Assim, os serviços prestados pelo Sindilojas ganharão em qualidade e intensidade”, explica a especialista da HappyHouse, Analisa Medeiros. No esteio das políticas institucionais e do próprio Plano de Endomarketing, o Sindicato também ganhou um Código de Ética. “É importante para esclarecer o modelo comportamental primado pelo Sindilojas POA. Os valores institucionais são trabalhados nesse código para que a cultura da Entidade seja assimilada e incorporada no trabalho diário dos colaboradores”, enfatiza Allegretti, destacando também a formação da Comissão dos 5S e a criação do manual Estilo Sindilojas como fundamentais para a qualificação da gestão. Todas essas ações e instrumentos tiveram de ser criadas,

explicadas e implantadas de forma consistente a partir, inclusive, de bases teóricas, de acordo com o PGQP, como Excelência em Organização e Planejamento Estratégico. Para tanto, os encontros de imersão foram extremamente importantes. “A imersão beneficia a integração das equipes, propicia a sinergia e o compromisso entre pessoas e áreas. Ainda, proporciona o conhecimento da realidade de cada área, metas, objetivos e, assim, fundamentalmente, entender se o sindicato está no caminho certo”, explica Allegretti.

Reconhecimento A Premiação com a Medalha de Bronze no Prêmio Qualidade RS deste ano significa muito mais que um atestado de dever cumprido. A própria participação do Sindilojas POA é algo que merece destaque, como avaliza o secretário executivo do Programa, Luiz Pierry. “É um ganho muito grande para a causa da qualidade. O PGQP é um patrimônio dos gaúchos e ter a adesão de entidades como o Sindilojas POA nos aponta que estamos indo na direção certa em busca da qualidade de vida Foto: Mathias Cramer/temporealfoto.com

sociados. De acordo com o superintendente da Entidade, Márcio Allegretti, a conquista motiva a busca de padrões ainda mais altos de qualidade. “Estamos passando por um momento de transformação provando que o sindicato tem gestão profissional. O associado percebe isso na construção diária.”

O presidente do Sindilojas Ronaldo Sielichow comemora a Medalha de Bronze do PGQP

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das pessoas de nosso Estado. Orgulha-nos ter o reconhecimento e a confiança de uma Entidade que representa 16 mil empresas em sua região”, destaca. Para o Sindicato, a Medalha não foi uma surpresa, mas o reconhecimento de um trabalho consistente que vem sendo realizado de forma sistemática, como comemora Sielichow. “É o reconhecimento externo do trabalho realizado por uma diretoria engajada e um grupo de colaboradores comprometidos em fazer de nosso Sindicato referência nacional em entidade patronal. Quando se tem essa soma de fatores, a conquista do Prêmio se torna algo natural, que nos enche de orgulho e convicção para seguirmos no caminho da excelência, com um novo desafio rumo ao Troféu Bronze do PGQP”. O potencial do Sindilojas POA é reconhecido pelo diretor executivo do PGQP. “Sabemos que conquistas na área da qualidade, dentro de uma organização, são fruto de um trabalho em equipe que envolve todos aqueles que podem contribuir com as melhorias, independente dos ramos de atuação de cada um. Além desse reconhecimento, é muito importante ressaltar os resultados já obtidos por essas e outras iniciativas. Os índices de satisfação dos associados são crescentes e demonstram esses avanços conquistados. Além disso, também foi observado o aumento de associados que, proporcionalmente, está maior que nos outros anos, demonstrando, assim, o interesse de outras empresas em contar com os serviços e participar das ações viabilizadas pelo Sindilojas POA. Analisando o envolvimento de toda a equipe e os resultados obtidos, podemos ter a convicção de que a Medalha Bronze foi muito mais do que merecida. Esperamos que essa conquista sirva de motivação para saltos ainda maiores”, parabeniza Pierry.

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Imersão com colaboradores e diretoria

Encontro de imersão para Planejamento Estratégico 2011-2020: apresentação de indicadores e planos de ação por área, entrega de novos crachás com missão, visão e valores do Sindicato e palestra sobre excelência em organização.

Endomarketing O Plano de Endomarketing do Sindilojas POA tem por base o planejamento conceitual e o criativo, promovendo uma associação do posicionamento interno com os valores da Entidade que já vinham sendo trabalhados no Planejamento Estratégico. Entre os principais pontos estão: n abordagem da missão, visão e valores da instituição, com foco na implementação cultural; n demonstração da expectativa e da confiança que a gestão deposita na equipe do

Estilo Sindilojas

O Estilo Sindilojas é um manual que orienta os colaboradores do Sindicato sobre as práticas de gestão e de procedimentos formais institucionais.

Sindicato na consolidação dos seus projetos de gestão; n criação de canais sistemáticos de comunicação interna para veiculação de informações sobre os projetos de gestão.

Comissão 5S

A Comissão dos 5S é formada por colaboradores e se reúne a cada 15 dias. O objetivo é debater as condições de trabalho e possíveis melhorias. Sugere métodos de organização, limpeza, saúde ocupacional, entre outros.

Mais qualidade na Federação Das 147 organizações premiadas, 35 são integrantes do Sistema FeComércio-RS. Medalha Bronze: Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios de Porto Alegre, Sindicato do Comércio Varejista de Gravataí, Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre Troféu bronze: Federação do Comércio de Bens e Serviços do Estado do RS, Hotel SESC Torres, SENAC – Carazinho, SENAC 24 horas, SENAC Cachoeira do Sul, SENAC Caxias do Sul, SENAC Erechim, SENAC Ijuí, SENAC Novo Hamburgo, SENAC Santa Rosa, SENAC Santana do Livramento, SENAC Taquara, SENAC Tramandaí, SESC Comunidade, SESC Santa Maria, SESC Vale do Gravataí Troféu prata: Faculdade de Tecnologia SENAC-RS, Faculdade SENAC-RS, SENAC Bagé, SENAC Lajeado, SENAC Passo D´Areia, SENAC Pelotas, SENAC Rio Grande, SENAC Santa Cruz do Sul, SENAC Santa Maria, SESC Camaquã, SESC Erechim, SESC Passo Fundo, SESC Pelotas, SESC Santa Rosa, SESC Santo Ângelo

Código de Ética n O Código de Ética do Sindilojas é um documento com 20 páginas. Nele constam os objetivos, os preceitos éticos e a orientação de conduta aos colaboradores do Sindicato; tudo com base na missão, visão e valores da Entidade.

Objetivos

Preceitos éticos

n Ser a referência formal para a orientação quanto ao comportamento dos colaboradores do Sindicato, no que diz respeito aos relacionamentos com as partes interessadas; n Oferecer um padrão para a tomada de decisão, tanto no julgamento quanto na ação a ser desenvolvida; n Criar uma imagem positiva da Entidade para as suas partes interessadas, contribuindo para um ótimo nível de satisfação interna.

n Respeito à individualidade das pessoas e à hierarquia; n Zelo pela imagem e pelo patrimônio do Sindilojas POA; n Cumprimento do estatuto social e das normas da Entidade; n Proceder com honestidade nos processos; n Atuar com transparência, buscando o melhor resultado para o Sindilojas; n Ter responsabilidade social e para com o meio ambiente.


Mercado

Comércio eletrônico: uma realidade Com crescimento de mais de 30% ao ano, o

e-commerce consolida-se no mercado

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ntes visto como “negócio do futuro” e até com um pouco de desconfiança, o e-commerce – ou comércio eletrônico – deixou de ser apenas um setor promissor para se tornar uma realidade no mercado brasileiro. Dados da Fundação Getúlio Vargas¹ mostram que o segmento faturou 14,8 bilhões em vendas no ano de 2010, o que representa um terço de todas as transações entre varejo e consumidores feitas no Brasil. O ano foi recorde nas vendas de produtos on-line, atingindo 35% de crescimento em relação a 2009. Para Eduardo Oliveira, diretor geral da F1 Soluções, empresa especializada em soluções de comércio eletrônico, a perspectiva é que esse cenário só venha a melhorar. “Nos últimos três anos o crescimento tem sido sempre superior a 30% ao ano. A perspectiva para 2011 é de superar esse índice”, afirma. O especialista acredita que a con-

solidação desse mercado no País decorre do maior acesso à internet – atualmente, mais de 70 milhões de brasileiros são usuários da rede² –, número que deve aumentar com a implantação do plano de Banda Larga do Governo Federal. “As pessoas estão cada vez mais sem tempo. A compra pela internet é cômoda e se ajusta à rotina corrida”, justifica. Eduardo Oliveira aconselha os lojistas a aproveitarem essa oportunidade. “Aqueles que ainda não entraram nesse segmento podem ficar para trás”, previne. O empresário e diretor suplente do Sindilojas POA Eduardo Igor, atento à demanda, vai implantar em breve a loja virtual da Ferragem Igor. “O mercado está exigindo isso. Vejo que outras empresas do mesmo ramo já entraram nesse meio. Por isso, implantamos um site com o catálogo dos nossos produtos e estamos nos aprimorando para co-

meçar a vender pela internet”, conta. Eduardo Igor está confiante nos resultados: “Além de atender essa demanda, podemos captar novos clientes, não só do Estado, mas de todo o Brasil”. Para os interessados em entrar no comércio eletrônico, o diretor geral da F1 Soluções destaca a importância de elaborar um plano de negócios. “Assim como a loja física, o e-commerce precisa de um planejamento profundo. Não dá pra achar que é só criar o site e sair vendendo”, explica. Itens como gastos com mídia, formas de pagamento, análise de custos, política de prática de preços, ferramentas de certificação digital e, principalmente, logística devem receber atenção especial do lojista que quer vender no mercado eletrônico. Segundo Oliveira, “é bom procurar trabalhar com ferramentas que já tenham histórico no e-commerce e com empresas que já têm experiência na área”. ¹ Dados da 13ª edição da Pesquisa FGV-EAESP. ² Dados do Instituto Ibope Nielsen Online

O comércio móvel Conhecida por antecipar tendências e apresentar o que há de mais novo no setor do varejo, a convenção anual da National Retail Federation (NRF), realizada no mês de janeiro em Nova Iorque, apontou inovações para o mercado do comércio eletrônico. O vice-presidente de Comunicação e Marketing do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Penna Rey, destacou a mudança da plataforma tecnológica: “O que chamou a atenção é que lá não usam mais o termo e-commerce, agora é m-commerce – abreviação de mobile commerce (comércio móvel) –, pois a tendência são as compras pelos smartphones e tablets. Apesar de avaliar que ainda vai levar algum tempo para a tecnologia se popularizar no Brasil, Penna Rey acredita que esse é o caminho do comércio. “A Geração Y nasceu com o computador, consome mais, e costuma pesquisar mais sobre os produtos, inclusive em fóruns na internet antes de comprar em lojas virtuais ou físicas”, afirma.

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Foto: Divulgação

Responsabilidade Socioambiental

Sua empresa pode ser sustentável Segundo especialista, empresas gaúchas desenvolvem poucas ações para reduzir a emissão de gás CO2

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á décadas cientistas e ambientalistas alertam e segmentos da sociedade fazem movimentos na tentativa de mudar o rumo das ações destrutivas do Homem sobre a Terra. Conferências foram realizadas, tratados e acordos foram assinados, pois, de uma forma ou de outra, todos estão envolvidos e têm sua parcela de responsabilidade. Com o objetivo de identificar as ações de redução de emissões dos gases causadores do efeito estufa (entre eles o gás carbônico) que vêm sendo adotadas por empresas e em toda a sua cadeia produtiva, a Enerbio Consultoria que fornece assessoria na obtenção e comercialização dos diversos ativos existentes no mercado de carbono, realizou a pesquisa Climate Change x Empresas no RS. Foram aplicados questioná-

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rios a 92 proprietários, diretores e funcionários que ocupam cargo de gerência e supervisão de empresas de diferentes portes, com atuação em 19 setores econômicos, associadas ao Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul e à Câmara Americana de Comércio. As respostas indicam que as empresas gaúchas ainda têm um longo caminho a trilhar rumo ao desenvolvimento sustentável. O dado de que apenas 15,2% das empresas afirmam conhecer os riscos e as oportunidades impostas pela intensidade de Gases do Efeito Estufa (GEE) ou o fato de que somente 25% das empresas entrevistadas desenvolvem inventário de emissões de gases confirmam a conclusão. O diretor da Enerbio, Eduardo Baltar, observa que empresas de varejo ainda estão em estágios

iniciais de desenvolvimento de uma estratégia climática. “Nesse setor (quatro empresas responderam à pesquisa), os impactos sobre a reputação da marca e sobre a eficiência dos negócios são os fatores colocados como importantes para o desenvolvimento de ações que visem a redução da emissão de gases e poucas vêm sendo implantadas. A pesquisa destacou que duas empresas do varejo estão desenvolvendo análise de ciclo de vida do produto, o que demonstra uma tentativa de conhecer os impactos ambientais dessa trajetória”, analisa Baltar. De acordo com o consultor, apesar de proporcionar, em geral, menos emissões de carbono que indústrias, empresas do varejo também emitem o gás em diversas atividades. “O consumo de energia, uso de condicionadores de ar, logística de produtos, gerador próprio de energia, geração de resíduos sólidos, entre outros, são atividades que resultam na emissão dos GEE”, detalha Baltar, chamando atenção sobre o passo seguinte, para a mudança de postura da organização. “Uma boa forma de começar é fazer um diagnóstico das emissões de carbono, por meio de um inventário. Esse levantamento é a quantificação das emissões que a empresa proporciona em determinado período. No varejo, a logística de entrega ou de compra de produtos pode ser um dos principais fatores”, exemplifica Baltar. A redução ou compensação de emissão de GEEs é uma postura ética e que só tem a trazer bons resultados a todos, como sintetiza Baltar. “Além da contribuição para o meio ambiente, o varejo pode, por meio de campanhas de divulgação de suas ações de redução de emissões, contribuir para a conscientização dos clientes e da sociedade, gerando atitudes proativas no consumidor”, finaliza.


Cultura

8ª Bienal do Mercosul questiona territorialidade e identidade Mostra acontece de 10 de setembro a 15 de novembro em vários espaços da Capital

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orto Alegre recebe, a partir do dia 10 de setembro, mais uma edição da Bienal do Mercosul – mostra internacional de arte contemporânea que acontece a cada dois anos na Capital. Intitulado “Ensaios de Geopoética”, o evento aborda alternativas às noções de territorialidade, nação e identidade. Segundo o curador-geral, José Roca, “a maioria dos artistas questiona a validade da ideia contemporânea de nação, além de discutir as relações entre as condições políticas e geográficas, o posicionamento entre o regional e o global, as rotas de circulação e o intercâmbio de capital simbólico”. O evento, que reúne trabalhos de 107 artistas de 34 países, vai se estender pelo Rio Grande do Sul, leFotos: Cristiano Sant’Anna/indicefoto.com

vando artistas, obras e exposições a mais de 10 cidades. “A ideia de território é utilizada como uma estratégia de ação, mais que só um tema, em projetos como Cadernos de Viagem, Cidade Não Vista, Continentes ou o Além Fronteiras, que envolvem viagens e deslocamentos pelo Estado e por Porto Alegre”, explica José Roca. Outro destaque da 8ª Bienal do Mercosul é a Casa M (rua Coronel Fernando Machado, 513), espaço de encontro para a comunidade artística e para o público, que propõe o diálogo e o intercâmbio de ideias, que já está aberta ao público, de segunda a sexta-feira, das 12 às 20 horas, e aos sábados, das 10 às 18 horas. Em Porto Alegre, serão realizadas as exposições Geopoéticas e Cadernos de Viagem, no Cais do Porto; Além Fronteiras, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) e a exposição do artista homenageado, o chileno Eugenio Dittborn, no Santander Cultural. Além disso, nove locais do Centro Histórico da Capital - como o Observatório Astronômico da UFRGS, a cúpula da Casa de Cultura Mário Quintana, o Aeromóvel, a Escadaria João Manoel, entre outros - vão abrigar a exposição Cidade Não Vista, que chama a atenção para lugares que habitualmente não são percebidos pela população. O evento, promovido pela Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, transformou o Brasil em referência internacional nas artes visuais, além de promover a integração dos países que fazem parte do Mercosul por meio da arte e

fomentar a arte latino-americana. Entretanto, não há relação direta, administrativa ou financeira, entre o grupo econômico do Mercosul e a Bienal. “Sempre houve a vontade de que Porto Alegre fosse o eixo do Cone Sul, de modo que ter o nome do tratado de livre comércio foi uma decisão geopolítica”, afirma Roca. Além disso, segundo o curador, a Bienal tem sido mais bem-sucedida em assegurar a integração regional e a livre circulação de bens culturais, artistas e discursos do que o tratado em assegurar fronteiras livres e fácil circulação de bens de capital.

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Gestão - Azenha

Shopping a céu aberto Comércio de rua sobrevive no Bairro Azenha e caracteriza-se pela variedade

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Foto: Milton Moraes

enário da história de “Camilo Mortágua”, um dos romances mais famosos do escritor Josué Guimarães, a Azenha é uma das principais vias de passagem de Porto Alegre e também um tradicional bairro varejista, onde ainda sobrevive o comércio de rua. A oferta de produtos na região é bastante variada: abrange briques, brechós, lojas de calçados e vestuários, marmorarias, locadoras, farmácias, pet shops e também o comércio de linha branca - eletrodomésticos de maior porte, como geladeira, fogão, micro-ondas e freezer -, que também é forte no bairro. Segundo Cristiane Estigarribia, diretora de comunicação da Associação Nova Azenha, o bairro tem espaço para todo tipo de comércio. “A maior prova disso é que grandes redes de varejo estão abrindo filiais no local”, diz. A Associação propõe o Projeto de Revitalização da Azenha, que visa ampliar o potencial comercial e recuperar a identidade

A ponte da Azenha viabilizou o comércio do bairro, além de fazer melhorias na infraestrutura da região. “O objetivo é transformar a Azenha - um bairro de A a Z - em um shopping a céu aberto”, revela Cristiane. Guilherme Dias, um dos donos da Plásticos Azenha - loja que comercializa produtos para estofamento há 33 anos no bairro - está otimista com o projeto. “Tenho uma excelente expectativa com a revitalização da região. Acredito que com isso o comércio tende a se fortalecer”, explica. Para o empresário, as mudanças na infraestrutura não devem alterar a característica do comércio da região. “A Azenha está

A meta é que a revitalização da região ocorra antes da Copa de 2014

há anos nesse sistema do comércio de rua, não acredito que isso vá mudar”, diz. O Projeto de Revitalização da Azenha está sendo estudado com a Secretaria Municipal de Coordenação Política e Governança Local (SMGL) em conjunto com outras secretarias para definir ações e prazos. A meta é que a revitalização aconteça antes da Copa do Mundo de 2014. O desenvolvimento A origem do bairro Azenha remete à figura de Francisco Antônio da Silveira, um açoriano que chegou a Porto Alegre na metade do século XVIII e instalou-se à margem do arroio Dilúvio, nas proximidades de onde atualmente localiza-se o hospital Ernesto Dornelles. A construção, nesse local, por volta de 1760, de uma máquina para moer trigo – uma azenha – transformou Silveira no “Chico da Azenha” e batizou a região. O açoriano ergueu uma ponte sobre o arroio Dilúvio para viabilizar o deslocamento entre as margens, visando ao desenvolvimento de suas atividades comerciais. A Azenha hoje Segundo dados* do Observatório de Porto Alegre, a Azenha tem 10.475 habitantes, que representam 0,77% da população da capital. Com área de 1,15 km², representa 0,24% da área do município, sendo sua densidade demográfica de 9.108,70 habitantes por km². A taxa de analfabetismo é de 1,7% e o rendimento médio dos responsáveis por domicílio é de 11,5 salários mínimos.* * Os dados referem-se ao Censo do ano 2000. As informações do Censo 2010 ainda não foram divulgados pelo IBGE.

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Artigo * por Rubens Sant´Anna Neto *

A era do Shopper

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e você é varejista ou fabricante e ainda não ouviu falar em Shopper, é hora de atualizar seus conceitos. Mas afinal, quem é o Shopper? É quem está na frente das gôndolas, tomando a decisão de compras. Qual a diferença entre Shopper e consumidor? O consumidor, figura central do processo de marketing, já foi estudado, analisado, desmistificado. É ele quem utiliza os produtos. A diferença básica entre ele e o Shopper é que este último pode ou não ser o consumidor. Porém, é necessariamente o comprador. Qual a grande mudança, o grande paradigma a ser quebrado? A imensa maioria das empresas, seja varejista, seja fabricante, entende que

o trabalho de comunicação realizado para o consumidor é suficiente para conquistar o Shopper. Longe disso. A principal pergunta que você deve se fazer: quem decide as compras do produto é a mesma pessoa que o utiliza ou é alguém que compra por ela? Respire fundo, observe e reflita. Você irá perceber que pode haver centenas de Shoppers na sua loja e poucos consumidores. E a comunicação da sua loja está calibrada para falar com os últimos... Resultado: o merchandising, a exposição, a sinalização, enfim, todo o composto de sua loja, pode estar sendo menos eficiente do que poderia, pois simplesmente não salientou os atributos mais relevantes na decisão de compra. Para conhecer o

Shopper, é preciso estudar sua árvore de decisão. Você conhece a árvore de decisão do Shopper nas diferentes categorias da sua loja? Não há fórmula mágica, e sim trabalho duro. Observar é a melhor ferramenta. Reagrupar produtos, verificar se esse novo arranjo impactou as vendas. Sua loja está organizada por produtos, marcas, cores ou estilo? Qual o critério de exposição dos itens? Preço, tamanho, cor? É fácil identificar as novidades, os lançamentos? A nova era coloca o Shopper como figura central do processo de gerenciamento por categorias e merchandising no ponto de venda. E, para isso, indústria e varejo precisam mais do que nunca trabalhar em conjunto. * Empresário e Professor da ESPM rubens@santannainamoto.com.br

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Conecs

Mobilização por mudanças no Supersimples Fotos: Divulgação Sindilojas

César Albuquerque (Sindilojas BH), Ronaldo Sielichow (Sindilojas POA), Fátima Pelaes (Dep. Federal PMDB), Nadim Donato (Sindilojas BH), Juedir Texeira (Sindilojas RIO), Gilza Gois (Alshop SE), Eduardo Di Pietro (Sindilojas SP) e Ricardo Galdino (Conecs)

Senadora Ana Amélia Lemos cumprimentou o presidente do Conecs, Ronaldo Sielichow Conheça o Conecs: www.conecs.org.br.

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Conselho Nacional de Entidades de Comércio em Shopping Centers (Conecs) participou do seminário de mobilização para a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 591/10, no Plenário 1 anexo II da Câmara dos Deputados, em Brasília, no dia 29 de junho. O evento foi promovido pela frente parlamentar, em conjunto com a Comissão de Finanças e Tributação e a Subcomissão Permanente das Micro e Pequenas Empresas da Câmara dos Deputados. O projeto prevê reajuste de 50% nas faixas e limites de enquadramento do Supersimples e mudanças na sistemática de cobrança do ICMS por meio da substituição tributária, que deve ocorrer ape-

nas nos produtos sobre os quais incide o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Com a modificação, o teto de faturamento anual seria ampliado para R$ 3,6 milhões. Também as categorias de serviço seriam ampliadas e a folha de pagamento sofreria desoneração. “São antigas reivindicações de lojistas de todo o Brasil, e os parlamentares sinalizaram positivamente em relação às mudanças”, comemora o presidente do Conecs e do Sindilojas POA, Ronaldo Sielichow. Na ocasião, os integrantes do conselho tiveram a oportunidade de contatar diversos parlamentares, dentre eles, a senadora Ana Amélia Lemos (PP/RS) que manifestou amplo apoio à aprovação do Projeto de Lei.


Entidade

Missão Empresarial à China oportuniza negócios para lojistas

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ara quem tem interesse em negociar com o maior exportador mundial, o Sindilojas Porto Alegre promove a 3ª Missão Empresarial à China com o objetivo de oportunizar o contato dos lojistas com futuros fornecedores. A viagem acontece em outubro e apresenta aos comerciantes do Rio Grande do Sul a 110th Canton Fair, maior feira de importação e exportação da China, na cidade de Guangzhou, que conta com a participação de 210 países, 23 mil expositores e 57 mil estandes em uma área de 1.130.000 m². Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as importações brasileiras somaram US$ 48,1 bilhões no primeiro trimestre de 2011, resultado recorde no país. Nesse mesmo período, a China ultrapassou os Estados Unidos e se tornou o principal país fornecedor de produtos e parceiro comercial do Brasil. Roberto Zimmer, diretor adjunto de Relações Internacionais

do Sindilojas Porto Alegre, acredita que “o estreitamento comercial entre o Brasil e a China tem facilitado essas transações, possibilitando a abertura na importação, suprindo as necessidades das pequenas e médias empresas”. O vice-presidente Financeiro do Sindilojas POA, Marco Antônio Belotto, afirma que esta é uma ótima oportunidade de fazer bons negócios. “Na feira há uma grande quantidade de expositores. Um lojista de roupas, por exemplo, terá contato com centenas de fornecedores, verá a qualidade dos produtos, os preços, e poderá negociar com os chineses”, explica. Ele acrescenta que os resultados são sempre positivos. “Empresas que foram a outras edições já estão fazendo negócios com a China, importando produtos de lá”. Este ano, o Sindicato oferece condições de pagamento facilitadas aos associados, financiando o valor da viagem em 10 vezes sem juros. Os participantes serão

Canton Fair está na 110ª edição

divididos em dois grupos, de acordo com o segmento de atuação, e visitarão fases distintas da 110th Canton Fair. O primeiro grupo, que irá no dia 19 de outubro e retornará dia 31 do mesmo mês, contempla as áreas de móveis, decoração, artesanato, produtos de estética e higiene e cama, mesa e banho. Já o segundo, com viagem de ida marcada para 27 de outubro e volta dia 8 de novembro, é do segmento de vestuário, roupas íntimas, artigos esportivos, produtos em couro, calçados, tecidos, tapetes, produtos alimentícios e aparelhos médicos e hospitalares, entre outros. A organização da Missão é da China Invest Consultoria Empresarial, especializada em intercâmbio econômico, que acompanhará os grupos durante a viagem para uma melhor efetivação de contatos comerciais. Paulo Machado, gerente de projetos da China Invest, explica como é feito o acompanhamento: “Verificamos o que o cliente quer, o que ele está procurando e apresentamos os fornecedores desses produtos, que acabam fechando negócios de importação”, conta Paulo. Fotos: Divulgação

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Artigo * por Eduardo Plastina

Tributação do comércio eletrônico

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ão é novidade que o comércio não presencial, pelo qual os consumidores adquirem as mercadorias de modo remoto, tem crescido significativamente nos últimos anos. Praticado durante longo período por intermédio dos catálogos comerciais e das operações de televendas, essa forma de aquisição de mercadorias vem assumindo protagonismo cada vez maior nos hábitos de compra contemporâneos, sobretudo em virtude do avanço da internet como canal de comercialização. Esse quadro de aquecimento do comércio eletrônico apresenta reflexos tributários relevantes. Isso porque dentro da sistemática do ICMS o titular do tributo incidente sobre a venda ao consumidor final, quando este não é contribuinte do referido tributo, é sempre o Estado de origem da mercadoria, o que faz com que naquelas aquisições de mercadorias pela internet, em que o consumidor se encontra em um Estado e o site/vendedor tem sede em outro, é este último

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ente tributante que ficará com todo o ICMS incidente sobre a venda, sem qualquer proveito ao Estado de destino da mercadoria e onde reside o consumido/adquirente. Em função desse contexto, os Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia e Sergipe, além do Distrito Federal, decidiram, em princípio de abril último, assinar o Protocolo ICMS nº 21, determinando que sempre que consumidor final residente em seus territórios adquirir mercadoria ou bem de forma não presencial por meio de internet, telemarketing ou showroom, procedentes de outras unidades da Federação, será cobrada pelo Estado de destino a diferença entre a alíquota interna e a alíquota ordinariamente aplicável à operação interestadual com o Estado de origem. Ocorre, porém, que essa alternativa encontrada pelos mencionados Estados para tentar solucio-

nar a perda de arrecadação com o crescimento das aquisições de mercadorias provenientes de varejistas sediados em outros Estados, proporcionada pelos canais de venda remota, sobretudo internet, não encontra subsídio no sistema jurídico-tributário brasileiro e acaba por promover indevidamente a dupla tributação da mesma operação de circulação de mercadoria. Não se questiona que talvez a sistemática constitucional de cobrança do ICMS não se compatibilize com a nova realidade das operações comerciais, porém essa circunstância, por si só, não serve de justificativa para dotar de validade a cobrança indevida de ICMS por parte dos Estados de destino nas operações realizadas por consumidores finais não contribuintes do tributo. No caso, se a regulação jurídica é considerada de alguma forma em descompasso com o estágio atual das atividades comerciais, então o caminho correto é propor, dentro da legalidade e respeitando a segurança jurídica dos contribuintes, a alteração da Constituição Federal e da legislação, por intermédio do procedimento hábil para tanto. *Advogado do escritório Souza, Berger, Simões e Plastina - Advogados plastina@sbsp.com.br


Gastronomia

- Grupo Riversides

Foto: Divulgação

Bisque de camarão é simples é fácil de fazer

Inverno é sopa! Considerada por pesquisadores da gastronomia como o prato mais antigo do mundo, a sopa é uma das grandes pedidas para aquecer os dias frios de inverno. Em sua maioria, os caldos são refeições de digestão fácil e confecção simples – daí o surgimento da expressão “é sopa” para designar algo que não tem complicações. Para fugir do lugar-comum e das receitas de sempre, o chef Luciano Fernandes, do Grupo Riversides, dá a dica de um prato mais elaborado e muito charmoso. Trata-se do bisque, ou seja, uma sopa espessa que pode ter como base legumes, verduras, frutos do mar ou carne. Então, prepare-se para o Bisque de Camarão (*)!

Bisque de Camarão Ingredientes n 1/2 kg de camarão n 1 cenoura picada n 1 cebola picada n 1 litro de caldo de peixe n 1 folha de louro n Sal e pimenta do reino n 2 colheres de sopa de manteiga n 3 colheres de sopa de farinha de trigo n suco de 1/2 limão n 1/4 de xicará de creme de leite n 1/3 de vinho branco seco Modo de preparo: n Limpe os camarões e reserve as cascas. n Corte os camarões em pedaços. n Ponha as cascas, os legumes e o caldo, as ervas e o tempero numa panela. Cubra e cozinhe. Coe e reserve o líquido. n Derreta duas colheres de sopa de manteiga, junte a farinha de trigo e cozinhe de 2 a 3 minutos. Tire do fogo e vá juntando aos poucos e mexendo sempre o caldo. n Deixe ferver, abaixe o fogo e cozinhe até que engrosse, mexendo. Cozinhe por mais 3 minutos. n Junte o camarão, o caldo de limão, o creme de leite e o vinho. Cozinhe por mais 3 minutos. (*) O prato é servido no Riversides Shikki Cafe

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Sindinews

Atenção para o Ponto eletrônico A partir de setembro entra em vigor a Portaria nº 1510/2009 do Ministério do Trabalho e Emprego, que regulamenta o uso do Registro Eletrônico de Ponto (REP). Deve-se lembrar que o juiz Volnei de Oliveira Mayer, da 23ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, tomou decisão favorável ao mandado de segurança de autoria do Sindilojas POA, sobre a impressão de comprovantes

do REP. Com a decisão, os lojistas não são obrigados a fazêlo. É importante ressaltar que as empresas representadas pelo sindicato ficam dispensadas da impressão dos comprovantes, mas ainda devem cumprir o restante da normativa ministerial. Até o fechamento desta edição não havia informações oficiais sobre prorrogação ou queda da referida portaria.

Fotos: Divulgação Sindilojas

Presidente aborda gestão sindical em evento no CRA-RS

A história do comércio

Ronaldo Sielichow e Eduardo Bueno Em julho, foi oficializada a produção do livro que vai marcar, em 2012, os 75 anos do Sindilojas Porto Alegre. A publicação que vai contar a história do comércio na Capital é assinada pelo escritor gaúcho Eduardo Bueno. Se você conhece histórias e/ou tem fotos que sejam relevantes para o relato, entre em contato com o Sindicato pelo telefone 30258300 ou pelo e-mail marketing@sindilojaspoa.com.br

Conquistando o consumidor A busca pela excelência no Sindilojas Porto Alegre e os resultados que a profissionalização dos processos vem trazendo para a classe lojista foram abordados na palestra “O Papel do Administrador na Gestão Sindical”, ministrada pelo presidente do Sindicato, Ronaldo Sielichow, no Conselho Regional de Administração do Rio Grande do Sul (CRA-RS), no dia 17

de junho. A apresentação integrou o evento mensal CRA-RS Recebe, promovido pelo Conselho para a discussão de boas práticas, debates e atualização profissional. No encontro com os administradores, Sielichow, que também é graduado em Administração de Empresas (UFRGS), apresentou o conjunto de ações desenvolvidas pelo Sindicato dos lojistas.

Novos diretores O Sindilojas Porto Alegre conta com dois novos diretores adjuntos. Diretora de Cosméticos: Mariana Pimentel – O Boticário Diretor de Relações Internacionais: Roberto Zimmer – Zimmer

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A última edição do Café com Lojistas, no dia 20 de julho, contou com a palestra do professor da ESPM e consultor de Trade Marketing, Rubens Sant’Anna, que abordou o tema “Como conquistar o consumidor no ponto de venda”. Sant’Anna é especialista em Branding e Psicologia do Consumidor. A próxima edição do Café com Lojistas acontece no dia 10 de agosto, saiba mais em www.sindilojaspoa.com.br.


Fotos: Divulgação Sindilojas

Qualifique-se como gerente

Márcio Allegretti, Luiz Carlos Bohn (Fecomércio-RS), Ronaldo Sielichow e Daniel Casais.

16º Prêmio Qualidade RS

Colaboradores e diretoria do Sindilojas Porto Alegre prestigiaram a entrega do 16º Prêmio Qualidade RS, onde o Sindicato foi reconhecido com a Medalha Bronze.

Eduardo Tevah O Sindilojas Porto Alegre oferece novamente uma ótima oportunidade de capacitação para profissionais do varejo. O exclusivo programa de Imersão em Gerência de Loja, ministrado por Eduardo Tevah, acontece no dia 15 de agosto, das 8h30min às 17h30min, no auditório Henrique Gerchmann (Rua dos Andradas, 1234 – 9º andar). As últimas edições foram sucesso de público. Inscrições podem ser feitas até 12 de agosto, pelo telefone 3025.8300 ou pelo e-mail comercial@sindilojaspoa.com.br. Para mais informações, acesse www.sindilojaspoa.com.br

Sindicato recebe vereadora Sofia Cavedon No dia 19 de julho a reunião de diretoria do Sindilojas Porto Alegre contou com a participação da presidente da Câmara Municipal da Capital, vereadora Sofia Cavedon (PT). No encontro Sofia respondeu as dúvidas dos diretores e sinalizou que a Casa está à disposição para receber demandas dos lojistas.

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Associadas Fotos: Milton Moraes

Tradição e requinte em couro

G

entileza e qualidade são predicados que definem o conceito Finezza de comércio. Há 27 anos no mercado, a loja de artigos em couro conquistou não só uma clientela fiel e de bom gosto como também se consolidou como referência de bom atendimento. Idealizada e gerenciada até hoje por seus proprietários, Gilmar Camps Issler e Dinah Silveira Issler, a loja já teve quatro filiais na Capital e, atualmente, funciona no endereço-matriz (Frederico Link, 32). “Os clientes sempre nos encontram, nos acompanham. Continuam conosco, pois na Finezza não fazemos apenas clientes, mas amigos. Temos uma clientela fiel e de muita classe”, comenta Dinah, destacando

A Finezza dispõe de artigos em couro como calçados, bolsas e acessórios o atendimento personalizado. A Finezza oferece artigos em couro como calçados, bolsas e acessórios com qualidade que ultrapassa fronteiras. “Os sapatos de festas são muito procurados, para casamentos, aniversários e encomendas especiais. Também nossas jaquetas, mantôs e calças são excelentes sugestões, principalmente para o inverno”, diz a proprietária, destacando o carro-chefe nas vendas da loja e também os artigos de

vestuário exclusivamente da marca Sergio Gaz. Conforme observa Dinah, uma trajetória bem-sucedida no ramo se deve a muito trabalho e dedicação, mas também conta com apoio importante. “Agradecemos a parceria do Sindilojas POA. Em todos esses anos, aprendemos muito com as reuniões, palestras. Nossos funcionários já participaram, por diversas vezes, das programações de capacitação”, conta.

Qualidade em acessórios

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resente em cinco dos principais shopping centers de Porto Alegre (Praia de Belas, Iguatemi, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping e Total), a New Bijoux destaca-se quando o assunto são os objetos de desejo do público feminino – os acessórios. Marcas como Carmin, Mary Design, Nino Bran, entre outras; variedade e sintonia com as tendências são destaques da loja. Desde 1991 no mercado, a New Bijoux trabalha com produtos diferenciados, como as peças em Prata 950 e as folheadas a ouro. Brincos e anéis são os preferidos das clientes. “O público feminino é maioria, de todas as faixas etárias e tem como origem principal a Capital e a Grande Porto Alegre. Mas também há clientes de diversos municípios do Interior e alguns de outros estados”, comenta o proprietário Leonardo Kacman.

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Na New Bijoux, o público encontra variedade e qualidade O atendimento personalizado também é diferencial na New Bijoux, que faz investimentos constantes no grupo de colaboradores, viabilizando a sua capacitação. “Temos uma equipe qualificada, o que me orgulha. Queremos ser consultores de moda em acessórios femininos e não vendedores de produtos”, afirma Kacman, que ressalta a importância do Sindilojas POA para o sucesso do empreendimento. “Participamos

de ações do Sindicato. Palestras, treinamentos e também aderimos ao plano de saúde”. E, como inovação é algo que está no DNA da loja, vale a pena conferir os mais recentes implementos da New Bijoux. “Estamos com um novo site (newbijoux.com. br) e estreando ferramentas como Facebook (facebook.com/newbijouxpoa) e Twitter (@newbijoux). Acessem e curtam nossas postagens”, convida o proprietário.

Para participar desta editoria, as associadas podem manifestar interesse pelo email imprensa@sindilojaspoa.com.br


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