Conexão Varejo - Dezembro/2010 by Sindilojas Porto Alegre

Revista do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre/RS

Nº 30

dezembro 2010

Quem são os novos consumidores do Brasil? Especial

Vale Mais Comprar Aqui Os sorteados da segunda edição da Campanha

Gastronomia Confira a receita de Sadi Homrich

Sumário

05 06 07

Opinião

Olhando o futuro.

Mercado

Sites promocionais movimentam a web.

Tributos

Artigo

O merchandising pode auxiliar as vendas de final de ano. Por Simone Terra.

Gestão CRM: instrumento para fidelizar clientes.

Conecs

Conselho faz apreciação de contas.

Vale Mais

Conheça os ganhadores da segunda edição da Campanha.

Entrevista

Conheça a trajetória de Jaime Gründler Sobrinho, presidente do Sescon/RS.

Sindinews Preços diferenciados para compras com cartões de crédito.

08 09 10 11 12

Entidade

Notícias e informações do setor varejista.

Responsabilidade Socioambiental

15 16 17 18 20 22 24

Segurança está na pauta do Sindicato.

Gastronomia

Sady Homrich apresenta seu camarão às pimentas no abacaxi.

Finanças

São positivas as previsões para o varejo em 2011.

Relação Trabalhista

Flávio Obino Fº Advogados Associados comemora 50 anos.

Especial

Classe D: quem são os integrantes que movimentam a economia popular?

Picorrucho criou departamento específico para cuidar de suas ações sociais.

Desenvolvimento Humano

Colaboradores temporários: como devem agir os que querem ser efetivados?

Associadas Ladrilhart e Syria Tecidos.

25 26

Milton Moraes

Expediente

Opinião * por Ronaldo Sielichow

Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre/RS Rua dos Andradas, nº1.234. Edifício Santa Cruz, 22º andar – Porto Alegre/RS Fone: (51) 3025.8300 Fax: (51) 3228.1123 Unidade Shopping Total Avenida Cristóvão Colombo, 545, loja 1122 Fone: (51) 3018.8122 Unidade Zona Norte Avenida Manoel Elias, 2180 Fone: (51) 3351.7520 Unidade Alvorada Avenida Presidente Getúlio Vargas, 937 Fone: (51) 3044.1418 www.sindilojaspoa.com.br Diretoria Sindilojas POA Presidente: Ronaldo Sielichow Vice-presidente: Paulo Kruse Vice-presidente Administrativo: Daniel Casais Vice-presidente Financeiro: Marco A. Belotto Pereira Vice-presidente de Relação do Trabalho e Capacitação: Sergio Axelrud Galbinski Vice-presidente Comercial: João Rodrigues Vice-presidente de Relações Políticas e Institucionais: Arcione Piva Vice-presidente de Comunicação e Marketing: Paulo Penna Rey Diretor de Comunicação e Marketing: Antonio Gomes Diretor Administrativo: Roni Zenevich Diretor Financeiro: Augusto Hecktheuer Diretor Comercial: Tarcísio Pires Diretor de Relações Políticas e Institucionais: Antonio Sanzi Diretor de Relações do Trabalho e Capacitação: Vladimir Machado Suplentes: Alécio Ughini, Eduardo Suslik Igor, Gustavo Orlandini Schifino, Irio Piva, José Galló, Manoel Motyl, Marivaldo Tumelero, Mauro Suslik Tornain, Moacir Sibemberg, Nádia Regina Almeida, Nelson Jawetz, Ricardo De Conto, Silvio Sibemberg e Vilson Noer. Diretores Adjuntos: José Rodrigues e Luiz Caldas Milano Conselho Fiscal: Lídio Ughini, Wilson Scortegagna e Alcides Debus Suplentes: Carlos Schmaedecke, Hermes Queiroz e Orisvaldino Magnus Scheffer Conexão Varejo Publicação do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas POA), produzida pela Uffizi Consultoria em Comunicação. As colaborações e sugestões de pauta para a publicação devem ser enviadas para revista@uffizi.com.br Atendimento ao leitor: www.sindilojaspoa.com.br conexao@sindilojaspoa.com.br Fone: (51) 3025.8307 Assessoria de Imprensa: SindilojasPOA e Insider 2 Comunicações imprensa@sindilojaspoa.com.br Conselho Editorial – Sindilojas POA Coordenador: Paulo Penna Rey Superintendente: Márcio Allegretti Assessoria de Comunicação e Marketing Coordenadora de Comunicação e Marketing: Caroline Kovalski Assistente de Comunicação: Vinícius Ghise

Uffizi Consultoria em Comunicação: Almir Freitas e Betina Barreras Insider2 Comunicações: Beti Sefrin Diretor Executivo: Almir Freitas (MTb/RS 5.412) Editora: Betina Barreras Redatores: Betina Barreras,Carolina Borne e Fernando Halal Colaboradores: Flávio Obino Filho, Pablo Berger e Simone Terra Projeto Gráfico: Carla Cadó Vielmo Dietrich Editoração: Carla Cadó Vielmo Dietrich Impressão: Maredi Distribuição: Fastermail Tiragem: 10 mil exemplares Revisão: Fabiano Bruno Gonçalves Comercialização: Uffizi Consultoria em Comunicação Fone: (51) 3330.6636 * Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores

Olhando o futuro E

stamos no final de mais um ano. Em menos de um mês, estaremos brindando a chegada de 2011. Mas antes temos que festejar nossas conquistas em 2010 com todos.

Ao longo desse período, enfrentamos muitos desafios e passamos por uma reeleição. O resultado nas urnas ratificou que o trabalho desenvolvido por nossa diretoria está no rumo certo. Investimos no processo de aproximação com os associados. Buscamos, em cada ação, ampliar o suporte dado ao cotidiano do varejo porto-alegrense. O Vale Mais Ser Associado segue oportunizando cursos de capacitação aos gestores e colaboradores das lojas. Foi realizada ainda a reforma e reinauguração do auditório do Sindilojas, que agora leva o nome Henrique Gerchmann, totalmente remodelado para oferecer mais conforto durante os inúmeros eventos realizados na sede. Assumimos a coordenação do Conecs, legitimando ainda mais nossas ações pelo equilíbrio na relação entre os varejistas e os administradores dos empreendimentos e estreitando a relação com outras entidades de classe, pois sabemos que não se faz nada sozinho. Em mais um exemplo de que a união faz a força, em setembro, comemoramos – Sindicato e varejo – o crescimento de mais de 10% na participação de lojistas na segunda edição do Vale Mais Comprar Aqui. A ação, aliás, teve aprovação de 96% dos participantes. Os avanços foram muitos, mas os desafios não cessam. Seguimos trabalhando para que a atuação do Sindilojas POA se torne cada vez mais relevante para o cotidiano do setor. Entendemos que o processo de qualificação de qualquer empresa ou entidade depende de investimento contínuo, em sintonia com o mercado, e reciclagem constante. Por isso, aderimos ao Programa Gaúcho de Qualidade (PGQP). Além disso, contamos com nossos dedicados colaboradores para desenvolver um Planejamento Estratégico 2010-2020. Queremos, com isso, ter a certeza de que plantamos hoje um futuro ainda melhor para um setor que só tem a crescer. *Presidente do Sindilojas Porto Alegre

Mercado

Sites promocionais esquentam o e-commerce Com o surgimento de um clube de compras online a cada 14 dias no Brasil, o negócio deve movimentar até R$ 50 milhões em 2011.

ompra coletiva ainda soa estranho para o consumidor brasileiro, mas o modelo vem chamando a atenção dos internautas nacionais. Basta citar o exemplo do pioneiro no segmento, o Peixe Urbano, que ultrapassou a marca de um milhão de cadastrados no início de setembro deste ano, após sete meses de operação. Porém, enquanto cresce o número de adeptos, diversos concorrentes iniciam operações no País. A cada 14 dias, surge no Brasil um novo player de compras on-line, como Privalia, ClockOn, Grupo Urbano, Oferta X, Deu Samba e Promoo. Segundo o portal Exame, as organizações estão de olho em um mercado que deverá atingir de sete a oito milhões de usuários até o fim do ano e movimentar de R$ 30 milhões a R$ 50 milhões em 2011. O negócio dos sites funciona a partir de parcerias com empresas, com ofertas diárias e descontos que podem variar de 50% a 90%. Como o investimento inicial é baixo, os sites de compras coletivas caem no gosto dos consumidores, promovem produtos e serviços das empresas parceiras e atraem o internauta direto para o ponto de venda. O perfil desses consumidores é geralmente o jovem que busca novidades interessantes a preços acessíveis. Conhecer o comportamento desse cliente e oferecer opções certeiras é o segredo desse tipo de negócio.

Endereços : Peixe Urbano: www.peixeurbano.com.br ClickOn: www.ClickOn.com.br Promoo: www.promoo.com.br Privalia: http://br.privalia.com/ Deu Samba: www.deusamba.com.br OfertaX: www.ofertax.com.br GroupOn: www.groupon.com Pagamento Seguro PayPal: www.paypal.com.br PagSeguro: https://pagseguro.uol.com.br/

Como funciona: O usuário se cadastra, informa seu e-mail e sua cidade. A partir disso, ele passa a receber informações diárias sobre descontos em seu município. Os descontos passam a valer caso seja alcançado um número definido de compradores na cidade. As ofertas diárias chegam por e-mail. Assim que o produto fica disponível, normalmente de 2 a 5 dias, é possível fazer o pedido. O pagamento é feito com cartões de crédito, débito, PayPal ou PagSeguro.

Para fazer parte do grupo, os parceiros também são selecionados através de preenchimento de cadastro e posterior contato da equipe para negociação. De acordo com a administração do Peixe Urbano, a modalidade é uma grande oportunidade das empresas atraírem novos clientes. “O risco e o aporte financeiro para participar é zero e só cobramos comissão em cima do valor vendido”, explica um dos responsáveis. Ao lado dos grandes players, surgem empresas como o Promoo. Lançado no início de setembro e abrangendo apenas Porto Alegre, o site é resultado de um investimento inicial de R$ 100 mil e conta com 10 mil internautas cadastrados. Até o final de 2010, o Promoo espera chegar a 20 cidades e, em 2011, a ideia é alcançar países da América do Sul, Central e Europa. Segundo o portal ReadWriteWeb Brasil, no mercado brasileiro, o sucesso das startups está vinculado à rapidez de expansão e levantamento de capital. Em um cenário supercompetitivo, quem atender melhor à demanda e conseguir mais visibilidade e/ou investimento tem boas chances de levar o mercado para outro nível e despontar como líder.

Milton Moraes

Tributos Pablo Berger *

Preços diferenciados para compras com cartões de crédito U ma questão que vem gerando inúmeros questionamentos de lojistas repousa na possibilidade ou não de cobrança de valores diferenciados para vendas cujos pagamentos são efetuados por meio de cartões de crédito. Inicialmente, deve-se destacar que o PROCON, municipal e estadual, entende ser ilegal a prática de preços diferenciados ao consumidor em função da forma de pagamento, especificamente a oferta de desconto no preço final ao consumidor que não utilizar-se de cartão de crédito ou débito. O PROCON, notoriamente, interpreta dispositivos do Código de Defesa do Consumidor de forma a autuar lojistas que se utilizam do recurso de praticar descontos no preço de produtos ou serviços para a hipótese do pagamento em dinheiro ou cheque, desconto esse que não é oferecido para os pagamentos realizados mediante cartão de crédito ou débito, ainda que com vencimento à vista ou inferior a 30 dias. Embora não se desconheça os posicionamentos de juristas, órgãos de defesa do consumidor, e até mesmo alguns precedentes de Tribunais brasileiros que compartilham desse entendimento, deve-se render ao fato de que tal proibição, ao final, somente prejudica os próprios consumidores. Com o devido respeito às posições nesse sentido, parece-nos que essa ótica é demasiadamente simplista, e não reflete a realidade econômica e jurídica em que estão inseridas as transações entre lojistas e consumidores brasileiros. A tese defendida pelos lojistas,

Em prol da segurança: Cartões milhares

Variação % ano anterior Transações milhares

2005

2006

2007

2008

2009

336.179

387.766

452.549

514.068

565.228

21%

15%

17%

14%

10%

3.158.111 3.704.056 4.428.765 5.322.888 6.105.761

Variação % ano anterior

25%

17%

20%

15%

Faturamento R$ milhões

199.518

244.671

301.617

375.363

444.212

Variação % ano anterior

26%

23%

24%

18%

em breve síntese, alude que, se o comprador optar por outra forma de pagamento que não o cartão, não haverá o custo da “taxa de retenção”, de maneira que é possível repassar o benefício ao consumidor na forma de desconto no preço final do valor da referida taxa. A prática de descontos para compras sem cartão, portanto, só tem a beneficiar os consumidores. Se for proibida, acarretará o rateio do custo representado pela “taxa de retenção” a todos os outros produtos, independentemente da forma de pagamento, prejudicando indiretamente aqueles consumidores que preferem não se utilizar de cartão. Tal situação é lícita, é claro, eis que a forma de custeio admite o rateio de custos não individualizáveis, ou fixos. Mas se, nesses casos, o custo pode ser individualizado, por que não permitir aos lojistas mais esse atrativo, estimulando o consumo e a economia, especialmente quando a própria lei não veda a concessão de descontos? O volume de transações das

operações de cartão de crédito ou débito não deixa dúvidas com relação à importância dessa forma de pagamento para o mercado interno brasileiro. Veja-se a tabela, representando os números de cartões, transações, e faturamento, tomando de exemplo os últimos cinco anos. Como se percebe, apenas em 2009 essas operações chegaram a mais de seis bilhões, o equivalente a uma operação com cartão de crédito para cada habitante do planeta. O faturamento, por sua vez, chegou a quase 450 bilhões de reais, aproximadamente um sexto do Produto Interno Bruto brasileiro naquele ano. Atento aos interesses dos lojistas, o SINDILOJAS/PORTO ALEGRE está discutindo perante o Poder Judiciário a posição adotada pelo PROCON, a fim de permitir cobrança de valores diferenciados para vendas cujos pagamentos efetuados por meio de cartões de crédito. Pablo Berger * Souza, Berger, Simões e Plastina - Advogados

Entidade

De olho na segurança Reuniões ajudam a expor as ações operacionais e preventivas realizadas para minimizar os crimes.

redução do número de assaltos a joalherias da Capital é resultado do empenho mútuo em prol da segurança nos shoppings desenvolvido entre o Sindilojas POA, a Brigada Militar e outras entidades do setor. Segundo a polícia, as quadrilhas vinham preferindo assaltar joalherias a bancos, escolhendo os shoppings para se misturar em meio aos clientes durante a fuga. Entre julho e agosto, seis lojas porto-alegrenses foram alvo de ataques. Duas joalherias foram atacadas em um mesmo dia, no final de agosto. A preocupação do Sindilojas com o tema não é novidade, lembra o presidente do Sindilojas POA, Ronaldo Sielichow. A entidade deu início à parceria com a BM dois anos atrás, sempre com o objetivo de apoiar o trabalho da

corporação. “A segurança da comunidade é fundamental para o desenvolvimento varejista, e não podemos deixar de acompanhar de perto as soluções que estão sendo buscadas pelo poder público para o problema dos assaltos constantes aos shopping centers. Temos certeza de que, unindo esforços, conseguiremos equacionar melhor essa dificuldade”, afirma o presidente. Além da diretoria do Sindilojas e da Brigada Militar, também participam dos encontros integrantes da Polícia Civil, Secretaria de Segurança Pública do RS, Ajorsul, lojistas e empresas de segurança privada. A criação de Redes de Cooperação, de acordo com as áreas de responsabilidade territorial das Companhias da BM, está entre os resultados dessas reuniões.

Ações preventivas e cooperação mútua O trabalho colaborativo rende bons frutos a ambas as entidades. Enquanto o Sindilojas POA realiza diversas ações voltadas à aparelhagem policial – tais como a reforma de postos e doações de uniformes e câmeras de segurança –, a BM faz a sua parte. Desde o início do ano, um total de 960 homens reforçou o efetivo em Porto Alegre. “Boa parte deles atua próximo a estabelecimentos comerciais”, ressalta o tenente coronel Paulo Stocker, chefe do Estado Maior de Policiamento da Capital. Lojistas, balconistas e o próprio Sindicato também têm desenvolvido ações conjuntas de aproximação junto à Brigada durante o horário comercial. Segundo a polícia, é importante que o comerciante conheça bem e mantenha contato permanente com os soldados que atuam nas proximidades de seu estabelecimento. “Ações de segurança não são algo isolado, e sim uma corrente onde cada um tem seu papel. É um processo demorado, mas que certamente traz bons resultados”, avalia o coronel.E como os comerciantes poderiam ajudar nesse trabalho? “Prestar atenção em atitudes suspeitas no interior da loja está entre as ações preventivas”, aconselha Stocker. A tecnologia é outra grande ferramenta. A instalação de câmeras filmadoras, detectores de metais e outros dispositivos de segurança ajudam a inibir o acesso dos criminosos. A localização do ponto, mais especificamente em centros comerciais, é outro fator de suma importância, lembra o coronel. “Alguns lojistas têm tido essa mudança de postura, optando por localizar seus estabelecimentos em áreas centralizadas ou pisos superiores, e não mais próximos às portas de entrada/saída”, compara.

Gastronomia

Sady Homrich, conhecido como o baterista da banda Nenhum de Nós, é Engenheiro Químico e Consultor Cervejeiro. Ainda criança, começou a se aproximar da cozinha, primeiro da avó, em Pelotas. Com ela e com a mãe, Dona Gilda, aprendeu a selecionar matéria-prima, a prestar atenção no sabor e a fazer alguns quitutes da culinária alemã. “Mais tarde, nas viagens com a banda, conheci a diversidade de temperos e culturas”, conta. Mas foi a química que o levou a estudar as técnicas culinárias. “Afinal, a química é uma linguagem que eu domino bem”, destaca. Sady gosta de menus temáticos e prefere usar ingredientes locais. “Por isso, me especializei em pratos com camarão e os peixes do Laranjal”. Tudo isso sem esquecer as panelas de ferro, a comida campeira e os “maravilhosos petiscos dos melhores botecos do País”. Esta receita foi escolhida para participar do Festival da Gastronomia com Pimenta 2010, da Praia do Forte-BA, representando o Hotel EcoAtlantico.

Foto: Milton Moraes

Camarão às pimentas no abacaxi

Camarão às pimentas no abacaxi Ingredientes r 1 kg de camarão fresco descascado – não pode ser 7 barbas r 1 cebola ralada r 2 col. sopa de manteiga r 200 g de nata r 200 ml de leite de coco r 4 abacaxis inteiros (médiopequenos) r 1 col. sopa de maisena r 1 dose de rum carta blanca r ½ xícara de ketchup r pimenta dedo-de-moça e pimenta-de-cheiro in natura r 8 camarões (maiores) cozidos, com cauda, para decorar r cheiros verdes (salsa, coentro e cebolinha) r sal, pimenta-do-reino Preparo: Tempere os camarões com sal e pimenta-do-reino e reserve. Retire cuidadosamente a polpa do abacaxi partindo-o ao meio pelo sentido longitudinal com a coroa (guarde as meias

cascas inteiras para montar o prato); pique a polpa em cubos do tamanho dos camarões. Doure a cebola ralada na manteiga, coloque as pimentas sem as sementes, refogue por 5 min e agregue os camarões. Depois de refogar por 3 min, junte o abacaxi e cozinhe por 5 min. Dissolva a maisena no rum e coloque na panela. Depois que levantar a fervura, desligue o fogo e coloque a nata, o leite de coco e o ketchup mexendo delicadamente. Ligue o fogo para aquecer na hora de servir, sem a tampa e sem ferver. Coloque o camarão dentro das cascas do abacaxi. Decore com cheiroverde, as pimentas e os camarões maiores. Sirva com arroz branco. Para harmonização, sugiro uma cerveja de trigo – weizenbier (ou weissbier) – que, com seu paladar frutado, irá combinar muito bem com o agridoce desse prato.

Finanças

Economia: o que esperar para 2011 As perspectivas são positivas, mas alguns aspectos merecem atenção.

istema bancário estável, responsabilidade fiscal e uma situação externa confortável; inflação sob controle; aumento do número de vagas de trabalho; demanda aquecida com o crescimento das rendas das classes D e E. Este é o cenário brasileiro para o ano de 2011. Além disso, o crescimento industrial previsto é de 5,7%, a estimativa das vendas no varejo chega a 11% e o crédito imobiliário deverá ser responsável por 3,5% do PIB nacional. Apesar das boas perspectivas, para o economista Marcelo Portugal, é preciso fazer bem o dever de casa. “Investir em infraestrutura, implementar políticas de atração e investimentos, valorizar o mercado nacional e fazer as reformas tributária e na previdência”, adverte. Em âmbito estadual, o trabalho deve ser ainda maior. O Rio Grande do Sul, em comparação com o Brasil, tem crescido relativamente pouco nos últimos anos. Segundo Portugal, o RS vem perdendo participação na economia nacional devido a um processo histórico deteriorado que iniciou nos anos de 1980 e 1990. “O Estado gastou mais do que investiu, além de depender muito da taxa

cambial”, afirma. É preciso esforço para reverter o quadro e aumentar os investimentos no setor público de maneira mais consistente com recursos recorrentes. A boa notícia, segundo o especialista, é que para os próximos anos a tendência de esse fenômeno voltar a acontecer é bem menos frequente. “O RS precisa diversificar seus investimentos em outras áreas, levando em conta, principalmente, o mercado nacional. O crescimento do PIB estadual está acontecendo, mas é comparativamente menor do que no resto do País”, explica Portugal. Entre janeiro e julho de 2010, ante o mesmo período do ano anterior, o volume de vendas do comércio no País alcançou 11,5%; no RS, chegou a 9,8%. “Estamos abaixo da média nacional, perdendo para o Paraná, Minas Gerais e São Paulo”, observa. O especialista sinaliza, porém, que nos últimos quinze anos, a receita corrente líquida do RS cresceu acima da inflação. “Isso é bom porque não precisamos cortar gastos correntes”.

Expansão do crédito Conforme o Banco Central (Bacen), o volume total das

operações de crédito, em termos de percentual do PIB, elevou-se de 45,5% em julho para 46,2% em agosto. O resultado continua sendo puxado pela expansão do crédito direcionado, com crescimento de 3,3% em relação a julho. Nessa modalidade, se destaca a elevação nos financiamentos habitacionais e via BNDES (principalmente nos repasses), com variação de 3,8% e 3,9%, respectivamente. O crédito com recursos livres registrou acréscimo de 1,7% no mês, com influência da expansão de operações tanto de pessoas físicas quanto de pessoas jurídicas. Para os próximos meses, o Bacen prevê que o mercado de crédito deve seguir robusto, em virtude da elevação da massa salarial, com previsão de 5,3% e da elevada confiança do consumidor.

Taxa de juros No que se refere à taxa média mensal de juros para o crédito referencial, em agosto houve redução de 0,2 pontos percentuais em relação ao mês anterior, atingindo 35,2% a.a. De acordo com o Bacen, a queda foi ocasionada pela redução no custo médio de empréstimo das famílias, que, no mesmo período, passou de 40,5% para 39,9% ao ano, o menor patamar da série histórica. Isso se deve ao menor custo do crédito consignado e ao aumento da participação dessa modalidade na carteira das pessoas físicas, além de redução de 0,3 pontos percentuais no spread bancário. Já a taxa de juros para pessoa jurídica, elevou-se 0,15 p.p. no período, ainda em função do ciclo de elevações da Selic iniciado em abril, atingindo 28,85% ao ano. Com isso, a referida taxa deve alcançar um patamar entre 29% e 30% ao ano até dezembro. Os especialistas acreditam que em 2011 o Bacen não deve aumentar os juros.

Relação Trabalhista

Trajetória de sucesso Sindilojas parabeniza Flávio Obino Fº Advogados Associados por seus 50 anos de conquistas.

escritório Flávio Obino Fº Advogados Associados comemorou seu cinquentenário no dia 18 de novembro, no Salão Amarelo do Jockey Club do RS. A história da Justiça do Trabalho no RS se confunde com a história do Flávio Obino Advogados Associados, escritório, que presta serviços de assessoria especializada na área jurídico-trabalhista, na representação exclusiva de empregadores. “A Justiça do Trabalho foi oficializada no Brasil em 1941, e o primeiro presidente do Conselho Regional do Trabalho do RS foi meu tio-avô, Djalma de Castilho Maya”, conta Flávio Obino. Em 1946, quando a Justiça do Trabalho passou a integrar o Poder Judiciário, o primeiro presidente do Tribunal Regional do Trabalho no RS foi Jorge Surreaux (presidente por três gestões), avô materno de Flávio Obino Filho. Flávio Obino (pai) lembra que, antes mesmo de se formar, foi sondado pelo presidente do Sindilojas, André Serrano, que conhecia sua atuação no TRT como secretário, para saber se tinha interesse em trabalhar no sindicato. “Na época, alguns juízes do tribunal e vogais da Justiça do Trabalho eram diretores do Sindilojas, como o amigo Orlando de Rose. Acabei topando o desafio mesmo perdendo dois terços dos meus rendimentos e, em 1960, recém-formado, passei a integrar o quadro de empregados da entidade como advogado”, observa. Assim, para o especialista, o Sindilojas foi também responsável pela formação da Flávio Obino Advogados. Flávio Obino Filho Fº também ressalta a importância do Sindilojas para a estruturação e consoli-

Duas gerações atuando em favor do equilíbrio na justiça do trabalho dação da Flávio Obino Fº Advogados. “Nos anos sessenta, nossa carteira de clientes era basicamente composta pelas empresas lojistas associadas ao Sindicato”, recorda. O escritório assessora o Sindilojas em negociações coletivas desde o início dos anos 60. “Participamos, também como assessores, das discussões em torno do horário de funcionamento do comércio na Capital, nos episódios do sábado inglês e depois na regulamentação do trabalho aos domingos. Fomos parceiros do Sindilojas em todas estas conquistas” ressalta Obino Fº. Na área administrativa, o advogado lembra que, em 1965, a empresa incluiu na convenção coletiva cláusula de contribuição assistencial patronal. Até então, apenas os sindicatos obreiros tinham este tipo de contribuição. A iniciativa inédita do Sindilojas POA se disseminou por todas as categorias e em todo o Brasil,

“mas fomos os primeiros”, comemora Obino Fº. Também em nome do Sindilojas, o escritório derrubou judicialmente a lei municipal que obrigava as empresas a fornecerem café da manhã, a lei que instituía o feriado em comemoração ao Dia de Zumbi. “Fomos a primeira entidade do País a obter liminar suspendendo os efeitos da portaria do ponto eletrônico”, destaca. Hoje, o Flávio Obino Fº Advogados tem sede em Porto Alegre e filiais em Florianópolis e Cutritiba. São 44 advogados e número semelhante de colaboradores, aliando modernidade com o respaldo de todo um passado de competência na prestação de serviços jurídico-trabalhistas. Representando o Sindilojas POA e o Sescon/RS, a organização venceu, em cinco oportunidades, nos dez anos de realização, o Prêmio Paulo Braga Silveira de melhor trabalho nacional jurídico-sindical.

Especial

Quem é a nova classe consumidora do Brasil? Recentemente, integrantes das classes D e E melhoraram de vida e começaram a usufruir de vários confortos típicos de classe média. Mas quem são esses consumidores e como vender para eles?

s classes que formam a base da pirâmide social foram responsáveis pela metade das vendas de alimentos, artigos de higiene e limpeza vendidos no primeiro trimestre de 2009 no Brasil. Conforme dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 9,5 milhões de pessoas saíram da indigência e 18,4 milhões da linha da pobreza, entre 2004 e 2008. Essa mudança na pirâmide brasileira não se traduz apenas pela explosão da classe C, mas também por um pequeno aumento de renda das classes D e E. Os dados apontam que, pela primeira vez na história, a classe média passa a ser maioria no País. São hoje 52% da população

(eram 44%, em 2002) –, ou 100 milhões de brasileiros, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O economista e ex-presidente do Banco Central (Bacen), Gustavo Loyola, destaca o fato de que as classes D e E, com alta propensão para o consumo, sustentaram o crescimento nacional durante a crise econômica mundial em 2009. “Com a economia mundial em recuperação, o risco de depressão não se materializou”, afirma. De acordo com ele, mesmo com o medo da crise, as classes D e E, que representam cerca de 36% dos brasileiros, ajudaram a ampliar para 4,5% o PIB comercial e de serviços no último ano, que pode chegar a 4,9% em 2011.

Para Loyola, o aumento do poder aquisitivo dessa população é estimulado por projetos governamentais como o Minha Casa Minha Vida. “O programa deve beneficiar em torno de um milhão de famílias que irão impulsionar o chamado mercado doméstico em busca de produtos para equipar suas novas moradias”, destaca. Segundo análise feita pela Quorum Brasil, casa própria é desejo de consumo de 72% da população da classe D, seguido da compra de um carro (45%). Para atingir esses objetivos, a classe D percebe

a necessidade de progredir através do estudo. Esse desejo foi apontado por 31% dos entrevistados. No entanto, embora o setor imobiliário seja crescente no País, ainda falta muito para que as famílias classe D e E brasileiras, com ganhos de até três salários mínimos, encontrem espaço nesse setor. Mas, se é o mercado doméstico a base desses novos consumidores, o que o varejo deve fazer para conquistar esse público ávido por produtos? Para o executivo de vendas e marketing Frederico Trajano, é aí que surge a confusão entre a

maioria dos profissionais, sejam eles de agências de publicidade ou anunciantes.

Clientes X comunicação Francisco Trajano adverte que, mesmo que o abismo social tenha diminuído, o Brasil segue como um dos países mais desiguais do mundo, com universos culturais muito diferentes nos extremos da pirâmide. “No topo, estão os integrantes das classes A e B, que usam suas próprias referências estéticas e linguísticas para conquistar os consumidores da base, dando origem a algumas estratégias de comunicação mal-sucedidas e grande desperdício de tempo e dinheiro”, observa o executivo. Para evitar esse problema, vale lembrar que 40% da população da base da pirâmide tem baixa escolaridade e menor capacidade de decifrar mensagens sofisticadas. “Esses consumidores são capazes apenas de ler textos muito simples, em letras grandes, como as usadas em manchetes de jornais”, observa o especialista. Além disso, 77% do mesmo público tem conhecimento matemático rudimentar e dificuldade para interpretar gráficos e tabelas. Trajano ressalta que esse público demanda uma comunicação específica. Assim, é possível apostar na eficácia das ações publicitárias didáticas, diretas e com alguma repetição. Essa estratégia é utilizada pelos grandes varejistas.

Satisfação e identidade Especializada em vestuário, a Lojas do Aldo destaca trabalho, experiência e credibilidade da marca como fundamentais para o crescimento do negócio. Fundada em meados de 2004, pelos sócios Aldo Avosani e Sergio Roberto Araújo, a primeira unidade, na Rua Voluntários da Pátria, contava com 12 funcionários. Hoje, a Lojas do Aldo é uma rede de cinco unidades

espalhadas entre a Capital e Viamão, com aproximadamente 300 funcionários diretos e alguns milhares de colaboradores indiretos. Voltada para consumidores das classes C, D e E, a rede tem “um público fiel que busca preço justo aliado à qualidade e uma boa condição de pagamento”, informa o proprietário Aldo Avosani. Ele aponta as facilidades do cartão próprio, que oferece parcelamentos em até cinco vezes sem entrada e sem juros como principal atrativo para o consumidor. “Em 2010, estimamos um acréscimo de 10% nas vendas em relação ao ano passado”, adianta. Para o lojista, a satisfação dos compradores mais antigos é real. “Eles se identificam com o perfil da empresa e percebem o seu crescimento”, pontua. Aldo destaca que os clientes se orgulham da nova fase de expansão da loja e também de seu poder de compra. “Isso nos deixa mais conscientes de que estamos no caminho certo”. A rede vem trabalhando para reforçar a clientela e solidificar sua marca. “Para o próximo ano, mais que ampliar vendas, queremos buscar novos compradores”, finaliza.

Bons ventos

Se o setor varejista ainda precisa acertar na linguagem para fisgar esse novo público consumidor, o cenário não podia ser melhor. A boa notícia, segundo o economista Gustavo Loyola, é que, além do crescimento industrial previsto para 5,7%, a estimativa das vendas em 2011 no varejo deve chegar a 11%. O crédito imobiliário deverá ser responsável por 3,5% do PIB nacional. Para o próximo ano, de acordo com Loyola, está previsto um crescimento de 2,5% na criação de vagas formais, “o que vai absorver praticamente toda a mão de obra que entra no mercado de trabalho”, adianta o economista. O resultado: mais consumidores.

18,4 milhões de pessoas saíram da linha da pobreza, entre 2004 e 2008, no Brasil

A Classe média é maioria na pirâmide social nacional, representa

52%

da população.

As classes D e E representam cerca de

36%

dos brasileiros e juntos ampliaram o PIB nacional em 4,5% em 2010

Artigo Simone Terra

O merchandising pode auxiliar as vendas de final de ano O merchandising é a forma pela qual você comunica produtos e marcas no PDV. É o cuidado que você tem em expor de maneira atrativa e impactante. Então, quando você pensa em merchandising para o final do ano, imagina certamente desenvolver seu PDV ou produto ligado ao Natal ou Ano Novo. Você ambienta seu PDV, cria universos de presentes para impulsionar a venda, e pode fazer isso ocupando cantos da loja, iluminando de modo decorativo, expondo na entrada da loja, nas ilhas, nos terminais de gôndola. Você pode aproveitar todos os seus pontos de contato com o cliente para colocar seus produtos em evidência. O merchandising está sempre em inovação. Existe uma série de ferramentas tecnológicas novas para criar impacto, que vão desde simplesmente gerar experiência dentro do PDV até comunicar produtos, promoções e diferenciais. Podemos dizer que você pode usar sua bolsa, uma tela de digital signage, um tapete interativo, um jogo de iluminação. Ou seja, com essas ferramentas, você pode ser totalmente inovador e criativo se utilizálas com um novo olhar, percebendo o que está sendo desenvolvido hoje em dia, inclusive em visual merchandising, por exemplo. O que acho que deve ser priorizado neste momento são, sobretudo, os produtos de impulsão e de presente, pois as pessoas vão comprando e preparando suas compras do final do ano. É importante também desenvolver um mix especial para o Natal, seja qual segmento for, e criar uma ambientação adequada à sua loja; dependendo do canal de venda que você

é, tentar sair do óbvio seria bastante interessante. Mudar sua iluminação já é uma forma de aprimorar o que você já tem. Pintar um móvel de maneira diferente, encapar um terminal de gôndola, usar uniformes diferentes, utilizar pequenas luzes no balcão ou outros ambientes. Ou seja, você pode aproveitar o que tem e utilizar a criatividade para ser diferente. Hoje em dia, são desenvolvidos móveis para PDV que podem ser adesivados. E isso é bastante interessante, pois você muda a configuração da sua loja mudando o adesivo que vai em seu móvel. Outra alternativa interessante – e que não é cara – é o painel. Então, é interessante usar um painel, que também é um ponto focal, chamando atenção dos consumidores para certo local da loja, como um diferencial em função de promoções sazonais, ou de estações da moda, por exemplo. Acredito que, sem dispor de um grande investimento, o caminho é esse. Usar a criatividade, trabalhar muito com iluminação, com decorações simples e criativas,

fazer vitrines. Sempre digo isso: o merchandising é um estado de espírito. Você pode ser criativo com muito pouco. Gosto de citar como exemplo o que a 3M faz com as esponjas Scotch-Brite. A 3M pega as esponjas e as arruma de uma maneira muito criativa, como se fosse um robô. Quando ela faz isso em cima de uma ilha, está chamando a atenção de quem passa, que nem está percebendo, e nem está preocupado em comprar esponjas. Então podemos pegar caixas de presente, embalagens de eletroeletrônicos, qualquer caixa que tivermos em nosso PDV e arrumá-las de modo geométrico para criar um ponto focal e um atrativo merchandising. Você pode usar de papel a iluminação, passando por tecido, por mudança de móveis no PDV, criar uma reorganização e preparar sua loja para o Natal com muito pouco. *Diretora da Simone Terra – Soluções de Mercado e Conselheira do Comitê de Promoção, Trade e Varejo da ABA SP

Gestão

Empresas apostam em tecnologia para fidelizar clientes Sistema de gestão, reúne, de forma organizada, tarefas e processos com foco no público.

m software de última geração capaz de atender ao cliente e obter informações úteis para a empresa. Este é o sistema de CRM, uma ferramenta que vem atraindo as atenções dos lojistas bem relacionados com as novas tecnologias. A expressão original, CRM (Customer Relationship Management), pode ser traduzida para a língua portuguesa como Gestão de Relacionamento com o Cliente. Trata-se de um sistema integrado de gestão, que reúne, de forma organizada, tarefas e processos diversos com foco no cliente. Fidelizar a clientela, antevendo suas necessidades e desejos e buscando a sua total satisfação, é um dos objetivos do sistema. O CRM ajuda a desenvolver uma cultura voltada ao atendimento exclusivo, tratando o cliente com dignidade e respeito, indo bem além do oferecimento de produtos adequados. Para tanto, ele pode ser dividido em três etapas distintas. A primeira delas é a automação de gestão do marketing, que visa os canais de relacionamento, mais exatamente a criação de canais de vendas. A etapa seguinte é de natureza analítica, onde acontece a parte de inteligência do processo. Seu objetivo é identificar as necessidades dos clientes através do acompanhamento de seus hábitos. Assim, todas as atividades com o cliente devem ser registradas de forma padronizada: e-mail, orçamento, redes sociais (Facebook, Twitter, Orkut), contatos telefônicos e demais atividades ou informações sobre o cliente. A

análise dos dados e informações resulta em um conhecimento voltado a criar negócios. Por último, está a parte colaborativa, onde o foco é a obtenção do valor da clientela. É fundamentada em conhecimento e interação com o cliente. Com o banco de dados devidamente analisado e formatado, as informações podem ser consultadas a qualquer hora por qualquer departamento para uma tomada de decisão. Por ser bastante apoiado nos sistemas de informação, o novo sistema é visto por especialistas também como uma estratégia de negócio. Adotando essa estratégia de CRM, a empresa passa a conhecer os hábitos de seus clientes, criando promoções e campanhas direcionadas a cada perfil. Em Porto Alegre, um dos exemplos mais recentes é o da Cassol Materiais de Construção. Altamiro Barbosa Jr., responsável pelo setor de crediário e cobranças da loja, vê o uso de CRM como um saudável diferencial. “Além do cadastramento personalizado de cada clien-

te, é grande a procura por serviços como, por exemplo, orçamentos in loco. Nossos funcionários realizam visitas e avaliam o potencial de cada obra. Isso vem sendo bastante elogiado pelas pessoas de fora”, destaca o comerciário. Especialistas avaliam que a utilização dos sistemas de CRM, apesar de seu evidente crescimento, ainda está longe do ideal. Para Mirelle Beulke, consultora de empresas e professora da PUCRS, a mudança comportamental e de processos da empresa são os fatores mais críticos para que a implantação do CRM dê certo. “A implantação pressupõe uma mudança profunda na visão estratégica, onde o foco passa a ser não somente a aquisição e conquista de novos clientes, mas também a manutenção e retenção desses. Em suma, o cenário é mais voltado para a conquista do cliente e pouco para a manutenção do consumidor”, compara. O coordenador do curso de Administração com Linha de Formação em Marketing pela PUCRS, Eduardo Chaves de Sousa, afirma que um simples software de planilhas (nos moldes do Microsoft Excel) pode trazer à luz características interessantes sobre os mais variados perfis de consumidor. “Clientes se renovam, e suas aquisições e perfil econômico também. É preciso ‘perder tempo’ em benefício do consumidor e estar pronto para investir em capacitação humana, a fim de gerenciar tais informações. Do contrário, o comprador terá à sua disposição não mais do que uma empresa de telemarketing”, conclui.

Conecs

Lojistas abordam apreciação de contas no Rio de Janeiro O Rio de Janeiro foi palco de um recente encontro da diretoria do Conselho Nacional de Entidades do Comércio em Shopping Centers (Conecs) com representantes de sindicatos lojistas de todo o país. O tema em discussão foi a apreciação de contas da entidade. O evento aconteceu em outubro na sede do Sindilojas Rio, onde o presidente da entidade e do CDL Rio, Aldo Gonçalves, recebeu o presidente do Conecs e do Sindilojas POA, Ronaldo Sielichow, o vice-presidente Financeiro do Sindilojas POA, Marco Antônio Belotto, o presidente do Sindilojas Goiás, José Carlos Palma Ribeiro, o presidente do Sindilojas Belo Horizonte, Nadim Donato Filho, e o presidente do Sindilojas Recife, Frederico Penna Leal, entre outras autoridades. Depois de apresentar os novos integrantes do Conecs – CDL Rio, Sindilojas Goiás e Sindilojas Bahia –, Sielichow detalhou o relatório financeiro da entidade. O documento, datado de 31 de agosto, trouxe um saldo positivo. Sielichow afirmou que continuará fazendo contato com demais entidades para convidá-las a fazer parte do conselho, com o objetivo de “torná-lo maior e oferecer mais soluções para os integrantes”. Foi acertado que será feito um plane-

jamento para 2011 visando ações com recursos arrecadados, tais como pesquisas e eventos em diversos estados. Ainda visando à divulgação do Conecs, foi sugerido que as entidades façam link de seu site para o endereço eletrônico do conselho, além de publicar artigos em seus veículos de comunicação e revis-

tas, entre outros. Qualquer entidade ligada ao comércio em shopping centers pode fazer parte do Conecs, tais como sindicatos, associações, câmaras e clubes de dirigentes lojistas, entre outros. A admissão de membros é apreciada pela coordenadoria, sempre após manifestação dos demais componentes.

Fotos: Dudu Leal

Mais de 4 milhões de cupons concorreram aos prêmios

Sielichow comemora resultados da Campanha

Vale Mais

Vale Mais Comprar Aqui 2010 teve 96,5% de aprovação

A Público assistiu a show de Jair Kobe

A movimentação foi intensa

edição 2010 da campanha Vale Mais Comprar Aqui, encerrada em 30 de setembro, agitou novamente lojistas e consumidores com a realização do sorteio no dia 18 de outubro. Os ganhadores foram conhecidos no Espaço Tronicx, do Shopping Total. O evento contou com a presença do humorista Jair Kobe, o Guri de Uruguaiana, que animou o público. A receptividade à campanha não se restringiu aos consumidores que depositaram mais de 4 milhões de cupons nas urnas espalhadas nos pontos comerciais ao longo do mês de setembro. Conforme pesquisa encomendada pelo Sindilojas Porto Alegre ao Instituto Fecomércio de Pesquisas (IFEP), a campanha teve 96,5% de aprovação entre os lojistas. A promoção reuniu 2,1 mil comerciantes da Capital, 25% a mais que no ano passado. De acordo com a amostra, 79,5% dos entrevistados avaliaram a ação como “ótima”.

Para o vice-presidente de comunicação e marketing do Sindilojas, Paulo Penna Rey, a campanha foi um sucesso e deverá ser reeditada em 2011. “Setembro não tem apelo de vendas, além de ser um mês ruim para o comércio por ter dois feriados”, explica. A partir disso, o Sindilojas deverá fixar a ação no calendário promocional da cidade sempre nessa data. “Em função do excelente resultado entre lojistas e consumidores, queremos alavancar o comércio no mês de setembro”, conclui Penna Rey. A Vale Mais Comprar Aqui sorteou R$ 360 mil em vales-compras, distribuídos em 60 prêmios de R$ 5 mil aos consumidores. Os vendedores que atenderam aos clientes sorteados também ganharam vales-compras de R$ 1 mil cada. Os premiados terão 180 dias, a partir da data do sorteio, para utilizar os vales-compras nas lojas participantes. Confira a lista dos vencedores:

CONSUMIDOR

CIDADE

LOJA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

SÃO LEOPOLDO PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE CANOAS CHARQUEADAS PORTO ALEGRE VALE VERDE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE TRÊS PASSOS PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE CANOAS PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE CACHOEIRINHA PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE GRAVATAÍ PORTO ALEGRE PASSO FUNDO PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE GRAVATAÍ PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE SANTA CRUZ DO SUL JÚLIO DE CASTILHOS PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE VIAMÃO PORTO ALEGRE CANOAS PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE VIAMÃO PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PELOTAS VIAMÃO PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE

FRIGELAR VENICIO andrade Gomes DEL TURISTA PATRÍCIA DUTRA MANLEC PAULO CARMEN FLORES ROSElaine monteiro maicá GASTON MICHELI dos santos silva PARADA CALÇADOS ADRIANA pacheco TOK PAOLA MULTISOM RENATO MARQUES RENNER ANDREA saldanha UGHINI TIAGO guedes jaques KATY CALÇADOS BIANCA PAQUETÁ SILVANE dias saraiva HERING KELLY da silva ribeiro JOALHERIA CRUZEIRO DIEGO villagran agarralua DIGIMER JOEL PUTZEL DILETTO COLCHÕES LAURA jaqueline leal MACHADO MODAS ANDREIA FLORICULTURA WINGE CLELIO ANDRADE VIA FLORIDA SIMONE ROCHA TUMELERO GILBERTO chaves da silva MANLEC MARIO reis gonçalves da silva LUNES 3 BÁRBARA arruda munhoz PAQUETÁ JEISE BRICKELL JANETE farias O BOTICÁRIO ANDREIA machado ELEVATO CRISTIANE guimarães PAQUETÁ KARINE SANTOS FORMILAMINAS PATRICIA prates da rocha PAQUETÁ CRISTIANE jaques goulart RABUSCH MIRIAN ribeiro DIGIMER JOEL PUTZEL SHINBI MODAS NÉLIA chies SCALA CRIStiane bitencourt nunes SCALA NARA PIMENTEL REDEMAC VIVIAN JUCELITO MANLEC hermogenes VASQUES MULTISOM PATRÍCIA LEAL ferreira BILIZÁRIA CONFECÇÕES LUCIANA weber oliveira SCALA ELIANE da silva matos FECHOSUL GELSON luis stroher MULTISOM GABRIEL fernandez PAQUETÁ ANDERSON santos da silva DIGIMER GUILHERME MEIRELES patuzzi POPSY NATALIA de souza chappowal DIGIMER LETICIA nova baungardt MOBILIARTE MARLENE farias nunes ELEVATO EVANDRO SANTOS dos santos LU BY LOLITA NELSI perazzoli machado PAQUETÁ TANISE borba MANLEC FÁTIMA cecília antunes PAQUETÁ CARMO IN TEMPORI MODA MASCULINA SHANA maria de oliveira CARMEN FLORES CRISTIANE vicente de almeida BRICKELL JANETE COLISEU CLAUDIA bittencourt MANLEC jorge luis BARRETO pereira RABUSCH TATIANA MARIA BRASIL CÁTIA cilene quevedo MULTICOISAS JOÃO FELIPE GEHM TUMELERO LEANDRO silveirda da silva

ADROALDO RODRIGUES meirelles ANAI Silveira lazzari ANDRÉA GRAIZ ANTÔNIO Cesar PIRES ARIOVALDO Bonbre DA SILVA ASSÍRIA ELIAS MOREIRA AUDÍA KOZM CARLOS THADEO CRUZ CARMEM MACHADO CÁSSIA LOPES TEODORO DAIANA HORBACH DARLENE C. ROCHA DÉBORA Cappellari FINATTO DELFINO DO NASCIMENTO NETO EDEGAR NELSON TATSCH ELENARA Predebon Fernandes DA SILVA ELISABETE B. LANG ELIZABETH MARIA MROCZKOSKI ELIZETE HEIDT ERNESTINA SANTOS ghilardi EUNICE MARIA GARCIA MACHADO FABIANO GREGIS FABIO BADARACO GUGLIELMI FABIULA RIGO FERNANDA NUNES DA ROSA FERNANDO PEREIRA FLÁVIA ANDREA FRAGA DE AZEVEDO GEOMAR LEMOS DOS SANTOS GIANI BELMONTE MANGANELLI GRAZIELE MENEGHETTI HELENA DA SILVA VIEIRA IANA ANDINO IRVEGARD IDALIVA FRAUKE KRUMEL IVONE DOS SANTOS MORO JOÃO ALBERTO cordeiro JORGE UMANN KELEN SANTOS DOS SANTOS KIZY DOS SANTOS DUTRA LISIANE MENDES ToIGO LADI IVETE STRöher MARIA BEATRIZ MONTEIRO RIBEIRO MARIA CLÁUDIA ABREU DO AMARAL MARIA CRISTINA STEIGeR MARIA Deoclidia MATOS BORGES MARIA DELOURDES DA FONSECA MARIA FLAMIA MARÍLIA ARAÚJO DE SOUZA MARLENE S. GALIA MILENE FIGUEIREDO VARGAS MIRIAN NEVES DA LUZ NATALIA HAMERSKI MARTINI MAIA OLI CARLOS SANTOS ROSA PABLO DRUM PATRÍCIA M. B. PENTEADO PAULO CESAR DA SILVA PAULO Ricardo Couto DE ANDRADE ROBERTO FLORES NASCIMENTO SOLANGE DE QUEVEDO SIVELLI THEMIS FIGUEIREDO LEAL VANDA TYSKI

VENDEDOR

Entrevista

Contabilizando conquistas

Foto: Milton Moraes

Jaime Gründler Sobrinho tem a vida profissional voltada para a contabilidade desde muito jovem. É contabilista e empresário contábil desde 1970, quando, após haver trabalhado em dois escritórios, fundou a própria empresa, a Rosário Contabilidade,

em sociedade com um colega. Desde lá, afirma que só tem motivos para se considerar realizado e plenamente feliz com a atividade empresarial que escolheu. O atual presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de

Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do Rio Grande do Sul (Sescon/ RS) conta que sempre procurou aperfeiçoar seus conhecimentos, frequentando inúmeros cursos de atualização, eventos da classe contábil e procurou acompanhar tudo o que dissesse respeito ao segmento.

Conexão Varejo - Como e por que o senhor ingressou na vida Sindical? Gründler Sobrinho - Tive a feliz oportunidade de fazer parte de um grupo de empresários contábeis aqui do RS, liderados pelo nosso saudoso colega Ivan Carlos Gatti, que a mim convidou para fazer parte do movimento que culminou com a fundação do Sescon/RS, com o objetivo de defender os interesses das empresas de contabilidade que, em agrupando-se, poderiam melhor desenvolver-se econômica e tecnicamente. Com muita honra, fiz parte de sua 1ª Diretoria e de outras que se seguiram. Conexão Varejo - Além de suas atuações como vice-presidente e presidente do Sescon, o senhor participou ou participa da gestão de outras entidades? Gründler Sobrinho - Em Entidade Sindical, atuei e atuo tão somente no Sescon/RS. Todavia, em Entidade de Classe, participei por quatro mandatos como conselheiro do CRC/RS - Conselho Regional de Contabilidade do RS, atuando em

várias Câmaras, sendo seu vicepresidente no último mandato. Conexão Varejo - O senhor assumiu em maio deste ano a presidência do Sescon. Quais os maiores desafios encontrados? Gründler Sobrinho - Os desafios, são muitos, mas nossa gestão está focada na consolidação da entidade como referência na prestação de serviços a seus representados, ampliando e aperfeiçoando suas atividades, com emprego eficaz de seus recursos. Conexão Varejo - Quais são as suas metas para os próximos quatro anos frente ao Sindicato? Gründler Sobrinho - Procuraremos aperfeiçoar e dar continuidade às ações desenvolvidas por gestões anteriores e que vêm dando resultado, somando-se às prioridades desta gestão, como a interiorização da entidade, ou seja, levar além das fronteiras da Região Metropolitana de POA seus serviços. Criaremos o que chamamos de “núcleo” no maior número possível de regiões e cidades do nosso Estado procurando por meio deles beneficiar nossos representados. Conexão Varejo - Quais são suas prioridades? Gründler Sobrinho - Sem dúvida, são levar o conhecimento ao nosso associado, fazendo com que ele se qualifique, capacitando-se, bem como seus colaboradores, para melhor atender a demanda, cada vez mais exigente, de seus serviços e criar câmaras setoriais dentro do Sescon/RS para discutir temas de interesse específico do segmento representado.

Conexão Varejo - Quais as principais dificuldades enfrentadas pelos profissionais de contabilidade hoje com as mudanças constantes nas regras de pagamentos e recolhimentos de tributos em nível municipal, estadual e federal? Gründler Sobrinho - Diante do domínio do conhecimento, todas as dificuldades desaparecem... Há que se qualificar/capacitar. Conexão Varejo - O senhor acredita que o SIMPLES, nos moldes atuais, é bom para o varejo? Gründler Sobrinho - O regime de tributação pelo SIMPLES NACIONAL, incontestavelmente, trouxe, de maneira geral, às empresas que por ele optaram, um alívio muito grande na pressão sobre seu caixa. Todavia, há correções a serem feitas, como ampliar o limite de faturamento e rever faixas de alíquotas, por exemplo. Penso que, em breve, nossos governantes dar-se-ão conta de que é aliviando a carga tributária em geral e sobre as micro e pequenas empresas, em especial, que elevarão suas receitas públicas. Conexão Varejo - Qual sua opinião sobre a Substituição Tributária? Gründler Sobrinho - Penso que a ST é um excelente instrumento de combate à sonegação. Prática que prejudica a saudável concorrência. Todavia, da forma como vem sendo aplicado o cálculo do imposto e, sobretudo, não fazendo distinção entre os contribuintes que optaram pelo SIMPLES NACIONAL e os que dele ficaram fora, é que se tornou, em muitos casos,

um instrumento de redução ou até mesmo de eliminação da “vantagem/benefício” anteriormente referida nesta entrevista. Há que se rever a legislação a respeito. Conexão Varejo - De que forma o Sescon/RS pode contribuir para o crescimento do varejo? Gründler Sobrinho - Importante destacar que, para as Empresas de Serviços Contábeis, representadas pelo Sescon/RS, o segmento do varejo é de uma importância muito grande, pois é daí que vem boa parte de seus clientes. Assim, vejo ambos como parceiros; por isso, busca-se a qualificação e a capacitação das Empresas de Contabilidade, sendo isto de fundamental significado para a prestação de seus serviços aos empresários do comércio. A assessoria de uma qualificada empresa contábil, sem dúvida, contribui para o desenvolvimento da gestão dos lojistas. Conexão Varejo - Em sua opinião, qual a importância da atuação do Sindilojas para o crescimento do varejo? Gründler Sobrinho - O Sindilojas Porto Alegre é tido como uma das mais atuantes entidades sindicais de nosso Estado. Estamos habituados a ver as constantes ações por ele desenvolvidas na defesa dos interesses de seus representados junto aos nossos governantes, bem conduzindo as negociações coletivas de trabalho, harmonizando as relações empregador x empregado, ou ainda nas ações de mídia estimulando o consumo. Cumpre com eficiência suas finalidades, sendo assim, de muita utilidade para seus representados.

Sindinews

Novas Associadas Sindilojas r SILVA E ZABALETA LTDA r IRES NADIR STROHM r ENDOMIX COM DE INSTRUMENTOS

Grupo visitou Guangzhou, uma das maiores regiões comerciais do país

Missão à China contou com preparação do grupo em solo brasileiro

Entre os dias 20 de outubro e 3 de novembro, um grupo de empresários participou de uma missão comercial empresarial para Guangzhou, capital da província de Guangdong, localizada no Sul da China. Terceira maior cidade do país, com a população metropolitana de 15,3 milhões de habitantes, é conhecida principalmente pelo fator econômico e é uma das maiores regiões comerciais e industriais da China. A intenção foi mostrar aos participantes a realidade do comércio local, marcado pelo dinamismo. Além do roteiro à Expo Xangai, o roteiro incluiu uma visitação à 106ª Canton Fair fases II e III. Esta é a maior mostra comercial da China e uma das maiores feiras de exposição e

negócios do mundo. Para a preparação da viagem, o Sindilojas prestou todo o apoio, e, no dia 4 de outubro, os lojistas participaram de um café da manhã no auditório da Entidade. A reunião contou com a participação de Thomas Machado, da ChinaInvest, empresa organizadora e responsável por toda a consultoria em solo chinês. Na ocasião, foram apresentados diversos dados sobre o país, sua história e cultura, com orientações aos empresários sobre as melhores maneiras de negociar por lá. Foram esclarecidas, ainda, dúvidas sobre diversos aspectos práticos, como roteiro, câmbio, serviços de transporte e hotelaria. Ao todo, 25 lojistas participaram do encontro, que contou com a presença da Diretoria do Sindilojas.

CIRÚRGICOS LTDA r MOV ARMIL LTDA r FACTORY SHOP COM DE VEST LTDA r NATALIA SILVEIRA ZABALETA r AQUAPET LTDA r VOGA CONFECÇÕES E BAZAR LTDA r DANUPY DECORACOES LTDA r VP UNIFORMES LTDA r VIDRO E REFLEXO COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA r CASA DO ESTOFADOR COM DE TEC E PLÁSTICOS LTDA r VALÉRIA DIAS AGUSTINI r GARCIA E BORGES GRÁFICA E PAPELARIA LTDA r DISTRIBUIDORA DE LIVROS GUARUJÁ LTDA r SÔNIA MARIA MODAS E CONFEC LTDA r KELBERTS COM DE CONFEC LTDA r POTIRA CAMARGO BARBOSA MEURER r SILART COM DE CALÇADOS LTDA E K SCHUMACHER r HABITUE MODAS LTDA r PAPELR BRASIL LTDA r MARTINS LIVREIRO EDITORA LTDA r MAISON DECOR ILUMINAÇÃO E REVESTIMENTOS LTDA r VERA LUCIA ALVES CORREA r KMS EMBALAGENS PARA JOIAS LTDA r MOTTIN E SOMENZI COM E CONFEC LTDA r REMA COM DE CONFEC LTDA r POA COM DE ROUPAS LTDA r CAROLINA BRAGA MASLINKIEWICZ r CONVALUEX SERVS EM TELE ATENDIMENTO LTDA r SCHMITT PET SHOP LTDA ME r RITA E SOBRINHO COM DE CONFEC LTDA r GERMANO & KUNITZ COM DE MOV LTDA r ANA PAULA DE OLIVEIRA RODRIGUES MODAS r ROBERTO LEGENDRE TOWNSEND r MORAES E FILHOS COM DE LUMINÁRIAS LTDA r ASTM COM DE CALÇADOS E CONFEC LTDA r HUBNER E SILVA LTDA

Foto: Vinícius Ghize

Sindilojas POA disponibiliza 51 novos celulares à Brigada Militar

Ação busca otimizar a ação da corporação no combate à violência Em mais uma iniciativa de apoio à segurança pública na Capital, o Sindilojas Porto Alegre formalizou, no dia 6 de outubro, a parceria que disponibiliza 51 telefones celulares Nextel para a 1º Cia do 9º Batalhão de Polícia Militar, responsável pelo policiamento no Centro Histórico. A iniciativa vai facilitar a comunicação da BM na área de maior circulação populacional do RS e representa um investimento aproximado de R$ 60 mil ao ano. O objetivo é oferecer uma alternativa de comunicação rápida e segura entre os policiais. Os aparelhos com comunicação via rádio

servirão para viabilizar, de maneira experimental, uma rede de comunicação complementar à do Estado, que poderá ser acessada também pelo fone 190 para todas as emergências que se apresentarem. Para garantir o perfeito funcionamento operacional da nova estrutura, a Nextel está realizando um treinamento com a equipe da BM. O presidente do Sindilojas, Ronaldo Sielichow, reforça a iniciativa: “Todos serão beneficiados. A população usufruirá de um Centro Histórico mais seguro, e os lojistas poderão trabalhar com mais tranquilidade, cumprindo seu papel.”

Nova lei pretende diminuir a poluição sonora na Capital Os porto-alegrenses devem tomar cuidado com o barulho causado por seus dispositivos de segurança. Está em vigor desde 10 de setembro deste ano a lei que regulamenta o som de alarmes de

carros, empresas e residências em Porto Alegre. O texto, de autoria do vereador Luiz Braz (PSDB), prevê multa de R$ 204,65 a R$ 1.023,26 para quem deixar sinal sonoro emitido por mais de cinco minutos.

Workshop debate segurança no comércio Com o objetivo de abordar ações preventivas, por melhores condições de segurança no comércio e para a sociedade como um todo, o Sindilojas Porto Alegre promoveu, no dia 26 de outubro, um debate entre lojistas e autoridades policiais. O workshop aconteceu no Shopping Total, e contou com palestras do Comandante de Policiamento da Capital – Coronel Batista (Brigada Militar), do Chefe da DELESP – Delegacia de Controle de Segurança Privada, Anselmo Porto (Polícia Federal), e dos delegados Adriana Regina da Costa (2ª DP) e Gerson Nadler (23ª DP Polícia Comunitária), da Polícia Civil. Após as palestras, lojistas, representantes de empresas de segurança privada e supervisores de segurança em shopping centers apresentaram suas dúvidas e sugestões, prontamente respondidas pelos integrantes da mesa. No encerramento do evento, o presidente do Sindilojas, Ronaldo Sielichow, ressaltou a importância do diálogo constante entre população e segurança pública: “devemos manter um fórum permanente, para discussão de novas alternativas e melhorias na segurança”, afirmou.

Não perca o prazo Vence no dia 31 de janeiro o prazo para o pagamento da Contribuição Sindical Patronal.

Responsabilidade Social

Transformando vidas com responsabilidade Foto: Divulgação

Picorrucho mobiliza colaboradores em projetos sociais.

Projetos já beneficiaram mais de 1.800 crianças e jovens

Loja Picorrucho, através da unidade Voluntários da Pátria, localizada no Centro Histórico da Capital, e por iniciativa do diretor Jorge Gilberto do Moraes, iniciou, em 2004, sua primeira ação assistencial, com doação de material para uma creche da Vila dos Papeleiros. Três anos depois, foi criado o departamento de Responsabilidade Socioambiental Empresarial Lojas Picorrucho (RESELP) a fim de construir, de maneira continuada, um trabalho de responsabilidade voltado ao desenvolvimento. A coordenadora de Responsabilidade Social da Picorrucho, Letícia Horn Oliveira, atua na área desde sua implantação, juntamente com os diretores Gilberto do Moraes e Clênio Carvalho. Somente com

os trabalhos do RESELP, já foram atendidas cerca de 1.800 crianças e adolescentes em 13 instiuições. “A direção da Picorrucho é totalmente comprometida, ajudando na elaboração e execução dos projetos sociais”, destaca Letícia. “Iniciamos com a adoção de uma instituição para cada loja, através do Programa Anjos Voluntários em Ação”, informa. Os projetos iniciados pela Picorrucho hoje são programas permanentes. Dentro da Responsabilidade Social Externa, a loja destaca o Programa Anjos Voluntários em Ação, Campanha do Agasalho e Campanha Dia das Crianças. “Com o apoio à Fundação Abrinq, a Picorrucho ganhou o selo Empresa Amiga da Criança

em 2008 pelos projetos desenvolvidos. Além disso, desde 2008, a loja apoia financeiramente a Fundação, todos os meses”, informa Letícia. Também desde 2008, a Picorrucho é uma das mantenedoras do núcleo dos Parceiros Voluntários de Viamão, Alvorada e Gravataí. Através dos fornecedores, o projeto Desenvolver Social busca captar recursos para ajudar instituições amparadas pela loja. “Os recursos captados são investidos em infraestrutura e projetos de sustentabilidade desde este ano”, explica. Bimestralmente, a Picorrucho realiza palestras para os colaboradores, com temáticas que visam principalmente ao desenvolvimento pessoal e social de cada participante. As palestras fazem parte das ações de Responsabilidade Social Interna, assim como o Acompanhamento Psicossocial (AP). A Picorrucho oferece acompanhamento psicológico aos colaboradores em questões pessoais e familiares. A Campanha de Ajuda é realizada quando um colaborador é acometido por uma situação crítica de vida. “A loja arrecada recursos financeiros e materiais para auxílio nessas situações”, assegura. Além das ações, a Picorrucho também subsidia inscrições para corridas em equipe e apoio nas competições de atletas que trabalham na empresa através do Esportes para a Vida. Segundo Letícia, na medida em que o sentimento de solidariedade cresce, as pessoas ficam mais comprometidas com o trabalho e com suas equipes, que tomam outra dimensão, pois os colaboradores sabem que a ação de cada dia não se transforma apenas no salário no fim do mês, e sim na construção de uma sociedade melhor. “Para o futuro, queremos ampliar o número de instituições atendidas através da inauguração de novas lojas. Estamos trabalhando em outro projeto a fim de envolver também os clientes em nossas ações sociais”, adianta Letícia.

Desenvolvimento Humano

Aberta a temporada de vagas A contratação de temporários recebe reforço para atender às demandas dos consumidores no final do ano.

omente na Paquetá, uma das maiores companhias do setor calçadista, foram abertas mais de 500 vagas nesse período. A tendência é que boa parte dos contratados seja efetivada a partir do próximo ano. Porém, para conquistar a vaga, alguns detalhes importantes devem ser observados. A gerente de Recursos Humanos da Paquetá, Sabrina Lisboa Marques, destaca que, além da pontualidade e assiduidade, o candidato deve demonstrar o maior interesse possível e atender às orientações que foram passadas em treinamento. “Muita disponibilidade para aprender e pedir ao chefe, caso não seja manifestado por ele, o feedback de seu desempenho”, aconselha. A gerente também adverte que é importante estar atento às regras e à cultura da empresa para evitar comportamentos inadequados. Para a diretora de Eventos Científicos da ABRH, Simone Kramer Silva, geralmente os gestores ficam muito focados no perfil e nas experiências anteriores dos candidatos. “Aparência, iniciativa e interesse

são levados em conta”, observa. De acordo com Simone, não é só a empresa que escolhe. “O funcionário também tem que se ver como parte da companhia. Isso facilita o planejamento e a perspectiva de crescimento”, adverte. Sabrina acredita que o comportamento é determinante para definir o tempo no emprego. “Não dá para conhecer tudo sobre uma pessoa em uma entrevista, mas é possível captar informações importantes que nos permitam dar indicativos sobre o candidato”, avalia. Questões sobre o universo familiar, formação escolar e projetos de vida dizem muito a respeito de um candidato. Outro ponto decisivo para o contratante, segundo Sabrina, é destinar tempo, local e instrumentos adequados para o processo seletivo. “Escutar e perceber o candidato aumenta as chances de êxito na seleção de pessoas com postura positiva, proativa, agradável e compatível com a cultura da empresa”, recomenda. A gerente de RH da Paquetá salienta que, para conquistar uma vaga efetiva, mais do que mostrar Foto: Divulgação

entusiasmo pela oportunidade de trabalho, é preciso foco nos objetivos pessoais e profissionais. “O que não pode acontecer é o desleixo com a aparência e com as ferramentas e equipamentos de trabalho disponibilizados pela empresa”, sinaliza Sabrina. Bom relacionamento e comunicação, saber trabalhar em equipe, buscar constantemente o conhecimento e a atualização sobre seu trabalho são pontos fundamentais para garantir uma colocação. “Ter foco em resultados, ser proativo, trabalhar com prazer e entusiasmo transmitem confiança e uma postura positiva”, observa. Para quem se aventura pela primeira vez no mercado de trabalho, valem as dicas da especialista: disposição para aprender e estar preparado para estar competitivo. “Formar networking através dos cursos de qualificação também é importante, pois as indicações de colegas e amigos servem como referência”, aconselha. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e Trabalho Temporário (Asserttem), o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking dos países que mais contratam profissionais temporários e terceirizados, atrás apenas dos EUA, Japão e Reino Unido. O setor cresce, em média, 8% ao ano, e a expectativa para dezembro, de acordo com o diretor de Expansão Regional da Asserttem, Flávio Nascente, é de que a contratação de temporários seja 11% superior aos últimos Natais. A contratação de mão de obra temporária já faz parte da estratégia das empresas. Além disso, flexibiliza as relações de trabalho – afirma Nascente. Segundo ele, 26% dos contratados correspondem a jovens no primeiro emprego, e a faixa etária fica entre 18 e 39 anos.

Associadas

Arquitetura e decoração em um só lugar

trajetória da Ladrilhart pode ser definida por uma palavra: estilo. Há 14 anos, a loja vem proporcionando aos consumidores, arquitetos e decoradores o que há de melhor em revestimentos de mármore e cimento para pisos e paredes, acabamentos em porcelanato, ladrilhos, louças, metais, banheiras, colunas, cabines de banho e spas. Com alta qualidade em produtos, a loja passou a atender todo o Rio Grande do Sul e países próximos, como Uruguai e Argentina. Para a sócia funda-

dora Lenice Rodrigues, o principal diferencial, que caracteriza a Ladrilhart até hoje, é trazer ao mercado produtos que esbanjam charme e elegância. “A loja vem se destacando no mercado pela variedade. Temos um mix bem completo e estamos sempre inovando e buscando soluções para nossos clientes”, informa a proprietária. Lenice destaca que o período entre julho e janeiro é sempre o mais movimentado para os negócios do segmento. “A finalização das obras para as festas de final de ano e as

Ladrilhart exporta estilo aos países do Mercosul reformas durante as férias normalmente são sempre muito boas para as nossas lojas”, observa. Para a Ladrilhart, o Sindilojas POA desempenha um papel fundamental, “pois nos dá segurança e auxílio em todos os assuntos do setor, além de oportunidades como a de divulgar nossa mar-

ca, levando informações importantes para todos os lojistas”, assegura Lenice. Além das duas unidades em Porto Alegre, na Av. Ipiranga, 3060, e na Rua Hilário Ribeiro, 202, no bairro Moinhos de Vento, a loja pode ser acessada via internet através do endereço: www.ladrilhart.com.br.

á quem pense que tecidos, lãs, linhas e agulhas façam parte apenas do universo das avós. Nada disso. Mesmo com a agitação da vida moderna, há quem busque os serviços de uma boa costureira para fazer roupas exclusivas e sob medida. Lojas especializadas não são poucas, mas quem consegue a proeza de ficar no mercado há 90 anos, mantendo o bom atendimento e a qualidade dos produtos que oferece? Desde 1920, atuando nos segmentos textil, decoração (cortinas e aces-

sórios) e armarinho, com variedade em produtos para tricô, crochê, costura e trabalhos manuais, a Syria Tecidos foi fundada por João Antônio Pessil. Desde então, vem sendo administrada pelas gerações que o sucederam. Localizada na Av. Azenha, 954 e 1050, e também em Viamão, na Vila Isabel, a Syria também oferece cursos de patchwork e artesanato. “Nosso público é tradicionalmente feminino, havendo nos últimos tempos, um acréscimo sensível da participação do público masculino”, informa o

Fotos Milton Moraes

Tradição e qualidade em família

Há mais de 90 anos atuando no segmento têxtil sócio-proprietário Erminio Brusamolin. Ele destaca a importância do Sindilojas como base para as atividades. “O Sindicato propicia suporte nas áreas tributária e trabalhista, bem como na formação de pessoal através de cursos. Além

disso, nos apoia por meio de convênios com várias entidades”, assegura. Para o lojista, as expectativas para o final do ano são as melhores. “Acreditamos num incremento significativo nas vendas”, afirma Brusamolin.