Conexão Varejo - Setembro/2011

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Revista do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre/RS

Nº 39

setembro 2011

Especial Desenvolvimento Humano A Geração Y está no mercado. É preciso entender como pensam os jovens

Entrevista Lair Ribeiro: “quem vai ganhar mais dinheiro na vida não é quem sabe mais, é quem sabe se comunicar melhor”

A Campanha já está nas lojas!



Sumário

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Opinião

A promoção que é um sucesso.

Entrevista

Foto: Marco Turki, Divulgação

Especial

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Responsabilidade socioambiental

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Setembro é mês de Vale Mais e a campanha deste ano traz novidades.

Fecomércio RS lança campanha de recolhimento de material em desuso.

Cultura

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A prosperidade do seu negócio depende de como você vai tratar o cliente no pósvenda. Essa é uma das dicas do médico e profissional de sucesso, Lair Ribeiro.

Semana Farroupilha deve gerar crescimento de 8% na venda de artigos típicos.

Artigo

Gestão

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Conecs

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Entidade

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Artigo

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Gastronomia

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Foto: Guilherme Santos, PMPA

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Varejo de valor. Por Márcio Pires.

Desenvolvimento Humano

A Geração Y está ocupando posição no mercado de trabalho. Sua empresa está preparada para lidar com esse jovem profissional?

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Finanças

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Mercado

Linhas de crédito disponibilizadas por instituições financeiras podem impulsionar o comércio.

Revitalização do Centro Histórico traz boas perspectivas para os comerciantes da região.

Evento esclarece questões sobre Lei do Inquilinato para lojistas de shoppings.

A Junta Comercial gaúcha tem a missão de digitalizar seu arquivo centenário.

O recente capítulo da novela do Ponto Eletrônico. Por Luiz Fernando Moreira.

Um bom churrasco exige alguns cuidados na hora do preparo.

Sindinews

Notícias e informações do setor varejista. Estudo encomendado pela IBM aponta que não importa o tamanho de seu negócio: é preciso adaptá-lo às demandas do mercado cada vez mais digital.

Associadas

Basilea Joias e Pedras e Belle Close Novidades.

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Milton Moraes

Opinião * por Ronaldo Sielichow

Expediente Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre/RS Rua dos Andradas, nº1.234. Edifício Santa Cruz, 22º andar – Centro Histórico Porto Alegre/RS Fone: (51) 3025.8300 Fax: (51) 3228.1123 www.sindilojaspoa.com.br Unidade Shopping Total Avenida Cristóvão Colombo, 545, loja 1122 Fone: (51) 3018.8122 Diretoria Sindilojas POA Presidente: Ronaldo Sielichow Vice-presidente: Paulo Kruse Vice-presidente Administrativo: Daniel Casais Vice-presidente Financeiro: Marco A. Belotto Pereira Vice-presidente de Relações de Trabalho: Sergio Axelrud Galbinski Vice-presidente Comercial: João Rodrigues Vice-presidente de Comunicação e Marketing: Paulo Penna Rey Vice-presidente de Relações Políticas e Institucionais: Arcione Piva Diretor Administrativo: Roni Zenevich Diretor Financeiro: Augusto Hecktheuer Diretor de Relações de Trabalho: Vladimir Machado Diretor Comercial: Tarcísio Pires Diretor de Comunicação e Marketing: Antonio Gomes Diretor de Relações Políticas e Institucionais: Antonio Sanzi Suplentes: Alécio Ughini, Eduardo Suslik Igor, Gustavo Orlandini Schifino, Irio Piva, José Galló, Manoel Motyl, Marivaldo Tumelero, Mauro Suslik Tornain, Moacir Sibemberg, Nádia Regina Almeida, Nelson Jawetz, Ricardo De Conto, Silvio Sibemberg e Vilson Noer. Diretores Adjuntos: Eduardo Spunberg, Eduardo Lasevitch, José Rodrigues, Luiz Caldas Milano, Mariana Pimentel e Roberto Zimmer Conselho Fiscal: Lídio Ughini, Wilson Scortegagna e Alcides Debus Suplentes: Carlos Schmaedecke, Hermes Queiroz e Orisvaldino Magnus Scheffer Conexão Varejo Publicação do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas POA), produzida pela Uffizi Consultoria em Comunicação. As colaborações e sugestões de pauta para a publicação devem ser enviadas para revista@uffizi.com.br Atendimento ao leitor e Assessoria de Imprensa: Sindilojas Porto Alegre imprensa@sindilojaspoa.com.br Fone: (51) 3025-8323 Conselho Editorial – Sindilojas POA

A promoção que é um sucesso

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etembro é o mês da primavera. Para nós, gaúchos, é tempo de valorizar nossas tradições e resgatar ideais. O Sindilojas Porto Alegre também entra no estímulo ao clima positivo e lança a terceira edição da Vale Mais Comprar Aqui, a promoção que já consta no calendário dos consumidores e do comércio da Capital. É justo afirmar que a campanha já ganhou o status de “o evento do varejo no mês de setembro”. Quando o Sindilojas criou a Vale Mais, uma das preocupações foi que a campanha ocorresse num período do ano em que o comércio de Porto Alegre necessitasse de uma injeção de ânimo. A primeira edição, em 2009, aconteceu em outubro e o sucesso foi tão grande que, atendendo às solicitações dos associados que queriam antecipar a promoção, no ano seguinte a Vale Mais ocorreu em setembro. Afinal, por que esperar se podemos potencializar as vendas em um mês que tem dois feriados e não tem data especial para o comércio? No final da Vale Mais em 2010, o Sindilojas encomendou uma avaliação da campanha para o Instituto Fecomércio de Pesquisas (Ifep). O resultado foi excelente! A promoção teve 96,5% de aprovação entre os lojistas e, de acordo com a amostra, 79,5% dos entrevistados avaliaram a ação como “ótima”. São retornos como esses que nos motivam a continuar trabalhando em prol dos interesses de nossos associados. E, nesta terceira edição, em setembro de 2011, a Vale Mais consolida-se como a maior promoção do comércio de Porto Alegre no segundo semestre do ano. É a oportunidade dos pequenos lojistas ganharem exposição e das grandes redes potencializarem suas ações próprias já programadas para o período. Trata-se da única ação que alavanca as vendas sem cobrar por isso. Pelo contrário! A partir do momento em que o lojista associado manifesta interesse de participar da Campanha, toda a estrutura de divulgação (grande mídia e pontos de venda) e até mesmo explicação sobre o funcionamento são realizados pelo Sindilojas POA. Sem gastos extras, você lojista associado, vê seu público consumidor aumentar, tem uma equipe motivada (afinal os colaboradores também são premiados) e ainda recebe parte do valor disponibilizado em premiações direto no seu caixa. Vale lembrar que neste ano o montante em vale-compras a ser distribuído será de R$ 410 mil. Então, é chegada a hora, caro associado, de decorar sua loja com material promocional da campanha, de colocar a urna em um local estratégico e estimular seus vendedores a arregaçar as mangas e ganhar mais! Afinal, Vale Mais Comprar Aqui.

Presidente: Ronaldo Sielichow Vice-presidente de Comunicação e Marketing: Paulo Penna Rey

*Presidente do Sindilojas Porto Alegre

Diretor de Comunicação e Marketing: Antonio Gomes Superintendente: Márcio Allegretti Gerente de Comunicação e Marketing: Karin Souza Assessor de Imprensa: Vinícius Ghise Estagiária de Comunicação: Kamila Karolczak

Princípios organizacionais MISSÃO

VISÃO

“Representar, defender e promover o

“Ser referência nacional em

desenvolvimento da classe lojista, com

entidade patronal sendo decisivo no

Uffizi Consultoria em Comunicação

excelência em serviços, gerando benefícios

desenvolvimento do comércio varejista

Diretor Executivo: Almir Freitas (MTb/RS 5.412)

e vantagens para categoria, associados e

de Porto Alegre.”

Editora: Karla Pimentel

sociedade”.

Redatores: Ana Júlia Tiellet e Carolina Teixeira Colaboradores: Luiz Fernando Moreira e Márcio Pires Projeto Gráfico e editoração: Carla Cadó Vielmo Dietrich Impressão: Contgraf Tiragem: 10 mil exemplares Revisão: Luana Aquino Comercialização: Uffizi Consultoria em Comunicação Fone: (51) 3330.6636 * Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores

VALORES Ética: Respeitar normas e diretrizes da

alcançar os objetivos.

Entidade com honestidade e integridade.

Transparência na gestão: Dar

Comprometimento: Ter compromisso

visibilidade aos processos, ações e

e responsabilidade com os objetivos

resultados da Entidade.

da Entidade demonstrando iniciativa e

Inovação: Buscar soluções criativas e

proatividade junto aos associados.

ideias inovadoras frente aos desafios.

Foco no resultado: Ser eficaz na

Responsabilidade Socioambiental:

defesa de suas bandeiras.

Em suas ações, considerar a

Trabalho em equipe: Trabalhar como

sustentabilidade em benefício da

um time, somando competências para

sociedade e do meio ambiente.


Entrevista - Lair Ribeiro

Quem define sua prosperidade é você Lair Ribeiro é médico cardiologista e nutrólogo, já lecionou em universidades norteamericanas e ocupou cargos executivos em multinacionais e institutos de pesquisa na área médico-farmacológica. No entanto, é conhecido do grande público especialmente por sua produção no campo da motivação e autoconhecimento. São 35 livros, 25 traduzidos em diversos idiomas e publicados em mais de 40 países, sendo 15 bestsellers. No dia 2 de agosto, lotou o Teatro Bourbon Country ao ministrar a palestra “Uma Venda não Ocorre por Acaso”, promovida pelo Sindilojas POA. Confira na entrevista exclusiva concedida à Conexão Varejo alguns dos segredos compartilhados com os lojistas.

Conexão Varejo - O comércio é uma atividade muito antiga que remonta à organização das sociedades, especialmente a partir da gênese do sistema capitalista. Como o senhor definiria o comércio a partir de sua base teórica? Lair Ribeiro - É uma atividade hoje muito mais competitiva do que antigamente. A competição aumentou muito, porque as ofertas aumentaram muito. Atualmente, o seu concorrente não é o cara do outro lado da rua, é uma pessoa talvez lá da China. Os estudos sobre o comércio brasileiro nos mostram que 96% dos clientes insatisfeitos não reclamam, mudam de fornecedor. Então, o fato do comércio não ter reclamação significa absolutamente nada. O brasileiro, em geral, não reclama muito, ele sai da loja insatisfeito e nunca mais volta. Também há demonstrações de que custa cinco vezes mais obter um cliente novo do que manter um antigo e, no Brasil, se tem uma preocupação muito grande em aumentar clientela, sem dar conta dos clientes que já se tem. O nosso comércio peca no que diz respeito à pós-venda. O vendedor tem na cabeça que, uma vez que ele tenha vendido, cumpriu sua função e eu digo para o vendedor que, uma vez que ele vendeu, o trabalho dele começa.

Conexão Varejo - Qual a importância da comunicação para o comerciante? Lair Ribeiro - Você observa quando o indivíduo está fazendo propaganda de um produto, ele fala assim: “O nosso produto é melhor que o do concorrente, o nosso preço é melhor que o do concorrente”. Mas em qualquer loja que se vá, fala-se que o preço é melhor, que o produto é melhor. Até aí não tem diferencial. O diferencial está no atendimento e as pessoas não percebem. Os produtos são mais ou menos iguais de loja para loja, os preços são mais ou menos iguais de loja para loja. O diferencial vai estar, justamente, no modo como você vai ser atendido. E, no momento que você melhora a sua capacidade de se comunicar, você passa a valer mais no mercado. Quem vai ganhar mais dinheiro

Foto: Marco Turki

Plateia conferiu a palestra de Lair Ribeiro no Teatro do Bourbon Country

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Foto: Divulgação


na vida não é quem sabe mais, é quem sabe se comunicar melhor. No momento em que você melhora a sua capacidade de se comunicar, você passa a vender mais, porque vender é um ato puramente de comunicação. Conexão Varejo - Como aperfeiçoar essa comunicação, como se tornar um bom comunicador para as vendas? Lair Ribeiro - A linguagem corporal é fundamental. O modo como você se posiciona faz uma diferença enorme. A parte corporal representa mais de 50% da capacidade de se comunicar. A parte auditiva é outra coisa importante, também a dicção e o timbre de voz ajudam e, ainda, a gesticulação e a movimentação. Se eu assumo uma posição corporal semelhante à do cliente, por exemplo, é como se fosse uma imagem-espelho. Também tem de usar um vocabulário que seja acessível a quem está escutando. Por mais sofisticado que o cliente seja, não adianta usar termo técnico. Conexão Varejo - Quanto dessa qualificação é técnica e quanto é sensibilidade? Lair Ribeiro - Um passarinho precisa das duas asas para voar, você nunca vai encontrar um passarinho com uma asa só voando. O ato de vender é arte e ciência combinadas. Você vai encontrar vendedores bons que nunca fizeram nenhum curso, espontaneamente são bons. Esses são os bons comunicadores que agora estão vendendo. Mas você pode pegar um indivíduo que é bom e o fazê-lo ficar ainda melhor, na hora que você ensina como o processo de venda ocorre no cérebro. Você concorda que eu vou lhe entregar um produto e que vai me entregar certo dinheiro por isso. Ou seja, nós estamos fazendo um acordo. Como esse acordo ocorre no cérebro? Aí que entra a minha parte. Eu ensino qual a pergunta que você faz, dentre outros pontos. Por exem-

plo, existem perguntas chamadas “fechadas”, são respondidas com um sim ou um não. “Você quer um café?”, isso é uma pergunta fechada. Mas há a pergunta aberta. Supomos que eu fosse dono de uma loja de móveis e tivesse um showroom e você olhasse uma cadeira vermelha e fizesse o seguinte comentário: “Ah, que cadeira bonita!”. Eu lhe perguntaria: “Se adquirisse essa cadeira, você iria colocá-la na sua sala de estar ou na sua sala de jantar?” – Acabei de fazer uma pergunta aberta. Você não poderia me responder com um sim ou um não. Para responder a esta pergunta, teria de imaginar que tivesse adquirido a cadeira e levado para casa. Pronto! Já coloquei a cadeira dentro da sua casa! Conexão Varejo - Existe analogia entre vender e viver? Lair Ribeiro - Acho que se a pessoa é organizada na vida, a tendência é ser organizada na venda. Também conheço casos em que o indivíduo que é organizado em casa é desorganizado no trabalho, ou vice-versa. A pessoa ser organizada e sistematizada é importante na vida como um todo, diminui o estresse. Essa sistematização ajuda, leva você até um platô. Para mudar de platô, tem de mudar de sistematização. Exemplo: um indivíduo que está ganhando o mesmo salário nos últimos quatro anos e se questiona por que não ganha mais. Ora, porque atingiu seu platô de sistematização. Para mudar de nível financeiro, tem de se reorganizar em outras coisas e fazer sistematizações maiores. Se hoje faz sua sistematização semanalmente, não sabe se poderá ou não assumir algo em janeiro de 2012, por exemplo. Então, quanto mais longe planejar, maior é a habilidade de ganhar dinheiro. Existem pessoas a quem você pergunta o que vão fazer amanhã e elas não sabem, têm um pensamento do tipo “eu não sei, eu vou chegar lá e o meu chefe vai dizer o que eu vou fazer”.

.... prosperidade é uma coisa que tem caminho próprio, você tem de aprender a lei do ganhar, a lei do gastar, a lei do economizar e a lei do investir, que são leis universais que funcionam em Porto Alegre, em Nova Iorque ou em qualquer outro lugar Essa pessoa não tem capacidade de planejamento de futuro. Com isso, claro, ela vai precisar sempre ter um chefe. Conexão Varejo - Do que depende a prosperidade? Lair Ribeiro - Se você gravar o jantar de uma família brasileira, você vai ver que os pais conversam com o filho sobre tudo, até sexo, só não falam de dinheiro. Se você gravar um professor falando na escola, ele fala de tudo, menos de dinheiro. Se você não tivesse aprendido a ler em casa e na escola, você seria analfabeto. É o que a maioria é: financeiramente analfabeta. Porque não aprendeu a lidar com dinheiro em casa e na escola. Então, não adianta você ter graduação, mestrado, doutorado, PhD... Isso tudo não te ensina prosperidade. Prosperidade é outro ramo. Você pode encontrar um sujeito que não tem nenhuma formação intelectual que é milionário, e o cara que é superintelectual e que não consegue pagar o aluguel no final do mês. Então, prosperidade é uma coisa que tem caminho próprio, você tem de aprender a lei do ganhar, a lei do gastar, a lei do economizar e a lei do investir, que são leis universais que funcionam em Porto Alegre, em Nova Iorque ou em qualquer outro lugar. O brasileiro de um modo geral tem muita dificuldade de ganhar dinheiro, porque ele pensa que “dinheiro é sujo”, que “gente rica não entra no céu”, que se você está ganhando muito dinheiro é porque é corrupto ou porque deve estar traficando, fazendo alguma coisa errada. O brasileiro tem preconceito do rico.

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Artigo por Márcio Pires *

Varejo de Valor

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uitos empresários pensam que planejamento estratégico é algo que não pode ser feito por pequenas, mesmo médias, empresas. Na verdade, deve ser realizado por todos, mas da forma correta. O processo de gestão estratégica deve estar no dia a dia da empresa. Não deve consistir em um processo formal, “pesado”, que exija uma estrutura de apoio. Deve ser algo que “caiba” no cotidiano do empresário do varejo e de seus gestores. Para isso, algumas sugestões:

1)

O objetivo do processo estratégico é aumentar resultados da empresa. Para isso, o conceito de valor é muito importante. O que tem mais valor? O que é diferente? Para que um negócio tenha valor agregado, necessita produzir, para o cliente, algo que seus concorrentes não produzem – um diferencial. Por que o cliente irá comprar na sua loja, e não na loja do concorrente? Essa é a sua proposta de valor, o seu diferencial, e o norte que deve ser perseguido por todos na empresa. Sua publicidade e seu slogan devem refletir essa proposta.

2)

Como alcançar esse diferencial? Aí entra o planejamento. Quais são as ações que devem ser desenvolvidas para tornar essa proposta cada vez mais contundente e clara aos clientes? Como fazer marketing? Como comprar? Como atender? Quais as condições de venda? Como fazer a vitrine? Qual a política de estoque? E a de preço? Todas essas decisões devem estar alinhadas com a proposta de valor. Não deixe que os concorrentes digam como você deve gerenciar sua empresa. Não imite as decisões deles, pois isso só vai tornar sua empresa parecida com a deles, ou seja, sem um diferencial... e sem valor. Planejamento é organizar a empresa, em seus diferentes aspectos, para tornar a proposta de valor uma verdade inequívoca aos olhos dos clientes.

3)

Prioridades. Tenha claro que a consolidação de uma proposta de valor diferenciada normalmente demora alguns anos. Veja o exemplo da Renner... mas toda

caminhada, por mais longa que seja, começa com o primeiro passo. Dada a proposta de valor pretendida, dado o contexto atual do seu negócio, defina prioridades. E, como a própria palavra sugere, prioridade são as poucas coisas mais importantes com as quais você e seus colaboradores devem se preocupar no seu dia a dia. As prioridades devem estar refletidas nos investimentos e nos projetos de curto prazo da empresa. Não deixe a rotina e as tarefas comuns e diárias tomarem o lugar das prioridades. Tempo é uma questão de prioridade... e o resultado é consequência da sua disciplina em trabalhar com prioridades.

4)

Para alinhar os esforços de todos, diariamente crie indicadores (talvez metas), os quais traduzam o que você espera de cada grupo de colaboradores. Face à proposta de valor, ao diferencial pretendido e às prioridades definidas, o que cada grupo de colaboradores deve gerar de resultados? Transforme isso em indicadores e metas. Mais que isso, avalie esses resultados e ofereça seu feedback para as pessoas, orientando-as, dando exemplos e sendo líder do seu processo estratégico. Esses são passos simples, mas extremamente eficazes, que podem mudar sua realidade de negócios e que cabem no seu dia a dia... mãos à obra! * Diretor Executivo do Instituto Brasileiro de Gestão de Negócios - IBGEN mspires@ibgen.com.br

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Desenvolvimento Humano

Conecte-se à Geração Y Especialistas afirmam que gestores precisam se preparar para trabalhar com os jovens que estão chegando ao mercado

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les são jovens que têm amplo domínio da tecnologia e estão sempre conectados, fazem muitas coisas ao mesmo tempo, são imediatistas e exigentes, querem horários flexíveis e boa remuneração, não se apegam à empresa e buscam qualidade de vida. A Geração Y – formada por pessoas que nasceram após os anos 80, sucedendo a chamada Geração X, das pessoas que hoje estão com 40 anos de idade – chega ao mercado de trabalho trazendo um grande desafio aos líderes: o de gerenciar esses novos profissionais. Dado Schneider, doutor em comunicação e professor da ESPM, afirma que os gestores ainda não estão preparados para receber essa geração. “As pessoas não podem mandar hoje da mesma forma que foram gerenciadas. O tipo de comando que eu recebia quando era iniciante na profissão era o de acatar sem questionar. Hoje não existe mais isso”, conta. Para o professor, as características da Geração Y não são melhores ou piores do que as da geração anterior, mas diferentes. “O gestor tem de conhecer o mundo dos jovens, quem não fizer isso não vai conseguir entender a dinâmica de trabalho deles”, afirma. Para a psicóloga e consultora de altos executivos, Vicky Bloch, as empresas precisam aprender a lidar com esses profissionais. “O problema é que muitas das organizações simplesmente não conseguem oferecer o que os jovens buscam, porque ainda estão amarradas em processos lentos e burocráticos”,

diz. Segundo Vicky, a estrutura de comando e controle ainda predomina, confinando o conhecimento e inibindo a alta performance. “Esses jovens da Geração Y estão muito mais preparados para as relações sustentáveis do que as gerações anteriores, mas eles ainda vivem em ambientes que não propiciam isso. Esse é um paradoxo e um grande desafio para o mundo corporativo neste século”, explica. Em um panorama de crescimento econômico como o atual, muitas vezes as empresas acabam incorporando a seus quadros um grande número de jovens, muitos ainda sem experiência profissional. As lojas Gang são um exemplo desta nova realidade. Além de ser uma loja direcionada ao público jovem, a rede só emprega oriundos da Geração Y – a idade média dos funcionários é de 17 anos. Gildo

Esses jovens da Geração Y estão muito mais preparados para as relações sustentáveis do que as gerações anteriores, mas eles ainda vivem em ambientes que não propiciam isso. Vicky Block - psicóloga e consultora

Sibemberg, proprietário da Gang, acredita que a empresa tem de gerar atrativos para esses colaboradores. “Tem que ser um lugar legal para trabalhar, flexível, e que valorize os jovens. A empresa tem de respeitar os hábitos deles, inclusive com a tecnologia”, diz. A grande dificuldade é achar alguém que trabalhe nos finais de semana. “Para eles, esses são dias de descanso, acham a carga horária pesada”, conta o lojista. Porém, as vantagens são grandes: “Eles nos trazem novidades e nos cobram por elas. Nos instigam a entrar na velocidade deles, isso é bom para não ficarmos em uma zona de conforto”, afirma. Para Sibemberg, assim como para Schneider e Bloch, é essencial que os gestores entrem neste mundo para o sucesso desta nova relação trabalhista.

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Finanças

Linhas de crédito para ampliar os negócios Foto: Divulgação

Investimentos do BNDES e do Banco do Brasil direcionados ao comércio podem impulsionar o setor

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omo todas as atividades econômicas no País, o segmento de comércio e serviços vem passando por intenso processo de modernização, buscando gerar empregos e oferecer mercadorias de qualidade com preços competitivos. Para fomentar os negócios do setor, instituições financeiras como o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), o Banco do Brasil (BB) e Cooperativa de Crédito Sicredi União Metropolitana disponibilizam linhas de apoio financeiro adequadas às empresas que atuam nesse ramo. Com o objetivo de levar crédito às empresas gaúchas, a fim de ampliar os negócios internos e externos, o BNDES injetou no setor de comércio e serviços aproximadamente R$ 1,2 bilhões de recursos no Estado no último ano, número que vem aumentando desde 2008, quando o in-

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vestimento nesta área foi de R$ 474 milhões. Em 2011, já foram investidos R$ 496 milhões até o mês de junho. Uma das opções para os lojistas que querem ter acesso a esses incentivos é o Cartão BNDES, produto baseado no conceito de cartão de crédito que financia investimentos de até R$ 1 milhão das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Para Marco Belotto, vice-presidente financeiro do Sindilojas Porto Alegre, o Cartão BNDES é a melhor opção entre as linhas de crédito disponíveis. “Para as empresas, é um produto muito bom. O lojista pode comprar equipamentos, móveis, utensílios e pode pagar parcelado com taxas de juros TJLP (taxas de juros a longo prazo) a menos de 1% ao mês”, afirma. Segundo ele, a grande vantagem é justamente o juro baixo. “É possível se inscrever no site do BNDES, contatar

o seu banco – Banco do Brasil, Bradesdo, Caixa Econômica Federal e Itaú – e em 15 dias o cartão está na mão e, após aprovado o crédito, pode ser usado quando o empresário quiser”, explica. Entretanto, se o problema é dinheiro em caixa, a solução pode ser encontrada nas opções de capital de giro e antecipação de recebíveis oferecidas pelos bancos. Para a Cooperativa de Crédito Sicredi União Metropolitana, as operações para pessoa jurídica representam 50% da carteira de crédito. Segundo Edivania Tomazzi, assessora de comunicação, a Cooperativa tem recursos para atender todas as demandas dos lojistas. “O grande diferencial está no custo desta linha de crédito, as taxas são as menores praticadas junto ao mercado financeiro. Um diferencial único da Cooperativa em todas as operações de credito é que não existe a cobrança do IOF Complementar (Imposto Operações Financeiras), o que representa ao ano uma economia de 3,0% ou 0,25% ao mês para o lojista” afirma Edivania. Para o gerente de Mercado para Micro e Pequena Empresa do Banco do Brasil, Ingo Homrich, muitas vezes as linhas de crédito são o melhor caminho e valem a pena se forem bem negociadas. “Falando de investimento, muitas vezes o empresário tem recurso próprio para investir, seja em construção, automação, compra de mobiliário, veículo, etc. Mas usando recurso próprio para adquirir isso, ele pode acabar se apertando depois. As linhas de investimento ajudam muito. Se tiver oportunidade, utilize uma linha de crédito adequada. Se souber utilizar e estiver bem informado, deixar o seu recurso para uma eventual necessidade é o melhor caminho”, completa.


Mercado

Tecnologia da informação redefine o comércio Pequenas e médias empresas precisam se adaptar às demandas de um mercado cada vez mais digital

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om a expansão da internet e, consequentemente, do comércio eletrônico, a tecnologia está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas e das empresas. E a tendência é que a importância estratégica dessa área nos negócios só aumente. Segundo um estudo encomendado pela IBM, os investimentos em tecnologia das pequenas e médias empresas brasileiras vão crescer 81% em 2011 – bem acima da média dos mercados emergentes, que é de 69% –, redefinindo o comércio e criando maneiras inteligentes de fazer negócios. Para Frank Koja, diretor da Regional Sul da IBM Brasil, essa mudança está sendo provocada pelo consumidor, no dia a dia e encontra respostas rapidamente por meio da tecnologia. “O que costumava ser visto como um fluxo de mercadorias de fabricantes através

de uma cadeia de distribuição para os clientes tornou-se um ciclo de respostas interativas, onde os consumidores, produtores, distribuidores, os meios de comunicação e os comerciantes têm novos papéis a desempenhar”, explica. Ele acrescenta que as empresas precisam se adaptar rapidamente às demandas dos clientes e participar da transformação de um mercado cada vez mais digital. Dados fornecidos pela IBM indicam que 70% das primeiras interações do cliente com um produto ou um serviço ocorrem no universo on-line e 64% fazem uma primeira compra decorrente da experiência digital e, dos dois bilhões de pessoas conectadas à internet, mais de 600 milhões estão no Facebook. Isso é agravado pela explosão de compras feitas via

“Percebemos uma grande demanda dessas empresas por soluções de infraestrutura. No varejo, por exemplo, tem aumentado a procura por impressoras fiscais e quiosques de autoatendimento. Frank Koja, diretor da Regional Sul da IBM Brasil

dispositivos móveis, que triplicará anualmente, atingindo a marca de US$119 bilhões neste ano. E essa demanda do mercado digital não se restringe somente às grandes empresas. Koja conta que a IBM Brasil também trabalha com soluções para pequenas e médias empresas, inclusive para o varejo. “Percebemos uma grande demanda dessas empresas por soluções de infraestrutura. No varejo, por exemplo, tem aumentado a procura por impressoras fiscais e quiosques de autoatendimento. Outro serviço bastante procurado é o de automação de backups (cópias de segurança de arquivos) para, por exemplo, controlar os ativos de uma empresa”, afirma. Segundo o diretor da Regional Sul da IBM Brasil, o objetivo é otimizar o acesso desses empresários a produtos e suporte padronizados, de acordo com suas necessidades. “A nossa proposta é oferecer cada vez mais produtos e soluções que compreendam as múltiplas áreas da IBM – tanto hardware (equipamentos), software (programas), serviços e consultoria – para que façam parte de um conjunto de soluções empacotadas”, completa.

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Foto: Divulgação Sindilojas

Especial

Setembro é mês de Vale Mais Campanha que premia consumidores e vendedores segue formato consagrado e traz novidades para ampliar resultados

O

mês de setembro terá o comércio movimentado, com ótimas expectativas de venda e faturamento. Esse é o principal objetivo da campanha Vale Mais Comprar Aqui, organizada pelo Sindilojas POA e que neste ano tem grandes novidades. Consolidandose no calendário de promoções da Capital, a campanha torna um mês reconhecidamente sem apelo para o varejo em um período de bons resultados para os lojistas associa-

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dos ao Sindicato. A Vale Mais abrange o comércio de Porto Alegre e Alvorada e estará nas ruas durante todo o mês de setembro, seguindo a dinâmica das outras duas edições. Vendedores e consumidores poderão ser premiados caso os cupons preenchidos e depositados nas urnas das lojas participantes sejam sorteados no dia 18 de outubro, aniversário do Sindilojas POA. Toda a premiação é realizada em vale-compras, o que

faz retornar ao próprio setor os valores investidos na Campanha.

Prêmios maiores A fórmula já caiu no gosto dos lojistas, vendedores e consumidores e, neste ano, o aumento dos valores deve motivar ainda mais a participação. O montante de R$ 410 mil será disponibilizado em 50 premiações de R$ 5 mil aos consumidores e de R$ 2 mil aos respectivos vendedores, valores dobrados em relação ao ano passado. Além disso,.as novidades são as premiações especiais


com valores maiores. Serão dois prêmios de R$ 5 mil para vendedores e de R$ 25 mil para consumidores. O investimento total na campanha deste ano, incluindo planejamento de marketing, premiações, impostos e produção de material de divulgação, é de R$ 1,5 milhão.

Show de lançamento A divulgação também está incrementada nesta edição, sendo o show de lançamento a grande novidade, como destaca o vicepresidente de Comunicação e Marketing do Sindilojas POA, Paulo Penna Rey. ”O evento acontece no dia 4 deste mês, no Parque Marinha do Brasil, com a participação de bandas, comunicadores e distribuição de brindes. Tudo isso para divulgar de forma criativa a Vale Mais para o maior número de pessoas possível, fixando a ideia de que esta promoção é referência no varejo da Grande Porto Alegre”, comenta

Penna Rey. Além das inovações, seguem os investimentos já tradicionais de marketing como as inserções publicitárias em televisão, rádio e anúncios em jornais de grande circulação. “Toda essa estrutura é totalmente gratuita para o lojista, inclusive o material para o ponto de venda, o treinamento sobre a campanha. Isso motiva os colaboradores e faz a loja ser percebida de forma diferente pelos consumidores”, diz Penna Rey ressaltando que se trata da única iniciativa voltada a alavancar vendas que não onera o lojista.

Diferencial Com tantos atrativos na premiação e um aparato agressivo de marketing, os benefícios aos lojistas são muitos, conforme pontua o presidente do Sindilojas POA, Ronaldo Sielichow. “É uma campanha muito inteligente, pois distribui cupons ao premiar os consumidores e os vendedores.

Isso incrementa as vendas, que é o nosso objetivo. Queremos fazer com que o nosso associado tenha sucesso através da redução de custos e do aumento de vendas”, pontua Sielichow, reforçando que se trata de uma reação em cadeia. O objetivo é atender ao principal compromisso do Sindicato: retornar aos seus associados a contribuição dada à Entidade. “As vendas são ampliadas, pois o vendedor está ainda mais motivado; a loja quer ter as suas vitrines muito atrativas para os consumidores. O consumidor, por sua vez, gosta dos cupons. Então, em vez de colocarmos outro tipo de sorteio (de veículos, por exemplo), fazemos em valecompras e o premiado retorna à loja. Ou seja, são recursos que o Sindilojas POA está colocando nas caixas registradoras dos lojistas”, explica Sielichow.

Expectativa A Vale Mais é aberta a todos os

Promotores visitaram as lojas no mês de agosto

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estabelecimentos associados ao Sindilojas POA e a estimativa é de que, nesta edição, cerca de dois mil lojistas participem. A expectativa sobre o aumento das vendas para esses estabelecimentos é entre 10% e 12%, potencial que pode consolidar um orçamento extremamente positivo para o mês de setembro, se bem aproveitado, como indica Sielichow. “Nas outras edições foram contempladas, inclusive, pessoas de outras cidades, porque a mídia é muito ampla. Porto Alegre vai receber consumidores através desse chamamento e os empresários devem preparar o seu pessoal, as suas vitrines e, até mesmo, ter uma mídia própria. Depende muito da gestão e iniciativa de cada um, mas temos certeza de que é uma oportunidade em que o Sindilojas POA vai atrair público às lojas”, incentiva o presidente.

Vale a pena participar Nas edições de 2009 e 2010 foram investidos R$ 3 milhões, dos quais R$ 720 mil distribuídos em vale-compras para consumidores e vendedores. Este, aliás, é um dos pontos fortes da campanha. Ao premiar os dois lados do comércio, cria-se um ciclo de incentivo que impulsiona a participação e tem como desfecho o excelente resultado de vendas, como destaca a vendedora Kelly da Silva Ribeiro. Ela trabalhava em uma grande rede no ramo da confecção e foi uma das sorteadas de 2010. “A campanha é muito legal, porque acontece de o cliente optar por comprar mais justamente pela promoção. Depois que a gente explica o que ele pode ganhar, muitos gastam mais para concorrer com mais cupons. Por outro lado, nós, vendedores, também ficamos mais

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estimulados a alcançar nossas metas”, conta a jovem, que ficou surpresa ao ser uma das contempladas no ano passado. “Eu não esperava ganhar. Nunca ganhei em sorteios e, quando me disseram, foi espetacular, foi maravilhoso, quase não acreditei! Consegui aproveitar muito o prêmio. Comprei algumas roupas e também uma cozinha que eu estava precisando”. O resultado da Vale Mais também foi excelente para Diego Villagran Agarrallera, que trabalhava na Joalheria e Ótica Cruzeiro, e dedicou-se muito na edição passada. “Eu preenchi o máximo de cupons para os clientes, que muitas vezes não têm tempo ou não fazem questão de preencher. Então, eu mesmo me dispunha a preencher, com eles acompanhando. Até porque quanto mais cupons você tem, aumentam as chances de ganhar. Acho bem interessante a campanha justamente porque é uma forma de estimular as vendas. A premiação para o vendedor também é uma forma de reconhecimento”, destaca o vendedor, que dividiu o valor com a namorada, quitou a dívida de um produto que havia comprado e adquiriu um conjunto de estofados para casa. Além da grande motivação para as vendas e da satisfação pelo reconhecimento aos colaboradores, a Vale Mais também acerta em cheio quando o assunto é a divulgação da qualidade e das vantagens em comprar nas

O consumidor Paulo Ricardo trocou o vale-compras de R$ 5 mil por móveis para a casa toda.

Acho bem interessante a campanha justamente porque é uma forma de estimular as vendas.A premiação para o vendedor também é uma forma de reconhecimento” Diego, vendedor

lojas associadas ao Sindilojas POA. É o que confirma a titular de um dos 60 cupons sorteados em 2010. Dona Assiria Elias Moreira tem 83 anos e nunca havia sido sorteada em qualquer tipo de promoção. “Foi a primeira vez que ganhei um prêmio na minha vida. Vou morrer com essa felicidade”, brinca a senhora, que concorreu com apenas dois cupons. “A minha filha estava precisando fazer uma reforma no apartamento, trocar as portas e estava difícil de conseguir. Então, eu dei R$ 4 mil para ela fazer isso. Veio em boa hora. A promoção é muito boa e esse ano eu vou participar de novo!”, comemora. O quesito necessidade também é um dos fatores que justificam a boa avaliação de Paulo Ricardo Couto de Andrade sobre a Vale Mais. O consumidor recebeu o vale-compras de R$ 5 mil justamente quando precisava muito trocar alguns móveis. Ele foi comprar um roupeiro, em prestações, e acabou conseguindo decorar a casa toda. “Fiquei sabendo da promoção no momento da compra e confesso que até não levei muita fé, porque é difícil a gente ganhar, né? Mas, mesmo assim, fiquei na expectativa”.


Sicredi – Parceria que vale muito Em 2011, pelo segundo ano consecutivo, a Cooperativa de Crédito Sicredi União Metropolitana é parceira da campanha. O sorteio é rigorosamente acompanhado pelo Ministério da Fazenda, que determina que todos os valores da premiação sejam depositados em uma conta separada na Cooperativa, podendo ser sacado apenas para determinado fim. Havendo sobras, elas são devolvidas ao Ministério. Além do suporte exigido legalmente, a participação do Sicredi na Vale Mais Comprar Aqui 2011 consolida uma verdadeira parceria com o Sindilojas POA, como destaca o presidente do Sicredi União Metropolitana RS, Alcides Brugnera. “Nos últimos anos, o Sicredi tem desenvolvido ações com o intuito de apoiar o lojista. E a parceria para

participar da Vale Mais é uma delas. sendo o Sindilojas POA um associado do Sicredi União Metropolitana RS temos grande interesse em viabilizar e apoiar todas as ações que possam contribuir para o crescimento dessa Entidade e, principalmente, do seu associado”, comenta. Dentro do apoio à promoção, o Sicredi União Metropolitana RS está oferecendo produtos diferenciados para que os lojistas realizem bons negócios. Nesta edição, a novidade é que os consumidores que realizarem suas compras com os Cartões Sicredi ganharão cupons em dobro para participar da Vale Mais. Afinado com o objetivo da promoção, que é alavancar as vendas, o Sicredi entende que é fundamental para o lojista participar de forma estruturada, tendo o seu

fluxo de caixa e estoque preparados para a demanda do período. Por isso, disponibilizou linhas de crédito para capital de giro, desconto de recebíveis e cheque empresarial com taxas competitivas em relação ao mercado. A Cooperativa reserva vantagem para novos sócios. “Até o dia 30 de setembro de 2011, novos associados que contratarem o serviço de cobrança terão isenção de três meses nas tarifas”, destaca o presidente. O Sicredi também está habilitado a realizar o credenciamento Redecard. “O estabelecimento que se credenciar poderá fazê-lo com isenção de três meses na mensalidade. O lojista que possui as máquinas Redecard ou Cielo poderá transferir seu domicílio para a Cooperativa de forma simples e rápida”.

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Responsabilidade Socioambiental

Menos resíduos eletrônicos Campanha incentiva mudança de postura

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endo o comércio uma atividade que tem relação com todos os níveis e setores da sociedade, nada melhor do que dar um bom exemplo. A Campanha de Recolhimento de Equipamentos de Informática e Telefonia Pós-consumo, lançada pelo Sistema Fecomércio RS (CCERGS/SESC/SENAC/IFEP), no dia 03 de agosto, é uma dessas iniciativas que divulga informações importantes, mostra opção de ganhos econômicos e contribui para o cumprimento da legislação. A Campanha consiste na coleta dos objetos em pontos específicos de todo o Estado. Por meio de parceria com as prefeituras, 98 municípios gaúchos aderiram à atividade que vai até o dia 30 deste mês. Com a meta de retirar 100 toneladas de resíduos e 20 mil celulares e baterias do meio ambiente, a iniciativa conta com o Sindilojas POA que participa de forma intensa na disseminação de informações e orientações para os lojistas da Capital, como destaca o superintendente da entidade Márcio Allegretti. “Vamos utilizar todos os meios de que dispomos para informar e também buscamos viabilizar o recolhimento dos resíduos, transportando-os até os pontos de coleta definidos pela Fecomércio RS. Ou seja, além dos postos de coleta previstos pela Campanha, o Sindilojas disponibiliza gratuitamente aos lojistas da Capital a coleta programada”, explica. Allegretti destaca que a iniciativa vai proporcionar um alívio ao comerciante, já que permite o descarte sem desrespeitar o meio ambiente o que é um dos valores do Sindicato.

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“Temos o compromisso de assumir, desenvolver e apoiar projetos desta natureza. A responsabilidade socioambiental é um de nossos Valores Organizacionais”. Os interessados em saber mais sobre materiais descartados, postos de coleta fixos e sobre a coleta programada pode acessar www.sindilojaspoa.com.br O projeto nasceu no Conselho de Sustentabilidade da Federação, conforme relata o presidente, Joarez Venço. “A primeira atividade que nós tivemos foi trabalhar a implantação da sustentabilidade como direcionamento estratégico e hoje consta na missão, na visão e nos valores do Sistema Fecomércio RS. Temos como objetivo ser reconhecidos como instituição ambientalmente responsável”, comenta Venço observando que a entidade também implementou um projeto interno de sustentabilidade. A escolha do resíduo de informática e telefonia como objeto da Campanha partiu de um estudo aprofundado com o objetivo de

Perspectivas A estimativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) é de que, até 2030, o Brasil produzirá 680 mil toneladas/ano de resíduos eletrônicos, e cada brasileiro será responsável pela geração de 3,4 quilos desse lixo digital. Com a implantação da Lei nº 12.305 que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em 23/12/2010, entra em vigor a responsabilidade compartilhada entre setores primários, secundários e terciários no gerenciamento de resíduos, resultando na implantação de um novo processo – Logística Reversa, atribuindo a responsabilidades para todos os setores da cadeia produtiva.

Mais informações em: www.fecomercio-rs.org.br/campanhasustentabilidade

trabalhar com uma linha de produtos que tivesse o processo completo de reciclagem. “Com esta opção conseguimos atender toda a cadeia: desde a coleta de um computador até a reciclagem da placa eletrônica, por exemplo”, diz Venço. Em caráter de parceria, a Trade Recycle é a empresa que vai realizar toda a função logística, operacional e industrial da ação, como explica o consultor de Negócios João Caruso dos Santos Rocha. “Vamos fazer a coleta, de forma regular, nos locais indicados pela campanha. Após isso o material será desmanchado – o que chamamos de manufatura reversa e, por fim, faremos o encaminhamento com certificação de um destino responsável e ambientalmente correto aos resíduos”. O engajamento na Campanha também pode ser um primeiro passo para adequação à Política Nacional de Resíduos Sólidos, o que traz novo potencial de desenvolvimento para os negócios. “Quem começar a implantar esses conceitos, certamente será diferenciado no futuro, será valorizado por estar tendo essas iniciativas. Um empresário pode optar em não começar agora, mas terá de fazê-lo mais tarde, porque haverá exigência legal. Quem começar mais cedo, terá o diferencial”, sintetiza Venço.

Mais informações sobre a campanha em: www.fecomercio-rs.org.br/campanhasustentabilidade


Foto: Guilherme Santos, PMPA

Cultura

O evento é significativo para o comércio de artigos da tradição gaúcha

Semana Farroupilha impulsiona o comércio Expectativa é de crescimento de 8% das vendas de artigos típicos em relação ao ano anterior

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etembro é um mês especial para os gaúchos – seja para os que vivem nos pagos, seja para os que debandaram para outras querências. Neste mês, do dia 14 ao dia 20, comemora-se a Semana Farroupilha, maior manifestação da cultura popular do Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, o evento tem seu núcleo concentrado no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho (Parque Harmonia) e oferece uma intensa programação cultural, principalmente no Acampamento Farroupilha, que acontece de 7 a 20 de setembro. A data é um momento de culto às tradições gaúchas e que envolve praticamente toda a população do Estado. Segundo Rogério Bastos, assessor de Comunicação e Marketing do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), a comemoração reforça a identidade dos

gaúchos. “Isso se mantém por meio das tradições, que relembram os costumes, os valores. A Semana Farroupilha é um momento em que todo o Rio Grande do Sul vive suas origens”, explica. O evento também é significativo para o comércio especializado em artigos regionais. “Essa data pode ser comparada ao Natal, praticamente. É a segunda mais importante para esse tipo de comércio”, afirma Paulo Kruse, vicepresidente do Sindilojas Porto Alegre. Kruse ainda confirma que a expectativa de vendas para esses comerciantes é de crescimento. “A expectativa é de um aumento de 8% em relação ao ano passado, até porque este é o mês da Vale Mais Comprar Aqui, que impulsiona o varejo”, diz. Grande parte desses comerciantes muda de endereço duran-

A data A Semana Farroupilha é um evento festivo do Estado do Rio Grande do Sul, que vai de 14 a 20 de setembro, com desfiles em homenagem a líderes da Revolução Farroupilha. O evento lembra o começo da guerra que teve a duração de 10 anos e tinha como ideal a fundação de uma república independente do antigo Império Brasileiro. O motivo predominante que desencadeou a rebeldia dos gaúchos contra o Império foi o aumento das taxas de importação do sal, o que deixou o principal produto do RS, o charque, mais caro, em comparação aos países latinos que o comercializavam.

te a Semana Farroupilha e instala-se no Parque Harmonia. “São 360 entidades acampadas, praça de alimentação, churrascarias, açougues, padarias, bares, bolicho, restaurantes e mais de 50 estabelecimentos comerciais de produtos típicos”, conta Fabiano Cardoso, assessor de imprensa do Acampamento. Para o vicepresidente do Sindilojas POA, é o melhor momento para as vendas dos artigos típicos da tradição gaúcha. A última edição do evento teve cerca de um milhão de visitantes e deve repetir o número em 2011, conforme expectativa dos organizadores.

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Gestão - Centro

Centro Histórico, comercial e cultural Revitalização do bairro mais antigo da Capital traz boas perspectivas aos comerciantes da região

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om uma área de 2,39 km², que representa 0,50% da área total do município, a zona central de Porto Alegre abriga o maior polo de comércio e serviços do Rio Grande do Sul, pelo qual circulam cerca de 400 mil pessoas por dia*. É no terceiro bairro com maior densidade demográfica da Capital – 36.591 habitantes – que também encontra-se grande parte do patrimônio histórico e cultural do Estado. O Centro Histórico, como passou a ser denominado por lei em 2008, é caracterizado por ter o varejo mais diversificado da cidade. “O comércio especializado junto às lojas tradicionais, cria um mix único, que propicia um tipo de animação que não se encontra em shopping centers”, explica Rita Chang, presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico Cultural e fundadora da Rede de Amigos do Centro Histórico de POA (AMICH), uma ONG que congrega cerca de 500 participantes, entre moradores, comerciantes e entidades que apoiam iniciativas para melhorar a região. Segundo Rita, a principal demanda dos associados é a reforma das calçadas. “Diariamente ouço reclamações sobre esse tópico. O bairro se caracteriza por ser um shopping a céu aberto, mas para isso é preciso que as pessoas circulem sem correr o risco de cair em algum buraco”, diz. A utilização da nova denominação “Centro Histórico” foi uma das conquistas da AMICH e, segundo Rita, já está dando frutos. “Os

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Correios já a usam oficialmente, os órgãos públicos já estão atualizando, os moradores já adotaram e os comerciantes se deram conta do quanto isso agrega valor ao seu negócio, o que se reflete diretamente no aumento de vendas”, conta. Para a aprovação da lei que mudou o nome do bairro, ela destaca a contribuição do Sindilojas POA e da ABIH, que foram as primeiras entidades a perceber a importância dessa alteração. “Um turista americano ou europeu, ao escolher um hotel e olhar o endereço com Centro Histórico, certamente terá uma percepção diferente da que

teria se lesse somente Centro”, explica Rita. Além disso, a ONG já tem outros projetos. “Estamos propondo o ‘Natal Verde no Centro Histórico’, que se trata de uma proposta de decoração natalina baseada na utilização de materiais recicláveis. Esse projeto tem a intenção de estimular as lojas a fazerem uma grandiosa decoração a fim de atrair turistas para cá, movimentando o comércio”, antecipa. Outra proposta é o Concurso da Melhor Vitrina, que pretende estimular a cultura, entre os lojistas, de sempre se preocupar em criar um diferencial para o cliente. Além da AMICH, outros setores trabalham pela revitalização do Centro Histórico. A Prefeitura, por meio da Secretaria do Planejamento Municipal, instituiu em

Grande parte do patrimônio cultural e histórico do Estado está no bairro. O Chalé da Praça XV (abaixo), inaugurado em 1885, abriga, atualmente, um dos restaurantes mais frequentados pelos porto-alegrenses e turistas

Foto: Divulgação, PMPA

Foto: Luciano Lanes, PMPA


2006 o Projeto Viva o Centro, que visa articular as ações realizadas no bairro para reforçar e qualificar sua atratividade. O Projeto já tem várias obras em andamento, como a reforma da Praça da Alfândega e a requalificação do Largo Glênio Peres. Além de projetos já concluídos, como a criação do Caminho dos Antiquários e outros ainda a serem executados, como a reforma no Viaduto Otávio da Rocha. “Com a perspectiva da Copa 2014 e a revitalização do Cais do Porto, o comércio de rua do Centro Histórico terá um enorme estímulo, pois a área da orla certamente se constituirá num espaço turístico dos mais visitados, trazendo um enorme incremento à economia de Porto Alegre”, afirma Rita. * Segundo dados do Projeto Viva o Centro.

Caminho dos Antiquários O Caminho dos Antiquários é um projeto desenvolvido pela Prefeitura em parceria com a comunidade, que tem por objetivo valorizar o trecho da região – da Praça Daltro Filho à Praça Marquesa de Sevigné – que caracteriza-se pela grande concentração de estabelecimentos que comercializam antiguidades. O espaço, já repleto de lojas de antiguidades, foi transformado em uma grande feira a céu aberto, que acontece todos os sábados. Leonardo Barboza, coordenador do projeto e proprietário do antiquário Barboza & Barboza, trabalha nesse segmento há 26 anos. Segundo ele, o comércio de antiguidades tem crescido nos últimos três anos. “Com o desenvolvimento econômico do Brasil, Foto: Ivo Gonçalves, PMPA as pessoas estão optando por coisas de maior valor e, com o projeto de revitalização do Centro, as expectativas são que continue o crescimento”, afirma.

Viaduto Otávio da Rocha Inaugurado em 1932, o Viaduto Otávio da Rocha é um patrimônio histórico-cultural de Porto Alegre. Além disso, o local é um tradicional centro comercial que abriga sebos, lojas de discos, artesãs e tricoteiras, lojas de chás e ervas, artigos religiosos, sapateiro e até ourives. Ao todo, são 24 comerciantes instalados. “Basicamente são empresas familiares. Na sapataria, por exemplo, trabalham o pai, a mãe e os filhos. Na minha loja, eu e minha família”, conta Adacir Flores, dono do Espaço Cultural Qorpo Santo e presidente da Associação Representativa e Cultural dos Comerciantes do Viaduto Otávio Rocha (ARCCOV). Atualmente, a ARCCOV trabalha pela revitalização do Viaduto. Entre 2000 e 2001, uma restauração foi efetuada, mas o local já se encontra deteriorado, pichado e tomado por moradores de rua. “Queremos que haja uma reforma e que a comunidade participe mantendo nossa identidade cultural viva. Nesse sentido é que a gente luta e trabalha”, afirma Flores. Do auge à requalificação

Foto: Ivo Gonçalves, PMPA

O Caminho dos Antiquários objetiva valorizar o trecho que vai da Praça Daltro Filho à Praça Marquesa de Sevigné. Abaixo, o Mercado Público à noite

O bairro foi criado e delimitado por lei em 1959, mas sua origem remonta os primórdios da ocupação de Porto Alegre. O Centro Histórico teve seu auge nos anos 1950 e 1960, quando as pessoas promoviam o footing da Rua da Praia, onde iam para passear e serem vistas. A retirada dos camelôs das calçadas e a construção do Shopping do Porto foi um divisor de águas na história da Cidade. A partir da oxigenação que houve com os projetos de revitalização, investimentos privados começaram a proliferar, o que está apressando a requalificação do bairro.

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Conecs

Conecs faz reunião com lojistas de Salvador

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o dia 3 de agosto, Salvador, a capital baiana, acolheu o evento do Conselho Nacional das Entidades de Comércio em Shopping Centers (Conecs) que reuniu 60 lojistas. O objetivo do encontro foi apresentar o trabalho realizado pelo Conselho, as ações desenvolvidas no Congresso Nacional em prol dos lojistas de shoppings, além de esclarecer dúvidas sobre a Lei do Inquilinato que regula os contratos de locações de imóveis comerciais. Lojistas de shoppings como Iguatemi, Salvador Shopping, Norte Shopping Salvador e Shopping Barra foram público de palestras ministradas pelo presidente da Aloshop/PE, Ricardo Galdino, pelo representante do Sindilojas RJ, Juedir Teixeira, e pela representante do Sindicato dos Lojistas de Sergipe, Gilza Góis, que abordaram questões específicas como a perda de ponto comercial, 13º aluguel e assuntos de interesse geral, como o momento atual da economia brasileira e o impacto no crescimento do varejo em shopping, além das dificuldades das regras contratuais no setor.

Os lojistas de shoppings de Salvador conheceram as atividades do Conecs

O evento foi organizado por Gilza Góis com a colaboração dos executivos Dimitre Britto e Leonel Jardim de Almeida Neto, do restaurante Baby Beef Bahia, local em que foi realizado o encontro. A reunião contou ainda com a participação do assessor jurídico do Sindilojas Sergipe, Gustavo Andrade Santos, que esclareceu dúvidas sobre cláusulas contratuais e prazos de ações renovatórias e revisionais. O representante do Sindi-

lojas Bahia, Haroldo Dias Núnez, em nome do presidente Paulo Mota, colocou-se à disposição para apoiar as iniciativas do Conecs no Estado e uma comissão de seis lojistas foi formada para iniciar os trabalhos do Conselho em conjunto com o Sindicato. Conheça nossos estudos e pesquisas, acesse: www.conecs.org.br. Fotos: Divulgação Sindilojas

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No encontro foram abordados assuntos específicos como o 13º aluguel e as dificuldades do varejo em shoppings


Entidade

Aqui nasce uma empresa Junta Comercial registra todas as atividades comerciais do RS

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estemunha de um tempo em que o capital de uma empresa era contabilizado não apenas pelo dinheiro que tinha em caixa, mas também pela quantidade de escravos que o proprietário possuía, a Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul (Jucergs) tem na bagagem parte da história econômica e social do Estado. Fundada em 1877, a entidade tem no horizonte o desafio de digitalizar seus arquivos e processos. A principal atividade da Junta é a realização do registro de todas as empresas de atividade comercial do RS. Independente do porte, toda constituição tem sua gênese na entidade. Além disso, também faz registro, fiscalização e acompanhamento das atividades dos leiloeiros e dos trapicheiros (agentes do comércio de trapiche e beira de cursos d’água). É uma demanda intensa, conforme observa o presidente da Jucergs, João Alberto Vieira. “Hoje temos, no RS, em torno de 900 mil empresas ativas, ou seja, que estão em funcionamento. Temos o máximo de cuidado com essas empresas, elas são atualizadas com alterações de endereço, sócios que entram ou saem. Esse também é um de nossos papéis”, comenta Vieira sobre um trabalho que se traduz em números expressivos. Nos seis primeiros meses deste ano, foram constituídas 39.517 novas empresas. Já os João Rodrigues, João Alberto Vieira, Paulo Sérgio Mazzardo e Ary Costa de Souza (FecomércioRS)

dados totais de 2010 computam mais de 70 mil Pessoas Jurídicas registradas, sendo mais da metade (55 mil) empresas ou sociedades limitadas. Nessa série estatística, destaca-se também a categoria Micro Empreendedor Individual (MEI), que contabilizou mais de 27 mil novos registros.

Passado e pesquisa Dois dos quatro andares ocupados pela Jucergs, no prédio da Federasul, abrigam o arquivo da entidade. São milhares de documentos que delineiam o desenvolvimento econômico do Estado. As informações estão disponíveis ao público e a maioria das solicitações é para questões jurídicas ou trabalhistas. Também há parceria com a Receita Federal (com vistas à fiscalização da sonegação), com a Receita Estadual, com os conselhos profissionais de Administração, Contabilidade, Economia e, ainda, com a Polícia Civil (Denarc) e Polícia Federal. Além da sede em Porto Alegre, existem 53 escritórios da Jucergs nas principais cidades do Interior. O quadro geral de colaboradores (cerca de 200) é ligado à Secretaria Estadual de Economia Solidária e Apoio à Pequena e Micro Empresa e o vínculo legal é com o Ministério da Indústria e Comércio. A gestão está organizada a

partir de uma diretoria (presidência, vice-presidência e secretaria geral) e do corpo de vogais que tem representação de diferentes entidades da sociedade ligadas à atividade da Junta, dentre as quais a Fecomércio. O vice-presidente Comercial do Sindilojas POA, João Rodrigues, é suplente de uma das quatro cadeiras da Federação e enfatiza a importância dessa estrutura. ”Temos a reunião de pessoas com experiência em diversas atividades econômicas do Estado. Isso é importantíssimo, porque através dessa atividade acompanhamos de perto os problemas que podem ocorrer em nosso setor”, comenta Rodrigues. O corpo de vogais reúne-se duas vezes por semana e funciona como um tribunal do comércio, sendo a instância máxima para apelações.

Futuro Mesmo com uma estrutura considerada satisfatória, a burocracia ainda configura-se um dos entraves ou motivos alegados para a não formalização, conforme indicam estudos especializados. Mas o processo deverá ser simplificado. A digitalização e virtualização do processo de abertura e fechamento de uma empresa estão na perspectiva da Jucergs. “Teremos a integração com todas as juntas comerciais do Brasil e com todos os órgãos de licenciamento e registro do Estado. Esse processo chama-se RedeSim, a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios, coordenada pela Receita Federal e DNRC”, conta Vieira. A nova forma de realizar os procedimentos deverá estar à disposição do público até dezembro de 2011. Os encaminhamentos para prefeituras, Receita Federal, Receita Estadual, Bombeiros ou ministérios serão feitos via Junta Comercial. “É uma grande evolução em todo o Brasil”, vislumbra o presidente da Jucergs.

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Artigo * por Luiz Fernando Moreira

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A novela do Ponto Eletrônico

o já longínquo dia 21 de agosto de 2009 o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Roberto Lupi, editou a Portaria Ministerial nº 1.510, trazendo às luzes o Registrador Eletrônico de Ponto (REP). Foi o primeiro capítulo da mais recente novela ministerial. A Portaria nº 1.510, de 21 de agosto de 2009, concedia aos empregadores que utilizam o registro eletrônico de horário o prazo até 25 de agosto de 2010 para se adequarem às novas e complexas regras. A plateia, composta de trabalhadores, empregadores e seus respectivos órgãos de classe, não foi simpática ao primeiro ato do ministro do Trabalho, o protagonista Carlos Lupi, e ensaiou uma vaia retumbante à Portaria nº 1.510/2009. Ato contínuo da plateia convidou o Poder Judiciário a participar do coro. As decisões judiciais que concediam prazo para as empresas se adaptarem às exigências do Registrador Eletrônico de Ponto e, especialmente, as decisões que as impediam de sofrerem autuações pelo não cumprimento da Portaria nº 1.510/2009, notadamente em virtude da inconstitucionalidade dessa norma, se multiplicavam a cada dia. Nesse cenário, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Roberto Lupi, entendeu por editar a Portaria nº 1.987, de 18 de agosto de 2010, e adiar a utilização obrigatória desse equipamento para o dia 1º de março de 2011. Justificou, em notícia veiculada no sítio do Ministério do Trabalho e Emprego, no dia 18 de agosto

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de 2010, que o adiamento decorria da constatação de que “iria faltar equipamentos no mercado, e poderíamos sofrer ações judiciais das empresas, com toda a razão, dizendo que não tinha o equipamento disponível, e por isso não poderiam ser multados”. O segundo ato do ministro do Trabalho não foi suficiente para arrefecer o ânimo da plateia, agora integrada também por membros do Poder Legislativo que, diante da evidente usurpação de competência, apresentaram Projetos de Decreto Legislativo visando à suspensão da Portaria Ministerial nº 1.510/2009. Pressionado pelos presentes, o ministro do Trabalho, em seu terceiro ato, edita a Portaria nº 373, de 25 de fevereiro de 2011. Nesse capítulo, o ministro autoriza expressamente a adoção de sistemas alternativos de controle da jornada de trabalho, a possibilidade de utilização de sistemas alternativos eletrônicos de controle da jornada de trabalho, institui Grupo de Trabalho para elaborar estudos com a finalidade de revisão e aperfeiçoamento do Foto: Divulgação

SREP e, novamente, adia a utilização obrigatória do REP para o dia 1º de setembro de 2011. Na ânsia de resguardar o sucesso de sua criação, o ministro do Trabalho, em seu quarto ato, edita a Portaria nº 917, de 10 de maio de 2011, e convida a plateia a integrar o espetáculo. Delibera que o Grupo de Trabalho anteriormente instituído será de caráter tripartite, composto por três representantes dos trabalhadores e três representantes dos empregadores, além de representantes do Ministério do Trabalho. No mesmo ato, concede o prazo improrrogável de 60 dias para a conclusão dos trabalhos, a contar da publicação da relação dos nomes que integrarão o Grupo de Trabalho. Refere, por fim, que o estudo e as suas conclusões não afetarão o prazo de 1º de setembro de 2011 para utilização obrigatória do REP. Ao eleger os integrantes da plateia que iriam participar do Grupo de Trabalho, o ministro o faz através do seu sexto ato, a Portaria nº 1.469, de 21 de julho de 2011, onde o prazo de 60 dias, anteriormente concedido para a conclusão dos trabalhos, restou prejudicado. A conclusão dos trabalhos, agora, deverá ocorrer até o dia 1º de setembro de 2011. O capítulo final é cercado de suspense. Muitos sequer apostam em capítulo final e acreditam em um novo adiamento. O certo é que essa novela já se arrasta por dois anos e a sociedade, que é a verdadeira plateia, espera ansiosa que o ministro do Trabalho a brinde com um final feliz, onde o REP, diante de toda a celeuma criada, não seja imposto como de utilização obrigatória para aqueles que optem pelo controle eletrônico da jornada de trabalho. *Sócio de Flávio Obino Fº Advogados Associados obino@obinoadvogados.com.br


Gastronomia - Churrascaria Na Brasa Não é possível afirmar quando foi criado o churrasco, mas presume-se que, a partir do domínio do fogo na préhistória, o homem passou a assar a carne da caça. Na Argentina e no Uruguai, churrasco típico é chamado asado. Há quem diga que existem várias formas de preparo – polêmica na certa! – dependendo da região do Brasil e dos nossos vizinhos. O correto seria afirmar que não há fórmula exata, mas o churrasco preparado pelos gaúchos é o mais famoso. Afinal, a Lei nº11.929, de 20 de junho de 2003, instituiu o churrasco como “prato típico” do Rio Grande do Sul. E mais: Parágrafo único “Para os efeitos desta Lei, entende-se por churrasco à gaúcha

Dicas para o churrasco ficar ainda melhor

Foto: Milton Moraes

A carne, o fogo e o sal grosso são os ingredientes. Detalhes na hora de assar farão a diferença

Costela: n Escolha uma costela que tenha uma boa altura de carne. n O osso deve ser pequeno e fino, pois indica que o animal era novo e, por consequência, a carne será macia, tenra. n A gordura deve estar entranhada na carne e não apenas numa camada externa. n Gaúcho comumente aprecia carne malpassada ou ao ponto. Portanto, assar em churrasqueira rotativa de 12 a 15 minutos e servir.

Picanha: n O bom pedaço é o que pesa, no máximo, um quilo e 400 gramas. n É ideal que tenha uma camada externa de gordura de cerca de dois centímetros de espessura. n O medalhão deve ter cerca de quatro centímetros de espessura. n Assar em churrasqueira rotativa por oito minutos e servir. n O fogo é outro elemento de grande importância. Lemir alerta que o carvão deve ter pedaços grandes espalhados no fundo da churras-

a carne temperada com sal grosso, levada a assar ao calor produzido por brasas de madeira carbonizada ou in natura, em espetos ou disposta em grelha, e sob controle manual”. A Conexão Varejo não tem a pretensão de ensinar a fazer churrasco. Mas já que estamos no mês em que o Rio Grande homenageia os valores farroupilhas, a revista solicitou ao proprietário da churrascaria Na Brasa (*), Lemir Magnani, dicas preciosas para os que apreciam assar uma boa carne. “Churrasco se faz com um bom carvão, uma boa carne e um bom sal”, sentencia o especialista. Lemir escolheu os dois tipos de carne favoritos dos gaúchos para detalhar essa afirmação.

queira, formando uma camada de 15 centímetros de altura. A brasa tem de ser forte. “Fogo baixo deixa a carne murcha. Existem os que gostam de assar com labaredas de fogo, mas acho que é melhor a brasa. A labareda pode deixar a carne com gosto de fumaça”, ensina. Para finalizar, o especialista enfatiza que o sal grosso não tem medida – basta bater bem para tirar o excesso. “Mas é necessário que o sal esteja seco. Sal úmido penetra na carne e a deixa salgada demais”.

(*)Na Brasa em dois endereços: Rua Ramiro Barcelos, 389 e Avenida Doutor Nilo Peçanha, 2131.

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Sindinews Ronaldo Sielichow homenageado pelo CRA-RS O presidente do Sindilojas Porto Alegre, Ronaldo Sielichow, será um dos agraciados com o Prêmio Mérito em Administração, edição 2011. A homenagem é realizada anualmente pelo CRA-RS e destaca os profissionais registrados no Conselho que tenham contribuído para o desenvolvimento da Administração no Rio Grande do Sul. O ofício que formaliza Sielichow como um dos homenageados foi entregue pela presidente do Conselho, Cláudia Stadtlober, e pelo vice-presidente Administrativo, José Arthur Horn. Sielichow é graduado em Administração de Empresas pela UFRGS (1988). O evento está marcado para o dia 9 de setembro.

Luis Fernando Ourique esclareceu dúvidas quanto ao certificado digital

Sindilojas Porto Alegre lança serviço de Certificação Digital A sexta edição do Café com Lojistas desmistificou a Certificação Digital, documento eletrônico que permite comprovar a identidade de pessoas, empresas ou sites. O palestrante Luis Fernando Ourique, gerente da Certisign, falou para empresários e contadores sobre o benefício que assegura a troca de informações por meio eletrônico e que valida documentos assinados digitalmente com a mesma legitimidade que os documentos físicos. “Com a Certificação Digital, as empresas têm total garantia da autenticidade jurídica dos processos eletrônicos”, afirmou Ourique. Também estava presente o palestrante Dr. Eduardo Plastina, consultor

Cláudia Stadtlober, Sielichow e José Arthur Horn

Saiba mais pelo e-mail comercial@sindilojaspoa.com.br ou pelo telefone 51 3025.8300.

Lei cria empresa individual limitada A partir do próximo ano, entra em vigor a lei que possibilita o registro de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada. A legislação, editada em julho, possibilita criar uma empresa cuja totalidade do capital social seja registrada por uma única pessoa física, sendo possível diferenciar o patrimônio do empresário e o do estabelecimento. A Empresa Individual Limitada também deve ter

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jurídico do Sindicato, que esclareceu dúvidas jurídicas dos participantes sobre o tema. O advogado, especialista em direito tributário, explicou que todas as empresas com lucro presumido e lucro real precisam ter uma assinatura digital para fazer declarações à Receita Federal. “Em breve, empresas optantes pelo Simples Nacional também precisarão de Certificação Digital”, informou ele. A Certificação Digital está disponível no Sindilojas Porto Alegre, por meio de parceria com a CNC e a Fecomércio-RS. Verifique os tipos disponíveis e a documentação necessária para garantir esse benefício. Lojistas associados têm condições diferenciadas.

capital social de, no mínimo, 100 salários mínimos nacionais e a razão social deve apresentar a expressão EIRELI. Outras características são a limitação de uma empresa por pessoa física e a adoção das mesmas formas de tributação das demais pessoas jurídicas, inclusive o Simples Nacional. Sem a lei, o empresário que desenvolvesse um empreendimento individualmente, assumiria os riscos com o seu patrimônio pessoal. Acesse a lei pelo site: http://bit.ly/empresaindividual


Reunião Preparatória para o Encontro Nacional de Sindicatos Patronais No dia 5 de agosto, o Sindilojas Porto Alegre realizou a primeira reunião preparatória do 28º Encontro Nacional dos Sindicatos Patronais do Comércio de Bens Serviços e Turismo, que acontece em 2012, na cidade de Natal – RN. Na reunião, foi constituída a comissão técnica do Encontro e foram definidos os coordenadores das Reuniões de Assessores Jurídicos e de Executivos. Para o presidente do Sindilojas

POA, Ronaldo Sielichow, o trabalho desenvolvido na reunião é fundamental para os sindicatos. “Ao discutir novas ideias para o Encontro Nacional, contribuímos para o desenvolvimento do sindicalismo patronal brasileiro”, ressalta Sielichow. No evento também foram debatidas questões de interesse do comércio e foi realizada a avaliação da última edição do Encontro Nacional, em Cuiabá – MT.

Novas associadas n Só Parafusos Rua Ramiro Barcelos, 201 - 2º andar - sala A

n Trapos e Trekos Rua Tupi, 640 - Loja 102

n Criart Rua Gonçalo de Carvalho, 433

n Basic Store Av. Sertório, 5000 - Loja 201

n Bello Bagno Av. Cristóvão Colombo, 1128

n Casa do Papel Rua Voluntários da Pátria, 547

Fotos: Divulgação Sindilojas

n Ipê Máquinas Av. Sertório, 748

n Only Biju Rua dos Andradas, 1789

n Imaginarium Praia de Belas, 1181 - Loja 1013 - 1º Piso

n Revistaria Alternativa Av. Juca Batista, 925 - Loja 106

n Rainha das Noivas Av. Azenha, 781

n Arezzo

Maiores sindicatos patronais do País participaram da reunião

Av. Joao Wallig, 1800 - Loja 258

n Céu e Menta

Vantagem para associados: débito em conta Sicredi

Av. Ipiranga, 5200 - Quiosque 52

O Sindilojas POA informa aos associados uma nova facilidade para pagar os serviços intermediados pelo Sindicato: o débito em conta para associados da cooperativa Sicredi. Para contratar, basta solicitar o serviço ao seu gerente. Enconte a cooperativa mais próxima no site www.sicredi.com.br

Av. Independência, 450

Sindilojas Porto Alegre recebe presidente do Sebrae/RS A reunião de diretoria do Sindilojas POA, do dia 16 de agosto, contou com a participação do presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS, Vitor Koch. Durante o evento, o dirigente declarou que o encontro objetiva instituir uma parceria em benefício das micro e pequenas empresas, pois o trabalho atuante do Sindilojas Porto Alegre está alinhado aos objetivos estratégicos do Sebrae/RS. Para o presidente do Sindilojas POA, Ronaldo Sielichow, a aproximação visa ao desenvolvimento empresarial. “O nosso sindicato já conta com o apoio do SENAC, que ajuda a desenvolver os colaboradores das empresas. Com o Sebrae/RS podemos desenvolver o empresário”, afirma Ronaldo.

n Casa da Traça n Anna Karenina Rua Luciana de Abreu, 184

n L F Sapatos Av. Cristóvão Colombo, 442

n Quatro Cantos Av. Presidente Getúlio Vargas, 1758

n Editora Verbo Jurídico Av. Professor Cristiano Fischer, 2012

n Semi Joias Sebben Rua Otávio Rocha,115 - Sala 501

n Lux Acessórios Av. Borges de Medeiros, 437 - Loja 04

n Revistaria RCZ Av. Assis Brasil, 3522 - Loja 126

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Associadas Fotos: Milton Moraes

Tradição no ramo joalheiro

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equinte e técnica são qualidades que se alinham, de geração em geração, no ofício da família Stümer. O sobrenome é tradicional no ramo joalheiro e reconhecido em todo o Estado. Atualmente, a Basilea Joias e Pedras (Otávio Rocha, nº 115, sala 902, Centro Histórico) é referência para quem procura por artigos de qualidade com credibilidade e segurança. Desde 1980, Sílvio Stümer divide com o irmão Celso a responsabilidade de manter a tradição do empreendimento herdado do pai, Herberto Stümer. De acordo com Sílvio, ter a confiança dos clientes de décadas é tão importante quanto conquistar novos fregueses. Para tanto, a Basilea oferece variada gama de produtos e serviços. “Temos peças para montagem e reposição e também joias prontas e de criação própria. O que mais vendemos são

A Basilea Joias e Pedras está na família Stümer há gerações brincos, principalmente pela facilidade de presentear – eles sempre vão servir”, comenta. Os anéis de formatura também se destacam dentre os produtos da joalheria e com inovações. “Temos cerca de 70 modelos. Desde o anel clássico, com a pedra bem grande, até os modelos mais modernos e

discretos”, detalha Sílvio. Além dos proprietários, a Basilea conta com seis funcionários, atendendo das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira, funcionando aos sábados apenas durante as vendas de Natal. Mais detalhes podem ser conferidos no site da loja (www.basileajoias.com.br).

Bem atender para bem vestir

P

ara atender as mais complexas exigências de gostos, estilos e necessidades femininas, só mesmo com muita dedicação e sensibilidade. Esse é o segredo da Belle Close Novidades, loja de vestuário que há 27 anos é destaque do ramo, tendo à frente os proprietários Saturnino Rosa de Vargas e Helena Maria Krausburg Vargas. “O meu público afirma que a nossa qualidade sempre se manteve. Acho que o diferencial é o amor que tenho pelo que faço. Isso não tem preço”, avalia Helena. A Belle Close tem uma clientela fiel e, a cada ano, conquista novas clientes. “Nossas roupas são de extrema qualidade. Para este período do ano, o destaque são os vestidos de malha com detalhes em cetim. Eles servem tanto para trabalhar quanto para ir a uma festa ou happy hour”, observa a proprietária, lembrando que procura sempre oferecer opções versáteis às freguesas. O atendimento personalizado colabora para a satisfação da clientela. “Quando chegam novidades, telefono para cada uma e já indico algo que sei que irão gostar. Assim, a cliente vem até a loja e faz suas compras em pouco tempo”, conta Helena. A Belle Close Novidade fica na Independência, nº 483, loja 02, bairro Independência.

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A Belle Close tem clientela fiel que recebe atendimento personalizado

Para participar desta editoria, as associadas podem manifestar interesse pelo email imprensa@sindilojaspoa.com.br




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