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5.5 Percentual de matr´ ıculas por Unidades Federativas – 2012

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Figura 5.5: Percentual de matr´ ıculas por Unidades Federativas – 2012

Fonte: Elaborac¸˜ ao pr

´ opria com base nos dados do Censo Escolar do INEP.

Comparando o total de matr´ ıculas em 2019 com 2021, a queda foi de 11% no Brasil como um todo. Como j ´ a deduzido acima, a regi˜ ao Nordeste foi a que sofreu a maior queda, provavelmente enfrentando maior impacto da crise econˆ omica devido ` a pandemia de COVID-19. A queda no n ´ umero de matr´ ıculas privadas de 2019 a 2021 foi de 16% na regi˜ ao Nordeste, enquanto as regi˜ oes Norte, Sudeste e Centro-Oeste tiveram reduc¸˜ oes de 9% a 12%. A regi˜ ao Sul sentiu menos os impactos, o que se traduziu numa queda de apenas 6%. A diferenc¸ a nas taxas anuais de diminuic¸˜ ao de matr´ ıculas entre as regi˜ oes podem ser observadas na figura 5.2.

O percentual da rede privada dentro do total de matr´ ıculas da Educac¸˜ ao B ´ asica se comportou de forma semelhante em todas as regi˜ oes (com algumas

peculiaridades em cada regi˜ ao): o percentual teve tendˆ encia de crescimento at´ e 2019 e queda nos dois anos consecutivos, 2020 e 2021 (figura 5.3). O Sudeste ´ e a regi˜ ao na qual a rede privada representa maior percentual do total de matr´ ıculas da Educac¸˜ ao B ´ asica daquela regi˜ ao, 21,4%. Com base em 2021, as regi˜ oes Centro-Oeste e Sul possuem percentuais de matr´ ıculas na rede privada muito pr

´ oximos ` a m

´ edia do Brasil (17,4%). No entanto, chama a atenc¸˜ ao que nos

´ ultimos dois anos a regi˜ ao Centro-Oeste teve grande reduc¸˜ ao neste percentual, enquanto a regi˜ ao Sul teve variac¸˜ ao bastante menor, inclusive com aumento de 2020 para 2021. Durante quase todo o per´ ıodo analisado, os percentuais de matr´ ıculas privadas sobre o total de matr´ ıculas do ensino b ´ asico nas regi˜ oes Sul e Nordeste foram quase idˆ enticos, como mostra a figura 5.3. Essas duas curvas se desgrudaram em 2020 e 2021, quando o Sul sentiu pouco os efeitos da pandemia e o Nordeste, ao contr ´ ario, foi a regi˜ ao que mais sentiu. A regi˜ ao Norte, por sua vez, ´ e a regi˜ ao na qual a rede privada representa o menor percentual do total de matr´ ıculas da Educac¸˜ ao B ´ asica, apenas 8,3%, bastante atr ´ as da segunda regi˜ ao, o Nordeste (com 15,4%).

Em relac¸˜ ao ` as unidades federativas do Brasil, apenas nove apresentaram variac¸˜ ao m

´ edia anual positiva de matr´ ıculas na d´ ecada analisada. Santa Catarina teve a maior taxa m´ edia, e o Rio Grande do Sul ficou em terceiro lugar. Esses dois estados juntos levaram ao crescimento da regi˜ ao Sul, ´ unica regi˜ ao que apresentou crescimento no n ´ umero de matr´ ıculas no ensino b ´ asico privado entre 2012 e 2021. As demais UFs que apresentaram variac¸˜ ao anual positiva foram Mato Grosso, Roraima, S˜ ao Paulo, Maranh˜ ao, Mato Grosso do Sul, Par ´ a e Paran ´ a (este ´ ultimo com m´ edia muito pr ´ oxima de zero), conforme apresentado pela figura 5.6.

As tabelas 5.1, 5.2 e 5.3 apresentam os dados de matr´ ıculas por UF. Como j ´ a apresentado na figura 5.4 de outra maneira, a 5.1 reafirma que S˜ ao Paulo ´ e o estado com mais matr´ ıculas do ensino b ´ asico privado em termos absolutos, com mais de 2 milh˜ oes de matr´ ıculas e 27,7% das matr´ ıculas do pa´ ıs. S˜ ao Paulo ´ e seguido por Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em termos percentuais, a rede privada tem maior parcela das matr´ ıculas da Educac¸˜ ao B ´ asica no Distrito Federal, onde 29% das matr´ ıculas da Educac¸˜ ao B ´ asica deste estado est˜ ao na rede privada, e no Rio de Janeiro, 28%. Quando s˜ ao considerados apenas os munic´ ıpios com mais de 100 mil habitantes, como mostra a tabela 5.2, outros estados alcanc¸ am os percentuais de quase ou mais de 30%: Maranh˜ ao (27%), Cear ´ a (28%), Rio Grande do Norte (35%), Para´ ıba (31%), Pernambuco (30%), Alagoas (35%), Sergipe (32%), Rio Grande do Sul (29%), al´ em do Rio de Janeiro e do Distrito Federal. A tabela 5.3 traz os dados considerando apenas as capitais.

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