Sinttel-Rio
boletim
do
www.sinttelrio.org.br
DIA
11
MES
DEZ
ANO
2015
OI
Fenattel
Reajuste de 9%: 8% em janeiro e 1% em julho Assembleia dia 15, às 8h30 em Praia e Polidoro, demais locais às 12h30 A negociação com a Oi foi muito difícil e desgastante, entrou pela noite, terminando às 21h. A empresa chegou à reunião com uma proposta de 6% para salários e vale refeição, sendo que o vale seria reajustado agora em dezembro e os salários só em janeiro. A data base da categoria é 1º de novembro. Ao final da reunião chegou-se a uma proposta de reajuste de 9%, sendo 8% em 1º de janeiro e 1% em julho para todos os trabalhadores.
A
pesar de ter derrubado o famigerado escalonamento do reajuste por faixas salariais, inicialmente proposto pela Oi, o pau quebrou na reunião e a Comissão rejeitou a proposta. A empresa insistia e justificava a sua proposta apresentando o déficit e os prejuízos que contabiliza. Prejuízos que, diga-se de passagem, não são novidade para ninguém e sobre os quais os trabalhadores não têm a menor responsabilidade. A Comissão rebateu cada uma dessas justificativas patéticas enfatizando que esses prejuízos, conforme o Sinttel-Rio já denunciou tantas vezes, é responsabilidade exclusiva das sucessivas más gestões na Oi e resultado da irresponsabilidade do grupo que troca de presidente como se trocasse de roupa, ao sabor do vento. Os trabalhadores não podem pagar por erros de gestão. Trabalharam, produziram, geraram receita e lucro e viram o resultado de seu esforço ser dilapidado levianamente. Depois desse embate de horas a Oi veio com uma nova proposta que pouco mudava em relação a anterior, continuava medíocre e inaceitável.
Elevava o índice de reajuste de salário e vale refeição para 6,5%. A Comissão mais uma vez rejeitou e voltou a exigiu o INPC acumulado, que é de 10,3% em novembro, bem como a aplicação do reajuste aos salários e benefícios retroativamente a 1º de novembro, data base da categoria. A negociação voltou à estaca zero. Antes de chegar a essa proposta que a Oi apresentou como sua proposta final, ela ofereceu 7,5% em janeiro.
A Comissão rejeitou. Diante do impasse, a Comissão fez uma contraproposta na tentativa de garantir o reajuste na data base, 1º de novembro, mas a Oi não aceitou. Pediu uma pausa e depois de 12 horas de reunião apresentou a proposta que afirma ser a última. Não temos outra saída, senão levá-la à apreciação dos trabalhadores, aos quais cabe a palavra final, pois não é a empresa que determina o fim das negociações, mas a categoria.
Na mesa nada mais era possível, por isso vamos submeter à proposta a apreciação da categoria em assembleia, dia 15, às 8h30 em Praia de Botafogo e Polidoro, e às 12h30 em Cidade Nova, Arcos, Ipanema e Leblon.