Jornal do Sinttel-Rio nº 1.304

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8 de Março

Telecom é quarto lugar no ranking 2011 de reclamações do Idec Com 12,93% de atendimentos no Idec, o setor de telecomunicações assumiu em 2011 o quarto lugar no ranking da ONG. Tanto na telefonia móvel, telefonia fixa, internet e TV por assinatura, o principal problema foi a interrupção do serviço, seja por falta de sinal ou por outras falhas. No caso da banda larga foram registradas muitas queixas sobre a velocidade do serviço abaixo da contratada e, na telefonia fixa, as cobranças indevidas. Os demais assuntos, classificados como “outros”, somaram 39,99% das orientações realizadas. Nesta categoria se destacaram as demandas sobre os direitos do consumidor idoso, guarda de documentos, imóveis e lazer. Após onze anos consecutivos de liderança, a área de planos de saúde (16%) perdeu a posição para o setor financeiro (16,6%), que assumiu a primeira colocação entre os assuntos com maior número de atendimentos realizados pelo Idec no ano passado. Em terceiro, acima de telecomunicações, está o setor de produtos eletrônicos (14,3%). No total, o Idec contabilizou aproximadamente 16 mil atendimentos, sendo 5,8 mil consultas administrativas e 10,1 mil orientações. Entre as orientações, 5,2 mil foram sobre problemas ou dúvidas de consumo e 4,9 mil sobre o andamento dos processos judiciais. Ineficiência das agências

Em seu balanço anual, o Idec fez questão de novamente ressaltar a “ineficiência das agências reguladoras” dos setores normatizados por órgãos federais, ou seja, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Anatel e o Banco Central. Segundo a ONG, esses segmentos são os que possuem maior número de atendimentos há vários anos, mudando apenas as posições. “Essas agências reguladoras deveriam estabelecer regras para tornar mais equilibrada a relação entre as empresas e os consumidores”, diz Karina Alfano, gerente de relacionamento do Idec. “Esses dados nos mostram a ANS, a Anatel e o Banco Central não estão cumprindo suas devidas funções”, conclui. Fonte: Instituto Telecom

Homologação da Nokia começa hoje Tem início hoje, dia 7, a partir das 9h, no Sinttel (Rua Morais e Silva, 94) a homologação dos demitidos da Nokia Siemens. São cerca de 4 mil trabalhadores e graças à intervenção do Sindicato não ficarão desempregados, já migraram para duas outras contratadas da Oi, a Serede e a Telemont.

Mulheres vão à luta por igualdade Este ano, a bandeira das mulheres no Brasil e no mundo para marcar o Dia Internacional da mulher é “paridade”, ou seja, a igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho e no movimento sindical. Para não concorrer com os eventos organizados pelas entidades estaduais e nacionais, como a CUT, a programação promovida pelo Sinttel para as mulheres da categoria começa na sexta, dia 9, e se encerra no dia 16. Este ano, a programação vai envolver até as mulheres das comunidades populares, com atividades em Oswaldo Cruz, no dia 10 de março. Confira a programação: Dia 9

Às 14h - Seminário sobre a Mulher e o Mercado de Trabalho Organizado pelo Departamento de Formação, o Seminário vai apresentar os resultados e debater as questões mais relevantes e polêmicas da pesquisa As Mulheres e o Mundo do Trabalho nas Telecomunicações. A pesquisa ouviu mais de 1.700 mulheres das operadoras e empresas de call center. Às 16h30 – Relançamento da Revista Interativa, agora em versão on-line A revista, editada pelo Sinttel-Rio, foi criada em 1995 e dirigida aos trabalhadores do setor de telecomunicações, no Rio e no Brasil. Seu último número circulou em 1999, quando a privatização do setor completou um ano. Interativa passará a circular trimestralmente e poderá ser lida no nosso Portal – WWW.sinttelrio.org.br. Para mar-

car o retorno da revista, haverá um debate sobre a comunicação sindical com a jornalista Claudia Santiago, do Núcleo Piratininga de Comunicação. As duas atividades serão realizadas na sede do Sindicato (Rua Morais e Silva, 94 – Maracanã). Dia 16

A partir das 18 h - Grande festa do Dia Internacional da Mulher A festa, que já é tradicional, terá como tema Mulheres vão à Luta por Igualdade no Trabalho e no Movimento Sindical. Quem quiser participar deve fazer sua inscrição nos dias 12, 13 e 14 pelo telefone 2204.9300. Os convites são exclusivos para sindicalizados. Se você não é sindicalizado e quer participar, basta se associar ao Sinttel-Rio. No dia da festa, os inscritos devem trazer um quilo de alimento não-perecível (menos sal). Todo o material arrecadado será doado para a Associação dos Veteranos Telefônicos (Avete). A Associação passa por grandes dificuldades financeiras depois de ter sofrido dois assaltos. O som da festa estará a cargo do grupo Negras Mulheres, só de samba de raiz. A Comissão Organizadora da festa é formada pelas diretoras Virginia Berriel, Beth Alves, Edna Sacramento e Lucia Rodrigues.

Tendas da CUT no Largo da Carioca A CUT fará uma programação unificada com o Cedim, Mulheres do PT, Marcha Mundial de Mulheres, Camtra (Casa da Mulher Trabalhadora), movimentos sociais e feministas, entidades da sociedade civil, sin-

dicatos federações, confederações e associações. A programação vai de 12 às 18h. Haverá várias tendas no Largo da Carioca com exposição e distribuição de diversos impressos sobre a luta e as conquistas

das mulheres ao longo dos anos no Brasil e no mundo. A entidade garante que as mulheres vão dar o tom no Largo da Carioca e colorir a praça nas cores rosa e lilás. Haverá grupo de teatro e muitas outras atrações.

CAMPANHA DE CALL CENTER

Nova reunião amanhã, dia 8. Queremos o piso regional CAMILA PALMARES

Está confirmada para amanhã, dia 8, mais uma rodada de negociações entre dirigentes do Sinttel-Rio membros da comissão nacional de negociações, as empresas e o Sinterj (sindicato patronal). Na última reunião, dia 28/02, o Sinttel-Rio rejeitou mais uma vez a proposta das empresas, exigiu o pagamento do piso regional e deixou a sua contraproposta de reivindicações na mesa. A data base da categoria é 1º de janeiro. Estamos em março e até agora, por absoluta responsabilidade da empresa, não chegamos a nenhum acordo porque as proposta das empresas são inaceitáveis. Ao contrário do que pleiteia o Sindicato que quer a unificação de salários e benefícios dos trabalhadores do setor em todo país, as empresas insistem em fazer propostas diferentes para o Rio, São Paulo e Nordeste. Nas negociações do dia 28, aqui no Rio, as empresas só aceitavam pagar o salário mínimo em abril/12. Na reunião de São Paulo, dia 29, as mesmas empresas admitiram pagar R$ 622,00 em jan/12 e R$ 630,00 em jul/12.

O salário mínimo nacional está em vigor desde janeiro e já devia estar sendo pago pelas empresas. O Sindicato quer discutir o novo piso da categoria, além de reajuste dos demais salários e benefícios e espera que as empresas parem com a enrolação e amanhã finalmente apresentem uma proposta que possa ser levada à apreciação da categoria. Confira a seguir a contraproposta do Sinttel para o Acordo: Piso R$ 834,00 Reajuste pelo INPC cheio (6,08%) VR - 180 horas - R$ 6,00 Reajuste dos benefícios pelo INPC cheio (6,08%) Reajuste retroativo a 1º de Jan/12 Garantia de abono Pagamento imediato da PPR no valor de 60% do salário nominal Licença Maternidade de 180 dias Creche para filhos até 5 anos Mudança do atual plano de saúde Fim da exigência de entrega do atestado médico em 72 horas

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