Jornal do Sinttel-Rio n°1350

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Data base unificada: Claro é só enrolação

ADSL: assembleia quinta, 31 O Sindicato convoca

todos os técnicos de ADSL que prestam serviços à Oi através da Serede ou Telemont para assembleia que estará realizando amanhã, dia 31, a partir das 18h, na sede da entidade (Rua Morais e Silva, 94). É importante que todos participem. As empresas continuam se negando a pagar o salário de R$ 1.357,00 que está em vigor desde 1º de janeiro sob a alegação de que não tem técnicos em telecom nos seus quadros. Além de contrariarem a Convenção Coletiva, ainda desconsideram a qualificação de seus técnicos. Vá a assembleia decidir como fazê-las cumprir o nosso direito.

Primeirização não é oficial, diz Nokia Ao mesmo tempo em que os gestores vêm fazendo reuniões com os trabalhadores para falar de uma primeirização para Oi, a Nokia nega que isso venha acontecer. Na categoria o clima é de ansiedade e inquietação. Para responder a esse anseio dos trabalhadores o Sindicato questionou o setor de Recursos Humanos da Nokia, que preferiu sair pela tangente e dizer que não tem nada oficial. Disse que quando tiver informação oficial comunica ao Sinttel-Rio.

A reunião com a empresa, realizada dia 22, em São Paulo, mostrou o descaso e o desrespeito da Claro com os trabalhadores. Na maior cara de pau, os negociadores quiseram debater a PPR de 2014 sem sequer terem pago a PPR 2012. E, mais uma vez, empurraram com a barriga a discussão da mudança da data base. Ao longo de 2012 a Comissão Nacional da Fenattel cobrou da Claro a mudança da data base. Em novembro do ano passado, na negociação do Acordo Coletivo, a empresa comprometeu-se por escrito que em janeiro de 2013 haveria nova negociação, desta vez envolvendo a Embratel, para discutir juntos a alteração da data base. A Claro, a Embratel e a NET integram hoje a America Movil, do mexicano Carlos Slim. Mas na reunião do dia 22, os negociadores da empresa se negaram a conversar sobre o ponto, não cumprindo o compromisso assumido. Não se esforçaram sequer para parecer que a conversa seria para valer. Para a Comissão, a Claro tenta esconder que a fusão com a Embratel está sendo feita e quer zerar as questões antes desse processo começar de fato. Só que, tanto na Claro quanto na Embratel, a campanha começará com a DATA BASE UNIFICADA. Por essas e outras é que a unificação das datas base das operadoras é o objetivo central do Sinttel e da Fenattel. Com a unificação, queremos acabar com o “leilão” de rebaixamento de direitos dos trabalhadores. Se a Claro quer fazer de conta que negocia, a mobilização dos trabalhadores não será de faz de conta. O Sinttel-Rio vai negociar quando a empresa tiver uma postura séria, que não vem demonstrando ao longo desses

Camila Palmares

Nem a chuva dispersou os trabalhadores no ato em frente à Claro

anos, inclusive nos inúmeros problemas com as terceirizadas, como a Tellus, que está indo pelo mesmo caminho da Vidax, atrasando salários e benefícios e sem recolher tributos como FGTS e INSS. Se a empresa não retornar à mesa de nego-

ciações com as respostas que está devendo aos trabalhadores, vamos à luta. Ontem, dia 29, uma primeira demonstração dessa disposição já foi dada com o Dia Nacional de Mobilização. Aqui no Rio, houve ato em frente ao prédio da Mena Barreto.

Tellus: uma nova Vidax A empresa, que terceiriza o call center da Claro desde set/12, quando substituiu a caloteira Vidax, vem trilhando o mesmo caminho de sua antecessora. Beneficiada pela omissão da Claro que, indiferente às denúncias do Sindicato não fiscaliza nem pune a prestadora, comete os mesmo erros da Vidax, tais como o atraso no vale transporte. Esta é a terceira semana que o vale é pago com atraso. Não bastasse isso, a Tellus suspendeu a assistência médica dos trabalhadores. Estes não sabem se vão receber seus salários este mês e o Sindicato duvida que

a empresa quite as dívidas relativas ao recolhimento do INSS e FGTS, atrasados desde setembro. Em reunião realizada em nov/12, em São Paulo, a Tellus se comprometeu a quitar até a data de hoje, 30/01/13, o FGTS e o INSS de todos os empregados. AUDIÊNCIA DIA 8 NO MPT - Enquanto a Claro se lixa, o Sinttel age para cobrar respeito aos trabalhadores e o pagamento de seus direitos. Nesse sentido denunciou a Tellus e a Claro ao Ministério Público do Trabalho. A primeira audiência será dia 8.

Teleatendimento

Empresas marcam reunião para dia 6

Só hoje, quase 15 dias após a última rodada de negociação e ao apagar das luzes para o fechamento dessa edição, foi que as empresas marcaram para o dia 6 a quarta rodada de negociação. A reunião será às 9h30, na sede do Sinttel. Esperamos que as empresas venham para esse en-

contro com uma proposta digna de ser levada à apreciação dos trabalhadores em assembléia. É grande a revolta nos sites com a proposta apresentada na última reunião. Oferecer apenas 5% de reajuste salarial, que não chega sequer ao índice da inflação do período, e ainda por cima

só pagar isso quase seis meses depois da data base, quando a inflação subiu ainda mais, é querer fazer o teleatendente de escravo. E a escravidão já acabou faz tempo. Só que se não nos mobilizarmos, a campanha vai sair do jeitinho que as empresas querem.

O Sinttel-Rio está promovendo atos nos locais de trabalho, mobilizando a categoria. Participe. Convoque seus companheiros, crie listas de discussão nas redes sociais, agite-se! Vamos dar uma resposta ao descaso e ao desrespeito das empresas.


CARNAVAL

Este ano, o Carnaval vai ser mais curto e quem gosta da festa tem mais é que aproveitar. Para ajudar os foliões da categoria a escolher onde se divertir, o Jornal do Sinttel dá a dica dos melhores blocos e ensaios durante o próximo final de semana. Anote aí, vista a fantasia e divirta-se.

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Camila Palmares

Valdo Leite Ferreira

Quinta-feira, dia 31/01

Banda da Rua do Mercado - Rua do Mercado, Centro, às 19h Sexta-feira, dia 01/02 Banda do Castelo - Trav. Expedicionário Heleno Mário de Castro, entre a Franklin Roosevelt e o Castelo, Centro, às 16h Cordão da Bola Preta - Av. Rio Branco com Pres. Vargas, às 20h Eu Vou Mas Eu Volto - Av. Lúcio Costa, Recreio, às 14h Nunca mais eu bebo ontem - Rua Água Doce, 68, Cordovil, às 14h

Sábado, dia 02/02

Amigos da Esquina - Rua Pernambuco, 702 - Engenho de Dentro, às 18h Banda da Vila Isabel - Praça Barão de Drummond, às 17h Banda do Pechincha – Estrada Pau Ferro, às 17h Bloco das Carmelitas (ensaio) Praça Tiradentes, às 19h30 Bloco Hora Certa - Rua Silva Vale, Cavalcante, às 15h Bloco Tu é meu - Rua Porto Camargo com Avenida Pilar, Guaratiba, às 14h Bloco Nova Geração de Zumbi - Rua Serrão com Rua Peixoto de Carvalho, Ilha do Governador, às 14h Céu na Terra (ensaio) - Largo das Neves, Santa Teresa, às 17h Chocolate com Pimenta - Praça Seca, Jacarepaguá, às 17h Comdor Não Sai - Rua Quiroã, Oswaldo Cruz, às 15h Encosta Que Ele Cresce - Rua Aveiro, Vista Alegre, às 17h Eu não venho mais aqui - Rua Ferreira Leite com Rua Gaspar, Abolição, às 18h Pinto Sarado - Trav. Sara, Santo Cristo, às 15h Simpatia é quase amor - Praça General Osório, Ipanema, às 16h Parei de beber, não de mentir - Rua Mandina, Curicica, às 16h

Domingo, dia 03/02

Arteiros da Glória - Rua da Glória, 16h Banda do Arroxo - Rua Belfort Roxo, Copacabana, às 15h Bloco da Preta - Av. Rio Branco com Pres. Vargas, às 12h Bloco Tamo Junto na Folia - Rua

Figueiredo Camargo, Padre Miguel, às 14h Boêmios do Méier - Rua Dias da Cruz, às 12h Escravos da Mauá - Largo São Francisco da Prainha, Gamboa, 12h Fogo e Paixão - Largo de São Francisco, Centro, às 11h Ou vai ou mama - Rua Paraná,

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Piedade, às 15h Perereca Imperial - Rua Fonseca Teles, São Cristóvão, às 15h Quem não guenta bebe água - Rua Ipiranga, Laranjeiras, às 16h Suvaco do Cristo - Rua Jardim Botânico com Rua Faro, às 9h Vai tomar no Grajaú - Praça Edmundo Rego, às 15h Divulgação

É pequeno... mas vai crescer

O mais tradicional bloco carnavalesco da categoria, criado por empregados da Embratel e que até hoje reúne trabalhadores na ativa e aposentados da empresa e da ex-Telerj, o É pequeno ... mas vai crescer faz seu Grande Desfile no dia 07/02. A concentração é na Rua Senador Pompeu, esquina com Alexandre Mackenzie, no Centro. Quem quiser se esbaldar pode comprar suas camisas pelos seguintes ramais e e-mails: 521-7643 (Joaquim – jjneto@embratel.com.br); 521.6250 (Marcio Pedreira –marciop@embratel.com.br; 521.2340 (Gabriel – gmarioc@embratel.com.br ).

Seu Jorge e Bateria da Mangueira, de graça

Outra grande atração do sábado, dia 2, é o show na Praia de Copacabana, na altura da Praça Princesa Isabel, para apresentação da camisa azul da Seleção Brasileira. O show vai reunir Seu Jorge e a Bateria Surdo Um da Estação Primeira de Mangueira, a partir das 18h. Programão gratuito e imperdível.

Tricolor fanático, paixão herdada do pai que o batizou com o mesmo nome do maior artilheiro do Fluminense em todos os tempos (o jogador Waldo Machado da Silva, há anos radicado na Espanha), Valdo Leite também é um apaixonado pela militância, seja ela sindical, na igreja ou no movimento comunitário. Como ele mesmo diz, “está no sangue”. Aposentado da Oi, Valdo entrou na antiga Telerj em 1979, levado por um tio que já trabalhava na empresa. Na época, com quase 20 anos, ele já estava no mercado de trabalho. Mas o convite do tio para fazer uma pré-inscrição na Telerj, para a função de ligador, era irresistível. “Quem não queria trabalhar na Telerj, naquela época”, lembra Valdo. Só que quando apareceu a chance de participar do processo seletivo, a vaga era para atendente de consertos e ordens comerciais. Valdo não sabia o que fazia um atendente, mas estava noivo e, se fosse aprovado, passaria a ganhar um salário de 7 mil cruzeiros. Mais que o dobro do que ganhava então. Uma vez aprovado, foi lotado no CO de Ramos, onde viveu boa parte de sua militância sindical. Em 1984 apoiou a Chapa 6 para as eleições do Sinttel-Rio, diretoria que mudou o Sindicato. Em 1986, ainda como um militante da categoria, aderiu ao chamado do Sindicato e da CUT para uma greve geral. No dia seguinte após a greve quando apareceu para trabalhar descobriu que só ele, no seu setor, havia aderido a greve. Levou uma advertência, mas não desanimou nem desistiu da luta. Em 1987 foi eleito, por voto direto da categoria, delegado sindical.; Como delegado sindical Valdo foi, durante mais de vinte anos, a voz do SinTTEL dentro do local de trabalho e a voz dos trabalhadores dentro do Sindicato. Atuante, participou de todas as grandes manifestações, passeatas e movimentos promovidos pelo Sinttel-Rio e pela CUT. Em 2008, já com pedido de aposentadoria, não pôde integrar a chapa que disputou as eleições sindicais naquele ano e foi convidado pela diretoria eleita para atuar como um colaborador. Em 2012, já aposentado, voltou à direção do Sinttel-Rio, com a responsabilidade de acompanhar, junto com outros diretores, os trabalhadores da rede externa. Apaixonado pelo que faz, Valdo destaca a importância do Sindicato e da sindicalização na defesa dos interesses dos trabalhadores. Para ele, onde houver uma luta justa ele estará sempre presente. Veja o vídeo no Portal (www.sinttelrio.org.br).


Marcha da Cidadania tomará Brasília Como A CUT e demais centrais

VOLTA ÀS AULAS

Gabriela Murno

sindicais do país estão mobilizando os sindicatos para a Marcha da Cidadania, Desenvolvimento e Valorização do Trabalho, marcada para o dia 6 de março, em Brasília. Eles garantem que vão abarrotar o Planalto Central de gente. As centrais estão unidas e vão

mobilizar a sociedade (trabalhadores urbanos e rurais, servidores públicos, estudantes e idosos) e fazer uma grande manifestação para exigir do governo uma lista de reivindicações. A coordenação do movimento é formada por representantes da CUT, CGTB, CTB, NCST, UGT e Força Sindical. As centrais estão discutindo e definindo a pauta de reivindicações dessa marcha, mas a CUT destaca algumas das principais bandeiras já consenso entre as centrais: redução da jornada para 40 horas semanais - que segundo estudos do Dieese tem potencial para gerar mais de dois milhões de empregos fim do Fator Previdenciário - criado pelo governo FHC esse famigerado fator quando dos cálculos para a concessão do benefício chega a reduzir o mesmo em até 40%. Um absurdo!

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Reforma agrária - com o assentamento de 200 mil famílias Destinação de 20% do PIB para a educação e saúde regulamentação da Convenção 151 da OIT - que garante a negociação coletiva no serviço público ratificação da Convenção 158 - que combate a demissão imotivada - e a valorização dos trabalhadores aposentados e pensionistas CONTRAPARTIDAS SOCIAIS “É uma pauta social, com bandeiras amplas, que soma trabalhadores da cidade

e do campo, estudantes e idosos, toda sociedade, pelo desenvolvimento com valorização do trabalho” ressaltou Sérgio Nobre, representante da CUT na organização da Marcha. Ele acrescentou: “Desde já vamos mobilizar nossa militância para encher a Esplanada e lotar o Planalto”. A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que realizará seu Congresso na capital federal entre os dias 4 e 8 de março, também vai se juntar à Marcha, fortalecendo a luta pela reforma agrária e em defesa da agricultura familiar.

CALL CENTER

Espera por atendimento representa 43 dias da nossa vida

Taiana Storque

“Um momento, por favor... Sua ligação é muito importante para nós ... Um atendente em breve irá falar com você.” Com certeza você já ouviu essa vozinha magnética e ainda teve que aguardar alguns minutos para ser de fato atendido. Isso é apenas uma fração dos 43 dias que uma pessoa vai gastar, em média, durante toda a vida com a espera por atendimento nos call centers, de acordo com uma pesquisa realizada pela ResearchNow, nos EUA. Após entrevistar 500 consumidores, a ResearchNow concluiu que 58% deles sentem-se incomodados com a espera e 48% acreditam que ligar para uma empresa é inútil. No geral, 86% dos que responderam à pesquisa disseram que sempre têm que esperar quando telefonam para um call center. Lá eles já estudam uma forma de atenuar o problema. O que acontece nos EUA não é diferente do que acontece aqui no Brasil ou em outros países do mundo. Mas o fato é que a cada dia os consumidores brasileiros estão mais exigentes e têm mais motivos para reclamar

economizar no material escolar?

O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) preparou algumas dicas sustentáveis para ajudar os consumidores a providenciar os materiais didáticos dos filhos sem comprometer o orçamento. Na volta às aulas, uma preocupação que assusta os consumidores é a compra de material escolar para as crianças. Em 2012, o preço médio do material escolar subiu em torno de 5,31% e, embora seja um valor menor do que a inflação, só de dezembro para cá o aumento médio já é de quase 1%, segundo pesquisa realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) em São Paulo. Pensando nisso que o Idec ressalta que usar produtos novos é ótimo, mas reaproveitar materiais usados e em bom estado é uma dica importante não só para educar os pequenos, como também economizar. “É por isso que a prática de reutilização de materiais em bom estado é uma ideia sustentável. Práticas sustentáveis não significam apenas ser ambientalmente correto, mas também adotar práticas mais econômicas”, afirma o pesquisador do Idec, João Paulo Amaral. OS TRÊS R’s - Segundo Amaral, considerando a tendência crescente nos preços dos produtos, o ideal é que o consumidor se guie pelo conceito dos três R’s: reduzir, reaproveitar e reciclar. E vejamos como: Reduzir – Reflita sobre a quantidade de material utilizado e só compre se for necessário. Utilize materiais que sobraram do ano passado, tais como cadernos em branco, lápis, apontador, entre outros itens. Se não quiser mais usá-los, doe para que outros possam reduzir também seu consumo de novos materiais; Mude velhos hábitos, como desperdiçar menos papel, usar os dois lados da folha, encadernar folhas impressas para usar como rascunho, conserve suas canetas, mantendo-as com a tampa fechada para evitar que a tinta seque. Reaproveitar – Incentive a escola dos seus filhos a reaproveitar os livros dos alunos que passaram de ano; Procure livros didáticos em lojas de livros usados ou sebos online. Em algumas lojas pode-se encontrar descontos de até 96% nos preços Reciclar – Aquilo que não deu para economizar ou que você não vai mais utilizar, coloque para reciclagem no ponto de coleta seletiva

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dos serviços e das empresas. A avaliar pelas denúncias divulgadas pelos Procons de todo país e noticiada na última edição do nosso Jornal, não ousamos afirmar que o brasileiro gastará 43 dias de sua vida esperando atendimento em call centers, mas com certeza não podemos negar que eles perderão um tempo precioso de sua vida nisso. Os Procons revelam que as campeãs de queixas são as empresas de telefonia (Oi, Claro, TIM, Vivo e bancos). Antes de ir

ao Procon o usuário insatisfeito gastou horas, senão dias de sua vida reclamando nos call centers das empresas obtendo os famigerados protocolos e ligando para a Agência Reguladora, no caso das telefônicas, à Anatel (1331). E se o consumidor está insatisfeito, perde horas de suas vidas nisso, imaginemos a situação inversa dos trabalhadores dos call centers de todo país, submetidos a condições de trabalho estressante, salários irrisórios, alta pressão etc.

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Fenattel cobra reunião urgente com a Oi Socorro Andrade

Na semana passada, em carta assinada pelo presidente da Federação, Almir Muñoz, e pelo secretário geral, Luís Antonio Silva (coordenador geral do Sinttel-Rio), a Fenattel cobrou do presidente interino da Oi uma reunião em caráter emergencial. Na carta, os dirigentes da Fenattel manifestam sua surpresa com a demissão do ex-presidente Francisco Valim, especialmente porque está em curso “uma agenda positiva com as entidades sindicais em cada Estado e com esta Federação Nacional, que vem se pautando pelo respeito mútuo e pela pró-atividade em momentos críticos, quando temos nos posicionado em defesa dos interesses dos trabalhadores e dos objetivos es-

tratégicos de interesse nacional.” Para a Fenattel, é urgente discutir a manutenção e ampliação dos investimentos para melhoria dos serviços aos usuários, a manu-

tenção e ampliação dos empregos diretos na Oi, o pagamento da PPR 2012/13. “A questão essencial para os trabalhadores nesse momento – diz a Federação na carta - é a certe-

CAMPANHA TV POR ASSINATURA

1ª negociação hoje, dia 30 A primeira rodada

de negociação salarial para a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos trabalhadores de TV por assinatura/cabo será realizado hoje a partir das 11h, na sede do Sinttel-Rio (Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã) entre os dirigentes do Sinttel, do Sinstal (sindicato patronal) e das empresas prestadores desse serviço Líder, RW Concte, Petromare, LGM entre outras. Antes da reunião no Sinttel o Sinstal fará às 10h, uma reunião com as empresas. A Proposta a ser discutida nessa negociação com as empresas foi aprovada pelos

trabalhadores em assembleias no Sinttel-Rio. Com a CCT vamos ter um o instrumento único e específico para os trabalhadores de TV por assinatura/cabo (aquele que atende ao cliente, faz instalação ou manutenção). Todos serão abrangidos pela CCT. Na reunião de hoje vamos cobrar: Piso da categoria, respeitando as diversas funções, como por excemplo, auxiliares Vale Refeição Assistência Médica/ Odontológica Adicional de Insalubridade/Periculosidade

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Fim do banco de horas Fim da precarização e da falta de condições de trabalho A negociação é hoje, mas o Sinttel continuará nos locais de trabalho conversando com os trabalhadores, levantando seus problemas e mobilizando para conquistar uma boa CCT.

DIRETOR DE IMPRENSA Marcello Miranda marcellomiranda@sinttelrio.org.br EDIÇÃO Socorro Andrade Reg. 460 DRT/PB socorroandrade@sinttelrio.org.br ASSESSORIA DE IMPRENSA Rosa Leal Reg. 740 DRT/DF rmleal@globo.com REDAÇÃO Socorro Andrade e Rosa Leal ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot www.alexandrebersot.com.br

DIAGRAMAÇÃO L&B Comunicação Ltda ESTAGIÁRIA Camila Palmares IMPRESSÃO

Valdir Tedesco Impressor CIRCULAÇÃO Semanal TIRAGEM 12 mil exemplares

R. Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300 - Fax Geral 2567-1589 E-mail Geral sinttelrio@sinttelrio.org.br - Site http://www.sinttelrio.org.br E-mail Jurídico juridico@sinttelrio.org.br - E-mail Imprensa imprensa@sinttelrio.org.br

bersot

humor

za de que não serão impactados os temas de seu interesse direto, em especial a defesa do emprego e das condições de trabalho avençadas entre as partes.”

O Sindicato somos nós. Sindicalize-se O Sinttel-Rio está promovendo uma campanha geral de sindicalização em todos os locais de trabalho. O objetivo é mostrar para o trabalhador que sem ele não há sindicato e que a entidade é seu instrumento e luta e de defesa. Desde o início do mês dirigentes da entidade percorrem os locais de trabalhado ouvindo as demandas da categoria, esclarecendo dúvidas, apurando denúncias, mobilizando aqueles que estão em campanha salarial, divulgando o trabalho da entidade em benefício dos trabalhadores e apresentando os serviços que o Sinttel oferece, como convênios com universidades, por exemplo. Ao longo das duas últimas semanas dirigentes do Sinttel percorreram diversos locais. Foram a Zona Oeste, Itaguai, São Gonçalo, Engenho de Dentro, Hanibal Porto, Rio das Ostras, entre outros e estiveram em empresas como Telemont, Serede, Tel, Líder, Petromare e outras. A Campanha prossegue. Agora vão a Itaborai e outras regiões.

Serede muda plano de saúde

A diretoria do Sinttel esteve ontem, 29, mais uma vez reunida com dirigentes da Serede para discutir pendências relativas a programa de remuneração variável, PPR/12, Plano de Assistência Médica, entre outras. Com relação ao Plano de Saúde a e empresa atendeu parte do que foi cobrado. Os trabalhadores reivindicavam um plano com boa cobertura e redução da mensalidade e da coparticipação. A Serede mudou o plano Amil Blue 300, que segundo ela, tem ampla rede credenciada e boa qualidade, mas disse que em princípio, fica mantido basicamente o mesmo custo. Se comprometeu, no entanto, a estudar a redução desses valores e da coparticipação No que se refere ao Programa de Remuneração Variável que já vem sendo praticado nos locais de trabalho, se limitou a explicar que se trata basicamente de produção. Ou seja, o trabalhador que fizer uma instalação por dia e completar 25 instalações no mês ganhará R$ 10 por instalação. Quem fizer 26 instalações no mês, receberá R$ 12,00 por instalação. Quem tiver dúvida deve procurar o Sindicato ou falar com os diretores da entidade nos locais de trabalho para esclarecer.

PPR/12

Já com relação a PPR/12 os representantes da Serede se mantiveram resistentes. Só querem pagar PPR-13. O Sindicato insistiu e eles ficaram de levar a nossa reivindicação ao presidente da empresa. Representaram o Sinttel nessa reunião Valdo Leite, Francisco Izidoro, Marcelo Lopes, Geison, Amilton, Josias e Adriano.

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