4 DE JULHO
PARABÉNS OPERADOR!
Atento suspende fracionamento
Pressionada pelos sindicatos e pelos trabalhadores em todo país, a Atento não teve saída e decidiu suspender o famigerado fracionamento das férias, vales refeição/alimentação (VR/VA) e vale transporte até 1º de agosto. É a primeira vitória nessa luta que ainda não terminou. Os sindicatos estão dispostos a manter e intensificar essa batalha caso a empresa não enterre de vez essa ideia de fracionar os benefícios e as férias. A reunião do dia 26 foi a segunda realizada entre a Atento e o Departamento de Negociações da Federação Nacional dos Trabalhadores em Telecomunicações (Fenattel). A nossa vitória é parcial. Por isso o Sindicato orienta os trabalhadores a seguir com a mobilização nos locais de trabalho. Uma nova negociação deve acontecer nos próximos dias. Ocasião em que a federação e os sindicatos esperam fechar a proposta para pagamento da PPR/13 e acabar de vez com o fracionamento. OBSTETRÍCIA
Por fim, os sindicatos vão cobrar da Atento a inclusão no plano de saúde de atendimento obstétrico para as empregadas, que constituem mais de 75% do quadro funcional em todo país.
Negligência da Contax causa desmaios
Mais uma negligência da Contax coloca seus trabalhadores em risco. No dia 19/06, por volta das 7h da manhã, o Sinttel-Rio recebeu a denúncia de que um produto químico mal utilizado no 5° e 6º andares da empresa, no site Mauá estava fazendo mal à saúde dos trabalhadores. Alguns chegaram até mesmo a desmaiarem e quatro trabalhadores tiveram que ser encaminhados ao hospital público. Os andares ficaram interditados pelos bombeiros até às 12h. O Sindicato solicitou a empresa maiores esclarecimentos sob o ocorrido e aguarda resposta. O diretor do Sinttel-Rio, Carlos Amaral, esteve e reivindicou aos gerentes responsáveis mais cuidado na utilização destes produtos e a abertura de CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho) para os trabalhadores vítimas do ocorrido. Quem não pôde trabalhar o período da manhã por conta do acidente de trabalho durante a interdição do local teve suas faltas abonadas.
FOTOS CAMILA PALMARES
Amanhã, 4 de julho, é o Dia do Operador de Telemarketing. O Sinttel-Rio saúda aos operadores de todas as empresas de call center do Rio de Janeiro, bem como a todos os demais trabalhadores destas mesmas empresas.
O setor de call center é um dos que mais cresce no Brasil e hoje conta com mais de 1 milhão de trabalhadores em todo país. As mulheres representam 75% da mão de obra, já os jovens cerca de 80%, a maioria na faixa etária de 19 e 30 anos com ensino médio completo concluído em escolas públicas. Deste total, 300 mil estão em São Paulo e 100 mil no Rio de Janeiro. Os demais 60% estão distribuídos pelas diversas regiões do país. A maioria deles no nordeste, onde as empresas pagam apenas o salário mínimo e benefícios inferiores aos conquistados pelo Sinttel -Rio, Sintetel-SP e a federação. Boa parte dos trabalhadores de call center está no primeiro emprego e foi atraído para o setor de atendimento devido a carga horária de 6h que os permite continuar investindo nos estudos rumo à universidade. REGULAMENTAÇÃO JÁ!
Apesar dos trabalhadores do Rio e de São Paulo já terem conquistados salários acima do mínimo e melhorias nos benefícios (vale-refeição, creche, plano de saúde etc). Ainda há muito por conquistar. O Sinttel-Rio conseguiu junto aos deputados Gilberto Palmares (estadual) e Jorge Bittar (federal), ambos do PT, elaborar e encaminhar o Projeto de Lei 2673, que regulamenta a atividade de
operador de telemarketing. Desde 2007, o PL tramita a passos de tartaruga na Câmara, não por culpa desses parlamentares, mas por absoluta responsabilidade dos empresários que têm interesse em atrasar a votação do projeto e impedir a regulamentação da profissão. UNIFICAÇÃO DE SALÁRIOS
Outra luta do Sinttel-Rio é pela unificação dos salários e benefícios dos operadores em todo país com a negociação de uma Convenção Coletiva Unificada. Só assim, os operadores teriam um único piso nacional, vale refeição e vale alimentação, plano de saúde, auxílio creche, entre outras coisas para toda categoria. Além de beneficiar os trabalhadores do setor em todo o país essa convenção dará um fim à chantagem das empresas nas negociações. Elas negam reajustes melhores com a ameaça de transferir os seus call centers para outras regiões. Por incrível que pareça, estas duas são, justamente, as maiores do setor: a Atento (do grupo americano Bain Capital) e a
Contax (multinacional ligada a Oi/BrT). E A PAUSA BANHEIRO
Ciente de todos os problemas do setor marcado por constante desrespeito ao Anexo II da NR 17, no que tange a adequação dos ambientes de call centers, do mobiliário, garantia das pausas, etc, chamamos a categoria para manter-se mobilizada por novas conquistas e, principalmente, para forçar as empresas a cumprirem o Anexo II. A pausa banheiro, por exemplo, é garantida aos trabalhadores pelo Anexo II que determina não haver limite para tal, mas as empresas insistem não só em limitar as idas como em delimitar
o tempo de cada um no banheiro. Um abuso que precisa ter fim. UM DIA PARA COMEMORAR
Apesar de todos os problemas, o Sindicato saúda a todos e garante que haverá comemoração em grande estilo como sempre fizemos no Dia do Operador. A data ainda não está definida, mas os trabalhadores devem ficar atentos ao nosso Jornal e ao Portal do Sinttel (www.sinttelrio.org.br). Uma grande festa, a exemplo dos outros anos celebrará os operadores e todos os demais trabalhadores dos call center do Rio.
Cobre o PL 2673/07 O PL 2673 do deputado estadual Jorge Bittar (PT-RJ), que regulamenta a atividade de operador de telemarketing está parado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) desde maio de 2012. O momento do país é de grande mobilização política. Agora é a hora de cobrarmos do relator do projeto, João Bittar (DEM-MG), uma resposta imediata. João Bittar, embora tenha o mesmo sobrenome do autor do PL, têm atuação política e partidos bem distintos. Mande um email ou telefone para os contatos do relator: joaobittar@joaobittar.com.br/ (34) 3253-9900.
Oi: Sinttel não aceita corte e cobra reunião urgente Uma nota no Blog de Françoise Terzian na revista Forbes Brasil que deu como certo um corte de 20% da mão de obra deixou a diretoria do Sindicato indignada e gerou um clima de tensão entre os trabalhadores nos diversos setores. A direção do Sindicato já enviou correspondência ao presidente da Oi, Zeinal Bava, questionando esta informação e exigiu uma reunião, em caráter de urgência, para discutir o assunto. Na mesma nota, o Sindicato enfatiza que não vai aceitar redução de postos de trabalho, muito menos demissão em massa conforme noticiou o blog. De acordo com o jornal, a informação é de uma fonte segura, partiu de um
diretor da empresa. Para o Sindicato, a Oi como as demais operadoras de telecomunicações do país, estão carentes de mão de obra especializada, não de mais cortes. Não há mais o que enxugar e nós não vamos aceitar que as cabeças dos trabalhadores rolem para encobrir a incompetência até hoje reinante na gestão e administração da Oi. Esta é a posição da diretoria da entidade que irá até a presidente Dilma, se for preciso, para impedir as demissões. O motivo deste anúncio também pode ser o de intimidar a categoria que inicia a campanha salarial cobrando reajuste pelo INPC, mais ganho real de 5% e PPR verdadeira com base nos lucros
da empresa. Se for isso, a Oi pode esquecer. Queremos salários e benefícios melhores e não vamos abrir mão disso. Em 2014, o Brasil vai sediar a Copa do Mundo, um evento internacional que precisa de serviços de telecomunicações de primeiríssima qualidade. Hoje estes serviços ainda são precários. Um exemplo disso é a banda larga 3G da Oi e de outras operadoras. Já o famoso 4G é sofrível e caro. O Sinttel cobra que essa reunião aconteça ainda esta semana, pois é preciso tranquilizar a categoria. Veja a nota publicado na Forbes: Por Françoise Terzian 26/jun 18:08 Zeinal Bava, o todo-poderoso da Portugal Telecom, chegou à presidência da
Oi disposto a fazer grandes mudanças na operadora. Segundo um diretor da companhia, fonte interna de FORBES Brasil, a Oi deverá cortar de 10% a 20% de sua força de trabalho nas próximas semanas. “A bandeja está passando. Cada gestor coloca as cabeças que quiser”, contou, referindo-se a uma ordem enviada aos comandantes de áreas para entrega, até ontem, de uma lista com nomes a serem cortados.” O diretor acredita que a decisão está diretamente ligada à pressão dos acionistas e da mídia por mudanças na operadora. “O corte deve trazer resultado imediato, com ajuste nas áreas que precisam, mas prejuízo nas unidades que já estão no limite”, afirma.
Pressão do Sindicato garante PPR na Procisa
PORTAL DO SINTTEL-RIO
O clima era de tensão na manhã de anteontem, dia 1º, na Procisa, Engenho Novo. Em assembleia lotada os trabalhadores estavam dispostos a parar já que até aquele momento a empresa não havia apresentado nenhuma proposta para pagar a PPR. Diante da pressão os dirigentes da empresa decidiram não pagar pra ver. Chamaram então os dirigentes sindicais para negociar. Eles então decidiram eleger uma comissão de trabalhadores na própria assembleia e subiram para ouvir o que a Procisa tinha a dizer. Conversa vai conversa vem a Procisa propôs pagar R$ 420,00, a título de PPR/12 tendo como único critério de concessão a proporcionalidade à data de admissão. O Sindicato e a comissão rejeitou a proposta e contrapropôs o pagamento de R$ 450,00 a ser pago integralmente no dia 17, mantendo o mesmo critério sugerido pela Procisa. A empresa cedeu e a proposta foi submetida à assembleia e aprovada por todos os trabalhadores presentes. Uma nova reunião ficou agendada com a empresa para o dia 5, quando daremos início a negociação da PPR/13. "A conquista da PPR na Procisa é o resultado da mobilização dos trabalhadores, da ação do Sinttel e da união e da confiança da categoria na entidade", enfatizou Amilton que com Valdo, Adolar e Marcrelo coordenaram as negociações e a assembleia.
Serede e Telemont fazem proposta indecente Depois de adiar por várias vezes a negociação de PPR, a Serede e a Telemont se reuniram ontem, dia 2, com o Sindicato e finalmente apresentaram a sua proposta que de tão absurda foi rejeitada pela entidade. Para o Sindicato, a proposta das empresas vai soar aos trabalhadores como provocação. "Isso só serviu para aumentar
Embratel mantém critérios da PPR para 2013 Dia 28 ocorreu a reunião para definir os valores e os critérios da PPR/13 a ser distribuída para os trabalhadores da Embratel, Star One, Primesys, TV Sat e Telmex. A empresa manteve basicamente os mesmos critérios do ano passado, com metas empresariais, por área e individuais. A única mudança foi nos valores a serem pagos para os trabalhadores de lojas. Para estes empregados, no ano passado, o teto máximo foi de 1,7 salário e este ano esse teto será de 2,2 salários, igual ao da maioria dos trabalhadores. A “negociação” de PPR da Embratel não passa de encenação para inglês ver. A empresa não negocia nada de fato, mas sim apresenta sua proposta a uma comissão de empregados que não tem autonomia para discutir metas ou critérios. A Embratel é uma das poucas empresas do setor de telecomunicações que se recusa a negociar a PPR diretamente com os sindicatos ou federações e opta pela comissão, para que possa ter mais controle do processo,
apesar da reivindicação antiga dos empregados e dos sindicatos por uma negociação de fato com as entidades sindicais. Desta forma, por deliberação da própria empresa, fato absolutamente condenável, os sindicatos participam destas reuniões sem nenhum poder real de negociação. Os representantes sindicais presentes na reunião do dia 28 reafirmaram esta posição de discordância e cobrança à empresa. A DISCRIMINAÇÃO CONTINUA - Por
fim voltamos a denunciar que entre as regras mantidas continua a discriminação entre gerentes e a grande maioria dos trabalhadores no que se refere ao número de salários-alvo da PPR. A empresa vai continuar distribuindo até 6 salários para os gerentes de mais alto nível, enquanto a maioria dos trabalhadores tem que se contentar com 2,2 salários. O Sinttel-Rio quer o fim dessa discriminação e a distribuição igualitária da PPR para todos os empregados do país, aumentando o valor de 2,2 salários.
Ato unificado da CUT dia 11/07, às 16h, no centro A luta em prol do trabalhador e de seus direitos sempre foi o papel da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Hoje o cenário político é de grandes manifestações populares, mas nem sempre foi assim. Os trabalhadores organizados sabem muito bem disso. Não só se rebelaram contra o governo militar, como foram perseguidos pela ditadura na conquista pela democracia.Mas, ainda há muito o que conquistar. Apesar das conquistas, os direitos dos trabalhadores no país ainda estão longe do ideal. Por isso a CUT com as centrais e sindicatos filiados definiu um calendário de mobilizações em
REDAÇÃO Socorro Andrade Luana Laux
Se tudo o que você deseja para a sua sexta-feira à noite é relaxar e curtir um samba com os seus amigos, você não pode deixar de comparecer ao show de samba do grupo Moça Prosa na próxima sexta-feira, dia 05 de julho, na subsede do Sinttel-Rio, localizado na Rua Visconde do Uruguai, número 277, no Centro de Niterói. O grupo Moça Prosa teve suas origens nas rodas de samba da Pedra do Sal.Cantoras de samba de raiz, as moças procuram em seu repertório homenagear as compositoras e intérpretes do samba e da MPB. O show inaugura a programação especial do "Sinttel Cultural", organizado pelo Sinttel-Rio que acontecerá toda primeira sexta-feira do mês. O Sinttel Cultural busca proporcionar momentos de lazer aos trabalhadores, para que eles interajam fora do seu ambiente de trabalho, em um clima de alegria e descontração.
ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot http://www.behance.net/alexandrebersot
DIAGRAMAÇÃO L&B Comunicação Ltda ESTAGIÁRIA Camila Palmares IMPRESSÃO Gráfica do SINTTEL-Rio: Jorge Motta Reg 17.924 DRT /RJ (prod. gráfica) Valdir Tedesco (impressor) CIRCULAÇÃO Semanal TIRAGEM 12 mil exemplares
Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300 E-mail Geral sinttelrio@sinttelrio.org.br - Site http://www.sinttelrio.org.br E-mail Jurídico juridico@sinttelrio.org.br - E-mail Imprensa imprensa@sinttelrio.org.br
defesa da pauta da classe trabalhadora. Em especial, no combate a três itens que ameaçam o trabalhador: -O PL 4330, que permite a terceirização nos serviços público e privado -O fim do fator previdenciário, reivindicação histórica do movimento sindical; -Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, diminuindo a exploração e aumentando o número de trabalhadores. Calendário de mobilizações Do dia 4 a 9 de julho ocorrerá a Jornada da CUT de advertência e atos pela derrubada do PL 4330 e no dia 11 de julho será a vez de
Moça Prosa na inauguração do "Sinttel Cultural"
bersot
EDIÇÃO Socorro Andrade Reg. 460 DRT/PB socorroandrade@sinttelrio.org.br
O Sindicato rejeitou e cobrou uma PPR no valor de R$ 919,00 (piso da categoria) e antecipação de 50% deste valor antes de 15 de outubro. Uma nova reunião ficou agendada para o dia 9. Até lá o Sindicato estará nos locais de trabalho mobilizando a categoria para a paralisação, caso as empresas não aceitarem a nossa proposta.
Manifestação em prol da pauta trabalhista!
humor DIRETOR DE IMPRENSA Marcello Miranda marcellomiranda@sinttelrio.org.br
o índice de revolta e insatisfação", disse Adolar dos Santos, diretor do Sinttel. As empresas propuseram o teto de R$ 600,00 de PPR/13 obedecendo a critérios e indicadores a serem definidos, com a antecipação de uma parcela no valor de R$ 80,00 em 15/10/13. O restante, depois de medidas e apuradas as metas, seria pago em abril de 2014. Isso é piada.
comemorar o Dia Nacional de Luta, com mobilizações, paralisações e greves. Todos os atos a serem programados deverão envolver as capitais, mas também atingir as cidades do interior dos Estados. Solicitamos que os trabalhadores organizem também suas próprias mobilizações e informem as datas previstas e processos organizativos à Secretaria Geral da CUT até o dia 4 de julho pelo email cut@cut.org.br. Mobilização já! Precisamos destravar urgentemente as pautas do trabalhador no Congresso Nacional. Este é o momento.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS TRABALHADORES MULTINATIONAL AUTOMATED CLEARING HOUSE (MACH) AMERICAS LTDA, DIA 05/07/2013 O SINTTEL-RJ - SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE TELECOMUNICAÇÕES, TRANSMISSÃO DE DADOS E CORREIO ELETRÔNICO, TELEFONIA MÓVEL CELULAR, SERVIÇOS TRONCALIZADOS DE COMUNICAÇÃO, RADIOCHAMADA, TELEMARKETING, PROJETO, CONSTRUÇÃO, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIOS FÍSICOS DE TRANSMISSÃO DE SINAL, SIMILARES E OPERADORES DE MESAS TELEFÔNICAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - convoca os trabalhadores da Multinacional Automated Clearing House (MACH) Americas LTDA, para Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no dia 5 de julho de 2013, em primeira convocação, às 10h e em segunda e última convocação, às 10h30, na (Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - Rio de Janeiro/ RJ), para deliberarem sobre a seguinte pauta: a) Aprovação, com modificação ou não, da Pauta de Reivindicação previamente elaborada pela diretoria do Sinttel-RJ, para a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014; b) Outorga de poderes à diretoria do Sinttel-RJ para negociar e celebrar o Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014; c) Autorizar a direção do Sinttel-RJ, em caso de impasse com a empresa, instaurar dissídio coletivo, decretar greve total ou parcial da categoria e/ou tomar quaisquer outras medidas cabíveis nesta situação; d) Transformar a Assembleia Geral Extraordinária em Assembleia Permanente; e) Discutir e decidir sobre a contribuição assistencial prevista no inciso IV do art. 8º da CF e alínea "e" do art. 513 da CLT. Rio de Janeiro, 03 de julho de 2013 Luis Antônio Souza da Silva Coordenador Geral – Sinttel-RJ
Um Ministério contra a democracia
Quando a presidente Dilma Rousseff nomeou Paulo Bernardo para o Ministério das Comunicações, a expectativa dos movimentos sociais alinhados na defesa da democratização da comunicação era de que, finalmente, um setor estratégico para o país passaria a ser tratado com a prioridade necessária. Tudo parecia indicar que o Ministério mudaria de rumos depois de décadas atrelado aos interesses dos poderosos grupos de comunicação. Parecia. Dois anos e meio depois, tudo continua como "dantes no quartel de Abrantes." Criado em plena ditadura militar pelo Decreto Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, o Ministério das Comunicações sempre foi estratégico, uma vez que tem sob a sua responsabilidade os serviços postais, de radiodifusão e de telecomunicações. Tão estratégico que o primeiro ministro civil a ocupar o cargo foi justamente um dos mais destacados quadros de apoio da ditadura - Antônio Carlos Magalhães, conhecido como Toninho Malvadeza. Bem relacionado com os poderosos grupos de mídia, ACM se destacou por tratar o movimento social e sindical com extrema truculência e fez a primeira tentativa de entrega do monopólio estatal das telecomunicações a um grupo privado. Quando Fernando Henrique foi eleito, ACM foi substituído por Sergio Motta, o todo poderoso ministro encarregado de comandar o processo de privatização do Sistema Telebrás que resultou em aumento absurdo da tarifa telefônica, destruição da indústria de telecomunicações, fim da pesquisa no setor, demissão em massa, terceirização de setores fim, uma plataforma de celular cara com um dos menores tráfegos do mundo. Sob o comando de Motta nasceu a Lei Geral de Telecomunicações, que deu base para a privatização, e que em seu artigo 211 preservou a radiodifusão da jurisdição da Anatel, criada na mesma ocasião. Em 2002, Lula venceu as eleições e esperava-se, aí sim, uma enorme mudança. Mas a Lei de 1962 manteve-se intacta. Vale ressaltar a realização da Conferência Nacional de Comunicação e a elaboração de uma proposta de Marco Regulatório na gestão de Franklin Martins à frente da Secretaria de Comunicação Social da Presidência. Com o governo Dilma, mais uma vez a esperança de que os artigos constitucionais 5, 220, 221 e 222 fossem regulamentados se renovou. Mas, como diz a velha máxima dos pessimistas, nada está tão ruim que não possa piorar. A recente entrevista de Paulo Bernardo à revista Veja, hoje um dos principais porta vozes da direita no Brasil, é claro exemplo disso. Em nota pública, o FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação) repudiou as declarações de Paulo Bernardo e colocou os pingos nos iis. "É de conhecimento público que o projeto de Lei da Mídia Democrática, um projeto de iniciativa popular realizado pelos movimentos sociais para democratizar as comunicações no Brasil, não propõe a regulação da mídia impressa, muito menos a censura. É uma proposta (...) que proíbe, inclusive, os oligopólios e monopólios no setor." (Fonte: www.institutotelecom.com.br)
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