Concentração na Candelária a partir das 15h. Você não pode faltar!
Brasilcenter
Mudança de plano tem que ser para melhor A Brasilcenter entrou em contato e se reuniu com o Sindicato para discutir mudanças na Assistência Médica-Odontológica de seus empregados, com o objetivo de substituir o plano atual pela AMIL. Hoje, o pessoal tem o mesmo plano utilizado pelos trabalhadores da Embratel, operado pela PAME, sendo que os representantes possuem ajuda médica apenas na modalidade de Escolha Dirigida e o plano odontológico é opcional e pago à parte. Nesta semana a empresa fez reuniões da AMIL com os empregados para apresentar a proposta. A assistência médico-odontológica é um item do Acordo Coletivo da Brasilcenter e, por isto mesmo, só pode ser modificada mediante negociação com o sindicato e alteração do Acordo. o Sinttel-Rio quer discutir com a empresa os detalhes da proposta e vai convocar os trabalhadores para debater o assunto, antes de qualquer decisão. A empresa alega que há insatisfação dos trabalhadores com o plano, o que pode ser em parte correto, mas a verdade é que sua principal meta é a redução dos custos. Para o sindicato, não pode haver nenhuma mudança que implique em perda de direitos e prejuízo à assistência médico-odontológica. Assim que tiver mais informações o Sinttel-Rio irá divulgar para os trabalhadores. Não queremos nenhuma redução de direitos!
Eleição de representantes sindicais Última chamada para os trabalhadores da Procisa, Icatel e Logictel se inscreverem para concorrer às eleições de representantes sindicais na sua empresa. A inscrição termina nesta sexta-feira, dia 12/07, no Setor de Atividades Sindicais, de 9h às 18h, pelo telefone 2204-9305 ou 9306.Podem se inscrever trabalhadores com pelo menos um ano de empresa e seis meses de sindicalizado.
PPR: Serede e Telemont
Até o fechamento desta edição não tínhamos o resultado da assembleia que avaliou a proposta das empresas feita em uma reunião com dirigentes do Sinttel ontem. A reunião começou às 9h e se estendeu além das 14h. O resultado dessa negociação e da assembleia será divulgado em boletim e no portal da entidade.
GABRIELA MURNO
A classe trabalhadora brasileira, mobilizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), demais centrais sindicais, movimentos sociais e entidades da sociedade civil vão às ruas de todo país amanhã, dia 11, numa grande manifestação para cobrar do governo atenção à Pauta de Reivindicações dos Trabalhadores (veja box). A nossa pauta sempre foi uma pauta geral que trata de questões específicas do trabalho tais como, redução da jornada para 40 horas semanais (o que geraria mais empregos) e o fim da terceirização de mão de obra, responsável pela precarização do trabalho e exploração de pessoal. Mas também por questões gerais da sociedade como educação, saúde, moradia, entre outras. O Sinttel-Rio que sempre esteve na linha de frente do sindicalismo cidadão e que vê o trabalhador não apenas no ambiente de trabalho, mas na sociedade e na sua comunidade, considera esse dia de luta fundamental e espera contar com todos os trabalhadores do setor de telecomunicações (operadoras,prestadoras e call center) amanhã. Para garantir que todos participem dirigentes do Sindicato estarão nesta quinta-feira distribuindo material nas empresas e sensibilizando a categoria para aderir em massa à manifestação. CONTRA O PL 4330
Somos contra a terceirização e o Projeto de Lei 1330 (PL 4330) do deputado federal Sandro Mabel (PR- GO) que amplia e estende a terceirização para todos os setores da economia. Os dados sobre os malefícios da terceirização para os trabalhadores e para a sociedade são alarmantes. De acordo com o Relatório Anual de Informações Sociais (Rais-2010), os trabalhadores terceirizados eram naquele ano cerca de 11 milhões em todo o país. Ou seja, 25,5% da mão de obra formal e recebia 27,1% menos que os demais trabalhadores. JORNADA EXAUSTIVA
Além de ganhar menos, os terceirizados ainda por cima trabalham muito mais. Segundo o estudo, as jornadas semanais ultrapassavam 3 horas. Outro objetivo da terceirização nas empresas privadas é enfraquecer a organização dos trabalhadores através da pulverização das atividades em diversas empresas de menor tamanho. O que dificulta a capacidade de mobilização. Não satisfeitos com tamanha exploração, não faltam deputados para defender no Congresso Nacional a ampliação indiscriminada das terceirizações. Um exemplo disso é o PL 4330 que nós temos que derrubar.
Para isso todos os trabalhadores devem se mobilizar. Participar desse dia nacional de luta já é um começo. PELA APROVAÇÃO DO PL 2673/07
Nessa mesma manifestação estaremos lutando
A pauta de reivindicações aRedução de jornada para 40 horas semanais sem redução de salário aFim da terceirização aArquivamento do PL 4330 que amplia a terceirização a10% do PIB para educação a10% do orçamento da União para saúde aTransporte público e de qualidade aValorização dos aposentadorias aFim do fator previdenciário aReforma agrária aFim dos leilões do petróleo e de todo tipo
Campanha das operadoras: Vivo aprova pauta No mês passado, o Sinttel-Rio, junto com a Fenattel e demais sindicatos do país deu a largada para uma das maiores campanhas salariais já vistas: a negociação nacional dos Acordos Coletivos dos trabalhadores das operadoras Oi, Embratel, Claro, Vivo, Tim, Intelig, GVT, Algar e Nextel. Essa campanha envolve cerca de 100 mil trabalhadores no Brasil, 20 mil destes no Rio. A Comissão Nacional de Negociação da Fennatel fez uma pauta com cerca de 100 itens a serem negociados com as operadoras. Entre estes, os principais eixos são: Reajuste igual para todos; ganho real de 5% acima do INPC; PPR verdadeira com base nos lucros das empresas e data base em 1º de setembro para todos. O Sindicato fez assembleia na Vivo dia 28/06. Os trabalhadores aprovaram a pauta nacional. Novas assembleias
pelo desengavetamento do PL 2673/07, de autoria dos deputados Gilberto Palmares (estadual) e Jorge Bittar (federal), ambos do PT-RJ. O projeto está parado desde maio do ano passado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio.
acontecerão nos próximos dias na Algar, GVT e Nextel. Estas três empresas já têm data base 1º de setembro, as demais têm data base entre outubro e novembro. Mas, a meta dos Sindicatos e da federação é unificar todas estas datas em setembro para fortalecer as negociações. PESQUISA - É importante que os trabalhadores respondam a pesquisa distribuída em todos os prédios e coloquem as suas reivindicações e itens que serão incluídos e debatidos na negociação. A pesquisa também pode ser respondida no Portal do Sinttel-Rio (www.sinttelrio.org.com). PPR/2013 VIVO - A empresa prevê antecipar entre os dias 22 e 24 de julho na conta dos empregados um salário nominal a título de PPR. Já na Claro, a negociação marcada para o dia 11 foi adiada devido o Dia de Luta.
de privatização aReforma política e realização de plebiscito popular aReforma urbana aDemocratização dos meios de comunicação aFim da violência contra os jovens negros e de comunidade e os índios e contra a repressão e a criminalização das lutas e dos movimentos sociais aContra a aprovação do nascituro aPela punição dos torturadores da ditadura
Oi: ex-presidente cobra indenização O ex-presidente da Oi, Francisco Valim, entrou com ação de indenização contra a operadora no Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-Rio), em maio. Especula-se que ele esteja cobrando uma indenização de R$ 100 milhões. Valim, que presidiu a empresa entre agosto de 2011 e janeiro de 2013, antes mesmo de deixar o cargo vinha tentando negociar os termos da indenização caso deixasse a empresa. Mas, como não houve acordo, optou por levar a Oi à Justiça. De acordo com noticia divulgada no Valor Econômico em 11 de junho, a Oi não confirma, nem desmente a informação e sequer comenta se já foi notificada pela Justiça. Mas, de acordo com o jornal, o que prejudicou a negociação foi que o contrato não levava em conta a saída prematura do executivo. Para se defender, Valim contratou o advogado João Batista Louzada Câmara, que segundo o Valor,
não quis falar sobre o assunto. De acordo com a fonte do Valor, o que tornou insustentável a permanência de Valim na Oi foi a discussão do orçamento de 2013. A previsão era de R$ 6 bilhões para este ano, conforme o plano quadrienal da companhia. Mas Valim pediu R$ 7,5 bilhões, o que os acionistas negaram, com o argumento de que isso aumentaria a dívida. O impasse continuou, culminando com a saída do executivo. SINTTEL COBRA REUNIÃO
A propósito, o Sindicato enviou correspondência ao atual presidente da empresa, Zeinal Bava, semana passada cobrando reunião em caráter de urgência para discutir sobre notícia não desmentida por ele, que dava conta de um corte de pessoal na ordem de 20% do quadro funcional. Até agora ele não nos retornou, nem marcou a reunião. O Sindicato insiste: não aceita demissões e quer uma reunião o quanto antes.