CAMPANHA DAS OPERADORAS
TIM oferece 1% de ganho real Sindicato fará assembleia, 18, às 12h, em São Cristóvão e 15h, na Barra
TERCEIRIZAÇÃO
Presidente do TST diz: na atividade fim, não! A terceirização deve se limitar apenas à atividade meio e a trabalhos temporários. Essa é a opinião do ministro Carlos Alberto Reis de Paula, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Posição contrária aos que defendem o Projeto de Lei 4330, do deputado e empresário Sandro Mabel, em tramitação na Câmara. O PL 4330 que, com exceção da classe empresarial, tem mobilizado todos os setores da sociedade brasileira contra a sua aprovação propõe exatamente o contrário do que diz o ministro. O projeto de Mabel amplia a terceirização a todos os setores da atividade produtiva, inclusive, na esfera pública. Para o ministro, a regulamentação da terceirização é importante para a definição de conceitos como os das áreas "meio" e "fim" para atividades empresariais e o tipo de responsabilidade da empresa sobre o trabalhador terceirizado. No entanto, não deve abranger a atividade-fim (principal área de atuação da empresa) e é necessário tomar cuidado para garantir que após a regulamentação, o trabalhador tenha todos os seus direitos respeitados, principalmente aqueles ligados à área de saúde, segurança e condições para exercer a profissão. Na prática, o que se verifica hoje no trabalho terceirizado é a redução de salários, corte de benefícios e jornadas excessivas. A precarização é generalizada. O ministro manifestou sua opinião em palestra no 11º Encontro dos Advogados no Sistema Indústria. O presidente do TST abordou os 70 anos da Consolidação das Leis do Trabalho, afirmando que a legislação se adaptou à realidade de cada época. Atualmente, em sua visão, o grande desafio é a regulamentação da terceirização, que segundo ele deve ser permitida apenas nos casos de atividade-meio e em trabalhos temporários. Carlos Reis de Paula também disse que as hipóteses de terceirização atualmente aceitas constam da Súmula 331 do TST. Em relação à definição de atividade-meio, o ministro a descreveu como aquela que não está ligada, de forma direta ou indireta, ao conjunto de atividades que constituem o objeto social da empresa. TST E TRT’S
Neste aspecto a posição de Carlos Reis de Paula é a mesma de 19 dos 26 ministros do TST que enviaram um ofício ao presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara, Décio Lima (PT-SC) se declarando contrários ao PL 4330. O mesmo documento foi subscrito também por 24 presidentes e corregedores de Tribunais Regionais do Trabalho (TRT’s).
Depois de ver sua proposta para o Acordo Coletivo rejeitada cinco vezes pela Comissão Nacional de Negociação, a TIM finalmente saiu do impasse e avançou. Numa nova reunião realizada ontem, dia 11, a empresa admitiu pagar 1% além do INPC, a título de ganho real para os salários até R$ 2.000,00, além de estender o auxílio creche para os empregados. A data base dos trabalhadores da TIM já é 1ª de setembro, data em que os Sindicatos pretendem unificar a data base de todas as operadoras. Diante dos avanços, os Sindicatos consideraram que a proposta da empresa deveria ser submetida à apreciação dos trabalhadores em assembleia. Confira os principais itens da proposta e participe da assembleia: Reajuste de 7% para salários de até R$ 2000,00, a partir de dezembro de 2013 Reajuste de 6.07% para os salários acima de R$ 2000,00, exceto diretores, gerentes, estagiários e jovens aprendizes Pagamento em 06/12/13 de Abono salarial no valor de 21% do salário nominal em 31/08/13 para empregados com salários de até R$ 2000, 00 e 18.21% do salário nominal (na mesma data) para os demais empregados ativos na folha Auxílio alimentação - R$23,00 para empregados de turnos de 8 horas; R$ 19,00 para empregados de loja; e R$ 14,00 para empregados com jornada de até 6 horas. A diferença será paga na carga extra em dezembro de 2013
CAMILA PALMARES
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Piso salarial - R$ 946,00 para jornadas de até 8 horas e R$ 726 para jornadas de 6 horas Auxílio creche - R$ 290,00 a partir de dezembro de 2013 e inclusão de filhos de empregados homens neste benefício a partir de janeiro de 2014
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Auxílio dependente para Pessoas com Necessidades Especiais (PNE) - R$ 500 em dezembro de 2013 Auxílio funeral: R$ 3.000,00 em dezembro de 2013 Prorrogação de ausência casamento para os casos de união estável, (incluindo
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relações homoafetivas). Troca de aparelho celular em dezembro de 2013 com aumento de franquia Pagamento de adiantamento da PPR de 1,5 de salário em 06/12/2013 Pagamento da segunda parcela do 13º em 13/12/2013
Vivo oferece migalha de ganho real Em reunião realizada no último dia 7 com a Comissão Nacional de Negociação, a empresa ofereceu o INPC (6,07%) para reajustar salários e benefícios, mas se manteve irredutível em questões cruciais como ganho real de 2% para todos, fim do banco de horas, entre outras. Diante disso, a proposta foi rejeitada e até esse momento a empresa não agendou nova data para retomar as negociações. Além do reajuste de salários e benefícios a ser pago retroativamente à data base, (1º de setembro), a Vivo acenou com um ganho real de míseros 0,30%, mesmo assim, só para salários até R$ 7.000,00 a ser pago em janeiro de 2014. Os Sindicatos cobram 2% para todos os salários, sem discriminação. Mas a empresa foi além, aumentou o
GVT:
banco de horas para 120 dias e manteve a compensação de 1X1. Essa prática é condenável, lesiva aos trabalhadores e fere a CLT que estabelece pagamento de horas extras remuneradas em 50% e 100%. A proposta da Vivo vem de encontro ao que cobram os Sindicatos e a Federação que exigem o fim do banco de horas. Ao insistir na compensação de 1x1 a empresa aposta na criação líquida e certa de um imenso passivo trabalhista. Diante do impasse provocado pela inflexibilidade da Vivo, a Comissão mais uma vez deixou na mesa os itens que não abre mão de negociar. São eles: ● Aumento real, de fato, e para todos; ● Unificação e reajuste dos benefícios em todos os estados para todos os trabalhadores
● Plano odontológico - os funcionários da Telefônica não possuem o mesmo plano dos que os da Vivo. Por que essa diferença de tratamento? Onde fica o princípio da isonomia? ● Bolsa de estudo - reajustar e colocar no Acordo Coletivo ● Diária de Viagem no valor de R$ 100,00 ● Vale Refeição em hora extra - 1 tíquete ● Férias - estabilidade de 60 dias no retorno e empréstimo de um salário a ser pago em 10 vezes. ● Auxílio medicamento para doenças crônicas de R$ 300,00 mensais ● 13ª cesta de benefícios - uma carga do valor total do VA/VR em dezembro de 2013 ● KM rodado - R$ 0, 90 ● Piso salarial: R$ 1.000,00
Oi, Embratel e Claro
As operadoras Oi, Embratel e Claro tiveram uma nova rodada de negociação iniciada ontem, dia 12 e que se estende até o final do dia de hoje. Até o fechamento dessa edição não havia nenhuma informação quanto ao desenrolar dessas negociações. As negociações com a Claro e a Embratel acontecem em São Paulo, já a reunião com a Oi, ocorre no Rio de Janeiro. As informações acerca dessas reuniões serão divulgadas no Portal do Sindicato (www. sinttelrio.org.br) ou em boletim especifíco.
negociação chega ao limite
A situação da negociação do ACT 2013/2015 já chegou no limite. Não interessa quantas vezes a Comissão de Nacional de Negociação (formada pela Fenattel, Sinttel-Rio e demais sindicatos) se reúna com a empresa. Faça sol, ou faça chuva, a empresa tenta de todas as formas empurrar goela abaixo do trabalhador a sua famigerada proposta. Na última negociação foi a mesma coisa. Os Sindicatos esperavam que pelo
menos desta vez a operadora apresentasse uma proposta digna de aumento no reajuste dos salários e do aluguel do carro. Pela milésima vez, a empresa não apresentou uma política aceitável para o PIV, e insistiu em desrespeitar o piso regional e as convenções coletivas estaduais. A Comissão vai levar a proposta para a apreciação da categoria em assembleia, e alerta desde já que esta está muito aquém do que o traba-
lhador merece e como nós sabemos, a GVT pode melhorá-la e muito. Mais informações e as datas das assembleias serão divulgadas em breve num boletim específico. PARALISAÇÃO RIO
Após a paralisação realizada pelos trabalhadores do Rio há duas semanas, houve uma reunião entre o Sinttel-Rio e os representantes da GVT do Rio,
onde tudo o que se viu foi uma enorme enrolação. A empresa insiste que os cálculos do PIV estão corretos e avisou que irá abrir um canal de comunicação próprio entre os seus gestores e trabalhadores para que resolvam as pendências internamente. Problemas como desvio de função e alterações de PIV têm que ser resolvidos em âmbito nacional para depois serem ajustados com os gestores de cada estado.
Pagamento do acordo processo Coopex O Sinttel dará início ao pagamento dos valores relativos ao Acordo Judicial, celebrado nos autos do processo 0110500-61.2006.5.01.0070 contra a Coopex e Telemar, aos assistidos que ainda não receberam e que não possuam ação individual. Portanto, confira se o seu nome consta na lista já está disponível no nosso
portal (www.sinttelrio.org.br) e em ordem alfabética. Ligue a partir do dia 18/11 para o telefone geral (2204-9300) e agende a data e horário de seu recebimento. No dia do pagamento é necessário trazer os documentos de identidade e CPF. Os termos do acordo celebrado em 2006 foram validados através de recente decisão proferida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).