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GOLPE NUNCA MAIS No dia 1º de abril de 1964, há exatos 50 anos, o Brasil viveu um dos momentos mais sombrios de sua história. O povo, que estava nas ruas cobrando as reformas de base na educação, saúde, habitação e reforma agrária, foi silenciado. O governo foi deposto, o congresso fechado, os sindicatos e a UNE foram ocupados.

Rede: prestadores de serviços pagam PPR 2013

Confira no quadro abaixo as empresas prestadores de serviços de telecomunicações que já negociaram com o Sindicato e pagaram a PPR/2013 a seus empregados:

Empresas Targets/PPR/13 EGS

R$ 1.000,00 Pago em 31/01/2014 De 0,5 até 4 salários Pagto em 31/05/2014

Huawei

75% do salário nominal Pago 28/02

NS

R$ 450,00 Pago em dez/13

Icatel

Até 1,5 salários com pago em maço/14

Procisa

R$ 708,00 pagto em 30/04/14

Nesic

Até 15 salário Pagou em 30/04/14

RM

Pagou em media R$ 840,00 para irla e R$ 1.200,00 para cabistas

Tel PROCISA

Até 50% do salário Pagto em 30/04/14

Assembleia dia 7, a partir das 8h, na porta de empresa, no Engenho de Dentro.

Vivíamos os anos pós-guerra fria e os EUA usavam o terror contra a possível expansão comunista da Rússia e de Cuba para planejar o golpe militar no Brasil. Hoje sabe-se que o golpe que depôs o presidente Jango Goulart e cassou inúmeros parlamentares começou a ser arquitetado nos EUA, pelo “democrata” John Kennedy, dois anos antes, em setembro de 1961, quando Jango tomou posse. Aqui o golpe contou com o apoio do empresariado, do latifúndio, de grande parcela da classe média e, principalmente, da mídia. A exceção do jornal a Última Hora, todos os demais apoiaram o golpe contra um governo legítimo e constitucional e contra a democracia e respaldaram os 21 anos de ditadura silenciando e omitindo o terror sangrento dos porões. O apoio da mídia ao golpe militar foi bem recompensado. O império midiático construído por Roberto Marinho não deixa dúvidas quanto a isso. O grupo Abril é tão grato à ditadura que até hoje lhe é fiel. A Veja (maior revista do grupo) foi a única a circular neste final de semana sem sequer uma referência ao golpe na capa. A manchete da revista mirava sua artilharia

contra a presidente Dilma, na campanha sistemática que mantém desde sempre para devolver o poder aos velhos grupos que apoiaram o golpe. Nesse momento de triste lembrança, não podemos deixar de reverenciar os mortos e desaparecidos nos porões da ditadura, homens e mulheres, sindicalistas, estudantes, políticos e cidadãos comuns que pagaram com suas vidas o preço da liberdade e da democracia que hoje desfrutamos. Por todos eles e por nós mesmos, não podemos permitir retrocessos. De acordo com dados oficiais são 362 os mortos e desaparecidos na ditadura, mas sabemos que esse número é muito maior. Quantos tombaram no Araguaia resistindo até a morte para impedir o terror que nos assombrou por 21 anos? Onde estão os nossos desparecidos? O golpe militar de 1964 nos deteve por 21 anos, mas não conseguiu destruir os nossos ideais de liberdade e de luta. O movimento sindical se reorganizou e conseguiu em 2002 eleger o primeiro operário e líder sindical, Luís Inácio Lula da Silva à presidência do país.Os mesmos segmentos que apoiaram o golpe de 64 e os 21 anos de terror, leia-se a mídia golpista, o empresariado, o latifúndio e setores

da classe média - são os mesmos que continuam hoje, 50 anos depois, apostando no atraso e tentando, sem sucesso, reeditar a marcha da família com Deus pela Liberdade de 64. Foram esses mesmos setores que em 1989, para impedir a vitória certa de Lula contra Collor, apelaram para as mais atrozes mentiras. Golpe nunca mais! Esse é o desejo da maioria dos brasileiros. E para que a democracia se consolide definitivamente no país é importante que cada um de nós, cidadãos, exerçamos nosso direito de votar e escolher nossos representantes livremente. Em outubro deste ano o país irá realizar a sua 7ª eleição presidencial que ocorrerá simultaneamente com a de governador, deputados estaduais e federais e de senadores. É importante que não nos deixemos levar pelo canto da sereia da mídia. Veja nas imagens que marcaram a ditadura a intimidade de Roberto Marinho com o General Figueiredo, o mesmo que autorizou o atentado terrorista no Riocentro, no dia 30 de abril de 1981, num show que celebrava o Dia do Trabalhador. A DIRETORIA

A verdade é filha do tempo, não da autoridade (Bertold Brecht) PL 2673

Trabalhadores vão à Câmara entregar milhares de abaixo-assinados A direção da Fenattel e representantes de todos os Sindicatos do país filiados à entidade estarão hoje, dia 2, em Brasília para entregar ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) milhares de abaixo assinados colhidos pelas entidades entre os trabalhadores de teleatendimento de todo Brasil. A Federação e os Sindicatos cobrarão de Henrique Alves pressão na Casa para que o projeto de lei 26 73 que regulamenta a atividade de telemarketing seja finalmente votado e aprovado. O Sinttel-Rio estará representado pelo coordenador geral da entidade, Luis Antônio. O PL 2673, de autoria do deputado federal Jorge Bittar (PT/RJ), foi apresentado na Câmara em 2007 e prevê a regulamentação de uma atividade profissional que conta hoje com mais de um milhão de trabalhadores em todo país, terceirizados e submetidos a condições precárias. O projeto contraria interesses do setor de serviços e por isso vem desde o início sofrendo um intenso boicote das empresas que controlam o oligopólio das telecomunicações, no país

e do lobby do Sinditelebrasil, sindicato que representa estas operadoras. Os trabalhadores do setor em todo país esperam uma posição da Câmara que ponha fim a situação precária de trabalho em que se encontram. A sociedade precisa entender que a qualidade desse serviço está relacionada diretamente às condições de trabalho desta categoria. Durante esses sete anos, o Sinttel-Rio, a Fenattel, a CUT e demais centrais sindicais estão indo às ruas, mobilizando os trabalhadores para a campanha Teleoperador é profissão #RegulamentaJá PL 2673/2007! Assim como recolhendo assinaturas para cobrar dos políticos a aprovação do PL 2673. É importante que todos trabalhadores acompanhem a tramitação do PL 2673 e pressionem os deputados enviando e-mail e ligando para os gabinetes. Teleoperador é profissão, Regulamentação já!

A Petrobras volta ao ringue das disputas eleitorais Desde o início do mês a Petrobras ganhou espaço permanente no noticiário nacional, não pelos magníficos resultados alcançados nos últimos 11 anos, mas para se transformar, de novo, em palanque de disputas eleitorais. Diante do crescente apoio popular ao governo Dilma, a direita representada pela mídia golpista e pelos dois maiores partidos de oposição (PSDB e DEM) quer desmoralizar a gestão pública e a melhor maneira de fazer isso é instalando uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para garantir espaço cativo às oposições. Ressaltamos que até 2002, quando o país era governado pelo PSDB e pelo PFL (hoje DEM), a Petrobras foi sucateada e quase mudou o que só não aconteceu graças à mobilização dos petroleiros junto à sociedade. Diante do que volta a acontecer agora a Federação Única da Petrobrás (FUP) divulgou nota dia 25 de março em repúdio a mais esse ataque e advertindo todos de que não permitirá que a empresa volte a ser palanque

das oposições. A nota da FUP ressalta que “a Petrobras valia R$ 30 bilhões, sua receita era de R$ 69,2 bilhões, o lucro líquido de R$ 8,1 bilhões e os investimentos não passavam de R$ 18,9 bilhões. Uma década depois, em 2012, o valor de mercado da Petrobrás passou a ser de R$ 260 bilhões, a receita subiu para R$ 281,3 bilhões, o lucro líquido para R$ 21,1 bilhão e os investimentos foram multiplicados para R$ 84,1 bilhão”. A mesma nota ainda enfatiza que “antes do governo Lula, em 2002, a Petrobras contava com um efetivo de 46 mil trabalhadores próprios, produzia 1 bilhão e 500 mil barris de petróleo por dia e tinha uma reserva provada de 11 bilhões de barris de óleo. Após o governo Lula, em 2012, a Petrobrás quase que dobrou o seu efetivo para 85 mil trabalhadores, passou a produzir 2 bilhões de barris de óleo por dia e aumentou a reserva provada para 15,7 bilhões de barris de petróleo". Veja a nota na íntegra no nosso Portal: www.sinttelrio.


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