Jornal do Sinttel-Rio nº 1.414

CAMPANHA DAS PRESTADORAS

Avanço só se for para inglês ver Já estamos na enésima rodada de negociação com as prestadoras de data base 1º de abril (Stefanini, Hauwei, Flowers, Logictel, Between, BTCC, Clemar, Italtel, Icaltel, entre outras) e a intransigência é a única resposta dada por elas ao trabalhador. Depois de insistir na mesma proposta infame de reajuste do piso salarial e auxílio creche de 5,02% e na inclusão do famigerado banco de horas, VR pelo INPC de 5,62%, entre outros, a direção mais uma vez rejeitou a proposta em mesa e fez uma contra proposta para pressionar a empresa a apresentar o mínimo de avanço.

A saúde está um verdadeiro caos

...mas o Brasil é o segundo no mundo em realização de transplantes e o Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável por 95% das cirurgias realizadas no país.

Além disso, a taxa de doadores de órgãos por milhão de habitantes aumentou 36% no Brasil nos últimos três anos. O índice que em 2010 era de 9,9 passou para 13,5 no primeiro semestre de 2013, superando a meta estabelecida pelo governo para os quatro anos de atingir 13 doadores/milhão de habitantes Mais Médicos: O programa já atingiu a meta deste ano de levar mais 13.235 profissionais às unidades básicas de saúde dos municípios que aderiram ao programa até o primeiro trimestre de 2014. O que significa a ampliação do atendimento médico a 45,6 milhões de brasileiros Câncer: atualmente são realizados 30 milhões de procedimentos e tratamentos de câncer no país. Para isto são disponibilizadas unidades de saúde em todo o país e unidades móveis para realização de mamografias em locais de difícil acesso e com menos estrutura através do Programa Mamografia Móvel recentemente criado pelo governo para atender a demanda das populações menos assistidas Farmácia popular: criado em 2004 o programa oferece à população gratuitamente ou com até 90% de desconto vários tipos de remédios. Beneficia 22,6 milhões de hipertensos, cerca de 70% dos brasileiros diagnosticados atualmente no país. Além de 7,5 milhões de diabéticos, portadores de mal de Parkinson, asmáticos, entre outros que recebem o benefício. Procure saber mais: http://portalsaude.saude.gov.br/ Todos juntos pela democratização da mídia!

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Diante do impasse das negociações, a direção do Sinttel pediu um intervalo na reunião e apresentou uma contraproposta que previa: A total abolição do banco de horas PPR com critérios básicos de absenteísmo e proporcionalidade na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) Unificação das CCT´s datas bases 1º de abril, 1º de julho e 1º de agosto em abril.

Piso no valor de R$ 1100,00 Reajuste de 7% para todas faixas salariais e benefícios que estejam acima do piso.

Vale Refeição no valor de R$ 18,00

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10% de reajuste no valor do carro agregado e extensão do auxílio creche até 24 meses.

Depois de mais uma longa e exaustiva discussão o Sinstal (Sindicato Patronal) e as empresas pediram um segundo intervalo e retornaram com uma nova proposta. Nesta, elas não só não aceitaram respeitar os critérios de PPR descritos na CCT, como se negaram a aceitar a unificação das datas base.

Propuseram: Reajuste do INPC de 5,62% para o menor piso a partir de abril desse ano e R$ 1000,00 a partir de janeiro de 2015.

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AGENDA DE ASSEMBLEIAS Telefonistas de táxi

O Sindicato convoca todas as telefonistas de cooperativas e associação de táxi do Rio, Grande Rio, Niterói e São Gonçalo para a assembleia que será realizada simultaneamente nesta quinta-feira, dia 29, às 9h e às 15h, na sede do Sinttel (Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã) e na subsede da entidade, em Niterói (Rua Visconde de Uruguai, 277 – Centro).

As telefonistas devem discutir e votar a proposta de acordo negociada entre as cooperativas e o Sinttel. A proposta é boa, considerando que estabelece um piso de R$ 1.0089,00 para as telefonistas, (98% da categoria) e reajuste de 6% para os demais trabalhadores.

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Demais reajustes salariais no valor de 5,62% VR de R$ 15,00 e 100% do INPC para os VRs acima desse Auxilio creche extensivo até 12 meses de idade.

Demais cláusulas reajuste pelo INPC. O sindicato acordou que vai realizar as assembleias com os trabalhadores para deliberar sobre esta última proposta e vai dar uma posição sobre a agenda com datas e locais das mesmas em até 48 horas. Agora é a hora da mobilização, todos juntos nas assembleias!

Acordo da CTIS

Na sexta, dia 30, às 14h, é a vez dos trabalhadores da CTIS se reunirem em assembleia na sede da empresa (Rua Barão de São Francisco, 177 - Andaraí) para decidir sobre a proposta de acordo. A data base da categoria é 1º de maio. A proposta a ser apreciada prevê reajuste salarial de 9%. Esse percentual inclui um ganho real de quase 3%. Eles estão recebendo o mesmo aumento dado às telefonistas.

O surrealismo invade o Rio REPRODUÇÃO

Às vésperas da Copa, o Rio de Janeiro, anda mais surreal do que nunca. Não só pelos preços absurdos que deram origem a uma nova moeda fictícia - o $urreal, no lugar do Real - como pela super exposição “Salvador Dalí” que chega à cidade, no CCBB, a partir desta sexta. São cerca de 150 obras trazidas da Espanha e dos Estados Unidos para o nosso deleite.

LUANA LAUX

Esta tela, “Gol”, de 1977, está na exposição

parte delas da fase áurea do surrealista, entre meados da década de 20 e fim dos anos 1930. Do conjunto, apenas uma tela já foi exibida no país e entre as pinturas, estarão lá, telas como “O Sentimento de Velocidade (1931)”, na qual reúne alguns objetos recorrentes em sua iconografia, como rochas, sapatos e relógios.

Um Rio de preços “$urreais”

Antes mesmo de Salvador Dalí chegar à Cidade Maravilhosa e se tornar uma das exposições mais esperadas do CCBB neste

DIVU LGAÇÃO

A exposição faz um panorama da trajetória do artista que se destacou por sua ligação com o Surrealismo, movimento artístico surgido na França na década de 1920 e que tinha como princípios: a ausência da lógica, adoção de uma realidade “maravilhosa” (superior), exaltação da liberdade de criação, entre outros. Apesar de ser considerado um dos principais artistas do surrealismo, Dalí foi expulso do movimento, no final da década de 30, pelo líder do grupo, André Breton por conta de divergências entre os dois.

Mas a mostra não irá abordar só essa fase do artista. De acordo com a curadora e também antiga secretária do pintor, Montse Aguer, “A ideia é exibir sua evolução, suas experimentações e inovações. E, ao mesmo tempo, falar de um artista ancorado no passado, imbuído do presente e projetado no futuro” Embora não seja a maior exposição do artista já realizada na cidade, a exibição do CCBB é a mais relevante e abrangente.

As obras foram pinçadas das três principais instituições que guardam peças do pintor - a Fundação Gala-Salvador Dalí e o Museu Reina Sofía, na Espanha, e o Museu Salvador Dalí, em Saint Petersburg, nos Estados Unidos.

A versão carioca inclui 29 pinturas, boa

Maria Eugênia

Caminhos: Uma Intervenção Urbana nos bairros do Rio Espetáculo de rua ganhador do Prêmio Funarte de Teatro de Rua de 2011, Caminhos, em sua terceira edição este ano está distribuindo gratuitamente aparelhos de MP3 e disponibilizando o aplicativo para o público acompanhar as cenas em 16 apresentações realizadas de março até junho, em oito bairros do Rio. O objetivo do espetáculo dirigido por Zé Alex é convidar o espectador a “ouvir” a sua cidade, o seu cotidiano, o seu entorno e a observar seu meio de outro ângulo - uma incursão pelas relações entre cotidiano, homem e cidade. Em cada espaço escolhido para as apresentações, o público recebe um aparelho de MP3 player meia hora antes do início do espetáculo. Todos apertam o Play ao mesmo tempo, para transitar por um percurso pré-determinado, onde as cenas vão acontecendo com os atores, durante 45 minutos.

Este ano quem preferir poderá baixar a trilha sonora de Caminhos em seu próprio celular, Ipod ou MP3, bastando

DIVU LGAÇÃO

acessar o site www.ciaenviezada.com.br Serviço : 31 de maio e 1º de junho (sábado e domingo), Largo do Machado, às 12h. Saída: Oi Futuro – Rua Dois de Dezembro; 63.

final de maio, sua imagem já tinha caído na boca do povo carioca desde janeiro ao estampar a nota fictícia, $urreal – moeda nova que entraria em circulação no Rio, em substituição ao Real. Uma crítica para lá de bem humorada aos preços absurdos praticados na cidade às vésperas da Copa e das olimpíadas e que ganhou cerca de 6 mil seguidores na página do Facebook, “Rio $urreal- Não pague”.

Nas cédulas, o rosto de Salvador Dalí, considerado um dos pais do Surrealismo, ocupava o lugar de tartarugas, garças, araras e peixes. Uma ironia pra lá de real diante dos atuais preços praticados na cidade que beiram ao delírio com sucos de melancia que custam R$ 11,10, ou mesmo uma omelete num restaurante à beira da Praia de Copacabana por “apenas” R$ 99,10.

Serviço: Inauguração e palestra com curadores da exposição dia 30/05, às 18h30, no auditório do 4º andar do CCBB. A mostra vai até o dia 22/09, das 9h às 21h, no CCBB (Rua Primeiro de Março, 66 - Centro, Rio, telefone: (21) 3808-2020). Entrada franca.

COLÔNIA

Vem aí a temporada de festas!

Não sabe o que fazer no próximo feriado de Corpus Christi? Nem onde curtir aquele clima gostoso de festa julina? Então corra e faça já a sua reserva para o feriado na Colônia de Férias Graham Bell e aproveite e curta a Festa do Tomate que acontece em Paty do Alferes no mesmo período e assista os shows do Rappa, Jads e Jadson, Sambô, Munhoz e Mariano entre outros. Outro evento imperdível é a tradicional festa Julina que este ano acontece no dia 18 e 20 de julho. Leve a sua família e curta tudo que tem direito: brincadeiras premiadas, quadrilha, bingo entre outras atrações. Mas, é bom correr porque ela é concorrida e restam poucas vagas.

Confira os pacotes especiais no nosso portal: www.sinttelrio.org.br e faça a sua reserva através dos telefones: 2568-0572 e 2204-9300 (Ramal 203).

Maria Eugênia Oliveira entrou para o setor de telecomunicações em 1978 depois de prestar concurso para datilógrafa na Telerj. Lá fez de tudo um pouco até se aposentar em 2001. Mas, mesmo depois de aposentada a companheira segue na luta e hoje é uma das representantes da Comissão Especial do Departamento de Aposentados do Sinttel-Rio. Desde adolescente, a política já era uma das grandes paixões de Maria Eugênia. Participou desde cedo do grêmio escolar e assim que entrou na Telerj uma das primeiras atitudes foi se sindicalizar.

“Nessa época eu fui diretora de base, trabalhava durante o dia na Telerj e de noite vinha para o sindicato discutir sobre as campanhas salariais e tudo. Lá fiquei num mandato de quatro anos e depois como delegada sindical”, lembra a aposentada.

Um dos marcos de mobilização para Maria Eugênia foi quando o Sindicato deu início ao MDI (Malha de Divulgação Interna), uma rede de divulgação e troca de informações e matérias de interesse do trabalhador por correspondência entre os companheiros sindicalizados, o que hoje em dia corresponderia às mensagens e post do facebook. Na época a ferramenta foi revolucionária para a organização do trabalhador.

Teve também a primeira passeata na Av. Rio Branco. Um acontecimento estrondoso na época, já que até então os telefônicos eram praticamente desconhecidos pela sociedade. “O que aparecia de telefonia eram as TVs, o conglomerado, mas depois da passeata todo mundo conheceu os telefônicos. O povo começou a ver que existia uma categoria por trás das TVs, dos telefones, passaram a existir as assembleias no sambódromo, foi uma época emocionante”, lembra Eugênia Maria Eugênia sempre foi uma feminista nata. Teve a primeira filha somente com 35 anos, numa época em que as mulheres casavam e davam luz cedo. O primeiro marido, ela lembra com bom humor, foi embora justamente porque não aceitou o fato de ela ser sindicalizada e viver no meio de um coletivo com homens e mulheres de diferentes lugares.

“A nossa geração mostrou o seguinte: quem sabe a hora, não espera acontecer - e eu fazia isso. Quem quisesse acompanhava, quem não quisesse não tinha problema. O mundo tá ai pra me fazer companhia”, fica então o recado da grande companheira.

Impedir terceirização está nas mãos do STF socorro andrade

Depois de perder uma batalha no Congresso Nacional e enfrentar a reação contrária de ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST), os empresários recorrem ao Supremo Tribunal Federal (STF) para liberar a terceirização da mão de obra para todas as atividades da economia brasileira. É mais uma estratégia de guerrilha dos que não poupam esforços para tirar direitos da classe trabalhadora.

O STF anunciou essa semana que vai julgar se a terceirização e a Súmula 331, que trata dessa forma de contratação de mão de obra em atividades fim no Brasil.

Ou seja, o STF vai decidir se é legal ou ilegal precarizar as condições de trabalho no País.

Vale lembrar que a terceirização na atividade fim e meio atualmente é ilegal no Brasil. Entenda-se como atividade fim aquela que uma empresa lhe define. No setor de telecomunicações a atividade fim é toda operação (instalação e reparo de linhas e aparelhos, telefonia, teleatendimento, etc).

O curioso é que mesmo sendo ilegal e proibida, a terceirização na atividade fim

A mina de ouro dos 700 MHz

Todos contra a terceirização, mobilização da CUT no Rio em nov/2013

vem sendo amplamente adotada pelas empresas que passam por cima da lei como um trator. O setor de telecomunicações é um exemplo disso, toda operação e telefonia foram terceirizadas após a privatização e se mantém até hoje nesse regime.

RECURSO GERAL

O tema, muito debatido no TST, bateu às portas do Supremo por conta de um recurso da empresa Celulose Nipo Brasileira contra decisão da Justiça do Trabalho que a condenou por terceirização ilegal. Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), a companhia terceirizava

funcionários de empreiteiras para o florestamento e o reflorestamento. Como essa é sua principal atividade, o ato caracteriza, terceirização ilegal.

Ao tratar deste recurso, os ministros do STF reconheceram a chamada “repercussão geral”. Isso significa que, ao julgar o caso, a corte definirá se essa modalidade de contratação é válida ou não em nosso país.

Enquanto o STF não julgar, os recursos sobre esse mesmo tema ficarão pendentes de solução definitiva - não podem ser julgados -, aprofundando a precarização das relações do trabalho.

Fonte: Portal da CUT

40% das jovens brasileiras não usam camisinha Conexão solidariedade No mundo da tecnologia e da rede, a solidariedade também tem vez e aliás, fica cada dia mais forte através do trabalho da Rede E-Solidário. Criado em 2010 pelo analista Gustavo Dutra e pela psicóloga Karina Ribeiro, o site é uma rede social que se destina a unir projetos sociais a possíveis voluntários e doadores através da internet.

Também disponibiliza um mural de anúncios com pequenas e grandes quantidades de doação de itens específicos e muitas vezes básicos para projetos sociais como quadros negros, poltronas, camas, sacola de roupas de bêbes, fraldas, sapatos e roupas usadas, geladeira, fogão, ou mesmo alimentos, entre outras necessidades recorrentes. Com o objetivo de incentivar a prática da solidariedade na sociedade, a rede quer criar a consciência de que muitas vezes o que sobra na nossa casa pode ser muito útil para pessoas mais carentes aproximando

as pessoas que querem colaborar, mas não sabem como e não tem tempo.

Amigo Solidário: o amigo solidário é toda pessoa que participa da rede através de três maneiras: como voluntário, doador ou participante.

Na rede é possível fazer uma busca por trabalhos em áreas de interesses específicos no banco de dados disponível e descrever no seu perfil as atividades que gostaria de realizar. Também é possível avaliar e comentar os projetos sociais, ajudando outros participantes a identificar as instituições mais confiáveis.

Para participar é só se cadastrar no site: www.e-solidario. com.br.

CAMPANHA DO AGASALHO

continuamos recebendo doações para aquecer o inverno de quem não tem agasalho. Envie a sua para o Departamento de Saúde do Sindicato. Mais informações pelo telefone 2204-9326 com Patrícia.

Uma pesquisa feita em todo o país e divulgada no final de abril mostra que 38,2% das jovens brasileiros na faixa etária de 14 a 25 anos nunca ou quase nunca usam camisinha.

Entre os homens da mesma faixa etária, a proporção é de 29,6%. Considerando ambos os sexos, 34% negligenciam o uso de preservativo.

Os dados são do 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), divulgado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa ouviu 4.600 pessoas com 14 anos ou mais de 149 municípios brasileiros. As entrevistas consideraram o uso no ano anterior às entrevistas, feitas em 2012. Do total de entrevistados, apenas 12% já doou sangue ou realizou exame de HIV. E 0,1% se declarou portador do vírus.

GRAVIDEZ

O levantamento também mostra que 32% das adolescentes entre 14 e 20 anos já engravidaram. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), essa faixa etária faz a gravidez ser considerada precoce. De acordo com o 2º

Lenad, 2% dos rapazes com 20 anos ou menos já são pais.

O levantamento ainda apurou a incidência de interrupção da gravidez, tanto natural quanto por aborto. Do total de entrevistadas, 12,4% das jovens de 14 a 20 anos tiveram uma gestação interrompida.

Entre mulheres de 20 a 25 anos, 14,8% tiveram a gestação interrompida. Esses dados são muitos preocupantes.

NÃO SE ARRISQUE

O Setor de telecomunicações hoje é formado de muitos jovens nessa faixa etária, especialmente no call centers, um setor que tem hoje no país mais de um milhão de trabalhadores, em sua maioria mulheres na faixa etária de 18 a 25 anos.

A divulgação desses dados no nosso jornal tem por objetivo alertar todos esses jovens para o uso da camisinha não só para a prevenção de uma gravidez indesejada, mas principalmente, para evitar as DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), algumas delas muito graves com a Aids.

Portanto não se arrisque, use a camisinha.

No mesmo momento em que ocorre a Consulta Pública sobre a utilização da faixa de 700 MHz, estratégica para a inclusão digital, o sindicato das operadoras vem a público questionar os dados da União Internacional de Telecomunicações, segundo a qual o Brasil tem um dos mais altos preços de celular do mundo. A posição das empresas vai contra a apresentação feita pela Anatel nas audiências públicas realizadas em Brasília e São Paulo, que indica a perspectiva de uma redução de preços nos serviços, “decorrente da otimização de infraestrutura”. Pelo questionamento das operadoras, o que se conclui é que elas não têm nenhum projeto de redução de valores.

Um dos aspectos principais desse debate é justamente o preço que deverá ser pago pelas operadoras de telecomunicações para saírem vitoriosas no processo licitatório. O capítulo 157 da Lei Geral de Telecomunicações, que trata do espectro de radiofrequências, estabelece: “o espectro de radiofrequências é um recurso limitado, constituindo-se em bem público, administrado pela Anatel”. Ou seja, é um bem estratégico que deve ser utilizado para responder às demandas de políticas públicas da sociedade. É o caso da discussão dos 700 MHz, faixa hoje ocupada pelos radiodifusores, que darão lugar às operadoras de 4G. As operadoras vencedoras, segundo a Anatel, arcarão com todo o processo de limpeza da faixa. Isso inclui aquisição e instalação de equipamentos e infraestrutura essenciais para garantir as mesmas condições técnicas de cobertura, capacidade e qualidade dos canais de TV; aquisição e distribuição de um conversor de TV Digital para cada família cadastrada no Bolsa Família; aquisição e distribuição de um filtro para cada família cadastrada no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. O valor global desse custo deverá constar do edital de licitação da faixa.

Diante de tantas implicações técnicas, políticas, sociais e institucionais, o Instituto Telecom e o Clube de Engenharia estão encaminhando uma carta ao presidente da Anatel, João Rezende, propondo a prorrogação da consulta por mais trinta dias. Propomos ainda a realização de uma audiência pública no Rio de Janeiro, dada a importância da rede de usuários aqui presentes e a concentração de prestadores de serviço de telecomunicações e radiodifusores.

O que está em jogo é a oportunidade de discutirmos mais profundamente a utilização de uma faixa de frequência que, dependendo do resultado das consultas e audiências públicas e a consequente formatação do edital de licitação, poderá aumentar ou diminuir a desigualdade social, aumentar ou diminuir a exclusão digital.

O acesso a um serviço de boa qualidade, a preços módicos, é fundamental. A faixa de 700 MHz vale ouro.

Leia mais em: www.institutotelecom.com.br

PPR/2014

Claro: queremos 2,5 salários para todos Telco deita camila palmares

Está marcada hoje, em São Paulo, a segunda rodada de negociações com a Claro para a definição da proposta de PPR/2014. A comissão nacional de negociação exige que a empresa atenda a sua principal reivindicação, a unificação do Target em 2,5 salários para todos os empregados.

A exemplo dos outros anos, a Claro vem se utilizando da velha prática de empurrar a negociação com a barriga para mais na frente barganhar com a necessidade dos trabalhadores e impor a sua proposta.

A negociação deveria ter começado em janeiro, mas a primeira reunião só aconteceu no início de abril, quando a empresa fez um belo discurso, alegando que ia implantar um novo modelo, mais prático, mais simples, aderente ao modelo de negócio da empresa que foi pensado para três anos. Mas, no final veio com a velha proposta onde a única mudança se resumia aos indicadores.

Na hora dos números, para indignação geral, a Claro teve a cara de pau de propor os mesmos Targets dos últimos quatro anos. Um absurdo!

Manteve os 2,2 salários para a maioria dos trabalhadores (80%) e 2,5 salários para cerca de 20% dos trabalhadores. É brincadeira!

A Comissão reagiu e exigiu um modelo mais

igualitário e que o placar seja de no mínimo 2,5 salários para todos os trabalhadores com um target/placar de 100%. É isso que a Comissão vai cobrar hoje. É fundamental que os trabalhadores manifestem a insatisfação com a mesquinhês da Claro e se mobilizem no Rio e nos demais estados para exigir a unificação do Tartget.

CLARO VAI MUITO BEM - A Claro vai muito bem obrigada e precisa dividir o

Sindicalista é agredido na JM3/NET

Ao realizar um ato em Santa Cruz, em frente a JM3, empresa que presta serviços de TV por assinatura para NET, na última sexta-feira, dia 23, o diretor do Sinttel, Amilton Barros foi agredido verbalmente pelos coordenadores da empresa, um deles chegou a empurrá-lo. Uma violência maior só não aconteceu devido à intervenção dos trabalhadores que pararam para ouvir o Sindicato.

Os trabalhadores de TV por assinatura têm data base em 1º de julho e estão em campanha salarial. O Sindicato recebeu denúncia da categoria, entrou em contato com o RH e propôs uma reunião para o dia 21.

Além das denúncias, a reunião deveria discutir também o enquadramento da empresa na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 1º julho. Mas a empresa não compareceu e ainda antecipou que não poderia participar das negociações marcadas para o dia 30. O descaso da empresa forçou o Sindicato a ir ao local de trabalho mobilizar a categoria, informar sobre a sua postura e pressioná-la a negociar.

O Sindicato está acostumado a resolver os conflitos trabalhistas no diálogo e com a mobilização dos trabalhadores, não na truculência. A entidade espera que fatos dessa natureza não aconteçam mais e, acima de tudo, exige que a empresa venha à reunião de negociação.

DIRETOR DE IMPRENSA Marcello Miranda marcellomiranda@sinttelrio.org.br EDIÇÃO Socorro Andrade Reg. 460 DRT/PB socorroandradde@gmail.com REDAÇÃO Socorro Andrade e Luana Laux

ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot www.alexandrebersot.com.br DIAGRAMAÇÃO L&B Comunicação Ltda IMPRESSÃO CIRCULAÇÃO Semanal TIRAGEM 12 mil exemplares

Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300 E-mail Geral sinttelrio@sinttelrio.org.br - Portal http://www.sinttelrio.org.br E-mail Jurídico juridico@sinttelrio.org.br - E-mail Imprensa imprensa@sinttelrio.org.br

bersot

humor

bolo com os trabalhadores, os maiores responsáveis pelo seus desempenho. De acordo com dados divulgados pelo Teleco/Anatel, de fev/14, a empresa vai muito bem obrigada.

Vejamos: 1º lugar no mercado nos terminais M2M (Máquina/Máquina) Líder na participação com aparelhos 3G 2º lugar em pré-pagos e pós-pagos 2º comunicação de dados e banda larga

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Sinttel pede mediação com a Atento na DRT A diretoria do Sinttel encaminhou à Delegacia Regional do Trabalho (DRT-RJ) um pedido de mediação para resolver conflito com a Atento. A empresa descontou do banco de horas dos empregados as faltas decorrentes da greve de ônibus que parou o Rio de Janeiro há duas semanas.

Já é prática da Atento mandar os trabalhadores saírem do posto de trabalho e voltarem para casa, trocando essa “folga” por horas do banco. Um absurdo condenado e denunciado pelo Sindicato que considera essa compensação indevida, além de ser absolutamente vetada pelo Acordo Coletivo.

O Sindicato já notificou a empresa para que ela não faça isso. Se a decisão de mandar o trabalhador voltar para casa é da empresa, ela que arque com o ônus e não o desconte do banco de horas como se fosse solicitado pelo empregado.

Que folga é essa?

ATO EM MADUREIRA - Conforme noticiado na edição passada, no dia 23 os dirigentes do Sinttel chegaram na porta do site Madureira às 5h para um protesto contra a inflexibilidade da Atento. O Sindicato chamou os trabalhadores para a mobilização e alertou que eles devem aderir a essas manifestações todas às vezes que o carro de som estiver na porta do prédio. Mas nem a pressão do Sindicato e nem a dos trabalhadores fez a empresa ceder. Por isso o caminho é a mediação na DRT que o Sinttel espera que aconteça até o dia 15 de junho.

Qualquer dúvida, informação, ou denúncia entre em contato por email com os diretores: Ricardo (ricardopereira@sinttelrio.org.br) Alan (alandias@sinttelrio.org.br) e César(cesarfernandes@sinttelrio. org.br).

e rola no Detran

Há pouco mais de um ano o Detran-Rio substituiu a empresa que terceiriza o teleatendimento do órgão. Trocou a Criativa pela Telco que já assumiu o contrato dizendo que não pagaria o piso regional fixado em lei estadual, conforme adendo do deputado estadual Gilberto Palmares (PT), que obriga as empresas públicas a cumprirem este piso, dando assim, o exemplo às demais.

A Telco se lixou para a lei.

Ao assumir reduziu o salário dos trabalhadores para um pouco mais que apenas o salário mínimo, se negou a negociar com o Sinttel-Rio, que representa a categoria e que se manteve na luta até o fim, inclusive, fazendo paralisações. Aliás, foi graças à luta do Sinttel e de Gilberto Palmares que a Telco teve que recuar e hoje está pagando o piso regional à categoria.

Mas mesmo sendo forçada a ceder, a Telco manteve sua política anti-sindical e obriga os trabalhadores a se filiarem a outra entidade sindical com quem ela negocia. De acordo com denúncia da categoria, essa entidade está mais ao lado da empresa do que deles.

A situação da categoria hoje é lastimável. Conseguiram ganhar o piso regional, mas o vale refeição e o vale transporte são pagos com atraso. Fazem hora extra e não recebem, o INSS não é recolhido, não têm assistência médica e a Telco atrasa o pagamento das rescisões.

Diante da situação, o Sinttel voltará à porta do Detran para denunciar esses abusos e exigir que a empresa respeite a liberdade de autonomia sindical dos trabalhadores, pois não é a empresa que escolhe o Sindicato dos empregados, mas os próprios trabalhadores livremente, a ela cabe respeitar esse direito.

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