Jornal do Sinttel-Rio nº 1.434

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VAMOS DE DILMA, 13, DE NOVO! O que está em jogo nas eleições, que ocorrerão no próximo domingo, dia 26, vai muita além da disputa entre a presidenta Dilma e seu opositor. Para o presidente Lula, que corre o país e conclama o povo a reeleger Dilma, o que está em jogo nessas eleições são dois projetos de governo. Um projeto quer o país governado para parte da sociedade, enquanto a outra fica marginalizada. O outro projeto entende que todos os brasileiros têm direito a participar da riqueza do Brasil. Esse segundo é o projeto que em 12 anos de governo mudou a vida do povo para melhor. E isso não há como negar. RICARDO STUCKER - INSTITUTO LULA

Economista alemão dá sete motivos para reeleger Dilma Nos últimos 10 anos, o governo atual mudou a maneira como o Brasil é visto na Alemanha. Se antes víamos apenas um país de terceiro mundo, agora nós sabemos que o Brasil é uma potência econômica. Para os brasileiros eu diria sete simples motivos para reeleger o atual governo: 1. Durante a crise mundial (2008-2013) a economia brasileira cresceu quase 5 vezes mais que a alemã 2. A taxa de desemprego na Alemanha duplicou durante a crise mundial enquanto a brasileira surpreendentemente baixou. Na Itália, por exemplo, 12.3% das pessoas estão desempregadas e na Espanha 24.5%. O atual governo brasileiro protegeu o emprego das pessoas, enquanto as nações europeias protegeram o dinheiro dos bancos. 3. Apesar de a Alemanha ter um bom governo, em 2014 a economia brasileira, de novo, irá crescer mais que a alemã. 4. Durante a crise mundial (2008-2014) o IDH alemão diminuiu de 0.940 para 0.911. EUA diminuiu de 0.950 para 0.914, o espanhol de 0.949 para 0.869. Enquanto as maiores economias do mundo sofreram esses efeitos, Brasil aumentou seu IDH de 0.710 para 0.744. Ainda distante do primeiro mundo? Sim. Mas no caminho certo de ascensão. 5. A desigualdade social cresceu em todos os países europeus enquanto diminuiu no Brasil. Continuando no mesmo caminho, em apenas 10 anos o Brasil alcançará o nível de desigualdade dos EUA. 6. O discurso de Dilma Roussef nas Nações Unidas inspirou o mundo inteiro contra a espionagem dos EUA. Depois disso, nossa primeira-ministra Merkel e outros líderes nacionais se pronunciaram contra Obama. Pela primeira vez um país de terceiro mundo teve coragem para enfrentar o governo dos EUA. 7. Os governos de Lula e Roussef mudaram a maneira como o Brasil é administrado. Se antes era um país de terceiro mundo trabalhando para os EUA e o mercado financeiro, hoje trabalha para as pessoas. Se há um país que enfrentou a crise mundial e melhorou a vida das pessoas como nenhum outro no mundo, esse é o Brasil. E isso deve ser levado em conta. Kurt Neuer

Não temos dúvida de que Lula tem razão. Então, não podemos nos deixar levar pelo canto da sereia, entoado pela mídia golpista, que manipula os fatos e apresenta o outro candidato como da "mudança". Que mudança? Essa mesma mídia, em 1989, também tentou fazer o povo acreditar que Collor era um herói, caçador de marajás. Como a mentira não colou e, diante da vitória certa de Lula, deram um golpe dos mais baixos e no último debate, na Globo, levaram o país a acreditar numa mentira. O Brasil dormiu pensando que Lula seria o presidente e acordou com a vitória de Collor. Hoje, 25 anos depois, o velho Boni, chefão da TV dos Marinhos, admite que a emissora manipulou para derrubar o Lula. Não podemos nos deixar enganar de novo. Ainda que nada tenha mudado na sua vida, o que é absolutamente impossível, pense nos milhões de brasileiros que foram beneficiados por esse governo e vote pela reeleição de Dilma, para que o Brasil siga mudando e garantindo que os filhos do povo (pedreiros, domésticas etc) possam cursar uma faculdade de medicina ou de direito, como os filhos dos endinheirados. Dados oficiais confirmam que, em 100 anos no

poder, a elite brasileira colocou 3,5 milhões de estudantes na universidade, enquanto, em apenas 12 anos, o governo petista levou à universidade 7,2 milhões de estudantes. É a continuidade desse projeto, que quer dar oportunidade a todos os brasileiros que está em jogo no domingo. O governo Dilma elevou o número de famílias atendidas pelo programa ‘Bolsa Família’: de 5 milhões para 50 milhões de famílias. Isso foi determinante para riscar o país do mapa da fome da ONU e tornar o Brasil uma referência para o mundo na política de combate à fome. Nos 12 anos de governo petista, a mortalidade infantil também foi reduzida em 77%, e 15 milhões de famílias saíram da escuridão, através do programa ‘Luz para Todos’, e passaram a desfrutar dos benefícios da energia elétrica.

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SÓ DEPENDE DE NÓS

Votar em Dilma é votar a favor da classe trabalhadora e do avanço do país É votar pela defesa da Petrobrás e do Pré-sal contra capital privado internacional. É votar pela defesa da Caixa Econômica Federal,

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do Banco do Brasil e do BNDES. É votar pela valorização do salário mínimo e financiamento de habitação popular É votar pela aprovação do projeto de lei 2673/2007, que regulamenta a atividade de teleatendimento, em tramitação na Câmara. É votar em defesa dos direitos trabalhistas e contra o projeto de lei 4330/2004, que escancara a terceirização a todas as áreas da atividade econômica, inclusive, a atividade fim. Votar em defesa da independência do Brasil ao FMI e contra o endividamento do país. É votar em Dilma é defender a soberania nacional, conquistada a duras penas nos últimos 12 anos de governo PT. Como bem disse Chico Buarque, defensor incondicional do voto em Dilma, ao lado de outros artistas e intelectuais: “ela merece ser reeleita porque não fala fino com Washington e grosso com a Bolívia ou Uruguai". Numa demonstração de coragem e soberania, a presidenta Dilma foi uma das poucas vozes a se levantar na reunião da ONU contra a política de espionagem dos EUA, no que foi elogiada pela imprensa internacional.

CAMPANHA DAS OPERADORAS

Vivo quer mudar regras de planos de saúde Na última rodada de negociação, realizada nos dias 15 e 16, a empresa informou que pretende fazer alterações em relação ao plano de saúde dos trabalhadores. Atualmente, os trabalhadores têm uma coparticipação sobre consultas, exames e atendimento de pronto socorro com desconto por faixas salariais. A empresa quer mudar as regras e, além da coparticipação de 30% sobre as consultas, passar a descontar 3% do salário, limitado a R$ 900,00, por grupo familiar, para todos os empregados. A

Comissão repudia esta tentativa de lesar os trabalhadores, que teriam que arcar com um novo desconto, em cima de um direito conquistado já há muitos anos. Além disso, a empresa afirmou que não seria possível apresentar uma nova proposta com aumento real. A Comissão luta pelo INPC mais 3% de aumento real para todas as faixas salariais e todos os benefícios de forma linear. Uma nova reunião está marcada para os dias 3 e 4 de novembro, em São Paulo. A empresa, além de não negociar

ganho real, quer aumentar os descontos do trabalhador. A Comissão não aceitará mudanças que não sejam em benefício do trabalhador e que venham a precarizar, mais uma vez, as relações trabalhistas. AGENDA DE NEGOCIAÇÕES

Claro - Uma nova reunião com a empresa está marcada para hoje, 22, e amanhã, 23. Na última, a empresa não apresentou nenhuma proposta. Embratel - Há mais de três meses a

empresa recebeu a Pauta de reivindicação e até agora não marcou uma reunião para dar início às negociações. GVT - A próxima rodada de negociações está marcada para o dia 30 de outubro. A Comissão reivindica aumento do piso, que atualmente é menor que nas terceirizadas que prestam serviços para a GVT. Nextel - Nova rodada de negociação agendada para o dia 30. A empresa afirmou que não seria possível negociar ganho real, na última reunião.


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