VOTE CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO Sinttel repudia violência contra professores O Sinttel Rio repudia os atos de violência cometidos pela polícia militar contra os professores da rede estadual de ensino do Paraná, no último dia 29, comandados pelo governador do estado Beto Richa (PSDB). O Sinttel reitera seu apoio aos educadores que lutam legitimamente por melhores salários e que sofreram esse massacre patrocinado pelo governador paranaense, durante protesto pacífico da categoria. A ação criminosa da Polícia Militar local chocou toda a sociedade e pode ser classificada como atentado. Segundo a Declaração dos Princípios Básicos de Justiça Relativos às Vítimas da Criminalidade e de Abuso de Poder, elaborada pela Assembléia Geral das Nações Unidas na sua resolução 40/34, de 29 de Novembro de 1985. “Entendem-se por vítimas as pessoas que, individual ou coletivamente, tenham sofrido prejuízos, nomeadamente um atentado à sua integridade física ou mental, um sofrimento de ordem moral, uma perda material, ou um grave atentado aos seus direitos fundamentais, como conseqüência de atos ou de omissões que, não constituindo ainda uma violação da legislação penal nacional, representam violações das normas internacionalmente reconhecidas em matéria de direitos do homem." Mais de 200 professores ficaram feridos e sofreram com a violência das bombas, balas de borracha, cachorros e gás de pimenta, usados pela polícia. No dia 5 de maio, foi realizado um novo ato, no Centro Cívico de Curitiba, em apoio aos educadores e todos os cidadãos que foram vítimas da barbárie do governador Beto Richa, que contou com a participação de entidades, sindicatos, centrais sindicais, movimentos sociais, artistas, jornalistas, estudantes e todos aqueles que são a favor da democracia e contra a violência.
ROBERTO PARIZOTTI-CUT NACIONAL
O PL 4330, que regulamenta a terceirização, foi aprovado na Câmara e agora tramitará no Senado Federal como Projeto de Lei, oriundo da Câmara - PLC 30/2015 -, onde deve passar por cinco Comissões antes da análise e votação do Plenário da Casa. Este momento exige vigilância e pressão de todos os trabalhadores para que os direitos conquistados, após muitos anos de luta e resistência, não sejam subitamente excluídos da classe trabalhadora, para favorecer o empresariado.
É
fundamental que todos participem e pressionem os senadores! Vote Contra o Projeto que pode mexer com o seu emprego e seus direitos no site do Senado: http://www12.senado. gov.br/ecidadania/visualizacaotexto?id=164641 A gravidade da situação dos trabalhadores se o Projeto for aprovado pode ser comparada a que viveram milhares de trabalhadores de telecomunicações com a privatização do setor. Foram muitas as perdas destes trabalhadores, que sofreram com demissões, cortes de benefícios, precarização das condições de trabalho, prejuízos combatidos fortemente pelo Sindicato, que arrancou vitórias graças ao trabalho de mobilização da categoria e à pressão nas empresas. Em função disso, o Sinttel vem realizando vários atos nas portas das operadoras, a fim de esclarecer e divulgar os perigos que o Projeto da Terceirização podem oferecer aos trabalhadores. Ao contrário do que a grande mídia discursa, o Projeto não é uma ampliação de oportunidades para os trabalhadores, mas um retrocesso no campo dos direitos trabalhistas. Representa, praticamente, o fim da CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas, conquista que garante a preservação de direitos
É PRA JÁ. 3% NÃO
Um reajuste de 3%, menos da metade da inflação do período, foi o que ofereceram as empresas e o Sinstal (Sindicato patronal), na segunda rodada de negociações para fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho relativa às datas base de 1º de abril e 1º de junho. A reunião aconteceu dia 29 de abril, no auditório do Sinttel e
Presidente Lula no ato do dia 1o de Maio contra a terceirização
e recursos jurídicos em defesa do trabalhador. O Projeto põe fim à diferenciação entre atividadefim e atividade-meio, que permitirá que todos os setores de uma empresa sejam terceirizados e até quarteirizados. No ato do dia 1° de maio, realizado pela CUT e demais centrais sindicais, além da defesa da Petrobras e da Reforma Política, a manifestação foi, principalmente, contra o PL 4330, que extingue
DIGA NÃO À TERCEIRIZAÇÃO
Não se omita! Lute contra a terceirização. É muito fácil, acesse o portal do Sinttel: www.sinttelrio.org.br ou o link http://www12.senado.gov.br/ecidadania/visualizacaotexto?id=164641
mais uma vez a proposta foi rejeitada pela comissão de negociação constituída de dirigentes do Sindicato e de representantes de base de várias empresas. A proposta das empresas foi basicamente a mesma já apresentada anteriormente e rejeitada pela comissão. O único ponto positivo da reunião foi a garantia por parte das empresas de que a partir de abril de 2016, as convenções de junho e abril serão unificadas em 1º de abril. A unificação da data base dos prestadores de serviços de telecomunicações é uma luta antiga do Sindicato. Os trabalhadores hoje com data base em
Grupo Claro/Embratel negocia dias 12 e 13 Está confirmada para os dias 12 e 13, em São Paulo, uma reunião com o Grupo Claro/Embratel e a Comissão Nacional dos Trabalhadores, para discutir pendências da campanha salarial, bem como a unificação efetiva e a isonomia de benefícios entre os trabalhadores do grupo em todo o país. Essa reunião, aliás, deveria ter ocorrido em abril. A preocupação do Sindicato é com o futuro. Hoje boa parte dos benefícios recebidos pelos trabalhadores da Claro são inferiores aos pagos pela Embratel. Se isso
não for resolvido agora com a isonomia pelos maiores valores praticados, na próxima campanha o grupo Claro/Embratel pode novamente vir com a proposta de congelar os valores pagos na Embratel e dar um pequeno aumento para Claro. Não podemos aceitar. A unificação pressupõe isonomia salarial e de benefícios. É isso que a comissão vai cobrar dias 12 e 13. Confira a seguir algumas questões a serem abordadas: . Vale refeição - na Embratel é maior que na Claro
direitos históricos de todos os trabalhadores. Em São Paulo, o ato contou com milhares de pessoas, que se reuniram no Vale do Anhangabaú, e contaram com a participação do Presidente Lula, que, em discurso emocionado, convocou toda a população a criar uma nova frente ampla progressista em defesa dos empregos e dos direitos da classe trabalhadora e contra os interesses da elite conservadora.
. Plano de Saúde - a Claro discrimina os trabalhadores, parte é assistida pela Unimed e enfrenta problemas, e outra parte é assistida pela Bradesco Saúde. Isso tem que acabar . PPR - unificar a negociação para o grupo Claro/Embratel, mantendo a discussão com a comissão nacional, ao contrário do que é feito hoje, por exemplo, na Embratel . Fim das escalas de trabalho no sábado e domingo em todo país. Isso já aconteceu no Rio, agora as vítimas são os trabalhadores da Claro no Nordeste
1º de junho, entre estes os da Serede e Telemont, não conseguiram essa antecipação de um dia para o outro, mas na luta. Primeiro conseguiram antecipar de setembro para agosto e agora para junho, em 2016 chegam a abril. Além da antecipação da data base as empresas permaneceram no mesmo blá blá blá, na mesma choradeira de sempre, sem arredar um milímetro dos míseros 3% para reajuste de salário. Já indignado com a situação, Francisco Izidoro, dirigente do Sinttel e membro da comissão de rede advertiu as empresas de que sem avanços não restará ao Sindicato
outra saída senão fazer a assembleia e discutir novas formas de luta, inclusive, paralisações. Diante disso, as empresas resolveram marcar mais uma rodada de negociações para o dia 18, quando esperamos que elas, enfim, apresentem uma proposta de reajuste salarial com ganho real, digna de ser submetida à categoria em assembleia. Enquanto isso não acontece o Sindicato continua firme com atos nos locais de trabalho, mobilizando a categoria para lutar por uma CCT com ganhos reais e mais avanços e conquistas.
BTCC enrola negociação da PPR Desde o ano passado, o Sindicato vem cobrando a negociação da PPR 2014 e a BTCC "empurra com a barriga". Em reunião no dia 13 de abril, a empresa ficou de apresentar uma proposta na semana de 27 a 30 e mais uma vez enrolou. O Sinttel, então, fez um ato, no dia 5, na porta da empresa para pressioná-la a negociar. Só assim a BTCC marcou uma reunião para o dia 14 de maio, na sede do Sindicato, quando esperamos que ela apresente uma proposta que atenda aos trabalhadores Na reunião também serão discutidas a equiparação dos benefícios dos empregados que atuam no período de 7h12 e a contratação de trabalhadores para jornadas de 4 horas, com o objetivo de reduzir salários. O Sindicato é contra essa jornada, porque pela Convenção Coletiva de Trabalho o salário não pode ser menor do que o piso da categoria.