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NOVA NEGOCIAÇÃO DIA 06 Sinttel-Rio parabeniza telefonistas e operadores pelo seu dia Neste final de junho e o início de julho, o Sindicato comemora duas datas importantes para entidade e para a categoria: o Dia da Telefonista, 29/06, criado em 1956, e o Dia do Operador de Telemarketing, 04/07, instituído desde ano 2000, através de projeto de lei. A telefonia, atividade fim no setor de telecomunicações, foi uma das primeiras a ser praticamente extinta nas novas operadoras, após a privatização do setor. A voz da telefonista nos serviços de atendimento da antiga Telerj, eternizada em crônica de Calos Drummond e em letra de samba, foi substituída por uma voz magnética e fria na maioria dos serviços como despertador, auxílio à lista, entre outros. Os demais serviços passaram a ser feitos pelos teleatendentes ou operadores de telemarketing, também representados pelo Sinttel. A extinção da telefonista nas operadoras de telecomunicações não significa, de forma nenhuma, o fim da profissão, pelo contrário, a categoria subsistiu à hecatombe da privatização. Representadas pelo Sinttel, as telefonistas hoje estão espalhadas no estado em hotéis, bancos, escolas, hospitais, empresas diversas, comércio etc. E para elas vão os nossos cumprimentos hoje. MUITO A COMEMORAR
Os operadores de telemarketing/ teleatendentes, estimados em mais de 1 milhão de trabalhadores em todo o país, uma categoria constituída basicamente de jovens com menos de 30 anos, muito deles no primeiro emprego; a maioria mulheres, apesar das dificuldades diárias (jornadas excessivas, assédio moral, baixos salários, etc) têm muito a celebrar no seu dia, este ano. Vejamos por que: Primeira vez na história da categoria, cujo crescimento está diretamente vinculado à expansão da terceirização no setor de telecomunicações, realizou este ano a 1º grande greve do setor no Rio de Janeiro na última campanha salarial Em decorrência dessa luta os Sindicatos e a Federação conseguiram rearticular a Comissão triparte de Call Center junto ao Ministério do Trabalho e Emprego Por fim, num seminário de teleatendimento, realizado em Recife nos dias 24 e 25 de junho, com a presença de dirigentes do nosso Sindicato e de todos os demais sindicatos do país, a propósito do Dia do Operador, foi lançada uma campanha nacional dando um basta na "opressão, exploração, humilhação e abuso" dessa categoria.
CAMILA PALMARES
Uma nova rodada de negociação foi confirmada pelas empresas para o dia 6, segunda-feira. A expectativa da diretoria é de que, dessa vez, ponhamos fim ao impasse e isso depende exclusivamente das empresas. A proposta apresentada na reunião anterior foi rejeitada porque o índice de reajuste oferecido de 8%, além de estar abaixo do INPC acumulado nos últimos 10 meses que é de 8,34%, pois os 8% não seriam aplicados integralmente aos salários na data base, mas de forma escalonada: 6,8% em junho e 1,25% só em dezembro. Isso é inaceitável. Como se isso não bastasse, as empresas ainda tiveram a coragem de propor o fracionamento do valor do Vale Refeição de R$ 16,50, valor inferior ao reivindicado pelo Sindicato, só que agora em junho o empregado receberia R$ 16,00 e em dezembro os R$ 0,50 restantes. Um absurdo! Essa campanha envolve apenas os trabalhadores com data base em 1º de junho, um total de quase 20 mil trabalhadores distribuídos na Serede e Telemont, as duas maiores empresas do setor, e na Procisa, Tel Telecom, Nesic, entre outras. A direção do Sindicato espera que no dia 6, as empresas e o Sinstal venham para esta sétima rodada de negociação com uma proposta com avanços reais, especialmente nesses pontos que motivaram a rejeição da proposta anterior. Queremos uma proposta que possa ser submetida à categoria em assembleia. A direção do Sinttel adverte mais uma vez que não abre mão de questões chaves como: - Reajuste de todas as faixas salariais pelo INPC cheio relativo aos últimos 10 meses, ou seja, 8,34% aplicados integralmente sobre os salários a partir da data base da categoria 1º de junho. - Reajuste de 8,34% para todas as
Ato na Telemont dia 10 de junho
faixas do carro agregado - Garantia de reajuste do piso geral e dos pisos por funções retroativos à data base, 1º de junho DATA BASE 1º DE ABRIL - As
empresas com data base em 1º de abril já fecharam a negociação e a direção do Sindicato continua realizando assembleias nos locais de trabalho para discutir a proposta com a categoria. Confira
abaixo o calendário das assembleias: Dia 01/07 às 9h - Flowers Dia 02/07 às 9h - Clemar Dia 03/07 às 10h30 e 13h30 - Empreza Dia 07/07 às 10h - Italtel
BTCC: elevador cai com 17 pessoas
TV por assinatura: zero de reajuste
Na tarde de ontem, dia 30, dirigentes do Sinttel foram informados por trabalhadores que um dos elevadores do prédio da Oi/ BTCC, no Irajá (Rua Haníbal Porto, 456) havia despencado até o fosso com 17 trabalhadores. Felizmente, segundo podemos apurar, não houve feridos, mas foi por pouco, o acidente causou pânico e muitos transtornos para os trabalhadores. O Corpo de Bombeiros e a Brigada de Incêndio foram acionados. Não foi por falta de aviso. Nada de grave aconteceu, mas podia ter acontecido. Voltamos a exigir da Oi
Na segunda rodada de negociações as empresas prestadoras de serviços de TV por assinatura (Petromare, Líder, Servilog, JM3, LGM, entre outras) mantiveram o reajuste zero. As negociações não avançaram em nada, mesmo diante da insistência e da cobrança do Sindicato por reajuste, no mínimo acima do INPC. O impasse foi mantido por parte das empresas e uma nova reunião ficou agendada para o dia 26. Esperamos que até lá as empresas revejam sua posição e apresentem um índice de reajuste, no mínimo igual ao INPC.
e da BTCC providências urgentes para garantir a segurança dos trabalhadores, sua integridade física e suas vidas. Esperamos que não seja preciso morrer alguém para que a Oi tome providências e faça o que tem que ser feito. Durante a campanha salarial da rede, por diversas vezes, dirigentes do Sinttel denunciaram as precárias condições dos elevadores e exigiram, tanto da Oi como da BTCC, a urgente manutenção. As empresas se fizeram de surdas e deu no que deu. Exigimos solução e estamos de olho.
FOTOS ROBSON MONTE
Assembleia dia 3 na Vivo O Sinttel vai realizar no dia 3, sexta-feira, assembleia com os trabalhadores da Vivo para apreciação de pauta de reivindicação para o acordo coletivo 2015-2016. A assembleia acontecerá às 14 horas, no auditório da empresa, localizado na Avenida Ayrton Senna, 2.200, Barra. A data base destes trabalhadores é 1° de setembro e entre os itens da pauta estão: reajuste pelo INPC integral para todos os trabalhadores mais 5% de ganho real; PPR com target de no mínimo 4 salários nominais para cada trabalhador e anuênio de 1%
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do salário nominal. A íntegra da proposta está disponível no portal do Sinttel (www.sinttelrio.org.br) . No dia 2, quinta, haverá reunião com a comissão nacional e a Vivo, em São Paulo, para negociação da PPR/2015. Na última rodada, realizada dia 22, as negociações não avançaram, pois as empresas alegaram que ainda não definiram as metas corporativas. Desta vez, a comissão espera avanços reais e que as metas estejam definidas para os trabalhadores saberem quais serão as regras aplicadas nesse ano.
Reunião com Grupo Claro dia 2 No último dia 26, sexta-feira, o senador Paulo Paim (PT/RS) realizou audiência pública sobre a terceirização na Assembleia Legislativa do Rio (ALERJ), promovida pela Comissão de Direitos Humanos do Senado e organizada pelo Fórum em Defesa dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização. As diretoras Vânia Miguez, Edna Sacramento e Cristiane Patiño representaram o Sinttel-Rio na luta contra a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 30, que regulamenta a terceirização e corta vários direitos trabalhistas. Na audiência, os participantes discorreram sobre os riscos para os trabalhadores, caso o Projeto seja aprovado, como redução de salários e precarização do trabalho, já que 90% do trabalho escravo hoje ocorrem em empresas terceirizadas.
Uma nova reunião entre a comissão nacional e o Grupo Claro S.A. (Embratel, Claro e NET) está marcada para os dias dia 2 e 3 de julho, em São Paulo. Esta é a terceira rodada de negociação para a discussão da unificação do vale refeição e da PPR , onde a comissão defenderá o modelo não-diferenciado , bem como o target de no mínimo 2,5 salários e o fim da regionalidade. Além disso, a comissão cobrará uma posição em relação às últimas demissões - cerca de 10 trabalhadores do setor operacional -, já que na ocasião da fusão o Grupo garantiu que não haveria cortes. O Sindicato repudia e não aceitará mais demissões.