BTCC
Sinttel cobra manutenção dos postos de trabalho
ARQUIVO SINTTEL-RIO
Após contatos informais realizados pela BTCC, o Sindicato tomou conhecimento extraoficialmente de uma possível demissão em massa na empresa, a partir do dia 1° de agosto, colocando cerca de 800 trabalhadores na rua.
A AC e BS
Proposta vergonhosa
As empresas AC e BS, que prestam serviços de teleatendimento para o Banco do Brasil, e cuja data base é 1° de maio, formalizaram uma proposta vergonhosa para salários e benefícios para o Acordo Coletivo de Trabalho. A proposta prevê o aumento de 7,5%, muito aquém do INPC do período, que foi de 9,83%. Os trabalhadores já rejeitaram antes uma proposta de 9,83%, porém que não era retroativo à data base. Por isso, não faz sentido aceitar uma proposta inferior a essa. O Sindicato rejeitou a proposta e fará ato na porta das empresas para mobilizar os trabalhadores para a pressionar a empresa a melhorar a proposta. Já estamos quase no mês agosto e, se as empresas não chegarem ao mínimo exigido, o Sindicato mobilizará os trabalhadores para se juntar à campanha salarial dos bancários e chegar a paralisações, se assim for deliberado e necessário para pressionar as empresas.
Atenção teleatendente!
Assine o abaixoassinado pela regulamentação profissional
A meta dos Sindicatos de todo país e da federação é colher 150 mil assinaturas para forçar os senadores a aprovar o projeto de lei que regulamenta a profissão de operador de teleatendimento/ telemarketing. O Sinttel-Rio está fazendo a sua parte, mantém plantões nas duas maiores empresas do setor no Rio, Contax e Atento, e vai circular nas demais empresas para obter a assinatura de todos os trabalhadores. Até agora foram colhidas 2 mil assinaturas no Rio de Janeiro. Se você ainda não assinou esse abaixo assinado faça isso hoje e chame seus colegas a fazer o mesmo. Na Contax, o responsável pela coleta de assinatura é Carlos Amaral e na Atento, os responsáveis são Ricardo Pereira, Alan Dias e César Fernandes. Hoje o plantão será na Atento Campo Grande.
empresa informou que deixará de atender os serviços de varejo da Oi, que passará a ser feito pela Contax, em Recife. O artifício da Oi é retirar os postos de trabalho do Rio, a fim de economizar, praticando salários e benefícios mais baixos daqueles do Rio e com a precarização do trabalho, visando o lucro a qualquer preço e às custas de demissões em massa e irresponsabilidade social. Tão logo soube das intenções da BTCC, o Departamento Jurídico do Sinttel-Rio enviou ontem (26) uma notificação à empresa (ao lado) e à Oi, cobrando um posicionamento formal sobre as possíveis demissões e, caso realmente estejam nos planos da empresa, que sejam imediatamente suspensas. Além disso, o Sinttel exigiu da BTCC uma reunião de negociação em caráter de urgência, confirmada para hoje (27), na sua sede, a fim discutir a manutenção dos postos de trabalho. No momento em que está sendo negociado o Acordo Coletivo da categoria, a empresa age de forma irresponsável e displicente e comunica extraoficialmente o Sindicato de uma possível demissão em massa, que poderá impactar negativamente a vida de centenas de famílias. Justamente agora em que o país vive uma instabilidade política e econômica, principalmente o Rio, cujo governo do estado já decretou "estado de calamidade pública", em função do agravamento da crise financeira, a BTCC ignora a responsabilidade social com os trabalhadores. O Sindicato não aceita este tipo de atitude e cobra a imediata suspensão das dispensas coletivas. O Sinttel tem feito atos na porta da empresa para esclarecer dúvidas e manter os trabalhadores informados sobre a situação.
Assembleia na BTCC na campanha passada
CAMPANHA DAS OPERADORAS
Negociação mobiliza cerca de 200 mil trabalhadores Com a realização de assembleias para aprovação da Pauta de Reivindicações o Sinttel-Rio deu a largada para as campanhas salariais dos trabalhadores de cinco das maiores operadores de telecomunicações com atuação em todo país, entre elas Nextel, Algar e as gigantes, Claro, Vivo, TIM. Todas com data base em 1º de setembro. A campanha é nacional e essas negociações mobilizarão em todo país mais de 200 mil trabalhadores, a maior parte destes concentrados no Rio de Janeiro e em São Paulo. Os primeiros a aprovarem a Pauta de Reivindicações foram os trabalhadores do Grupo Claro, resultado de uma fusão com a Embratel e que hoje, reúne num mesmo CNPJ, os trabalhadores da própria Claro, da Embratel e da NET. As demais
assembleias estão acontecendo, mas a pauta básica definida pelos Sindicatos e pela federação já está definida (veja no box os principais itens). As negociações este ano ocorrerão num cenário muito difícil, num governo golpista, refém do empresariado que bancou a peso de ouro o golpe que lhe dá sustentação. Um governo que foi alçado ao poder para cortar direitos trabalhistas e achatar salários (veja mais na pag. 2). NENHUM DREITO A MENOS
Mas os trabalhadores devem vir para esta campanha dispostos a tudo para conquistar o que lhe é devido e para garantir ganho real. Nosso lema é “Nenhum direito a menos e mais conquista”. Vamos arregaçar as mangas e lutar por isso.
Aliado a esse cenário, Vivo que hoje incorpora a GVT, anuncia justamente agora um corte de dois mil trabalhadores em todo país. As fusões e incorporações só servem para garantir mais concentração de renda, gerar mais e mais lucros e reduzir postos de trabalho. Portanto, esse corte da Vivo já era previsto, mas ao anunciá-lo agora a empresa quer claramente colocar a categoria acuada e contra a parede nessa campanha. Não vamos nos intimidar. Não aceitamos corte de direitos. VIVO/GVT - os trabalhadores da Vivo/GVT devem acessar o Portal do Sindicato www.sinttelrio.org.br e responder a pesquisa para elaboração da Pauta. Já os trabalhadores da Nextel e da Algar devem enviar suas sugestões para a diretora de formação sindical Vânia
Proposta de PPR da Claro é puro ilusionismo David Coperfield perde para Comissão da Claro em matéria de ilusionismo. Na última rodada de negociações iniciaram apresentando um novo Programa de Lucros e Resultado (PLR) que ampliava o target inicial para 2.4 salários, mas o desafio era elevar esse valor a 3,6 salários - o maior PLR entre as operadoras. Quem não quer um target de 3.6? A comissão continua sua exposição alegando que essa mudança objetiva a unificação do PLR das empresas do grupo Claro, tendo como base o programa implantado na NET. A partir daí começamos a ver que o PLR de 3.6 não passava de ilusionismo barato. O que a Claro quer na verdade é aplicar a todos os trabalhadores do grupo os mesmos critérios de elegibilidade da NET para distribuição do PLR, o mais prejudicial e excludente para todos os trabalhadores do grupo que inclui não apenas a própria Claro, mas a Embratel,
Primyses, Star One e Telmex e Net. Se a comissão quer unificar programa porque não o faz levando em consideração a nivelação por cima, pelo que há de melhor em cada uma? Para os representantes do Sinttel na negociação essa proposta é uma armadilha, há pelo menos três aspectos negativos que a torna inaceitável. São eles: Elegibilidade - só receberão PLR aqueles que trabalharem-no mínimo 180 dias no ano (modelo da NET). Isto é um retrocesso. Na Claro a elegibilidade é de 30 dias trabalhados no ano, o melhor do grupo; na Embratel era de 90 dias passou para 120 dias no ultimo ano. Elevar todos para 180 dias é um absurdo inaceitável. Se a Claro quer unificar, coloque 30 dias de trabalho no ano para todos, inclusive, o pessoal da NET, hoje do mesmo grupo. 2 - Fim do adiantamento da PLR em setembro. É cruel. Essa antecipação já é acontece desde que a Claro entrou no
mercado brasileiro. Os empregados já contam com este dinheiro em seu orçamento, assumem compromissos, a empresa não pode simplesmente pôr fim a uma prática e levar seus empregados à inadimplência. 3 - Por fim a comissão quer implantar um gatilho; um limitador. Você pode se esforçar ao máximo, mas se não atingir esse gatilho – não receberá nada. Além do mais, as definições de investimentos, orçamentos, empenhos e projetos estão fora da governabilidade dos trabalhadores então, se algo der errado, se a definição foi equivocada, se o mercado não foi devidamente analisado antes daquele investimento, o trabalhador perde a PLR. A proposta foi rejeitada e a comissão dos Sindicatos e da federação exigem que a Claro volte à mesa de negociação com uma proposta que de fato unifique os trabalhadores do grupo. Uma proposta real, não um número trágico de mágica.
Miguez: vaniamiguez@sinttelrio.org.br. PRINCIPAIS ITENS DA PAUTA
•Reajuste salarial – 100% do INPC + 5% de aumento real; • Piso Salarial – R$ 2.100,00 para jornada de 40h; •Vale Refeição – R$ 35,00; •Vale Alimentação – R$ 550,00; •Auxílio Creche – 100% do salário base para filhos até 7 anos de idade; •Auxílio dependente com deficiência – 100% do piso para dependente com deficiência reconhecida; •Assistência médica e odontológica para trabalhadores e dependentes sem ônus; •Fim do Banco de Horas; •Unificação de benefícios para todos os trabalhadores da Vivo/GVT
Oi: assembleia aprova proposta de PPR 2016
A assembleia dos trabalhadores da Oi realizada dia 19, na sede do Sinttel, aprovou a proposta da empresa para o Placar 2016 tanto para o pessoal da Paggo/ Loja, como para os da Oi. Valor do prêmio será de até 3.0 salários para o pessoal da Oi e de 1,0 salário para lojas, podendo este chegar até 1,25 salário. O placar está condicionado ao atingimento de metas definidas pela empresa com base em diversos indicadores fixados por ela já divulgados para categoria. O Placar será pago até 30 de abril de 2017, após divulgação do balanço de 2016.
O GOLPE É CONTRA VOCÊ
Governo golpista ameaça rasgar CLT
SOCORRO ANDRADE
Não estamos blefando quando denunciamos o golpe na democracia brasileira. E não é a primeira vez que advertimos que o golpe é contra a sociedade, contra cada um de nós, cidadãos brasileiros, trabalhadores.
E
m dois meses interinamente na presidência não há uma única medida desse golpista que não tenha sido para cortar direitos e conquistas do povo brasileiro nos últimos 13 anos. Ele já acabou com “Minha Casa, Minha Vida”, reduziu os beneficiários do Bolsa Família, limitou os recursos para saúde e educação, acabou com a Farmácia Popular e acaba de pôr fim ao programa “Ciências sem Fronteira” que deu oportunidade aos filhos dos pobres. Todas as suas medidas até agora foram para beneficiar e atender aos interesses da elite empresarial, a mesma que financiou o golpe desde sempre, em detrimento dos programas de grande alcance social. Vamos deixar ele liquidar o país? FIM DA CLT
A reforma trabalhista é um dos principais pleitos do empresariado que sonha levar o país de volta à escravidão. A proposta do governo golpista de reforma trabalhista é a proposta da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). E o que quer a Fiesp? Quer flexibilizar direitos trabalhistas. Quer o fim do 13º salário, adicional noturno, adicional de periculosidade, remuneração de horas, redução do horário de almoço de uma hora para 30 minutos e aumento da jor-
nada de trabalho de 44 horas semanais para 60 horas. É ou não é o retorno à escravidão? QUE O NEGOCIADO SE SOBREPONHA À LEI
De acordo com declarações do ministro golpista do trabalho, Ronaldo Nogueira, à imprensa, a reforma trabalhista vai acontecer até o final do ano, junto com a aprovação do projeto de terceirização que tramita no Senado. Nessa reforma o “Acordo Coletivo se sobreporá à lei”. Para o ministro e o governo golpista a CLT está velha. A declaração repercutiu em todos os jornais como se fosse uma boa coisa para os trabalhadores. Engana-se quem pensou assim. Esse é mais um projeto da Fiesp e da classe patronal, uma verdadeira casca de banana. Os acordos coletivos são muito importantes, mas não podem sobrepor-se à lei. A Fiesp defende essa proposta justamente porque quer negociar acordos com cortes de direitos, para isso é imprescindível que o acordado se sobreponha ao legislado, à lei. É o fim da CLT. Os trabalhadores precisam mais do que nunca que a nossa categoria esteja firme e organizada no Sindicato, disposta a lutar contra o fim de direitos e conquistas históricas, com a greve geral, se for o caso.
NOTA DAS CENTRAIS Sobre as recentes afirmações do Ministro interino do Trabalho que coloca urgência no envio ao Congresso de uma reforma trabalhista que pode retirar direitos históricos da classe trabalhadora, as Centrais Sindicais afirmam que são contrárias a qualquer proposta de reforma que implique na retirada ou diminuição de direitos dos trabalhadores. Entendemos que a negociação coletiva deve ser valorizada como instrumento de fortalecimento da relação capital-trabalho, que também precisa da ampliação do direito de greve e a organização dos trabalhadores no local de trabalho
garantidas como forma de equilibrar essa relação. A ampliação das negociações, assim como a prevalência do “negociado sobre o legislado” não deve substituir a CLT e nem possibilitar a redução de direitos e a diminuição da qualidade de vida dos trabalhadores. A CLT deve ser mantida como o padrão mínimo da regulação das relações de trabalho. As negociações coletivas devem ter como papel novos avanços e conquistas para melhorar o padrão de vida daqueles que constroem as riquezas do nosso país. Além da CUT assinam a nota CTB, CSB, FS NCST, UGT
Dia da mulher negra é comemorado em todo o país Desde 1992, a partir do I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingo, na República Dominicana, 25 de Julho é celebrado como o dia internacional da luta e da resistência da mulher negra.Em todo o Brasil, foram realizados seminários, debates e eventos em comemoração à data, que virou a lei nº 12.987/2014, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza de Benguela foi uma líder quilombola que viveu no atual estado de Mato Grosso durante o século XVIII. Com a morte do seu companheiro, Tereza se tornou a
Sinttel realiza ação de empregabilidade Em parceria com a comunidade católica Gerando Vidas, o Sinttel-Rio realiza a segunda Ação de Empregabilidade dia 9 de agosto, de 9h às 12h, na sua sede, localizada na Rua Morais e Silva, 94. As vagas são para empresas de telecomunicações e para o comércio. Na primeira ação, realizada no dia 12 de julho, centenas de interessados foram cadastrados e encaminhados diretamente para as empresas. Esta é a oportunidade para trabalhadores da categoria, bem como de outros segmentos, voltarem ao mercado de trabalho.
líder do quilombo, que por duas décadas, resistiu à escravidão e sobreviveu até 1770, quando o quilombo foi destruído. A data tem como objetivo ser uma forma de lutar e alertar a sociedade sobre a discriminação racial, social e de gênero enfrentadas pelas mulheres até hoje. IBGE REVÊ RACISMO
Segundo recentes números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 71% das mulheres negras estão em ocupações precárias e informais, contra 54% das mulheres brancas e 48% dos homens brancos. Uma outra pesquisa realizada pelo Departamento Penitenci-
Reservas Festa da Primavera
Cipa na Procisa
Já estão abertas as reservas para a Festa da Primavera, que será realizada de 16 a 18 de setembro, na colônia Graham Bell, em Miguel Pereira. O pacote inclui alimentação, festa com música ao vivo, bingo e recreador no sábado e hospedagem. Os valores
Estão abertas as inscrições para novos membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Procisa. Os interessados podem se inscrever até 4 de agosto, para as eleições que estão marcadas para os dias 10, 11 e 12 de mesmo mês, no setor de almoxarifado, com Fernando, Fabiana, Felipe, Raul e Alex.
podem ser parcelados em até cinco cheques, sendo o primeiro para o dia 9 de setembro. Crianças até 3 anos não pagam. Reservas podem ser feitas de 2ª a 6ª feira, de 9 às 18h, informações pelos telefones: 2568-0572 / 2568-0951 / 22049300 R. 203.
FHC LOTEOU A TELEBRÁS
Enquanto todo o mundo chamado desenvolvido abria o seu mercado de telecomunicações só depois da criação ou consolidação de uma empresa nacional capaz de disputar com as novas concorrentes, o governo de Fernando Henrique Cardoso escolheu lotear a estatal por áreas geográficas e serviços e, então, entregá-la à iniciativa privada. Mas as consequências da privatização vão além. As tarifas aumentaram de forma abusiva, o parque industrial instalado foi destruído, pesquisa e desenvolvimento foram deixados de lado e, principalmente, o país abriu mão de ter uma empresa nacional capaz de atuar no mercado interno e externo, como América Latina e África. PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
Já no mundo do trabalho, o resultado foi uma terceirização escandalosa. A maior parte dos postos de trabalho criados na era das privatizações está nos call centers e na rede externa, com salários aviltantes e condições de trabalho estarrecedoras. A Oi foi destruída e convive hoje com uma dívida de mais de R$ 65 bilhões, tendo demitido cerca de três mil trabalhadores nos últimos dois anos. A verdade é que o papel do Estado é essencial para alcançarmos os nossos objetivos de universalização do acesso aos serviços de telecomunicações. A maioridade representa avanço, crescimento. Mas no caso das telecomunicações, a maioridade da privatização comprova que a universalização destes serviços foi jogada no lixo da história. Visite o Portal www.institutotelecom.com.br
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
DIAGRAMAÇÃO L&B Comunicação Ltda IMPRESSÃO Gráfica do SINTTEL-Rio: Jorge Motta Reg. 17.924 DRT /RJ (prod. gráfica)
REDAÇÃO Socorro Andrade e Simone Kabarite - Reg. 0035866/RJ
Valdir Tedesco (impressor)
ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot http://www.behance.net/alexandrebersot
TIRAGEM 12 mil exemplares
CIRCULAÇÃO Semanal
Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300 E-mail Geral sinttelrio@sinttelrio.org.br - Site http://www.sinttelrio.org.br E-mail Jurídico juridico@sinttelrio.org.br - E-mail Imprensa imprensa@sinttelrio.org.br
bersot
EDIÇÃO Socorro Andrade Reg. 460 DRT/PB - socorroandradde@gmail.com
No dia 29 de julho a privatização das telecomunicações brasileiras completa 18 anos. O que temos a comemorar? Nada. A privatização representou o momento em que o Sistema Telebras foi desintegrado em várias empresas e vendido em suaves prestações A pulverização do Sistema impediu o país de ter uma grande empresa brasileira de telecomunicações. Se isso não tivesse acontecido, talvez hoje o Brasil pudesse usufruir da maior empresa de telecom da América Latina. Para se ter uma ideia, quando foi privatizada, a Telebras era a maior operadora da América Latina e correspondia a 2% da planta telefônica mundial. O modelo implantado não foi capaz de enfrentar as enormes barreiras de acesso aos serviços de telecomunicações colocadas para a maior parte da população brasileira. Não basta oferecer o serviço se os preços não são compatíveis com a renda de quem necessita.
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS TRABALHADORES DA TIM BRASIL SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES S.A, TIM CELULAR S.A., TIM PARTICIPAÇÕES S.A E INTELIG TELECOMUNICAÇÕES LTDA. DIA 29/07/2016 O SINTTEL-RIO – SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE TELECOMUNICAÇÕES, TRANSMISSÃO DE DADOS E CORREIO ELETRÔNICO, TELEFONIA MÓVEL CELULAR, SERVIÇOS TRONCALIZADOS DE COMUNICAÇÃO, RADIOCHAMADA, TELEMARKETING, PROJETO, CONSTRUÇÃO, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIOS FÍSICOS DE TRANSMISSÃO DE SINAL, SIMILARES E OPERADORES DE MESAS TELEFÔNICAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, convoca, na forma de seu Estatuto, todos os empregados do GRUPO TIM, para Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no dia 29 de julho de 2016, na Rua Morais e Silva, 94, Maracanã – Rio de Janeiro/RJ, às 18h, em primeira convocação e às 18h30, em segunda e última convocação, para deliberarem sobre a seguinte pauta: a) Aprovação, com modificação ou não, da Pauta de Reivindicação previamente elaborada pela diretoria do Sinttel-RJ, para a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2018; b) Outorga de poderes à diretoria do Sinttel-RJ para negociar e celebrar o Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2018; c) Autorizar à direção do Sinttel-RJ, em caso de impasse com a empresa, instaurar dissídio coletivo, decretar greve total ou parcial da categoria e/ou tomar quaisquer outras medidas cabíveis nesta situação; d) Transformar a Assembleia Geral Extraordinária em Assembleia Permanente; e) Discutir e decidir sobre a contribuição assistencial prevista no inciso IV do art. 8º da CF e alínea “e” do art. 513 da CLT. Rio de Janeiro, 27 de julho de 2016. Luis Antônio Souza da Silva Coordenador Geral – Sinttel-Rio
humor DIRETORA DE IMPRENSA Keila Machado keilamachado@sinttelrio.org.br
ário Nacional (Depen), em 2014, mostra que 68% da população das penitenciárias femininas do país são mulheres negras, contra 31% de mulheres brancas e 1% de indígenas. Mas, muito se conquistou no campo dos direitos das mulheres, graças à luta feminista e pela igualdade racial. Em 2003, durante o governo Lula foi criada a Secretaria de Política para as Mulheres (SPM) e da Secretaria da Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), ambas com status de ministérios. Porém, com o governo golpista e interino, estas secretarias, tão importantes para os movimentos sociais e feministas, foram encerradas.
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