Jornal do Sinttel-Rio nº 1555

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este 8 de março, o Sinttel-Rio chama todas as mulheres da categoria a participarem do ato marcado para hoje (8), a partir das 16h, na Candelária, Centro, de onde seguiremos em passeata ou caminhada pela Av. Rio Branco. Vá de lilás e leve seus rebentos. Assim como no Brasil, as mulheres argentinas sofrem com o feminícidio. Elas transformaram essa dor no movimento “Ni una menos”, ou seja, “Nem uma a menos”, slogan de luta contra a violência doméstica e o feminicídio que hoje ganhou o mundo. Hoje haverá manifestações em todas as capitais brasileiras. As mulheres ocuparão novamente as ruas para dizer a esse governo golpista e misógino que vão resistir e lutar contra todas as suas atrocidades. Ocuparão as ruas até derrubar as reformas trabalhista e previdenciária. Aliás, as mulheres brasileiras já deram demonstração do que são capazes quando ocuparam as ruas do país em manifestações contra o golpe que derrubou a primeira mulher presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, eleita democraticamente pela maioria da população. O golpe contra a presidenta foi um golpe contra a ascenção feminina ao poder. Temer, além de acabar com a Secretaria Nacional de Mulheres (pasta com status de ministério), baniu mulheres e negros do seu governo. As reformas trabalhista e previdenciária, que atingem de forma criminosa as mulheres, foram gestadas por um segmento político retrógrado, que não aceita a igualdade entre homens e mulheres, negros e brancos e

não quer o avanço social e político do Brasil. As mulheres do Brasil, no ato de hoje, se unirão às mulheres do mundo inteiro na Greve Internacional de Mulheres, “Free Day”, “Dia Livre”, movimento que reúne mais de 30 países, inclusive os EUA, onde as mulheres têm ido às ruas contra as políticas restritivas, misógina e armamentista de Donald Trump. Em diversos países, as mulheres vão parar para mostrar o quanto fazem falta. No Rio esse protesto é organizado por um fórum constituído de entidades sindicais entre elas a CUT e o Sinttel, movimentos sociais e feministas. O nosso Sindicato estará presente no ato e convida todas as mulheres a também participarem. As nossas bandeiras são:

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fim de todos os tipos de violência que incidem sobre as mulheres, sobretudo as mais vulneráveis (negras, lésbicas, periféricas e transexuais) fim do feminicídio (assassinato que tem como motivação o fato da vítima ser mulher). A cada duas horas, uma mulher é morta no Brasil fim das reformas trabalhista e previdenciária fim do pacote de maldades do governo Pezão


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