N
este 8 de março, o Sinttel-Rio chama todas as mulheres da categoria a participarem do ato marcado para hoje (8), a partir das 16h, na Candelária, Centro, de onde seguiremos em passeata ou caminhada pela Av. Rio Branco. Vá de lilás e leve seus rebentos. Assim como no Brasil, as mulheres argentinas sofrem com o feminícidio. Elas transformaram essa dor no movimento “Ni una menos”, ou seja, “Nem uma a menos”, slogan de luta contra a violência doméstica e o feminicídio que hoje ganhou o mundo. Hoje haverá manifestações em todas as capitais brasileiras. As mulheres ocuparão novamente as ruas para dizer a esse governo golpista e misógino que vão resistir e lutar contra todas as suas atrocidades. Ocuparão as ruas até derrubar as reformas trabalhista e previdenciária. Aliás, as mulheres brasileiras já deram demonstração do que são capazes quando ocuparam as ruas do país em manifestações contra o golpe que derrubou a primeira mulher presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, eleita democraticamente pela maioria da população. O golpe contra a presidenta foi um golpe contra a ascenção feminina ao poder. Temer, além de acabar com a Secretaria Nacional de Mulheres (pasta com status de ministério), baniu mulheres e negros do seu governo. As reformas trabalhista e previdenciária, que atingem de forma criminosa as mulheres, foram gestadas por um segmento político retrógrado, que não aceita a igualdade entre homens e mulheres, negros e brancos e
não quer o avanço social e político do Brasil. As mulheres do Brasil, no ato de hoje, se unirão às mulheres do mundo inteiro na Greve Internacional de Mulheres, “Free Day”, “Dia Livre”, movimento que reúne mais de 30 países, inclusive os EUA, onde as mulheres têm ido às ruas contra as políticas restritivas, misógina e armamentista de Donald Trump. Em diversos países, as mulheres vão parar para mostrar o quanto fazem falta. No Rio esse protesto é organizado por um fórum constituído de entidades sindicais entre elas a CUT e o Sinttel, movimentos sociais e feministas. O nosso Sindicato estará presente no ato e convida todas as mulheres a também participarem. As nossas bandeiras são:
. . ..
fim de todos os tipos de violência que incidem sobre as mulheres, sobretudo as mais vulneráveis (negras, lésbicas, periféricas e transexuais) fim do feminicídio (assassinato que tem como motivação o fato da vítima ser mulher). A cada duas horas, uma mulher é morta no Brasil fim das reformas trabalhista e previdenciária fim do pacote de maldades do governo Pezão
Mais direitos, menos retrocesso e fim da violência Keila Machado
PORTAL SINTTEL-RIO
Reforma da Previdência
A proposta de mudanças na previdência vai prejudicar todos os trabalhadores, principalmente, as mulheres que deverão trabalhar dez anos a mais do que o previsto pelas regras atuais (dos 55 aos 65 anos). Além disso, o tempo de contribuição da mulher vai aumentar , passará para 49 anos. Isso é reflexo do que é o governo Temer, retrógrado, branco e masculino. Um governo que não ouve o clamor da população, dos movimentos sindicais e sociais. Esta ficando muito óbvio, graças às denúncias que começam a aparecer, que, desde o início do golpe que tirou uma presidenta legitimamente eleita do poder e que sofreu uma perseguição desonesta e massacrante, muitos deputados foram comprados. Com a previdência será o mesmo esquema de corrupção que vem permeando o Brasil, desde que o golpe foi consumado. Há indícios de troca de cargos e favores para garantir a aprovação deste crime contra o povo brasileiro. Se a proposta passar, nós seremos o país em que o trabalhador paga por mais tempo contribuição previdenciária. Sem dúvida alguma, quem financiou este golpe está cobrando a fatura e entre eles estão os banqueiros que querem vender seus planos de previdência privada. Isso para quem pode pagar, porque, como um governo que não gera empregos, vai querer que as pessoas tenham 49 anos de contribuição? Nós, mulheres, temos que nos manter mobilizadas, porque, atualmente, assim como o emprego público, nada está garantido, nenhum direito está preservado neste governo. Vânia Miguez
Violência
Por mais que tenhamos desenvolvido uma capacidade de enfretamento, de luta, de questionamento e de libertação, infelizmente, a mulher ainda sofre com o assédio e a violência verbal e física. Isto porque, o machismo é cultural e está extremamente enraizado na sociedade, seja no trabalho, na família e dentro de casa. É muito comum os homens se sentirem ameaçados pelo empoderamento das mulheres, que, a cada dia, ocupam mais espaços nas diversas esferas decisórias da sociedade. Os dados são alarmantes. No Carnaval, a cada
A imprensa do Sinttel-Rio ouviu as mulheres da diretoria para saber o que elas pensam sobre os diversos aspectos que envolvem as lutas e os desafios das trabalhadoras no mundo contemporâneo. Neste momento em que vivemos diversas incertezas e riscos de perdas de direitos por conta do golpe contra a democracia, cresce a militância feminista das novas gerações, que fortalece, ainda mais, a luta por igualdade social. 4 minutos, uma mulher foi agredida no Rio. A mulher pode usar o que quiser, saia curta e decote não são um convite. Vale lembrar que as mulheres contam hoje com ferramentas de proteção contra a violência. A Lei Maria da Penha, sancionada pelo então presidente Lula, e a Lei do Feminícideo, no governo da presidenta Dilma, são importantes conquistas das mulheres e um respaldo jurídico contra a violência. E elas devem ter uma cópia de cada lei na bolsa. A partir do momento que a mulher se informa, busca conhecimento sobre os seus direitos, ela toma consciência de que não está sozinha e se encoraja para não permitir nenhum tipo de agressão física e psicológica. Muitas mulheres foram assassinadas porque enfrentaram uma situação de violência, mas, a maioria morre, justamente porque não denunciou. Muitas vezes, o medo e a vergonha impedem a mulher de denunciar, mas é importante fazê-lo na primeira tentativa de agressão, que pode acontecer, muitas vezes, em pequenos atos, de forma sutil e verbal. Não há outro caminho a não ser denunciar e fazer uso das leis que nos protegem contra todas as formas de opressão. CAMILA PALMARES
Edna Sacramento
Saúde da mulher trabalhadora
Virgínia Berriel
Paridade política e sindical
“O 8 de março deve ser um dia de mobilização para impedir retrocessos das conquistas de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres. Com esse governo insensível, parece que estamos voltando para escravidão, tudo que o trabalhador conquistou está sendo retirado. Trabalhar como operador de telemarketing é ter uma faca apontada para a cabeça. A maioria é de mulheres, pois a profissão exige “sorriso na voz”. Por conta de exigência de metas e do assédio moral por parte da chefia, com certeza alguma doença estas trabalhadoras vão levar pra o resto da vida, como perda auditiva, calo nas cordas vocais, tenossinovite, além das mentais, como depressão, síndrome de burnout e do pânico. Por serem doenças subjetivas, muitas vezes, as trabalhadoras não conseguem provar e têm dificuldade de se inserir de volta ao mercado de trabalho. Além disso, as trabalhadoras que se encontram neste estado de saúde não têm como reagir, e a família desconhece que a patologia tem a ver com as condições de trabalho.
A origem histórica do 8 de Março
O
CAMILA PALMARES
O Sindicato vem recebendo muitos trabalhadores com estas sequelas, fazendo CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho) e marcando perícia. Os processos judiciais crescem a cada dia e são na sua maioria de mulheres. As empresas que mais lesionam os trabalhadores são Contax e Atento. Mulheres, não vamos entregar o jogo, vamos reagir!”
Dia internacional da Mulher tem sua origem no brutal assassinato de 129 operárias, ocorrido em 1857 numa fábrica em Chicago, mas a data 8 de março tem origem em outro episódio, uma greve de tecelãs na Rússia em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano/ russo). A greve das operárias da indústria têxtil era contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do
para que possamos viver a igualdade de direitos é ainda mais longo. Atualmente, apenas cerca de 30% das direções são ocupadas por mulheres. Para conseguirmos a paridade nestes espaços, acredito que devemos trabalhar as bases para trazer mais companheiras para a luta sindical e trabalhista Nós, mulheres, somos a maioria na população e na categoria, tão precarizada e massacrada pela rotina de trabalho. Por isso, precisamos nos organizar para conquistar a igualdade de direitos e, antes de tudo, sermos solidárias e cúmplices nas lutas e pautas que unificam todas as mulheres trabalhadoras.
Além da dedicação à carreira, a mulher precisa dar conta de uma dupla, até tripla jornada de trabalho. A todo momento, a mulher é exigida a provar que é capaz de atuar em todos os campos profissionais. Por isso, é importante ressaltar que podemos atuar em todas as frentes, que temos capacidade para liderar em todas as áreas do conhecimento. Nós, mulheres já trazemos esta força e ela que nos faz persistir, resistir e não desistir dos nossos objetivos e de nossos sonhos profissionais. Beth Alves
Dupla jornada CAMILA PALMARES
PORTAL SINTTEL-RIO
As décadas de 80 e 90 foram marcadas por avanços feministas no campo da luta sindical, com a criação da Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT. Naquele momento, este fato foi um marco para as mulheres trabalhadoras, que se mantiveram na luta pela representatividade política e sindical na entidade. Essa luta resultou em uma conquista importante no último Congresso Nacional da CUT, em 2015, quando as mulheres obtiveram a paridade na direção da entidade. Porém, apesar de hoje ocuparem 50 % da direção, as mulheres ainda não ocupam cargos de decisão. Nos sindicatos, o caminho a percorrer PORTAL SINTTEL-RIO
país na I Guerra Mundial. Este protesto foi o estopim para a revolução Russa. A luta das tecelãs de Chicago não era muito diferente da luta das russas. As americanas lutavam contra a exploração. Eram submetidas a jornadas de mais de 15 horas ao dia, em condições profundamente insalubres, perigosas e submetidas a regime de trabalho anàlogo à escravidão. Elas cruzaram os braços, mas permaneceram na fábrica, não imaginavam a crueldade de que seriam vítimas. A Polícia, ao invés de garantir a vida das trabalhadoras, ateou fogo à fábrica e, sem condições de sair, as operárias arderam nas chamas. Elas reivindicavam redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e direito à licença-maternidade. É importante
Yeda Paúra
Mulheres nos cargos de direção
A luta das mulheres pela igualdade profissional é permanente.Os avanços acontecem, mas ainda, timidamente . Eu acredito que poderiam e deveriam ter mais mulheres em cargos de chefia e decisão nas empresas, na política e até nos sindicatos. Embora, felizmente, seja cada vez mais comum, encontrarmos mulheres na presidência de entidades sindicais, ainda hoje há uma predominância masculina nestes cargos de liderança.
que as mulheres de hoje reflitam sobre essas conquistas e compreendam que elas resultaram da luta de outras mulheres que deram suas vidas por essas conquistas hoje ameaçadas. O 8 de março como Dia Internacional da Mulher só foi instituído oficialmente pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1975, 118 anos após a morte das operárias tecelãs. Mas a luta das mulheres não cessou ao longo de mais de um século em todo mundo. E muitas vezes o Dia Internacional da Mulher foi comemorado mundo a fora sem uma data específica. O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América, em memória do protesto
É cada vez maior a presença das mulheres no mercado de trabalho, fruto da luta feminista pela autonomia financeira e pela realização profissional. Ainda hoje, para que estes avanços aconteçam, as mulheres são sobrecarregadas por uma dupla jornada de trabalho, em função do trabalho doméstico, que ainda é comandado por elas. Atualmente, podemos falar até de tripla jornada, quando, muitas vezes, a mulher ambiciona uma carreira profissional e continua a estudar em busca de uma melhor qualificação. Um recente estudo do Ipea afirma que as mulheres trabalham mais 7,5 horas semanais do que os homens. Além disso, há cada vez mais mulheres como chefes nos lares, provedoras financeiras da família. Ou seja, apesar da rotina exaustiva a que são submetidas, as mulheres provam que atuam onde quiserem e que podem, sim, avançar e lutar em busca de seus direitos.
das 129 operárias assassinadas. Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhagen, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um dia internacional da Mulher, mas nenhuma data foi especificada. No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920. Posteriormente, a data caiu no esquecimento e só foi recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. No Brasil a primeira comemoração do Dia Internacional da Mulher foi em 1947, por iniciativa do Partido Comunista Brasileiro (PCB), por sua militante Alice Tibiriçá e pela ativista política feminista Nuta Bartlet James.
No mês das mulheres:
reflexão e reação *Gilberto Palmares
‘Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é’. A poesia de Caetano nos lembra que ninguém melhor do que as mulheres para falar de suas próprias questões. No entanto, como o apoio a toda luta pelas bandeiras democráticas deve ser bem vinda, me uno na corrente dos movimentos sociais em defesa dos direitos duramente conquistados pelas mulheres no Brasil. Nos tempos em que vivemos, de profunda ameaça a esses direitos, essa união é ainda mais importante. A partir do início dos anos 2000, o mês de março vinha se destacando como um mês de comemorações pelos avanços e conquistas das mulheres. A Lei 11.340/2006, mais conhecida como Lei Maria da Penha, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi um marco importante desse processo. A prioridade das mulheres no recebimento do benefício do Bolsa Família e da concessão de financiamento habitacional do Minha Casa, Minha Vida foram também justo reconhecimento da capacidade das mulheres na gestão do orçamento e dos bens familiares. A emenda constitucional que ampliou os direitos trabalhistas das empregadas domésticas, conhecida como PEC das Domésticas, é mais um dos muitos exemplos concretos da conquista da luta das mulheres. Afinal, a lei foi aprovada graças a esforços acumulados por décadas, somados ao fundamental comprometimento das Secretarias de Políticas para as Mulheres (SPM) e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) que se fortaleceram durante os governos petistas. Duas secretarias que são símbolos da capacidade de atender às demandas históricas dos movimentos de mulheres. Essas políticas públicas e muitas outras, como a que aumentou o número de mulheres, especialmente as negras nas universidades, buscaram minimizar o abismo construído por séculos de governos machistas. Chegamos a ter uma mulher na presidência. Dilma Rousseff e o aumento no número de ministras, sinais concretos de novos tempos. Em 2017, no mês da mulher, as comemorações dão lugar à tristeza e ao protesto. Mais do que isso, é também um mês de alerta sobre o retrocesso inaceitável que estamos vivendo. O governo golpista retoma a tradição machista e preconceituosa. Avança de forma voraz contra as mulheres. A reforma da previdência proposta por Temer, se aprovada, vai igualar o tempo de contribuição para todos os brasileiros, desconsiderando a dupla jornada a que as mulheres ainda hoje são submetidas e o fato de que a remuneração média das mulheres não ultrapassa 70% do salário dos homens. Será também um golpe incalculável para as trabalhadoras rurais. Hoje, elas podem se aposentar aos 55 anos, em respeito ao início precoce do trabalho e às duras condições do campo. Se a reforma passar, terão que trabalhar, no mínimo, mais uma década. O mês das mulheres pode e deve ser um mês de reflexão e reação à violência contra as mulheres e também à que o governo golpista vem praticando. A sua primeira violência foi ter retirado do poder uma mulher legitimamente eleita. Agora quer também tirar o poder e o acesso a uma vida digna de milhões de brasileiras. As mulheres têm mostrado que não fogem da luta, conscientes de suas dores, delícias, determinação e força. Aprendamos com elas. *Gilberto Palmares é diretor do Sinttel e Deputado Estadual (PT) em seu terceiro mandato
Pressão faz Maia recuar sobre PL da terceirização
A
pressão do movimento sindical e dos trabalhadores fez o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), recuar sobre o projeto PL4302, que libera a terceirização. Em reunião nesta segunda (6), em seu gabinete com a CUT e as demais centrais sindicais, ele se comprometeu a não colocar o projeto em votação, como foi ameaçado na semana passada por deputados da base aliada de Temer. “Queríamos um tempo para amadurecer nosso diálogo interno. O Rodrigo Maia se comprometeu com esse tempo maior, inclusive ficou de fazer uma conversa com representantes do Senado para debater o projeto”, afirmou Ari Aloraldo do Nascimento, secretário nacional de Organização e Política Sindical da CUT. Segundo o dirigente, um novo encontro das centrais sindicais e parlamentares está previsto para debater as alternativas e garantias em relação à terceirização. A CUT e os sindicatos afirmam que uma liberação plena da terceirização, inclusive
SOCORRO ANDRADE
para as atividades-fim, poderá significar na prática a destruição de grande parte dos direitos trabalhistas. “Não haverá votação até acontecer esta reunião com as centrais e os representantes do legislativo e executivo. Em conversa
Oi: Placar 2017
A negociação teve início antes do Carnaval, mas só foram concluídas agora com a resposta da empresa às reivindicações da Comissão de Negociações e Sindicatos. Exigimos e conquistamos o fim do famigerado gatilho, a redução do peso do indicador de transformação digital fixado pela empresa em 20% (reduzimos para 15%) e a elegibilidade para os trabalhadores em gozo de licença adoção, a exemplo do que já acontece com as trabalhadoras em licença maternidade. Os indicadores que determinarão o valor do Placar 2017 este ano terão foco no mercado, digitalização, rentabilidade e qualidade, são eles: indicadores Fluxo de Caixa Operacional (15%); Receita (30%); Opex (25%), Anatel (15%) e Transformação Digital (15%). LOJAS: o acordo do placar será basicamente igual ao ano passado com mudanças apenas no indicador de telefonia fixa. Até a próxima semana o Sindicato estará convocando assembleia.
Um trabalhador consultou o Sinttel par saber se o exame periódico é obrigatório nas férias, pois ele estava sendo cobrado pela empresa e punido com advertência. O departamento de saúde respondeu diretamente ao trabalhador, mas aproveitou para dar essa informação a toda categoria e a outros trabalhadores que estejam passando pela mesma situação. A resposta é não. O trabalhador em gozo de férias não é obrigado a fazer esse exame nem pode ser punido por isso. As férias constituem, para o trabalha-
EDIÇÃO Socorro Andrade Reg. 460 DRT/PB socorroandradde@gmail.com
DIAGRAMAÇÃO L&B Comunicação Ltda
Keila Machado keilamachado@sinttelrio.org.br
REDAÇÃO Socorro Andrade e Simone Kabarite Reg. 0035866/RJ
IMPRESSÃO CIRCULAÇÃO Semanal TIRAGEM 12 mil exemplares
Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300 E-mail Geral sinttelrio@sinttelrio.org.br - Portal http://www.sinttelrio.org.br E-mail Jurídico juridico@sinttelrio.org.br - E-mail Imprensa imprensa@sinttelrio.org.br
Fonte: CUT
dor urbano, rural ou doméstico, em um período anual de descanso remunerado e com um terço a mais desta concedido pelo respectivo empregador, de acordo com a época mais conveniente aos interesses do serviço. As férias concernem, portanto, ao direito subjetivo e irrenunciável do trabalhador, a fim de atender à necessidade imperiosa de recomposição de sua força de trabalho, em benefício da saúde, de sua incolumidade física e mental e da sua vida pessoal, familiar e social. Isso de acordo com o art. 7º da Constituição Federal.
Campanha de Teleatendimento
Até o fechamento desta edição não tínhamos informações sobre o andamento das negociações nacionais que prosseguem hoje (8) em São Paulo. Tão logo retorne, a comissão dará todas as informações no Portal do Sinttel www.sinttelrio.org.br.
bersot
ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot www.alexandrebersot.com.br
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em todo o mundo em 8 de março, o Sinttel-Rio realiza uma festa no dia 10, sexta-feira, voltada a todas as trabalhadoras da categoria. Será um dia inteiro de comemorações, com debates, oficinas e samba. A programação começa de manhã com uma mesa de debates sobre o tema da Reforma da Previdência, com a participação da deputada federal Jandira Feghali e da professora, pesquisadora e assistente social Cristina Rodrigues, que realizou estudos sobre os trabalhadoras de telecomunicações. A parte da tarde será dedicada a oficinas sobre temas do mundo do trabalho. Ao final do dia, acontecerá uma celebração, com uma roda de samba com o grupo Moça Prosa. Contamos com a presença de todos vocês. A entrada é franca, basta apresentar o crachá da empresa onde trabalha. Participe!
Exame periódico não é obrigatório nas férias
humor DIRETORA DE IMPRENSA
com Michael Temer e Romero Jucá neste sábado, achamos melhor abrir um canal para o diálogo”, declarou o deputado Rodrigo Maia.
Sinttel realiza festa do Dia da Mulher
Cipa Atento Madureira
Está aberto o processo eleitoral para composição da Comissão Interna de Prevenção de Acidente de Trabalho (Cipa), na Atento Madureira. As inscrições estão abertas desde o dia 3 e se encerrarão no dia 17/03. Os interessados podem se inscrever no Sesmt.
1.555